Hoje Macau China / ÁsiaExportações lusófonas para a China com novo recorde até Maio As exportações dos países de língua portuguesa para a China registaram o melhor arranque de ano de sempre, ao atingir 58,4 mil milhões de dólares nos primeiros cinco meses de 2024. Este é o valor mais elevado para o período entre Janeiro e Maio desde que o Fórum de Macau começou a apresentar este tipo de dados dos Serviços de Alfândega da China, em 2013. As exportações aumentaram 11,2 por cento em termos anuais sobretudo devido ao maior fornecedor lusófono do mercado chinês, o Brasil, cujas vendas cresceram 12,8 por cento, para 48,8 mil milhões de dólares, um novo máximo para os primeiros cinco meses do ano. As vendas de mercadorias de Angola para a China aumentaram 4,7 por cento para 7,16 mil milhões de dólares, enquanto as exportações de Portugal subiram 10,7 por cento para 1,24 mil milhões de dólares. Os dados, divulgados na terça-feira, mostram que a maioria dos países de língua portuguesa exportou mais para a China, incluindo Moçambique, cujas vendas subiram 19,6 por cento, para 641,6 milhões de dólares. Também Cabo Verde (+21,1 por cento) e Guiné-Bissau (+1173,3 por cento) viram as exportações para a China aumentar nos primeiros cinco meses de 2024, embora nenhum dos dois países tenha vendido mais de seis mil dólares em mercadorias. Já as exportações da Guiné Equatorial para o mercado chinês desceram 6,9 por cento, para 517,3 milhões de dólares, enquanto as vendas de Timor-Leste (menos 37,2 por cento) e de São Tomé e Príncipe (menos 89 por cento) caíram em comparação com o período entre janeiro e maio de 2023. O lugar do Brasil Na direcção oposta, os países lusófonos importaram mercadorias no valor de 34 mil milhões de dólares da China, um aumento anual de 16,1 por cento e um novo recorde para os primeiros cinco meses do ano. O Brasil foi o maior parceiro comercial chinês no bloco lusófono, com importações a atingirem 28,5 mil milhões de dólares, seguido de Portugal, que comprou à China mercadorias no valor de 2,55 mil milhões de dólares. Ao todo, as trocas comerciais entre os países de língua portuguesa e a China atingiram 92,4 mil milhões de dólares entre Janeiro e Maio, mais 12,9 por cento do que em igual período de 2023 e um novo máximo para os primeiros cinco meses do ano. A China registou um défice comercial de 24,3 mil milhões de dólares com o bloco lusófono no período entre Janeiro e Maio deste ano.
Andreia Sofia Silva SociedadeExportações | Empresários prudentes sobre próximo semestre Os empresários dizem estar prudentes em relação ao sector das exportações nos próximos seis meses. A informação consta nas respostas ao Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador relativo ao quarto trimestre do ano passado, realizado pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Refere-se que “no que respeita às perspectivas das exportações para os próximos seis meses, os empresários industriais locais tomaram uma atitude prudente”, sendo que 35,9 por cento dos inquiridos “antecipou uma perspectiva optimista no trimestre em análise, representando uma descida de 11,3 pontos percentuais face ao terceiro trimestre de 2023”. Nenhum empresário antecipou um “aumento acentuado” das exportações para estes seis meses, enquanto 52,8 por cento antecipou uma “evolução menos favorável” neste sector. No quarto trimestre do ano passado, Macau exportou essencialmente, por ordem decrescente, produtos farmacêuticos, equipamentos electrónicos ou eléctricos, vestuário e confecções, bebidas alcoólicas e tabaco e produtos alimentares, ou lembranças. A União Europeia foi o mercado de destino das exportações de Macau com uma “performance relativamente melhor” face a outros mercados, representando um índice de 19,3 por cento. Já a performance das exportações para os EUA “foi relativamente menos favorável”, com uma quebra de 43,7 por cento face ao terceiro trimestre do ano passado. Também o número de trabalhadores nesta área registou uma quebra trimestral de 4,9 por cento e anual, ou seja, face ao quarto trimestre de 2022, de 1,6 por cento.
Hoje Macau China / ÁsiaExportações | Queda de 8,8% em Agosto As exportações da China diminuíram 8,8 por cento em Agosto face ao mesmo mês do ano anterior, anunciou ontem a Administração Geral das Alfândegas do país asiático, ainda assim uma queda menor do que a esperada. De acordo com os dados oficiais, denominados em dólares e utilizados como referência por analistas internacionais, as exportações chinesas caíram mais do que as importações, que diminuíram 7,3 por cento em comparação com Agosto de 2022. Os números são melhores do que esperavam os analistas, que previam uma queda de 9,2 por cento nas exportações e de 9 por cento nas importações. A alfândega chinesa apresentou também ontem dados do comércio exterior denominados em renmimbi e que costumam apresentar divergências dos divulgados em dólares devido às oscilações cambiais. As exportações chinesas fixaram-se em cerca de 2,04 biliões de yuan em Agosto, menos 3,2 por cento em termos anuais. Pelo contrário, as importações subiram 1,6 por cento, para cerca de 1,55 biliões de yuan. No total, o valor das trocas comerciais entre a China e o resto do mundo caiu 2,5 por cento em termos anuais em Agosto, totalizando cerca de 3,59 biliões de yuan. O excedente comercial chinês fechou Agosto em cerca de 488 mil milhões de yuan, uma redução de 8,2 por cento face ao registado há um ano. Nos oito primeiros meses de 2023, o comércio entre a China e o resto do mundo sofreu uma diminuição de 0,1 por cento, com as exportações a crescerem 0,8 por cento e as importações a caírem 1,3 face ao mesmo período do ano passado.
Hoje Macau SociedadeExportações e importações com quebras em 2022 No ano passado, as exportações de mercadorias diminuíram 17,6 por cento em termos anuais e as importações caíram 9,1 por cento, de acordo com a informação da Autoridade Monetária de Macau (AMCM). Os dados com a estimativa preliminar da Balança de Pagamentos em relação a 2022 foram publicados ontem. Face à redução das exportações e importações de mercadorias, o défice registado na conta de mercadorias diminuiu de 86,8 mil milhões de patacas em 2021 para 84,3 mil milhões em 2022, o que a AMCM explicou com o facto de o valor base das “importações ter sido superior ao das exportações”. No que diz respeito ao valor das exportações da conta de serviços, registou-se uma redução de 31,7 por cento em 2022 “devido às exportações de serviços turísticos terem descido em consequência da pandemia”, indicou a AMCM. A registar uma tendência oposta, as importações de serviços subiram 6,4 por cento. “Reduziu-se entre 2021 e 2022 o superavit registado na conta de serviços, de 115,6 mil milhões de patacas para 66,7 mil milhões”, é frisado pelas autoridades. Mais entradas Na conta de rendimento primário, que reflecte os fluxos transfronteiriços dos rendimentos dos factores, o valor da entrada aumentou entre 2021 e 2022, de 46,6 mil milhões de patacas para 68,6 mil milhões. Ao mesmo tempo, o valor da saída diminuiu de 48,5 mil milhões para 30,8 mil milhões, registando-se, uma entrada líquida de 37,8 mil milhões em 2022. Por outro lado, a conta de rendimento secundário, que inclui as transferências correntes entre residentes de Macau e não residentes, registou uma saída líquida de 9,4 mil milhões de patacas em 2022, o que representa um decréscimo de 3,4 mil milhões face à saída líquida de 2021. Ainda em 2022, o superavit da conta corrente situou-se em 10,8 mil milhões de patacas, tendo caído 3,3 mil milhões, face a 14,1 mil milhões registados em 2021. O superavit a nível do comércio de serviços e a entrada líquida de rendimento primário compensaram o défice do comércio de mercadorias e a saída líquida de rendimento secundário.
Hoje Macau China / ÁsiaExportações chinesas caem 14,5% em Julho As exportações da China caíram 14,5% em Julho, em comparação com igual período do ano passado, aumentando a pressão sobre o Partido Comunista Chinês (PCC, no poder) para inverter a recessão económica. As exportações caíram para 281,8 mil milhões de dólares, depois da descida de 12,4% registada em junho, indicaram dados das Alfândegas chinesa. As importações caíram 12,4%, num sinal de fraca procura interna, depois da perda de 6,8% registada no mês anterior. O excedente comercial global do país diminuiu 20,4% em relação ao valor recorde registado há um ano, para 80,6 mil milhões de dólares. Os líderes chineses estão sob pressão para apoiar a atividade empresarial e de consumo depois de, a segunda maior economia do mundo ter crescido apenas 0,8% no segundo trimestre de 2023, em relação ao três meses anteriores. O PCC prometeu apoiar os empresários e incentivar a compra de casas e o consumo, mas não anunciou estímulo económicos em grande escala ou cortes de impostos.
Hoje Macau SociedadeComércio | Exportações lusófonas subiram 59,9% As exportações de mercadorias dos países de língua portuguesa para Macau subiram 59,9 por cento no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2022, segundo dados oficiais ontem divulgados. Os países lusófonos exportaram mercadorias no valor de 754 milhões de patacas, de acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Já o valor exportado por Macau para os países de língua portuguesa foi apenas de 490 mil patacas, registando um decréscimo de 43,7 por cento. O montante total do comércio externo de mercadorias nos primeiros seis meses do ano em Macau correspondeu a 78,03 mil milhões de patacas e desceu 3,6 por cento, face aos 80,92 mil milhões de patacas registados em idêntico período de 2022.
Hoje Macau China / ÁsiaAutomóveis | Exportação cresce 75,7% até Junho A exportação de automóveis da China para o resto do mundo aumentou 75,7 por cento no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados da associação patronal da indústria automóvel citados ontem pela agência de notícias estatal Xinhua. Os números da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis mostram que, entre Janeiro e Junho, a China exportou um total de 2,14 milhões de veículos. Desse número, cerca de 534 mil unidades eram carros eléctricos, cujas vendas para o exterior aumentaram 160 por cento em relação ao mesmo período de 2022. Os dados da Administração Geral das Alfândegas mostram que, no primeiro trimestre, a China tornou-se o maior exportador mundial de automóveis, ultrapassando o Japão. “Os automóveis fabricados na China tornaram-se cada vez mais competitivos no mercado mundial graças a um controlo de qualidade rigoroso, a uma cadeia industrial sofisticada e a serviços de manutenção avançados”, afirmou o engenheiro geral adjunto da associação de fabricantes chinesa, Xu Haidong, citado pelo jornal oficial Global Times. De acordo com um relatório recente da associação patronal, divulgado pela imprensa local, os principais destinos internacionais dos veículos chineses são a Rússia, o México e a Bélgica. No caso dos veículos eléctricos, os três primeiros são a Bélgica, o Reino Unido e a Tailândia.
Hoje Macau SociedadeLusofonia | Exportações para Macau sobem 49% As exportações de mercadorias dos países lusófonos para Macau, nos primeiros onze meses do ano, subiram 49 por cento, em comparação com igual período de 2021, indicam dados oficiais. O valor exportado pelos países de língua portuguesa para a RAEM entre Janeiro e Novembro deste ano foi de 958 milhões de patacas, de acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Já o montante importado de mercadorias de Macau pelo bloco lusófono desceu 74,2 por cento em termos anuais, no valor de dois milhões de patacas. A balança comercial de Novembro registou um défice de 11,57 mil milhões de patacas, referiu a DSEC. Entre Janeiro e Novembro deste ano, os valores da exportação atingiram 12,7 mil milhões de patacas, ou seja, mais 6,4 por cento do que no mesmo período do ano passado, e o valor da importação de mercadorias alcançou 127,9 mil milhões de patacas, numa queda de 8,1 em termos anuais. O défice da balança comercial nos onze primeiros meses de 2022 cifrou-se em 115,2 mil milhões de patacas, menos 12 mil milhões de patacas face ao período homólogo do ano transato, acrescentou a DSEC.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Exportações aumentam mais de 30 por cento em Março O mês de Março trouxe bons indicadores para a economia chinesa com o aumento significativo das exportações que atingiram os 241,1 mil milhões de dólares, apesar da fragilidade que ainda se faz sentir no mercado económico global As exportações da China aumentaram em Março 30,6 por cento, face ao ano anterior, devido ao aumento da procura global, numa altura em que o país asiático é a única grande economia a funcionar sem restrições. Segundo a Administração Geral das Alfândegas da China, as exportações subiram para 241,1 mil milhões de dólares. As importações aumentaram 38,1 por cento, em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 227,3 mil milhões de dólares. “É um sinal positivo de que a actividade económica e comercial global está a recuperar e que a confiança do mercado está a aumentar”, apontou o porta-voz das alfândegas, Li Kuiwen, em conferência de imprensa. Li alertou que a situação “económica mundial ainda é complicada e severa”. Os exportadores da China beneficiaram com a reabertura precoce da sua economia, enquanto outros governos continuam a adoptar medidas de contenção contra a covid-19, que limitam os negócios e o comércio. Nos primeiros três meses de 2021, as exportações dispararam 49 por cento, em relação ao ano anterior, para 710 mil milhões de dólares. As importações cresceram 28 por cento, para 593,6 mil milhões de dólares. As comparações homólogas do comércio chinês, no primeiro trimestre do ano, produzem números particularmente sonantes, já que no início de 2020 a China encerrou fábricas e isolou cidades inteiras devido ao novo coronavírus, resultando numa queda acentuada do comércio externo. As exportações para os 27 países da União Europeia ascenderam aos 36,6 mil milhões de dólares, enquanto as importações chinesas de produtos europeus fixaram-se nos 27,5 mil milhões de dólares. As exportações para os Estados Unidos subiram 53,6 por cento, em Março, para 38,7 mil milhões de dólares, apesar de as taxas alfandegárias punitivas que continuam a vigorar sobre vários bens produzidos na China, na sequência da guerra comercial lançada pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump. As importações de produtos norte-americanos pela China, que também foram punidos com um aumento das taxas alfandegárias, em retaliação, aumentaram 74,7%, para 17,3 mil milhões de dólares. Metas ambiciosas Biden, que assumiu o cargo em Janeiro passado, não deu ainda indicação de que pode retirar as taxas punitivas que deflagraram o maior conflito comercial global de sempre. Também não existe data para um encontro entre os principais representantes do comércio dos dois países. O superavit comercial da China diminuiu 30,6 por cento, em Março, em relação ao ano anterior, para 13,8 mil milhões de dólares. O superavit com os Estados Unidos cresceu 39 por cento, para 21,4 mil milhões de dólares. O Partido Comunista China estabeleceu uma meta de crescimento económico para este ano acima dos 6 por cento, o que deve impulsionar a procura por petróleo, minério de ferro, alimentos, bens de consumo e outras importações. A China é o maior cliente do petróleo angolano. Em 2020, o país asiático foi o destino de mais de 27 por cento dos produtos exportados pelo Brasil, segundo dados oficiais.
Hoje Macau SociedadePaíses lusófonos exportam menos 20,8% para Macau nos primeiros sete meses do ano [dropcap]O[/dropcap]s países lusófonos exportaram menos 20,8% para Macau entre Janeiro e Julho, em relação a igual período de 2019, anunciou hoje a Direção de Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC). Os países de língua portuguesa exportaram para o antigo território administrado por Portugal mercadorias no valor de 400 milhões de patacas, de acordo com um comunicado. Em contrapartida, o bloco lusófono importou produtos no valor de nove milhões de patacas, um aumento de 807,3%, em relação a igual período do ano passado. Nos primeiros sete meses deste ano, Macau exportou mercadorias no valor de 6,18 mil milhões de patacas, menos 17% em termos anuais. A região administrativa especial chinesa importou menos 24,7%, ou 36,89 mil milhões de patacas, comparativamente ao período homólogo de 2019. O défice da balança comercial nos sete primeiros meses do corrente ano cifrou-se em 30,71 mil milhões de patacas, menos 10,86 mil milhões de patacas em termos anuais. O valor total do comércio externo de mercadorias foi, no período em análise, de 43,07 mil milhões de patacas, ou menos 23,7%, em relação aos 56,40 mil milhões de patacas registados no mesmo período de 2019.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Exportações crescem 13,6 por cento em Julho [dropcap]M[/dropcap]acau exportou em Julho mercadorias no valor de 1,04 mil milhões de patacas, um crescimento de 13,6 por cento face a igual período do ano passado. Em contrapartida, o território importou, no mês em análise, bens avaliados em 7,20 mil milhões de patacas, menos 3,2 por cento em termos anuais homólogos, indicou a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Consequentemente, “o défice da balança comercial de Julho de 2019 foi de 6,16 mil milhões de patacas, aponta a DSEC, em comunicado. Sobre a queda nas importações, a DSEC destaca, em Julho, os valores importados de “telemóveis, materiais de construção e joalharia em ouro”, que caíram, respectivamente, 54,4 por cento, 41,1 por cento e 22,9 por cento. De acordo com a DSEC, nos primeiros sete meses do ano, o valor importado de mercadorias do interior da China baixou 5,4 por cento – em relação ao mesmo período de 2018 -, para 16,49 mil milhões de patacas. Em sentido inverso, no mesmo período em análise, o valor importado de mercadorias da União Europeia (13,52 mil milhões de patacas) e dos países de língua portuguesa (506 milhões de patacas) cresceu 6,5 por cento e 10,3 por cento, respectivamente. Já do lado das exportações, o valor exportado de mercadorias para o interior da China, entre Janeiro e Julho, fixou-se em 929 milhões de patacas, numa descida de 21,7 por cento face a igual período do ano passado. Os bens exportados para Hong Kong (4,89 mil milhões de patacas), para a União Europeia e para os Estados Unidos (112 milhões de patacas) subiram 10,4, 0,2 e 31,7 por cento, respectivamente, em termos anuais, indicou a DSEC. Por seu turno, os valores exportados de mercadorias para os países ao longo da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” (132 milhões de patacas) e para o bloco lusófono (981 mil patacas) desceram 8,4 e 96 por cento, respectivamente. Entre Janeiro e Julho, o défice da balança comercial em Macau cifrou-se em 42,04 mil milhões de patacas.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Exportações crescem 13,6 por cento em Julho [dropcap]M[/dropcap]acau exportou em Julho mercadorias no valor de 1,04 mil milhões de patacas, um crescimento de 13,6 por cento face a igual período do ano passado. Em contrapartida, o território importou, no mês em análise, bens avaliados em 7,20 mil milhões de patacas, menos 3,2 por cento em termos anuais homólogos, indicou a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Consequentemente, “o défice da balança comercial de Julho de 2019 foi de 6,16 mil milhões de patacas, aponta a DSEC, em comunicado. Sobre a queda nas importações, a DSEC destaca, em Julho, os valores importados de “telemóveis, materiais de construção e joalharia em ouro”, que caíram, respectivamente, 54,4 por cento, 41,1 por cento e 22,9 por cento. De acordo com a DSEC, nos primeiros sete meses do ano, o valor importado de mercadorias do interior da China baixou 5,4 por cento – em relação ao mesmo período de 2018 -, para 16,49 mil milhões de patacas. Em sentido inverso, no mesmo período em análise, o valor importado de mercadorias da União Europeia (13,52 mil milhões de patacas) e dos países de língua portuguesa (506 milhões de patacas) cresceu 6,5 por cento e 10,3 por cento, respectivamente. Já do lado das exportações, o valor exportado de mercadorias para o interior da China, entre Janeiro e Julho, fixou-se em 929 milhões de patacas, numa descida de 21,7 por cento face a igual período do ano passado. Os bens exportados para Hong Kong (4,89 mil milhões de patacas), para a União Europeia e para os Estados Unidos (112 milhões de patacas) subiram 10,4, 0,2 e 31,7 por cento, respectivamente, em termos anuais, indicou a DSEC. Por seu turno, os valores exportados de mercadorias para os países ao longo da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” (132 milhões de patacas) e para o bloco lusófono (981 mil patacas) desceram 8,4 e 96 por cento, respectivamente. Entre Janeiro e Julho, o défice da balança comercial em Macau cifrou-se em 42,04 mil milhões de patacas.
Hoje Macau China / ÁsiaExportações portuguesas para a China aumentam 3,18% [dropcap]P[/dropcap]ortugal exportou no primeiro trimestre do ano para a China produtos no valor de 545,8 milhões de dólares, mais 3,1 por cento relativamente aos três primeiros meses de 2018. De acordo com dados oficiais publicados no portal do Fórum Macau, com base nas estatísticas dos Serviços de Alfândega chineses, as trocas comerciais entre Lisboa e Pequim ascenderam a 1,57 mil milhões de dólares no primeiro trimestre, o que corresponde a um aumento de 17,24 por cento, em comparação com o período homólogo do ano passado. Portugal importou da China bens no valor de aproximadamente 1,03 mil milhões de dólares, tendo Lisboa um saldo comercial negativo com o país asiático de cerca de 485 milhões de dólares. As importações de produtos chineses aumentaram 26,36 por cento, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados dos Serviços de Alfândega chineses indicam que as trocas comerciais, no terceiro trimestre, entre a China e os países lusófonos fixaram-se em 33,69 mil milhões de dólares ao longo dos três primeiros meses do ano, verificando-se um crescimento de 11,62 por cento. As importações por parte da China representam a maior parte deste valor: 24,5 mil milhões de dólares, um aumento de 16,53 por cento face ao mesmo período em análise de 2018. Por sua vez, as exportações chinesas para países lusófonos registaram um aumento de 0,38%, tendo alcançado os 9.208 milhões de dólares. Pódio do costume O Brasil continua a ser o principal parceiro da China no âmbito do bloco lusófono, tendo registado trocas comerciais de 25,01 mil milhões de dólares. Pequim comprou a Brasília, nos primeiros três meses do ano, produtos no valor de 17,71 mil milhões de dólares, mais 26,57 por cento que nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2018, e o Brasil adquiriu à China bens no valor de 7,29 mil milhões de dólares, uma diminuição de 2,35 por cento. Angola surge no segundo lugar do ‘ranking’ lusófono com trocas comerciais com a China no valor de 6,40 mil milhões de dólares, com Luanda a enviar para Pequim produtos no valor de 6,03 mil milhões de dólares e a fazer compras de 378 milhões de dólares. As trocas comerciais entre a China e Moçambique foram de 644 milhões de dólares, no primeiro trimestre do ano, mais 21,16 por cento comparando com os três primeiros meses de 2018.
Hoje Macau SociedadeExportações para a China isentas de taxas alcançaram 95,7 milhões de patacas em 2018 [dropcap]A[/dropcap]s exportações de mercadorias com isenção de taxas aduaneiras de Macau para a China atingiram 95,7 milhões de patacas em 2018, traduzindo um aumento anual na ordem de um milhão de patacas. De acordo com dados publicados no portal do CEPA — Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau –, sob alçada da Direcção dos Serviços de Economia, Abril figurou como o melhor mês, com o registo de 12,4 milhões de patacas; enquanto Fevereiro o pior, com 5,8 milhões de patacas. Desde Janeiro de 2004 até Dezembro de 2018, o valor acumulado das exportações de mercadorias com isenção de direitos aduaneiros atingiu 957,5 milhões de patacas. No plano do comércio de serviços, foram emitidos 631 certificados de prestador de serviços de Macau, quase metade dos quais relativos a serviços de transporte (agenciamento de carga/logística/conservação/armazenamento) ao longo do mesmo período. O CEPA tem como objectivo “promover a prosperidade e o desenvolvimento comum do Interior da China e da Região Administrativa Especial e reforçar a cooperação mútua económica e comercial”, estabelecendo “um relacionamento semelhante a parceiros de comércio livre, num país com duas regiões aduaneiras autónomas” (Macau e Hong Kong). Desde a entrada em vigor do acordo, em Janeiro de 2004, têm vindo a ser assinados diversos suplementos, com vista ao alargamento das áreas, produtos e serviços.
Hoje Macau China / ÁsiaEconomia | Comércio externo cresce 8,6 por cento até Julho O comércio externo da China cresceu 8,6 por cento nos sete primeiros meses do ano, em termos homólogos, para 16,72 biliões de yuan [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s exportações chinesas aumentaram 5 por cento, entre Janeiro e Julho, em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as importações avançaram 12,9 por cento, de acordo com dados oficiais. Durante aquele período, o excedente chinês fixou-se em 1,06 biliões de yuan, uma redução homóloga de 30,6 por cento, afirmou a Administração Geral das Alfândegas chinesas. Em Julho, as exportações chinesas subiram 6 por cento, para 1,39 biliões de yuan, enquanto as importações aumentaram 20,9 por cento, para 1,21 biliões de yuan, apesar das crescentes disputas comerciais entre Pequim e Washington. “Os dados de hoje não mostram um impacto significativo da primeira ronda de taxas alfandegárias impostas pelos Estados Unidos”, indicou um relatório da consultora Capital Economics. A mesma nota referiu que as exportações para o resto do mundo subiram “muito provavelmente devido à desvalorização do yuan”, a moeda chinesa. Desde o início de Fevereiro, o yuan caiu já cerca de 8 por cento em relação ao dólar, refletindo o nervosismo dos investidores perante a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. No mês passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs taxas alfandegárias de 25 por cento sobre 34 mil milhões de dólares de importações oriundas da China, contra o que considerou serem “tácticas predatórias” de Pequim, que visam o desenvolvimento do sector tecnológico. Pequim retaliou contra aquelas medidas, levando Trump a ameaçar penalizar mais 200 mil milhões de dólares de produtos chineses. “No futuro, esperamos um abrandamento na subida das exportações, apesar de isto reflectir, sobretudo, um crescimento global mais débil, ao invés das taxas praticadas pelos EUA, cujo impacto directo continuará a ser compensado em grande parte pela recente desvalorização do yuan”, notou a Capital Economics. Mais taxas O Governo dos EUA assegurou ontem que vai mesmo avançar a imposição de tarifas alfandegárias de 25 por cento a importações chinesas no montante de 16 mil milhões de dólares. Os agentes da alfândega vão começar a aplicar as tarifas em 23 de Agosto, informou ontem o gabinete do Representante dos EUA para o Comércio (USTR, na sigla em inglês). A lista é extensa em produtos industriais, como turbinas de vapor ou barras de aço. As novas taxas vão acrescer às que entraram em vigor em 6 de Julho sobre importações chinesas no montante de 34 mil milhões de dólares. A China respondeu então com medidas retaliatórias próprias
Hoje Macau SociedadeComércio | Exportações aumentaram 10,2 por cento no primeiro semestre [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s exportações de Macau atingiram 6,20 mil milhões de patacas no primeiro semestre do ano, traduzindo um aumento anual homólogo de 10,2 por cento, enquanto as importações cifraram-se em 43,45 mil milhões de patacas, mais 24,8 por cento, indicam dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Resultado que agravou a balança comercial para 37,25 mil milhões de patacas. Analisando a exportação por países ou territórios de destino, o valor exportado de mercadorias para a China cifrou-se em mil milhões de patacas, reflectindo um aumento de 9,5 por cento face aos primeiros seis meses do ano passado. As vendas de mercadorias a Hong Kong (3,92 mil milhões de Patacas) e à União Europeia (107 milhões de Patacas) também subiram (11,9 por cento e 5,6 por cento, respectivamente, em termos anuais), enquanto as exportações para os Estados Unidos (65 milhões de patacas) sofreram uma queda de 31,7 por cento. No plano das importações, as compras à China (14,95 mil milhões) e à União Europeia (11,06 mil milhões) registaram significativos aumentos (de 30,2 por cento e 23,1 por cento, respectivamente). As trocas comerciais com os países de língua portuguesa também cresceram nos primeiros seis meses, totalizando 417 milhões de patacas, contra 306,7 milhões em igual período do ano passado. As exportações deram um salto exponencial para 24 milhões de patacas – contra 700 mil patacas –, enquanto as importações totalizaram 393 milhões de patacas, valor que traduz uma subida de 28,3 por cento em termos anuais homólogos.
Hoje Macau China / ÁsiaDumping | Pequim investiga importações da UE, Japão, Coreia do Sul e Indonésia [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China vai investigar as importações de produtos de aço inoxidável da União Europeia (UE), Japão, Coreia do Sul e Indonésia para determinar se estes estão a ser vendidos no país abaixo do preço de mercado, anunciou ontem o Ministério do Comércio. A decisão foi tomada depois da empresa Shanxi Taigang Stainless Steel – apoiada por outras quatro empresas do sector – ter solicitado às autoridades chinesas que iniciassem uma investigação sobre práticas de ‘dumping’ na venda de tarugos de aço inoxidável e placas de aço inoxidável laminado a quente importados desses países. A investigação começou ontem e terminará dentro de um ano, a 23 de Julho de 2019, embora o ministério tenha indicado na sua página na Internet que o prazo pode ser prorrogado por mais um ano, até 23 de Julho de 2020, caso se verifiquem “circunstâncias excepcionais”. As autoridades vão analisar se o ‘dumping’ ocorreu entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2017 e, ao mesmo tempo, os danos que ocorreram na indústria entre 1 de Janeiro de 2014 e 31 de Março de 2018. Os produtos testados são utilizados como matéria-prima para o aço inoxidável laminado a frio ou para a venda directa como um produto acabado para a construção de barcos, contentores, empresas ferroviárias e de energia e indústrias petroquímicas, entre outros. Em 2017, a China importou 703 mil toneladas desses produtos de aço inoxidável, um aumento de 200 por cento em relação ao ano anterior. A quase totalidade desses produtos, 98 por cento, vieram da UE, Japão, Coreia do Sul e Indonésia.
Hoje Macau SociedadeComércio | Exportações aumentam em Março, mas défice comercial agrava-se [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s exportações de Macau aumentaram 0,8 por cento no primeiro trimestre de 2018, em relação ao período homólogo de 2017, mas o défice da balança comercial local continua a aumentar devido ao crescimento das importações em 27,2 por cento. Segundo dados oficiais ontem divulgados pelos Serviços de Estatística e Censos do Governo local, o défice da balança comercial alargou-se para 19,65 mil milhões de patacas. Macau exportou bens, entre Janeiro e Março, avaliados em 2,97 mil milhões de patacas, mais 0,8 por cento do que em Janeiro e Março de 2017. Apesar do crescimento das exportações globais de Macau, o défice da balança comercial local ampliou-se para 19,65 mil milhões de patacas, fruto do forte aumento das importações em 27,2 por cento para 22,62 mil milhões de patacas. No mesmo período do ano passado, o défice da balança comercial era de 15,06 mil milhões de patacas, menos 4,59 mil milhões de patacas do que neste ano. O valor total do comércio externo de mercadorias até Março deste ano atingiu 25,59 mil milhões de patacas, mais 23,4 por cento, em relação ao período homólogo anterior, de acordo com os dados divulgados pelo DSEC. As exportações para a China continental atingiram, no período em análise, 471 milhões de patacas, mais 15,2 por cento, face a idêntico período do ano passado. O valor das exportações para as nove províncias do Delta do Rio das Pérolas, vizinhas de Macau, no sul do país, representou 97,4 por cento da totalidade das exportações para a China continental. Já as vendas para os Estados Unidos e a UE caíram 25,9 e 21,7 por cento, respectivamente, em termos anuais. As exportações para Hong Kong registaram uma descida de 1,1 por cento.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Exportações de Macau para a China isentas de taxas diminuem [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s exportações de mercadorias com isenção de taxas aduaneiras de Macau para o interior da China atingiram 94,7 milhões de patacas no ano passado, traduzindo uma ligeira diminuição, indicam dados oficiais. Em 2016 o valor das exportações de mercadorias com isenção de direitos aduaneiros de Macau para a China atingiu 97,18 milhões de patacas e em 2015 foi de 101,4 milhões de patacas. De acordo com dados publicados no portal do CEPA – Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau –, sob alçada da Direcção dos Serviços de Economia, Novembro figurou como o melhor mês, com o registo de 14,2 milhões de patacas. Por outro lado, Março foi o pior mês, com 5,3 milhões de patacas. Desde Janeiro de 2004 até Dezembro de 2017, o valor acumulado das exportações de mercadorias com isenção de direitos aduaneiros atingiu 861,1 milhões de patacas. Desde a entrada em vigor do acordo, em Janeiro de 2004, têm vindo a ser assinados diversos suplementos, com vista ao alargamento das áreas, produtos e serviços. Recentemente Macau e a China firmaram dois acordos (um de investimento e outro de cooperação económica e técnica) sob a alçada do CEPA. Segundo o Governo de Macau, os dois acordos referidos vão permitir alargar o espaço de desenvolvimento para as pequenas e médias empresas, profissionais e jovens de Macau, bem como o desenvolvimento da diversificação adequada da economia.
Hoje Macau China / ÁsiaAngola | Venda de petróleo à China subiu 22% até Junho [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] venda de petróleo de Angola à China aumentou 22% no primeiro semestre deste ano, para 27,1 mil toneladas métricas, sendo o segundo maior fornecedor chinês, a seguir à Rússia, com 29,2 mil. De acordo com os dados compilados pela agência de informação financeira Bloomberg, com base nos números da alfândega chinesa, Angola foi o segundo maior vendedor de petróleo à China no primeiro semestre, tendo mesmo começado o ano a vender mais petróleo que a Rússia, tradicionalmente o maior fornecedor chinês. Em Janeiro deste ano, Angola vendeu ao gigante asiático 4,9 mil toneladas métricas, sendo aliás o único mês em que suplantou as vendas oriundas da Rússia para a China – juntamente com a Arábia Saudita, estes países valem cerca de metade das importações chinesas de petróleo. No mês passado, a produção petrolífera angolana registou um aumento equivalente a 66.000 barris diários, mas continua atrás da Nigéria, que está na liderança entre os produtores africanos, segundo a OPEP. De acordo com o último relatório mensal da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Angola atingiu em Junho uma produção diária média de 1,668 milhões de barris de crude, face aos 1,602 milhões de barris do mês anterior, com dados baseados em fontes secundárias. Com este registo, em volume produzido, Angola continua, pelo segundo mês consecutivo, atrás da Nigéria.
Hoje Macau China / ÁsiaChina compra um quarto de todas as exportações brasileiras [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China nunca teve tanta importância para o comércio exterior brasileiro. Nos primeiros seis meses deste ano, 25% de tudo o que o Brasil exportou teve como destino o país asiático. Esta percentagem é um recorde e é mais uma marca da ascensão da segunda maior economia mundial no Brasil. No primeiro semestre de 2007, a fatia chinesa nas exportações brasileiras era de 6,7% – os EUA eram líderes, com 16,4%. Alimentada pela procura de soja, minério de ferro e petróleo, a compra chinesa de bens brasileiros somou US$ 26,9 mil milhões de Janeiro a Junho, um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado. Sozinhos, os chineses compraram mais ao Brasil do que os três outros principais compradores: EUA, Argentina e Holanda, respectivamente. Há mais de dez anos que nenhum país era tão preponderante na compra de produtos brasileiros. No início do século, os EUA chegaram a responder por mais de um quarto das exportações. Mas, enquanto os americanos eram grandes clientes de produtos manufacturados (que tem preços mais estáveis), o que os chineses preferem matérias-primas e alimentos, cujas cotações costuma flutuar mais. Ter um cliente tão poderoso tem os seus benefícios, já que há um mercado quase cativo para os produtos, porém, os riscos são mais expressivos. Uma desaceleração forçada da China teria um forte impacto nas exportações e seria muito difícil encontrar um mercado que conseguisse dar conta de tamanha oferta: 45% da soja comprada pelos chineses vem do Brasil, além de 21% do minério de ferro. Cantão | Queda de grua mata setembro [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] queda de uma grua num estaleiro de obra de uma empresa de infraestruturas no sul da China causou a morte de sete pessoas e ferimentos noutras duas, informaram hoje as autoridades. O incidente ocorreu na noite de sábado no local da sede da empresa estatal China Communications Construction, na cidade de Guangzhou, segundo as autoridades citadas pela agência noticiosa Associated Press. Os dois feridos estão em situação estável, segundo as autoridades do distrito de Haizhu daquela cidade. Apesar de ter havido melhorias nos anos recentes, a segurança nos trabalhos de construção continua a ser fonte de preocupação na China, com os regulamentos a serem frequentemente ignorados, em parte por atitudes casuais e por causa da corrupção.
Hoje Macau SociedadeExportações | Comércio externo caiu em Janeiro [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] comércio externo de mercadorias de Macau em Janeiro atingiu 7,53 mil milhões de patacas, registando uma queda de 2,6 por cento em termos anuais homólogos, indicam dados oficiais ontem divulgados. Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), Macau exportou bens avaliados em 971 milhões de patacas – menos 0,4 por cento face a Janeiro de 2016 – e importou mercadorias no valor de 6,56 mil milhões de patacas, menos 2,9 por cento face ao período homólogo do ano passado. Consequentemente, o défice da balança comercial de Janeiro alcançou 5,59 mil milhões de patacas, indicou a DSEC. Em termos de destino, verificou-se em Janeiro uma descida de 19,8 por cento nas exportações para a China, num total de 111 milhões de patacas, e uma ligeira subida para Hong Kong (1,4 por cento), para um total de 643 milhões de patacas. Em contrapartida, os bens vendidos para a União Europeia (22 milhões de patacas) e Estados Unidos (21 milhões de patacas) registaram aumentos de 21,6 por cento e 110,2 por cento, respectivamente. Já do lado das importações, registou-se uma descida de 13 por cento nas compras à China (2,33 mil milhões de patacas) e uma subida de 6,4 por cento nas aquisições à União Europeia (1,68 mil milhões de patacas).