Trânsito | Nick Lei contesta inércia na facilitação de estacionamento

O deputado ligado à comunidade de Fujian contesta o aumento dos preços do estacionamento e recusa que a medida contribua para controlar o número de veículos em circulação

 

O deputado Nick Lei Leong Wong criticou o Governo pela recusa em facilitar o acesso a parques de estacionamento públicos, principalmente a condutores de motociclos e ciclomotores. As críticas foram deixadas através de declarações prestadas ao Jornal do Cidadão.

Segundo o deputado, o estacionamento é uma das questões mais importante para os residentes e tem impacto directo na percepção da população sobre a qualidade de vida. No entanto, Nick Lei lamenta a situação porque, apesar de ter apresentado o assunto várias vezes a diferentes departamentos públicos, as autoridades “continuam a olhar para o lado”.

O legislador contestou também a justificação oficial que se o Governo facilitar o acesso dos veículos aos parques de estacionamento públicos, com preços mais baratos, a principal consequência seria o aumento do número de veículos em circulação.

Nick Lei defende que não há ligação provada com o controlo do número de veículos, pelo menos no que diz respeito a motas. Para sustentar este ponto de vista, o deputado recorda que actualmente há mais de 130 mil motociclos matriculados em Macau, enquanto os lugares de estacionamento públicos, em parques ou nas ruas, não são mais de 51 mil lugares. A estes ainda se podem juntar os cerca de 25 mil lugares em edifícios comerciais e industriais.

Com as contas feitas, Lei considera que a política não está a dar os resultados pretendidos, porque o número de veículos não deixa de ser superior ao número de lugares de estacionamento. Além disso, acusa as autoridades de desperdiçarem recursos de espaço, uma vez que só 8 dos 65 parques de estacionamento públicos apresentam taxas de utilização superior a 50 por cento para os lugares destinados a motociclos.

Outras alternativas

O deputado considera igualmente que a atitude dos departamentos confrontados com o problema mostra que entre os governantes os maus hábitos de “preguiça” e “negligência” “continuam a ser um problema sério”. “É uma política contrária ao prometido pelo Governo, de governar para as pessoas”, afirma Nick Lei.

O deputado contesta assim a política defendida, ao indicar que “não há um conflito” entre facilitar o estacionamento para motociclos nos parques de estacionamento públicos e o controlo de número de veículos.

Por isso, acredita que se deve baixar os preços nos parques de estacionamento e torná-los mais acessíveis, ao mesmo tempo que se deve promover que as pessoas andem mais a pé, com a melhoria das passagens pedonais, e a maior utilização dos transportes públicos.

19 Mar 2024

Estacionamento | Conselheiros criticam baixo uso de motociclos

Os estacionamentos públicos são cada vez menos usados por condutores de motociclos, alguns com ocupações entre 3 e 10 por cento. Membros do Conselho Consultivo do Trânsito culpam o aumento de tarifas e sugerem o lançamento de passes mensais

 

O número de motociclos registados em Macau ultrapassa em larga escala os lugares de estacionamento públicos dedicados às duas rodas. Apesar da escassez, a taxa de ocupação dos lugares de estacionamento para motociclos em alguns parques e auto-silos públicos é muito baixa. Como tal, os membros do Conselho Consultivo do Trânsito, Hui Ho Chi (da Associação Geral das Mulheres) e Cheong Sok Leng (da União Geral das Associações dos Moradores), sugeriram ao Governo que aposte em incentivos para aumentar a utilização destes espaços.

Em declarações ao jornal Ou Mun, Hui Ho Chi defendeu que o Governo deveria começar por reduzir as tarifas de estacionamento, que foram aumentadas em Outubro do ano passado, e lançar um programa de passes mensais para estacionamento de motociclos. Na óptica do conselheiro ligado à Associação das Mulheres, alargar o pagamento dos parquímetros em vias públicas através de plataformas de pagamento online seria outra forma eficaz de atrair donos de motociclos.

Já a conselheira Cheong Sok Leng, apelou à razoabilidade no planeamento dos lugares de estacionamento segundo os dados demográficos das várias zonas da cidade. Por exemplo, nas zonas comerciais de maior tráfego deveriam ser instalados parquímetros para paragens de curta duração, de forma a beneficiar a fluidez.

O tempo certo

A conselheira sugeriu também que os parques de estacionamento permitam o pagamento com intervalos de 15 ou 30 minutos, em vez da cobrança por cada hora que é feita actualmente. Dessa forma, o serviço e a tarifa vão corresponder com maior exactidão.

Além disso, Cheong Sok Leng quer que o Governo crie mais estacionamentos públicos nas proximidades dos bairros. A medida poderia resolver o problema dos estacionamentos ilegais, que originam frequentes queixas de moradores devido ao bloqueio de entradas de edifícios e saídas de emergência. Neste sentido, Hui Ho Chi recordou que o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios e recintos já entrou em vigor e os bombeiros passaram a acumular a função de pedir para a remoção de motociclos que bloqueiam acesso a edifícios e saídas de emergência, trabalho que os desviam das suas principais funções. As multas para estes casos podem chegar às 200 mil patacas.

Segundo os dados da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) de Fevereiro, apesar de o Parque de Estacionamento Público Cheng Chong ter a taxa de estacionamento de motocicletas mais alta (83 por cento), a maioria dos parques de estacionamento público não ultrapassou metade da lotação ou ainda teve a taxa inferior do que 10 por cento. Por exemplo, os estacionamentos da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, do Centro Desportivo Mong-Há, de Cheng Choi, de Pak Lok, tiveram ocupações entre 3 e 10 por cento.

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos contabilizou até o fim de Janeiro deste ano um total de 127.784 motociclos em Macau. Enquanto o número de estacionamentos para motocicletas nos parques públicos oferecia 18.921 lugares, os lugares em vias públicas com parquímetros tinham 2.976 lugares e os estacionamentos gratuitos oferecem 28.889 lugares.

14 Mar 2024

Estacionamento | Ngan Iek Hang critica aumento de preços

O deputado Ngan Iek Hang questiona a justificação utilizada pelo Governo para promover aumentos dos preços em sete parques de estacionamento públicos. O assunto foi abordado através de uma interpelação escrita, divulgada ontem.

Quando anunciou a subida dos preços, o Governo argumentou que precisava de aumentar a taxa de rotatividade dos veículos estacionados nestes espaços. No entanto, para Ngan Iek Hang, a medida é incompreensível, porque as famílias “ainda tentam recuperar da quebra dos rendimentos” motivada pela pandemia, e atravessam um período em que também têm de lidar “com a escalada geral dos preços”.

Além disso, segundo os dados citados por Ngan Iek Hang, há parque sujeitos a aumentos em que a taxa de utilização média está abaixo dos 70 por cento, e em pelo menos três dos sete afectados abaixo dos 50 por cento.

“Em muitos casos os parques de estacionamento para motociclos e ciclomotores nunca estão totalmente ocupados, mesmo que a taxa de utilização possa ser próxima de 87 por cento”, indica Ngan. “Se os parques não estão cheios, porque é que vão aumentar os preços? Não será isto antes um incentivo para que as pessoas deixam de utilizar os parques e procurem outras alternativas?”, questiona.

Ngan Iek Hang não é o primeiro deputado a atacar esta medida, anteriormente, Ella Lei, deputada ligada ao Operários, tinha feito o mesmo.

Por outro lado, Ngan Iek Hang pede ao Governo que pondere outras medidas para aumentar a rotatividade dos veículos estacionados nos parques mencionados, se esse for mesmo o objectivo da medida, e sugere a criação de descontos e outros incentivos para aumentar a taxa de utilização dos parques menos utilizados da RAEM.

3 Nov 2023

Estacionamento | Moradores criticam subida de preços

A vice-presidente da União Geral Associação Moradores Macau, Cheong Sok Leng, está à espera que o Governo dê uma explicação detalhada para o aumento de preços do estacionamento em sete parques públicos a partir dos próximos meses.

A responsável, que também pertence ao Conselho Consultivo do Trânsito, apelou ao Executivo de Ho Iat Seng para ter em conta a capacidade da população para suportar aumentos, o ambiente económico, o nível de inflação e as tarifas nos parques de estacionamentos privados.

Em declarações ao jornal Ou Mun, a dirigente referiu que a associação dos Moradores tem recebido queixas de residentes desde que foram anunciados os aumentos. Cheong Sok Leng afirmou que a recuperação da economia de Macau ainda não chegou aos salários dos residentes, que não foram aumentados. Além disso, alerta para a possibilidade de a subida do preço dos estacionamentos públicos levar ao aumento das rendas dos parques privados.

Segundo as novas tabelas, a partir de Novembro o estacionamento de automóveis ligeiros no período diurno no Auto-Silo do Posto Fronteiriço Qingmao passa a custar 10 patacas por hora. À noite, a hora custa 8 patacas. No caso de motociclos e ciclomotores, os preços passam a ser de 4 patacas e 3 patacas, respectivamente.

No caso dos Auto-Silo de Nam Van (Pak Wu), Auto-Silo Pak Vai, Auto-Silo do Jardim de Vasco da Gama, Auto-Silo do Edifício Cheng Chong, Auto-Silo Pak Wai e Auto-Silo da Alameda Dr. Carlos de Assumpção, o preço para automóveis sobe para 8 patacas por hora, no período diurno, e 4 patacas por hora à noite.

24 Out 2023

DSAT | Estacionamento mais caro a partir de Novembro

A Direcção dos Serviço para os Assuntos de Tráfego (DSAT) anunciou que os estacionamentos públicos vão ficar mais caros a partir de Novembro e Dezembro.

O anúncio foi feito através de comunicado e justificado com os objectivos de “aumentar a rotatividade na utilização dos lugares” e “incentivar os condutores a optarem por parques de estacionamento público com taxas de estacionamento mais baixas”.

Segundo as novas tabelas, a partir de Novembro o estacionamento de automóveis ligeiros no período diurno no Auto-Silo do Posto Fronteiriço Qingmao passa a custar 10 patacas por hora.

À noite, a hora custa 8 patacas. No caso de motociclos e ciclomotores, os preços passam a ser de 4 patacas e 3 patacas, respectivamente. No caso dos Auto-Silo de Nam Van (Pak Wu), Auto-Silo Pak Vai, Auto-Silo do Jardim de Vasco da Gama, Auto-Silo do Edifício Cheng Chong, Auto-Silo Pak Wai e Auto-Silo da Alameda Dr. Carlos de Assumpção, o preço para automóveis sobe para 8 patacas por hora, no período diurno, e 4 patacas por hora à noite. Os passes mensais sem reserva passam a custar 2,1 mil patacas por mês e com reserva de espaço 3 mil patacas

No caso de motociclos e ciclomotores, o preço cobrado é 3 patacas, no período diurno, e de 1,5 patacas, à noite. Os passes mensais sem reserva passam a custar 600 patacas por mês.

24 Out 2023

Nova Biblioteca | Agnes Lam questiona falta de estacionamento

A ex-deputada Agnes Lam questionou a decisão do Governo de abdicar de parque de estacionamento subterrâneo na futura Biblioteca Central. A posição foi tomada através de um artigo da académica publicado no jornal Ou Mun.
Entre 2007 e 2020, os planos apontavam para que a futura Biblioteca Central fosse construída no Edifício do Antigo Tribunal, na Avenida da Praia Grande, e até foi realizado um concurso público para a concepção do projecto naquele local.
Contudo, em 2020, com a nomeação de Ho Iat Seng como Chefe do Executivo, foi anunciado que a futura Biblioteca Central seria mudada para a praça do Tap Seac, onde se encontra o antigo Hotel Estoril.
Agora, Agnes Lam veio recordar que um dos argumentos utilizados para deslocalizar o projecto foram os potenciais problemas do trânsito e de falta de estacionamento na Avenida da Praia Grande.
Face a este argumento, a ex-deputada questiona o facto de agora se abdicar voluntariamente da construção de um parque de estacionamento subterrâneo na nova biblioteca.
“Se olharmos para o passado, a principal razão para mudar o local da biblioteca não foram as dificuldades na reconstrução no Antigo Tribunal, na verdade foi o problema do trânsito”, escreveu Lam. “Com esta decisão [de não construir o parque de estacionamento] há um desencontro entre as expectativas da população e a nova biblioteca”, acrescentou.
Por outro lado, a académica alertou para a possibilidade da futura Biblioteca Central criar problemas para o trânsito daquela zona. “A capacidade de estacionamento na Praça de Tap Seac está praticamente esgotada e corre-se o risco de não haver mais locais de estacionamento disponíveis. Temo que a nova biblioteca vá criar graves problemas de trânsito no futuro”, alertou.

Mais explicações
Neste cenário, Agnes Lam admite que que se avance para a construção da biblioteca mesmo sem estacionamento, mas considera que é necessário explicar muito bem à população a opção.
Ao mesmo tempo, a ex-legisladora apela ao Governo para que “oiça a população” sobre este assunto, antes de tomar uma decisão definitiva.
Por outro lado, a académica afirmou é necessário preparar o futuro daquela zona de Macau, em matéria de trânsito, principalmente porque ao pé do edifício Holland Garden existe grande falta de estacionamento, o que tende a esgotar os lugares existentes ao pé do Tap Seac.

14 Jul 2023

Estacionamento | Lam Lon Wai quer pagamento electrónico à distância

O deputado ligado à Federação das Associações dos Operários de Macau defende que os parques e parquímetros públicos devem incluir o pagamento à distância, assim como resolver vários problemas de software das máquinas de pagamento

 

O deputado Lam Lon Wai interpelou o Governo sobre a possibilidade de os parquímetros e parques de estacionamento públicos poderem ser pagos à distância. A questão foi colocada através de uma interpelação escrita divulgada ontem, pelo legislador ligado à Federação das Associações dos Operários de Macau.

De acordo com o deputado, nos últimos anos a procura pelos parques de estacionamento e parquímetros públicos foi cada vez maior. Segundo Lam Lon Wai, a tendência de procura crescente tem sido acompanhada pela melhoria de serviço. No entanto, o deputado faz eco de queixas históricas em relação aos parquímetros de Macau, nomeadamente com problemas técnicos na hora de pagar.

O legislador aponta ainda que não é possível fazer o pagamento remoto dos parquímetros, o que obriga as pessoas a terem de se deslocar sempre ao sítio onde têm o carro, para prolongar o tempo de estacionamento pago.

“Em Hong Kong o parque de estacionamento e os parquímetros podem ser pagos à distância através de aplicações móveis ou de carteiras electrónicas. Será que as autoridades de Macau vão considerar introduzir nos parques e parquímetros a opção de pagamento electrónico à distância?”, questiona o deputado.

Problema electrónico

Em relação aos problemas técnicos, Lam indica que vários residentes quando tentam pagar enfrentam situações como falhas no sistema, incapacidade das máquinas no reconhecimento da forma de pagamento e ainda o processamento muito lento do programa informático utilizado.

A isto junta-se o facto de muitos dos meios de pagamento electrónico mais populares não serem aceites em vários parquímetros. O legislador quer saber se estão a ser pensadas mudanças: “Nos últimos anos, em cerca de 50 parques de estacionamento geridos pela Direcção e Serviços para os Assuntos de Tráfego foram instaladas formas de pagamento sem contacto. Qual é a taxa de utilização desta alternativa”, pergunta.

“E quais foram os principais problemas identificados com a utilização deste sistema? Várias pessoas queixam-se que muitas vezes não conseguem pagar, que o dinheiro não é deduzido ou que é de deduzido numa quantia errada. Vão considerar melhorar o serviço?”, acrescenta.

20 Abr 2023

Estacionamento | Governo propõe revisão de lei

O Governo vai propor a revisão do regime de exploração, gestão, utilização e fiscalização do serviço público de estacionamento. A proposta visa rever um diploma com mais de 18 anos.

As alterações não foram reveladas em pormenor, mas passam pela “revisão das formas de contrato para a prestação do serviço público de estacionamento”, clarificar os “direitos e deveres da entidade exploradora” mudar o “modelo de pagamento das tarifas de estacionamento” e ainda alterar o regime de fiscalização.

Como parte da proposta de lei vai constar também a “simplificação dos procedimentos administrativos” e novas formas de sancionar os não cumpridores de contratos. A proposta de lei propõe também a regulamentação, através de diplomas complementares, de matérias que incluem o concurso público e ajuste directo do serviço público de estacionamento.

17 Out 2022

Estacionamento | Defendidos descontos em parques menos utilizados

O deputado dos Operários, Lam Lon Wai, considera que o Governo deve criar descontos para promover uma maior utilização dos estacionamentos cuja utilização fica abaixo de 50 por cento da capacidade

 

O deputado Lam Lon Wai considera que o Governo deve introduzir um esquema de descontos para promover a utilização dos parques de estacionamento públicos menos utilizados. A ideia é partilhada numa interpelação divulgada ontem pelo legislador da Federação das Associações dos Operários de Macau.

Segundo os dados apresentados por Lam, entre os 58 parques de estacionamento públicos existentes em Macau, mais de metade tem uma taxa de utilização inferior a 50 por cento, no que diz respeito a carros. Quanto à taxa de utilização por motociclos e ciclomotores a taxa é ainda mais reduzida e não vai além dos 30 por cento.

Por isso, o deputado defende que é tempo de utilizar uma táctica diferente para promover um melhor aproveitamento dos recursos públicos: “Para fazer um melhor aproveitamento dos recursos públicos, encorajar os residentes a estacionarem as viaturas nos parques públicos e reduzir o estacionamento ilegal, as autoridades devem criar um esquema de estacionamento preferencial com preços mais reduzidos e aumentar a utilização dos locais menos ocupados”, afirma o deputado. “Será que as autoridades têm esses planos, seguindo o exemplo de outras regiões? Será que podem, por exemplo, permitir que o estacionamento seja grátis nos locais menos utilizados durante os primeiros 15 minutos, para tirar das ruas os motociclos estacionados de forma ilegal?”, questiona.

Mais formas de pagamento

Também no entender do deputado, uma das principais preocupações actuais dos residentes é a ausência de meios uniformizados de pagamento nos diferentes parques de estacionamento da RAEM.

Face a este cenário, em que diz que cada parque, incluindo os geridos por privados, adoptam os meios que consideram mais convenientes, Lam Lon Wai pergunta se existem planos para tornar os meios mais universais.

“Será que as autoridades vão fazer com que os diferentes parques de estacionamento adoptem meios de pagamento mais universais?”, questiona.

Já em relação aos parques públicos, Lam Lon Wai indica que estão atrasados face aos privados, por não adoptarem o pagamento automático através do reconhecimento da matrícula. O deputado quer assim igualmente saber se há planos para que a tecnologia seja disponibilizada e para que o pagamento possa ser feito automaticamente online.

8 Abr 2022

DSAT | Governo paga mais 8 milhões por sensores de estacionamento

O novo sistema vai permitir aos cidadãos saberem se há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros no Lago Nam Van e no NAPE. Contudo, a DSAT não afasta a hipótese de ser utilizado para multar quem estacione de forma ilegal na zona de parquímetros

 

[dropcap]O[/dropcap] Governo vai pagar mais de 8 milhões de patacas à empresa Sociedade de Administração de Parques Forehap para a instalação e operação de um sistema que permite aos cidadãos saberem em tempo real quando há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros. A revelação foi feita ontem pelo director da Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), Lam Hin San e aplica-se às ruas nas zonas de Nam Van e NAPE.

“Os 1.000 sensores já foram instalados. O valor é um pouco superior a 8 milhões de patacas, para instalação e manutenção do sistema. Esperamos que nesta fase de testes que o público nos possa ajudar com a apresentação de opiniões”, afirmou o director da DSAT, à saída da primeira reunião do Conselho Consultivo de Trânsito.

As informações podem ser acedidas através de um portal online, a partir da próxima semana, e mais tarde deverá estar disponível uma aplicação móvel para o efeito. Neste momento, o teste não tem um período definido, mas o objectivo é que no final o sistema seja igualmente instalado em outras áreas. A expansão envolve o pagamento de um montante extra.

Ontem, Lam Hin San explicou que o serviço foi adjudicado directamente à Forehap porque esta é a empresa que já gere os parquímetros. “A equipa que assegura os parquímetros é que vai fornecer o serviço. É um sistema que pode ser integrado nos parquímetros actuais e por isso consideramos mais conveniente”, justificou.

Na resposta às questões dos jornalistas, Lam Hin San não afastou a hipótese de o sistema ser utilizado para “passar multas”, mas diz que o principal objectivo é auxiliar a população. Contudo, frisou que o Governo quer sempre punir as pessoas que ocupam os lugares de estacionamento de forma ilegal para “melhor distribuir” esses mesmos lugares.

Aumento dos táxis à espera

Também na próxima semana vai entrar em funcionamento o sistema que permite saber a taxa de ocupação dos autocarros. Numa primeira fase apenas os 20 percursos mais populares vão ser abrangidos pela opção, mas o objectivo é alargar aos restantes.

Os dados sobre a taxa de ocupação dos autocarros podem ser consultados na aplicação da DSAT, onde já é possível saber a distância a que os autocarros se encontram das paragens, assim como os percursos existente.

À saída da reunião Lam Hin San abordou igualmente o pedido do sector dos taxistas para aumentar a bandeira para 21 patacas, mas a questão ainda está a ser analisada. O director da DSAT recusou, por isso, tomar uma posição sobre o assunto e apontou que não deverá haver novidades antes do Ano Novo Chinês.

17 Jan 2020

DSAT | Governo paga mais 8 milhões por sensores de estacionamento

O novo sistema vai permitir aos cidadãos saberem se há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros no Lago Nam Van e no NAPE. Contudo, a DSAT não afasta a hipótese de ser utilizado para multar quem estacione de forma ilegal na zona de parquímetros

 
[dropcap]O[/dropcap] Governo vai pagar mais de 8 milhões de patacas à empresa Sociedade de Administração de Parques Forehap para a instalação e operação de um sistema que permite aos cidadãos saberem em tempo real quando há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros. A revelação foi feita ontem pelo director da Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), Lam Hin San e aplica-se às ruas nas zonas de Nam Van e NAPE.
“Os 1.000 sensores já foram instalados. O valor é um pouco superior a 8 milhões de patacas, para instalação e manutenção do sistema. Esperamos que nesta fase de testes que o público nos possa ajudar com a apresentação de opiniões”, afirmou o director da DSAT, à saída da primeira reunião do Conselho Consultivo de Trânsito.
As informações podem ser acedidas através de um portal online, a partir da próxima semana, e mais tarde deverá estar disponível uma aplicação móvel para o efeito. Neste momento, o teste não tem um período definido, mas o objectivo é que no final o sistema seja igualmente instalado em outras áreas. A expansão envolve o pagamento de um montante extra.
Ontem, Lam Hin San explicou que o serviço foi adjudicado directamente à Forehap porque esta é a empresa que já gere os parquímetros. “A equipa que assegura os parquímetros é que vai fornecer o serviço. É um sistema que pode ser integrado nos parquímetros actuais e por isso consideramos mais conveniente”, justificou.
Na resposta às questões dos jornalistas, Lam Hin San não afastou a hipótese de o sistema ser utilizado para “passar multas”, mas diz que o principal objectivo é auxiliar a população. Contudo, frisou que o Governo quer sempre punir as pessoas que ocupam os lugares de estacionamento de forma ilegal para “melhor distribuir” esses mesmos lugares.

Aumento dos táxis à espera

Também na próxima semana vai entrar em funcionamento o sistema que permite saber a taxa de ocupação dos autocarros. Numa primeira fase apenas os 20 percursos mais populares vão ser abrangidos pela opção, mas o objectivo é alargar aos restantes.
Os dados sobre a taxa de ocupação dos autocarros podem ser consultados na aplicação da DSAT, onde já é possível saber a distância a que os autocarros se encontram das paragens, assim como os percursos existente.
À saída da reunião Lam Hin San abordou igualmente o pedido do sector dos taxistas para aumentar a bandeira para 21 patacas, mas a questão ainda está a ser analisada. O director da DSAT recusou, por isso, tomar uma posição sobre o assunto e apontou que não deverá haver novidades antes do Ano Novo Chinês.

17 Jan 2020

Estacionamento | Mais de 370 mil infracções até fim de Julho

[dropcap]M[/dropcap]ais lugares de estacionamento provisório nas ruas perto das escolas e estacionamento gratuito para a primeira meia hora do dia no Auto-Silo do Parque Central da Taipa, são medidas sugeridas pela coordenadora-adjunta do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas, Si Nei Na para evitar o estacionamento ilegal junto às escolas da Taipa.

Por outro lado, as novas escolas que venham a ser construídas naquela zona devem reservar espaços de estacionamento e estudar a abertura de parques subterrâneos para que os pais possam ter onde parar para deixar e ir buscar os seus filhos.

Para justificar as medidas, Sei apontou as estatísticas que revelam 375 mil infracções detectadas nas vias públicas, sendo que mais de 7,6 mil foram efectuados nas vias laterais a escolas.

8 Ago 2019

DSAT | Declarada guerra a veículos mal-estacionados junto a parques vazios

Mais multas, mais promoção e maior facilidade de pagamento. É esta a estratégia da DSAT e da CPSP para garantirem que as pessoas deixam de estacionar de forma ilegal junto aos parques públicos com menos ocupação

 
[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) prometeu intensificar o combate aos veículos estacionados ilegalmente junto dos parques de estacionamento com baixa taxa de ocupação. É desta forma que o Governo pretende aumentar a afluência a estes parques. A estratégia foi revelada em resposta a uma interpelação de Leong Sun Iok, deputado dos Operários.

“O Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) também intensificará as inspecções e a acusação contra os veículos estacionados ilegalmente nas proximidades dos parques de estacionamento com baixas taxas de utilização”, escreveu Lam Hin San, director a DSAT, na resposta ao deputado.

A multa não vai ser a única solução para resolver o problema. Outra iniciativa é a promoção de melhores hábitos de estacionamento e a instalação de equipamentos nos parques para facilitar o processo de estacionar e pagar. “A consciência dos condutores de motociclos e de ciclomotores quanto à utilização dos parques de estacionamento deve ser maior. Não obstante, continuaremos a aperfeiçoar as instalações auxiliares dos parques de estacionamento”, apontou o director da DSAT. “A título de exemplo, refira-se que, em Macau há nove parques de estacionamento públicos que estão a fazer uso da tecnologia ‘contactless’ para o pagamento das tarifas, a fim de aumentar a conveniência do uso dos parques de estacionamento, incentivando o seu aproveitamento por um maior número de condutores”, foi acrescentado.

Câmaras só para eles

A DSAT pretende ainda fazer campanha de educação mais abrangentes e admite que o objectivo passa por, “através da sensibilização e punição, elevar a consciência do público em termos do cumprimento de lei e da ordem pública do trânsito”.

Outro dos assuntos apontados pelo deputado foi o facto de haver condutores que estacionam motociclos legalmente, mas que acabam multados porque outros condutores na ânsia de estacionar mudam os motociclos de sítio. Leong relata casos de pessoas que passaram por essa experiência, mas que não conseguiram prova-la, acabando por ser multadas. Por isso, pergunta se as câmaras de videovigilância podem ser utilizadas para este efeito. Porém, Lam Hin San explica que a polícia recusa essa abordagem, porque a Lei da Videovigilância em Espaços Públicos não o permite: “A polícia não pode considerar essas situações como infracção criminal ou ilícito contravencional se não causarem danos propositados aos veículos”, é explicado.

20 Jun 2019

Estacionamento | Até o secretário baixou o nível de vida

[dropcap]U[/dropcap]m dos problemas que esteve ontem em discussão na Assembleia Legislativa (AL) foi a falta de estacionamento. Em relação a este aspecto, o próprio secretário para os Transportes e Obras Públicas confessou que também ele se teve de adaptar, após o regresso de Macau, e baixar o seu nível de vida.

“Em Portugal tinha dois carros, mas aqui apesar de ter dinheiro para os dois carros, só comprei um. Só tenho um lugar de estacionamento”, confessou Raimundo do Rosário. “Baixei a qualidade de vida. Eu tenho dinheiro, mas não tenho estacionamento. São factores que as pessoas precisam de ter em consideração”, sublinhou.

Por este motivo, o governante admitiu que por vezes precisa de partilhar o veículo com a esposa, optando por andar ou apanhar os transportes públicos: “Durante a semana, pergunto-lhe se ela precisa do carro, quando ela precisa é ela que leva o carro. Eu vou a pé ou apanho o autocarro”, revelou.

Ainda em relação ao estacionamento para motos, Raimundo do Rosário considera que as pessoas têm suficientes incentivos para deixar os veículos nos auto-silos. Contudo, preferem sempre estacionar nas ruas: “As pessoas não querem usar os auto-silos. De dia o preço são duas patacas por hora e à noite é uma. Eu acho que já temos incentivos”, defendeu. “Acho que podemos fazer com que o estacionamento até seja gratuito para incentivar uma maior utilização dos auto-silos, mas eu não concordo”, frisou.

Mak Soi Kun, o deputado mais votado de 2017, foi um dos legisladores que interveio nesta altura, e confessou que por várias vezes ouviu residentes a dizerem ter visto o secretário nos autocarros.

Contudo, alertou para o facto das pessoas de idade evitarem este transporte por terem medo das travagens dos condutores: “As pessoas idosas têm medo de ir de autocarro para o hospital por causa das travagens bruscas dos motoristas”, alertou Mak. “O Governo deve fazer algo para aperfeiçoar as técnicas de condução”, acrescentou.

29 Mai 2019

Estacionamento | Novas câmaras para detectar ilegalidades

[dropcap]A[/dropcap] zona do NAPE, junto do edifício China Civil Plaza e a Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues estão agora equipadas com novas câmaras de vigilância para detectar carros ilegalmente estacionados, apontou a Rádio Macau.

Esta é a terceira versão do sistema de detecção de estacionamento ilegal e é constituída por quatro câmaras que registam imagens fotográficas e de vídeo com melhor resolução do que os equipamentos já instalados noutros pontos da cidade.

O sistema utiliza um novo método em que identifica a matrícula, sem identificar o condutor. O objectivo é aumentar a eficácia da autuação electrónica, segundo a mesma fonte. As autoridades acreditam que este sistema terá efeitos dissuasores.

No troço da Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, as câmaras cobrem a paragem de autocarro e a zona de estacionamento do Centro de Transfusões de Sangue, e o centro comercial do Grupo Brilhantismo. Já na Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, apanham o edifício da Nam Kwong e a paragem de autocarro. No centro, a área fiscalizada pelo novo equipamento abrange a paragem do edifício comercial Si Toi.

As quatro câmaras custaram 130 mil patacas. O sistema começou a ser instalado pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) em 2011 e encontra-se em funcionamento em 19 locais. As multas para quem parar ou estacionar ilegalmente variam entre 300 e 600 patacas. No ano passado foram aplicadas quase 20 mil multas.

6 Mai 2019

Estacionamento inteligente

[dropcap]N[/dropcap]o passado dia 25 de Março, o Departmento de Transportes do Governo de Hong Kong apresentou uma proposta ao Conselho Municipal do Distrito de Sham Shui, para a construção de um parque de estacionamento inteligente, em Sham Shui Po. A área destinada ao parque tem cerca de 3.400 metros quadrados. As instalações terão a forma de uma espiral e os espaços de estacionamentos vão ser circulares. O estacionamento será inteiramente controlado por um sistema informático automatizado que incluirá uma rede de “paletes automáticas”. Este design permite maior facilidade e rapidez de estacionamento. No rés do chão do complexo prevê-se a construção de jardins, parques infantis e ginásios.

Dia 7 deste mês, a Autoridade de Renovação Urbana de Hong Kong fez novas propostas para a construção do primeiro parque inteligente de Hong Kong, administrado por um sistema de estacionamento informatizado, responsável pelo controle das “paletes automáticas”.

As paletes automáticas efectuam o estacionamento dos veículos. Primeiro o condutor pára o carro à entrada do parque e depois faz o seu registo no sistema. Quando este processo está concluído, a palete automática vai buscar o carro, introduzindo-se na parte de baixo do veículo e depois eleva-o para proceder ao transporte. O espaço de estacionamento é detectado automáticamente, bem como a trajectória até ao local. Este mecanismo de transporte está equipado com um sensor que lhe permite desviar-se dos obstáculos e evitar colisões.

A Autoridade de Renovação Urbana alertou para o facto de não existir qualquer tipo de legislação que regule este sistema automatizado. Esta falha vai criar algumas dificuldades à aprovação do projecto por parte do Governo de Hong Kong.

O conceito de parques de estacionamento inteligentes foi importado de Singapura. De forma a evitar o congestionamento do tráfego e as emissões de dióxido de carbono, Singapura tem encorajado o uso de bicicletas. Mas, tal como os carros, as bicicletas também necessitam de locais para estacionar. Se forem deixadas na rua, podem bloquear a circulação e, além disso, podem ser roubadas. Por causa disso, o Governo de Singapura criou um parque inteligente para estacionar bicicletas, com capacidade para albergar 500 unidades. Antes de entrar, o utilizador tem de se registar no sistema informático do parque, recebendo de seguida a password que lhe permite estacionar a bicicleta. O processo de estacionamente automático leva menos de um minuto a efectuar-se. Este sistema de estacionamento inteligente foi inventado no Japão, onde está em funcionamento já há algum tempo. É pois expectável que o novo parque de Hong Kong venha a funcionar às mil maravilhas.

E que lições pode tirar Macau desta experiência? A 17 de Maio de 2018, o Governo da RAEM publicou a “Estratégia para o desenvolvimento da cidade inteligente de Macau e a construção nas áreas principais – Consulta Pública” . As plataformas automáticas de Singapura podem vir a ser tomadas em linha de conta para a implementação deste projecto em Macau.

Macau tem imensos habitantes e, desde há muito tempo, que se sente a falta de parques de estacionamento na cidade. À noite, sobretudo, vêem-se bastantes carros estacionados na estrada. Este estacionamento desordenado provoca o caos, dificultando a circulação de veículos e de peões. Todos sabemos que durante a passagem dos super tufões Hato e Mangkhut em Macau, em 2017 e em 2018, muitos carros estacionados em parques subterrâneos ficaram literalmente desfeitos, devido às cheias. É urgente construir na cidade mais parques de estacionamento, em estruturas acima do solo. Quer do ponto de vista da vida do dia a dia, quer do ponto de vista do desenvolvimento urbano, os parques inteligentes são indispensáveis.

Para estabelecer uma rede de parques inteligentes, são necessárias leis que os regulamentem. Embora exista em Macau muita legislação rodoviária, não existem leis que tenham em consideração as questões levantadas pelos parques inteligentes. Por isso, se quisermos construir parques inteligentes, temos de criar a respectiva legislação e agir antecipadamente.

17 Abr 2019

Ponte HKZM | Mak Soi Kun critica Hong Kong

[dropcap]O[/dropcap]facto da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau não ter um estacionamento junto à fronteira na RAEHK levou o deputado Mak Soi Kun a escrever uma interpelação a apresentar queixas de residentes. O legislador, vencedor das eleições legislativas, revelou que recebeu muitas queixas de residentes, uma vez que ao contrário do que acontece em Macau, em Hong Kong não há lugares de estacionamento prontos para deixarem as viaturas e entrarem na cidade pelo próprio pé ou transportes públicos. “As pessoas de Macau estavam à espera de ter os mesmos direitos de utilização da ponte que os cidadãos de Hong Kong”, aponta Mak Soi Kun. “Será que o Governo de Macau, que quer incentivar uma maior integração na Grande Baía, já pensou em acautelar os interesses dos residentes? O que é que o Governo vai fazer em relação a este assunto?”, questiona.

 

7 Mar 2019

Parques públicos | Casos de estacionamento abusivo caíram para metade

[dropcap]A[/dropcap]o longo do ano passado, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) tratou 107 casos de estacionamento abusivo nos 48 auto-silos públicos, ou seja, menos 53,4 por cento (ou 123) do que em 2017. Do total, a esmagadora maioria envolveu automóveis ligeiros e dez ciclomotores/motociclos, informou a DSAT, em comunicado.

À luz do Regulamento do Serviço Público de Parques de Estacionamento, considera-se estacionamento abusivo quando o veículo está estacionado mais de oito dias consecutivos, em lugares de estacionamento reservado ou privado, em local que impeça ou dificulte o acesso a lugares de estacionamento ou ocupe vários lugares de estacionamento. Aos veículos envolvidos são aplicáveis multas, bloqueamento, remoção e recolha em depósito. Os veículos que não forem recuperados pelos proprietários dentro de 90 dias após recepção da notificação, são considerados abandonados e entregues à Direcção dos Serviços de Finanças para serem vendidos em hasta pública. Mesmo depois da venda, o Governo continua a exigir aos proprietários o reembolso das despesas decorrentes do estacionamento, remoção e depósito, refere a mesma nota da DSAT.

Dos 107 casos de estacionamento abusivo, salvo um ainda em procedimentos, foram removidos dos auto-silos 40 veículos pelos próprios proprietários após pagamento das multas. Os restantes 66 foram retirados pela DSAT, polícia ou pelas empresas gestoras dos auto-silos. Destes, 33 foram recuperados pelos proprietários, 21 reverteram para o Governo após cancelamento da matrícula e os restantes 12 estão a aguardar recuperação ou com procedimentos por concluir, indicou a DSAT.

5 Mar 2019

Estacionamento | Angela Leong sugere construção de parques automáticos

[dropcap]A[/dropcap]pesar dos esforços do Governo para aumentar o número de locais de estacionamento, Angela Leong diz que o problema só se poderá resolver com parques automáticos, ou seja, aqueles em que os veículos são deixados numa plataforma que depois os arruma automaticamente em diferentes pisos.

“O Governo tem de prestar atenção à falta de lugares de estacionamento, para garantir o equilíbrio dos direitos e interesses de todos os utentes da via pública”, afirmou a deputada eleita pela via directa. “Muitos residentes consideram que [o estacionamento disponível] é pouca sopa para muitos monges”, acrescentou.

14 Nov 2018

Estacionamento | Proprietários queixam-se de ocupação indevida de auto-silo

[dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m grupo de uma dezena de proprietários do edifício Wa Mau San Chun, localizado na Areia Preta, entregou ontem uma carta na sede do Governo queixando-se da ocupação indevida de lugares do auto-silo do prédio, apelando à intervenção das autoridades.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da assembleia-geral de condóminos, Chan Hao Weng, afirmou que, desde Fevereiro, mais de 20 lugares de estacionamento foram ocupados pela Companhia de Construção e Investimento Wa Mau, empresa co-proprietária do edifício, com ligações a família de Ma Man Kei, apesar do auto-silo pertencer à parte comum do condomínio.

Segundo o mesmo responsável, a empresa que gere actualmente o auto-silo tentou remover os veículos, uma acção que levaria a Companhia de Construção e Investimento Wa Mau a recorrer à polícia. As autoridades entraram em contacto com a empresa de gestão para apurar eventuais responsabilidades designadamente por danos causados às viaturas. Dado que nada mudou, foi a vez da assembleia-geral de condóminos chamar as autoridades, nomeadamente a polícia e a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). No entanto, não houve qualquer intervenção por parte das autoridades, levando os proprietários a decidir então entregar uma missiva a expor a sua situação. “Espero que o Governo valorize o nosso caso”, afirmou Chan Hao Weng.

5 Set 2018

Hemiciclo chumba pedido de debate de Pereira Coutinho sobre estacionamentos

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] deputado Pereira Coutinho queria levar a debate na Assembleia Legislativa (AL) a questão do aumento de multas no combate aos problemas de tráfego local. No entanto, viu a ideia chumbada por 24 dos 27 deputados ontem presentes na reunião plenária do organismo.

Para os deputados a questão é consensual, sendo que a maioria discorda com a medida e não acredita que vá resolver a situação de falta de estacionamento no território. De acordo com os legisladores, a questão do trânsito de Macau tem de ser debatida na sua totalidade de modo a estabelecer medidas que promovam, não só mais lugares de estacionamento, mas também uma melhoria geral no trânsito local.

3 Jul 2018

Estacionamento | Ella Lei a favor de criação de zonas temporárias

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] deputada do universo da FAOM defende a criação de zonas de estacionamento temporário nos lotes A e F, na Avenida Marginal do Lam Mau. Segundo o Governo, os lotes vão servir para a construção de habitação pública.

Porém, ainda não há uma decisão final e o Executivo está a fazer mais um estudo sobre a viabilidade de construir habitação pública no local. No entanto, enquanto se aguarda por resultados concretos dos estudos, a legisladora defende a construção de instalações temporárias de estacionamento para serem usadas pela população.

De acordo com Ella Lei, se estes locais fossem abertos aos carros privados, as pessoas teriam um local mais conveniente para estacionar, quando se deslocam ao Mercado Vermelho.

2 Jul 2018

Estacionamentos | Associação Poder do Povo está contra medidas do Governo

O Executivo retirou a proposta do aumento das multas de estacionamento, mas a associação Poder do Povo continua a condenar as actuais políticas do trânsito, exigindo o fim da proibição de estacionamento em algumas zonas do território

 

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] denúncia foi feita ontem pela associação Poder do Povo. O Governo tem vindo a reduzir as zonas permitidas para estacionamento na península e nas ilhas e, de acordo com Si Tou Fai, presidente da entidade, esta medida tem como objectivo aumentar as multas por estacionamento ilegal.

Tendo assumido funções de presidente há cerca de um mês, Si Tou Fai recordou que, depois dos protestos ocorridos após ter sido apresentada a proposta de revisão da lei do trânsito, o Governo tem vindo, de forma activa, a proibir o estacionamento de veículos em mais zonas. A associação tem como base publicações nas redes sociais feitas pelos condutores.

A Poder do Povo entende que muitos lugares de estacionamento têm vindo a ser cancelados devido a obras realizadas na via pública e que, depois de concluídas, os locais deveriam transformar-se em zonas para peões.

Si Tou Fai congratula o Governo por ter dado atenção às opiniões da sociedade, mas teme que as autoridades estejam a “afiar a faca no sorriso” ao decidirem eliminar alguns lugares de estacionamento.

O responsável adiantou ainda que, além do cancelamento dos lugares, houve muitos outros que se tornaram temporários ou que mantém os parquímetros instalados. Isso significa que as autoridades vão continuar a receber mais pagamentos de multas.

Para Si Tou Fai, o actual número de lugares de estacionamento não é suficiente tendo em conta a quantidade de veículos que circulam no território. Por isso, a associação a que preside pediu ao Governo que volte a disponibilizar os lugares cancelados.

Auto-silos a caminho

Recorde-se que no passado dia 16 centenas de pessoas se manifestaram contra uma proposta do Governo que previa um aumento das multas de estacionamento, cujo valor poderia ultrapassar as mil patacas.

A proposta chegou a ter data marcada para consulta pública (entre Junho e Agosto), mas acabou mesmo por ser suspensa assim que começaram os primeiros protestos, na Assembleia Legislativa e nas redes sociais.

A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) garante que este ano haverá mais seis parques de estacionamento públicos, os quais vão proporcionar um total de 2.183 lugares para estacionamento de automóveis ligeiros e 2.356 lugares para estacionamento de ciclomotores e motociclos.

Numa conferência de imprensa em 8 de Junho, o responsável pela DSAT, Lam Him San, destacou que até ao final do ano passado havia mais 120 mil lugares de estacionamento em edifícios privados.

Lam Him San informou que no primeiro trimestre deste ano os edifícios já com licença de utilização, aliados aos edifícios em construção, edifícios concluídos e edifícios privados em fase de projecto oferecem, no total, 36.300 lugares de estacionamento.

Em simultâneo, o Governo está a estudar a construção de auto-silos automáticos.

27 Jun 2018

DSAT | Mais 12 mil lugares de estacionamento ainda este ano

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) garante que vai, ainda este ano, construir seis auto-silos públicos com capacidade para quase 8 mil lugares de estacionamento para os carros ligeiros e 4 mil para motas, num total de 12 mil.

A informação foi dada pelo director da DSAT, Lam Hin San em resposta a uma interpelação escrita de Leong Sun Iok acerca do reconhecimento mútuo das cartas de condução entre Macau e o continente.

Lam Hin San assegura que o Governo está atento às consequências do reconhecimento mútuo das cartas de condução para o trânsito local e que vai acompanhar a situação. O director adianta que o aumento do número de lugares de estacionamento já tem em conta a entrada em circulação nas vias do território de viaturas oriundas do continente.

Em paralelo, o Executivo está a colocar folhetos em vários sítios do território para alertar os condutores oriundos do exterior sobre as regras de trânsito locais.

Tendo em conta os receios apresentados por Leong Sun Iok relativamente a um possível aumento do motoristas ilegais promovido pelo reconhecimento mútuo das cartas de condução, a DSAT afirma que Polícia de Segurança Pública vai intensificar a fiscalização após a entrada em vigor da medida e cooperar com a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) de modo a combater as actividades ilegais.

21 Jun 2018