Andreia Sofia Silva SociedadeEPM | Pais defendem mais horas de aulas no ensino à distância Alguns encarregados de educação querem que os alunos da Escola Portuguesa de Macau tenham mais horas de aulas online. A maioria tem duas aulas por dia de 40 minutos cada, mas há quem defenda o cumprimento integral do horário escolar [dropcap]O[/dropcap] ensino à distância na Escola Portuguesa de Macau (EPM) funciona há cerca de três semanas devido à pandemia da covid-19 que decretou a suspensão das aulas presenciais. Ainda assim, há encarregados de educação a defender que os alunos deveriam ter mais horas de aulas por semana. Filipe Regêncio Figueiredo, encarregado de educação e presidente da Associação de Pais da EPM (APEP), é um deles. “São dadas duas aulas por dia de 40 minutos cada. Acho que é pouco, mas também acho que não deveriam ser dadas todas as aulas, mas sim as que têm matérias mais importantes ou onde haja necessidade de maior acompanhamento.” Catarina Terra, encarregada de educação de dois alunos no 5º e 8º ano, questiona as razões pelas quais a EPM não cumpre na íntegra o calendário escolar na plataforma online. “Já estamos na terceira semana e não houve um aumento do número de aulas. Conheço alunos que estão em escolas privadas em Portugal onde as aulas por videoconferência estão a respeitar o horário escolar. Além disso há aulas suplementares na parte da tarde para ajudar com os trabalhos de casa.” “Porque é que na EPM os professores não dão mais do que uma aula por semana, quando isso é manifestamente insuficiente? E os próprios alunos também precisam de acompanhamento para os trabalhos de casa, que não existem desde Fevereiro”, disse ainda ao HM. Um outro encarregado de educação, que não quis ser identificado, diz que há “professores que não fazem nada”. “Mandam trabalhos e nem corrigem. Todos sabemos que a falta de feedback ou de avaliação é, além de desmotivadora, um dos principais obstáculos para o avanço na matéria. O sistema de videoconferência está a correr bem, mas deveria ser aproveitado para as disciplinas em que é necessário mais acompanhamento, como português, matemática ou ciências”, frisou. Este pai fala de problemas nas aulas do ensino primário. “Há professores que se esforçam e mandam uns filmes, mas há outros que mandam umas fichas e não as corrigem. Deviam ser todos obrigados a fazer os filmes e correcções. Há pais nervosíssimos porque vêem o ano a terminar e os miúdos não sabem as letras e não se avança na matéria.” Em análise Confrontado pelo HM com estas preocupações, Manuel Machado, director da EPM, adiantou que eventuais alterações a este modelo dependem das directrizes da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). De frisar que não há ainda uma data definida para o regresso às aulas presenciais, tendo em conta o ressurgimento de novos casos de infecção com a covid-19 no território. “Em função da situação que se vive em Macau, e tendo em conta as normas da DSEJ, decidiremos como proceder até à altura em que as aulas serão retomadas.” Apesar da APEP ter feito um pedido para não se avançar para a interrupção das aulas online no período da Páscoa, Manuel Machado vai manter essa regra. Questionado sobre a falta de interacção por parte de alguns professores com os alunos, o director da EPM prefere “não comentar questões internas nos jornais”. “Desde que a escola implementou o ensino online que tem sido cumprido o horário normal através da plataforma Google Classroom. Os professores, nos seus horários, estão presentes nessa plataforma para tratarem das questões que há a tratar, ensinar matérias e corrigir trabalhos”, disse. Manuel Machado recorda que, “quando se iniciaram as aulas por videoconferência [decidiu-se realizar] uma sessão semanal por cada disciplina”. No entanto, “há várias disciplinas em que já foi dada mais do que uma sessão, fruto da necessidade em avançar com os programas e de acordo com as necessidades dos alunos”, rematou o director da EPM.
Andreia Sofia Silva SociedadeEPM | Maioria dos alunos inscritos nos exames nacionais [dropcap]A[/dropcap] inscrição nos exames nacionais em Portugal por parte dos alunos do ensino secundário da Escola Portuguesa de Macau (EPM) está, para já, a ser feita sem constrangimentos, apesar do estado de emergência decretado em Portugal. Esta terça-feira o Ministério da Educação em Lisboa adiantou que o prazo de inscrição será prolongado até ao dia 3 de Abril, com o processo a desenrolar-se online. Ao HM, Zélia Mieiro adiantou que os alunos “estão praticamente todos inscritos”, não tendo existido qualquer tipo de constrangimento com o processo. Questionada sobre a forma como se serão feitos os exames, se online ou de forma presencial, na sala de aula, Zélia Mieira explicou que as provas estão marcadas para 15 de Junho. “Até lá veremos o que vai acontecer”, disse apenas. A EPM, à semelhança de outras escolas do território, tem vindo a funcionar através do sistema de ensino online, devido à suspensão de aulas decretada para controlar a pandemia da Covid-19. Escolas lideram Coube ao Júri Nacional de Exames (JNE), em Portugal, anunciar a medida de inscrição online esta terça-feira, sendo os documentos necessários disponibilizados a escolas e agrupamentos escolares. “As escolas enviarão às famílias a informação sobre o procedimento a adotar, inclusive o pedido da senha para obtenção posterior da ficha ENES”, refere uma nota enviada pelo Ministério da Educação. De acordo com o JNE, as escolas procedem à disponibilização de boletins de inscrição em formato editável, nas suas páginas electrónicas, para que os alunos ou os encarregados de educação descarreguem, preencham e enviem o referido boletim devidamente preenchido para o email disponibilizado pela escola. Os alunos deverão, ainda, enviar o pedido de atribuição de senha efectuado na página electrónica da Direcção-Geral do Ensino Superior. Serão também os estabelecimentos de ensino a proceder à verificação da conformidade da inscrição relativamente à situação escolar do aluno e, em caso de eventuais irregularidades, contactar o encarregado de educação para as necessárias correcções. O pagamento da inscrição nos exames deverá ser feito “findo o prazo de suspensão da actividade lectiva presencial”.
admin SociedadeEPM | Aulas por videoconferência a partir de segunda-feira [dropcap]O[/dropcap]s alunos entre o 5º e o 12º ano da Escola Portuguesa de Macau (EPM) vão passar a frequentar aulas por videoconferência a partir da próxima segunda-feira, dia 9 de Março. A informação foi anunciada ontem pela EPM depois de ter consultado o Conselho de Coordenadores, e divulgada através de um comunicado citado pela TDM Rádio Macau. Segundo a mesma fonte, haverá aulas de todas as disciplinas e, apesar do período de suspensão motivado pelas medidas de combate ao novo tipo de coronavírus, a avaliação final do 2º período irá manter-se, bem como o calendário definido para a interrupção lectiva da Páscoa. Depois da reabertura das escolas, revelou também a direcção da EPM, os alunos do 9º, 11º e 12º, que no presente ano lectivo tenham exames ou avaliações finais, terão aulas adicionais das matérias em questão até ao dia 12 de Junho, que poderão acontecer, inclusivamente, ao sábado de manhã. Quanto aos apoios das disciplinas de Português e Matemática para os alunos do 9º ano, estes vão passar a funcionar, de acordo com a mesma fonte, como aulas curriculares de frequência obrigatória para todos os alunos. No 1º ciclo irá manter-se a actual forma de operacionalização e as actividades previstas no plano anual para o 3º período serão canceladas.
Hoje Macau SociedadeEPM | Aulas por videoconferência a partir de segunda-feira [dropcap]O[/dropcap]s alunos entre o 5º e o 12º ano da Escola Portuguesa de Macau (EPM) vão passar a frequentar aulas por videoconferência a partir da próxima segunda-feira, dia 9 de Março. A informação foi anunciada ontem pela EPM depois de ter consultado o Conselho de Coordenadores, e divulgada através de um comunicado citado pela TDM Rádio Macau. Segundo a mesma fonte, haverá aulas de todas as disciplinas e, apesar do período de suspensão motivado pelas medidas de combate ao novo tipo de coronavírus, a avaliação final do 2º período irá manter-se, bem como o calendário definido para a interrupção lectiva da Páscoa. Depois da reabertura das escolas, revelou também a direcção da EPM, os alunos do 9º, 11º e 12º, que no presente ano lectivo tenham exames ou avaliações finais, terão aulas adicionais das matérias em questão até ao dia 12 de Junho, que poderão acontecer, inclusivamente, ao sábado de manhã. Quanto aos apoios das disciplinas de Português e Matemática para os alunos do 9º ano, estes vão passar a funcionar, de acordo com a mesma fonte, como aulas curriculares de frequência obrigatória para todos os alunos. No 1º ciclo irá manter-se a actual forma de operacionalização e as actividades previstas no plano anual para o 3º período serão canceladas.
admin SociedadeEPM | Presidente em Portugal devido à data dos exames nacionais Manuel Peres Machado está em Lisboa a discutir a possibilidade de adiar a data dos exames para os estudantes locais. Segundo o presidente da Escola Portuguesa de Macau, as autoridades portuguesas mostraram total abertura para encontrar uma solução que permita minimizar o impacto do coronavírus [dropcap]O[/dropcap] presidente da Escola Portuguesa de Macau tem estado em Lisboa a reunir com o Governo português para discutir os moldes em que os alunos da instituição vão realizar os exames nacionais de admissão ao ensino superior. A direcção da escola está preocupada com o impacto na preparação dos alunos causado pelo encerramento forçado, devido à epidemia do coronavírus. Na quarta-feira, Manuel Peres Machado esteve reunido com a Direcção-Geral de Educação e com a Direcção-Geral da Administração Escolar e em cima da mesa foi colocada a hipótese dos exames para os alunos de Macau serem realizados na segunda fase nacional, que para os locais contaria como primeira. “Estivemos a discutir este período difícil que levou ao encerramento da escola e a manifestar a nossa preocupação sobre a interrupção das aulas, principalmente para os alunos que têm de fazer os exames nacionais”, contou Manuel Peres Machado, ao HM. “Estivemos a estudar a viabilidade de adiar a primeira fase dos exames para os alunos de Macau, mas essa possibilidade vai depender da data em que a escola voltar ao funcionamento normal”, acrescentou. Hoje, o presidente da Escola Portuguesa de Macau vai ter uma nova reunião com o Ministério de Educação e não está afastada a hipótese de haver outros encontros na próxima semana. Da parte do Governo português diz ter encontrado toda a vontade de encontrar uma solução para este problema. “Senti que há abertura total das autoridades de Portugal para encontrar uma solução e que há todo o apoio à escola. Agora, a solução encontrada vai depender de quando voltarmos à actividade normal”, afirmou. Apoio dos pais Ao HM, o presidente da Associação de Pais da Escola Portuguesa de Macau elogiou o facto de a direcção ter desenvolvimento esforços no sentido de falar com as autoridades portuguesas sobre os exames nacionais. “Se é uma deslocação com a preocupação de falar com o Ministério de Educação e perceber se é possível ter um regime excepcional para os alunos que fazem o exame nacional, parece-me muito bem”, disse Filipe Regêncio Figueiredo. Além do presidente da EPM, neste momento há igualmente quatro docentes fora da Macau “por motivos pessoais de força maior”, explicou Manuel Peres Machado. “São ausências que não têm nada ver com o coronavírus e que iriam acontecer mesmo que a escola não tivesse fechado” justificou o presidente da instituição. “Mas as ausências não estão a afectar o trabalho destes professores através da plataforma online. Não há qualquer prejuízo para os alunos”, completou. O HM contactou a Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) sobre o facto de professores poderem colocar os conteúdos das aulas online fora do território. Na resposta, a DSEJ sublinhou que as escola tem autonomia para decidir como gere os seus recursos administrativos e financeiros.
João Santos Filipe SociedadeEPM | Presidente em Portugal devido à data dos exames nacionais Manuel Peres Machado está em Lisboa a discutir a possibilidade de adiar a data dos exames para os estudantes locais. Segundo o presidente da Escola Portuguesa de Macau, as autoridades portuguesas mostraram total abertura para encontrar uma solução que permita minimizar o impacto do coronavírus [dropcap]O[/dropcap] presidente da Escola Portuguesa de Macau tem estado em Lisboa a reunir com o Governo português para discutir os moldes em que os alunos da instituição vão realizar os exames nacionais de admissão ao ensino superior. A direcção da escola está preocupada com o impacto na preparação dos alunos causado pelo encerramento forçado, devido à epidemia do coronavírus. Na quarta-feira, Manuel Peres Machado esteve reunido com a Direcção-Geral de Educação e com a Direcção-Geral da Administração Escolar e em cima da mesa foi colocada a hipótese dos exames para os alunos de Macau serem realizados na segunda fase nacional, que para os locais contaria como primeira. “Estivemos a discutir este período difícil que levou ao encerramento da escola e a manifestar a nossa preocupação sobre a interrupção das aulas, principalmente para os alunos que têm de fazer os exames nacionais”, contou Manuel Peres Machado, ao HM. “Estivemos a estudar a viabilidade de adiar a primeira fase dos exames para os alunos de Macau, mas essa possibilidade vai depender da data em que a escola voltar ao funcionamento normal”, acrescentou. Hoje, o presidente da Escola Portuguesa de Macau vai ter uma nova reunião com o Ministério de Educação e não está afastada a hipótese de haver outros encontros na próxima semana. Da parte do Governo português diz ter encontrado toda a vontade de encontrar uma solução para este problema. “Senti que há abertura total das autoridades de Portugal para encontrar uma solução e que há todo o apoio à escola. Agora, a solução encontrada vai depender de quando voltarmos à actividade normal”, afirmou. Apoio dos pais Ao HM, o presidente da Associação de Pais da Escola Portuguesa de Macau elogiou o facto de a direcção ter desenvolvimento esforços no sentido de falar com as autoridades portuguesas sobre os exames nacionais. “Se é uma deslocação com a preocupação de falar com o Ministério de Educação e perceber se é possível ter um regime excepcional para os alunos que fazem o exame nacional, parece-me muito bem”, disse Filipe Regêncio Figueiredo. Além do presidente da EPM, neste momento há igualmente quatro docentes fora da Macau “por motivos pessoais de força maior”, explicou Manuel Peres Machado. “São ausências que não têm nada ver com o coronavírus e que iriam acontecer mesmo que a escola não tivesse fechado” justificou o presidente da instituição. “Mas as ausências não estão a afectar o trabalho destes professores através da plataforma online. Não há qualquer prejuízo para os alunos”, completou. O HM contactou a Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) sobre o facto de professores poderem colocar os conteúdos das aulas online fora do território. Na resposta, a DSEJ sublinhou que as escola tem autonomia para decidir como gere os seus recursos administrativos e financeiros.
Hoje Macau EventosEPM | “Arte na Escola” leva obras de alunos a Serralves [dropcap]A[/dropcap] Associação de Pais da Escola Portuguesa de Macau (EPM), anunciou o projecto “Arte na Escola”, uma iniciativa que pretende envolver professores, alunos e encarregados de educação, à volta da educação para a arte, numa série de sessões de formação e workshops. No final, as turmas participantes terão a oportunidade de ver os seus trabalhos exibidos em Serralves em Maio de 2020, em conjunto com os trabalhos de outras escolas portuguesas. Realizado em parceria com a Fundação de Serralves, a Casa de Portugal em Macau, a Fundação Oriente e a BABEL, o projecto vai abranger um total de 12 turmas no mês de Novembro, e outras 19 turmas em Fevereiro de 2020. O projecto “Arte na Escola” começa oficialmente no próximo dia 26 de Novembro com uma sessão de formação para professores e continua no dia 27, com uma oficina dirigida também aos professores envolvidos, que ficará a cargo da Coordenadora do Serviço Educativo de Serralves e duas educadoras. Finalmente, com o objectivo de dar a conhecer o projecto aos encarregados de educação, será realizada uma apresentação e um workshop no dia 28 de Novembro, no auditório da Escola Portuguesa de Macau.
Andreia Sofia Silva VozesO lugar da crítica [dropcap]E[/dropcap]stá instalada uma nova polémica com o projecto da Escola Portuguesa de Macau, já de si bastante atrasado. O arquitecto Rui Leão decidiu confrontar o projecto do arquitecto Carlos Marreiros, cuja crítica parece ser apoiada pelos pais dos alunos que frequentam a escola. Vai daí, Carlos Marreiros decidiu refutar as críticas de Rui Leão de uma forma bastante directa. Não querendo defender um ou outro, o que este caso nos revela é a grande incapacidade para lidar com a crítica que existe no território. Não se pode criticar trabalho alheio, sobretudo se for de importantes figuras da comunidade portuguesa e macaense? Qual é o mal de debater um projecto que tem sido feito com pouca transparência e que, aparentemente, não agrada aos encarregados de educação? Aquando da acusação de plágio, relativamente ao projecto da Biblioteca Central, Carlos Marreiros defendeu bem o seu trabalho sem cair na crítica gratuita. Agora, parece que resolveu enveredar por outro caminho que, a meu ver, não lhe fica bem. Democracia no espaço público é isto, é chamar a atenção quando algo não está bem ou não se ajusta, independentemente dos interesses em causa, que desconheço quais são. Ouve-se a crítica, refuta-se, explica-se o projecto. É disto que Macau necessita, um debate público amplo e transparente sobre um assunto que toca a todos.
Hoje Macau VozesSobre a EPM [dropcap]E[/dropcap]ncontro-me no estrangeiro em serviço, por isso não estou a par de todos os pormenores relacionados com a questão da PCU relativa à Escola Portuguesa de Macau. Todavia, deu para perceber que a montanha pariu um ratinho enfezado. Tanta peritagem, tanto conselho, tanta inteligência, tanto patois para 1,50 M de raciocínio. Curtíssimo, claro. O meu colega Rui Leão está no Conselho para dar a sua opinião, se a sua opinião vale ou não a pena é outra questão. Não vou perder um segundo com isso. O Conselho, Macau, a Educação, as crianças e as Comunidades é que vão perder muitos meses com o que a referida opinião vai gerar ou já gerou. Os membros dos diversos Conselhos devem dar a sua opinião, mas também devem ser responsabilizados pelas mesmas. Ou seja, uma opinião que vale o que vale, ao prejudicar interesses colectivos prioritários, duas palavras que podem afectar centenas de famílias ou interesses superiores da vida da RAEM, merecem reflexão, ou melhor rejeição. Porque uma opinião imponderada gera prejuízos irrecuperáveis. E é mais uma vez um português a dar um tiro no pé. Quê grande pé é esse, esburacado de tantos tiros que levou. Um queijo fedorento. É caso para se dizer que com portugueses desses bem podem contar com o pé fedê do “Amor e Dedinhos de Pés”. A DSSOPT vai estudar a questão dada à sua complexidade. Complexidade é que opiniões são livres como as asneiras, pois, não tem limites. A asneira é livre e associada a burocratas, cuja designação devia ser escrita com 3 érres de burro, é que criam complexidade em coisas que são simples. E desgraçamo-nos a vida de todos porque nada anda, tudo é caçado na teia kafkiana da burrrocracia. E se Macau não fosse Terra de Flor de Lótus há alguns anos que já estaria venezuelizada, de rastos com os burrrocratas que temos. Felizmente, é que vai havendo esperança que isso, em breve, acabará. Eu, por mim, vou aguardar olimpicamente, pelo parecer da DSSOPT, para fazer cumprir os regulamentos e festejar as glórias dos burrrocratas e dos opinadorzecos da praça. Enquanto aguardo budicamente, sugiro aqueles que leiam o “Animal Farm” do George Orwell, para compreenderem como um suíno chega a general.
Hoje Macau SociedadeEPM | APEP apoia críticas por falta de luminosidade [dropcap]A[/dropcap] Associação de Pais da Escola Portuguesa de Macau (APEP) revê-se nas críticas do arquitecto Rui Leão ao projecto de expansão da instituição, nomeadamente no que diz respeito à falta de luz natural no ginásio. A notícia foi avançada, ontem, pela Rádio Macau, que cita Filipe Regêncio Figueiredo. “Uma das nossas preocupações foi precisamente aquela que é agora apontada pelo arquitecto Rui Leão, que é a questão da luminosidade, que hoje já é fraca – não apenas em relação ao ginásio; na parte mais nova, do lado do Grand Lisboa, há salas de aula que não têm luz natural praticamente alguma”, afirmou o presidente da APEP. O Conselho do Planeamento Urbanístico suspendeu o projecto de expansão da Escola Portuguesa, na sequência das críticas. O projecto deverá voltar ao CPU na próxima reunião, que poderá acontecer ainda antes do final do ano.
Hoje Macau SociedadeEPM | APEP apoia críticas por falta de luminosidade [dropcap]A[/dropcap] Associação de Pais da Escola Portuguesa de Macau (APEP) revê-se nas críticas do arquitecto Rui Leão ao projecto de expansão da instituição, nomeadamente no que diz respeito à falta de luz natural no ginásio. A notícia foi avançada, ontem, pela Rádio Macau, que cita Filipe Regêncio Figueiredo. “Uma das nossas preocupações foi precisamente aquela que é agora apontada pelo arquitecto Rui Leão, que é a questão da luminosidade, que hoje já é fraca – não apenas em relação ao ginásio; na parte mais nova, do lado do Grand Lisboa, há salas de aula que não têm luz natural praticamente alguma”, afirmou o presidente da APEP. O Conselho do Planeamento Urbanístico suspendeu o projecto de expansão da Escola Portuguesa, na sequência das críticas. O projecto deverá voltar ao CPU na próxima reunião, que poderá acontecer ainda antes do final do ano.
João Santos Filipe Manchete SociedadeEPM | Iluminação leva à suspensão da planta de condições urbanísticas A aprovação da planta de condições urbanísticas para a expansão da Escola Portuguesa de Macau ficou suspensa, devido a dúvidas relacionadas com a luz natural do actual ginásio. As preocupações foram levadas ao Conselho do Planeamento Urbanístico pelo arquitecto Rui Leão [dropcap]O[/dropcap] processo de aprovação da planta de condições urbanísticas da Escola Portuguesa de Macau (EPM) foi suspenso devido às dúvidas levantadas no Conselho do Planeamento Urbanístico (CPU) pelo arquitecto Rui Leão. Na reunião de ontem, o membro do Conselho focou a perda de luz natural no ginásio com as futuras obras. Em causa está a construção de um edifício em altura na zona onde fica actualmente o campo exterior e que terá 1,5 metros de distância para o edifício vizinho, situado na Travessa do Comandante Mata e Oliveira. “A minha preocupação é com a distância de metro e meio face ao edifício existente, no lado longitudinal do ginásio, que é uma das fachadas que ilumina o ginásio. Se o novo edifício for todo encostado, o ginásio vai deixar de ter luz natural”, defendeu Rui Leão. “A distância exigida não devia de ser de metro e meio, devia haver um estudo para que a distância de separação permitisse manter a luz natural”, acrescentou. O arquitecto admitiu que a questão está longe de ser simples e que uma maior distância significa que o futuro edifício em altura vai perder área utilizável. Porém, caso a distância de 1,5 metros seja mantida, Leão defende que o ginásio vai passar a funcionar sempre com luz artificial. Em relação a esta questão, o técnico das Obras Pública presente na reunião explicou que a exigência de 1,5 metros tem como objectivo proteger os edifícios vizinhos, e que não tem em consideração o impacto para os outros espaços do EPM. O mesmo técnico defendeu ainda que as exigências cumprem a lei, mas que “o proprietário pode deixar uma distância maior, se quiser”. Rui Leão não se mostrou muito satisfeito com a resposta, porque considerou que as políticas de planeamento exigem que as Obras Públicas e o Instituto Cultural nos seus pareceres complementem situações omissas à luz da lei. “Quando há situações em que o regulamento geral ou o código civil são omissos ou insuficientes […] a expectativa é que as Obras Públicas e o Instituto Cultural tenham consciência face à iluminação do espaço. Será que pode haver um recuo do edifício para aumentar a distância de 1,5 metros? É que eu acho que esta situação nem assegura os mínimos”, apontou. “O nosso melhor” Na ausência de respostas técnicas às dúvidas de Rui Leão, Li Canfeng, director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), pediu que o processo fosse suspenso. “Sei que se trata de uma escola e todos gostaríamos de fazer o nosso melhor […] Vamos falar com as Obras Públicas para uma análise futura”, decidiu. Após a reunião, Li Canfeng falou sobre a decisão: “Na verdade, a distância de 1,5 metros reúne as condições previstas na lei. Mas espero que os colegas dos nossos serviços ponderem se é possível alargar a distância e criar melhores condições para o design da construção”, afirmou. Li admitiu ainda a hipótese de a planta de condições urbanísticas voltar a ser discutida este ano, na próxima reunião do CPU, mas frisou que esse processo vai estar dependente das conclusões da nova análise das DSSOPT. O representante do Governo afirmou ainda que o projecto não deverá sofrer grande alterações. “Acho que não haverá um grande problema, porque também não vamos exigir ao proprietário que mantenha uma distância de 2,5 metros. Mas devemos ter certas protecções”, concluiu. O autor do projecto da expansão da EPM é o arquitecto Carlos Marreiros, que esteve incontactável durante o dia de ontem. Porém, em Julho deste ano, Marreiros garantiu que o projecto vai ter “espaços abertos redefinidos e desenhados de forma distinta” e recusou uma “ocupação maciça” do local com o novo bloco. O HM entrou igualmente em contacto com o director da EPM, Manuel Peres Machado, que remeteu uma posição sobre o assunto para o Conselho de Administração. À hora do fecho da edição, o HM não conseguiu entrar em contacto com nenhum dos membros do conselho.
João Santos Filipe Manchete SociedadeEPM | Iluminação leva à suspensão da planta de condições urbanísticas A aprovação da planta de condições urbanísticas para a expansão da Escola Portuguesa de Macau ficou suspensa, devido a dúvidas relacionadas com a luz natural do actual ginásio. As preocupações foram levadas ao Conselho do Planeamento Urbanístico pelo arquitecto Rui Leão [dropcap]O[/dropcap] processo de aprovação da planta de condições urbanísticas da Escola Portuguesa de Macau (EPM) foi suspenso devido às dúvidas levantadas no Conselho do Planeamento Urbanístico (CPU) pelo arquitecto Rui Leão. Na reunião de ontem, o membro do Conselho focou a perda de luz natural no ginásio com as futuras obras. Em causa está a construção de um edifício em altura na zona onde fica actualmente o campo exterior e que terá 1,5 metros de distância para o edifício vizinho, situado na Travessa do Comandante Mata e Oliveira. “A minha preocupação é com a distância de metro e meio face ao edifício existente, no lado longitudinal do ginásio, que é uma das fachadas que ilumina o ginásio. Se o novo edifício for todo encostado, o ginásio vai deixar de ter luz natural”, defendeu Rui Leão. “A distância exigida não devia de ser de metro e meio, devia haver um estudo para que a distância de separação permitisse manter a luz natural”, acrescentou. O arquitecto admitiu que a questão está longe de ser simples e que uma maior distância significa que o futuro edifício em altura vai perder área utilizável. Porém, caso a distância de 1,5 metros seja mantida, Leão defende que o ginásio vai passar a funcionar sempre com luz artificial. Em relação a esta questão, o técnico das Obras Pública presente na reunião explicou que a exigência de 1,5 metros tem como objectivo proteger os edifícios vizinhos, e que não tem em consideração o impacto para os outros espaços do EPM. O mesmo técnico defendeu ainda que as exigências cumprem a lei, mas que “o proprietário pode deixar uma distância maior, se quiser”. Rui Leão não se mostrou muito satisfeito com a resposta, porque considerou que as políticas de planeamento exigem que as Obras Públicas e o Instituto Cultural nos seus pareceres complementem situações omissas à luz da lei. “Quando há situações em que o regulamento geral ou o código civil são omissos ou insuficientes […] a expectativa é que as Obras Públicas e o Instituto Cultural tenham consciência face à iluminação do espaço. Será que pode haver um recuo do edifício para aumentar a distância de 1,5 metros? É que eu acho que esta situação nem assegura os mínimos”, apontou. “O nosso melhor” Na ausência de respostas técnicas às dúvidas de Rui Leão, Li Canfeng, director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), pediu que o processo fosse suspenso. “Sei que se trata de uma escola e todos gostaríamos de fazer o nosso melhor […] Vamos falar com as Obras Públicas para uma análise futura”, decidiu. Após a reunião, Li Canfeng falou sobre a decisão: “Na verdade, a distância de 1,5 metros reúne as condições previstas na lei. Mas espero que os colegas dos nossos serviços ponderem se é possível alargar a distância e criar melhores condições para o design da construção”, afirmou. Li admitiu ainda a hipótese de a planta de condições urbanísticas voltar a ser discutida este ano, na próxima reunião do CPU, mas frisou que esse processo vai estar dependente das conclusões da nova análise das DSSOPT. O representante do Governo afirmou ainda que o projecto não deverá sofrer grande alterações. “Acho que não haverá um grande problema, porque também não vamos exigir ao proprietário que mantenha uma distância de 2,5 metros. Mas devemos ter certas protecções”, concluiu. O autor do projecto da expansão da EPM é o arquitecto Carlos Marreiros, que esteve incontactável durante o dia de ontem. Porém, em Julho deste ano, Marreiros garantiu que o projecto vai ter “espaços abertos redefinidos e desenhados de forma distinta” e recusou uma “ocupação maciça” do local com o novo bloco. O HM entrou igualmente em contacto com o director da EPM, Manuel Peres Machado, que remeteu uma posição sobre o assunto para o Conselho de Administração. À hora do fecho da edição, o HM não conseguiu entrar em contacto com nenhum dos membros do conselho.
Hoje Macau SociedadeEscola Portuguesa de Macau acolhe corridas de carros-modelo a energia solar [dropcap]M[/dropcap]ais de 600 alunos vão participar no domingo na 7.ª edição das “Corridas de Carros-Modelo a Energia Solar e com Condensador” na Escola Portuguesa de Macau, anunciou ontem a Companhia de Electricidade de Macau (CEM), organizadora do evento. “Com esta iniciativa pretende-se promover o uso de energias renováveis junto dos estudantes locais, permitindo-lhes adquirir conhecimentos e reconhecer a importância da energia verde para um ambiente sustentável”, apontou a CEM em comunicado. Segundo a mesma nota, este ano o número de inscritos “atingiu um novo recorde com mais de 600 alunos provenientes de 27 escolas a formarem 123 equipas”. As actividades destinam-se aos alunos do 7.º ao 12.º ano. Os alunos foram “desafiados a construírem os seus próprios carros e a competirem entre si”, referiu a CEM.
Hoje Macau SociedadeEnsino | EPM promete diálogo aberto e sem tabus sobre Hong Kong [dropcap]M[/dropcap]anuel Machado, presidente da Escola Portuguesa de Macau (EPM), disse ontem à Rádio Macau que não existem quaisquer problemas em debater a actual situação política de Hong Kong no recinto escolar. “Não há tabus na Escola Portuguesa. Não houve nenhuma reunião com esse objectivo, mas obviamente que não há questões tabu na escola. Portanto, se as questões forem afloradas devem ser debatidas com abertura, com clareza e com imparcialidade”, apontou. A EPM vai continuar a acompanhar os acontecimentos em Hong Kong, cujos protestos já duram há 14 semanas. Ontem, na região vizinha, milhares de estudantes formaram um cordão humano contra o Governo. “Por parte da direcção da escola, neste momento não está a ser pensado emitir nenhuma directiva nesse sentido, vamos ver agora a evolução. O ano lectivo começa hoje. Todos os docentes são docentes com experiência, são pessoas sensatas e saberão, dentro do contexto da sala de aula, fazer a melhor abordagem a essa questão”, adiantou à Rádio Macau. O novo ano lectivo na EPM arrancou ontem com 75 por cento dos alunos no primeiro ano que não tem a língua portuguesa como idioma materno, uma tendência crescente que se tem colocado nos últimos anos, frisou Manuel Machado. De um total de 618 alunos, 278 entra no primeiro ciclo de escolaridade, sendo que os restantes 112 e 111 estão no segundo e terceiro ciclo, enquanto que 117 alunos frequentam o ensino secundário. A EPM tem este ano mais quatro professores. A baixa procura faz com que este ano a escola não tenha aberto uma turma de ensino do cantonês, enquanto que o interesse pelo mandarim se mantém, com a existência de dois grupos de alunos, um para os alunos de língua materna chinesa e outro para os restantes estudantes.
Hoje Macau SociedadeEnsino | EPM promete diálogo aberto e sem tabus sobre Hong Kong [dropcap]M[/dropcap]anuel Machado, presidente da Escola Portuguesa de Macau (EPM), disse ontem à Rádio Macau que não existem quaisquer problemas em debater a actual situação política de Hong Kong no recinto escolar. “Não há tabus na Escola Portuguesa. Não houve nenhuma reunião com esse objectivo, mas obviamente que não há questões tabu na escola. Portanto, se as questões forem afloradas devem ser debatidas com abertura, com clareza e com imparcialidade”, apontou. A EPM vai continuar a acompanhar os acontecimentos em Hong Kong, cujos protestos já duram há 14 semanas. Ontem, na região vizinha, milhares de estudantes formaram um cordão humano contra o Governo. “Por parte da direcção da escola, neste momento não está a ser pensado emitir nenhuma directiva nesse sentido, vamos ver agora a evolução. O ano lectivo começa hoje. Todos os docentes são docentes com experiência, são pessoas sensatas e saberão, dentro do contexto da sala de aula, fazer a melhor abordagem a essa questão”, adiantou à Rádio Macau. O novo ano lectivo na EPM arrancou ontem com 75 por cento dos alunos no primeiro ano que não tem a língua portuguesa como idioma materno, uma tendência crescente que se tem colocado nos últimos anos, frisou Manuel Machado. De um total de 618 alunos, 278 entra no primeiro ciclo de escolaridade, sendo que os restantes 112 e 111 estão no segundo e terceiro ciclo, enquanto que 117 alunos frequentam o ensino secundário. A EPM tem este ano mais quatro professores. A baixa procura faz com que este ano a escola não tenha aberto uma turma de ensino do cantonês, enquanto que o interesse pelo mandarim se mantém, com a existência de dois grupos de alunos, um para os alunos de língua materna chinesa e outro para os restantes estudantes.
Andreia Sofia Silva SociedadeEPM recebe mais de um milhão do Fundo de Desenvolvimento Educativo [dropcap]F[/dropcap]oram ontem publicados em Boletim Oficial (BO) os subsídios concedidos no segundo trimestre deste ano às escolas privadas no âmbito do Fundo de Desenvolvimento Educativo, da responsabilidade da Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). A Escola Portuguesa de Macau (EPM), recebeu cerca de um milhão de patacas, montante esse que foi atribuído com dois objectivos diferentes. Cerca de 707 mil patacas foram concedidas para a realização do Plano de Desenvolvimento das Escolas relativo ao ano lectivo de 2018/2019, onde se inclui “o plano de desenvolvimento das potencialidades dos alunos, a reparação do edifício escolar e a aquisição dos equipamentos”. Além disso, a DSEJ atribuiu ainda 378 mil patacas também no âmbito do mesmo Plano, mas para custear “viagens de estudo ao continente, a transmissão da cultura chinesa, o ensino especial, as actividades de aprendizagem linguística e de leitura na própria escola”. Foram também financiadas actividades de “promoção para o sucesso dos alunos na aprendizagem, a promoção do desenvolvimento saudável das associações de alunos, o plano de experimentação e investigação científica e a cooperação entre a família e a escola”. No caso do jardim de infância D.José da Costa Nunes, foram atribuídas 1686 patacas para a instalação da bandeira da República Popular da China e de Macau.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeEPM | APIM não passa concessão do terreno à fundação da escola A Associação Promotora da Instrução dos Macaenses não pretende transmitir a concessão do terreno à Fundação Escola Portuguesa de Macau, que, por sua vez, vai ser a concessionária do polo da escola nos novos aterros. José Sales Marques, membro da fundação, garante tratar-se de um “não assunto” e que ambas as entidades podem trabalhar em conjunto [dropcap]D[/dropcap]uas concessões, o mesmo projecto educativo. O terreno onde está localizada a Escola Portuguesa de Macau (EPM) foi concessionado pelo Governo à Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM), e assim se deverá manter. Miguel de Senna Fernandes, presidente da APIM, garantiu ao HM que não tem em vista uma transmissão de direitos da concessão à Fundação Escola Portuguesa de Macau (FEPM), que ficará com a concessão do terreno nos novos aterros para o novo polo da EPM. “O terreno foi concedido à APIM, portanto não é meramente detido. Não há uma transmissão do terreno à vista, pois não é esta a ideia da APIM”, apontou. O advogado garantiu que cabe ao Governo tomar a decisão de alterar a concessão inicial, sempre com o aval do Chefe do Executivo e “com o acordo da APIM”. Neste sentido, uma eventual mudança não será feita “sem se ouvir a APIM”, acrescentou. De frisar que a APIM é um dos muitos accionistas da FEPM, tendo a liberdade de sair a qualquer momento, mas Miguel de Senna Fernandes garantiu ao HM que “isso nunca esteve em causa”. “Nunca considerámos deixar a FEPM”, frisou. A questão da titularidade do terreno da EPM foi colocada por Joana Alves Cardoso em entrevista ao HM, publicada nesta edição, onde a candidata pelo CDS-PP às eleições legislativas em Portugal, pelo Círculo Fora da Europa, defende que esta matéria deveria ser esclarecida em prol da sustentabilidade futura da EPM. Para a candidata, a APIM já deveria ter transmitido esse direito de concessão à FEPM. Novos aterros com a FEPM Do lado da FEPM, a reacção é de tranquilidade. Ao HM, José Sales Marques frisou que este é um “não assunto” e “não faz parte da agenda da FEPM”. O economista e membro do conselho de administração da FEPM assegura que esta entidade “será concessionária do terreno do novo polo, pelo que por aí teremos muito que fazer”. Sales Marques, quando confrontando pelo HM, disse não temer uma eventual saída da APIM do corpo de accionistas da FEPM. “Não há razões para esses receios. A sustentabilidade das duas escolas precisa, como é óbvio, de ser objecto de estudo e de uma criteriosa análise, nomeadamente quanto à dimensão da nova escola e da actual EPM após a ampliação.” O economista acredita que há até condições para a APIM e a FEPM trabalharem em conjunto no mesmo projecto educativo. “Creio que as duas unidades poderão criar sinergias positivas entre elas e contribuir, no seu conjunto, para maximizar o potencial das duas”, acrescentou. De acordo com o despacho datado de 1998, e assinado pelo, à época, Presidente da República portuguesa, Jorge Sampaio, o património da FEPM é composto pela “contribuição da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses traduzida na disponibilização da utilização do terreno e do imóvel onde se encontra a funcionar a actual Escola Comercial Pedro Nolasco, sita na Avenida Infante D. Henrique, em Macau, para os fins a prosseguir pela Fundação”.
Sofia Margarida Mota SociedadeEPM | Férias limitam participação da APEP no projecto de ampliação A Associação de Pais da Escola Portuguesa (APEP) quer dar uma opinião acerca do projecto de ampliação da instituição, mas receia não ter oportunidade durante o período de consulta pública, dado coincidir com as férias. No entanto, o novo projecto de Carlos Marreiros parece ter em conta a necessidade de espaços ao ar livre, o que agrada à APEP, aponta o presidente do organismo Filipe Regêncio Figueiredo [dropcap]O[/dropcap] projecto de ampliação da Escola Portuguesa de Macau (EPM) está em consulta pública até dia 29 e a Associação de Pais da Escola Portuguesa (APEP) quer dar o seu contributo, mas ainda não sabe como. Em causa está o facto deste procedimento ter sido avançado em período de férias. “Nós soubemos de tudo isto através dos jornais, e não fomos informados de nada”, começou por dizer o presidente da APEP, Filipe Regêncio Figueiredo, ao HM. Para já a associação está a tentar comunicar com os associados “até porque muitas das pessoas estão de férias e não é propriamente a melhor altura para avançar”, lamenta. No entanto, é do interesse da APEP participar, estando a “tentar perceber, através de quem está em Macau, “o que é possível fazer num curto espaço de tempo”, acrescentou. A direcção da EPM tem conhecimento de que a APEP está a tentar participar, mas não adianta alternativas caso a associação não dê o seu contributo atempadamente, apontou o director da escola, Manuel Machado. Já no que respeita à sua opinião, Manuel Machado afirma “que a dar, será em sede própria”. Ar para que te quero Relativamente ao projecto em si, a baseado “no que é dito na imprensa relativamente à planta e nas declarações do arquitecto Carlos Marreiros”, Filipe Regêncio Figueiredo considera que “as preocupações apresentadas relativamente ao projecto inicial estão salvaguardadas” Em causa estava a escassez de espaços ao ar livre, que a APEP, considera fundamental. “Parece que agora está assegurada a existência de manter o espaço ao ar livre, de haver sol”, refere. Recorde-se que o projecto de ampliação da Escola Portuguesa de Macau deu entrada no Conselho de Planeamento Urbanístico a 15 de Agosto, estando sujeito a consulta pública até ao próximo dia 29. O arquitecto responsável por este projecto é Carlos Marreiros, que já garantiu ao HM que a adição de mais um edifício não irá por em causa a existência de espaços exteriores. A nova EPM “vai ter espaços para actividades ao ar livre, quer a nível do piso térreo quer ao nível dos terraços”, até porque o projecto preliminar assegura a criação de “espaços abertos para que haja uma ventilação transversal. Os blocos estão pensados para permitir a entrada da luz do sol e do ar”, frisou Carlos Marreiros. Novo pólo, novas oportunidades Já quanto ao novo pólo da escola Portuguesa Filipe Regêncio Figueiredo considera que se abre uma oportunidade para uma reestruturação de instalações. “Obviamente que a escola precisa de mais espaço”, dado o aumento do número de alunos e “sendo instalações que podem ser construídas de raiz, até para os anos mais avançados, se calhar consegue-se construir outro tipo de infra-estruturas, como laboratórios de melhor qualidade”, rematou.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeEPM | Projecto de ampliação em consulta pública até dia 29 O projecto de ampliação da Escola Portuguesa de Macau deu entrada no Conselho de Planeamento Urbanístico, estando sujeito a consulta pública até ao próximo dia 29. Está prevista a construção de um parque de estacionamento e a manutenção de uma altura máxima de 50 metros para um dos edifícios [dropcap]J[/dropcap]á é possível conhecer mais detalhes sobre o projecto que dará origem a uma nova Escola Portuguesa de Macau (EPM). Este já deu entrada no Conselho do Planeamento Urbanístico (CPU) e será discutido pelos seus membros na próxima reunião, que ainda não tem data marcada. O projecto prevê que um dos edifícios terá, no máximo, 50 metros de altura, prevendo-se a manutenção do edifício já existente, da autoria do arquitecto Chorão Ramalho, sem esquecer “a preservação das características do espaço livre na zona C”. Por forma a colmatar a crónica falta de estacionamento que sempre existiu na zona, o projecto pretende roubar uma parcela de terreno destinada à via pública, pois determina que se deve “proporcionar no lote um espaço adequado para a espera de veículos, no sentido de evitar que os mesmos impeçam o transito na via pública aquando da espera para acederem ao parque de estacionamento do referido edifício”. De frisar que, actualmente, a EPM não possui qualquer parque de estacionamento. O projecto tem também a intenção de manter espaço livre entre as construções. “O novo edifício a construir na zona C deverá ficar devidamente distanciado das construções situadas na zona A, de forma a que se possa continuar a apreciar o aspecto exterior dos mesmos”. Além disso, “a concepção arquitectónica da construção nova deve estar em harmonia com as construções situadas na zona A”, lê-se ainda no documento em consulta pública. A nova EPM deverá estar concluída em 2023. Em aberto O arquitecto responsável por este projecto é Carlos Marreiros, que já garantiu ao HM que a adição de mais um edifício não irá por em causa a existência de espaços livres. “Ao acrescentar um bloco novo vão continuar a existir espaços abertos redefinidos e desenhados de forma distinta. Não vai haver ocupação massiva do local”, adiantou. Ao actual auditório “será integrado no bloco novo”, que terá “um pódio e um prédio muito delgado”. A nova EPM “vai ter espaços ao ar livre, quer a nível do piso térreo quer ao nível dos terraços para actividades”, até porque o projecto preliminar assegura a criação de “espaços abertos para que haja uma ventilação transversal. Os blocos estão pensados para permitir a entrada da luz do sol e do ar”, frisou Carlos Marreiros. Além do projecto da EPM, estão também sujeitos a consulta pública uma construção na zona A dos Novos Aterros, junto à Avenida Marginal do Lam Mau, na península de Macau, e em Coloane.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeEPM | Carlos Marreiros garante que ampliação prevê espaços ao ar livre Carlos Marreiros, arquitecto que será responsável pelo projecto de ampliação do edifício da Escola Portuguesa de Macau, garante que haverá espaços térreos ao ar livre e também em terraços. O responsável assegura que o projecto é urgente uma vez que o campus da escola nos novos aterros pode demorar vários anos a ser erguido No novo edifício da Escola Portuguesa de Macau (EPM) haverá espaço para sentir a luz do sol e praticar actividades ao ar livre. A garantia foi deixada por Carlos Marreiros, arquitecto responsável pelo projecto de ampliação do actual edifício situado ao lado do casino Grand Lisboa. “Ao acrescentar um bloco novo vão continuar a existir espaços abertos redefinidos e desenhados de forma distinta. Não vai haver ocupação massiva do local”, adiantou ao HM. No que diz respeito ao actual auditório, “será integrado no bloco novo”, que terá “um pódio e um prédio muito delgado”. A nova EPM “vai ter espaços ao ar livre, quer a nível do piso térreo quer ao nível dos terraços para actividades”, até porque o projecto preliminar assegura a criação de “espaços abertos para que haja uma ventilação transversal. Os blocos estão pensados para permitir a entrada da luz do sol e do ar”. Carlos Marreiros não avançou com datas, porque para o projecto preliminar de ampliação ainda será necessária uma planta de condições urbanísticas aprovada pelo Conselho do Planeamento Urbanístico. Ainda assim, o arquitecto tem uma certeza: este projecto reveste-se de carácter de urgência, uma vez que a nova EPM prometida para os novos aterros deverá demorar algum tempo a ser uma realidade. “Não houve ainda uma entrada formal de um projecto, mas temos prazos e cumprimos. Mas passar por vários departamentos oficiais demora tempo. Algo terá de ser feito na actual edificação com carácter patrimonial, porque no novo espaço dos novos aterros o processo político-administrativo pode demorar cinco a sete anos e por isso tem de ser feito algo aqui”, adiantou. Manter as fachadas Esta semana, o Jornal Tribuna de Macau noticiou que a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, após “negociar” com a direcção da EPM, “concordou que o projecto de ampliação será favorável a Macau, a nível global”. Nesse sentido, foi entregue à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes a “sugestão de levantamento das restrições dos índices de ocupação da respectiva construção e da altura do edifício”. Ao HM, Carlos Marreiros assegura que a escola vai continuar a funcionar enquanto as obras decorrem, estando prevista a manutenção das fachadas. “A leitura patrimonial da EPM manter-se-ia nessas duas frentes principais, como acontece agora. Para que isso fosse possível (a escola funcionar durante o tempo de obras), o ginásio deixava de existir na tal metade a demolir. Havia um protocolo e julgo que há escolas assim, em que o ginásio e os campos de jogos podem ser usados noutro sítio”, rematou o arquitecto.
Hoje Macau SociedadeMaioria dos alunos que entram na Escola Portuguesa de Macau sem português como 1.ª língua [dropcap]A[/dropcap] maioria dos alunos inscritos no primeiro ano da Escola Portuguesa de Macau (EPM) não tem o português como primeira língua, num universo de 612 alunos de 24 nacionalidades, segundo o director da instituição. O presidente da direcção da EPM, Manuel Peres Machado, falava à agência Lusa à margem do primeiro encontro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro, que decorre na capital de Cabo Verde, encontro que está a permitir aos responsáveis destas escolas “trocarem impressões e falarem um pouco das especificidades das escolas e dos locais onde estão inseridas”. E a principal especificidade da EPM é o facto de ser a única que não está inserida “num meio em que se fale português com fluência”. “Os nossos alunos não estão imersos num meio em que a língua portuguesa é usada no dia a dia fora da escola”, disse. Para Manuel Peres Machado, esta particularidade de os alunos apenas terem o português como língua curricular produz dificuldades, mas também traz vantagens. “Dificulta no sentido em que torna mais difícil o delinear de estratégias que levem a que os alunos e os encarregados de educação desenvolvam fora da escola o seu trabalho necessário para o conhecimento da língua que têm de dominar para a frequência da escola portuguesa”, referiu. Por outro lado, tem a “vantagem de permitir esta vivência multicultural em que há duas culturas que são bem diferentes – a portuguesa e a chinesa -, que não estão de costas voltadas, mas antes se completam no espaço Escola Portuguesa de Macau”. E apesar de não estarem inseridas num ambiente que fala português, os alunos acabam sempre por o levar para as suas casas: “Nunca fica restrito ao espaço escola. Há obviamente a transmissão aos encarregados de educação do que é alvo da aprendizagem da escola”. O que aprendem e transmitem “é apreciado”, como o demonstra o número de alunos que não tem o português como primeira língua e que este ano se inscreveu no primeiro ano da EPM. “Este ano, matriculou-se no primeiro ano mais de 60% de alunos que não tem o português como primeira língua, o que exige da escola estratégias para ensinar a língua para os alunos adquirirem as ferramentas necessárias ao acompanhamento do currículo nos anos consequentes”, disse. O director da EPM adiantou que muitas destas crianças “não falam de todo português. Vêm de agregados familiares chineses, filipinos, ou de outras nacionalidades”. Ao todo, estudam nesta escola 612 alunos, provenientes de 24 nacionalidades, sendo a portuguesa a mais representada, seguindo-se a chinesa (88 alunos) e outras como a brasileira, a angolana, guatemalteca, russa, inglesa. “Existem alunos provenientes de todas as partes do mundo”, sublinhou, acrescentando que, “as crianças, desde que se dediquem, estão numa altura do seu crescimento em que absorvem a língua e começam a praticar”. Para ensinar estes 612 alunos, que frequentam do 1.º ao 12.º ano, leccionam 65 professores. Para já, apesar da procura crescente, a escola ainda não tem lista de espera, mas as instalações “estão praticamente ocupadas”. A situação deverá resolver-se com a criação de um novo pólo da EPM, a ser construído num terreno cedido pela administração da Região Administrativa Especial de Macau, conforme anunciou recentemente o Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, aquando da sua visita a Macau. O primeiro encontro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro arrancou sábado na cidade da Praia e reúne os directores destas instituições, onde estudam 6.000 alunos de várias nacionalidades e leccionam 500 professores.
João Santos Filipe Manchete SociedadeEPM | Cenário de integração na rede pública escolar foi afastado A direcção da Escola Portuguesa de Macau esteve a trabalhar para aderir à rede escolar pública, de forma a procurar a encontrar soluções futuras para o financiamento da instituição. Porém, o número reduzido de alunos nos anos de ensino mais avançado inviabilizaram a hipótese [dropcap]A[/dropcap] Escola Portuguesa de Macau (EPM) esteve a equacionar a entrada na rede pública escolar, mas decidiu abdicar da intenção devido à “instabilidade do número de alunos”. A revelação foi feita por Miguel de Senna Fernandes, membro do Conselho de Administração da Fundação Escola Portuguesa de Macau, ontem, ao HM. Em causa está o facto dos subsídios atribuídos pelo Governo da RAEM no âmbito da adesão à rede pública escolar estarem dependentes do número de alunos por turma. No entanto, as turmas do ensino pós-primário têm um número instável e em alguns casos reduzido, o que colocaria em causa o financiamento da escola, perante a dimensão e gastos das actividades organizadas pela instituição. “A adesão integral, ou seja de todas as turmas e anos de ensino, na rede pública era inviável, uma vez que a lei não contempla certas especificidades. No fundo, a entrada na rede escolar pública resume-se à atribuição de um subsídio para o funcionamento da escola. Mas este subsídio é concedido tendo em conta o número de alunos por turma”, começou por explicar Miguel de Senna Fernandes. “A EPM tem até ao último ano do ensino primário um número constante e elevado de alunos. Só que depois desse ano, a situação já não acontece. Por exemplo, há turmas do 12.º ano que só têm sete alunos. Este número ia reflectir-se muito no subsídio recebido, o que faz com que a entrada seja impraticável face às muitas despesas. A estrutura da EPM não se compadece com este sistema”, acrescentou. Candidatura seccionada Quando a EPM esteve reunida com responsáveis da DSEJ, no Verão passado, houve a vontade de integrar a escola apenas até ao ensino primário. Porém, o Governo explicou que a alteração às regras de adesão mudaram há alguns anos, o que não permite que apenas uma secção de uma escola faça parte da rede. Isto quer dizer que para haver entrada na rede pública, todos os anos de ensino de uma escola têm de fazer parte da rede pública. “Inicialmente pensou-se em pedir a entrada do ensino primário na rede pública escolar. Mas depois de ouvirmos as opiniões da DSEJ percebermos que esta opção não era viável. Há uns anos a lei foi alterada e deixou de ser possível fazer com que as escolas seja seccionadas. Agora, ou os estabelecimentos se integram totalmente, ou não podem entrar”, justificou Miguel de Senna Fernandes. Por outro lado, o responsável diz que a EPM vai continuar a procurar fontes de financiamento, que para já está assegurada. “Não digo agora, mas daqui a uns anos acredito que a questão do financiamento vai voltar a colocar-se. Acredito que haverá uma saída para esta questão”, afirmou sobre o assunto. Em 2016, durante uma visita a Macau, o ministro da Educação de Portugal, Tiago Brandão Rodrigues, revelou que o Governo da RAEM se tinha comprometido a financiar a instituição após 2017. Até essa altura, a Fundação Macau financiava a EPM com um montante que rondava os nove milhões de patacas. No acto lectivo que se encontra a decorrer as propinas pagas pelos encarregados de educação para alunos com BIR variou entre as 8.170 e 13.310 patacas, devido ao subsídio atribuído pela DSEJ. No caso dos alunos não-residentes, o valor foi de 29.490 as 37.110 patacas.
Hoje Macau VozesDireito de resposta da Associação de Pais da EPM [dropcap]E[/dropcap]xmo. Sr. Director do Jornal Hoje Macau, A Associação de Pais e Encarregados da Escola Portuguesa (“APEP”) vem, na sequência do artigo de opinião com o título “Novos Desafios para a Escola Portuguesa de Macau”, publicado na vossa edição de 19 de Novembro de 2018, no exercício do direito de resposta, solicitar a publicação do seguinte: 1. Um artigo de opinião é, como o próprio nome indica, um artigo no qual o autor disserta sobre um determinado tema, apresentando-o e dando o seu ponto de vista, não devendo, nem podendo, ser aproveitado para, de forma indirecta, criticar pessoas ou instituições nem divulgar factos dos quais não tem, voluntária ou involuntariamente, conhecimento, passando aos leitores uma ideia errada da realidade. 2. À APEP, como a qualquer outra associação de pais, compete acompanhar os trabalhos de revisão curricular realizados pela instituição de ensino, podendo apresentar as propostas que considere relevantes, mas a última palavra cabe à instituição de ensino, à entidade tutelar, e às entidades administrativas competentes. 3. No âmbito das suas competências e aproveitando as possibilidades oferecidas pela nova legislação portuguesa, a APEP já apresentou à Direcção da EPM uma proposta a ser desenvolvida no próximo ano lectivo, proposta que abrange todos os ciclos de escolaridade e que se apoia precisamente na possibilidade de flexibilização curricular prevista na lei. 4. A APEP está bem ciente da nova legislação em vigor em Portugal e das potencialidades da mesma, mas não esquece que a EPM é uma instituição de ensino de Macau, que se rege também pela legislação local, o que implica um trabalho de compatibilização legislativo, que o autor não refere no texto, e não apenas a aplicação da lei portuguesa sem mais. 5. Como pessoa informada que é, o autor deve saber também que a implementação da nova legislação em Portugal não está a ser pacífica, havendo vários problemas de articulação com outra legislação em vigor, nomeadamente no que diz respeito à legislação de acesso ao ensino superior, que já levou os representantes dos directores das escolas públicas e das escolas privadas a virem a público afirmar que deve ser repensado o peso dos exames nacionais, o mesmo tendo já sido feito pela OCDE. 6. Para a APEP, no que se refere ao bem-estar e à educação dos alunos da EPM, bem como às ansiedades, dificuldades e queixas dos encarregados de educação, não há assuntos TABU. Os assuntos são é discutidos, como total transparência para os interessados, nos locais próprios e não em praça pública. A APEP