Passageiro de táxi espancado

Um taxista, portador do documento de identidade local, quis cobrar a um passageiro do interior da China uma tarifa de 2000 dólares de Hong Kong por uma viagem entre as Portas do Cerco e os NAPE. Durante a viagem, ao saber do preço, o passageiro não aceitou e o motorista acabou por parar na Areia Preta, onde os dois entraram em discussão. Alegadamente, o taxista, como vingança, trancou a porta do táxi e não permitiu que o passageiro descesse tendo ainda chamado dois homens que chegaram para bater no homem do continente, tendo tentando também arrancar a mala à vítima. O taxista ficou ao lado para vigiar enquanto as agressões ocorriam. Os dois atacantes levaram depois a vítima para um beco e foi aí que o homem pediu socorro. O taxista e os dois atacantes fugiram do local e, após uma queixa, a Polícia Judiciária (PJ) chamou o taxista para ajudar na investigação. A Polícia ainda está a procura dos dois outros homens.

15 Ago 2016

Corredor da Barra passa a definitivo

O corredor exclusivo para autocarros entre a Barra e a Doca do Lam Mau passa de experimental a definitivo a partir de hoje, segundo informação divulgada pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). Este troço com 1,5km de comprimento vai funcionar diariamente em dois períodos: entre as 7h30 e as 9h00 e das 16h30 às 19h00. A medida pretende tornar o trânsito mais fluído e quem a infringir ocorre numa multa de 600 patacas.

15 Ago 2016

Wynn Palace com 150 mesas

O novo casino Wynn Palace vai abrir este mês cem mesas de jogo e passar a 150 nos próximos dois anos, revelou o Secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong. Na abertura do empreendimento, a 22 de Agosto, a Wynn vai dispor de uma centena de mesas, passando a 125 em 2017 e 150 em 2018. O Wynn Palace foi ainda autorizado a instalar 1145 slot-machines. A operadora tinha solicitado ao Governo autorização para instalar 400 mesas de jogo, mas o Executivo decidiu autorizar 150 para cumprir o princípio da taxa média anual de aumento de mesas não ser superior aos 3% até 2023. A autorização das 150 mesas em três anos “é exactamente para cumprir o princípio de não ultrapassar” esse limite anual, como assegura o Secretário. Citado por um comunicado, Lionel Leong disse ainda que já recebeu o pedido de mesas de jogo do Parisian, novo empreendimento da Sands no Cotai, mas este “ainda está em apreciação”. Macau tinha, no final de Junho, 5998 mesas de jogo distribuídas por 36 casinos.

15 Ago 2016

Idosa morre atropelada por shuttle-bus

Uma idosa morreu depois de ter sido atropelada por um shuttle-bus. O caso aconteceu no sábado, no Posto Fronteiriço da Flor de Lótus e o acidente foi violento. A mulher de 84 anos ficou presa debaixo do autocarro, conduzido por um motorista do continente que poderá ser acusado de homicídio por negligência. A senhora ficou com fracturas expostas nos ossos das pernas e hematomas na cabeça e nas mãos. Ficou presa por baixo do veiculo até à chegada dos Bombeiros, tendo acabado por morrer no hospital.

15 Ago 2016

Mais um caso de dengue importado  

Os Serviços de Saúde confirmaram na sexta-feira a detecção de mais um caso de febre de dengue importado no território. A vítima é uma mulher de 59 anos, residente na Rua de Seng Tou da Taipa, que entre 17 de Julho e 4 de Agosto fez uma viagem a Bali, na Indonésia. Após o regresso à RAEM, que ocorreu no passado dia 5 de Agosto, a doente manifestou sintomas de febre, dor de cabeça, dores musculares e recorreu ao Hospital Kiang Wu. O Laboratório de Saúde Pública confirmou os resultados do teste ao dengue do tipo IV. O facto de ter efectuado esta viagem, a data de apresentação de sintomas e os resultados do teste laboratorial, fez com que este caso fosse classificado como o quinto caso de febre de dengue importado registado na RAEM desde o início do ano. A doente está ainda internada a receber tratamento e tem febre baixa.

15 Ago 2016

Ainda um mês para recuperar Igreja de Santo Agostinho

O presidente do Instituto Cultural (IC), Ung Vai Meng, afirmou que já está em andamento a reconstrução do telhado da Igreja de Santo Agostinho, mas prevê-se que a obra de reparação demore mais um mês para ser concluída. A data de reabertura definitiva vai depender de um relatório da avaliação. Ung Vai Meng referiu também que o tufão Nida que passou por Macau não causou mais problemas à igreja, podendo considerar-se que a igreja “passou no teste”, depois de ter visto parte do seu telhado ruir há dois meses. A Igreja de Santo António, Seminário de São José, capela de Nossa Senhora da Penha e Armazém do Boi foram também avaliados como estando “em risco de severos danos”, mas também já foram reparados.

15 Ago 2016

Governo prolonga prazo para abono na habitação social

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Governo vai estender o prazo de candidaturas para o plano provisório de atribuição de abono de residência a agregados familiares da lista de candidatos a habitação social. O projecto de regulamento administrativo que estende o prazo foi ontem aprovado pelo Conselho Executivo.
Foi em 2008 que o Governo aprovou o plano, que tem como objectivo apoiar os agregados familiares em situação económica desfavorecida admitidos como candidatos na lista geral da habitação social. O prazo foi agora prorrogado até 31 de Setembro.
“A fim de continuar a apoiar a diminuição dos encargos habitacionais dos agregados familiares em situação económica desfavorecida que se encontrem na lista de espera de habitação social, (…) o número de prestações do abono continua a ser de 12, atribuindo aos agregados familiares compostos por uma a duas pessoas o abono mensal no montante de 1650 patacas e aos agregados familiares compostos por três pessoas ou mais, o abono mensal no montante de 2500 patacas”, pode ler-se num comunicado do Executivo.
Num outro despacho, o Chefe do Executivo alterou o montante máximo do total do rendimento mensal dos agregados familiares candidatos, passando este a ser de 9560 para uma pessoa e 29460 para um agregado de sete ou mais pessoas. Mas não foi esta a única decisão do Executivo.
“O projecto estipula [também] que os agregados familiares beneficiários do plano provisório de atribuição de abono de residência mantêm o direito à atribuição do abono de residência sem necessidade de apresentação de nova candidatura. Os novos candidatos ao abono devem apresentar a sua candidatura no Instituto de Habitação”, frisa ainda.

12 Ago 2016

Economia | Ho Ion Sang quer Governo a ajustar diplomas financeiros

Se Macau quer impulsionar a diversificação económica, tem de começar por actualizar a legislação e mudar a forma como as políticas deste sector são feitas, diz o deputado Ho Ion Sang

[dropcap style=’circle’]H[/dropcap]o Ion Sang quer que o Governo reveja os diplomas relacionados com o sector financeiro. O deputado considera que se Macau continuar a depender apenas do modelo tradicional de economia, dificilmente será possível satisfazer o desenvolvimento e impulsionar a diversificação económica.
“Após o retorno à pátria, o sector financeiro desenvolveu-se rápida e significativamente, mas o seu desenvolvimento continua a estar restringido devido à unicidade das entidades financeiras, à pequena dimensão do mercado, à imperfeição do ambiente de desenvolvimento e à debilidade dos diplomas legais”, frisa o deputado numa interpelação entregue ao Governo.
Ho Ion Sang recorda que, para promover a diversificação da economia, o Governo apresentou no ano passado a proposta de desenvolvimento de um sector financeiro com características próprias de Macau. Mas a carência de recursos e de espaço físico têm sido as principais limitações ao desenvolvimento de Macau, uma situação que, em conjunto com a predominância da indústria do jogo, constitui factor para o atraso no processo de diversificação adequada da economia e de reajustamento da estrutura económica, considera o deputado.
“A procura de novos motores de crescimento económico é uma tarefa urgente com que o Governo se depara neste momento. Macau é um porto franco com vantagens tais como impostos simples e baixos, sem controlo cambial, e livre entrada e saída de capitais. E estas vantagens merecem o reconhecimento das regiões ao nosso redor e fomentam uma base sólida e firme para o desenvolvimento internacional do sector financeiro. Mas atendendo à actual conjuntura financeira complicada e com muitas mudanças, o Governo tem mesmo de aperfeiçoar, quanto antes, a legislação em matéria financeira”, indica.
Ajustar as políticas e estruturas da economia e criar um bom ambiente externo de desenvolvimento para os sectores da locação financeira e da gestão de bens são algumas das sugestões do deputado, que quer ainda que o Executivo consiga “incentivar as entidades financeiras a desenvolver e a introduzir produtos e serviços financeiros peculiares”, para concretizar o desenvolvimento diversificado dos serviços financeiros de Macau e “injectar nova força motriz à diversificação adequada da economia”.

12 Ago 2016

Chui Sai On em Pequim na próxima semana

O Chefe do Executivo, Chui Sai On, vai estar em Pequim no próximo dia 15 de Agosto. O líder do Governo leva consigo uma delegação responsável pela elaboração do Plano Quinquenal de Desenvolvimento da RAEM e vai, na capital, ter um encontro com as autoridades chinesas “para auscultar opiniões” sobre o documento.
O documento formal do plano quinquenal de desenvolvimento vai ser divulgado em Setembro, pretendendo o Governo introduzir as opiniões de Pequim.
De delegação fazem parte a chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, O Lam, o coordenador do Gabinete de Estudo das Políticas, Lao Pun Lap, o professor do Centro de Estudos Políticos, Económicos e Sociais do Instituto Politécnico de Macau Chen Qingyun, a coordenadora-adjunta do Gabinete de Estudo das Políticas, Ung Hoi Ian, o professor adjunto do Centro de Estudos Políticos, Económicos e Sociais do Instituto Politécnico de Macau Yin Yifen e outros responsáveis. Chui Sai On regressa a Macau no dia 17 de Agosto.

12 Ago 2016

GDI | Divulgado orçamento detalhado do novo Terminal Marítimo

Foram várias as ampliações feitas ao projecto do novo terminal marítimo no Pac On e só fazer as fundações por uma segunda vez custou tanto como o orçamento inicial. Eis os valores detalhados de um longo projecto

[dropcap style=’circle’]E[/dropcap]ra para custar quase 500 milhões, acabou por custar cinco vezes mais. Mas, afinal, quais as fases e valores que justificam um aumento do orçamento do novo terminal marítimo na Taipa para 3,8 mil milhões de patacas? O Gabinete de Desenvolvimento de Infra-estruturas (GDI) divulgou ontem os dados detalhados e a verdade é que, só a obra de “ampliação do terminal marítimo – execução das fundações” custou quase tanto como o orçamento inicial: mais de 445 milhões de patacas.
A elaboração do projecto referente à introdução do parque de estacionamento subterrâneo e zona comercial custou quase 85 milhões de patacas (incluindo a revisão do projecto da ala de chegada do heliporto), mas depois construir a área do estacionamento e zona comercial custou quase 420 milhões de patacas. Fiscalizar esta obra custou mais 19 milhões ao Governo.
Para ampliar as estruturas principais do Terminal foram precisos dois milhões de patacas, enquanto que a fiscalização da “ampliação das estruturas do terminal marítimo” custou mais de 67 milhões. Ao nível do controlo de qualidade, foram gastos mais de 30 milhões de patacas.
Já o terminal marítimo provisório, cujas estruturas serão demolidas, ascenderam a 200 milhões de patacas.
Confrontado com estes números, o arquitecto Miguel Campina deixa de lado os valores astronómicos que foram gastos e critica todo o processo de construção do terminal. “Qualquer cidadão comum percebe que há qualquer coisa que não está bem. Estamos numa situação injustificada do ponto de vista como a forma como a Administração lidou com o processo. Se custasse dez mil milhões o processo continuaria errado. Foram acumulados sucessivos erros.”
O arquitecto acredita que ninguém vai ser responsabilizado por uma obra mal planeada, segundo o que consta no relatório do Comissariado de Auditoria. “Este é um exemplo de como não fazer as coisas, no futuro e no passado, que poderiam ter sido feitas de outra maneira.”
Campina alerta ainda para o facto do novo Terminal do Pac On ter poucos resultados na prática em termos de circulação de pessoas, já que o metro ligeiro está longe de ser construído e não está ainda finalizada a ligação ao aeroporto.
“As pessoas saem e não há nada, terão táxis e autocarros. Este terminal não resolve nada, porque as pessoas chegam e usam as estruturas existentes. Era importante saber quanto custou este terminal do ponto de vista do interesse público e pelo desgaste que causou às pessoas. Nunca foi equacionado o prejuízo causado ao bem-estar da população e dos visitantes”, concluiu.
O novo terminal entra em funcionamento em Maio de 2017, mais de uma década depois de ter começado a sua construção. Terá capacidade para 400 mil pessoas por dia.

12 Ago 2016

Jockey Club violou a lei e tem até final do mês para recompor situação

Contas que, segundo a lei, levariam empresas à dissolvência ou administradores à prisão. São assim as contas da Macau Jockey Club, que não são detalhadamente publicadas em BO e que indicam prejuízos há mais de dez anos. A DICJ confirma e espera uma solução até ao fim de Agosto

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Companhia de Cavalos Macau Jockey Club violou a lei e tem até ao final deste mês para recompor a situação. As contas da empresa não batem certo com o que é obrigatório segundo o Código Comercial e o problema não é de agora. Mas a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) assegura estar atenta à situação.
“O assunto levantado pelo HM tem sido alvo de acompanhamento por parte desta direcção de serviços”, começa por confirmar a este jornal o organismo dirigido por Paulo Chan. “Designadamente através da interpelação da concessionária para apresentar uma proposta com vista a solucionar a questão em causa até ao final do mês de Agosto de 2016.”
A Macau Jockey Club apresentou prejuízos de 88 milhões de patacas só no ano passado e, de acordo com contas de 2015 publicadas em Boletim Oficial em Julho, o seu capital social é inferior a metade do original, apresentando a empresa dívidas de milhões de patacas.
De acordo com o Código Comercial, o administrador da empresa que apresentar capital social inferior à metade viola a lei, devendo propor a dissolvência da empresa ou injectar o capital social novamente em 60 dias. Tal não aconteceu. Mais ainda, de acordo com o mesmo Código, se não se respeitar a regra de injecção de capital ou propor a dissolvência, o administrador é punido com pena de multa ou de prisão de três meses.
A questão, contudo, reside no facto de que a empresa terá contas a negativo desde, no mínimo, 2005. Diversos artigos publicados no mês passado indicavam isso mesmo, especialmente em média dedicados aos casinos, como o World Casino Directory. E como indicam as contas da empresa, que mostram que, em 2014, por exemplo, as perdas foram de 54 milhões de patacas. Em 2013, foram de mais de 41 milhões.

À espera da renovação?

A DICJ não se adiantou muito no que à violação legal ou à falência da empresa diz respeito. Contudo, e apesar de garantir que o problema tem de ser solucionado até ao final de Agosto deste ano, a verdade é que a Macau Jockey Club viu o seu contrato estendido até Agosto de 2017. O organismo liderado por Paulo Chan não explica o que se poderá passar se a empresa não encontrar uma solução.
A empresa detém o monopólio das corridas de cavalos desde 1978 e conseguiu, desde 2005, pagar apenas 15 milhões de patacas anuais ao Governo, quando deveria estar a pagar o dobro de acordo com o contrato assinado em 1999, ade acordo com o Macau Business Daily.
As apostas nas corridas de cavalos tem descido mais de 50% ano após ano e significa, para as receitas da Administração, 0,1% do total dos lucros do sector do Jogo. As contas fazem Albano Martins, economista, questionar-se.
“(…) Com dívidas superiores aos seus activos em 876 milhões de patacas como é que [empresa] não é dissolvida nos termos dos artigos 206º e 485º do Código Comercial?”, questiona, numa opinião publicada no Jornal Tribuna de Macau no mês passado. “Fica a pergunta com um misto de curiosidade e alguma expectativa: vai o Governo renovar essa concessão? Com base em exactamente o quê?”

Contas escondidas

Relatos de más condições no Jockey Club têm sido constantemente feitos pela imprensa: ainda no ano passado, um grupo de membros do clube escreveu uma carta aberta onde apontava, por exemplo, que os estábulos estavam tão velhos que um cavalo ficou ferido por causa de um telhado que colapsou. O Jockey Club disse ter feito reparações, mas fontes internas disseram ao HM que não passaram de “pintar as portas” das boxes.
Angela Leong, deputada e responsável pela empresa ligada à Sociedade de Jogos de Macau, atribuiu os resultados negativos ao recente declínio das receitas de jogo. No ano passado, Leong disse mesmo que a abertura de mais hotéis e resorts levava a que as corridas de animais ficassem para trás na lista de desejos dos turistas.
Mas uma das maiores questões, levantada também por Albano Martins no artigo de opinião, é que o Governo continua a autorizar a empresa a não publicar os detalhes das contas. Isso, como experienciou o HM, não facilita a leitura no que aos resultados negativos diz respeito.
“O Governo veio autorizar que as contas da sociedade fossem publicadas sob a forma de sinopse, com indicação do resultado líquido, total do activo, total do passivo e situação líquida. Os casinos dão todos os detalhes das suas contas (…) mas o Canídromo e o Jockey Club querem esconder exactamente o quê?”, questionava o economista, como colunista no JTM. “Mas que raio de negócio se esconde numa concessão que devia publicamente e de forma transparente prestar contas à sociedade da sua actividade? Ou há negócio de imobiliário escondido ou não estou a ver razão para tanta dedicação à causa das corridas.”
A questão fica por responder pelo menos até ao final deste mês. O HM tentou contactar o Jockey Club mas não conseguiu obter reacções até ao fecho desta edição.

12 Ago 2016

Scott Chiang detido por protesto no Estoril 

[dropcap style=’circle’]S[/dropcap]cott Chiang, presidente da Novo Macau, foi detido por alegadamente ter sido o autor de um protesto ontem. O líder da associação terá colocado nas paredes do Hotel Estoril uma faixa que dizia “Alexis Tam: Assassino de Património”.  A faixa negra foi retirada 15 minutos depois de ter sido colocada. A polícia correu para dentro do Hotel Estoril e levou Scott Chiang, o presidente da Associação Novo Macau, e o membro do conselho, Lam Leng. Os jornalistas no local, preparados para receber a cerimónia de abertura do Encontro de Mestres de Wushu, perguntaram à polícia por que razão levaram os dois, mas polícia não deu nenhuma resposta. Segundo a publicação All About Macau, pouco antes da cerimónia de abertura, a faixa preta apareceu no Hotel Estoril. Depois foi afirmado que tinha sido uma “acção flash” organizada por dois membros da Associação Novo Macau. Alexis Tam, Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, não fez comentários. 

12 Ago 2016

Le Syndicate Du Chrome anima noite com sons Afro e Funk

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]banda francesa Le Syndicat Du Chrome está de regresso a Macau para um concerto já amanhã. Depois de, em Outubro, terem não só pisado palcos com a ajuda da Alliance Française como actuado nas ruas do território, a banda de Afro e Funk chega agora para tocar na Live Music Association (LMA) e no Padre Café e Cuccina.
Axel Bagréau, encarregue do saxofone, Maxime Briard, na bateria, e Benoit Campens, no sousafone, juntaram-se a Lionel Espagne (trompete), Bastien Langlois (trombone) e Clément Serre (guitarra) para formar a Le Syndicat Do Chrome, um grupo que promete “conquistar o mundo” como o bando de “mafiosos” que é. Inspirados nos sons de Nova Orleães e nos que vêm da Etiópia e Nigéria, o Le Syndicate Du Chrome promete “pôr todos a dançar”, como assegura Clément Serre ao HM.
A música, uma mistura contagiante de sons Afro e Funk, é “também profundamente influenciada” pelos locais por os seis membros passam e pelas pessoas que os ouvem e que com eles interagem. Quem o diz é Serre, que já sabe o que esperar do território.
“Viemos cá em Outubro e tivemos uma recepção incrível por parte do público”, frisa. Talvez tenha sido essa uma das razões que os levou a querer voltar e a mostrar tanto entusiasmo. “O público daqui é muito disponível para novos sons e mostrou grande abertura ao nosso género musical.”
A banda que gosta de tocar na rua e interagir com as pessoas, confessa que já tocou em vários espaços públicos, nomeadamente “jardins” até de Macau, onde não se pode fazê-lo. Mas, pelo que parece, todos ficam agradados com a música do Syndicate.
“Todos têm sido muito simpáticos connosco, inclusivamente a polícia”, diz Serre. O entusiasmo da banda é tal que fizeram uma música dedicada a Macau. “Provavelmente vai chamar-se A-Má Temple Groove”, dedicada à deusa que deu origem ao nome desta península.
Com a promessa de muita diversão, os Syndicate esperam por si: amanhã na LMA, pelas 22h00, e domingo no Padre Café e Cuccina, ao início da noite. Os bilhetes para o concerto na Live Music Association custam cem patacas se comprados anteriormente, na Livraria Portuguesa ou Macau Design Center, e 120 patacas se comprados à porta.

12 Ago 2016

Acidente com autocarro obriga a obras em cinco fracções e uma loja

[dropcap style=’circle’]C[/dropcap]inco fracções e uma loja do edifício em que embateu, na segunda-feira, um autocarro turístico em Macau, vão ter de ser reparadas, com moradores e lojistas temporariamente afastados, revelou ontem o Secretário para os Transportes e Obras Públicas.
“A estrutura global do edifício não foi afectada e, tanto quanto sei, hoje, (ontem), em 16 das 21 habitações [os moradores] foram autorizados a regressar às suas casas, e o mesmo aconteceu com cinco das seis lojas. Só na loja que foi afectada e nas cinco habitações que estão nessa prumada é que [os ocupantes] ainda não têm autorização para regressar. As restantes podem ser habitadas normalmente, essas têm que ser alvo de reparação”, indicou ontem Raimundo do Rosário.
Na segunda-feira, um autocarro de turismo embateu contra um edifício na Rua da Entena, causando 32 feridos.
Investigações preliminares das autoridades revelam que um veículo terá batido na traseira do autocarro, que estava parado, e o condutor, ao sair para verificar o que se tinha passado, não puxou o travão-de-mão, permitindo que o autocarro avançasse.
Por agora, o Governo está a avançar com as reparações necessárias, garantindo as despesas, e espera vir a ser reembolsado quando forem apuradas responsabilidades.
“A vistoria demonstra que o edifício tem condições para reparação. É uma questão de segurança pública, nós fazemos tudo e depois vamos recorrer aos responsáveis. Temos de averiguar a responsabilidade, até hoje ainda não sabemos bem quem é o responsável pelo acidente”, disse o director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, Li Canfeng.
Actualmente, há ainda dez feridos que se encontram hospitalizados, um deles em risco de vida, após ter sido submetido a uma operação cirúrgica a um trauma craniofacial. 

12 Ago 2016

Longas filas e protestos marcam arranque da Disney em Xangai

[dropcap style=’circle’]L[/dropcap]ongas filas de espera para atracções deterioradas e problemas no momento de atender as reclamações dos visitantes estão a gerar críticas ao novo parque da Disney em Xangai, dois meses após o seu arranque.
Segundo a agência China News Service, nos últimos dias, vários visitantes passaram até duas horas à espera para experimentar atracções, que viriam a descobrir estarem “encerradas para manutenção”.
O jornal oficial China Daily revelou que, na quarta-feira, sucederam-se vários “protestos generalizados”, depois de cinco atracções no parque terem encerrado, sem aviso prévio.
Responsáveis da Disney atribuíram o encerramento a “condições imprevisíveis”, relacionadas com “necessidades operacionais e de manutenção”.
A imprensa chinesa relatou também queixas de muitos dos visitantes afectados, a quem o pessoal do parque tentou trocar o bilhete para outro dia, quando pediram a devolução do dinheiro à entrada.
A estas queixas unem-se informações anteriormente publicadas, que dão conta de más condições nas fábricas chinesas que colaboram com a multinacional norte-americana.
Num relatório intitulado “O lado obscuro da Disney”, a organização China Labour Watch relata que numa fábrica de Cantão, encarregue de produzir artigos para parques da multinacional em todo o mundo, os operários trabalham 66 horas por semana, por um salário inferior a 300 dólares por mês.
O Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, assinalou mesmo que existe uma “queda do entusiasmo” com a presença da Disney em Xangai.
Inaugurada em Junho passado, com um custo de construção fixado em 5.500 milhões de dólares, a Disneyland Shanghai é o sexto parque temático da multinacional e o primeiro no continente chinês.
 

12 Ago 2016

Falta de infra-estruturas nas habitações públicas “deixa fracções vazias”

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s fracções de habitação pública são deixadas vazias por não serem convenientemente estruturadas. É o que diz Lao Chi Ngai, presidente da Associação Económica de Macau, que considera que a falta de infra-estruturas nas habitações públicas leva a que as pessoas não queiram lá viver. As rendas das lojas que existem nestes locais, diz ainda, também não atrai.
Apesar da tendência do Governo ser dar prioridade à construção de habitação pública, as críticas sobre falta de infra-estruturas nos terrenos permanecem. Em declarações ao Jornal Ou Mun, o representante do sector imobiliário diz mesmo que há residentes cujas solicitações para uma habitações pública foram aprovadas, mas dado que as instalações de apoio são insuficientes e os transportes ainda são poucos “há quem opte por arrendar casas nos bairros velhos de Macau e deixar a fracção vazia”.
Lao Chi Ngai dá como exemplo as habitações públicas de Seac Pai Van, “vazias por carência” destas infra-estruturas.
O presidente da Associação Económica de Macau considera que, para resolver o fenómeno de existir a procura mas pouca oferta nestas zonas de habitação, o Governo deve tomar a iniciativa para o planeamento e não depender somente do comportamento de mercado. Sugere mesmo que o Governo possa considerar estabelecer uma companhia para a gestão dos serviços de apoio nestas áreas.
“É mais por causa da falta dos serviços e infra-estruturas de apoio que não se consegue realizar a necessidade de uma vida coesa. O Governo ainda não tem conhecimento da procura real das habitações públicas.”
Os recursos de habitação pública por enquanto ainda não são suficientes, admite lao Chi Ngai, mas o Governo também está a enfrentar o problema de ter muitas fracções vazias. “O Executivo deve considerar recomprar as fracções vazias, já que o aumento de custo é melhor do que a perda dos recursos sociais”, remata.

12 Ago 2016

COSCO compra de 67% do porto de Pireu

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]consórcio chinês COSCO (China Ocean Shipping Company) completou na quarta-feira a compra de uma participação maioritária na Autoridade Portuária do Pireu (OLP), a entidade que gere o maior porto da Grécia.
O COSCO opera, desde 2010, dois terminais do Pireu, um porto estratégico situado nos arredores de Atenas.
Com esta aquisição, que ascende a 368,5 milhões de euros, o gigante chinês do transporte marítimo ficou com 67% da sociedade portuária grega, assumindo o controlo do porto até 2052.
“O COSCO Shipping é agora o accionista maioritário da OLP, assumindo assim controlo da gestão e operações do porto”, disse a empresa em comunicado.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, do partido de esquerda Syriza, chegou a travar a privatização do Pireu, após ascender ao poder, em 2015.
Em Julho do mesmo ano, o negócio acabou por se concretizar.
A OLP revelou que o novo conselho de administração, constituído por 11 membros, inclui sete chineses, entre os quais o presidente executivo.
Utilizado anualmente por mais de 24 mil navios, o Pireu é considerado um dos maiores portos marítimos do Mediterrâneo e emprega cerca de 1.500 pessoas.
Com este negócio, o grupo chinês assume ainda controlo dos barcos de passageiros, utilizados por milhões de turistas que todos os anos viajam até às ilhas gregas.
O COSCO comprometeu-se ainda a investir quase 294 milhões de euros na expansão das instalações para navios de cruzeiro, modernizar o estaleiro naval e criar espaço para a circulação de automóveis.
O objectivo é transformar o Pireu no maior porto de contentores da Europa e principal terminal de partida de cruzeiros do mundo, apontou a empresa.
Em Portugal, também o porto de Sines suscita o interessa da China, à medida que o país asiático tenta garantir acessos para a iniciativa “rota marítima da seda do século XXI”.
A expressão refere-se a um gigante plano de infra-estruturas que pretende reactivar a antiga Rota da Seda entre a China e a Europa através da Ásia Central, África e Sudeste Asiático.
Segundo as autoridades chinesas, a iniciativa vai abranger 65 países e 4,4 mil milhões de pessoas, cerca de 60% da população mundial.
“O porto de Sines é importante para a ligação da China com a Europa e a África”, disse em Maio passado o conselheiro de política externa do Governo chinês Lu Fengding.
No mesmo mês, o secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Jorge Costa Oliveira, assumiu em Pequim o interesse do porto chinês de Ningbo em investir num porto português, apontando Sines como o favorito.
“O alargamento do Canal do Panamá levou a que grandes entidades gestoras de portos, nomeadamente Ningbo, estejam à procura de um porto com boa capacidade na Europa ocidental”, disse.
 

12 Ago 2016

Via especial na Ponte de Sai Van passa a definitiva

“Por motivos de segurança e por solicitação do público sobre a segurança do trânsito entre Macau e a Taipa”, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) vai mesmo passar a via especial para ciclomotores e motociclos na Ponte de Sai Van em permanente. A medida entra em vigor a 15 de Agosto, depois de estar em experiência desde 2012.

12 Ago 2016

Imigrantes ilegais detectados na Avenida da Amizade

Foram encontrados imigrantes ilegais que tentaram entrar em Macau através da Avenida de Amizade, naquela que foi a primeira vez que as autoridades dizem ter encontrado um caso destes no espaço ao lado da Ponte Nobre de Carvalho. A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro imigrantes ilegais e um homem que os ajudou, todos do interior da China. Um dos homens, de apelido Cheong, tem 41 anos e já foi transferido para o Ministério Público por suspeita de ajudar à imigração ilegal e de fazer parte de uma rede criminosa. O grupo já funciona há pelo menos dois meses e cada imigrante tem de pagar seis mil patacas para poder entrar em Macau. As autoridades continuam a investigar a situação.

12 Ago 2016

Tesla instala carregadores eléctricos

A aposta da Tesla no desenvolvimento sustentável vai estar pela primeira vez com uma iniciativa pop up de promoção do transporte ecológico em Macau. A parceria é com a Studio City onde serão instalados quatro abastecedores de electricidade para “encher o depósito” dos utilizadores dos veículos “verdes” da marca na RAEM. O serviço é acompanhado de um atendimento “excepcional e de uma ampla gama de ofertas”, como anuncia um comunicado de imprensa da Melco Crown. A iniciativa tem lugar após a abertura do centro de serviços da Tesla no início do mês e pretende afirmar o compromisso da marca no investimento num ambiente melhor.

 

12 Ago 2016

Jovem local matou mais um gato em Taiwan

Chan Hou Ieong, residente de Macau que ainda é estudante da Universidade de Taiwan, matou mais um gato. O jovem, que no ano passado maltratou e matou dois gatos na Ilha Formosa, voltou a cometer mais um crime por “stress” face à acusação do seu primeiro acto de maus tratos. Segundo a publicação Taiwan ETtoday, a Universidade de Taiwan contudo ainda não o expulsou, sendo que só cometendo mais um crime é que Chan Hou Ieong vai ser expulso da Universidade. Segundo a publicação local Macau Concealers, no início deste ano, três gatos abandonados na Montanha Russa morreram de maus tratos. Chan Hou Ieong também esteve em Macau na altura e uma associação de protecção de animais local suspeitava do jovem, depois de ouvir testemunhas.

12 Ago 2016

Abertas inscrições para seminário sobre financiamento cinematográfico

A Feira de Investimento na Produção Cinematográfica entre Guangdong-Hong Kong-Macau tem lugar nos próximos dias 16 e 17 de Agosto no Regency Hotel, onde vai estar incluído um seminário sobre financiamento cinematográfico, para o qual se encontram abertas as inscrições.
Co-organizada pelo Instituto Cultural, pelo Hong Kong Film Development Council e pela Administração de Imprensa e Publicação, Rádio, Cinema e Televisão da Província de Guangdong, a Feira vai trazer a Macau os cineastas de Hong Kong, Patrick Tong e Mathew Tang, “entre outros nomes importantes desta área”, que vão partilhar experiências e falar sobre as novas tendências na área do financiamento cinematográfico entre as três regiões.
As inscrições online gratuitas para o seminário encontram-se abertas a partir de hoje, sendo que o fórum acontece pelas 14h30 do dia 17.
Patrick Tong, com mais de 20 anos de experiência de gestão financeira e investimento cinematográfico, desempenhou o papel de produtor e produtor executivo de filmes. Mathew Tang foi coordenador, planeador, realizador e produtor de filmes chineses e estrangeiros, tendo participado nas filmagens de cerca de 40 filmes. Liu Xiaofeng é também outros dos convidados.
Estão disponíveis 30 lugares para o seminário “Financiamento Cinematográfico”, que serão atribuídos por ordem de inscrição. O seminário acontece em Cantonês e Mandarim, mas tem tradução simultânea para Português. Os interessados podem inscrever-se na página do IC.

12 Ago 2016

Belas Artes celebra aniversário com exposição

A Associação dos Artistas de Belas Artes festeja 60 anos e para assinalar a data foi organizada uma exposição com trabalhos de todos os membros. Vão estar expostos no edifício do Antigo Tribunal, de 17 de Agosto a 7 de Setembro, e a inauguração é dia 16, às 18h30.
A mostra é subordinada ao tema “Exposição das Obras dos Membros da Associação dos Artistas de Belas Artes de Macau 2016” e daqui resultaram várias formas de expressão artística, provenientes de 169 associados.
Aguarelas, pinturas a óleo, desenhos, pinturas a tinta, caligrafias e esculturas são alguns dos exemplos. Segundo comunicado da Associação, estes trabalhos “manifestam uma diversidade de géneros, visando dar oportunidade aos visitantes para apreciarem a arte local e o seu significado de grande alcance em termos do desenvolvimento artístico em Macau”.
A iniciativa conta com a parceria do Instituto Cultural e a entrada é livre.

12 Ago 2016

Exposição de pintores da China

Abre hoje a exposição Obras de Pintores Veteranos da China em Macau. A ter lugar nas Galeria do Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau, a mostra apresenta 60 trabalhos “excelentes de 12 pintores de renome da China”, como indica a Fundação Macau num comunicado. A mostra tem o apoio do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China na RAEM, do Gabinete do Secretariado para os Assuntos Sociais e Cultura e da Academia Nacional de Pintura da China, estando a inauguração marcada para as 10h30. A exposição está patente ao público até dia 16 de Agosto, das 10h00 às 19h00 e excepto às segundas-feiras. A entrada é livre.

12 Ago 2016