Ferries | Tarifas entre Macau e Hong Kong vão aumentar

A TurboJet e a Cotai Water Jet anunciaram que vão aumentar as tarifas para as viagens de e para Hong Kong a partir da próxima sexta-feira. Depois do ajuste, os preços da classe económica vão passar a ser de 175 patacas nos dias de semana, 190 nos fins-de-semana e feriados públicos, e 220 patacas para travessias nocturnas.

Em relação às viagens entre o terminal marítimo da Taipa e o Aeroporto de Hong Kong, os preços da classe económica vão-se fixar em 297 patacas para adultos, 226 patacas para crianças entre os dois e 12 anos e 165 patacas para crianças com menos de dois anos de idade.

Ao mesmo tempo, a TurboJet vai lançar uma promoção, também a partir de sexta-feira, para as viagens entre Hong Kong e Macau. Quem comprar bilhetes de ida e volta pela internet terá um desconto de 10 por cento.

A empresa indicou também ter a aprovação do Governo da RAEM para aumentar as tarifas, com a inflação dos preços a rondar valores entre 8,5 e 10 por cento. Além disso, a TurboJet vinca que este é o primeiro aumento de tarifas desde 2017.

11 Set 2023

DST | Falta de transportes limita número de visitantes

As autoridades de Macau disseram ontem esperar um máximo de 50 mil visitantes diários no Ano Novo Lunar, menos 70 por cento do que antes da pandemia, devido à situação ainda irregular dos transportes marítimos e aéreos.

“Ainda há o problema dos transportes, não vamos conseguir ter todas as carreiras de ‘ferries’ a funcionar como antes da pandemia. É impossível a retoma total dos voos e, por isso, é mais uma questão dos transportes que trazem os turistas”, justificou o director substituto da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Cheng Wai Tong.

Durante o Ano Novo Lunar de 2019, visitaram Macau 170 mil turistas por dia, sublinhou o responsável, que prevê para este ano “entre 40 e 50 mil visitantes diariamente”. “Não vamos conseguir de um momento para o outro registar o mesmo número de visitantes” que em 2019, notou.

Relativamente às reservas hoteleiras para a época festiva, o representante da DST sublinhou que, neste momento, a taxa situa-se entre os 30 a 50 por cento.

O sector hoteleiro, severamente afectado pela pandemia, ainda “não consegue dispor de todos os quartos”, constatou Cheng. E enfatizou que a causa é a falta de mão-de-obra: “Neste momento, estão a ser feitos ajustamentos, [os hotéis] precisam de tempo para recrutar trabalhadores”.

13 Jan 2023

Ferries | 1500 viagens vendidas antecipadas no sábado

Tiveram ontem início as viagens por via marítima entre Macau e a ilha de Hong Kong, com representantes de vários departamentos governamentais e autoridades a falarem à comunicação no Terminal Marítimo da Taipa. O representante da Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos (DSAMA) revelou que a empresa que opera o transporte indicou que no sábado foram vendidos antecipadamente 1500 bilhetes para viagens.

As autoridades esperam que a afluência de passageiros suba gradualmente, atingindo o pico nos feriados do Ano Novo Lunar. Para o efeito, a DSAMA “está em contacto estreito e coordenação com as companhias de barcos, e após a retoma das carreiras irão manter-se atentos à procura e quando necessário coordenar com as companhias para aumentar o número das carreiras, bem como ponderar a retoma do serviço das carreiras nocturnas e ainda o aumento de pontos de ligação, tal como o terminal marítimo do Porto Exterior”.

As autoridades indicaram ainda que foi exigida às companhias de embarcações e à empresa de limpeza adjudicada do terminal marítimo o reforço da limpeza e desinfecção das instalações e espaço público dentro do terminal e das embarcações.

A DSAMA realizou seminários sobre segurança marítima para as companhias de barcos e tripulação das embarcações tendo em conta que várias obras marítimas estão a decorrer em Macau, incluindo as da quarta ponte entre Macau e Taipa.

9 Jan 2023

Ferries | Ligações com Hong Kong retomadas no domingo

As ligações marítimas entre Macau e Hong Kong vão ser retomadas no domingo, quase três anos depois de terem sido suspensas devido às medidas de contenção da pandemia, anunciaram ontem as autoridades.

“Após coordenações e cooperações entre os Governos de Macau e de Hong Kong, as ligações marítimas entre as duas regiões serão retomadas faseadamente a partir de 8 de Janeiro de 2023 (domingo), facilitando a deslocação dos cidadãos e turistas entre as duas regiões”, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA).

Numa fase inicial, a TurboJet e a Cotai Jet vão realizar “diariamente cerca de dez carreiras marítimas de ida e volta”, entre o terminal marítimo de passageiros da Taipa (Macau) e Sheung Wan (Hong Kong), sendo que a primeira viagem se realiza às 09h e a última às 17h30, ambas no sentido de Macau para Hong Kong. “No futuro, as duas operadoras vão avaliar e alterar, em conformidade com a necessidade de transporte marítimo de passageiros, o número de viagens e os pontos de embarque e desembarque em tempo oportuno”, acrescentou a DSAMA.

Macau e o Aeroporto Internacional de Hong Kong já tinham retomado na sexta-feira as ligações via marítima, com duas viagens de ida e volta semanais entre o terminal do Pac On, na Taipa, e o Skypier do aeroporto de Hong Kong. As ligações, às sextas e aos domingos, têm uma duração de cerca de 70 minutos e partem às 09:45 do aeroporto de Hong Kong em direção a Macau e às 14:30 de Macau para Hong Kong. As reservas dos bilhetes devem ser feitas “pelo menos dois dias antes da data de partida”, lê-se no portal da TurboJet.

5 Jan 2023

Hong Kong | Ligações de ferry com aeroporto retomadas sexta-feira

A partir desta sexta-feira, as ligações de ferry entre o terminal marítimo do Pac On e o Aeroporto de Hong Kong vão ser retomadas, ainda que, numa primeira fase, se realize apenas uma viagem por dia. As autoridades locais eliminaram o código vermelho para viajantes do exterior e as viagens dos autocarros dourados estão também de regresso

 

É mais um passo para o regresso do turismo e da normalidade. A TDM Canal Macau noticiou que a partir desta sexta-feira, 30, serão retomadas as viagens de ferry entre o terminal marítimo da Taipa e o Sky Pier do Aeroporto Internacional de Hong Kong. No entanto, numa primeira fase, será realizada apenas uma viagem por dia, às sextas-feiras e domingos, com saída da Taipa às 14h30 e partida de Hong Kong às 9h45. Os trabalhos de limpeza e desinfecção no interior dos barcos já começaram.

Os chamados autocarros dourados, que fazem a ligação com Hong Kong pela ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, também voltaram a funcionar, tendo sido aliviadas as anteriores restrições de acesso que apenas permitiam declarações de teste de ácido nucleico passadas em Macau, Hong Kong ou China. Segundo a TDM Canal Macau, são agora aceites declarações passadas pelas autoridades de saúde de qualquer região ou país.

Abaixo o código

Entretanto, desde a meia-noite da passada quinta-feira, deixou de estar em vigor o código de saúde vermelho para quem viaja do exterior, colocando-se, assim, um ponto final na obrigatoriedade de isolamento, passando a cor do código para amarelo, o que significa que a pessoa pode sair de casa, entrar em determinados locais e trabalhar mediante autorização. Quem viaja de Hong Kong, Taiwan ou de países estrangeiros também deixa de ser obrigado a realizar um teste de ácido no terceiro dia a contar do dia seguinte à entrada no território.

A nova medida mantém a disposição de apresentação de teste de ácido nucleico, com prazo de 72 horas, após a data de amostragem, antes de iniciar a viagem em avião, barco ou veículo com destino a Macau, acrescentou a nota do Centro de coordenação e de contingência do novo tipo de coronavírus.

Depois de entrar no território, é atribuído o código de saúde “amarelo”, devendo a pessoa “efectuar diariamente o teste rápido de antigénio (…) durante cinco dias consecutivos a partir do dia seguinte à entrada em Macau”. Após o carregamento do resultado negativo na plataforma para teste rápido de antigénio no quinto dia, o código de saúde passa a “verde”, ou seja, sem qualquer restrição de movimentos.

Se, naquele período, for obtido um teste rápido com resultado positivo, o código de saúde passará a “vermelho” e só aí “será aplicada a medida de isolamento domiciliário para pessoas infectadas”. Após a entrada em Macau, “as pessoas podem sair” do território “a qualquer momento” para Hong Kong, Taiwan e países estrangeiros, mas até à meia-noite do nono dia é proibida a entrada na China.

28 Dez 2022

Macau suspende ferries com a cidade de Shenzhen

Macau suspendeu no domingo o transporte marítimo de passageiros com Shenzhen, cidade chinesa onde foram detetados quatro casos de covid-19, todos por contágio local.

A decisão foi tomada pela “necessidade de prevenção e controlo da pandemia” e estará em vigor “até nova ordem”, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA).

A suspensão afeta todos os ‘ferries’ que até agora ligavam o Terminal Marítimo do Porto Exterior, em Macau, e o Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa ao porto de Shekou, em Shenzhen, adjacente a Hong Kong. A imprensa em língua chinesa noticiou que foram também suspensos os ‘ferries’ entre Shekou e Hengqin [ilha da Montanha], no município de Zhuhai, adjacente a Macau.

A China anunciou ter detetado 157 casos de covid-19, nas últimas 24 horas, 97 dos quais por contágio local, de acordo com a Comissão de Saúde do país.

10 Jan 2022

Transporte marítimo | Empresas de Pansy Ho esperam manter prejuízos este ano

A Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), cuja directora é Pansy Ho, prevê a continuação neste ano de prejuízos na área da exploração do transporte marítimo no Terminal Marítimo do Porto Exterior.

Segundo o relatório e contas da empresa, divulgado ontem em Boletim Oficial, “de momento não está ainda prevista uma data de retoma dos itinerários entre Hong Kong e Macau, prevendo-se a persistência dos prejuízos até 2021”. Igual argumento é referido nos relatórios e contas das empresas Far East Hidrofoil Company e Hong Kong Macao Hydrofoil Company, onde Pansy Ho também ocupa o cargo de directora.

No ano passado, a STDM esteve isenta do pagamento das retribuições mensais relativas ao Terminal Marítimo do Porto Exterior, tendo “assumindo a responsabilidade social corporativa de isentar todos as subconcessionárias do Terminal Marítimo do pagamento de todas as tarifas de utilização mensais, o que resultou numa quebra significativa das receitas”. De uma forma geral, a STDM diz ter sofrido “grandes prejuízos com a exploração” do Terminal.

Tanto a Far East Hydrofoil como a Hong Kong Macao Hydrofoil assumem estarem a preparar-se “para a retoma do turismo regional”, apesar de terem sofrido “o impacto [económico] de múltiplos factores, incluindo as mudanças nas formas de deslocação provocadas pela abertura da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau”. Incluem-se ainda “o declínio do número de passageiros devido à instabilidade do clima social e político em Hong Kong e a suspensão total dos serviços de embarcações de passageiros devido à pandemia”. Mesmo com “medidas rigorosas de controlo de custos” o desempenho das duas empresas “foi gravemente afectado”.

1 Jul 2021

Conselho Executivo | Facilitada circulação de embarcações de passageiros

As embarcações de passageiros matriculadas no Interior da China e em Hong Kong vão poder explorar rotas em Macau. De acordo com a directora da DSAMA, Susana Wong, as empresas de ferries terão de assegurar o pessoal necessário para o reinício das operações, apesar de terem despedido mais de metade dos trabalhadores devido à pandemia

 

As embarcações de transporte marítimo de passageiros provenientes do Interior da China e de Hong Kong serão autorizadas a explorar rotas em Macau. A medida consta de uma projecto de regulamento administrativo aprovado ontem pelo Conselho Executivo.

“O projecto de regulamento propõe a redução das limitações relativas ao porto de matrícula das embarcações de transporte marítimo de passageiros, permitindo às embarcações matriculadas, quer no Interior da China, quer em Macau, quer em Hong Kong, explorar rotas de transporte marítimo de passageiros em Macau”, transmitiu o porta-voz do Conselho Executivo André Cheong.

De acordo com a com Susana Wong, directora dos Serviços para os Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA) o objectivo da proposta passa por “apoiar Macau ao nível do turismo marítimo”, sobretudo através do contributo que as embarcações de matrícula chinesa podem dar para “enriquecer” o plano de transformação de Macau num centro mundial de turismo e lazer e “explorar e abrir novas rotas turísticas entre Macau e as cidades ou ilhas vizinhas”.

Convidada a dar detalhes sobre o despedimento de mais de metade dos trabalhadores das empresas de ferries devido à pandemia, Susana Wong indicou que os cortes foram feitos a trabalhadores do Interior da China, Hong Kong e Macau, a começar “pelo pessoal não técnico” e que essas empresas terão de assegurar os recursos necessários para quando as rotas forem reactivadas.

“Em relação ao número de trabalhadores despedidos devido à pandemia, as companhias estão a ajustar as medidas para os seus trabalhadores. Em primeiro lugar, avançaram com licenças sem vencimento e depois para o despedimento de pessoal não técnico. Estamos a acompanhar a situação dos trabalhadores para que as empresas de ferries possam cumprir os contratos da concessão. Até agora estas empresas já despediram mais de metade dos trabalhadores não técnicos, mas exigimos que as companhias tenham trabalhadores suficientes para garantir o reinício das rotas”, partilhou a directora da DSAMA.

Mais vale prevenir

Na mesma ocasião, o Conselho Executivo aprovou ainda o projecto de regulamento intitulado “Limites de emissão de poluentes atmosféricos e normas de gestão das instalações dos estabelecimentos industriais de fabrico de betão”.

A ideia, segundo o director dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA), Raymond Tam passa sobretudo por “regular melhor” o ambiente atmosférico da zona de Ká-Hó. No entanto, o responsável admite que o novo regulamento “não vai trazer grande impacto para o sector”, pois as fábricas que existem em Macau já cumprem os limites de emissão de poluentes atmosféricos.

“Temos oito fábricas em Macau, e na (…) maior parte delas, a emissão dos poluentes consegue adaptar-se aos nossos padrões. Entretanto alguns estabelecimentos ainda têm de aperfeiçoar a sua gestão. Acho que a entrada em vigor deste regulamento não vai trazer grande impacto para o sector”, partilhou.

O impacto, explicou o responsável, será sentido essencialmente, por exemplo, ao nível da gestão de instalações e cumprimento de normas durante o transporte de materiais.

Concretamente, explicou Raymond Tam, o regulamento estabelece os “limites de emissão de poluentes atmosféricos a cumprir pelos estabelecimentos industriais de fabrico de betão, bem como as normas a observar pelos mesmos nos processos da carga e descarga, do transporte, do armazenamento e do empilhamento de cimento, areias e brita”.

Além disso, a cada seis meses as fábricas de betão passam a estar obrigadas a apresentar um relatório de inspecção de emissão de poluentes atmosféricos a elaborar por uma instituição devidamente reconhecida.

6 Mai 2021

Empresas de ferries despediram mais de metade dos trabalhadores

Susana Wong, directora dos Serviços para os Assuntos Marítimos e de Água, reconhece que a falta de passageiros forçou as empresas a diminuirem o número de funcionários em mais de metade. Cenário para o futuro está longe de ser optimista

 

As empresas de ferries despediram mais de metade dos trabalhadores durante a pandemia. O número foi revelado por Susana Wong, responsável da Direcção dos Serviços para os Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA), que sublinhou o facto de as saídas terem sido efectuadas pelas vias legais.

“Pelo que sei, utilizaram meios que estão em conformidade com a legislação laboral, para reduzir os funcionários que não ocupam cargos essenciais ou técnicos, como os trabalhadores da área do marketing. Penso que já reduziram o pessoal em mais de metade”, afirmou a directora da DSAMA, citada pelo Canal Macau. “Em termos de demissões devem ter sido mais de metade dos trabalhadores”, reconheceu.

Susana Wong traçou ainda um cenário com desafios para uma indústria que tem vindo a perder predominância devido à abertura da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. Também por esse motivo, além da crise do turismo provocada pela pandemia da covid-19, as embarcações estão ancoradas e a ser desmanteladas.

“Mesmo que seja retomada a circulação de pessoas entre Hong Kong e Macau, o serviço será retomado de forma gradual, não haverá um aumento repentino. Além disso, de acordo com os hábitos e o nível de comodidade dos residentes, pensamos que o transporte terrestre será a primeira escolha”, justificou Susana Wong.

Por outro lado, os responsáveis pela fiscalização dos serviços de ferries acreditam que vai levar tempo até que o negócio atinja os valores pré-pandemia. Por exemplo, entre Janeiro e Março deste ano, Macau recebeu 1,74 milhões de turistas. Um número bastante inferior aos 10,37 milhões de turistas que visitaram a RAEM em 2019.

Cenário difícil

“As pessoas só vão escolher o transporte marítimo se não puderem apanhar o terrestre. Por isso, também não esperamos que tão depressa se atinja um número muito elevado de passageiros”, afirmou Susana Wong.

A directora da DSAMA afastou igualmente o cenário das ligações marítima atingirem o pico pré-pandemia rapidamente, devido às condicionantes referidas, o que impede a manutenção de empregos. “Nós e as companhias de ferry não podemos retomar o número de viagens à frequência anterior de uma só vez”, alertou.

Macau tem duas empresas que fornecem o serviço de ferries, a Turbo Jet, propriedade do Grupo Shun Tak, ligado à Pansy Ho, e a Cotai Water Jet, que faz parte do universo da concessionária de jogo Venetian.

4 Mai 2021

China Travel International | Subsidiária adquire parte da Shun Tak

[dropcap]A[/dropcap] Shun Tak Holdings, empresa de Pansy Ho, anunciou ontem uma parceria com a agência China Travel International. A notícia foi avançada pelo portal Macau News Agency, que explica que esta medida vem no seguimento de um plano de reestruturação que “combina os serviços de ferry e de autocarro existentes com aqueles que são providenciados pela China Travel International, com o objectivo de criar uma ‘nova plataforma de serviços’ na zona do Delta do Rio das Pérolas”.

Esta parceria traduz-se na aquisição, por parte da Dalmore, subsidiária da China Travel International, de 21 por cento da Shun Tak – China Travel Shipping Investments Limited por 437 milhões de dólares de Hong Kong. Esta aquisição faz-se à Interdragon, uma subsidiária da Shun Tak. Com esta compra, a China Travel Shipping deixa de estar sob alçada do grupo Shun Tak e será detida, em 50 por cento, pela Interdragon, ficando os restantes 50 por cento da empresa com a Dalmore.

A TurboJet, que opera a maior parte dos ferries entre Macau, Hong Kong e a China, está sob alçada da Shun Tak – China Travel Shipping.

Com a crise do Covid-19 a empresa tem vindo a sofrer uma enorme redução no número de viagens, tendo em conta que não há serviço de transporte marítimo entre os três territórios há várias semanas. Além disso, a empresa está a passar por um processo de reestruturação ao nível dos recursos humanos, tendo proposto reduções salariais aos seus trabalhadores.

10 Mar 2020

China Travel International | Subsidiária adquire parte da Shun Tak

[dropcap]A[/dropcap] Shun Tak Holdings, empresa de Pansy Ho, anunciou ontem uma parceria com a agência China Travel International. A notícia foi avançada pelo portal Macau News Agency, que explica que esta medida vem no seguimento de um plano de reestruturação que “combina os serviços de ferry e de autocarro existentes com aqueles que são providenciados pela China Travel International, com o objectivo de criar uma ‘nova plataforma de serviços’ na zona do Delta do Rio das Pérolas”.
Esta parceria traduz-se na aquisição, por parte da Dalmore, subsidiária da China Travel International, de 21 por cento da Shun Tak – China Travel Shipping Investments Limited por 437 milhões de dólares de Hong Kong. Esta aquisição faz-se à Interdragon, uma subsidiária da Shun Tak. Com esta compra, a China Travel Shipping deixa de estar sob alçada do grupo Shun Tak e será detida, em 50 por cento, pela Interdragon, ficando os restantes 50 por cento da empresa com a Dalmore.
A TurboJet, que opera a maior parte dos ferries entre Macau, Hong Kong e a China, está sob alçada da Shun Tak – China Travel Shipping.
Com a crise do Covid-19 a empresa tem vindo a sofrer uma enorme redução no número de viagens, tendo em conta que não há serviço de transporte marítimo entre os três territórios há várias semanas. Além disso, a empresa está a passar por um processo de reestruturação ao nível dos recursos humanos, tendo proposto reduções salariais aos seus trabalhadores.

10 Mar 2020

Ataque a Macau

[dropcap]A[/dropcap] decisão unilateral de Carrie Lam de fechar as ligações marítimas para o centro de Hong Kong é um ataque totalmente injustificado à RAEM e é uma vergonha, que merecia um protesto por parte dos dirigentes de Macau. Hong Kong está a dar um mau exemplo ao mundo, ao mostrar que a RAEM pode ser isolada. A partir de agora é mais fácil para outros países e jurisdições seguirem o mesmo caminho e fecharem ligações aéreas. Se até a uma região da China o faz…

Carrie Lam sempre disse que não podia tratar de forma discriminatória o Interior, mas não teve problema nenhum em tratar dessa forma a população de Macau. Macau não faz parte da China para Carrie Lam?

Alguém pensou no impacto desta medida que apanhou até o Governo de Macau de surpresa? Desde que a epidemia rebentou, Macau agiu sempre muito mais depressa que Hong Kong, distribuiu máscaras e soube responder às ansiedades da população. Aliás, muitas dessas medidas foram elogiadas em Hong Kong pela população e acabaram por ser copiadas pelo conjunto de pessoas que toma decisões na RAEHK. Enquanto em Macau se andou a trabalhar, a comunicar com a população e a responder aos anseios, em Hong Kong, a secretária Sophia Chan imitou o exemplo da sua grande líder, quando dinamitou a RAEHK, e em vez de pedir desculpas e reconhecer os erros foi para a televisão chorar.

As governantes daquele outro lado choram muito, mas são incapazes de arranjar soluções para os problemas que criam. Portanto, foram pela opção mais fácil: fecharam o terminal para Macau. A população de Macau e o Governo não mereciam esta humilhação, que é muito maior porque vem de “dentro”.

4 Fev 2020

Ferries | Cinco pessoas detidas por suspeita de especulação de bilhetes

Entre quarta e sexta-feira, a PSP e os Serviços de Alfândega foram aos locais de venda de bilhetes de ferry e detiveram cinco pessoas, que tinham 42 bilhetes para venda especulativa. Todos os ingressos tinham sido oferecidos gratuitamente pelos casinos

 

[dropcap]A[/dropcap] Polícia de Segurança Públicas (PSP) e os Serviços de Alfândega (SA) detiveram cinco pessoas por alegada especulação com os bilhetes de viagens de ferry. A informação foi avançada através de um comunicado da PSP, apenas disponibilizado em língua chinesa, e diz respeito a uma operação conjunta que decorreu entre quarta-feira e sexta-feira da semana passada.

Em relação ao primeiro dia das operações, o balanço feito pela PSP revela que foram detidos dois residentes. Os dois indivíduos tinham na sua posse 19 bilhetes de barco, que as autoridades acreditam terem como destino à venda fora das bilheteiras. Segundo a investigação das autoridades, os bilhetes tinham sido oferecidos pelos casinos e os preços originais variavam entre os 100 e 160 dólares de Hong Kong.

Se não quinta-feira as operações não tiveram resultados práticos, na sexta-feira registaram-se mais três detenções. O primeiro caso foi detectado pelos agentes dos Serviços de Alfândega, que encontraram um homem com seis bilhetes no Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa. O objectivo do indivíduo era vender os bilhetes que tinha obtido junto dos casinos locais, de forma gratuita. Esses bilhetes acabaram mesmo vendidos por 140 dólares de Hong Kong, o que indica que a obtenção de um lucro de 840 dólares de Hong Kong.

Ainda no mesmo dia, mas no Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Exterior, também a PSP procedeu a detenções. Neste caso, duas mulheres, uma local e outra do Interior da China. As duas tinham 17 bilhetes na sua posse e também neste caso o preço de venda era de 140 dólares de Hong Kong. À semelhança de todos os casos identificados, os bilhetes tinham sido oferecidos de forma gratuita pelos casinos locais.

Os cinco indivíduos foram levados ao Ministério Público (MP) e vão responder pela prática do crime de especulação sobre títulos de transporte. De acordo com a Lei n.º 7/96/M, este crime é punido com pena de prisão “até três anos insubstituível por multa”. A tentativa também é punível.

Apelo às denúncias

A situação da especulação de bilhetes de barco não é nova e é frequente a presença de especuladores junto aos locais de venda nos terminais marítimos de Macau e Hong Kong.

Em Novembro do ano passado, a directora da Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA), Susana Wong, havia comentado este tipo de situações. Na altura, apelou a que as pessoas denunciem as situações, quando se deparam com a venda ilegal.

“Considero que essa é uma prática ilegal. As pessoas devem queixar-se à polícia quando virem essas situações. Não me parece que a companhia tenha vontade que essa venda aconteça. É um acto ilegal. Tem de haver queixa às autoridades, quando as pessoas virem essas actividades”, afirmou a directora da DSAMA, na altura.

12 Nov 2018

Transportes | Cancelamento de ferries do Aeroporto de Hong Kong gera queixas

O cancelamento frequente do último ferry entre o aeroporto da RAEHK e Macau está a gerar queixas. A DSAMA diz que o contrato de concessão está a ser cumprido mas admite que o horário das 22h passou a ser feito de forma “irregular”

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]pesar de ser possível para qualquer residente ou turista reservar um bilhete no último ferry diário entre o Aeroporto Internacional de Hong Kong e o Macau, agendado para as 22h, os frequentes cancelamentos do serviço, durante os dias da semana, motivaram várias queixas online. O caso foi relatado por uma dos principais páginas de fóruns do território sobre transportes públicos e vários internautas indicaram que “a falta de clientes” foi a causa apontada pelos funcionários da TurboJet no aeroporto.

Ainda de acordo com as denúncias feitas, a situação acontece, principalmente, durante os dias da semana, enquanto no fim-de-semana o serviço não aparenta ter estes problemas.

A TurboJet foi confrontada pelo HM com o cancelamento dos ferries devido à “falta de clientes”, e não desmentiu o cenário. “Durante a operação [do serviço] existem circunstâncias que fazem com que tenha de haver, de forma inevitável, mudanças no horário dos barcos, como por exemplo, falhas no motor, objectos flutuantes no mar que entram nos sistemas dos navios e afectam o seu funcionamento, atrasos com as bagagens no aeroporto, problemas de atracação, entre outras”, explicou a empresa.

“Mas, de forma a fazer os nossos melhores esforços e reduzir o impacto desta inconveniência para os passageiros afectados, ao mesmo tempo que vamos continuar a aceitar reservas para o horário das 22h, vamos também fornecer a todos os passageiros serviços de transporte do aeroporto para o Terminal Marítimo de Hong Kong, em Sheung Wang, onde as pessoas podem apanhar outro ferry para Macau, em caso de cancelamento do barco das 22h”, acrescentou.

Apesar da resposta, a TurboJet não quis revelar quantas viagens foram canceladas no horário das 22h entre o aeroporto de Hong Kong e Macau nos meses de Junho, Julho e Agosto. Também não foi explicado por parte da TurboJet se tem autorização das autoridades de Macau e Hong Kong para cancelar este horário, ou em que condições tal pode acontecer. Mesmo assim, endereçou um pedido de desculpas aos afectados: “Aproveitamos esta oportunidade, para pedir desculpas por qualquer inconveniente causado aos passageiros afectados.”

Ligação irregular

Por sua vez, a Direcção de Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA) garante que o contrato com a concessionária está a ser cumprido. “Depois de considerar vários factores, a operadora passou a fazer a referida ligação de forma irregular, estando obrigada a explicar este facto em detalhe aos passageiros nos balcões de venda”, afirmou a DSAMA, em resposta às questões colocadas.

“Além disso, vamos exigir à operadora que envie sempre relatórios detalhados a explicar às razões e as medidas de resposta, em caso de cancelamento de determinada ligação, que já tivesse reservas, assim como as medidas de informação dos passageiros, incluindo a devolução do preço dos bilhetes, oferta de alternativas para os clientes, etc…”, foi acrescentado.

A DSAMA garante ainda que quanto ao número de ligações a TurboJet “cumpre o contrato de exploração”. Mesmo assim, o Governo admite que através de um documento escrito, apelou à operadora para aumentar o número de barcos que efectivamente saem para o mar.

De acordo com o portal da TurboJet, por dia há ligações do Aeroporto de Hong Kong para Macau às 11h, 13h15, 17h e 22h. Já a Cotai Water Jet oferece a ligação para o Terminal da Taipa às 10h15, 12h15, 14h15, 16h15, 19h e 21h.

7 Set 2018

Pereira Coutinho quer mais fiscalização na rota entre Macau e Shenzhen

[dropcap style≠’circle’]J[/dropcap]osé Pereira Coutinho pede ao Executivo medidas que garantam o bom funcionamento do transporte marítimo que liga Macau a Shenzhen.

O deputado justifica o pedido com as queixas crescentes que tem recebido no seu gabinete relativas ao mau funcionamento deste transporte, incluindo maus tratos e negligência da tripulação perante os passageiros. De acordo com a interpelação escrita que assina, há passageiros que se sentem tratados “como se estivessem num mercado municipal”.

Para Pereira Coutinho o mau serviço prestado pelas operadoras pode ser observado logo “pelo incumprimento dos lugares previamente marcados nos bilhetes de barco”, sem que a tripulação tome medidas “sem atender às queixas dos passageiros cujos lugares foram indevidamente ocupados”. O mesmo tipo de incumprimento abarca a questão da diferenciação de classes, que resulta “numa correria desenfreada às portas da saída da embarcação”, aponta.

As queixas denunciam ainda falhas na gestão da bagagem, essencialmente as de grande dimensão, que não são armazenadas nos devidos lugares e por isso, refere Coutinho, representam uma ameaça à segurança dos próprios passageiros.

Confirmação in loco

Perante a situação, o gabinete do deputado já tentou averiguar a veracidade dos factos junto do pessoal que trabalha na ponte cais do Porto Exterior. Os funcionários confirmaram que este tipo de acontecimentos que já persiste há vários anos “sem que as autoridades públicas portuárias tenham qualquer intervenção para acabar com a má gestão e melhorar a segurança dos barcos”, lê-se no documento assinado pelo deputado.

Para Pereira Coutinho, trata-se não só de um problema para os passageiros como uma mancha no objectivo do Executivo em promover Macau como um Centro de Turismo e Lazer.

Assim sendo, o deputado quer saber se o Governo pretende aumentar a fiscalização nesta rota de modo a garantir um melhor serviço, assim como averiguar se está a ser aplicado algum tipo de penalização às empresas privadas a quem foi concessionado o serviço de transporte marítimo entre Macau e Shenzhen.

6 Jun 2018

Ferries | Susana Wong apela à denúncia de venda ilegal de bilhetes

O aumento dos preços dos ferries para Hong Kong foi considerado “razoável”, pela directora da Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA), Susana Wong. A responsável confirmou também, ontem, que as mudanças foram autorizadas pelo Governo.

[dropcap style≠’circle’]“F[/dropcap]oi uma questão que tivemos de analisar. O pedido [da TurboJet] tinha sido feito em Julho. Após uma análise, considerámos que, apesar do preço dos combustíveis não ter subido, o último aumento tinha sido em 2014, há quase três anos, e que houve outros custos que subiram”, afirmou Susana Wong.

“Considerámos que o aumento foi razoável. Eles fizeram uma proposta inicial, que nós baixámos, mas mesmo assim autorizámos uma subida dos preços”, sublinhou.

A partir de amanhã os preços dos barcos para Hong Kong vão ter aumentos entre 4,6 por cento e 6,8 por cento. Assim, os bilhetes de Macau para Hong Kong para os residentes vão aumentar de 164 para 171 dólares de Hong Kong. À noite, os preços sobem de 200 para 211 dólares.

Mercado Negro

A responsável foi igualmente questionada sobre a venda no mercado negro dos bilhetes, que ocorre frequentemente junto aos lugares de venda das operadoras de barcos para Hong Kong.

“Considero que essa é uma prática ilegal. As pessoas devem queixar-se à polícia quando virem essas situações. Não me parece que a companhia tenha a vontade que essa venda aconteça. É um acto ilegal. Tem de haver queixa às autoridades, quando as pessoas virem essas actividades”, disse a directora da DSAMA sobre o fenómeno.

Em relação à abertura da ponte entre Hong Kong e Macau, a DSAMA admite que pode haver consequências para o sector marítimo e as empresas envolvidas. Porém, Susana Wong diz que só mais tarde se vai ver como vai ser a preferência dos utilizadores.

“É uma boa questão. Estamos a acompanhar a situação com as empresas de navegação, que são quem se tem focado mais na mudanças. Também temos de ver como vão ser as condições para a utilização dos autocarros e a vontade das pessoas, se preferem os meios terrestres ou marítimos”, explicou.

Susana Wong falou com os jornalistas à margem da cerimónia de inauguração da Estação Postal do Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa.

10 Nov 2017