Hoje Macau DesportoTénis | Nuno Borges vai jogar frente a Alcaraz no Open da Austrália Nuno Borges superou quarta-feira o nervosismo para derrotar o australiano Jordan Thompson, em três sets, na segunda ronda do Open da Austrália, e vai agora defrontar ‘Carlitos’ Alcaraz sem pressão, admitiu o tenista português à agência Lusa. “Sinto que foi um bom jogo da minha parte. Sem dúvida que foi melhor do que a primeira ronda, as sensações estavam lá”, começou por analisar o número um nacional, em declarações à agência Lusa, depois de avançar para a terceira ronda do primeiro Grand Slam da temporada. O maiato, de 27 anos, contrariou quarta-feira o favoritismo do ‘local’ Jordan Thompson, 27.º cabeça de série, impondo-se com os parciais de 6-3, 6-2 e 6-4, em uma hora e 47 minutos, numa John Cain Arena – o terceiro court mais importante de Melbourne Park – lotada. “Estava bastante nervoso, era um estádio grande, não é todos os dias [que acontece], portanto acho que dentro disso consegui fazer um muito bom jogo e realmente estou muito contente pelo resultado”, pontuou. Siga para Alcaraz Semifinalista em Auckland no arranque do ano, Borges estendeu agora o seu bom momento, marcando encontro na terceira ronda com o espanhol Carlos Alcaraz, terceiro jogador mundial. “Agora, contra o ‘Carlitos’, não há muito a dizer. Toda a gente sabe do que ele é capaz e tudo o que já fez, [é] bastante famoso por todo o mundo, não há muito a realçar”, declarou sobre o seu opositor que, na Austrália, procura tornar-se no mais jovem tenista (tem 21 anos) a completar o Grand Slam de carreira. Frente ao espanhol, o 33.º classificado do ranking ATP vai tentar dar o seu melhor e “metê-lo o mais desconfortável possível”. “Vou jogar sem pressão, tentar não pôr grandes expectativas na minha cabeça para ver se consigo trazer o meu melhor ténis”, concluiu. No ano passado, Nuno Borges, que ainda vai iniciar a sua caminhada no quadro de pares ao lado de Francisco Cabral, tornou-se no primeiro tenista português a alcançar os oitavos de final no Open da Austrália.
Hoje Macau DesportoApós “encontro muito positivo”, Borges “ansioso por jogar num estádio” com Thompson O tenista português Nuno Borges estreou-se ontem, dia 13, na 113.ª edição do Open da Austrália, primeiro Major da época, com um “encontro muito positivo” frente o francês Alexandre Muller em Melbourne Park, onde vai defrontar agora o australiano Jordan Thompson. “Estou muito contente. Foi um encontro muito positivo. Acho que, no geral, servi muito bem, pelo menos consegui colocar a bola nos sítios onde queria e ter uma boa percentagem (69%). Senti que me mantive bastante constante, exceto no ‘tie-break’ do primeiro set, que não joguei muito bem. Mantive-me sempre à procura e muito consistente durante encontro e isso acabou por ser a chave do resultado”, comentou em declarações à agência Lusa. O número um nacional e 33.º do mundo precisou de duas horas e 55 minutos para levar a melhor sobre o adversário gaulês, recentemente campeão do ATP 250 de Hong Kong, em quatro sets, pelos parciais de 6-7 (2-7), 6-3, 6-2 e 7-5, mas acredita ter merecido o triunfo, no regresso a Melbourne, onde há um ano se tornou no primeiro tenista português a atingir os oitavos de final. “Sinto que mereci ganhar em quatro sets, fui ligeiramente superior a partir do primeiro set e estou muito contente. As primeiras rondas nunca são fáceis em termos de sensações. O ténis não flui da mesma maneira, é tentar ganhar ritmo, mas felizmente encontros à melhor de cinco sets dão mais tempo para encontrar esse ritmo. Sinto que acabei bastante bem o encontro, apesar de desgastante também”, explicou. Após a vitória na ronda inaugural, Nuno Borges vai “aproveitar para descansar e recuperar amanhã para jogar possivelmente quarta-feira” com um jogador da casa, Jordan Thompson (27.º ATP), que hoje superou na Margaret Court Arena o ‘qualifier’ alemão Dominik Koepfer também em quatro parciais, por 7-6 (7-3), 6-4, 4-6 e 6-3. “Espero que seja uma boa oportunidade para jogar num estádio possivelmente, estou ansioso por isso. Já jogámos há muito tempo [Estoril Open de 2021]. Em 2024, ele fez uma grande temporada, bastante impressionante e sei que ele, aqui na Austrália, compete muito bem, sempre disponível para jogar cinco sets. Sei que vou ter de jogar o meu melhor ténis e estou à espera de mais um grande desafio, se calhar ainda mais desafiante que o de hoje”, rematou Borges, vencedor do único duelo com Thompson.
Hoje Macau DesportoTenista Nuno Borges vence na estreia no torneio de Auckland O tenista português Nuno Borges, sétimo cabeça de série, venceu hoje o italiano Luciano Darderi na primeira ronda do torneio ATP250 de Auckland, na Nova Zelândia. Nuno Borges, 36.º classificado no ranking mundial, perdeu o primeiro parcial por 7-5 face ao jovem italiano de 22 anos, que ocupa a 44.ª posição na hierarquia da ATP. “Foi importante para mim manter-me positivo depois daquele difícil primeiro ‘set'”, disse o melhor tenista português da atualidade, numa entrevista depois do final da partida. Borges conseguiu virar o encontro ao vencer os dois parciais seguintes por 3-6 e 5-7, fechando a partida em duas horas e três minutos e avançando para a segunda eliminatória. “Continuei a acreditar e consegui dar a volta”, explicou o tenista maiato de 27 anos, que apontou ainda o forte vento que se fazia sentir em Auckland como uma dificuldade extra. Borges recordou que já tinha defrontado e batido Darderi em 2022, num torneio ‘challenger’ que o português venceu em Itália. “Sabia que ia ser uma grande luta”, disse o maiato. O próximo adversário de Borges sairá do encontro de terça-feira entre o argentino Mariano Navone (47.º), que o derrotou nos Jogos Olímpicos, e o norte-americano Reilly Opelka (293.º e ex-17.º), que na sexta-feira surpreendeu Novak Djokovic em Brisbane. O ATP 250 de Auckland é o segundo e último torneio de preparação do número um nacional e único tenista português no top-100 mundial para o Open da Austrália, o primeiro torneio do Grand Slam da temporada. Na quinta-feira, Nuno Borges foi eliminado na segunda ronda do torneio ATP250 de Hong Kong, ao perder em dois ‘sets’ com o espanhol Jaume Munar, que ocupava a 62.ª posição na hierarquia da ATP.
Hoje Macau DesportoTénis | Nuno Borges à procura de ser “mais rápido e forte para fazer a diferença” Nuno Borges acredita ser necessário tornar-se mais rápido e forte para poder ter mais hipóteses frente aos melhores tenistas do mundo. Já a trabalhar na pré-temporada, sob a orientação da equipa técnica da Federação Portuguesa de Ténis no Jamor, o tenista da Maia, número 33 do mundo, está à procura de elevar a sua condição física e o nível de ténis para conseguir ser mais eficaz e assim acompanhar a tendência ditada por jovens como Jannik Sinner ou Carlos Alcaraz. “Acima de tudo, falta-me nível. É difícil apontar uma coisa, do género se servisse mais rápido já tinha mais hipótese. Não. Precisava de ser mais eficaz, mais rápido, que as minhas bolas fossem mais potentes, se calhar, se conseguisse fazer mais mossa no serviço e tivesse mais jogo de rede. Olhar um bocadinho para os melhores do mundo… se conseguisse gerar mais potência nas pancadas, como o Carlos e o Sinner, os dois que conseguem fazer isso um bocadinho mais que os outros e dá-lhes alguma vantagem, mas eles também se movimentam muito bem”, aponta, em entrevista à Lusa. Definindo o espanhol (3.º ATP) como um jogador “muito rápido” e o italiano, número um mundial, como “extremamente eficaz”, Borges defende a importância de ganhar maior resistência física para conseguir um “ténis mais ágil e cada vez mais potente nas pancadas.” “Se jogar nos sítios certos e tiver o controlo do ponto, é meio caminho andado, mas, se pudesse melhorar a minha resposta, ajudava muito. Sinto que melhorou muito, mas precisava de ser melhor ainda para jogar com o [Alexander] Zverev (2.º ATP), por exemplo. Tem um serviço excecional e quando joguei contra ele senti muitas dificuldades nos jogos de resposta. No ‘rally’ consigo estar com eles, mas no início da jogada eles estão melhores do que eu e acho que é aí que o ténis se define muito”, explica. Face a esta leitura do ténis atual e dos adversários, sobretudo os que estão no top 20, o campeão português do ATP 250 de Bastad considera que “seria muito positivo” ter outro ano como 2024, mas que para isso precisa de “atacar estas próximas semanas para tentar ganhar um bocadinho mais de caparro.” “Acima de tudo, o que posso melhorar mais é o nível físico e acho que os melhores do mundo também nesse aspeto estão excecionalmente acima dos outros. Vou à procura de ficar mais rápido, ter mais força, servir mais rápido, de tentar fazer mais a diferença, porque, conseguir estar na bola mais cedo é uma vantagem gigante”, justifica. Para 2025 as ambições do tenista maiato, que iniciou a última temporada no 66.º lugar do ranking’ ATP e chegou a atingir o 30.º posto em setembro, passam também por protagonizar uma melhor campanha em Roland Garros, onde ganhou apenas um encontro em 2023, e em Wimbledon, onde há dois anos se lesionou no pé direito e onde ficou na primeira ronda em 2024. “Gostava de fazer, pelo menos, melhor em Roland Garros e Wimbledon. Tenho um objetivo de tirar um bocadinho esse estigma de Wimbledon e da relva, de conseguir movimentar-me melhor [na superfície]. Acho que no ano que vem vou tentar fazer um bocadinho diferente, não sei como ainda. Tenho muito tempo ainda para pensar nisso, mas da maneira que joguei este ano não dá. Portanto, vou à procura de fazer algo diferente”, garante. Apesar de ter sido apenas o segundo tenista português a quebrar a barreira do top 50 da hierarquia mundial, depois de João Sousa, 28.º colocado em 2016, e de ter encerrado a época na 33.ª posição, Nuno Borges garante não estar à procura de bater o recorde do vimaranense. “A verdade é que não jogo para isso, jogo para melhorar. Se isso é 29.º, 28.º ou 25.º, está tudo certo. Mas vou à procura de jogar melhor e estar melhor. Se conseguir manter isso o ano todo, acho que o resultado vai acabar por vir. O ranking também é algo que não consigo controlar, depende dos meus adversários e dos quadros [dos torneios]. É uma pressão que eu não preciso ter”, sublinha, considerando ainda ser “injusto” comparar as carreiras. Nuno Borges, de 27 anos, ainda não tem o calendário totalmente definido para 2025, mas pretende começar a época, à semelhança do último ano, em Hong Kong, no dia 01 de janeiro, e seguir para Auckland, antes de regressar a Melbourne Park para disputar o primeiro torneio do Grand Slam da temporada.
Hoje Macau DesportoÊxito da China no ténis não é acaso, mas reflexo de trabalho bem feito, diz treinador O crescente êxito dos tenistas chineses nas competições internacionais “não é surpresa”, mas antes resultado do trabalho “bem feito” da segunda maior economia mundial na modalidade, observou hoje à agência Lusa um treinador português radicado no país asiático. “A forma como [os chineses] trabalham os jogadores tem melhorado. Existem aqui muitos praticantes e se o trabalho for bem feito, os resultados aparecem com naturalidade”, descreveu João Silvério, fundador da Academia de Ténis JSTA, em Shenzhen, no sudeste da China. Zhang Zhizhen, 48º na classificação ATP, ganhou a prata nos Jogos Olímpicos Paris2024 em pares mistos com Wang Xinyu, enquanto Zheng Qinwen, sétima tenista mundial, tornou-se a primeira jogadora asiática a ganhar o ouro em singulares. “Não me surpreendeu. Acho que vamos ouvir falar muito da Zheng nos próximos anos, porque realmente não foi por acaso que ela ganhou o ouro”, observou Silvério. Li Na, a única jogadora da China que ganhou títulos do Grand Slam – Roland Garros (2011) e Open da Austrália (2014) – retirou-se em 2014 e foi preciso esperar 10 anos para voltar a ver uma tenista chinesa na final de um ‘major’, quando Zheng perdeu a final do Open da Austrália para a número dois mundial Aryna Sabalenka, por 6-3 e 6-2. Li e Zheng são as únicas jogadoras chinesas que entraram no top 10 mundial, mas a China tem atualmente seis jogadoras no top 100 WTA. Shang Juncheng – 66º classificado – é o único outro jogador masculino entre os 100 melhores do mundo. O ténis continua a ser um desporto elitista no país asiático. A academia de João Silvério cobra, por exemplo, 900 yuan (115 euros) por hora para aulas individuais. “Não é para qualquer pessoa”, explicou o treinador. No entanto, para os atletas “mais talentosos”, mas que “não têm tantas condições financeiras, o governo cria uma equipa por província” e financia os treinos, viagens e participações em torneios, explicou. João Silvério, 35 anos, foi jogador profissional, marcou presença em estágios das seleções nacionais de sub-16 e sub-18 e participou em diversos torneios internacionais pontuáveis para o ranking ATP, além de ter disputado a qualificação do Estoril Open. Foi ainda parceiro de treinos (‘sparring partner’) e um dos treinadores de Gastão Elias. Radicado na China desde 2019, viveu em Chongqing e Fuzhou, antes de se fixar em Shenzhen, em 2021, onde abriu a academia, em conjunto com a mulher, de nacionalidade colombiana. “O ténis acaba por ser um desporto global que exige grande mobilidade. Depois de me casar, optei por ter um local mais fixo e surgiu a oportunidade de virmos para China em 2019”, explicou.
Hoje Macau DesportoTenista Francisco Cabral eliminado na primeira ronda de pares de torneio de Hong Kong O tenista português Francisco Cabral entrou ontem a perder na nova temporada, caindo, ao lado do britânico Henry Patten, na primeira ronda de pares do torneio de Hong Kong. O número um nacional de pares e Patten perderam frente ao salvadorenho Marcelo Arévalo e o croata Mate Pavić, segundos cabeças de série do torneio chinês, com os parciais de 6-4 e 7-6 (7-3), em uma hora e 37 minutos. Com a eliminação de Cabral, 52.º do ranking mundial da variante, o torneio de Hong Kong fica sem representação portuguesa, já que Nuno Borges também tinha sido afastado na primeira ronda de singulares, na segunda-feira.
Andreia Sofia Silva DesportoMacau acolhe provas com atletas da China em Dezembro Duas competições de ténis vão decorrer em Macau entre 4 e 10 de Dezembro, a final do Circuito Profissional de CTA (Macau) 2023, com o apoio da Sociedade de Jogos de Macau (SJM) e Campeonato Nacional de Ténis. Segundo um comunicado oficial do evento, este será o terceiro ano consecutivo em que a final do Circuito Profissional de CTA se realiza em Macau, uma ocasião “que irá reunir vários tenistas nacionais na cidade para apresentar o mais elevado nível da competição de ténis”. Os jogos irão decorrer na Academia de Ténis de Macau. Ambas as competições são organizadas pelo Instituto do Desporto (ID) e Administração Geral do Desporto da China, entre outras, sem esquecer a co-coordenação da Associação de Ténis de Macau. O evento conta ainda o apoio de entidades como o Departamento de Propaganda e Cultura do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM e da Companhia de Desenvolvimento Turístico e Cultural de Chengdu. Daisy Ho, administradora da SJM, argumenta que recorrendo a Macau como plataforma, “pretende-se demonstrar ao mundo o poder desportivo da China moderna e ajudar a aprofundar o intercâmbio e a cooperação entre o Interior da China e Macau”. Espera-se, segundo a empresária, construir a “sinergia ‘desporto+turismo’ para enriquecer” a política de construção de um centro mundial de turismo e lazer para Macau. Pun Weng Kun, presidente do ID, disse tanto a SJM Final do Circuito Profissional de CTA (Macau) como o Campeonato Nacional de Ténis se realizam em Macau desde 2021, tendo recebido, em dois anos, “altas recomendações por parte dos atletas participantes e espectadores, e fornecido valiosas experiências de aprendizagem para os atletas de Macau”. “Estamos muito ansiosos por receber mais uma vez as competições finais do evento em Macau com a participação dos melhores atletas da China. Acreditamos que, através deste evento, podemos intensificar o intercâmbio desportivo entre Macau e China, promovendo a imagem de Macau como cidade de turismo desportivo”, disse ainda. Li Na novamente em Macau O “cartaz desportivo” conta com quatro provas em ambas as competições, nomeadamente singular masculino, singular feminino, pares masculinos e pares femininos, com 16 jogadores apurados para as provas singulares e oito jogadores apurados para as provas de pares. A competição será dividida entre a fase de grupos e uma fase eliminatória. Os bilhetes para assistir aos jogos estão à venda a partir de 1 de Novembro, com um valor a partir de 100 patacas. Destaque para a presença no território, pelo terceiro ano consecutivo, da tenista Li Na, na qualidade de embaixadora mundial da entidade “Special Olympics International”, para um encontro com a associação local Macau Special Olympics.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTénis | Torneio Macau Masters em Dezembro Parte da elite mundial do ténis mundial vai visitar Macau entre 2 e 3 de Dezembro para participar no evento Macau Tennis Masters. O torneio, organizado pela concessionária MGM em parceria com a empresa de eventos desportivos IMG, vai decorrer na Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental. Segundo o anúncio dos organizadores, o evento vai ter uma vertente individual e outra de pares, contando com a participação de seis atletas convidados, e decorrendo em piso duro. Esta é uma iniciativa que se enquadra no âmbito das novas concessões de jogo e da obrigação das concessionárias contribuírem para a política do governo 1+4, em que o dinheiro dos casinos serve para desenvolver outras indústrias, como os eventos desportivos e convenções. Com os bilhetes a começarem a serem vendidos no próximo mês, a Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental vai receber no sábado dois jogos de singulares e um jogo de pares mistos. No domingo vão ser realizados três jogos de singulares. Tenistas de elite Entre os nomes dos participantes revelados esta semana, consta o da tenista Belinda Bencic. A suíça de 26 anos é actualmente a 14.ª do ranking mundial, mas em Fevereiro de 2020 chegou a ser a número 4. Conta ainda no currículo com a conquista da medalha olímpica de ouro, nos Jogos de Tóquio, em 2021, e a presença na meia final no Torneio dos Estados Unidos, em 2019. Até ao momento, a época de Bencic tem sido discreta, principalmente ao nível dos torneios do Grand Slam, com a eliminação durante a primeira ronda em Roland Garros, em Paris, e a eliminação na quarta ronda, no Open da Austrália. Também a presença de Taylor Fritz, número sete do ranking mundial, está confirmada. O norte-americano de 25 anos venceu cinco torneios ATP em singulares, entre os quais Indian Wells em 2022, mas está a fazer uma época abaixo das expectativas. O melhor americano do ranking mundial foi afastado do Torneio da Austrália e de Roland Garros à segunda e terceira rondas, respectivamente. O último dos nomes conhecidos é o de Frances Tiafoe, número 10 do ranking mundial. O norte-americano que em 2018 perdeu a final do Estoril Open para João Sousa, tem feito uma carreira ascendente, com vitórias contra grandes nomes do ténis mundial como Rafael Nadal, Alexander Zverev ou Stefanos Tsitsipas. Este ano, tanto no Torneio da Austrália como em Roland Garros, foi eliminado na terceira ronda. No futuro, os organizadores ainda vão anunciar mais três nomes de participantes no torneio por convite.
Hoje Macau DesportoTenista norte-americano Taylor Fritz conquista torneio de Tóquio O tenista norte-americano Taylor Fritz, 11.º classificado do ‘ranking’ ATP, conquistou ontem o torneio de Tóquio e arrecadou o terceiro troféu da temporada, ao vencer na final o compatriota Francis Tiafoe em dois ‘sets’. Na decisão perante o 19.º da hierarquia mundial, Fritz impôs-se pelos parciais de 7-6 (7-3) e 7-6 (7-2), num encontro que durou uma hora e 58 minutos. Taylor Fritz, que completa 25 anos este mês, arrecadou o terceiro troféu este ano, depois de vencer o Masters 1.000 de Indian Wells, em março, e o torneio de Eastbourne (ATP 250), em junho, onde, de resto, já tinha vencido o primeiro título da carreira, em 2019. Com esta conquista, Fritz deverá ascender, pela primeira vez na carreira, ao ‘top-10’ mundial, sendo o primeiro norte-americano a consegui-lo desde novembro de 2017, sucedendo a Jack Sock.
Hoje Macau DesportoTenista Gonçalo Oliveira apura-se para a segunda ronda do ‘challenger’ de Anning [dropcap]O[/dropcap] tenista português Gonçalo Oliveira apurou-se hoje para a segunda ronda do torneio ‘challenger’ de Anning, na China, ao bater o chinês Zihao Xia em dois rápidos ‘sets’. O número quatro nacional, 295.º classificado da hierarquia da ATP, impôs-se pelos parciais de 6-2 e 6-0 frente a Xia, 357.º do mundo, num embate disputado em terra batida, que durou 58 minutos. Depois de três derrotas em rondas inaugurais nos torneios de Saint Brieuc (França), Alicante (Espanha) e Taipé (Taiwan), Gonçalo Oliveira, de 24 anos, reencontrou-se com os triunfos e vai defrontar na segunda eliminatória outro tenista chinês, Ze Zhang, 16.º cabeça de série e 215.º do ‘ranking’ mundial.
Hoje Macau DesportoTenista britânico Andy Murray anuncia abandono da carreira este ano [dropcap]O[/dropcap] tenista britânico Andy Murray anunciou que se vai retirar dos campos este ano e admitiu que o Open da Austrália pode até ser seu último torneio por causa da lesão na anca que lhe prejudicou a carreira. Murray, de 31 anos, que chegou a ser número um do mundo no ranking ATP, disse numa conferência de imprensa que tem treinado com o objectivo principal de fazer uma última participação em Wimbledon, onde venceu por duas vezes. O escocês, emocionado, chegou mesmo a abandonar a sala a chorar, mas regressou para afirmar não tinha certeza sobre o tempo que poderia ainda jogar. “Eu vou jogar [na Austrália]. Ainda posso jogar a um nível – não ao nível que eu estou satisfeito. (…) Mas também, não é só isso. A dor é demasiada”, lamentou. O tricampeão de torneios do Grand Slam vai disputar a sua primeira partida no Open da Austrália contra o número 23 do ranking, Roberto Bautista, numa prova em que foi finalista vencido em cinco ocasiões. Murray foi submetido a uma cirurgia à anca em Janeiro de 2018. Depois de duas breves tentativas para regressar, jogou apenas 12 partidas no ano passado. O tenista voltou aos campos em Brisbane na semana passada, onde venceu sua partida de estreia, mas perdeu na segunda ronda para Daniil Medvedev, mostrando óbvias dificuldades para se movimentar. Murray teve uma carreira de sucesso, acabando com prolongados períodos sem vitórias nos Grand Slam para os britânicos, quando venceu o Open dos Estados Unidos em 2012 e Wimbledon no ano seguinte, tornando-se no único jogador a ganhar medalhas de ouro consecutivas nas Olimpíadas. O Britânico fez parte do grupo de quatro tenistas masculinos que dominaram num mesmo período os grandes torneios mundiais, com Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic. Agora, será provavelmente o mais novo deles aposentar-se. Aos 37 anos, Federer está na Austrália para tentar conquistar o título pelo terceiro ano consecutivo e pela sétima vez no geral. Aos 31 anos, Djokovic, no topo do ranking ATP, procura conquistar o sétimo título australiano. Nadal, de 32 anos, número dois do ranking, está confiante em prolongar a sua carreira por mais alguns anos. Murray, que chegou a seis finais em torneios de Grand Slam, contabiliza 663 vitórias e 190 derrotas, que resultaram na conquista de 45 títulos, entre eles os de Wimbledon (2013 e 2016), Open dos Estados Unidos (2012), bem como em duas medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos (2012 e 2016).
Hoje Macau DesportoBielorrussa Aryna Sabalenka conquista torneio de ténis de Shenzhen [dropcap]A[/dropcap] jovem tenista bielorrussa Aryna Sabalenka, de 20 anos, conquistou ontem o terceiro torneio WTA da sua carreira, ao bater na final de Shenzhen, na China, a norte-americana Alison Riske. Sabalenka, 13.ª jogadora mundial e primeira cabeça de série, superiorizou-se a Riske, 62.ª, em três ‘sets’, pelos parciais de 4-6, 7-6 (7-2) e 6-3, em duas horas e 11 minutos. As duas jogadoras também disputaram ontem as meias-finais, com Sabalenka a superar a anfitriã Wang Yafan, 70.ª da tabela WTA, por 6-2 e 6-1 e Riske a beneficiar do abandono da russa Vera Zvonareva, 109.ª, quando vencia por 6-0 e 1-0.
Hoje Macau DesportoJoão Sousa eliminado no ‘qualifying’ do Masters 1000 de Xangai [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista português João Sousa ficou hoje fora do quadro principal do torneio Masters 1000 de Xangai, na China, ao perder na última ronda do ‘qualifying’ com o francês Benoit Paire, por 6-7 (4-7), 6-4 e 6-4. O número um português, que ocupa o 43.º posto no ‘ranking’ mundial, perdeu após uma hora de 58 minutos de encontro. O vimaranense, segundo cabeça de série da fase de qualificação, salvou o seu serviço várias vezes na primeira partida, evitando inclusivamente um ‘set-point’ quando Paire vencia por 6-5, e acabou por se superiorizar no jogo de desempate. Nos dois ‘sets’ seguintes, João Sousa nunca conseguiu ameaçar o serviço de Paire, enquanto o francês, antigo jogador do ‘top-15’ mundial e atual 63.º, conseguiu um ‘break’ em cada um deles, o suficiente para vencer o encontro e conseguir uma vaga quadro principal. João Sousa procurava a sua quinta participação no Masters 1000 de Xangai, onde nunca conseguiu ultrapassar a primeira eliminatória.
Hoje Macau DesportoJoão Sousa eliminado na primeira ronda do torneio de ténis de Pequim [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista português João Sousa, 43.º do ‘ranking’ mundial, foi ontem eliminado na primeira ronda do torneio de Pequim, na China, em piso duro, ao perder com o russo Andrey Rublev, 68.º da hierarquia. O número 1 nacional cedeu em dois ‘sets’, pelos parciais de 6-0 e 6-4, em apenas uma hora e sete minutos. João Sousa foi completamente dominado no primeiro ‘set’ e no segundo sofreu um ‘break’ logo no terceiro jogo e não mais recuperou, tendo o primeiro e único ponto para quebrar o serviço ao adversário já no 10.º jogo. O tenista luso não conseguiu, porém, concretizá-lo e fazer o 5-5, com o russo a vencer, então, três pontos consecutivos e a selar a vitória. João Sousa admite incapacidade de superar “altíssimo nível” de Andrey Rublev O tenista português João Sousa admitiu ter sido incapaz de contrariar o “altíssimo nível” demonstrado pelo russo Andrey Rublev na partida que ditou a sua eliminação na primeira ronda do torneio de Pequim. “Não consegui vencer, o Andrey fez um encontro muito bom, aqui as condições de jogo eram-lhe muito favoráveis e a verdade é que fez um encontro muito bom, não tive qualquer hipótese para contrariar o estilo de jogo dele, muito forte. Conseguiu jogar a um altíssimo nível e eu, sinceramente, não consegui encontrar esse antídoto para fazer frente a esse bom nível dele. Daí a vitória contundente por parte dele”, disse, em mensagem divulgada pela assessoria de imprensa do jogador. O número um português cedeu em dois ‘sets’ frente ao 68.º da hierarquia, pelos parciais de 6-0 e 6-4, em apenas uma hora e sete minutos. “Agora é preparar da melhor maneira o próximo torneio em Xangai, onde vou disputar o ‘qualifying’ para tentar voltar a esse bom nível e tentar fazer bons encontros lá”, disse.
Hoje Macau DesportoTénis | João Sousa nos quartos de final em Chengdu [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista português João Sousa, sétimo cabeça de série, qualificou-se ontem para os quartos de final do torneio de Chengdu, na China, ao vencer o canadiano Vasek Pospisil, em três ‘sets’. O número um português perdeu o primeiro parcial frente a Pospisil, 86.º do mundo, e esteve em desvantagem por 5-2 no terceiro, mas acabou por vencer o encontro, por 6-7 (4-7), 6-4 e 7-6 (7-0), após duas horas e 51 minutos. “Estou muito contente com esta vitória, pela maneira como lutei e como consegui dar a volta a um encontro muito exigente, tanto a nível físico, como mental”, disse João Sousa, em declarações à sua assessoria de comunicação. O tenista português, 50.º do ‘ranking’ mundial, apenas cedeu um jogo de serviço em todo o encontro, que o deixou a perder por 4-2 no terceiro ‘set’, mas conseguiu devolver o ‘break’ quando o canadiano servia para vencer. “Acreditei sempre que podia dar a volta. Consegui salvar duas bolas de encontro [numa altura em que já tinha recuperado de 5-2 para 5-4] e acabei por vencer no ‘tie-break’, que foi só num sentido, para mim”, assinalou João Sousa, vencedor do desempate por 7-0. Nos quartos de final, João Sousa vai defrontar o tunisino Malek Jaziri, 63.º classificado da hierarquia mundial, que surpreendeu o francês Adrian Mannarino, 33.º e quarto cabeça de série, ao impor-se em apenas dois ‘sets’, por 6-3 e 7-6 (7-5). Após o quarto triunfo em outros tantos encontros frente a Pospisil, o número um nacional qualificou-se para as meias-finais da prova de pares, ao lado do argentino Guido Pella, graças ao triunfo por 7-6 (7-1) e 6-3 sobre os indianos Sriram Balaji e Rohan Bopanna.
Hoje Macau DesportoTaça Davis / Ténis: Portugal joga na Ucrânia pela permanência no Grupo I [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] selecção portuguesa de ténis defronta a Ucrânia na primeira eliminatória do ‘play off’ do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, num encontro em Bucha, nos arredores de Kiev, entre amanhã e sábado. Depois de ter sido beneficiada com um ‘bye’ na primeira ronda e ter cedido perante a Suécia (3-2), na segunda jornada em abril, Portugal vai agora disputar com a Ucrânia a permanência no Grupo I da Zona Europa/África, no piso rápido do Campa Tennis Club, a superfície escolhida pelos anfitriões. A equipa vencedora garante automaticamente a permanência no Grupo I, enquanto a seleção derrotada terá ainda mais uma ronda de ‘play off’, no caso diante da África do Sul, para tentar evitar a descida de Divisão. “Jogar fora ou em casa na Taça Davis tem sempre um papel preponderante e nós temos o nosso historial que nos diz precisamente isso. Esperamos dois dias bastante difíceis. Vai ser duro, mas nós viemos para ganhar”, afirmou o capitão da seleção nacional, Nuno Marques, em declarações à Lusa. Em 2017, Portugal recebeu e impôs-se à formação ucraniana nos ‘courts’ de terra batida do Clube Internacional de Foot-Ball (CIF), em Lisboa, mas na próxima eliminatória, “além do encontro ser fora e no piso escolhido pelo adversário”, o que “é uma vantagem”, Nuno Marques defende que vai encontrar uma equipa reforçada. “A Ucrânia está bem mais forte. Têm o Sergiy Stakhovsky, que é um jogador bastante experiente, bom em singulares e que já ganhou ao João [Sousa] em Wimbledon este ano, e têm ainda o Illya Marchenko, além do Denys Molchanov, que está no top-80 de pares. Vão jogar com uma equipa bastante diferente daquela que jogou no CIF”, destaca. A defender as cores nacionais vão estar João Sousa, 49.º do ‘ranking’ individual ATP, Pedro Sousa (144.º), Gastão Elias (154.º) e João Domingues (218.º) no confronto com Sergiy Stakhovsky (142.º), Illya Marchenko (337.º), Denys Molchanov (77.º ‘ranking’ pares ATP) e o estreante de 17 anos, Pavel Shumeiko, orientados pelo capitão Andrei Medvedev. Apesar das teóricas vantagens de jogar em casa e na superfície preferida, “embora num campo lento dentro dos pisos rápidos e ‘outdoor’, o que é do agrado” dos portugueses, Nuno Marques revela não ter certeza se “atribuiria o favoritismo à Ucrânia” na próxima eliminatória. “Acho que se jogarmos bem, temos muito boas possibilidades de ganhar e esse é o objetivo”. Favorável às pretensões de Portugal, além de uma equipa com melhor classificação no ‘ranking’ mundial, são ainda as recentes conquistas de João Sousa, que se tornou no primeiro português a jogar os oitavos de final de um Grand Slam, no US Open, e de Pedro Sousa no Circuito ATP Challenger, que segundo o capitão português dão ainda maior motivação à equipa. “Estamos muito contentes. O João fez um excelente torneio no US Open e o Pedro ganhou recentemente o Pullach Challenger, apesar de ter sido em terra batida”, elogiou.
Hoje Macau DesportoFederação Internacional de Ténis apoia árbitro português Carlos Ramos [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Federação Internacional de Ténis (ITF) respaldou ontem a atuação do árbitro Carlos Ramos no incidente protagonizado pela norte-americana Serena Williams, na final feminina do Open dos Estados Unidos. Em comunicado, a ITF destaca o trajecto e a correra atuação do árbitro português, face à atitude daquela tenista, na final que veio a perder ante a japonesa Naomi Osaka. “Carlos Ramos é um dos árbitros mais experientes e respeitados no ténis. As decisões (…) estavam de acordo com as regras pertinentes e foram reafirmadas com a decisão da organização do US Open em multar Serena Williams pelas três ofensas que fez”, refere o comunicado. De acordo com a ITF, “é compreensível que este incidente grave e lamentável deva provocar um debate”. “Ao mesmo tempo, é importante recordar que o senhor Ramos assumiu as suas funções como funcionário de acordo com o regulamento correspondente e atuou sempre com profissionalismo e integridade”, reforçou a ITF. Serena Williams, recordista de títulos em Grand Slams (com 23), provocou um incidente polémico na final feminina, protestando de forma intensa e reiterada e insultou mesmo Carlos Ramos, a quem chamou “ladrão e mentiroso”. No sábado, a japonesa Naomi Osaka conquistou o seu primeiro título do ‘Grand Slam’, ao vencer Serena Williams por 6-2 e 6-4, na final do Open dos Estados Unidos.
Hoje Macau DesportoUS Open | Serena Williams multada em 17.000 dólares [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] tenista norte-americana Serena Williams foi multada em 17.000 dólares, depois de ter recebido três advertências do árbitro português Carlos Ramos na final do US Open, frente à japonesa Naomi Osaka. A informação foi divulgada hoje pela organização do torneio norte-americano, quarto e último Grand Slam de 2018, no relatório de sanções aplicadas às tenistas que infringiram as regras, o que no caso de Williams passou por chamar “ladrão” a Carlos Ramos. A norte-americana recebeu três advertências do árbitro português: por ‘coaching’ (receber instruções do treinador), por ter partido uma raqueta, que deu origem a um ponto de penalidade, e abuso de linguagem, do qual resultou num jogo de penalidade. Osaka venceu o encontro em dois ‘sets’, pelos parciais de 6-2 e 6-4, conquistando, aos 20 anos, o primeiro título do Grand Slam frente a veterana Williams, de 36 anos, que se tinha imposto em Nova Iorque (1999, 2002, 2008, 2012, 2013 e 2014). WTA pede igual tratamento para homens e mulheres no ténis Entretanto, a Associação de Ténis Feminino (WTA) pediu igual tratamento para todos os competidores e treinadores dos circuitos de ambos os sexos, após o incidente na final do Open dos Estados Unidos. “A WTA acredita que não deve haver diferença nos padrões de tolerância proporcionados às emoções expressas por homens e mulheres e estamos comprometidos em trabalhar com o desporto para garantir que não haja discriminação. Não acreditamos que isso tenha sido feito sábado à noite”, disse Steve Simon, diretor-geral do organismo. Na final com Naomi Osaka, a norte-americana Serena Williams foi punida com três violações de conduta pelo árbitro português Carlos Ramos, num jogo vencido pela jovem nipónica por esclarecedores 6-2 e 6-4. Serena Williams agrediu verbalmente o árbitro, chamando-o de “mentiroso e ladrão”, por este a punir por ter recebido instruções da bancada – o treinador de Serena confirmou que o fez, embora diga que a sua pupila não o ouviu – e acusou-o de “sexismo”. A Pro Tour feminina solidarizou-se também. O campeão masculino, o sérvio Novak Djokovic, igualmente castigado no passado pelo juiz luso, entende que o castigo não deveria ter sido tão duro. “Podia ter sido diferente, mas não mudou o rumo da partida”. Na minha opinião talvez tenha sido desnecessário. Todos temos as nossas emoções, principalmente quanto lutamos por um título do Grand Slam”, disse. Ainda assim, o terceiro jogador do ranking discorda que haja tratamento diferente dos árbitros para homens e mulheres. “Não vejo as coisas da mesma forma do senhor (Steve) Simon. Realmente não. Acho que homens e mulheres são tratados desta ou daquela forma dependendo da situação. É difícil generalizar as coisas, realmente. Acho que não é necessário haver este debate”, concluiu.
Hoje Macau DesportoDjokovic sobe ao terceiro lugar no ‘ranking’ ATP e João Sousa reentra no top 50 [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista sérvio Novak Djokovic, vencedor do US Open, no domingo, subiu ao terceiro lugar do ‘ranking’ mundial, classificação em que o português João Sousa progrediu 19 lugares, sendo agora 49.º. Se a Djokovic valeu o título no quarto ‘major’ da temporada para se situar nos três primeiros, atrás de Rafael Nadal e Roger Federer, Sousa regressa ao top-50, depois de ter sido o primeiro tenista português a atingir os oitavos de final de um Grand Slam. O português, que tem como melhor registo na hierarquia mundial um 28.º lugar, em maio de 2016, foi eliminado na competição nova-iorquina por Djokovic, 6-3, 6-4, 6-3. No domingo, na final, o tenista sérvio bateu o argentino Juan Martín Del Potro, por 6-3, 7-6(4) e 6-3, garantindo pela terceira vez na sua história um triunfo em Flushing Meadows e a 14.ª vitória num torneio do Grand Slam. Djokovic, que chegou em 2018 a sair dos 20 primeiros da classificação, devido a lesão, igualou Pete Sampras no número de ‘majors’ 14, tendo apenas diante de si Roger Federer (20) e Rafael Nadal (17). Na classificação ATP, hoje divulgada, destaque igualmente para a subida do japonês Kei Nishikori, semifinalista vencido em Nova Iorque, do 19.º para o 12.º lugar. Em femininos, o quarto e último torneio do Grand Slam da época permitiu a entrada no top-10 da campeã, Naomi Osaka, a primeira japonesa a vencer um ‘major’, depois de bater na final a norte-americana Serena Williams. Osaka ocupa agora o sétimo lugar, enquanto Serena Williams, que ainda recupera no ‘ranking’ depois de ter sido mãe no último ano, subiu dez posições e é 16.ª classificada. Na liderança continua a romena Simona Halep, seguida pela dinamarquesa Caroline Wozniacki, e agora pela alemã Angelique Kerber, com a norte-americana Sloane Stephens a cair para o nono lugar.
Hoje Macau DesportoUS Open | Osaka vence ídolo Serena Williams para conquistar primeiro ‘major’ [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] japonesa Naomi Osaka conquistou no sábado o primeiro título do Grand Slam, ao vencer a norte-americana e hexacampeã Serena Williams na final do US Open em ténis, último ‘major’ da temporada. Aos 20 anos, a número 19 no ‘ranking’ mundial entrou no Arthur Ashe Stadium nervosa, como admitiu na curta entrevista prévia à final, mas determinada a fazer frente ao seu ídolo Serena Williams, a quem acabou por vencer, em dois ‘sets’ por 6-2 e 6-4, para conquistar o troféu. Num encontro polémico, e dominado desde início pela jovem nipónica, as atenções estiveram, contundo, centradas no árbitro português Carlos Ramos e na norte-americana, que recebeu três advertências. A primeira por ‘coaching’, seguida de abuso de raqueta (que deu origem a um ponto de penalidade) e ainda abuso de linguagem, que resultou num jogo de penalidade. Serena Williams, 26.ª do mundo, não foi capaz de aceitar a primeira advertência, por ter recebido indicações do treinador Patrick Mouratoglou, e reagiu, logo após o segundo ‘warning’, defendendo não ser ‘batoteira’, ao mesmo tempo que acusou o árbitro de estar a roubar-lhe um ponto. “Estás a ofender o meu caráter e deves-me um pedido de desculpas. És um mentiroso. Nunca mais vais arbitrar um encontro meu na vida. Pede-me desculpa. Tu roubaste-me um ponto e és um ladrão também”, disparou, recebendo de Carlos Ramos o castigo de um jogo de penalidade, passando Osaka a liderar o segundo ‘set’ por 5-3. Apesar da controvérsia e breve interrupção do encontro, ainda com a chamada do supervisor ao ‘court’, a jogadora nipónica não perdeu a concentração e fechou a vitória sem grandes celebrações, não evitando as lágrimas uma vez nos braços de Serena Williams que, apesar de perturbada, não hesitou em confortar a nova campeã do US Open. Enquanto Serena Williams disputou a 31.ª final de um ‘major’ e nona em Flushing Meadows, onde ganhou seis vezes e perdeu três, Naomi Osaka tornou-se na primeira japonesa a marcar presença no derradeiro encontro de um torneio do Grand Slam e primeira a conquistar um ‘major’ na Era Open (desde 1968). Graças ao triunfo, Osaka, que só tinha vencido o torneio de de Indian Wells, angariou cerca de três milhões de euros, mais do que havia somado em toda a curta carreira, e vai tornar-se número sete da hierquia WTA.
Hoje Macau DesportoNadal nas meias-finais depois de vencer Dominic Thiem do US Open [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista Rafael Nadal apurou-se hoje para as meias-finais do Open dos Estados Unidos, ao derrotar o austríaco Dominic Thiem, depois de uma luta de quatro horas e meia para vencer os cinco sets por 0-6, 6-4, 7-5, 6-7 (4/7), 7-6 (7/5). Os dois tenistas disputaram a partida mais longa da edição deste ano do US Open, último ‘major’ da temporada. O maiorquino, n.º 1 mundial e que procura o quarto troféu em Flushing Meadows (Nova Iorque) e o 18.º no Grand Slam, vai enfrentar o n.º 3 do mundo, Juan Martin Del Potro, para disputar um lugar na final, como há um ano.
Hoje Macau DesportoTénis | João Sousa segue para os quartos de final do torneio de Antália [dropcap style=’circle’] O [/dropcap] tenista português João Sousa, sexto cabeça de série, qualificou-se para os quartos de final do torneio de Antália, ao impor-se ao bósnio Mirza Basic em três ‘sets’, em encontro da segunda ronda da prova turca. Sousa, que ocupa o 47.º lugar do ‘ranking’ mundial, perdeu o primeiro parcial frente ao 78.º classificado da hierarquia, no ‘tie-break’, por 7-6 (7-1), mas venceu os dois seguintes, ambos por 6-4, fechando o encontro após 2h30 horas. “Estou muito contente pela vitória. Foi um encontro muito duro a nível físico e a nível mental. Foi um encontro muito disputado com algumas quebras de serviço. O primeiro ‘set’ decidiu-se nos detalhes e no segundo consegui entrar muito bem e fiz um ‘break’ logo a abrir e ainda consegui fazer outro e venci a jogar a um bom nível. No terceiro ‘set’ também fui superior, dispus de dois ‘breaks’ e depois servi bem para fechar o encontro”, disse, à sua assessoria de imprensa. O tenista português, que na ronda inaugural tinha batido o alemão Florian Mayer, vai defrontar nos quartos de final o francês Adrian Mannarino, número 24 do mundo e primeiro pré-designado, que afastou o lituano Ricardas Berankis, por 6-4 e 7-5. “É mais um jogador muito difícil, que gosta deste tipo de superfícies. Vai ser um encontro muito exigente. Agora é descansar e preparar o encontro da melhor forma”, afirmou. Par ou ímpar João Sousa jogou ainda em pares, ao lado do espanhol Guillermo García-López, perdendo com o checo Roman Jebavy e o chileno Julio Peralta, por 7-6 (7-5), 3-6, 10-6. “Infelizmente não conseguimos vencer. Tanto eu como o Guillermo notámos algum desgaste físico, mas que não serve de desculpa. Penso que eles jogaram um bom encontro. Conseguimos jogar a um bom nível, mas eles foram melhores”, assumiu.
Hoje Macau DesportoEstoril Open: João Sousa e mais dois portugueses tentam chegar à segunda ronda [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista português João Sousa vai tentar hoje vencer pela primeira vez um encontro no ‘novo’ Estoril Open, num dia em que João Domingues, vindo da qualificação, e o convidado Frederico Silva também vão estar em acção. Desde que o único torneio português no circuito ATP se mudou para o Clube de Ténis do Estoril, em 2015, o número um português soma três desaires na estreia e tenta agora quebrar a malapata. Contudo, a tarefa do atual número 68 mundial não deverá ser fácil, uma vez que vai defrontar um dos jovens valores do ténis mundial, o russo Daniil Medvedev, 50.º do ‘ranking’ e oitavo cabeça de série. Frederico Silva, que foi brindado com um convite da organização, também se estreia hoje frente ao espanhol Ricardo Ojeda Lara, ‘carrasco’ de João Monteiro na última ronda do ‘qualifying’. Depois de passar a qualificação, João Domingues, 207.º do mundo, vai tentar chegar pelo segundo ano consecutivo à segunda ronda, defrontando o italiano Simone Bolelli, 153.º. Recente finalista do torneio de Barcelona, onde apenas perdeu para o espanhol Rafael Nadal, o grego Stefano Tsitsipas estreia no Estoril frente ao espanhol Pablo Andujar. O segundo dia do Estoril Open terá ainda em destaque a presença de um antigo número um mundial, o australiano Lleyton Hewitt, que deixou mais uma vez a reforma para jogar pares ao lado do jovem compatriota Alex de Minaur. A dupla australiana vai encontrar os segundos cabeças de série, o sul-africano Raven Klaasen e o neozelandês Michael Venus. No último encontro no Court Central, os portugueses Gastão Elias e Pedro Sousa defrontam o israelita Jonathan Erlich e o norte-americano Scott Lipsky, que já venceu por cinco vezes torneios de pares em Portugal.
Sérgio Fonseca Desporto“China GT” | Ávila vai conduzir um Aston Martin [dropcap style≠’circle’]R[/dropcap]odolfo Ávila vai fazer a sua estreia este fim-de-semana no Campeonato da China de GT. O piloto português de Macau recebeu um convite de última hora por parte da equipa chinesa ZIA FEA Racing, para conduzir um Aston Martin Vantage GT4 na quarta prova do campeonato, que se disputa este fim-de-semana no Circuito Internacional de Xangai. Esta não será a primeira vez que Ávila irá alinhar numa corrida destinada a viaturas da categoria GT4. Em Agosto, durante o fim-de-semana da prova do Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC) em Xangai, o piloto da RAEM teve a oportunidade de partilhar a condução de um KTM X-Bow GT4 com o piloto local He Yang nas duas corridas pontuáveis para o campeonato GT Masters – competição rival do Campeonato da China de GT – conquistando um pódio na segunda corrida. Contudo, esta será a primeira vez que Ávila irá guiar em situação de corrida um Aston Martin e representar aquela que é a primeira equipa de automobilismo profissional da cidade de Zhengzhou, a capital da província chinesa de Henan. “Não conheço a equipa e a primeira vez que vou conduzir um Aston Martin vai ser amanhã nas sessões de treinos-livres. O meu companheiro de equipa é um Gentleman Driver que está a dar os primeiros passos neste desporto, portanto as minhas ambições em termos de resultados para este fim-de-semana são limitadas”, referiu Ávila ao HM. O piloto oficial da SAIC Volkswagen no CTCC vai participar nesta prova, acima de tudo, “para me divertir e pela experiência”, esperando que o seu companheiro de equipa, Yang Zhyhi, “possa beneficiar da possibilidade de ter um piloto mais rápido como referência, ajudando-o a evoluir como piloto”. Dois vezes dois Para além do Aston Martin Vantage, que dá nas vistas pelo ruidoso motor V8 de 4.7 litros, na categoria GT4, que engloba os carros de Grande Turismo de competição mais próximos das versão de estrada, estão viaturas tão diversas como o Lotus Evora, KTM X-Bow ou o McLaren 570S. O fim-de-semana é composto por duas sessões de qualificação e por duas corridas, uma no sábado, outra no domingo, de uma hora cada, e com troca obrigatória de piloto. Recorde-se que André Couto vinha a participar esta temporada neste mesmo campeonato, mas inserido na categoria GT3 com um Nissan GT-R, até ao grave acidente no Circuito Internacional Zhuhai no passado mês de Julho. Ao contrário do que acontece em vários outros campeonatos, os carros da categoria GT3 e GT4 correm em corridas separadas no campeonato chinês da especialidade. Râguebi | Portugal na final do World Rugby U20 Trophy [dropcap style≠’circle’]P[/dropcap]ortugal qualificou-se pela primeira vez para a final do Troféu Mundial de Râguebi de sub-20, a decorrer no Uruguai, ao derrotar as Ilhas Fiji na quarta-feira, por 16-13. Depois de ter vencido o Uruguai, por 20-18, e Hong Kong, por 31-24, Portugal assegurou o primeiro lugar do Grupo B com o triunfo sobre as Ilhas Fiji e apurou-se para a final, na qual vai defrontar o Japão, no domingo. A selecção portuguesa, representante da Europa no World Rugby U20 Trophy – torneio mundial de segundo escalão -, mostrou-se à altura do desafio, com um ensaio de Francisco Vassalo e respectiva conversão de Jorge Abecassis, que bateu com êxito três pontapés de penalidade. Caso a equipa lusa vença os nipónicos, que também ganharam os três jogos do Grupo A, alcançará um feito inédito assegurando pela primeira vez a presença no World Rugby U20 Championship, que será disputado na Escócia, em 2018. A World Rugby U20 Championship é a divisão de elite no escalão sub-20, em que apenas competem as 12 melhores selecções do mundo. US Open | Del Potro ‘despacha’ Federer e marca encontro com Nadal [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] argentino Juan Martin Del Potro, 28.º jogador mundial, afastou quarta-feira Roger Federer, terceiro, do Open dos Estados Unidos e da liderança do ‘ranking’, ao bater o suíço nos quartos de final do último ‘Grand Slam’ do ano. Perante o jogador frente ao qual conquistou a edição 2009 da prova, Del Potro superiorizar-se pela sexta vez, em 22 embates, desta feita por 7-5, 3-6, 7-6 (10-8) e 6-4, em 2:51 horas e após salvar quarto ‘set points’ no ‘tie break’ do terceiro parcial. “Fiz o meu melhor jogo do torneio e penso que mereci esta vitória”, disse Juan Martin Del Potro, que na eliminatória anterior salvou dois ‘match points’ face ao austríaco Dominic Thiem, para vencer o embate em cinco ‘sets’. Nas meias-finais, Del Potro vai encontrar o espanhol Rafael Nadal, líder do ‘ranking’ mundial, que superou nos ‘quartos’ o russo Andrey Rublev, 53.º da hierarquia, e procura o terceiro título no US Open, após as vitórias em 2010 e 2013.