Hoje Macau China / ÁsiaEconomia chinesa | Li Qiang “plenamente confiante” no crescimento O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse ontem que está totalmente confiante na capacidade do seu país para atingir os seus objectivos económicos para 2024, sugerindo novas medidas de estímulo. O Governo espera alcançar um crescimento do PIB de cerca de 5 por cento este ano. Mas a recuperação pós-Covid tem sido lenta, e a China registou o seu crescimento trimestral mais fraco em ano e meio no período entre Julho e Setembro. As autoridades anunciaram medidas para estimular a actividade, incluindo cortes nas taxas de juro e a flexibilização das restrições à compra de habitação. No entanto, muitos analistas criticaram o facto de ainda não existir um plano de estímulo de grande envergadura. Esse anúncio poderá ser feito esta semana, após uma reunião do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, o órgão máximo legislativo da China. “Estamos plenamente confiantes de que os objectivos deste ano serão alcançados e que a economia chinesa crescerá nos próximos tempos”, afirmou Li Qiang, em Xangai. Oficialmente responsável pela política económica enquanto primeiro-ministro, Li discursou na cerimónia de abertura da Feira Internacional de Importação da China (CIIE), um importante evento comercial anual em que participam centenas de empresas estrangeiras. O responsável sugeriu que as autoridades ainda têm margem de manobra para adoptar novas medidas. “Estamos a enfrentar uma pressão descendente sobre a economia, mas ainda há espaço para medidas fiscais e monetárias”, afirmou. Altos e baixos Após uma subida em flecha da bolsa há algumas semanas, alimentada pela esperança de um grande plano de estímulo, o optimismo recuou face a políticas que os mercados não consideram suficientemente fortes. No entanto, recentemente, houve alguns sinais positivos. A actividade fabril aumentou no mês passado pela primeira vez desde Abril, de acordo com os dados oficiais publicados na semana passada. No sector dos serviços, a actividade também acelerou em Outubro, de acordo com um índice independente publicado ontem pela S&P Global e pela revista Caixin. Li Qiang afirmou: “Recentemente, os principais indicadores económicos da China recuperaram globalmente, a confiança do mercado aumentou significativamente (…) e verificaram-se muitas mudanças positivas na economia”. Mas a economia chinesa enfrenta um sério obstáculo: as crescentes tensões comerciais com alguns dos seus parceiros comerciais mais próximos, liderados pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos. Perante uma plateia de dignitários estrangeiros, incluindo os primeiros-ministros da Malásia, Eslováquia e Sérvia, reunidos na Feira Internacional de Importação da China, Li Qiang assegurou que a China está mais aberta ao investimento. No entanto, alertou para o aumento do unilateralismo e do proteccionismo. “De um ponto de vista global (…) surgiram muitos problemas que não deveriam ter surgido”, sublinhou. “Em particular, todo o tipo de comportamentos desonestos, que provocaram um efeito destrutivo das regras”, sublinhou. A China está particularmente irritada com as taxas alfandegárias punitivas impostas pela UE e pelos Estados Unidos sobre veículos eléctricos fabricados no país asiático. Em resposta, Pequim ameaça aumentar as taxas sobre aguardentes da Europa. Desde meados de Outubro, exige que os importadores depositem uma caução nas alfândegas chinesas. A China também lançou investigações antidumping sobre a carne de porco e os produtos lácteos importados da Europa, ameaçando estes sectores.
Hoje Macau China / ÁsiaUcrânia | PM Li Qiang visita Rússia e Bielorrússia esta semana O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, vai visitar esta semana a Rússia e a Bielorrússia, anunciou ontem o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. Durante a sua visita, que decorrerá entre hoje e sexta-feira, Li Qiang participará na 29.ª reunião entre os chefes de governo chinês e russo, detalhou Mao Ning, porta-voz da diplomacia chinesa. Este evento conjunto realiza-se desde 1996. A parceria estratégica entre os dois países aprofundou-se ainda mais desde o início da invasão russa da Ucrânia. Pequim apresenta-se como parte neutra no conflito e diz não estar a fornecer armas a nenhum dos lados. O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, visitou a China duas vezes no ano passado, prometendo em Dezembro ser “um parceiro fiável para Pequim”. A Bielorrússia depende fortemente da Rússia em termos de apoio político e financeiro e o seu território tem sido amplamente utilizado para as manobras russas contra a Ucrânia desde a invasão russa, em Fevereiro de 2022. Em Julho, a Bielorrússia tornou-se membro da Organização de Cooperação de Xangai, um grupo em rápido crescimento que inclui a China, Índia, Rússia e os países da Ásia Central, com a ambição de actuar como contrapeso ao Ocidente.
Hoje Macau China / ÁsiaEconomia chinesa | Li Qiang pede trabalho sólido para atingir metas O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, enfatizou na sexta-feira um trabalho sólido para implementar medidas de reforma e cumprir as metas anuais do desenvolvimento económico e social com o ímpeto de aprofundar ainda mais a reforma de forma abrangente. Ao presidir à quinta reunião plenária do Conselho de Estado, Li salientou a necessidade de fortalecer a eficácia da reforma com a reforma estrutural económica como ponta de lança, focando em áreas-chave como promover a reforma fiscal e tributária, construir um mercado nacional unificado e avançar a nova urbanização, indica a Xinhua. Pedindo grandes esforços para melhorar a tendência de recuperação económica, Li disse que deve ser feito ainda mais para expandir a procura interna com foco no aumento do consumo. O consumo de serviços deve ser aprimorado em termos de escala e qualidade, e políticas de apoio diferenciadas devem ser desenvolvidas para atender às necessidades de diferentes grupos para potenciar totalmente o potencial de consumo, disse, citado pela agência estatal. Mais investimento Para impulsionar o investimento, o responsável afirmou que é essencial alavancar efectivamente o papel do investimento do governo e garantir a implementação de políticas de apoio ao investimento privado. O escopo, a escala e a proporção dos títulos especiais do governo local como fundos de capital devem ser aumentados. O mecanismo regular de comunicação e intercâmbio entre o governo e as empresas deve ser continuamente aprimorado, disse o Li, enfatizando que as vozes das empresas devem ser ouvidas e consideradas, e que as suas dificuldades devem ser abordadas de forma realista. Novas forças produtivas de qualidade devem ser desenvolvidas de acordo com as condições locais, e a promoção, aplicação e actualização de novas tecnologias e novos produtos devem ser apoiadas, disse ainda. Li pediu também uma adaptação activa às mudanças e uma melhor abertura, mais esforços para atrair e utilizar o investimento estrangeiro, apoio e melhoria dos meios de subsistência do povo, estabilização do emprego para os principais grupos e novas medidas para aumentar o rendimento dos residentes. O trabalho do governo deve basear-se na lei, de acordo com Li, que observou que o objectivo fundamental da aplicação da lei administrativa deve ser manter a ordem da economia de mercado socialista, de modo a criar um ambiente de negócios favorável para impulsionar o desenvolvimento inovador de todas as entidades do mercado.
Hoje Macau China / ÁsiaEconomia | PM chinês promete maior abertura a líderes empresariais Li Qiang manifestou o desejo de uma cooperação global com menos barreiras na abertura do Fórum de Desenvolvimento da China, que reúne em Pequim 400 líderes de grandes empresas e organizações internacionais O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, garantiu ontem que implementará medidas para eliminar as barreiras que as empresas estrangeiras enfrentam, sustentando que “uma China mais aberta trará ao mundo mais oportunidades de cooperação para benefício mútuo”. Num discurso na sessão de abertura do Fórum de Desenvolvimento da China, que reunirá durante dois dias em Pequim 400 líderes de grandes empresas e organizações internacionais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, bem como académicos, funcionários e especialistas, Li destacou o potencial para atrair investimento estrangeiro. O líder chinês destacou sectores como o desenvolvimento urbano, a “economia verde” e a modernização industrial e insistiu que o Governo de Pequim criará maiores oportunidades para o capital estrangeiro através de políticas macroeconómicas. O executivo presidido por Xi Jinping já afirmou que está a estudar “cuidadosamente” alguns dos problemas de que as empresas estrangeiras que operam na China têm repetidamente reclamado, como as barreiras de acesso ao mercado ou o fluxo transfronteiriço de informação e dados. Ontem, Li garantiu que Pequim melhorará a eficiência dos serviços governamentais e procurará proteger os direitos e interesses de todos os tipos de empresas. “A economia chinesa está hoje mais integrada do que nunca com a economia mundial”, disse o primeiro-ministro, que enfatizou a “calorosa recepção” do seu país às “empresas de todo o mundo que investem na China e abraçam as grandes oportunidades”. O Fórum de Desenvolvimento da China é um dos poucos cenários em que dirigentes de empresas estrangeiras podem ter contacto directo com as lideranças do país asiático e realiza-se este ano num contexto de desaceleração da segunda maior economia do mundo, que ainda não recuperou na taxa esperada das consequências de permanecer totalmente fechada por três anos devido à pandemia. Ao alcance A China estabeleceu uma meta de crescimento de cerca de 5 por cento para 2024, o mesmo objectivo do ano passado, embora muitos analistas tenham questionado se Pequim atingirá este valor sem implementar medidas de estímulo adicionais que não estão actualmente planeadas. Li considerou ontem que a economia chinesa começou com boas perspectivas este ano, citando aspectos como os lucros industriais, o consumo de energia e os dados mais recentes sobre transporte de mercadorias e viagens. O dirigente reconheceu, ainda, a necessidade de impulsionar o emprego, melhorar os salários e prevenir riscos. Segundo o primeiro-ministro, a economia do seu país tem “grande resiliência, potencial e vitalidade, e os alicerces que permitiram o seu crescimento sustentado a longo prazo não mudaram”. “Queremos proporcionar maior certeza e energia positiva para a recuperação e estabilidade económica global”, acrescentou. Entre os líderes empresariais presentes no fórum este ano estão o CEO da Apple, Tim Cook, e os dos fabricantes de chips norte-americanos Qualcomm e Micron. No âmbito deste evento, o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, reuniu-se com Cook e representantes de diversas empresas tecnológicas, financeiras e farmacêuticas. Somaram-se reuniões com os presidentes ou diretores-gerais da Visa, Broadcom, Mercedes Benz e Hewlett Packard.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Li Qiang destaca integração tecnológica com indústria O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, pediu esforços para aprofundar a integração da inovação científica e tecnológica com a inovação industrial e acelerar o cultivo de novas forças motrizes e novas vantagens do desenvolvimento de alta qualidade. Li, também membro do Comité Permanente do Bureau Político do Comité Central do Partido Comunista da China, prestou estas declarações durante uma visita de inspeçcão em Pequim, esta quarta-feira, indica o Diário do Povo. Durante sua inspecção num centro de operações na zona demonstrativa de condução autónoma de alto nível da cidade, Li pediu o apoio reforçado na definição de padrões e garantia de factores, de modo a impulsionar o desenvolvimento da indústria automobilística e a construção de cidades inteligentes com a actualização da tecnologia de condução autónoma. Na área de escritórios da gigante chinesa de tecnologia Baidu em Yizhuang, o PM enfatizou que é necessário aproveitar ao máximo as vantagens de cenários de aplicação ricos na China, aumentar o apoio institucional e criar um ambiente mais relaxado para o desenvolvimento da indústria de inteligência artificial. Ao visitar a Naura Technology Group Co., Ltd., Li encorajou a empresa a aumentar ainda mais o investimento em ciência e tecnologia, acelerar pesquisa e desenvolvimento (P&D) em equipamentos de processo avançado e promover melhor a inovação colaborativa em toda a cadeia industrial. Avanços inteligentes O dirigente também inspeccionou a Academia de Inteligência Artificial de Pequim e pediu a realização de novos avanços com recursos avançados e cooperação. Li presidiu a um simpósio e observou que o desenvolvimento de novas forças produtivas de qualidade é um requisito intrínseco e um foco importante para promover o desenvolvimento de alta qualidade, pedindo esforços para alcançar avanços em tecnologias essenciais em campos-chave e para promover a inovação industrial através da inovação científica e tecnológica, a fim de acelerar o desenvolvimento de um sistema industrial moderno com manufactura avançada como espinha dorsal. Observando que a inteligência artificial é um motor importante para o desenvolvimento de novas forças produtivas de qualidade, pediu também para se alcançar avanços importantes em áreas como o poder de computação, dados e algoritmos para permitir que a inteligência artificial capacite melhor várias indústrias, acrescenta o Diário do Povo. No simpósio, o primeiro-ministro enfatizou ainda a necessidade de se promover activamente a supervisão inclusiva e prudente com base na manutenção da linha-limite de segurança. Li expressou a esperança de que Pequim dê pleno vapor às suas vantagens, assuma a liderança no desenvolvimento de novas forças produtivas de qualidade e desempenhe um papel de liderança na demonstração.
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | Pequim e Camberra retomam reuniões entre chefes do Governo O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, anunciou ontem o reinício dos encontros anuais entre os chefes do Governo da China e da Austrália, durante um encontro com o seu homólogo australiano, Anthony Albanese. “O nosso encontro de hoje (ontem) marca o reinício das reuniões anuais entre o primeiro-ministro chinês e o primeiro-ministro australiano”, disse ontem Li aos jornalistas. O primeiro-ministro chinês, que manifestou o desejo de promover a compreensão mútua e a amizade entre as duas nações, apelou também aos jornalistas para que façam “reportagens objectivas e justas” sobre os dois países. A emissão de vistos para correspondentes de órgãos australianos esteve suspensa durante mais de três anos. Li Qiang congratulou-se com a importância da visita do seu “velho amigo” Albanese, com quem se encontrou quatro vezes no ano passado, e assinalou que as redes sociais chinesas seguiram de perto a viagem do primeiro-ministro australiano e os seus discursos, gerando uma reacção positiva. Albanese expressou a sua gratidão a Li e recordou que esta é a terceira vez que reúnem num curto espaço de tempo, referindo-se aos encontros anteriores em Jacarta e Nova Deli, à margem de cimeiras internacionais. O líder australiano também prestou homenagem ao antigo primeiro-ministro Li Keqiang, falecido a 27 de Outubro, e expressou condolências pela sua morte. Albanese salientou ainda o 50.º aniversário da visita do antigo primeiro-ministro Gough Whitlam à China em 1973 e o seu significado histórico, sublinhando simultaneamente a necessidade de retomar o comércio sem entraves e de trabalhar em conjunto em desafios comuns como as alterações climáticas, a segurança alimentar e a criminalidade transnacional. Por outro lado, assegurou que a Austrália vai manter-se firme na defesa dos seus interesses e valores, mas sublinhou a importância de gerir as diferenças de forma sensata. Águas passadas O chefe do Governo australiano reuniu na segunda-feira com o Presidente chinês, Xi Jinping, num encontro que descreveu como “muito positivo” e no qual ambos concordaram em “melhorar a relação bilateral”. O país asiático é o principal parceiro comercial da Austrália. Mas os laços bilaterais deterioraram-se fortemente nos últimos anos. Em 2018, o anterior governo australiano excluiu o grupo chinês das telecomunicações Huawei da rede 5G do país e, em 2020, apelou a uma investigação internacional sobre as origens da covid-19 – medida que Pequim considerou ter sido politicamente motivada. As relações foram também afectadas por disputas sobre a alegada influência chinesa na Austrália. A China impôs, em retaliação, taxas alfandegárias punitivas sobre as principais exportações australianas, como a cevada, a carne de bovino e o vinho. Pequim também deixou de comprar grandes quantidades de matérias-primas à Austrália, incluindo carvão, privando o país de milhares de milhões de dólares em receitas. No entanto, muitas das restrições comerciais foram gradualmente levantadas desde que os trabalhistas e Albanese regressaram ao poder em Maio de 2022.
Hoje Macau China / ÁsiaPM chinês pede que China e Reino Unido lidem adequadamente com divergências O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse no domingo que a China e Reino Unido devem lidar adequadamente com as divergências, respeitar os interesses centrais e as principais preocupações um do outro. Tanto a China quanto o Reino Unido são grandes economias mundiais, intimamente ligadas economicamente, disse Li ao reunir com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, à margem da cimeira do G20, indica o Diário do Povo. Ambos os lados devem esforçar-se para trazer mais benefícios um para o outro e para o mundo com laços estáveis e mutuamente benéficos China-Reino Unido, disse Li, acrescentando que a China está pronta para trabalhar com o Reino Unido para aderir ao respeito mútuo, tratarem-se como iguais, ver o desenvolvimento um do outro objectivamente, melhorar a compreensão mútua e a confiança e promover o desenvolvimento estável e de longo prazo das relações China-Reino Unido. Os dois lados devem aderir à cooperação aberta, defender e expandir os interesses comuns, disse o primeiro-ministro chinês, observando que ambos os países são defensores, praticantes e beneficiários do livre comércio, e os dois lados devem opor-se conjuntamente à mistura de comércio e cooperação económica com política e segurança, promover a construção de uma economia mundial aberta, defender o sistema de comércio multilateral com a Organização Mundial do Comércio no seu núcleo e garantir a estabilidade e o fluxo suave das cadeias industriais e de suprimentos globais. Os dois lados devem lidar adequadamente com as diferenças, manter o espírito de inclusão e aprendizado mútuo e respeitar os interesses centrais e as principais preocupações um do outro, disse Li, citado pelo Diário do Povo. O responsável afirmou ainda que a China dá as boas-vindas ao Reino Unido para continuar a expandir a cooperação prática com a China e está disposta a aprofundar a cooperação com o país em áreas como comércio, investimento, desenvolvimento verde, intercâmbios culturais e interpessoais e ciência e tecnologia, de modo a apoiar e promover conjuntamente o desenvolvimento sustentável global. Por outro lado Sunak, por sua vez, disse que o Reino Unido respeita a história e a cultura da China e atribui importância ao papel significativo da China no sistema internacional. O Reino Unido, disse, está disposto a conduzir diálogos construtivos e francos com a China, fortalecer a cooperação prática em áreas como economia e comércio e ciência e tecnologia, lidar adequadamente com as diferenças, enfrentar conjuntamente as mudanças climáticas e outros desafios globais e construir relações estáveis e mutuamente benéficas Reino Unido-China.
Hoje Macau China / ÁsiaEuropa | Li Qiang descarta conflito de interesses O primeiro-ministro chinês recusa a ideia de que haja um conflito de interesses entre o velho continente e o gigante asiático, preferindo enfatizar as boas relações sino-europeias que contribuem para a estabilidade global e a prosperidade do continente euro-asiático Situadas nos extremos opostos da Eurásia, não há conflito geopolítico entre a China e a Europa, muito menos um conflito de interesses fundamental, disse no domingo o primeiro-ministro chinês, Li Qiang. A China está pronta para trabalhar com a Europa para promover o desenvolvimento sólido e constante da relação bilateral, afirmou Li, ao reunir-se com o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, à margem da cimeira do G20. Como a China e a Europa são duas forças, mercados e civilizações importantes no mundo, as relações sino-europeias influenciam a estabilidade global e a prosperidade do continente euro-asiático, avaliou Li, citado pelo Diário do Povo. O governante acrescentou ainda que a China espera ver uma Europa próspera e estável e está pronta para trabalhar com o lado europeu para permanecer comprometida com a sua parceria, fortalecer ainda mais o diálogo e os intercâmbios, aprofundar a cooperação de benefício mútuo e lidar adequadamente com questões sensíveis, para promover o desenvolvimento sustentado, saudável e estável das relações China-Europa e injectar estabilidade e energia positiva neste mundo turbulento. Li destacou que ambos os lados devem fortalecer a orientação estratégica. Como este ano marca o 20º aniversário da parceria estratégica abrangente China-UE, o primeiro-ministro chinês espera presidir a nova ronda da cimeira China-UE em conjunto com Michel e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Bem comum O desenvolvimento da China é uma oportunidade, não um risco para a Europa e ambos os lados devem continuar a abrir-se e a cooperar para benefício mútuo, assinalou o primeiro-ministro. Não importa se agora ou no futuro, Li prometeu que a China é e continuará a ser um amigo e parceiro confiável da Europa. O país está disposto a trabalhar com a Europa para melhorar o diálogo e a negociação, discutir o estabelecimento de mecanismos relevantes para promover a confiabilidade e a estabilidade das relações económicas e comerciais bilaterais, exaltou, dando boas-vindas a mais empresas europeias que queiram investir e operar na China. Michel, por seu lado, ressaltou que a UE está disposta a ser uma amiga e parceira sincera, confiável e construtiva da China. Uma China próspera é boa para a UE e para o mundo em geral, e a UE não tem intenção de conter o desenvolvimento chinês, garantiu Michel. A UE mantém-se fiel ao princípio de Uma Só China e está disposta a trabalhar com o país para realizar uma cimeira UE-China bem-sucedida, aprofundar o diálogo e a cooperação em vários domínios e enfrentar conjuntamente desafios globais como mudança climática, saúde pública, segurança e estabilidade.
Hoje Macau China / ÁsiaEUA/China | PM reúne com delegação do Conselho Empresarial Li Qiang reuniu com uma delegação do Conselho Empresarial, em dia de celebração do 50.º aniversário da instituição. O PM chinês manifestou o desejo de que as duas nações se aproximem e construam um ambiente que favoreça o relacionamento económico O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse na segunda-feira que a China está disposta a trabalhar com os Estados Unidos para que ambos assumam suas responsabilidades como países importantes, defendam conjuntamente as regras do comércio internacional e garantam a estabilidade das cadeias globais industriais e de suprimentos. Li proferiu as declarações numa reunião com uma delegação do Conselho Empresarial EUA-China (USCBC, na sigla em inglês), liderada por Marc N. Casper, presidente da USCBC, indicou a agência estatal Xinhua. O PM chinês afirmou que a China e os Estados Unidos, respectivamente como o maior país em desenvolvimento e o maior país desenvolvido do mundo, desfrutam de uma complementaridade económica muito maior do que a concorrência. Li acrescentou que a essência do relacionamento económico entre os dois países é uma cooperação de benefícios mútuos, e a manutenção da cooperação económica e comercial e dos laços económicos de ambos os lados. Caminho a dois O PM disse também que as relações e a cooperação económica e comercial China-EUA estão enfrentando certas dificuldades no momento, o que exige que ambos os lados demonstrem sinceridade, se encontrem ameio do caminho e façam esforços conjuntos. A China e os Estados Unidos certamente podem alcançar o desenvolvimento comum e trabalhar juntos para dar uma maior contribuição para um futuro melhor da humanidade, disse Li, citado pela Xinhua. A China abrirá ainda mais as suas portas ao mundo exterior. À medida que o país avança no desenvolvimento de alta qualidade e na modernização chinesa, o seu grande mercado tem enorme potencial e oportunidades de crescimento, disse ainda. O responsável chinês observou que a China continuará a expandir o acesso ao mercado, optimizando o ambiente de negócios, garantindo que as empresas financiadas por estrangeiros recebem tratamento igual às empresas nacionais, promovendo a concorrência justa e protegendo os direitos de propriedade das empresas e os direitos e interesses dos empresários. Ao felicitar o USCBC por seu 50.º aniversário, Li elogiou as contribuições que fez para melhorar a cooperação comercial China-EUA, desenvolver laços bilaterais e melhorar o bem-estar das pessoas nos dois países. Por outro lado Casper e outros membros da delegação disseram que o USCBC apoia o desenvolvimento de relações bilaterais sólidas e estáveis entre os dois países, bem como a cooperação económica e comercial, o que dará um enorme impulso ao crescimento económico de ambas as nações. Observando que o mercado chinês é crucial para aumentar a competitividade das empresas americanas, afirmou que o USCBC saúda a indicação do governo chinês de que aprofundará a reforma e a abertura. Os responsáveis também expressaram a esperança de que as relações bilaterais se desenvolvam ainda mais para trazer maior certeza às comunidades empresariais dos dois países.
Hoje Macau China / ÁsiaPM chinês pede que segurança e desenvolvimento sejam “organicamente combinados” O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse ontem que segurança e desenvolvimento devem ser “organicamente combinados”, numa altura em que a crescente ênfase de Pequim na segurança coincide com o abrandamento da economia. Durante uma reunião do Conselho de Estado, o Executivo chinês, Li disse que deve haver “maior foco no desenvolvimento e apoio às empresas” e pediu uma “combinação orgânica” entre segurança e desenvolvimento. A posição de Li surge numa altura em que observadores temem que o crescente ênfase da China na “segurança”, que inclui a entrada em vigor da Lei de Contraespionagem susceptível de dificultar o intercâmbio com o exterior, está a sobrepor-se ao foco do país no desenvolvimento económico. O governo “vai focar-se no progresso enquanto mantém a estabilidade, aplicar com precisão e vigor as medidas de controlo macroeconómico e aproveitar a sinergia entre as várias políticas”, afirmou Li Qiang, citado pela agência noticiosa oficial Xinhua. Segundo o primeiro-ministro chinês, vão ser feitos esforços para “melhorar o ambiente de desenvolvimento das empresas privadas”, “optimizar a estrutura do comércio externo” e “melhor atrair e utilizar o capital estrangeiro”. O Conselho de Estado publicou directrizes, no domingo, para “optimizar ainda mais o ambiente para o investimento estrangeiro” e “intensificar os esforços para atrair investimento externo”. O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, explicou na quarta-feira que o país asiático “tem confiança, condições e capacidade” para atingir as suas metas anuais e disse que a “imprensa e políticos ocidentais” que “procuram notoriedade ao apontar problemas na recuperação económica da China” vão “confrontar-se com a realidade”.
Hoje Macau China / ÁsiaSegurança | Pequim e Ilhas Salomão assinam acordo de cooperação A assinatura do novo acordo em matérias securitárias solidifica a influência da China na região As Ilhas Salomão assinaram ontem um acordo com a China para aumentar a cooperação em “assuntos de segurança e aplicação da lei”, suscitando preocupações entre os parceiros tradicionais da ilha, incluindo Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos. O acordo, cujos detalhes não foram divulgados imediatamente, consta de uma declaração conjunta divulgada ontem, após uma reunião realizada na segunda-feira, em Pequim, entre o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e o homólogo das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare. Como parte dos esforços para construir uma “parceria estratégica abrangente”, os dois lados concordaram em “melhorar a cooperação em questões de segurança e aplicação da lei”, lê-se no comunicado, citado pela imprensa chinesa. Localizadas a 2.000 quilómetros a nordeste da Austrália, as Ilhas Salomão representam o maior sucesso da China na sua campanha para expandir a presença no Pacífico Sul. O governo de Sogavare rompeu em 2019 as relações diplomáticas com Taiwan e estabeleceu relações com Pequim. A China e as Ilhas Salomão assinaram um acordo de segurança em 2022 que suscitou preocupações na Austrália e nos Estados Unidos, sobre a possibilidade de o tratado permitir a construção de uma base militar chinesa no país, uma possibilidade negada por Honiara. A China já treinou agentes da polícia das Salomão e doou armas e equipamento de controlo de distúrbios, como veículos com canhões de água. Com 700.000 pessoas, as Salomão são compostas por seis ilhas principais e cerca de 900 ilhas menores. O território passou por períodos de tensão étnica, durante os quais Austrália, Nova Zelândia e outras nações insulares do Pacífico enviaram forças para ajudar a restaurar a ordem. Jogo da corda Após a aproximação de Sogavare a Pequim, os EUA comprometeram-se a reabrir uma embaixada em Honiara e os países aliados aumentaram o envolvimento com a região como um todo. Biden convocou uma cimeira de líderes das Ilhas do Pacífico em Setembro para revelar uma estratégia que inclui a cooperação em questões de alterações climáticas, segurança marítima e prevenção da pesca predatória. O governo norte-americano também prometeu doar 810 milhões de dólares às nações insulares do Pacífico na próxima década, incluindo 130 milhões para lidarem com os efeitos das alterações climáticas. Sogavare também reuniu com o Presidente chinês, Xi Jinping, na segunda-feira, e a declaração conjunta incluiu uma referência à cooperação de “alta qualidade” sob o projecto “Uma Faixa, Uma Rota”, que visa construir portos, rodovias, e outras infraestruturas financiadas por empréstimos chineses. As Ilhas Salomão já garantiram um empréstimo de 66 milhões dólares do Banco de Exportação e Importação da China para erguer 161 torres móveis construídas e administradas pela gigante chinesa das telecomunicações Huawei. Em 2018, as Salomão concederam à Huawei um contrato para uma rede subaquática de cabos de telecomunicações, financiada em conjunto pela Austrália. A China também está a construir instalações para as ilhas sediarem os Jogos das Ilhas do Pacífico de 2023.
Hoje Macau China / ÁsiaAlemanha | PM Li Qiang recebido num teste às relações bilaterais O chefe de Estado alemão, Frank-Walter Steinmeier, recebeu na segunda-feira o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, que faz a sua primeira viagem ao estrangeiro, num teste às relações entre Berlim e Pequim, marcadas por crescente rivalidade. Durante o encontro, o Presidente alemão reconheceu que a cooperação entre os dois países “continua importante, mas mudou nos últimos anos”, de acordo com um comunicado do seu gabinete. “A China é parceira da Alemanha e da Europa, mas também cada vez mais uma concorrente e rival na arena política”, acrescentou o comunicado. O primeiro-ministro chinês garantiu que a China está pronta para trabalhar com a Alemanha para contribuir para a “estabilidade e prosperidade globais”, de acordo com a agência noticiosa estatal Xinhua. A China é o mais relevante parceiro comercial da Alemanha e um mercado vital para o seu poderoso sector automóvel. Contudo, nos últimos meses, Berlim endureceu o tom nas relações com Pequim. Para Berlim, por causa da estratégia expansionista de Pequim, “a estabilidade regional e a segurança internacional estão cada vez mais pressionadas” e “os direitos humanos não são respeitados”. Recentemente, o chanceler Olaf Scholz assumiu que o seu país deve reduzir a sua dependência económica face a Pequim, embora admita que “não tem interesse em impedir o desenvolvimento económico da China”.
Hoje Macau China / ÁsiaMédio Oriente | PM reúne-se com líder da Palestina O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, reuniu-se ontem com o Presidente da Palestina, Mahmud Abbas, num esforço de Pequim para elevar as relações bilaterais e o papel no Médio Oriente. Li, que assumiu o cargo na Primavera, considerou Abbas “um velho amigo do povo chinês” que fez “contribuições importantes para a promoção das relações China-Palestina”. A reunião ocorreu um dia depois de Abbas ter sido recebido com todas as honras militares pelo líder da China e chefe do Partido Comunista Chinês, Xi Jinping. Os dois dirigentes anunciaram na quarta-feira a formação de uma “parceria estratégica”, abrindo caminho para aumentar a influência da China no Médio Oriente. A visita de Abbas segue-se à realização de negociações pela China entre o Irão e a Arábia Saudita, que resultaram na retoma das relações diplomáticas entre os dois rivais do Médio Oriente. A reaproximação entre Riade e Teerão foi vista como uma vitória diplomática para a China, numa altura em que o principal rival chinês, os Estados Unidos, parece estar a retirar-se do Médio Oriente, depois de os conflitos no Iraque e no Afeganistão e complicações nos laços com a Arábia Saudita. Pequim há muito mantém relações diplomáticas com a Autoridade Palestiniana e nomeou um enviado especial para se reunir com autoridades israelitas e palestinas. Com uma experiência na região limita à construção, manufatura e outros projectos económicos, a China tem procurado estreitar laços com Israel. Desde a reabertura das fronteiras na Primavera, na sequência do levantamento das restrições sanitárias impostas pela política ‘zero-covid’, o Governo chinês tem recebido uma lista crescente de líderes mundiais, incluindo o Presidente francês, Emmanuel Macron, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Hoje Macau China / ÁsiaPrimeiro-ministro chinês visita França e Alemanha entre domingo e 23 de Junho O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, visitará a Alemanha e a França entre 18 e 23 de junho, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. O dirigente chinês “fará uma visita oficial à Alemanha, onde terá lugar a sétima ronda de consultas governamentais sino-alemãs, e uma visita oficial à França, onde participará na cimeira para um Novo Pacto Financeiro Global”, disse Wang Wenbin, um porta-voz do ministério chinês. O primeiro-ministro na China geralmente é uma personalidade menos política do que o Presidente [chinês, Xi Jinping], estando mais responsável por questões económicas e financeiras. O objetivo da cimeira para um Novo Pacto Financeiro Global, organizada por iniciativa do Presidente francês, Emmanuel Macron, é ambicioso: reformar a arquitetura financeira global para melhor responder aos desafios impostos pelas alterações climáticas. Vários participantes já confirmaram presença: presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e o chanceler alemão, Olaf Scholz. A viagem de Li Qiang à Alemanha promete ser mais agitada, após Berlim ter publicado um documento esta semana que descreve a China como uma força hostil à Alemanha. O maior parceiro económico da Alemanha e um mercado vital para o seu poderoso setor automóvel, a China há muito tempo que é poupada por Berlim, que, no entanto, endureceu o tom do seu discurso há pouco mais de um ano. Os ministros do Meio Ambiente defendem uma maior firmeza em relação a Pequim, apontando a sua atitude em relação a Taiwan e os abusos de que são acusadas as autoridades chinesas contra a minoria uigur na região de Xinjiang, no noroeste da China.
Hoje Macau China / ÁsiaPM chinês promete “mais espaço” para sector privado O novo primeiro-ministro chinês, Li Qiang, prometeu ontem criar um “ambiente melhor” e um “espaço mais amplo” para as empresas privadas se desenvolverem, depois de uma campanha regulatória ter punido várias grandes tecnológicas do país. “Vamos intensificar os esforços para promover um ambiente de negócios internacionalizado e orientado para o mercado”, afirmou Li, na sua primeira conferência de imprensa, após ser nomeado primeiro-ministro, durante a sessão plenária da Assembleia Popular Nacional, o órgão máximo legislativo da China. “Todas as empresas vão ser tratadas como iguais e os direitos de propriedade e os direitos e interesses dos empresários vão ser protegidos, de acordo com a lei”, acrescentou. A comunidade empresarial na China foi fortemente atingida, no ano passado, pela política de ‘zero casos’ de covid-19, que resultou no bloqueio de cidades inteiras, ao longo de semanas ou meses. A campanha de “propriedade comum”, que resultou na imposição de multas recorde a algumas das maiores empresas do sector privado, suscitou preocupações de que Pequim esteja a estatizar a economia. A economia chinesa cresceu 3 por cento, em 2022, longe da meta inicial de 5,5 por cento, e o ritmo mais lento desde os anos 1970. “Os governos a todos os níveis devem desenvolver laços de amizade com os empresários e construir um bom ambiente de negócios”, disse Li Qiang. Crescer com qualidade Grupos empresariais estrangeiros queixam-se frequentemente da falta de acesso ao mercado, obstáculos regulatórios e concorrência desleal, face às firmas estatais chinesas. Em particular, apontam a existência de leis “diferentes” para as empresas estrangeiras e domésticas, o que resulta em “descriminação” e “tratamento desigual”. De acordo com o novo primeiro-ministro, a China vai criar um “campo nivelado” para “todos os tipos de entidades empresariais”. O compromisso da China com o desenvolvimento do sector privado é “inequívoco e firme”, realçou. Li Qiang garantiu que as autoridades vão esforçar-se por “garantir que o crescimento, o emprego e os preços permanecem estáveis” e que o país “vai conseguir novos avanços no desenvolvimento de alta qualidade”. O primeiro-ministro lembrou que o desenvolvimento da China é “apoiado por múltiplas vantagens”, como um “grande mercado, sistema industrial completo, recursos humanos abundantes, uma base sólida para o desenvolvimento e, o mais importante, a sua força institucional”.