João Luz Manchete SociedadeSJM | Grand Lisboa Palace abre hoje portas ao público Chegou o dia da abertura, parcial, do Grand Lisboa Palace. O mega resort da SJM Holdings, que custou cerca de 39 mil milhões dólares de Hong Kong para se erguer no Cotai, vai disponibilizar para já 300 quartos, de um total de 1900, e abrir parte dos restaurantes Após sucessivos adiamentos e muita expectativa acumulada, o Grand Lisboa Palace abre portas hoje, ao meio-dia, marcando a aguardada entrada “em grande” da SJM Holding, Lda no Cotai. O mega-resort entrará em funcionamento de forma faseada, com a abertura hoje de 300 quartos e uma parte da oferta de restauração. Apesar da indicação anterior de que a nova aposta do grupo deveria abrir no final do primeiro semestre deste ano, a notícia da abertura caiu de surpresa. À margem da apresentação da mostra “Harmony of East and West – The Exhibition by Famous Local Artists”, a presidente do conselho de administração da SJM, Daisy Ho, revelou que vão ser disponibilizados 300 quartos, na primeira fase, mas que “os restantes serão colocados ao serviço, de acordo com a procura”. A responsável da operadora afirmou também que a segunda fase da abertura do Grand Lisboa Palace depende da evolução da pandemia. Em termos de ofertas para o paladar, um dos destaques será o Grand Buffet, um sucesso do passado do Grand Lisboa que será relançado oferecendo mais de 600 iguarias. Para os fãs da gastronomia portuguesa, o restaurante Mesa promete ser um local de referência para os sabores lusos. Haverá ainda uma charmosa e típica casa de chá, com a decoração a cargo do conceituado designer de Hong Kong Alan Chan, e para um restaurante tradicional de hotpot de Taiwan. Para quem não dispensa a cozinha italiana e japonesa, o resort irá abrir dois restaurantes liderados por chefs reconhecidos com estrelas Michelin. Em comunicado emitido ontem, o grupo refere que o Grand Lisboa Palace “celebra o encontro do melhor de dois mundos – a essência encantadora do Oriente e do Ocidente. Inspirado nos monumentais edifícios europeus dos períodos neoclássico e belle époque e nos elementos tradicionais chineses, o resort honra o lendário património multicultural de Macau”. “A nossa visão para o Grand Lisboa Palace é que seja um hub gastronómico para amantes da boa mesa de todos os cantos do mundo. Queremos impressionar com experiências gastronómicas inovadoras, criadas por marcas aclamadas e por parceiros de várias partes do mundo”, afirmou Daisy Ho, em comunicado no passado dia 15 de Julho. A construção do Palácio Como havia sido antecipado por Ambrose So, a SJM conseguiu 150 novas mesas de jogos. Já em 2019, o vice-presidente e director-executivo do grupo disse que iria pedir licença para 300 mesas de jogo para o novo resort, mas que esperava obter apenas 150. Até à hora do fecho desta edição, ainda era incerto o número de mesas disponíveis nesta primeira fase de abertura. No total, o Grand Lisboa Palace irá oferecer 1900 quartos e suites, distribuídos por três torres: O Grand Lisboa Palace Hotel, o Palazzo Versace e o hotel com a marca de “Karl Lagerfeld”, o histórico designer da casa Chanel. O mega-resort da SJM tem um custo estimado de 39 mil milhões de dólares de Hong Kong (HKD) e começou a ser construído em Fevereiro de 2014. No início das obras, o grupo estimava que a construção custasse 30 mil milhões de HKD e abrisse ao público em 2017. Recorde-se que a edificação do resort enfrentou severos contratempos, incluindo a devastação causada pelo tufão “Hato” e vários incêndios que levaram a evacuações do estaleiro e a investigações das autoridades policiais.
Andreia Sofia Silva SociedadeSJM | Ambrose So espera 400 milhões de receitas nos feriados de Maio As expectativas para o desempenho das receitas do jogo em Maio, devido ao feriado do Dia do Trabalhador, são elevadas. Segundo declarações de Ambrose So, vice-presidente e director-executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), ao Hong Kong Economic Journal, citadas pelo portal GGRAsia, a expectativa é de que a média diária de receitas do segmento de massas possa “atingir as 400 milhões de patacas”. O empresário disse estar “confiante” nesse montante, embora um valor acima das 500 milhões de patacas “seja um pouco demasiado optimista”. Ao GGRAsia, Hoffman Ma Ho Man, director-executivo da Success Universe Group Ltd, um dos investidores do casino resort Ponte 16, que opera sob licença da SJM, também deu as mesmas estimativas em termos de média de receitas. A média diária de receitas do segmento de massas “a variar entre as 400 e as 500 milhões de patacas” seria encarado como “um sucesso”, descreveu a JP Morgan numa nota divulgada a 19 de Abril.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeSJM | Grand Lisboa Palace deverá abrir portas no primeiro trimestre de 2021 [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) apresentou ontem uma nova previsão para a abertura do empreendimento Grand Lisboa Palace, que está em fase de construção no Cotai. Segundo um comunicado, a SJM espera que as inspecções à obra estejam concluídas no próximo mês de Novembro, podendo a inauguração vir a realizar-se no primeiro trimestre de 2021. A data de inauguração tem vindo a sofrer várias alterações, com a última previsão a apontar para 20 de Dezembro deste ano. Relativamente às contas do terceiro trimestre, a operadora de jogo registou receitas de 841 milhões de dólares de Hong Kong (HKD), o que se traduz numa queda de 89,6 por cento face ao igual período de 2019. Relativamente aos primeiros nove meses do ano, e até ao dia 30 de setembro, a operadora teve receitas de 5,113 milhões de HKD, menos 79,4 por cento face aos primeiros nove meses de 2019. No que diz respeito ao jogo VIP, as receitas foram de 200 milhões de HKD, uma quebra de 93,1 por cento face ao ano passado, enquanto que as apostas no mercado de massas originaram receitas de 690 milhões de HKD, menos 89,1 por cento. A SJM denota que “o grupo sofreu um impacto severo com a pandemia da covid-19, que levou ao encerramento dos casinos de Macau por um período de 15 dias em Fevereiro”, além das “restrições de entrada de pessoas da China, Hong Kong e outras localizações, a suspensão de canais de transportes e as exigências de quarentena”.
João Santos Filipe SociedadeSJM | Número de visitantes abaixo das expectativas Angela Leong avançou ontem a possibilidade do Hotel Grand Lisboa Palace, a aposta da SJM para o Cotai, só abrir no próximo ano. Também o hotel Lisboeta, que está concluído, pode seguir o mesmo caminho [dropcap]A[/dropcap] operadora Sociedade de Jogos de Macau (SJM) admitiu que o número de turistas que visitaram o território durante a Semana Dourada ficou abaixo das expectativas. A confissão partiu de Angela Leong, directora executiva da empresa, à margem das celebrações do Dia da Implementação da República Popular da China. “Os últimos dias [da Semana Dourada] foram melhores do que os primeiros. Talvez nos primeiros dias tivesse havido mais problemas com a emissão de vistos turísticos ou com os transportes. Mas, nos dias mais recentes podemos ver que houve um aumento gradual de turistas”, afirmou Angela Leong. “Mesmo assim, o volume de visitantes diminuiu muito em relação ao ano passado e ficou abaixo das nossas previsões”, acrescentou. Nos primeiros seis dias da semana dourada entraram em Macau 120.165 visitantes, uma quebra de 86,6 por cento face ao ano anterior. Só desde Agosto é que o Interior voltou a emitir vistos de turismo individual para visitas a Macau. Numa primeira fase, a medida só era aplicável a pessoas de Zhuhai, tendo sido posteriormente alargada a Cantão e ao resto do país, no final de Setembro. Este cenário faz com que Angela Leong admita ser difícil fazer previsões sobre a eventual recuperação do sector do jogo. Porém, apontou que se os residentes de Macau e Zhuhai pudesse circular sem teste de ácido nucleico e se a validade dos testes fosse prolongada por 14 dias, que haveria benefícios. Expectativa pelo Lisboa Palace Angela Leong foi também questionada sobre a data de abertura do hotel e casino Grand Lisboa Palace, no Cotai, que teve um custo anunciado de 39 mil milhões de dólares de Hong Kong. No entanto, a directora executiva da SJM foi incapaz de avançar data para a abertura, limitando-se a dizer que a direcção da concessionária tem debatido o assunto e que está atenta aos desenvolvimentos do mercado. Além de membro da direcção da SJM, Angela Leong está envolvida na empresa Macau Theme Park and Resort (MTPR), responsável pelo hotel e casino Lisboeta, que homenageia Stanley Ho. Sobre o Lisboeta, Angela apontou que as licenças foram todas aprovadas pelo Governo, mas que o ambiente económico torna cada vez mais provável que a abertura só aconteça no próximo ano. “Precisamos de olhar para o ambiente económico e o desenvolvimento em geral. Muitas lojas não vão ter condições para abrir devido à pandemia”, explicou. “Também não faz sentido abrir um hotel só por abrir, porque nesta altura não se pode abrir outros elementos não-jogo como o parque de diversões”, justificou.
Hoje Macau SociedadeJogo | SJM Holdings com perdas de 1,4 mil milhões [dropcap]A[/dropcap] SJM Holdings anunciou ontem perdas líquidas de 1,4 mil milhões de dólares de Hong Kong durante o primeiro semestre do ano. Isto representa uma quebra de 184 por cento face ao mesmo período de 2019, em que se registaram 1,679 mil milhões em lucros. Em comunicado ontem divulgado pelo grupo, é indicado que as receitas líquidas do jogo da SJM diminuíram 74,4 por cento durante o primeiro semestre do ano, fixando-se em 4,37 mil milhões de dólares de Hong Kong. Já o EBITDA ajustado do grupo, que se refere aos resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, reflectiu perdas de 984 milhões de dólares de Hong Kong. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de apenas 18,9 por cento, uma quebra de quase 80 por cento. “Os resultados do primeiro semestre da SJM refletem a severa contração nas viagens e turismo causada pela pandemia da covid-19. Neste ambiente, empenhamo-nos para controlar os custos operacionais num nível prudente. Ao mesmo tempo, estamos a trabalhar de perto com o Governo de Macau para concluir os procedimentos para abrir o Grand Lisboa Palace, no Cotai”, disse Ambrose So, CEO da Sociedade de Jogos de Macau.
Hoje Macau SociedadeJogo | Lucros da SJM cresceram 4,5% no terceiro trimestre [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau anunciou ontem lucros de 738 milhões de dólares de Hong Kong no terceiro trimestre do ano, um aumento de 4,5 por cento em relação ao período homólogo de 2018. De acordo com um comunicado do grupo fundado por Stanley Ho, a SJM registou receitas 8,240 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma diminuição de 3,2 por cento face aos meses de Julho a Setembro de 2018. O EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) fixou-se nos 950 milhões de dólares de Hong Kong, mais 11,5 por cento do que no mesmo período do ano passado. A quase totalidade das receitas do grupo é referente ao jogo (8,059 mil milhões de dólares de Hong Kong), tendo também diminuído 3,2 por cento em comparação com o terceiro trimestre do ano passo. A diminuição das receitas do jogo teve em grande parte que ver com a diminuição das receitas provenientes do jogo VIP. O grupo arrecadou receitas de 2,890 mil milhões de dólares de Hong Kong no terceiro trimestre do corrente ano, quando no ano passado esse valor se cifrava em 5,039 mil milhões de dólares de Hong Kong. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 91,3 por cento, no terceiro trimestre do ano, quando, no mesmo período em análise do passado, a taxa de ocupação neste empreendimento tinha sido de 94 por cento.
Hoje Macau SociedadeJogo | Lucros da SJM cresceram 4,5% no terceiro trimestre [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau anunciou ontem lucros de 738 milhões de dólares de Hong Kong no terceiro trimestre do ano, um aumento de 4,5 por cento em relação ao período homólogo de 2018. De acordo com um comunicado do grupo fundado por Stanley Ho, a SJM registou receitas 8,240 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma diminuição de 3,2 por cento face aos meses de Julho a Setembro de 2018. O EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) fixou-se nos 950 milhões de dólares de Hong Kong, mais 11,5 por cento do que no mesmo período do ano passado. A quase totalidade das receitas do grupo é referente ao jogo (8,059 mil milhões de dólares de Hong Kong), tendo também diminuído 3,2 por cento em comparação com o terceiro trimestre do ano passo. A diminuição das receitas do jogo teve em grande parte que ver com a diminuição das receitas provenientes do jogo VIP. O grupo arrecadou receitas de 2,890 mil milhões de dólares de Hong Kong no terceiro trimestre do corrente ano, quando no ano passado esse valor se cifrava em 5,039 mil milhões de dólares de Hong Kong. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 91,3 por cento, no terceiro trimestre do ano, quando, no mesmo período em análise do passado, a taxa de ocupação neste empreendimento tinha sido de 94 por cento.
João Santos Filipe SociedadeSJM | Salário e bónus pagos a Angela Leong com redução superior a 13 milhões Ambrose So e Stanley Ho foram outros dos afectados pelas quebras nos pagamentos recebidos. No entanto, resultados apresentados na terça-feira apontam para o aumento dos lucros da concessionária [dropcap]O[/dropcap] salário de Angela Leong no Grupo SJM, que também inclui a empresa que detém a concessionária Sociedade de Jogos de Macau, teve uma quebra de 13,2 milhões de dólares de Hong Kong, superior a 40 por cento, entre 2017 e o ano passado. A informação foi divulgada no relatório anual de 2018 da empresa, que foi enviado à bolsa de valores Hong Kong na segunda-feira à noite. Segundo os dados apresentados, em 2017 a também deputada tinha levado para casa 30,5 milhões de dólares de Hong Kong. Mas, no ano passado o montante que recebeu caiu para os 17,3 milhões. Esta quebra ficou a dever-se à redução nos pagamentos feitos com base nas acções. Enquanto em 2017 tinha recebido 13 milhões de dólares de Hong Kong devido às acções no grupo, no ano passado esse valor foi de zero. Ao nível do salário base, Angela Leong beneficiou de uma subida de 10,3 milhões para 11 milhões de dólares de Hong Kong, valor que não foi suficiente para compensar as perdas com as acções e com os prémios especiais e outros pagamentos. No entanto, Angela Leong não foi a única a ser afectada pela quebra dos resultados entre 2017 e 2018, uma vez que a direcção do grupo teve uma redução na folha de pagamentos de 167,4 milhões para 100,3 milhões de dólares de Hong Kong. A quebra atingiu igualmente Ambrose So, director executivo, cujo salário caiu de 35,9 milhões para 20 milhões de dólares de Hong Kong. O mesmo aconteceu com o fundador Stanley Ho, que recebeu 15,6 milhões de dólares de Hong Kong em salários e bónus, mas em 2017 tinha levado para casa 39,1 milhões. Contudo, este ano pode levar a novos aumentos em comparação com o ano passado. Na terça-feira, o grupo anunciou o crescimento dos lucros de 16,5 por cento no primeiro trimestre do ano, face ao período homólogo, para os 850 milhões de dólares de Hong Kong. No primeiro trimestre de 2018, os lucros tinham sido de 730 milhões. Mudanças na STDM Também na segunda-feira, o Ming Pao, jornal de Hong Kong, revelou os resultados da assembleia-geral das Sociedade de Turismo e Diversões de Macau, no que diz respeito à eleição dos corpos sociais para o período entre 2019 e 2021. Ian Fok, segundo filho mais velho de Henry Fok, que se aliou a Pansy Ho para controlar a STDM, assumiu a presidência do conselho de administração. Da família Fok fazem ainda parte do conselho de administração Jason e Erick Fok. No que diz respeito às filhas da segunda mulher de Stanley Ho, Maisy Ho entrou, substituindo a irmã do pai, Nanette, que mesmo de cadeira de rodas não deixou de comparecer no encontro que serviu para escolher os corpos sociais. Além dos Ho e dos Fok, constam no conselho de administração da STDM Angela Leong, quarta mulher de Ho, Ina Chan, terceira mulher, Patrick Tsang e David Shum.
Hoje Macau Breves SociedadeEnsino superior | Governo mantém atribuição de 137 bolsas de mérito [dropcap]O[/dropcap] Governo vai atribuir 137 bolsas de mérito para estudos pós-graduados em 2019/2020, o mesmo número que no actual ano lectivo. Segundo um despacho do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, publicado ontem em Boletim Oficial, vão ser atribuídas duas bolsas de mérito para cursos integrados de licenciatura e mestrado, no montante anual de 51 mil patacas; 105 para cursos de mestrado, no valor de 58 mil patacas, bem como cinco para cursos integrados de mestrado e doutoramento, no montante de 70 mil patacas. As restantes 25 destinam-se a cursos de doutoramento, correspondendo o valor anual a 80 mil patacas. Os montantes a atribuir são aplicáveis aos pedidos de renovação de bolsas, refere o mesmo despacho. Jogo | SJM anuncia aumentos salariais a partir de 1 de Abril A Sociedade de Jogos de Macau (SJM) anunciou ontem aumentos salariais entre 2,5 e 8,3 por cento, a partir de 1 de Abril, para os trabalhadores elegíveis. Em comunicado, a empresa não especifica o número de funcionários elegíveis à actualização salarial. Segundo o portal especializado em jogo GGRASIA, que cita um comunicado da empresa, trabalhadores que recebam abaixo de 16 mil patacas por mês vão ter um aumento de 600 patacas, o que se traduz numa subida de entre 3,7 e 8,3 por cento, de acordo com a empresa. Já os funcionários que ganhem acima de 16 mil patacas vão ter uma actualização no vencimento de 2,5 por cento. Imposto de circulação | Três em cada dez proprietários ainda não pagaram A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) alertou, na segunda-feira, que os proprietários de 74.721 veículos, ou seja, 31 por cento do total, ainda não pagaram o imposto de circulação correspondente a 2019, que tem de ser liquidado até ao próximo dia 1 de Abril. A DSAT apela aos proprietários para regularizarem a situação, com a maior brevidade possível, lembrando que o pagamento só poderá ser efectuado após a liquidação de eventuais multas.
João Santos Filipe SociedadeJogos | Lucros de operadoras SJM e Galaxy registam subidas Ganhos da operadora fundada por Stanley Ho cresceram quase mil milhões de dólares de Hong Kong, o que representa um aumento 45,2 por cento. Em relação à operadora de Lui Che Woo os ganhos foram de 29 por cento com os lucros a serem de 13,5 mil milhões de dólares [dropcap]O[/dropcap]s lucros das concessionárias do jogo SJM e Galaxy cresceram 45,2 por cento, para 2,85 mil milhões de dólares de Hong Kong, e 29 por cento, para 13,5 mil milhões de dólares, respectivamente, em 2018. Os resultados foram apresentados, ontem. No que diz respeito à SJM, os lucros foram de 2,85 mil milhões de dólares de Hong Kong em comparação com os 1,96 mil milhões acumulados em 2017. Este aumento foi motivado pelo crescimento das receitas do jogo que subiram 8,3 por cento de 31,10 mil milhões para 33,68 mil milhões. “O mercado do jogo de Macau continuou a acelerar e a SJM conseguiu ganhos materiais, ao nível das receitas, ganhos antes de impostos ajustados e lucro líquido”, afirmou Ambrose So, vice-presidente e CEO da empresa, em comunicado. De acordo com a informação divulgada pela SJM, em 2018 a operadora teve uma quota de mercado de 14,9 por cento, 19,5 por cento do mercado de massas e 12,2 por cento do mercado VIP, ou seja dos grandes apostadores. No comunicado emitido ontem foi ainda feita uma actualização sobre o estado das obras do casino Grand Lisboa Palace, o primeiro projecto da operadora no Cotai. “Houve progressos rápidos ao longo do ano e estamos a prever o fim da fase de construção dentro deste ano”, disse Ambrose So. O documento diz também que as obras devem ficar concluídas “na primeira metade do ano” e que o espaço vai começar a operar “o mais depressa possível”. Optimismo sobre guerra comercial Em relação à Galaxy, os lucros foram de 13,5 mil milhões de dólares de Hong Kong no ano passado, o que representa um aumento de 29 por cento, em relação aos 10,5 mil milhões de dólares gerados em 2017. Este aumento dos lucros reflecte uma subida nas receitas da empresa que aumentou 13,5 por cento para 55,21 mil milhões de dólares de Hong Kong. “São resultados registados apesar do desenvolvimento de mais competição tanto em Macau como ao nível regional, assim como a existência de vários desafios geopolíticos e económicos, que tiveram um impacto directo nos sentimentos dos consumidores”, afirmou Lui Che Woo, presidente do grupo Galaxy, em comunicado. O mesmo documento fala ainda que há motivos para “optimismo” em relação ao desenvolvimentos mais recentes da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. Apesar destas notícias positivas, a empresa sublinha que continua a esperar desafios ao nível da geopolítica e da economia.
Hoje Macau SociedadeLucros da SJM subiram 65,1% no terceiro trimestre do ano [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) anunciou ontem ter registado lucros líquidos de 707 milhões de dólares de Hong Kong entre Julho e Setembro – mais 65,1 por cento em termos anuais homólogos. Em comunicado, a operadora, fundada pelo magnata Stanley Ho, indica que as receitas líquidas do jogo ascenderam a 8,3 mil milhões de dólares de Hong Kong – mais 9,5 por cento face ao terceiro trimestre do ano passado – correspondendo a sensivelmente 98 por cento do total de receitas encaixadas pelo grupo. O segmento de massas contribuiu com 5,6 mil milhões de dólares de Hong Kong – mais 10,6 por cento – ao passo que as receitas do jogo VIP (grandes apostas) geraram 5,03 mil milhões de dólares de Hong Kong – mais 6,6 por cento em termos anuais homólogos. O EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) foi de 919 milhões de dólares de Hong Kong no terceiro trimestre, traduzindo um aumento de 26,7 por cento comparativamente ao terceiro trimestre do ano passado.
Andreia Sofia Silva SociedadeDefendido concurso público para todas as concessionárias A concessão da Sociedade de Jogos de Macau e da sua subconcessionária MGM termina mais cedo que as restantes. Para o advogado Nuno Sardinha da Mata, o Governo deve estender o prazo desta concessão para que não se realizem dois concursos públicos diferentes. O causídico defende ainda que se deve repensar a percentagem de imposto a pagar pelas concessionárias [dropcap]S[/dropcap]ão poucas as informações avançadas pelo Governo quanto à renovação das concessões de jogo, mas para o advogado Nuno Sardinha da Mata deveria ser realizado um único concurso público para a renovação das seis concessões. Isto porque a concessão da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), e da sua subconcessionária MGM, termina em 2020, mais cedo do que as restantes. “Um dos problemas que se põe agora é saber o que é que o Governo vai fazer com o novo concurso. Vai fazer um para a SJM e MGM e depois outro para as outras? Valerá a pena, será prático, fazer dois concursos? Parece-me que não”, defendeu ao HM à margem da 11ª Conferência internacional sobre as reformas jurídicas de Macau em contexto global, que terminou sexta-feira na Universidade de Macau. A solução apontada pelo advogado passa pela realização de um “concurso para tudo”, uma vez que “está previsto na lei um prolongamento do prazo da concessão da SJM e MGM para que cheguem ao mesmo prazo que as outras concessionárias”. “Haveria vantagem que as coisas fossem niveladas com a mesma data”, frisou. Relativamente às subconcessões, o advogado não considera que estas sejam ilegais por não constarem na lei. Contudo, aquando da revisão das concessões, deve haver uma alteração. “Num novo modelo, e a assumir que os actuais concessionários e subconcessionários continuarão, fará todo o sentido que sejam todos concessionários. Uma das coisas que fará sentido é definir quantas são e se são todas concessões. O Governo é que terá de fazer essa escolha, que é política.” Quanto pagamos? Na sua apresentação, intitulada “O enigma da esfinge e o futuro do Direito do jogo de Macau”, Nuno Sardinha da Mata, partner no escritório de advocacia fundado por Rui Cunha, também defende que o Executivo deve repensar a percentagem de impostos que as actuais concessionárias pagam. “É mais uma solução política que o Governo tem de tomar. Por um lado, pode deixar tudo na mesma e as pessoas já sabem com o que contam. Por outro lado, o Governo tem de ter em consideração que esta é uma indústria importante para o território. Interessa-lhe proteger a sua indústria principal, e não lhe interessa carregar os operadores de jogo de impostos para que, ou a exploração do jogo fique desinteressante, ou ela represente um encargo de tal forma que seja mais vantajoso operar noutras jurisdições que estão agora a operar. É importante que isso seja ponderado.” Na visão do advogado, o desenvolvimento do jogo em países como Singapura, Japão ou Filipinas pode obrigar a uma mudança de paradigma. “Macau passou da condição de exclusividade para mais um mercado de oferta de jogo. Novos mercados, como os do Japão, Vietname, Singapura e Filipinas, deverão ser tidos em conta, não somente em futuras estratégias de captação de mercado mas, sobretudo, na definição das condições dadas pelo Governo aos futuros operadores, tal como o valor da tributação aplicada e as contrapartidas exigidas aos novos concessionários”, apontou. Na sua apresentação, e do ponto de vista académico, Nuno Sardinha da Mata colocou a hipótese do Executivo vir a adoptar o modelo das licenças ao invés das concessões, tal como existe em Las Vegas, Estados Unidos. Mas ao HM garantiu que o modelo das concessões deve continuar no território. “Não é uma boa solução, porque a tradição de Macau não é essa. Creio que as concessões, relativamente à forma e formalidades legais que estão criadas, são uma melhor solução para Macau do que as licenças. Contudo, com o estabelecimento de um novo concurso, todas as hipóteses são possíveis.” Efeitos da guerra Para Nuno Sardinha da Mata, temos ouvido poucas informações da parte do Governo quanto às futuras decisões neste campo, o que põe em causa a preparação de possíveis candidatos num concurso internacional. O advogado recorda que é necessário traçar bem um rumo tendo em conta o panorama da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. “Numa altura em que a República Popular da China é um dos principais líderes do comércio mundial, e num tempo em que a guerra comercial assume dimensões nunca antes vistas, urge perceber se este complicado xadrez internacional não poderá constituir um móbil para a China diminuir a presença dos investidores estrangeiros no território, privilegiando uma estratégia mais proteccionista no seio de uma indústria altamente lucrativa”, rematou.
João Santos Filipe Manchete SociedadeJogo | Pansy Ho confiante para eventuais desafios da guerra comercial A directora-executiva da MGM China não está preocupada com a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, mas espera que o Governo Central encare as operadoras do jogo americanas como empresas locais [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] directora-executiva e accionista da MGM China Pansy Ho diz que não está preocupada com a guerra comercial, entre a China e os Estados Unidos. Contudo, defende que as operadoras norte-americanas em Macau devem ser encaradas como empresas locais, pela forma como contribuem para o desenvolvimento da região. As afirmações da filha de Stanley Ho foram feitas, ontem, à margem da conferência de imprensa de lançamento do Fórum de Economia de Turismo Global. “Até agora não vimos qualquer tipo de pressão governamental, ou do Governo Central, com medidas que desencorajem a vinda a Macau dos turistas do Interior da China. Pelo contrário, de uma forma geral os números têm sido muito consistentes. Não sentimos qualquer influência [da guerra comercial]”, começou por dizer Pansy Ho. A director da MGM China destacou depois que Macau tem vindo a diversificar a oferta ao nível do entretenimento, e que o território se está a afastar cada vez mais de ser visto apenas como um centro de jogo. “Temos feito um bom trabalho com base na missão do Governo Central de diversificar o entretenimento com os elementos não-jogo, principalmente com a construção dos hotéis integrados de nível internacional. Por isso, quanto muito [a guerra comercial] vai ser um teste para vermos se a oferta de elementos não-jogo em Macau é suficiente”, considerou. “Mas estamos muito confiantes e felizmente já estamos no caminho certo há algum tempo”, acrescentou. Estados Unidos de Macau Apesar do optimismo face ao diferendo comercial entre as duas maiores potências económicas do Mundo, a accionista da MGM espera que as operadoras americanas em Macau sejam vistas mais como empresas locais. “A marca [que utilizamos] é americana, mas espero que as operadoras americanas consigam demonstrar que têm actuado como operadoras locais. São empresas que têm utilizado o conhecimento local e que têm contribuído para construir uma cidade de Macau melhor”, vincou. “É assim que queremos ser encarados”, frisou. Já em relação à renovação das licenças, Pansy Ho admitiu que já houve abordagens do Governo, embora não tenha elaborado mais sobre o assunto. “Claro que já houve diferentes formas de discussão [sobre a renovação das licenças]. Mas não quero entrar em detalhes”, confessou. A MGM opera em Macau como subconcessionária da SJM. A licença da SJM é a primeira das três existentes a expirar, o que acontece em 2020. O Fórum de Economia de Turismo Global vai decorrer entre 23 e 24 de Outubro, com o tema “Parceria Estratégica numa Nova Era, Fomentando um Futuro Compartilhado”. Em discussão vai estar o impacto da cooperação estratégica no sector do turismo entre a China e a União Europeia.
Victor Ng SociedadeAngela Leong recorda tempos difíceis do seu passado Angela Leong abriu as portas da casa na Colina da Penha a um programa do Interior da China e comentou a pressão que viveu com Stanley Ho durante a batalha jurídica contra Winnie Ho pelo controlo da STDM [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]ngela Leong, directora da Sociedade de Jogos de Macau e quarta mulher de Stanley Ho, foi a protagonista de um programa do Interior da China. Ao longo de quarenta minutos, a empresária abriu as portas da residência na Colina da Penha, abordou a relação com o Stanley Ho, a luta pela Sociedade de Turismo e Diversões de Macau entre o milionário e a irmã Winnie Ho, e não deixou de dar “uma bronca” à filha Sabrina Ho, devido a um atraso. Durante essa luta, que se prolongou pela década de 2000, Angela Leong admite que Stanley lhe confiou uma missão: comprar o máximo de acções possível em seu nome, para ajudar o milionário no controlo da empresa. Este foi um plano que a ex-dançarina tentou cumprir à risca, apesar de no início ter levantado objecções, uma vez que considerava que nenhum accionista lhe iria vender as participações. Ainda no campo empresarial, a agora deputada recordou o processo que resultou na entrada da SJM Holdings na Bolsa de Hong Kong, a 16 de Julho de 2008. Nesse dia, no pico da disputa entre Stanley e a irmã Winnie pela STDM, o milionário declarou mesmo vitória e, em tom divertido, prometeu arrancar todos os dentes à sua irmã. Sobre este período, Angela Leong afirmou que se trataram de tempos muito duros para o casal. Segundo a quarta mulher de Stanley Ho, o milionário estava frequentemente stressado, enquanto ela tentava convencer as pessoas a comprarem acções da empresa. A ex-bailarina revelou mesmo que num desses dias não aguentou e começou a chorar, de cócoras, no meio da rua, devido à pressão. Ainda em relação à sua vida empresarial, Angela Leong explicou que sempre quis mostrar que está em Macau e nos negócios pelo seu valor e talento e não apenas por ter uma capacidade financeira acima da média. Promessa de casamento Perante as câmaras, Angela Leong falou da sua vida privada, mostrou a interacção com os filhos e ddotes de cozinheira, quando foi filmada a cozinhar dumplings. A ex-bailarina não hesitou também em dar uma “grande bronca” à filha Sabrina Ho, que chegou atrasada para a reunião familiar. A filha respondeu, e em tom contido e respondeu que a mãe só lhe sabe apontar os defeitos. Ainda na vertente mais pessoal, Angela Leong trouxe à baila a primeira dança com Stanley Ho e revelou que o miliário lhe prometeu que seria a sua última mulher. Por outro lado, Angela revelou que tem um pacto com Stanley para não voltar a dançar com outro parceiro, mas recusou a ideia que esse acordo tivesse tido na base possíveis ciúmes.
Diana do Mar SociedadeJogo | Lucros líquidos da SJM subiram 25,8 por cento no primeiro trimestre Os lucros líquidos da Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registaram uma subida de 25,8 por cento no primeiro trimestre do ano, um aumento que teve as receitas de jogo geradas pelo mercado de massas como principal alavanca [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] SJM registou lucros líquidos de 730 milhões de dólares de Hong Kong no primeiro trimestre do ano, valor que traduz uma subida de 25,8 por cento em termos anuais homólogos. O aumento deveu-se principalmente ao crescimento das receitas de jogo no segmento de massas, indicou ontem a operadora em comunicado. Entre Janeiro e Março, as receitas líquidas da SJM ascenderam a 8,59 mil milhões de dólares de Hong Kong – mais 7,1 por cento –, com as de jogo a representarem 97,8 por cento (8,4 mil milhões), fruto de uma subida de 6,7 por cento em termos anuais homólogos. Tal ficou a dever-se às receitas de jogo provenientes do segmento de massas que subiram 9,5 por cento atingindo 5,74 mil milhões de dólares de Hong Kong entre Janeiro e Março. Já o mercado VIP (de grandes apostadores) gerou receitas de 4,88 mil milhões de dólares de Hong Kong no primeiro trimestre, reflectindo uma diminuição de 1,1 por cento comparativamente aos primeiros três meses do ano passado. Antes do Cotai Em queda continua também a quota de mercado da empresa fundada pelo magnata Stanley Ho – que caiu de 16,9 para 14,7 por cento no primeiro trimestre –, apesar de a SJM operar sensivelmente metade dos casinos de Macau. No final de Março, operava 22, incluindo dois com funcionamento provisoriamente suspenso, de um universo de 41. No primeiro trimestre do ano, a SJM tinha em operação uma média de 284 mesas de jogo VIP (contra 315 em 2017), 1417 mesas no segmento de massas (contra 1375) e 2700 ‘slot machines’ (contra 2549). “Estamos muito satisfeitos que os nossos esforços para reforçar o mercado de massas e os negócios VIP combinados com controlo de custos tenham resultado em significativos aumentos no EBITDA [resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações] e nos lucros líquidos da SJM durante o primeiro trimestre”, afirmou Ambrose So, citado na mesma nota. “Esforçamo-nos por continuar a melhorar o nosso negócio na península de Macau, enquanto terminamos a construção do Grand Lisboa Palace no Cotai”, acrescentou o CEO da SJM, a única das seis operadoras que ainda não deu o salto para a ‘strip’ de casinos entre a Taipa e Coloane.
Sofia Margarida Mota Manchete SociedadeJogo | Retirada de Stanley Ho da SJM vai acontecer em Junho A concessionária do jogo anunciou que o actual presidente vai deixar o cargo, de forma oficial, em Junho, por altura da próxima assembleia geral. Na altura da saída, o analista Grant Govertsen e o economista Albano Martins recordam alguns dos feitos do empresário, que era muito invejado no Ocidente [dropcap style≠‘circle’]É[/dropcap]considerado o pai da indústria do jogo de Macau. Desde que os problemas de saúde o começaram a afectar, em 2009, foi afastado gradualmente dos destinos da Sociedade de Jogos de Macau. Agora aos 96 anos, a saída de Stanley Ho da posição de presidente e director executivo do grupo vai ser mesmo oficializada na assembleia geral que está agendada para Junho. A informação foi comunicada à Bolsa de Hong Kong pela empresa, e Stanley Ho vai ser substituído como presidente pela filha Daisy Ho, irmã directa de Pansy e Lawrence. Por sua vez, Angela Leong, quarta mulher do empresário, e Timothy Fok, filho do também empresário Henry Fok, são promovidos à posição de presidentes-adjuntos. Em declarações ao HM, o analista Grant Govertsen e o economista Albano Martins recordam o contributo de Stanley Ho para o desenvolvimento da indústria, que geriu entre os anos 60 e 2002, em regime de exclusividade. O analista da Union Gaming fala mesmo de um homem invejado no Ocidente, muito pelo facto de ter criado um império capaz de gerar receitas em Macau, que já ombreavam com os melhores resultados dos casinos de Las Vegas. “Podemos dizer que Stanley Ho é, naturalmente, o pai da indústria do jogo de Macau, mas também gostaria de sublinhar que despertou muita inveja nos casinos do Ocidente, especialmente no início da liberalização do jogo em Macau”, disse Grant Govertsen, ao HM. “Temos de recordar que quando terminou o monopólio do jogo em Macau, os casinos de Stanley Ho já geravam receitas ao nível das produzidas por toda a indústria do jogo de Las Vegas. Com resultados que se equivaliam a toda a indústria de Vegas, é legítimo considerar que Stanley Ho era um homem muito invejado”, acrescentou. Sem empresários à altura Por sua vez, Albano Martins destaca o papel de Stanley Ho no crescimento de Macau durante a administração portuguesa e recorda o magnata como um homem “dinâmico com vistas muito largas” e com “cheiro pelo negócio”. “Quando o Stanley Ho teve a concessão dos casinos, nos aos 60, em regime de exclusividade, Macau era uma aldeiazinha aqui no sul da China. Não tinha praticamente nada e foi crescendo um pouco à custa da iniciativa do Stanley Ho. Era ele que fazia os aterros praticamente todos e foi ele que deu os primeiros pontapés de saída no sentido de modernizar Macau dentro do que era possível”, disse Albano Martins, ao HM. “A contribuição dele para Macau foi claramente positiva à luz da época”, vinca. Por outro lado, o economista destaca que o empresário não tinha ninguém à sua altura e que ganhava também os concursos públicos, devido ao facto de financiar muito dos projectos da administração. “Dentro das possibilidades que o Stanley Ho tinha, acho que fez um bom trabalho. Conheci-o razoavelmente bem, era um homem dinâmico e um empresário com vistas muito largas, tinha o cheiro pelo negócio. Era muito importante porque não havia empresários à altura, não havia dinheiro”, considerou Albano Martins. “A administração [portuguesa] precisava de dinheiro por exemplo, para fazer o porto exterior e não tinha fundos. Era o Stanley Ho que entrava com os fundos. Precisava de fazer mais investimentos e acontecia a mesma coisa. Também por isso, o Stanley ganhava os concursos públicos que queria. Havia todo um cenário facilitador, mas dentro desse cenário ele fez aquilo que era expectável”, considerou. Apesar da saída, Stanley Ho foi agraciado pela SJM com o título de Presidente Emérito, “como reconhecimento da contribuição inestimável”. Ainda em relação às mudanças na estrutura da SJM, Lionel Leong, secretário para Economia e Finanças, diz que o Executivo vai prestar atenção: “O Governo de Macau vai prestar atenção às questões do ajustamento do pessoal neste sector. As vantagens e consequências vão ser acompanhadas de perto”, frisou.
Diana do Mar SociedadeReceitas dos casinos subiram 5,7 por cento em Fevereiro [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap]s casinos fecharam o mês de Fevereiro com receitas de 24.300 milhões de patacas. Apesar do aumento de 5,7 por cento em termos anuais homólogos, o valor fica aquém das expectativas normalmente geradas em torno da “semana dourada” do Ano Novo Chinês. Além disso, ficou abaixo do valor arrecadado em Janeiro (26.260 milhões de patacas), mês em que se registou um crescimento a dois dígitos. Em termos acumulados, as receitas dos casinos ascenderam assim a 50.560 milhões de patacas – mais 19,7 por cento face aos primeiros dois meses de 2017 –, segundo os dados divulgados ontem pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ). O Secretário para a Economia e Finanças relativizou o aparente fraco efeito da semana dourada – que trouxe a Macau 963.265 visitantes entre 15 e 21 de Fevereiro – nas receitas da indústria de jogo. “Temos que ter o trimestre todo”, porque, “às vezes, o Ano Novo Chinês reflecte-se em Janeiro ou antes ou durante ou depois”. Dado que “essa flutuação pode variar”, “é mais científico ver trimestralmente do que mensalmente”, comentou Lionel Leong, aos jornalistas, à margem de uma reunião da Comissão de Acompanhamento para os Assuntos de Finanças Públicas da Assembleia Legislativa (AL).
Andreia Sofia Silva SociedadeSJM e Stanley Au premiados nos Macau Business Awards A quinta edição dos Macau Business Awards decorreu na passada sexta-feira, tendo sido premiados 46 figuras ou entidades locais pela sua presença no território em várias áreas. Stanley Au, que chegou a ser candidato ao cargo de Chefe do Executivo, e que é presidente do banco Delta Ásia, venceu na categoria empresário com a medalha de ouro. [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau foi uma das empresas distinguidas na categoria liderança. O prémio foi recebido por Ambrose So, administrador da concessionária de jogo, e Arnaldo Ho, chefe de operações da empresa e filho de Angela Leong. Citado por um comunicado, Ambrose So disse considerar a iniciativa dos Macau Business Awards como sendo “extremamente importante no reconhecimento de organizações e individualidades que fazem um contributo extraordinário para a economia e sociedade de Macau”. O prémio da SJM foi concedido no âmbito da participação da empresa nos programas de educação patriótica em Jinggangshan, na China, desde 2014, sem esquecer a colaboração da concessionária na construção de escolas em Sichuan, após o terramoto de 2008. A quinta edição dos Macau Business Awards distinguiram ainda vários jovens empresários, tais como Harry Lai, CEO da Lai Si Construction Engineering, e o macaense Armando Amante, ex-candidato às eleições pela lista de Angela Leong e director-geral da Contribuild Group Holdings Limited. Organizado pela empresa De Ficção Multimédia Projects e pela Associação de Leitores da Macau Business, o evento contou este ano com “um maior número de candidatos internacionais”, tendo existido “uma grande variedade de diferentes sectores e indústrias de Macau representados”.
Andreia Sofia Silva SociedadeSJM | Orçamento do Lisboa Palace mantém-se nos 36 mil milhões [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) prevê que o empreendimento Lisboa Palace, actualmente em construção no Cotai, deverá manter o orçamento inicial, apesar dos estragos causados pelo tufão Hato e pela ocorrência de dois incêndios. A informação consta no comunicado enviado à bolsa de valores de Hong Kong com os resultados financeiros do terceiro trimestre. “O grupo acredita que o orçamento total do projecto vai manter-se, aproximadamente, nos 36 mil milhões de dólares de Hong Kong”, pode ler-se. Ambrose So, administrador da SJM, adiantou que a concessionária “está actualmente a trabalhar com os construtores para restaurar as áreas afectadas o mais depressa possível, para que o projecto fique concluído no final de 2018”. Em relação aos resultados financeiros do terceiro trimestre, a SJM obteve um aumento de 0,6 por cento em termos de receitas de jogo, que se fixaram nos 10,015 mil milhões de dólares de Hong Kong. Contudo, nos primeiros nove meses do ano, as receitas fixaram-se nos 30,390 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma queda de 1,2 por cento face a igual período de 2016. Em relação às receitas do sector VIP, foram de 4,728 mil milhões de dólares de Hong Kong no ultimo trimestre, um aumento de 7,4 por cento face a igual período de 2016. “O grupo manteve uma forte posição financeira liquida, com 13,456 mil milhões de dólares de Hong Kong em dinheiro, saldos bancários e promessa de depósitos bancários, e ainda 4,435 mil milhões de dívida a 30 de Setembro de 2017”, aponta o comunicado.
Hoje Macau SociedadeHato | SJM disponibiliza serviços médicos gratuitos [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) vai garantir cuidados médicos gratuitos à população, numa das zonas mais atingidas pelo tufão Hato, indicou em comunicado. Os serviços médicos gratuitos vão começar esta quarta-feira e irão funcionar durante um mês (nos dias úteis) numa clínica médica da zona da Praia do Manduco, uma das áreas mais antigas da cidade, indicou, em comunicado, a operadora de jogo fundada em 1962 por Stanley Ho. Um grupo de voluntários da SJM está desde quinta-feira passada a prestar serviços de apoios às famílias afectadas pelo tufão Hato, que causou dez mortos, mais de 200 feridos e danos avultados ainda por avaliar. A SJM, que opera 21 dos 39 casinos de Macau, decidiu também abrir o supermercado exclusivo dos seus funcionários à população que vão beneficiar dos descontos aplicados aos trabalhadores, até 14 de Setembro, de acordo com a operadora. A directora executiva da sociedade e deputada de Macau Angela Leong prometeu o apoio da operadora à comunidade local: “Juntos vamos reconstruir a nossa casa”. Tufão | Fundação Jorge Álvares manifesta solidariedade [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Fundação Jorge Álvares manifestou ao Chefe do Executivo, Chui Sai On, e à população “solidariedade e consternação” perante os efeitos devastadores do tufão Hato, que causou “perdas humanas e consideráveis estragos materiais”. Numa mensagem enviada à Lusa, o presidente da fundação e primeiro governador de Macau depois do 25 de Abril de 1974, o general José Garcia Leandro afirmou, em nome dos curadores e restantes membros dos órgãos sociais da fundação, esperar que a vida do território “retorne à normalidade o mais depressa possível”. Património | IC contactou dezenas de entidades [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) contactou 44 gestores de templos e responsáveis por 17 igrejas do território para “recuperar e manter os edifícios patrimoniais influenciados pelo tufão”. Os trabalhos terão seguimento a partir de hoje e incluem “a prestação de assistência aos trabalhos de manutenção relevantes e a implementação de medidas e planos concretos de recuperação e protecção, de modo a garantir a segurança exaustiva do património”, aponta o IC em comunicado.
Hoje Macau SociedadeLucros da SJM caíram 5,6 por cento em 2016 [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) anunciou uma queda de 5,6 por cento nos seus lucros em 2016, que totalizaram 2,327 mil milhões de dólares de Hong Kong. Num comunicado enviado à bolsa de Hong Kong, a SJM reportou uma queda de 11,5 por cento no EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) para 3,417 mil milhões de dólares de Hong Kong, comparando com 2015. As receitas de jogo diminuíram 14,5 por cento, de 48,282 mil milhões de dólares de Hong Kong para 41,272 mil milhões em 2016. A SJM informou que em 2016 as receitas do grupo geradas pelo mercado VIP caíram 20,5 por cento e que as receitas no segmento de massas diminuíram 8,2 por cento. “Em 2016, o grupo representou 19,1 por cento das receitas dos casinos de Macau, no valor de 216,709 mil milhões de dólares de Hong Kong. A quota de mercado global do grupo diminuiu em relação aos 21,7 por cento registados em 2015”, adianta o comunicado. Até 31 de Dezembro, a SJM tinha 315 mesas de jogo VIP em operação (menos 71 em relação a 2015) e 20 promotores VIP (mais um do que no ano anterior). As receitas VIP do grupo passaram a corresponder a 17,3 por cento do total gerado pelos casinos de Macau nesse segmento, quando em 2015 a SJM detinha 20,2 por cento de quota no mercado VIP. Segundo a informação divulgada à bolsa de Hong Kong, a construção do novo empreendimento da SJM – o Grand Lisboa Palace – iniciada a 13 de Fevereiro de 2014, deverá estar concluída no final deste ano e abrir no primeiro semestre de 2018. A SJM disse em comunicado que “o desempenho do grupo em 2017 e no médio prazo é susceptível ao desempenho económico global da região envolvente, às políticas governamentais, e ao nível de visitantes, assim como ao ambiente de concorrência entre os operadores de casinos em Macau”. “Embora não seja claro por quanto tempo vão manter-se as condições que inibiram o crescimento da receita de jogo, o grupo mantém-se optimista quanto às suas perspectivas de futuro, tendo em conta o potencial de crescimento dos visitantes e despesa em Macau, o desenvolvimento de infra-estruturas que melhorem o acesso à região, e a prosperidade geral da região asiática”, acrescentou.
Hoje Macau SociedadeSJM cria programa para parcerias com PME locais [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Sociedade de Jogos de Macau (SJM) e a Câmara do Comércio de Macau anunciaram ontem o lançamento de uma parceria com vista a apoiar as pequenas e médias empresas (PME). O “Macau SME Procurement Partnership Programme”, assim se chama, foi anunciado na segunda-feira e contou com a participação de várias entidades promotoras, bem como de representantes de PME locais. O objectivo é dinamizar e promover os negócios do território. Chan Tze Wai, directora substituta dos Serviços de Economia, disse que as “pequenas e médias têm crescido a par da indústria do turismo e do jogo, naquilo que tem sido uma estratégia que se complementa, gerando benefícios mútuos”, algo que a responsável vê como benéfico para todos. A parceria visa continuar a promover actividades locais com a Câmara do Comércio de Macau e apostar na promoção de actividades económicas entre o comércio local e os resorts integrados, com a SJM a frisar que vai continuar a apoiar as PME. Angela Leong, directora-executiva da operadora, adiantou que os espaços da empresa continuam “à procura de mais negócios locais, para criar novas parcerias e apostar na qualidade da imagem de Macau”. Depois de ter criado um supermercado exclusivo para funcionários, a empresa salienta que “80% dos negócios” da operadora são feitos com PME locais. A propósito desta ideia, Ambrose So, director-executivo da SJM, apontou a “importância de empresas e marcas que representam Macau, contribuindo para uma imagem internacional, competitiva” do território. Concurso aberto Bayley Sin, director de Marketing da SJM, anunciou que no dia 19 de Setembro, os representantes das PME locais poderão ter um encontro de negócios no Grand Lisboa, onde estará uma equipa especializada nesta área. Entretanto, a SJM uniu esforços com a Câmara de Comércio de Macau e o Centro de Productividade e Tecnologia para o lançamento do concurso de design de uniformes para os dealers do casino do Grand Lisboa Palace, com o objectivo de promover a indústria criativa e cultural e mostrar a importância do “made in Macau”. Todos os que tenham mais de 21 anos são convidados a participar.
Hoje Macau SociedadeParque da Disney em Xangai não influencia Macau, diz Ambrose So [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] director executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM) defendeu ser pouco provável que o parque temático da Disney em Xangai, que abriu na quinta-feira, belisque o negócio local dos casinos. As declarações de Ambrose So foram feitas à margem de assembleia geral de accionistas da SJM, na quinta-feira, em Hong Kong, de acordo com o portal especializado em jogo GGRAsia. Ambrose So afirmou que os ‘resorts’ de Macau têm um escopo de negócios e um perfil de clientes diferente comparativamente aos parques temáticos. Para o director executivo da SJM, a abertura em Macau – este ano e no próximo – de mais hotéis-casinos pode vir a dar algum estímulo ao mercado de jogo e atrair um maior número de visitantes à cidade, apesar de reconhecer que esse benefício será “relativamente pequeno” em face da actual conjuntura. A SJM assina um dos projectos que vai abrir portas no futuro próximo na ‘strip’ do Cotai. Segundo indicou, citado pelo mesmo portal, a construção do “Grand Lisboa Palace” deve estar concluída no final de 2017. Ambrose So afirmou esperar que, por essa altura, os casinos já tenham ‘virado o jogo’, coincidindo com a data projectada para a inauguração da ponte que vai ligar Hong Kong, Macau e Zhuhai, uma cidade chinesa. O director executivo da SJM indicou ainda que a empresa espera poder ter “500 a 600” mesas de jogo no novo complexo, o qual vai ser o primeiro da empresa fundada pelo magnata do jogo Stanley Ho no Cotai. Verdadeira ameaça? Um inquérito recente, com uma amostra de mil apostadores chineses, realizado pela AlphaWise, unidade de pesquisa do banco de investimento Morgan Stanley, indicava a Disney de Xangai como uma das “ameaças a curto prazo” para Macau. Segundo os resultados, divulgados no início do mês, 30% dos inquiridos afirmou que poderia visitar Macau com menos frequência após a abertura do parque temático, sendo que 1% disse mesmo que deixaria de se deslocar a Macau. O parque temático de Xangai é o primeiro da Disney na China continental, mas existe um em Hong Kong que, à semelhança de Macau, é uma Região Administrativa Especial da China.
Joana Freitas Manchete SociedadeAutópsia a residente morto na Coreia do Norte foi inconclusiva [dropcap style=’cricle’]L[/dropcap]ei Weng Fu, de 29 anos, era trabalhador no Casino Pyongyang na Coreia do Norte, tendo sido transferido da Sociedade de Jogos de Macau para o espaço norte-coreano, também operado pela empresa. Conforme avançou o HM, o homem morreu em Junho, sendo que a família contesta a tese de suicídio e diz que este foi assassinado. À espera do resultado da autópsia há alguns meses, José Pereira Coutinho – que tem sido o contacto entre a família e a SJM – explica ao HM que este chegou finalmente e que a família lhe pediu para ajudar a percebê-lo. É inconclusivo. “O resultado da autópsia feita em Macau não é conclusivo, no aspecto do suicídio”, começa por dizer o deputado e presidente da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau. “Aliás, pedimos ajuda a dois médicos da Função Pública, com muita experiência, que nos ajudaram a perceber os termos utilizados na descrição das lesões detectadas no corpo do jovem.” De acordo com as “interpretações” desses médicos, explica, “ele eventualmente poderá ter sido objecto de espancamento antes de cair da altura que caiu”. Labirinto informativo O jovem fora transferido para trabalhar no Casino Pyongyang, que foi quem anunciou a sua morte à família. O casino indicava que a morte derivou de suicídio, tendo até a equipa médica do espaço avançado que o trabalhador sofria de uma deficiência mental. A família entrou em contacto com a SJM exigindo que o corpo do jovem fosse trazido para Macau – custos da transladação assumidos por Angela Leong – e que aqui fosse feita uma autópsia para perceber a possível causa da morte de Lei. Chegou em Julho e, mais de um mês decorrido, ainda não tinha sido feito o relatório da autópsia, nem o funeral. Ontem, questionado pelos jornalistas à margem de uma visita, Wong Sio Chak disse que o caso não é suspeito, de acordo com o que foi avançado ao Governo de Macau pela Interpol. “A informação que recebemos é que não é um caso suspeito”, disse o responsável, explicando que a Polícia Judiciária só recebeu informações através da Polícia Internacional. O Secretário admite, contudo, que ainda vai pedir mais informações porque não tem sido “fácil” obtê-las. A família de Lei Weng Fu, que rejeita a tese de suicídio, disse que Lei estaria a ser ameaçado, tendo recebido até mensagens do familiar no sentido de “não acreditarem em nada” que lhes fosse contado por outras pessoas.