FAM | Teatro da Cidade de Reiquejavique apresenta obra de Tchekhov

[dropcap style≠’circle’]É[/dropcap] uma abordagem “moderna e surpreendente”, diz o Instituto Cultural (IC) acerca do modo como o Teatro da Cidade de Reiquejavique, da Islândia, apresenta “A Gaivota” de Tchekhov. O espectáculo encerra a edição do XVIII Festival de Artes de Macau e, de acordo com a organização, ainda existem alguns bilhetes disponíveis.

Em comunicado, o IC recorda que o clássico “A Gaivota” já foi levado ao palco um sem-número de vezes. A encenação da produção apresentada em Macau é da autoria da encenadora lituana Yana Ross. Galardoada com o prémio para a Melhor Encenação no Festival Internacional Kontakt de Torun 2016, na Polónia, Yana Ross é conhecida pelo seu estilo único nos círculos de teatro dos países nórdicos.

A adaptação de “A Gaivota” desloca o enredo da tradicional propriedade rústica russa, tal como descrito por Tchekhov, para uma luxuosa casa de Verão islandesa, “explorando a natureza humana a partir de uma perspectiva única”. O espectáculo sobe ao palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Macau nos dias 27 e 28.

Também ainda há lugares vagos para “Double Bill”, por Hiroaki Umeda, agendado para os dias 26 e 27. “O renomado coreógrafo apresenta não só a sua peça a solo ‘Holistic Strata’, como também um novo trabalho desenvolvido em conjunto com bailarinos locais, usando o corpo humano para quebrar as limitações existentes.”

Fim-de-semana cheio

Já hoje e amanhã, é apresentado “O Inferior”, que explora as fronteiras entre o mundo real e virtual, e ainda a peça em patuá “Sórti na Téra di Tufám” (ver texto nas páginas 2 e 3). Entre hoje e domingo, “Miss Revolutionary Idol Berserker” traz, escreve o IC, “uma onda de juventude e leva o público a um frenético mundo japonês”.

Neste fim-de-semana, há ainda espaço para ópera cantonense, com Chu Chan Wa e “um grupo de excelentes actores locais”, que apresentam o clássico “The Butterfly Lovers”.

No dia 23, a Companhia da Ópera Nacional de Pequim leva ao palco uma adaptação concisa do clássico de ópera de Pequim “Senhora Anguo”, enquanto a Orquestra de Macau apresenta o concerto “Ressonância Através do Espaço-Tempo”.

De 26 e 28 deste mês, há teatro para crianças: “À Mão” é criado com bonecos de barro.

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