Hoje Macau China / ÁsiaPequim | Meia Maratona investiga vitória polémica de atleta Os organizadores da Meia Maratona de Pequim instauraram ontem um inquérito à vitória do chinês He Jie, por aparente desinteresse dos adversários em vencer a prova disputada no domingo. He Jie, de 25 anos, medalha de ouro na maratona dos Jogos Asiáticos de 2023, venceu a corrida chinesa, com um segundo de vantagem sobre os quenianos Robert Keter e Willy Mnangat e sobre o etíope Dejene Hailu. Na chegada, nenhum dos três forçou o ritmo e Hailu até parece abrandar e encaminhar o chinês para a abordagem à meta. “Estamos a investigar e anunciaremos a conclusão ao público quando for conhecida”, disse ontem um funcionário da cidade de Pequim responsável pelos desportos, citado pela agência noticiosa AFP, sob anonimato.
Hoje Macau DesportoDesporto | Maratona Internacional de Macau realiza-se a 4 de Dezembro A “Galaxy Entertainment Maratona Internacional de Macau 2022”, organizada pelo Instituto do Desporto e Associação Geral de Atletismo de Macau, com o patrocínio em título pelo Galaxy Entertainment Group, terá lugar no dia 4 de Dezembro (domingo). A maratona terá um número máximo de 1.400 participantes, enquanto a meia maratona está aberta a 4.800 atletas e a mini maratona a 5.800. A prova da maratona e da meia maratona terão início às 06h e a mini maratona às 06h15, no Estádio do Centro Desportivo Olímpico. O percurso das duas provas mais longas continua a passar pela Ponte Governador Nobre de Carvalho, edifício histórico do Património Mundial, o Templo de A-Má, e Ponte de Sai Van. As inscrições para a maratona e meia maratona terão início a 8 de Outubro pelas 09h e para a mini maratona começam a 9 de Outubro (domingo) pelas 09h.
João Santos Filipe SociedadeOrganização da maratona evita tempos de chip de participantes para não causar confusões O Instituto do Desporto acredita que os concorrentes da Maratona Internacional de Macau só devem ter acesso ao tempo do disparo e não do chip pessoal, de forma a evitar confusões. A explicação foi dada ao deputado Leong Sun Iok, no âmbito de uma interpelação escrita. Actualmente, os concorrentes têm acesso ao tempo do disparo, ou seja, o tempo é calculado a partir do momento que começa a prova. No entanto, esse tempo não corresponde ao que a maioria dos participantes demora a percorrer os 42,125 quilómetros. Muitos só começam mais tarde, devido ao natural congestionamento na partida. Numa interpelação escrita, Leong Sun Iok tinha pedido que além do tempo do disparo, cada concorrente tivesse acesso ao tempo do chip pessoal, ou seja, o tempo individual desde o momento em que passa a linha de partida e chega à meta. A pretensão foi recusada, por Pun Weng Kun, presidente do Instituto to Desporto: “Os resultados das provas são calculados com base no momento do disparo pela organização até ao momento da chegada à meta, não sendo exibido o tempo pessoal (tempo do chip), por forma a não causar confusão”, justificou. De acordo com o presidente do ID, a posição da organização da maratona tem por base as “práticas internacionais em vigor”. Eterna questão Quanto à possibilidade de haver mais tempo para o desenrolar das provas e fazer ajustes nos horários, a organização considera que é uma matéria difícil, pelo impacto para o trânsito. “O tempo limite estabelecido na Maratona Internacional de Macau é determinado de acordo com as actuais condições gerais de tráfego local e o desempenho dos participantes nas edições anteriores”, foi explicado. Pun Weng Kun insistiu também que um dos grandes desafios é adequar este tipo de prova à realidade de Macau, o que é encarado como limitador não só em termos de horário, mas também à definição do percurso. Por outro lado, o ID admite utilizar o evento para promover o turismo, mas mais do que fazer alterações ao nível do trajecto, a aposta passa por complementar a prova com feiras e outros eventos.
João Santos Filipe DesportoMaratona | Rosa Mota celebra 30 anos da vitória em Seul Em 1988, a atleta estava em diferendo com a Federação Portuguesa de Atletismo e tentou participar nos Jogos Olímpicos por Macau. Na altura, Manuel Silvério tratou do processo do lado do Governo do território. Agora recorda o caso [dropcap]M[/dropcap]acau não é membro do Comité Olímpico Internacional (COI) nem participa nos Jogos Olímpicos, ao contrário do que acontece em Hong Kong. Ainda no ano passado, Chui Sai On ignorou o exemplo da RAEHK, e deixou muito claro que Macau nunca vai participar nos Jogos Olímpicos, porque não é um país soberano. Todavia, a história poderia ter sido muito diferente, e o território poderia ter mesmo feito a estreia, há 30 anos, com a medalha de ouro na maratona. Foi em Março de 1988 que a polémica começou e que a histórias de Macau e Rosa Mota se cruzaram, pela primeira vez. José Pedrosa, treinador e actual marido de Rosa Mota, decide que a atleta, uma das principais favoritas ao ouro dos Jogos Olímpicos de Seul, não ia participar no Mundial de Estrada de 15 quilómetros. Apesar da ausência da atleta, Portugal conseguiu um terceiro lugar por equipas, devido à performance das atletas Conceição Ferreira, Albertina Dias e Albertina Machado. Contudo, a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) não gostou da atitude de Rosa Mota e abriu um inquérito à situação. Como consequência, a corredora foi castigada com a impossibilidade de se inscrever em provas internacionais e a participação nos Jogos Olímpicos de Seoul ficou mesmo em causa. Contactos locais Sem alternativas, o treinador da atleta, José Pedrosa, entra em contacto com o Governo de Macau. O episódio é recordado por Manuel Silvério, antigo presidente do Instituto do Desporto, e que na altura ocupava o cargo de adjunto do presidente do Conselho dos Desportos. “Ela contactou-me através do treinador José Pedrosa e estivemos reunidos, os três. Eles viajaram até Macau para ultrapassarem o conflito com a Federação Portuguesa de Atletismo. Na altura, acreditavam que a Rosa Mota poderia participar nos Jogos Olímpicos integrada numa eventual comitiva de Macau”, recordou Manuel Silvério, em declarações ao HM. Com o diferendo entre a FPA e Rosa Mota a subir de tom, sugiram, então, dois entraves à participação da atleta por Macau: por um lado, o território ainda não tinha formalizado a intenção de aderir ao COI, e por outro, a vontade política do Governo de Lisboa era hostil à ideia. “Em termos de jurisdição, era possível. Mas havia um grande impedimento, que é o facto de Macau não ser membro do Comité Olímpico Internacional. Também havia uma outra questão: nos Jogos Olímpicos é o país que participa, e se a Rosa Mota fosse participar por Macau, Portugal perdia a face”, explicou. Neste sentido, a questão acabou mesmo por ganhar uma componente política e em Portugal figuras como Mário Soares (então Presidente da República), Cavaco Silva (primeiro-ministro) e Roberto Carneiro (ministro da Educação) envolveram-se no caso. Pressão política A este ritmo não tardou a que a mensagem chegasse a Manuel Silvério: “Houve um grande entusiasmo com a ideia, mas tenho de lembrar que também fomos um bocado ingénuos, no sentido em que Macau tinha de obedecer a Lisboa. O Governo de Lisboa não mandava na FPA, mas acabou por ver-se ‘obrigado’ a actuar, em benefício do interesse nacional”, explicou. “Na altura o meu superior aconselhou-me, e quero deixar claro que não me obrigou, a distanciar-me do problema. Se ela corresse por Macau, Portugal levava uma bofetada”, revelou Manuel Silvério, que lidou com todo o processo. O então presidente do Conselho dos Desportos, tinha como superior Francisco Murteira Nabo, que em Macau desempenhou os cargos de secretário-adjunto para a Educação, Saúde e Assuntos Sociais e, mais tarde, o cargo de secretário-adjunto para os Assuntos Económicos. Com o diferendo resolvido, Rosa Mota correu com as cores de Portugal e a 23 de Setembro de 1988 fez história, ao tornar-se na primeira atleta portuguesa, e única, a vencer uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Hoje, Manuel Silvério olha para todo o processo sem arrependimentos. Mesmo na altura, diz, ficou tudo resolvido. “Ainda bem que houve um entendimento entre a atleta e a FPA. Também eu acabei por ser convidado para assistir à maratona de Seul e estava a cerca 10 metros de distância quando ela cortou a meta”, apontou. “Na altura falou-se que poderia ter sido uma medalha para Macau. Mas ainda bem que a diligência para que o Governo local não tivesse colaborado funcionou. Foi melhor assim”, acrescentou. Atleta apadrinha corrida local A atleta de 60 anos, que em 2016 venceu a mini-maratona de Macau, regressa ao território para apadrinhar a Maratona de Macau, que se vai correr no domingo e é organizada pelo Governo. Ontem à noite, a atleta ainda não sabia se iria fazer a mini-maratona a correr ou a andar, ao lado do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura. “É um evento que faz parte do meu calendário anual e espero regressar durante muitos anos. Era bom sinal, até porque a maratona em Macau é sempre um dia de festa e é muito bom ver as ruas cheias de pessoas a fazerem desporto”, disse, ontem, Rosa Mota ao HM. A ex-maratonista actualmente não comenta assuntos não relacionados com as provas em participa.
Hoje Macau DesportoMaratona | Inscrições adiadas devido a tufão [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s inscrições para a Maratona Internacional de Macau foram adiadas para o fim-de-semana de 22 e 23 de Setembro, segundo um comunicado do Instituto do Desporto. Assim, as inscrições para a Maratona e Meia-Maratona, que inicialmente estavam agendadas para 15 de Setembro, vão realizar-se no dia 22 de Setembro, sábado, entre a partir das 09h. Já as inscrições para a Mini-Maratona, agendadas para 16 de Setembro, vão realizar-se a 23 de Setembro, começando às 09h. No total, existem 12 mil vagas, 1.600 para a Maratona, 4.600 para a Meia-Maratona e 5.800 para a Mini-Maratona.
João Santos Filipe DesportoInscrições para a Maratona, Meia e Mini realizam-se nos dias 15 e 16 de Setembro [dropcap style=’circle’]S[/dropcap]ão 12 mil as inscrições abertas pelo Instituto do Desporto para a 37.ª edição da Maratona Internacional de Macau, cujo percurso não regista alterações significativas face à edição transacta. A prova está agendada para 2 de Dezembro e os atletas voltam a passar pela Ponte do Governador Nobre de Carvalho, o Templo da Deusa Á-Má e a Ponte da Sai Van. A corrida foi apresentada, ontem, em conferência de imprensa e foi igualmente revelado que as inscrições vão começar a 15 de Setembro (sábado), nos casos da Maratona e Meia Maratona, e no Domingo, 16 de Setembro, para a Mini Maratona. De acordo com o canal chinês da Rádio Macau, o presidente do Instituto do Desporto, Pun Weng Kun, sublinhou que ao longo das 36 edições anteriores que o evento se tornou numa das provas mais antecipadas do calendário. Pun destacou ainda que são vários os atletas de gabarito internacional que pretendem participar na prova, facto que tem feito com que a qualidade tenha vindo a aumentar de ano para ano. Por sua vez, o presidente da Associação de Atletismo de Macau (AGAM), Ma Iao Hang, recordou que nos últimos anos as inscrições têm esgotado nos dias em que abrem, pelo que apelou para que os interessados não se deixem antecipar. Já em relação ao atletas profissionais locais, Ma pediu que se inscrevam tão depressa quanto possível e que comecem a participação para a prova com cerca de 42.195km. Em relação ao preço de participação, os atletas residentes filiados na AGAM tem de pagar 100 patacas para participar na Maratona e Meia Maratona. Os residente não federados, pagam 150 patacas pela prova principal e Meia, e 50 patacas pelo mini maratona. Finalmente, os não-locais pagam 400 patacas pela participação na Meia e Maratona e 70 patacas pela Mini. No que diz respeito à Maratona e à Meia Maratona, as provas vão começar pelas 06h e vão ter 1.600 e 4.600 participantes, respectivamente. Já a Mini Maratona, prova a pensar nas famílias, tem início marcado para as 06h15 e vai contar com um total de 5.800 corredores.
Hoje Macau DesportoMaratona de Macau vai passar por A-Má [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] maratona de Macau apresenta este ano um novo percurso, que passa pelo Templo de A-Má, para assinalar o 10.º aniversário da classificação do património pela UNESCO, e mais 2.000 vagas, revelou ontem o Instituto do Desporto (ID). As inscrições para a 34.ª edição, que se disputa no dia 6 de Dezembro, abrem no sábado e acomodam agora 8.000 atletas, mais 30% que os 6.000 de 2014, em três provas: maratona (42 km), meia-maratona (21 km) mini-maratona (4,2 km). José Tavares, presidente do ID, apontou que as principais alterações ao percurso implicam uma “extensão para o Templo A-Má, para celebrar os dez anos da nossa conquista pelo reconhecimento pela UNESCO”, já que em 2015 se assinala uma década de inscrição do centro histórico como património mundial, e uma “nova travessia para a universidade de Macau”. A passagem pelo novo campus da universidade, na Ilha da Montanha, um território adjacente a Macau, “é preferível do que passar duas vezes na ponte [como acontecia em edições anteriores], porque na ponte pode-se apanhar muito vento forte e poderá perturbar um pouco tempo em si, os resultados”, explica. As vagas (1.200 para a maratona, 2.600 para a meia e 4.200 para a mini) aumentaram como forma de dar resposta “às necessidades que têm vindo a ser notadas nos últimos anos”, já que habitualmente as vagas esgotam pouco tempo depois de as inscrições abrirem. A organização da maratona está a convidar os atletas que fizeram os melhores tempos no ano passado e também outros que apresentam bons resultados no estrangeiro, mas não quis revelar ainda nomes. Em particular em relação aos atletas dos países lusófonos, José Tavares lembra que foi a Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP) que endereçou os convites, mas até agora não recebeu quaisquer respostas.