Hoje Macau China / ÁsiaChina compra um quarto de todas as exportações brasileiras [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China nunca teve tanta importância para o comércio exterior brasileiro. Nos primeiros seis meses deste ano, 25% de tudo o que o Brasil exportou teve como destino o país asiático. Esta percentagem é um recorde e é mais uma marca da ascensão da segunda maior economia mundial no Brasil. No primeiro semestre de 2007, a fatia chinesa nas exportações brasileiras era de 6,7% – os EUA eram líderes, com 16,4%. Alimentada pela procura de soja, minério de ferro e petróleo, a compra chinesa de bens brasileiros somou US$ 26,9 mil milhões de Janeiro a Junho, um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado. Sozinhos, os chineses compraram mais ao Brasil do que os três outros principais compradores: EUA, Argentina e Holanda, respectivamente. Há mais de dez anos que nenhum país era tão preponderante na compra de produtos brasileiros. No início do século, os EUA chegaram a responder por mais de um quarto das exportações. Mas, enquanto os americanos eram grandes clientes de produtos manufacturados (que tem preços mais estáveis), o que os chineses preferem matérias-primas e alimentos, cujas cotações costuma flutuar mais. Ter um cliente tão poderoso tem os seus benefícios, já que há um mercado quase cativo para os produtos, porém, os riscos são mais expressivos. Uma desaceleração forçada da China teria um forte impacto nas exportações e seria muito difícil encontrar um mercado que conseguisse dar conta de tamanha oferta: 45% da soja comprada pelos chineses vem do Brasil, além de 21% do minério de ferro. Cantão | Queda de grua mata setembro [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] queda de uma grua num estaleiro de obra de uma empresa de infraestruturas no sul da China causou a morte de sete pessoas e ferimentos noutras duas, informaram hoje as autoridades. O incidente ocorreu na noite de sábado no local da sede da empresa estatal China Communications Construction, na cidade de Guangzhou, segundo as autoridades citadas pela agência noticiosa Associated Press. Os dois feridos estão em situação estável, segundo as autoridades do distrito de Haizhu daquela cidade. Apesar de ter havido melhorias nos anos recentes, a segurança nos trabalhos de construção continua a ser fonte de preocupação na China, com os regulamentos a serem frequentemente ignorados, em parte por atitudes casuais e por causa da corrupção.
Hoje Macau SociedadeExportações | Comércio externo caiu em Janeiro [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] comércio externo de mercadorias de Macau em Janeiro atingiu 7,53 mil milhões de patacas, registando uma queda de 2,6 por cento em termos anuais homólogos, indicam dados oficiais ontem divulgados. Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), Macau exportou bens avaliados em 971 milhões de patacas – menos 0,4 por cento face a Janeiro de 2016 – e importou mercadorias no valor de 6,56 mil milhões de patacas, menos 2,9 por cento face ao período homólogo do ano passado. Consequentemente, o défice da balança comercial de Janeiro alcançou 5,59 mil milhões de patacas, indicou a DSEC. Em termos de destino, verificou-se em Janeiro uma descida de 19,8 por cento nas exportações para a China, num total de 111 milhões de patacas, e uma ligeira subida para Hong Kong (1,4 por cento), para um total de 643 milhões de patacas. Em contrapartida, os bens vendidos para a União Europeia (22 milhões de patacas) e Estados Unidos (21 milhões de patacas) registaram aumentos de 21,6 por cento e 110,2 por cento, respectivamente. Já do lado das importações, registou-se uma descida de 13 por cento nas compras à China (2,33 mil milhões de patacas) e uma subida de 6,4 por cento nas aquisições à União Europeia (1,68 mil milhões de patacas).