Hoje Macau PolíticaEstacionamento | Governo propõe revisão de lei O Governo vai propor a revisão do regime de exploração, gestão, utilização e fiscalização do serviço público de estacionamento. A proposta visa rever um diploma com mais de 18 anos. As alterações não foram reveladas em pormenor, mas passam pela “revisão das formas de contrato para a prestação do serviço público de estacionamento”, clarificar os “direitos e deveres da entidade exploradora” mudar o “modelo de pagamento das tarifas de estacionamento” e ainda alterar o regime de fiscalização. Como parte da proposta de lei vai constar também a “simplificação dos procedimentos administrativos” e novas formas de sancionar os não cumpridores de contratos. A proposta de lei propõe também a regulamentação, através de diplomas complementares, de matérias que incluem o concurso público e ajuste directo do serviço público de estacionamento.
João Santos Filipe Manchete SociedadeEstacionamento | Defendidos descontos em parques menos utilizados O deputado dos Operários, Lam Lon Wai, considera que o Governo deve criar descontos para promover uma maior utilização dos estacionamentos cuja utilização fica abaixo de 50 por cento da capacidade O deputado Lam Lon Wai considera que o Governo deve introduzir um esquema de descontos para promover a utilização dos parques de estacionamento públicos menos utilizados. A ideia é partilhada numa interpelação divulgada ontem pelo legislador da Federação das Associações dos Operários de Macau. Segundo os dados apresentados por Lam, entre os 58 parques de estacionamento públicos existentes em Macau, mais de metade tem uma taxa de utilização inferior a 50 por cento, no que diz respeito a carros. Quanto à taxa de utilização por motociclos e ciclomotores a taxa é ainda mais reduzida e não vai além dos 30 por cento. Por isso, o deputado defende que é tempo de utilizar uma táctica diferente para promover um melhor aproveitamento dos recursos públicos: “Para fazer um melhor aproveitamento dos recursos públicos, encorajar os residentes a estacionarem as viaturas nos parques públicos e reduzir o estacionamento ilegal, as autoridades devem criar um esquema de estacionamento preferencial com preços mais reduzidos e aumentar a utilização dos locais menos ocupados”, afirma o deputado. “Será que as autoridades têm esses planos, seguindo o exemplo de outras regiões? Será que podem, por exemplo, permitir que o estacionamento seja grátis nos locais menos utilizados durante os primeiros 15 minutos, para tirar das ruas os motociclos estacionados de forma ilegal?”, questiona. Mais formas de pagamento Também no entender do deputado, uma das principais preocupações actuais dos residentes é a ausência de meios uniformizados de pagamento nos diferentes parques de estacionamento da RAEM. Face a este cenário, em que diz que cada parque, incluindo os geridos por privados, adoptam os meios que consideram mais convenientes, Lam Lon Wai pergunta se existem planos para tornar os meios mais universais. “Será que as autoridades vão fazer com que os diferentes parques de estacionamento adoptem meios de pagamento mais universais?”, questiona. Já em relação aos parques públicos, Lam Lon Wai indica que estão atrasados face aos privados, por não adoptarem o pagamento automático através do reconhecimento da matrícula. O deputado quer assim igualmente saber se há planos para que a tecnologia seja disponibilizada e para que o pagamento possa ser feito automaticamente online.
João Santos Filipe SociedadeDSAT | Governo paga mais 8 milhões por sensores de estacionamento O novo sistema vai permitir aos cidadãos saberem se há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros no Lago Nam Van e no NAPE. Contudo, a DSAT não afasta a hipótese de ser utilizado para multar quem estacione de forma ilegal na zona de parquímetros O Governo vai pagar mais de 8 milhões de patacas à empresa Sociedade de Administração de Parques Forehap para a instalação e operação de um sistema que permite aos cidadãos saberem em tempo real quando há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros. A revelação foi feita ontem pelo director da Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), Lam Hin San e aplica-se às ruas nas zonas de Nam Van e NAPE. “Os 1.000 sensores já foram instalados. O valor é um pouco superior a 8 milhões de patacas, para instalação e manutenção do sistema. Esperamos que nesta fase de testes que o público nos possa ajudar com a apresentação de opiniões”, afirmou o director da DSAT, à saída da primeira reunião do Conselho Consultivo de Trânsito. As informações podem ser acedidas através de um portal online, a partir da próxima semana, e mais tarde deverá estar disponível uma aplicação móvel para o efeito. Neste momento, o teste não tem um período definido, mas o objectivo é que no final o sistema seja igualmente instalado em outras áreas. A expansão envolve o pagamento de um montante extra. Ontem, Lam Hin San explicou que o serviço foi adjudicado directamente à Forehap porque esta é a empresa que já gere os parquímetros. “A equipa que assegura os parquímetros é que vai fornecer o serviço. É um sistema que pode ser integrado nos parquímetros actuais e por isso consideramos mais conveniente”, justificou. Na resposta às questões dos jornalistas, Lam Hin San não afastou a hipótese de o sistema ser utilizado para “passar multas”, mas diz que o principal objectivo é auxiliar a população. Contudo, frisou que o Governo quer sempre punir as pessoas que ocupam os lugares de estacionamento de forma ilegal para “melhor distribuir” esses mesmos lugares. Aumento dos táxis à espera Também na próxima semana vai entrar em funcionamento o sistema que permite saber a taxa de ocupação dos autocarros. Numa primeira fase apenas os 20 percursos mais populares vão ser abrangidos pela opção, mas o objectivo é alargar aos restantes. Os dados sobre a taxa de ocupação dos autocarros podem ser consultados na aplicação da DSAT, onde já é possível saber a distância a que os autocarros se encontram das paragens, assim como os percursos existente. À saída da reunião Lam Hin San abordou igualmente o pedido do sector dos taxistas para aumentar a bandeira para 21 patacas, mas a questão ainda está a ser analisada. O director da DSAT recusou, por isso, tomar uma posição sobre o assunto e apontou que não deverá haver novidades antes do Ano Novo Chinês.
admin SociedadeDSAT | Governo paga mais 8 milhões por sensores de estacionamento O novo sistema vai permitir aos cidadãos saberem se há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros no Lago Nam Van e no NAPE. Contudo, a DSAT não afasta a hipótese de ser utilizado para multar quem estacione de forma ilegal na zona de parquímetros O Governo vai pagar mais de 8 milhões de patacas à empresa Sociedade de Administração de Parques Forehap para a instalação e operação de um sistema que permite aos cidadãos saberem em tempo real quando há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros. A revelação foi feita ontem pelo director da Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), Lam Hin San e aplica-se às ruas nas zonas de Nam Van e NAPE. “Os 1.000 sensores já foram instalados. O valor é um pouco superior a 8 milhões de patacas, para instalação e manutenção do sistema. Esperamos que nesta fase de testes que o público nos possa ajudar com a apresentação de opiniões”, afirmou o director da DSAT, à saída da primeira reunião do Conselho Consultivo de Trânsito. As informações podem ser acedidas através de um portal online, a partir da próxima semana, e mais tarde deverá estar disponível uma aplicação móvel para o efeito. Neste momento, o teste não tem um período definido, mas o objectivo é que no final o sistema seja igualmente instalado em outras áreas. A expansão envolve o pagamento de um montante extra. Ontem, Lam Hin San explicou que o serviço foi adjudicado directamente à Forehap porque esta é a empresa que já gere os parquímetros. “A equipa que assegura os parquímetros é que vai fornecer o serviço. É um sistema que pode ser integrado nos parquímetros actuais e por isso consideramos mais conveniente”, justificou. Na resposta às questões dos jornalistas, Lam Hin San não afastou a hipótese de o sistema ser utilizado para “passar multas”, mas diz que o principal objectivo é auxiliar a população. Contudo, frisou que o Governo quer sempre punir as pessoas que ocupam os lugares de estacionamento de forma ilegal para “melhor distribuir” esses mesmos lugares. Aumento dos táxis à espera Também na próxima semana vai entrar em funcionamento o sistema que permite saber a taxa de ocupação dos autocarros. Numa primeira fase apenas os 20 percursos mais populares vão ser abrangidos pela opção, mas o objectivo é alargar aos restantes. Os dados sobre a taxa de ocupação dos autocarros podem ser consultados na aplicação da DSAT, onde já é possível saber a distância a que os autocarros se encontram das paragens, assim como os percursos existente. À saída da reunião Lam Hin San abordou igualmente o pedido do sector dos taxistas para aumentar a bandeira para 21 patacas, mas a questão ainda está a ser analisada. O director da DSAT recusou, por isso, tomar uma posição sobre o assunto e apontou que não deverá haver novidades antes do Ano Novo Chinês.
Hoje Macau SociedadeEstacionamento | Mais de 370 mil infracções até fim de Julho Mais lugares de estacionamento provisório nas ruas perto das escolas e estacionamento gratuito para a primeira meia hora do dia no Auto-Silo do Parque Central da Taipa, são medidas sugeridas pela coordenadora-adjunta do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas, Si Nei Na para evitar o estacionamento ilegal junto às escolas da Taipa. Por outro lado, as novas escolas que venham a ser construídas naquela zona devem reservar espaços de estacionamento e estudar a abertura de parques subterrâneos para que os pais possam ter onde parar para deixar e ir buscar os seus filhos. Para justificar as medidas, Sei apontou as estatísticas que revelam 375 mil infracções detectadas nas vias públicas, sendo que mais de 7,6 mil foram efectuados nas vias laterais a escolas.
João Santos Filipe SociedadeDSAT | Declarada guerra a veículos mal-estacionados junto a parques vazios Mais multas, mais promoção e maior facilidade de pagamento. É esta a estratégia da DSAT e da CPSP para garantirem que as pessoas deixam de estacionar de forma ilegal junto aos parques públicos com menos ocupação A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) prometeu intensificar o combate aos veículos estacionados ilegalmente junto dos parques de estacionamento com baixa taxa de ocupação. É desta forma que o Governo pretende aumentar a afluência a estes parques. A estratégia foi revelada em resposta a uma interpelação de Leong Sun Iok, deputado dos Operários. “O Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) também intensificará as inspecções e a acusação contra os veículos estacionados ilegalmente nas proximidades dos parques de estacionamento com baixas taxas de utilização”, escreveu Lam Hin San, director a DSAT, na resposta ao deputado. A multa não vai ser a única solução para resolver o problema. Outra iniciativa é a promoção de melhores hábitos de estacionamento e a instalação de equipamentos nos parques para facilitar o processo de estacionar e pagar. “A consciência dos condutores de motociclos e de ciclomotores quanto à utilização dos parques de estacionamento deve ser maior. Não obstante, continuaremos a aperfeiçoar as instalações auxiliares dos parques de estacionamento”, apontou o director da DSAT. “A título de exemplo, refira-se que, em Macau há nove parques de estacionamento públicos que estão a fazer uso da tecnologia ‘contactless’ para o pagamento das tarifas, a fim de aumentar a conveniência do uso dos parques de estacionamento, incentivando o seu aproveitamento por um maior número de condutores”, foi acrescentado. Câmaras só para eles A DSAT pretende ainda fazer campanha de educação mais abrangentes e admite que o objectivo passa por, “através da sensibilização e punição, elevar a consciência do público em termos do cumprimento de lei e da ordem pública do trânsito”. Outro dos assuntos apontados pelo deputado foi o facto de haver condutores que estacionam motociclos legalmente, mas que acabam multados porque outros condutores na ânsia de estacionar mudam os motociclos de sítio. Leong relata casos de pessoas que passaram por essa experiência, mas que não conseguiram prova-la, acabando por ser multadas. Por isso, pergunta se as câmaras de videovigilância podem ser utilizadas para este efeito. Porém, Lam Hin San explica que a polícia recusa essa abordagem, porque a Lei da Videovigilância em Espaços Públicos não o permite: “A polícia não pode considerar essas situações como infracção criminal ou ilícito contravencional se não causarem danos propositados aos veículos”, é explicado.
João Santos Filipe PolíticaEstacionamento | Até o secretário baixou o nível de vida Um dos problemas que esteve ontem em discussão na Assembleia Legislativa (AL) foi a falta de estacionamento. Em relação a este aspecto, o próprio secretário para os Transportes e Obras Públicas confessou que também ele se teve de adaptar, após o regresso de Macau, e baixar o seu nível de vida. “Em Portugal tinha dois carros, mas aqui apesar de ter dinheiro para os dois carros, só comprei um. Só tenho um lugar de estacionamento”, confessou Raimundo do Rosário. “Baixei a qualidade de vida. Eu tenho dinheiro, mas não tenho estacionamento. São factores que as pessoas precisam de ter em consideração”, sublinhou. Por este motivo, o governante admitiu que por vezes precisa de partilhar o veículo com a esposa, optando por andar ou apanhar os transportes públicos: “Durante a semana, pergunto-lhe se ela precisa do carro, quando ela precisa é ela que leva o carro. Eu vou a pé ou apanho o autocarro”, revelou. Ainda em relação ao estacionamento para motos, Raimundo do Rosário considera que as pessoas têm suficientes incentivos para deixar os veículos nos auto-silos. Contudo, preferem sempre estacionar nas ruas: “As pessoas não querem usar os auto-silos. De dia o preço são duas patacas por hora e à noite é uma. Eu acho que já temos incentivos”, defendeu. “Acho que podemos fazer com que o estacionamento até seja gratuito para incentivar uma maior utilização dos auto-silos, mas eu não concordo”, frisou. Mak Soi Kun, o deputado mais votado de 2017, foi um dos legisladores que interveio nesta altura, e confessou que por várias vezes ouviu residentes a dizerem ter visto o secretário nos autocarros. Contudo, alertou para o facto das pessoas de idade evitarem este transporte por terem medo das travagens dos condutores: “As pessoas idosas têm medo de ir de autocarro para o hospital por causa das travagens bruscas dos motoristas”, alertou Mak. “O Governo deve fazer algo para aperfeiçoar as técnicas de condução”, acrescentou.
Hoje Macau SociedadeEstacionamento | Novas câmaras para detectar ilegalidades A zona do NAPE, junto do edifício China Civil Plaza e a Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues estão agora equipadas com novas câmaras de vigilância para detectar carros ilegalmente estacionados, apontou a Rádio Macau. Esta é a terceira versão do sistema de detecção de estacionamento ilegal e é constituída por quatro câmaras que registam imagens fotográficas e de vídeo com melhor resolução do que os equipamentos já instalados noutros pontos da cidade. O sistema utiliza um novo método em que identifica a matrícula, sem identificar o condutor. O objectivo é aumentar a eficácia da autuação electrónica, segundo a mesma fonte. As autoridades acreditam que este sistema terá efeitos dissuasores. No troço da Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, as câmaras cobrem a paragem de autocarro e a zona de estacionamento do Centro de Transfusões de Sangue, e o centro comercial do Grupo Brilhantismo. Já na Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, apanham o edifício da Nam Kwong e a paragem de autocarro. No centro, a área fiscalizada pelo novo equipamento abrange a paragem do edifício comercial Si Toi. As quatro câmaras custaram 130 mil patacas. O sistema começou a ser instalado pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) em 2011 e encontra-se em funcionamento em 19 locais. As multas para quem parar ou estacionar ilegalmente variam entre 300 e 600 patacas. No ano passado foram aplicadas quase 20 mil multas.
David Chan Macau Visto de Hong Kong VozesEstacionamento inteligente No passado dia 25 de Março, o Departmento de Transportes do Governo de Hong Kong apresentou uma proposta ao Conselho Municipal do Distrito de Sham Shui, para a construção de um parque de estacionamento inteligente, em Sham Shui Po. A área destinada ao parque tem cerca de 3.400 metros quadrados. As instalações terão a forma de uma espiral e os espaços de estacionamentos vão ser circulares. O estacionamento será inteiramente controlado por um sistema informático automatizado que incluirá uma rede de “paletes automáticas”. Este design permite maior facilidade e rapidez de estacionamento. No rés do chão do complexo prevê-se a construção de jardins, parques infantis e ginásios. Dia 7 deste mês, a Autoridade de Renovação Urbana de Hong Kong fez novas propostas para a construção do primeiro parque inteligente de Hong Kong, administrado por um sistema de estacionamento informatizado, responsável pelo controle das “paletes automáticas”. As paletes automáticas efectuam o estacionamento dos veículos. Primeiro o condutor pára o carro à entrada do parque e depois faz o seu registo no sistema. Quando este processo está concluído, a palete automática vai buscar o carro, introduzindo-se na parte de baixo do veículo e depois eleva-o para proceder ao transporte. O espaço de estacionamento é detectado automáticamente, bem como a trajectória até ao local. Este mecanismo de transporte está equipado com um sensor que lhe permite desviar-se dos obstáculos e evitar colisões. A Autoridade de Renovação Urbana alertou para o facto de não existir qualquer tipo de legislação que regule este sistema automatizado. Esta falha vai criar algumas dificuldades à aprovação do projecto por parte do Governo de Hong Kong. O conceito de parques de estacionamento inteligentes foi importado de Singapura. De forma a evitar o congestionamento do tráfego e as emissões de dióxido de carbono, Singapura tem encorajado o uso de bicicletas. Mas, tal como os carros, as bicicletas também necessitam de locais para estacionar. Se forem deixadas na rua, podem bloquear a circulação e, além disso, podem ser roubadas. Por causa disso, o Governo de Singapura criou um parque inteligente para estacionar bicicletas, com capacidade para albergar 500 unidades. Antes de entrar, o utilizador tem de se registar no sistema informático do parque, recebendo de seguida a password que lhe permite estacionar a bicicleta. O processo de estacionamente automático leva menos de um minuto a efectuar-se. Este sistema de estacionamento inteligente foi inventado no Japão, onde está em funcionamento já há algum tempo. É pois expectável que o novo parque de Hong Kong venha a funcionar às mil maravilhas. E que lições pode tirar Macau desta experiência? A 17 de Maio de 2018, o Governo da RAEM publicou a “Estratégia para o desenvolvimento da cidade inteligente de Macau e a construção nas áreas principais – Consulta Pública” . As plataformas automáticas de Singapura podem vir a ser tomadas em linha de conta para a implementação deste projecto em Macau. Macau tem imensos habitantes e, desde há muito tempo, que se sente a falta de parques de estacionamento na cidade. À noite, sobretudo, vêem-se bastantes carros estacionados na estrada. Este estacionamento desordenado provoca o caos, dificultando a circulação de veículos e de peões. Todos sabemos que durante a passagem dos super tufões Hato e Mangkhut em Macau, em 2017 e em 2018, muitos carros estacionados em parques subterrâneos ficaram literalmente desfeitos, devido às cheias. É urgente construir na cidade mais parques de estacionamento, em estruturas acima do solo. Quer do ponto de vista da vida do dia a dia, quer do ponto de vista do desenvolvimento urbano, os parques inteligentes são indispensáveis. Para estabelecer uma rede de parques inteligentes, são necessárias leis que os regulamentem. Embora exista em Macau muita legislação rodoviária, não existem leis que tenham em consideração as questões levantadas pelos parques inteligentes. Por isso, se quisermos construir parques inteligentes, temos de criar a respectiva legislação e agir antecipadamente.
Hoje Macau PolíticaPonte HKZM | Mak Soi Kun critica Hong Kong Ofacto da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau não ter um estacionamento junto à fronteira na RAEHK levou o deputado Mak Soi Kun a escrever uma interpelação a apresentar queixas de residentes. O legislador, vencedor das eleições legislativas, revelou que recebeu muitas queixas de residentes, uma vez que ao contrário do que acontece em Macau, em Hong Kong não há lugares de estacionamento prontos para deixarem as viaturas e entrarem na cidade pelo próprio pé ou transportes públicos. “As pessoas de Macau estavam à espera de ter os mesmos direitos de utilização da ponte que os cidadãos de Hong Kong”, aponta Mak Soi Kun. “Será que o Governo de Macau, que quer incentivar uma maior integração na Grande Baía, já pensou em acautelar os interesses dos residentes? O que é que o Governo vai fazer em relação a este assunto?”, questiona.
Diana do Mar SociedadeParques públicos | Casos de estacionamento abusivo caíram para metade Ao longo do ano passado, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) tratou 107 casos de estacionamento abusivo nos 48 auto-silos públicos, ou seja, menos 53,4 por cento (ou 123) do que em 2017. Do total, a esmagadora maioria envolveu automóveis ligeiros e dez ciclomotores/motociclos, informou a DSAT, em comunicado. À luz do Regulamento do Serviço Público de Parques de Estacionamento, considera-se estacionamento abusivo quando o veículo está estacionado mais de oito dias consecutivos, em lugares de estacionamento reservado ou privado, em local que impeça ou dificulte o acesso a lugares de estacionamento ou ocupe vários lugares de estacionamento. Aos veículos envolvidos são aplicáveis multas, bloqueamento, remoção e recolha em depósito. Os veículos que não forem recuperados pelos proprietários dentro de 90 dias após recepção da notificação, são considerados abandonados e entregues à Direcção dos Serviços de Finanças para serem vendidos em hasta pública. Mesmo depois da venda, o Governo continua a exigir aos proprietários o reembolso das despesas decorrentes do estacionamento, remoção e depósito, refere a mesma nota da DSAT. Dos 107 casos de estacionamento abusivo, salvo um ainda em procedimentos, foram removidos dos auto-silos 40 veículos pelos próprios proprietários após pagamento das multas. Os restantes 66 foram retirados pela DSAT, polícia ou pelas empresas gestoras dos auto-silos. Destes, 33 foram recuperados pelos proprietários, 21 reverteram para o Governo após cancelamento da matrícula e os restantes 12 estão a aguardar recuperação ou com procedimentos por concluir, indicou a DSAT.
João Santos Filipe PolíticaEstacionamento | Angela Leong sugere construção de parques automáticos Apesar dos esforços do Governo para aumentar o número de locais de estacionamento, Angela Leong diz que o problema só se poderá resolver com parques automáticos, ou seja, aqueles em que os veículos são deixados numa plataforma que depois os arruma automaticamente em diferentes pisos. “O Governo tem de prestar atenção à falta de lugares de estacionamento, para garantir o equilíbrio dos direitos e interesses de todos os utentes da via pública”, afirmou a deputada eleita pela via directa. “Muitos residentes consideram que [o estacionamento disponível] é pouca sopa para muitos monges”, acrescentou.
Victor Ng SociedadeEstacionamento | Proprietários queixam-se de ocupação indevida de auto-silo Um grupo de uma dezena de proprietários do edifício Wa Mau San Chun, localizado na Areia Preta, entregou ontem uma carta na sede do Governo queixando-se da ocupação indevida de lugares do auto-silo do prédio, apelando à intervenção das autoridades. Em declarações aos jornalistas, o presidente da assembleia-geral de condóminos, Chan Hao Weng, afirmou que, desde Fevereiro, mais de 20 lugares de estacionamento foram ocupados pela Companhia de Construção e Investimento Wa Mau, empresa co-proprietária do edifício, com ligações a família de Ma Man Kei, apesar do auto-silo pertencer à parte comum do condomínio. Segundo o mesmo responsável, a empresa que gere actualmente o auto-silo tentou remover os veículos, uma acção que levaria a Companhia de Construção e Investimento Wa Mau a recorrer à polícia. As autoridades entraram em contacto com a empresa de gestão para apurar eventuais responsabilidades designadamente por danos causados às viaturas. Dado que nada mudou, foi a vez da assembleia-geral de condóminos chamar as autoridades, nomeadamente a polícia e a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). No entanto, não houve qualquer intervenção por parte das autoridades, levando os proprietários a decidir então entregar uma missiva a expor a sua situação. “Espero que o Governo valorize o nosso caso”, afirmou Chan Hao Weng.
Sofia Margarida Mota PolíticaHemiciclo chumba pedido de debate de Pereira Coutinho sobre estacionamentos O deputado Pereira Coutinho queria levar a debate na Assembleia Legislativa (AL) a questão do aumento de multas no combate aos problemas de tráfego local. No entanto, viu a ideia chumbada por 24 dos 27 deputados ontem presentes na reunião plenária do organismo. Para os deputados a questão é consensual, sendo que a maioria discorda com a medida e não acredita que vá resolver a situação de falta de estacionamento no território. De acordo com os legisladores, a questão do trânsito de Macau tem de ser debatida na sua totalidade de modo a estabelecer medidas que promovam, não só mais lugares de estacionamento, mas também uma melhoria geral no trânsito local.
Hoje Macau PolíticaEstacionamento | Ella Lei a favor de criação de zonas temporárias A deputada do universo da FAOM defende a criação de zonas de estacionamento temporário nos lotes A e F, na Avenida Marginal do Lam Mau. Segundo o Governo, os lotes vão servir para a construção de habitação pública. Porém, ainda não há uma decisão final e o Executivo está a fazer mais um estudo sobre a viabilidade de construir habitação pública no local. No entanto, enquanto se aguarda por resultados concretos dos estudos, a legisladora defende a construção de instalações temporárias de estacionamento para serem usadas pela população. De acordo com Ella Lei, se estes locais fossem abertos aos carros privados, as pessoas teriam um local mais conveniente para estacionar, quando se deslocam ao Mercado Vermelho.
Victor Ng SociedadeEstacionamentos | Associação Poder do Povo está contra medidas do Governo O Executivo retirou a proposta do aumento das multas de estacionamento, mas a associação Poder do Povo continua a condenar as actuais políticas do trânsito, exigindo o fim da proibição de estacionamento em algumas zonas do território A denúncia foi feita ontem pela associação Poder do Povo. O Governo tem vindo a reduzir as zonas permitidas para estacionamento na península e nas ilhas e, de acordo com Si Tou Fai, presidente da entidade, esta medida tem como objectivo aumentar as multas por estacionamento ilegal. Tendo assumido funções de presidente há cerca de um mês, Si Tou Fai recordou que, depois dos protestos ocorridos após ter sido apresentada a proposta de revisão da lei do trânsito, o Governo tem vindo, de forma activa, a proibir o estacionamento de veículos em mais zonas. A associação tem como base publicações nas redes sociais feitas pelos condutores. A Poder do Povo entende que muitos lugares de estacionamento têm vindo a ser cancelados devido a obras realizadas na via pública e que, depois de concluídas, os locais deveriam transformar-se em zonas para peões. Si Tou Fai congratula o Governo por ter dado atenção às opiniões da sociedade, mas teme que as autoridades estejam a “afiar a faca no sorriso” ao decidirem eliminar alguns lugares de estacionamento. O responsável adiantou ainda que, além do cancelamento dos lugares, houve muitos outros que se tornaram temporários ou que mantém os parquímetros instalados. Isso significa que as autoridades vão continuar a receber mais pagamentos de multas. Para Si Tou Fai, o actual número de lugares de estacionamento não é suficiente tendo em conta a quantidade de veículos que circulam no território. Por isso, a associação a que preside pediu ao Governo que volte a disponibilizar os lugares cancelados. Auto-silos a caminho Recorde-se que no passado dia 16 centenas de pessoas se manifestaram contra uma proposta do Governo que previa um aumento das multas de estacionamento, cujo valor poderia ultrapassar as mil patacas. A proposta chegou a ter data marcada para consulta pública (entre Junho e Agosto), mas acabou mesmo por ser suspensa assim que começaram os primeiros protestos, na Assembleia Legislativa e nas redes sociais. A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) garante que este ano haverá mais seis parques de estacionamento públicos, os quais vão proporcionar um total de 2.183 lugares para estacionamento de automóveis ligeiros e 2.356 lugares para estacionamento de ciclomotores e motociclos. Numa conferência de imprensa em 8 de Junho, o responsável pela DSAT, Lam Him San, destacou que até ao final do ano passado havia mais 120 mil lugares de estacionamento em edifícios privados. Lam Him San informou que no primeiro trimestre deste ano os edifícios já com licença de utilização, aliados aos edifícios em construção, edifícios concluídos e edifícios privados em fase de projecto oferecem, no total, 36.300 lugares de estacionamento. Em simultâneo, o Governo está a estudar a construção de auto-silos automáticos.
Victor Ng SociedadeDSAT | Mais 12 mil lugares de estacionamento ainda este ano A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) garante que vai, ainda este ano, construir seis auto-silos públicos com capacidade para quase 8 mil lugares de estacionamento para os carros ligeiros e 4 mil para motas, num total de 12 mil. A informação foi dada pelo director da DSAT, Lam Hin San em resposta a uma interpelação escrita de Leong Sun Iok acerca do reconhecimento mútuo das cartas de condução entre Macau e o continente. Lam Hin San assegura que o Governo está atento às consequências do reconhecimento mútuo das cartas de condução para o trânsito local e que vai acompanhar a situação. O director adianta que o aumento do número de lugares de estacionamento já tem em conta a entrada em circulação nas vias do território de viaturas oriundas do continente. Em paralelo, o Executivo está a colocar folhetos em vários sítios do território para alertar os condutores oriundos do exterior sobre as regras de trânsito locais. Tendo em conta os receios apresentados por Leong Sun Iok relativamente a um possível aumento do motoristas ilegais promovido pelo reconhecimento mútuo das cartas de condução, a DSAT afirma que Polícia de Segurança Pública vai intensificar a fiscalização após a entrada em vigor da medida e cooperar com a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) de modo a combater as actividades ilegais.
Diana do Mar SociedadeEstacionamento | DSAT anuncia 4500 novos lugares até ao fim do ano Antes que a reacção popular se extreme, a DSAT revelou que até ao final do ano vêm aí mais 4.500 lugares de estacionamento públicos em seis novos parques O número de lugares de estacionamento vai aumentar até ao final do ano. A garantia foi dada na sexta-feira pelo director da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), Lam Hin San, numa conferência de imprensa destinada a acalmar os ânimos relativamente à revisão da Lei do Trânsito Rodoviário, cuja consulta pública arranca no próximo dia 28. Num comunicado, com informações complementares, divulgado posteriormente, a DSAT especifica que seis novos parques vão proporcionar um total de 4539 lugares: 2183 para automóveis ligeiros e 2356 para motociclos. Actualmente, segundo estatísticas oficiais, os 45 auto-silos oferecem 15143 lugares para automóveis ligeiros e 11776 para ciclomotores e motociclos. Já nos edifícios privados existem mais de 120 mil lugares de estacionamento, de acordo com a DSAT que adiantou ainda estar a estudar “a construção de auto-silos automáticos em locais adequados”, mas sem facultar detalhes. Os dados surgem na sequência de uma conferência de imprensa relativa à consulta pública sobre a alteração à Lei do Trânsito Rodoviário convocada pela DSAT com sensivelmente uma hora e meia de antecedência. O objectivo? Esclarecer que está tudo em aberto relativamente às principais alterações à Lei do Trânsito Rodoviário que vão ser colocadas sob consulta pública, tal como anunciado três dias antes. A morosidade do costume “Vimos a reacção” da população, pelo que “queremos esclarecer a nossa intenção”, afirmou Lam Hin San, falando em eventuais mal-entendidos. “O que pretendemos é ouvir as opiniões”, sustentou, indicando que o documento é “apenas uma referência”, estando em cima da mesa somente propostas. Em paralelo, Lam Hin San recordou que o processo é “moroso”, dando o exemplo do novo regime dos táxis, que chegou recentemente à Assembleia Legislativa, ou seja, quatro anos depois da consulta pública. “Tenho que reiterar que o que pretendemos [com a revisão] é assegurar a ordem e segurança rodoviárias”, insistiu o director da DSAT. A revisão da Lei do Trânsito Rodoviário cobre sete vertentes, prevendo, entre outros, a criação de um sistema de cartas de condução por pontos à luz do qual os condutores podem perder a licença para conduzir caso cometam uma série de infracções, bem como um agravamento das multas nomeadamente no caso de estacionamento ilegal. Neste âmbito, o director da DSAT puxou dos números para traçar o panorama actual. Entre Janeiro e Maio, foram removidos cerca de 700 motociclos deixados ao abandono na via pública, ou seja, mais 30 por cento em termos anuais homólogos, indicou Lam Hin San, apontando que só não foram retirados mais “devido à escassez de recursos humanos”. A PSP reforçou a ideia, dando conta de que, em 2017, foram cobradas mais de 800 mil multas por infracções por estacionamento ilegal, das quais 500 mil na via pública. José Pereira Coutinho espera 10 mil em protesto “Acabem com as multas exageradas” é o slogan da manifestação convocada pelo deputado Pereira Coutinho em reacção à proposta de alteração à Lei do Trânsito Rodoviário, que vai ser submetida a consulta pública no próximo dia 28. “Queremos 10 mil”, afirmou o deputado ao HM, quando questionado sobre as expectativas em relação à adesão do protesto. “Não é pela via de aplicação de multas exageradas que se consegue resolver o problema do estacionamento e do tráfego. As pessoas muitas vezes estacionam [ilegalmente] porque não há alternativa. Agora, o Governo devia dar o exemplo, porque as [suas] viaturas estão a ocupar espaços públicos, quer nos silos, quer na via pública”, argumentou o deputado. O protesto tem concentração marcada para as 14h do próximo Sábado no Jardim Vasco da Gama.
Hoje Macau PolíticaEstacionamento | Leong Sun Iok quer mais parques para motas O deputado Leong Sun Iok pede ao Governo uma restruturação de concepção dos lugares de estacionamento destinados a motociclos, assim como o aumento dos lugares disponíveis para o efeito. De acordo com uma interpelação escrita entregue ao Governo, os lugares existentes para estacionar motas não estão bem desenhados e apresentam perigos e limitações na medida em que “os motociclistas não se conseguem, manter de pé enquanto estacionam”, exemplifica. Por outro lado, a escassez de lugares é também uma situação que tem que ser corrigida, aponta o tribuno. Para Leong Sun Iok, as motas são um dos principais meios de transporte utilizados pelos residentes diariamente, pelo que urge um aumento dos lugares disponíveis.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadePonte HZM | Já foi criado consórcio para operar autocarros O Governo ainda não consegue avançar uma data para o início de operações da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, mas já foi criada uma empresa que vai ser responsável pelas viagens de autocarros. Macau terá direito a 16 viagens diárias para Hong Kong. Estima-se que a ilha artificial fronteiriça de Macau tenha capacidade para receber uma média de 40 mil pessoas por dia Um consórcio composto por empresas dos três territórios responsáveis pela construção da maior ponte do mundo vai operar as viagens de autocarros entre Zhuhai, Hong Kong e Macau. O concurso público foi organizado pelas autoridades do interior da China e a empresa tem um capital social de cinco milhões de patacas. A informação foi avançada ontem pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), depois da realização da terceira reunião do Conselho Consultivo do Trânsito, que serviu para debater o programa de quotas para estas viagens. Macau terá direito a 16 viagens diárias, enquanto que Hong Kong terá direito a 34 viagens de autocarro. Estima-se que a ilha artificial fronteiriça de Macau receba, em média, 40.000 pessoas por dia. Já o volume diário de tráfego na ponte deverá atingir os 29.100 veículos em 2030, segundo a previsão da DSAT. Lam Hin San, director da DSAT, frisou que estes números são razoáveis para as duas regiões administrativas especiais. “Prevemos que haveria mais pessoas a viajar de Hong Kong para Macau, pois tem uma população de sete milhões de pessoas. Esta é uma proporção adequada de quotas. As condições são diferentes e consideramos que esta é uma situação equilibrada para ambas as partes.” Contudo, este número de viagens poderá vir a ser alterado no futuro. “Se notarmos uma grande necessidade, poderemos aumentar o número de viagens.” A cada quinze ou 30 minutos haverá um autocarro disponível para circulação. As operadoras de jogo vão também participar neste plano. “Cada casino poderá fornecer dois autocarros para a circulação entre os postos fronteiriços e os terminais marítimos, para que haja uma partilha de recursos. Vão também operar autocarros amigos do ambiente. A cooperação com hotéis e casinos vai permitir uma redução de despesas de gestão.” Além disso, a DSAT vai passar a operar duas rotas, 101X e 102X, que farão depois o percurso da fronteira na ilha artificial até ao centro da península e também da Taipa. Estacionamento por reserva No que diz respeito aos veículos particulares, a Zona de Administração de Macau na Ilha Fronteiriça Artificial, junto à Areia Preta, será dividida em duas zonas, para facilitar o estacionamento dos carros. Quem vem de Hong Kong terá de reservar o seu lugar no parque do lado leste. Ainda sem planos para o transporte de mercadorias e respectivas quotas, a DSAT anunciou o pagamento do valor adicional de dez patacas nos táxis para quem se dirigir à fronteira localizada na ilha artificial. À medida que estes detalhes legislativos e administrativos vão sendo preparados, permanece por desvendar a data de abertura da nova ponte HZM ao trânsito. “Ainda não há data para a abertura ao trânsito da nova ponte, as três partes ainda estão a dialogar. Da parte de Macau não temos qualquer informação quanto à data de funcionamento, não há sequer uma estimativa porque há ainda muitos trabalhos a concretizar, que envolvem vários serviços públicos. Terá de haver uma coordenação entre os três governos, só aí haverá uma data concreta”, concluiu Lam Hin San. Estacionamento: 40 por cento não paga parquímetros Lam Hin San adiantou ontem que cerca de 40 por cento das pessoas que estacionam nas vias públicas não pagam o parquímetro, o que vai obrigar as autoridades a instalar mil sensores nos veículos, a título experimental. “Quanto ao estacionamento nas vias públicas, as concessionárias já introduziram normas nos parquímetros e não houve uma grande mudança em termos de ocupação. Quase 40 por cento não pagaram o estacionamento nas vias públicas. No futuro, vamos instalar censores nos veículos e, através de uma aplicação de telemóvel, será possível avaliar se o estacionamento foi ou não pago. Vamos instalar mil sensores a título experimental, nas vias com mais movimento, e podemos elevar o cumprimento das regras e permitir uma maior mobilidade.” Fusão de operadoras de autocarros: “Não falhámos na liberalização” O director da DSAT rejeitou ontem a ideia de que o Governo tenha falhado o objectivo de liberalizar o mercado das concessionárias de autocarros, uma vez que a TCM vai fundir-se com a Nova Era, que um dia foi Reolian. Quanto aos ordenados e regalias dos trabalhadores, deverão manter-se sem mudanças. “O mesmo número de trabalhadores, 1100, vai manter-se, o que vai permitir uma melhor gestão de recursos e a prestação de um melhor serviço. Pode existir uma renovação dos equipamentos”, adiantou Lam Hin San.
Hoje Macau SociedadeTrânsito | Governo lança concurso público para gestão de auto-silos O Governo lançou ontem o concurso público para a gestão e exploração de cinco auto-silos, de acordo com um despacho publicado no Boletim Oficial. Entre os parques de estacionamento em questão, três são na Península de Macau, os auto-silos do Jardim das Artes, do Edifício Cheng Tou e do Edifício do bairro da Ilha Verde. O outro fica na Taipa, o auto-silo do edifício Iat Seng, e o último em Seac Pai Van, o auto-silo da Alameda da Harmonia. Os interessados têm até 14 de Junho para apresentar as propostas e o acto de abertura vai acontecer no dia seguinte, pelas 9h30.
Hoje Macau PolíticaCampo dos Operários | Song Pek Kei exige melhorias à gestão do estacionamento A deputada Song Pek Kei interpelou o Governo sobre a gestão do parque de estacionamento no Campo dos Operários, perto da fronteira de Gongbei. Song Pek Kei fala de casos de estacionamentos ilegais por parte de veículos e a confusão da gestão do parque, o que causa dificuldades na circulação. A deputada fala de uma grande procura do parque por parte dos residentes, mas que existem muitos casos de ocupação indevida de lugares de estacionamento. Na sua interpelação, a deputada recorda que, em 2015, a Direcção dos Serviços de Finanças prometeu recuperar o auto-silo do Campo dos Operários e abrir um concurso público para a sua gestão. Contudo, passados três anos, Song Pek Kei lamenta que ainda não tenham sido registadas melhorias no funcionamento do espaço. Song Pek Kei denuncia também a existência de situações caóticas nos auto-silos públicos, geridos por empresas concessionárias, uma vez que permanecem muitos lugares ocupados por veículos. A deputada defende que muitos casos estão relacionados com as inundações causadas com a passagem do tufão Hato e a consequente falta de veículos para o respectivo reboque, bem como a acumulação de processos administrativos.
Hoje Macau SociedadeEstacionamento | Concurso público com propostas entre 1,19 e 3,09 milhões Nove empresas tiveram as suas propostas aceites no concurso público para gerir e explorar os auto-silos do Jardim Comendador Ho Yin, Rua de Malaca, Edifício Mong Sin, Mong In, Rua da Tranquilidade e da Rua do Almirante Sérgio, durante seis anos. A abertura teve lugar na sexta-feira e os valores propostos variam entre 1,19 milhões e 3,09 milhões de patacas por cada três meses. Foi também rejeitada uma décima candidatura por “falta de assinatura do concorrente da proposta de preço”. Entre os concorrentes, consta a Macau Forehap Parking Management, empresa ligada à família Ma, que apresentou uma proposta no valor de 2,68 milhões. No entanto, a proposta mais alta pertence à empresa Sunrise com o valor de 3,09 milhões. Com um concurso para entregar de uma vez a gestão de seis parques de estacionamento o Governo espera “uniformizar a gestão” por uma única “empesa responsável”. Entre os critérios para a avaliação da proposta estão o critério de apreciação, as contrapartidas oferecidas pelas empresas, o compromisso assumido do concorrente pelo cumprimento do programa de gestão e exploração dos parques de estacionamento, o plano de investimento para fornecimento e instalação de equipamentos e instalações e, ainda, a experiência do concorrente no âmbito da gestão e exploração de auto-silos.
Hoje Macau SociedadeMacau com 3.800 estacionamentos para carros da RAEHK A Ilha Artificial de Macau da ponte que faz a ligação até Hong Kong vai ter 3.800 lugares de estacionamento para viaturas privadas da região vizinha. A informação foi avançada, ontem, por Frank Chan Fan, secretário para os Transportes e Habitação de Hong Kong, em reposta à pergunta de Hon Wilson Or, deputado da RAEHK. “Em relação a Macau vai haver um parque de estacionamento à entrada da fronteira, que vai ter 3.800 lugares de capacidade máxima para os carros privados de Hong Kong. Os carros de Hong Kong não precisam de quotas para estacionarem, mas a reserva do estacionamento tem de ser feita com antecedência”, pode ler-se na resposta de Frank Chan Fan. “Após estacionarem e completarem os procedimentos normais para entrarem em Macau, os visitantes podem apanhar outros tipos de transportes para se deslocarem para outras áreas de Macau. Os governos de Hong Kong e Macau estão a finalizar os detalhes sobre os lugares de estacionamento para os veículos que chegam a Macau e vão fazer um anúncio tão brevemente quanto possível”, é acrescentado. O secretário de Hong Kong não fez qualquer comentário sobre o número de lugares de estacionamento que vão estar disponíveis no território vizinho para viaturas de Macau. Contudo, admitiu que as negociações sobre esse aspecto estão a entrar na última fase e que os resultados vão ser conhecidos, quando houver uma decisão final.