Metro ligeiro | Fumo preto avistado em estação

[dropcap]F[/dropcap]umo preto foi avistado no passado sábado na estação de Metro Ligeiro da Estrada Governador Albano de Oliveira. A notícia, é avançada pelo jornal Exmoo que refere que segundo o Corpo de Bombeiros, a evacuação não terá sido necessária devido ao facto de o fumo ter sido originado a partir da activação não voluntária de um gerador eléctrico secundário de diesel. A falha, aponta a mesma fonte, deveu-se a um erro no sistema informático do metro.
Recorde-se que, apesar de ainda não existir uma data definida para o arranque das operações do Metro Ligeiro, o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, garantiu que o Metro Ligeiro iria entrar em funcionamento ainda durante o mês de Novembro. “Vamos pôr o metro a funcionar seguramente em Outubro ou Novembro, na Linha da Taipa”, afirmou Rosário, na altura.

5 Nov 2019

Meteorologia | Macau e Zhuhai partilham radares de previsão

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) anunciaram ontem a assinatura de um acordo de cooperação com as entidades homólogas de Zhuhai com vista à partilha de uma rede de radares de vigilância e previsão meteorológica.

O plano envolve a instalação de quatro radares e a construção de uma rede de radares para monitorizar desastres meteorológicos de curto prazo, como chuva intensa, granizo e tornados nas proximidades do território.

O comunicado dos SMG sublinha que “nos últimos anos, foi construída a ‘Rede de Detecção Meteorológica Integrada no Estuário do Rio das Pérolas’”, que incluiu a instalação de radares, radiómetros, ‘wind-profiler’ para melhorar a capacidade de exploração meteorológica integrada do território e da costa oeste do Rio das Pérolas”.

1 Nov 2019

Meteorologia | Macau e Zhuhai partilham radares de previsão

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) anunciaram ontem a assinatura de um acordo de cooperação com as entidades homólogas de Zhuhai com vista à partilha de uma rede de radares de vigilância e previsão meteorológica.
O plano envolve a instalação de quatro radares e a construção de uma rede de radares para monitorizar desastres meteorológicos de curto prazo, como chuva intensa, granizo e tornados nas proximidades do território.
O comunicado dos SMG sublinha que “nos últimos anos, foi construída a ‘Rede de Detecção Meteorológica Integrada no Estuário do Rio das Pérolas’”, que incluiu a instalação de radares, radiómetros, ‘wind-profiler’ para melhorar a capacidade de exploração meteorológica integrada do território e da costa oeste do Rio das Pérolas”.

1 Nov 2019

Jovem escreve a Sónia Chan em defesa da legalização de casamento gay

Guzifer, jovem que está a tentar casar com o parceiro em Taiwan, enviou uma carta a Sónia Chan onde defende a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Recentemente, a secretária negou esta possibilidade por considerar a sociedade de Macau muito tradicional

 

[dropcap]G[/dropcap]uzifer Leong, jovem local impedido de se casar em Taiwan com o parceiro, escreveu uma carta aberta à secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, a contestar o argumento de que Macau não deve legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo por ser uma sociedade tradicional. O residente, radicado na Ilha Formosa, defende ainda que o território deve actualizar as tradições e reconhecer os direitos humanos básicos.

No documento que começou a circular na noite de quarta-feira, Guzifer Leong começa por rebater o argumento de que Taiwan é uma sociedade menos tradicional do que Macau, fazendo a ligação entre a população e as instituições religiosas. Na sua argumentação o jovem apresenta as médias de templos e igrejas em Taiwan e Macau por cada 10 mil habitantes. No caso da Formosa diz haver 6,5 templos por cada 10 mil habitantes, um número superior a Macau que tem 0,5 templos pelo mesmo número de habitantes. A mesma lógica é utilizada para as igrejas, em Taiwan existe uma média de 1,5 igrejas por cada 10 mil habitantes, enquanto em Macau são 0,3 igrejas por 10 mil habitantes.

“Parece que Macau não é assim tão tradicional como a secretária pensava. Nem Taiwan é assim uma sociedade ‘tão pouco tradicional’”, considera face aos dados apresentados.

Guzifer Leong vai igualmente à história das duas regiões de uma perspectiva legal e indica que Macau caminhou primeiro no sentido de terminar com a monogamia, quando em 1966 adoptou a definição do código civil para o casamento. Já em Taiwan. esta mudança apenas foi registada em 1985. “Do ponto de vista jurídico, podemos ver que Taiwan é mais tradicional do que Macau”, sublinha.

Exemplo português

Por outro lado, o residente dá ainda o exemplo da legislação em Portugal, que serve de inspiração para o Direito local. “Quando falamos da ‘tradição jurídica’ estamos a falar das leis de Portugal que teoricamente são aplicadas em Macau”, apontou. “Porém, a ‘nossa tradição jurídica’, Portugal, aprovou a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Fevereiro de 2010. Será que não faz sentido mudar, até quando a nossa ‘tradição jurídica’ já mudou?”, questiona.

Finalmente, Guzifer Leong insiste na questão dos Direitos Humanos e nas críticas que Macau tem recebido por não oferecer garantias aos casais do mesmo sexo. “Nos relatórios internacionais sobre os direitos humanos de 2014 e 2015, a questão da falta de protecção e garantias à comunidade homossexual foi diversas vezes mencionada”, indicou. “Se Taiwan é uma sociedade mais tradicional do que Macau, porque é que acha que eles conseguiram legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo? Porque tal como a Organização das Nações Unidas defende, os juízes de Taiwan consideraram que se trata de um direito humano e os direitos humanos têm mais peso do que a tradição”, apontou.

O jovem defende assim a necessidade de se reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo e diz que a tradição de Macau só pode parar essa realidade, caso a tradição vigente seja a de “oposição à mudança”.

Guzifer Leong e o parceiro, Chen Shin Chi, natural de Taiwan, estão actualmente numa batalha legal na Ilha da Formosa para que o casamento entre os dois possa ser reconhecido. A legislação de Taiwan admite o matrimónio homossexual. Porém, quando a ligação é entre cidadãos de Taiwan e pessoas de fora, o contrato só é reconhecido se a jurisdição da pessoa do exterior admitir essa possibilidade. Como Macau não reconhece o casamento entre casais do mesmo sexo, os dois estão num impasse.

1 Nov 2019

Turismo | Visitantes em excursão com quebra de 35,7% em Setembro

[dropcap]O[/dropcap] número de pessoas que visitou Macau em excursões caiu 35,7 por cento em Setembro, “um decréscimo significativo” em relação a igual período de 2018, indicou ontem a Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Em comunicado, a DSEC apontou que 448 mil pessoas visitaram Macau em excursões e sublinhou que “o número de visitantes em excursões de todos os países/territórios diminuiu, excepto provenientes da Malásia (4.300 indivíduos), que aumentou em termos homólogos”.

Os excursionistas do interior da China (323 mil), da Coreia do Sul (32 mil), de Hong Kong (6.600) e de Taiwan (58 mil) desceram, respectivamente, 39,8, 37,6, 29,9 e 3 por cento.

Em Agosto, as autoridades tinham já apontado para uma redução no número de visitantes em excursões de 18,8 por cento, quando comparado com o valor registado no mesmo mês de 2018.

Este decréscimo tem preocupado as autoridades de Macau, já que muitos excursionistas chegam ao território através de um pacote muito popular entre agências chinesas e que inclui Hong Kong, que vive há cinco meses uma grave crise social e política.

Entre Janeiro e Setembro deste ano, o número de visitantes em excursões ascendeu a 6.8 milhões, “registando-se um abrandamento no crescimento (4,5 por cento)”.

Já os hotéis e as pensões de Macau receberam, em Setembro, 1,11 milhões de pessoas, uma subida de 2 por cento em relação a igual período do ano anterior, segundo as autoridades. Nos três primeiros trimestres de 2019 alojaram-se 10.545.000 hóspedes em hotéis e pensões, ou seja, mais 1,7 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. A taxa de ocupação média dos hotéis e pensões atingiu, em Setembro, 84,6 por cento, menos 2,1 pontos percentuais, em termos anuais. O período médio de permanência foi de 1,5 noites, tal como em Setembro de 2018.

1 Nov 2019

Turismo | Visitantes em excursão com quebra de 35,7% em Setembro

[dropcap]O[/dropcap] número de pessoas que visitou Macau em excursões caiu 35,7 por cento em Setembro, “um decréscimo significativo” em relação a igual período de 2018, indicou ontem a Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC).
Em comunicado, a DSEC apontou que 448 mil pessoas visitaram Macau em excursões e sublinhou que “o número de visitantes em excursões de todos os países/territórios diminuiu, excepto provenientes da Malásia (4.300 indivíduos), que aumentou em termos homólogos”.
Os excursionistas do interior da China (323 mil), da Coreia do Sul (32 mil), de Hong Kong (6.600) e de Taiwan (58 mil) desceram, respectivamente, 39,8, 37,6, 29,9 e 3 por cento.
Em Agosto, as autoridades tinham já apontado para uma redução no número de visitantes em excursões de 18,8 por cento, quando comparado com o valor registado no mesmo mês de 2018.
Este decréscimo tem preocupado as autoridades de Macau, já que muitos excursionistas chegam ao território através de um pacote muito popular entre agências chinesas e que inclui Hong Kong, que vive há cinco meses uma grave crise social e política.
Entre Janeiro e Setembro deste ano, o número de visitantes em excursões ascendeu a 6.8 milhões, “registando-se um abrandamento no crescimento (4,5 por cento)”.
Já os hotéis e as pensões de Macau receberam, em Setembro, 1,11 milhões de pessoas, uma subida de 2 por cento em relação a igual período do ano anterior, segundo as autoridades. Nos três primeiros trimestres de 2019 alojaram-se 10.545.000 hóspedes em hotéis e pensões, ou seja, mais 1,7 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. A taxa de ocupação média dos hotéis e pensões atingiu, em Setembro, 84,6 por cento, menos 2,1 pontos percentuais, em termos anuais. O período médio de permanência foi de 1,5 noites, tal como em Setembro de 2018.

1 Nov 2019

Campismo em Hac-Sá | Governo descarta ilegalidades na Semana Dourada

O Governo descarta a existência de guias ilegais nos feriados em que o parque de campismo de Hac-Sá serviu de alojamento a centenas de turistas vindos da China. A Direcção dos Serviços de Turismo e o Instituto para os Assuntos Municipais frisam que o uso do parque de campismo por turistas não infringe a lei

 

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) e o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) emitiram um comunicado conjunto em língua chinesa, citado pelo jornal Exmoo News, onde descartam a existência de qualquer ilegalidade no uso do parque de campismo de Hac-Sá, em Coloane, por parte de turistas da China durante a Semana Dourada. Centenas de pessoas pernoitaram no espaço, o que aumentou o fluxo de turistas na zona e gerou problemas de espaço e higiene, noticiou a imprensa chinesa.

A DST salienta que, perante a diversificação das ofertas de turismo, o campismo é também uma forma de alojamento a considerar. As leis em vigor não condicionam o seu uso por parte de grupos de excursionistas, além de que não foi constatada, por parte das autoridades, a presença de guias ilegais ligados a essas pernoitas no parque de campismo. O organismo liderado por Helena de Senna Fernandes assegura que seriam necessárias mais provas para concluir uma possível ilegalidade dos guias turísticos. A DST frisou também que não foram detectados guias ilegais nas mais de cem inspecções realizadas em vários pontos turísticos e postos fronteiriços de Macau durante os feriados da Semana Dourada.

Defendida mais intervenção

Chan Tak Seng, vice-presidente da associação Aliança de Povo de Instituição de Macau, disse que a resposta dada por estes organismos é “absurda”. O responsável exige a implementação de novas leis que assegurem o funcionamento do parque de campismo de Hac-Sá e regulação do seu uso por parte de grupos excursionistas. Para Chan Tak Seng, as agências de turismo deveriam assumir a responsabilidade por estes grupos.

“Caso haja alguns problemas no parque de campismo, tal como violações, assaltos, afogamentos ou disputas entre turistas, quem é o responsável dessas ocorrências?”, questionou. Nesse sentido, Chan Tak Seng defende a criação de disposições claras e a aquisição de seguro obrigatório para utentes.

1 Nov 2019

Campismo em Hac-Sá | Governo descarta ilegalidades na Semana Dourada

O Governo descarta a existência de guias ilegais nos feriados em que o parque de campismo de Hac-Sá serviu de alojamento a centenas de turistas vindos da China. A Direcção dos Serviços de Turismo e o Instituto para os Assuntos Municipais frisam que o uso do parque de campismo por turistas não infringe a lei

 
[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) e o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) emitiram um comunicado conjunto em língua chinesa, citado pelo jornal Exmoo News, onde descartam a existência de qualquer ilegalidade no uso do parque de campismo de Hac-Sá, em Coloane, por parte de turistas da China durante a Semana Dourada. Centenas de pessoas pernoitaram no espaço, o que aumentou o fluxo de turistas na zona e gerou problemas de espaço e higiene, noticiou a imprensa chinesa.
A DST salienta que, perante a diversificação das ofertas de turismo, o campismo é também uma forma de alojamento a considerar. As leis em vigor não condicionam o seu uso por parte de grupos de excursionistas, além de que não foi constatada, por parte das autoridades, a presença de guias ilegais ligados a essas pernoitas no parque de campismo. O organismo liderado por Helena de Senna Fernandes assegura que seriam necessárias mais provas para concluir uma possível ilegalidade dos guias turísticos. A DST frisou também que não foram detectados guias ilegais nas mais de cem inspecções realizadas em vários pontos turísticos e postos fronteiriços de Macau durante os feriados da Semana Dourada.

Defendida mais intervenção

Chan Tak Seng, vice-presidente da associação Aliança de Povo de Instituição de Macau, disse que a resposta dada por estes organismos é “absurda”. O responsável exige a implementação de novas leis que assegurem o funcionamento do parque de campismo de Hac-Sá e regulação do seu uso por parte de grupos excursionistas. Para Chan Tak Seng, as agências de turismo deveriam assumir a responsabilidade por estes grupos.
“Caso haja alguns problemas no parque de campismo, tal como violações, assaltos, afogamentos ou disputas entre turistas, quem é o responsável dessas ocorrências?”, questionou. Nesse sentido, Chan Tak Seng defende a criação de disposições claras e a aquisição de seguro obrigatório para utentes.

1 Nov 2019

Incêndio | Edifício na Areia Preta “oferece condições de estabilidade”

[dropcap]E[/dropcap]stá concluído o relatório de vistoria ao bloco 4 do Edifício Kuong Fok Cheong, na Areia Preta, onde deflagrou um incêndio de grande dimensão. De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), o edifício “oferece condições de estabilidade”, apesar de alguns apartamentos continuarem bastante danificados.

“Duas fracções, ou seja, o sexto e o sétimo andares do prédio ficaram reduzidos a cinzas e os tectos (ou seja, as lajes do piso superior) ficaram bastante danificados. Deste modo, visto que ainda não se procedeu às obras de demolição e reconstrução das 4 fracções dos sexto, sétimo e oitavo andares, estas não estão ainda em condições de serem utilizadas e os moradores estão proibidos de aceder às mesmas”, aponta a DSSOPT.

Além disso, “as restantes seis fracções podem ser utilizadas de novo, mas, uma vez que revestimentos e instalações básicas, como água ou electricidade, ficaram danificadas em diferentes graus, terão primeiro de ser reparadas”. O mesmo comunicado dá conta que “os revestimentos dos corredores dos sexto e sétimo andares e algumas instalações públicas ficaram também danificadas em diferentes graus, devendo também ser reparados”.

Nesta fase ainda há dez fracções provisoriamente vedadas (incluindo a fracção onde o incêndio deflagrou e as fracções adjacentes), “a fim de se poder efectuar nova inspecção e avaliação”. A vistoria ao edifício foi realizada pelo Laboratório de Engenharia Civil de Macau (LECM). A DSSOPT promete “prestar apoio técnico e auxílio aos moradores das fracções afectadas”.

1 Nov 2019

Incêndio | Edifício na Areia Preta “oferece condições de estabilidade”

[dropcap]E[/dropcap]stá concluído o relatório de vistoria ao bloco 4 do Edifício Kuong Fok Cheong, na Areia Preta, onde deflagrou um incêndio de grande dimensão. De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), o edifício “oferece condições de estabilidade”, apesar de alguns apartamentos continuarem bastante danificados.
“Duas fracções, ou seja, o sexto e o sétimo andares do prédio ficaram reduzidos a cinzas e os tectos (ou seja, as lajes do piso superior) ficaram bastante danificados. Deste modo, visto que ainda não se procedeu às obras de demolição e reconstrução das 4 fracções dos sexto, sétimo e oitavo andares, estas não estão ainda em condições de serem utilizadas e os moradores estão proibidos de aceder às mesmas”, aponta a DSSOPT.
Além disso, “as restantes seis fracções podem ser utilizadas de novo, mas, uma vez que revestimentos e instalações básicas, como água ou electricidade, ficaram danificadas em diferentes graus, terão primeiro de ser reparadas”. O mesmo comunicado dá conta que “os revestimentos dos corredores dos sexto e sétimo andares e algumas instalações públicas ficaram também danificadas em diferentes graus, devendo também ser reparados”.
Nesta fase ainda há dez fracções provisoriamente vedadas (incluindo a fracção onde o incêndio deflagrou e as fracções adjacentes), “a fim de se poder efectuar nova inspecção e avaliação”. A vistoria ao edifício foi realizada pelo Laboratório de Engenharia Civil de Macau (LECM). A DSSOPT promete “prestar apoio técnico e auxílio aos moradores das fracções afectadas”.

1 Nov 2019

Economia | Importações para a lusofonia subiram 9,2% até Setembro

[dropcap]M[/dropcap]acau importou nos primeiros nove meses do ano mercadorias dos países lusófonos no valor de 637 milhões de patacas, mais 9,2 por cento em comparação a igual período de 2018, divulgaram ontem as autoridades do território.

Segundo os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), Portugal exportou para Macau, entre Janeiro e Setembro, 261 milhões de patacas em mercadorias, um aumento de 19 milhões de patacas em relação ao período homólogo do ano passado.

Por outro lado, Macau enviou a Portugal apenas 350.000 patacas nos três primeiros trimestres do ano, quando no mesmo período em 2018 tinha exportado para Lisboa produtos avaliados em mais de 24 milhões de patacas.

De acordo com os dados da DSEC, Macau exportou para os países de língua portuguesa, até Setembro, um milhão de patacas, menos 95 por cento em termos anuais, aumentando assim o défice da balança comercial com os lusófonos.

No total, as exportações do território subiram 3,6 por cento até final de Setembro, para 9,39 mil milhões de patacas e as importações diminuíram 2,5 por cento, para 64,07 mil milhões de patacas.

O défice da balança comercial, apesar de negativo, diminuiu para 54,68 mil milhões de patacas, quando de Janeiro a Setembro de 2019 tinha sido de 56,63 mil milhões de patacas.

Nos primeiros nove meses, as exportações para a China continental atingiram 1,19 mil milhões de patacas, uma quebra de 23 por cento face a idêntico período do ano passado. O valor das exportações para as nove províncias do Delta do Rio das Pérolas, vizinhas de Macau, no sul do país, caiu 24,3 por cento.

Porém, as exportações para o vizinho Hong Kong aumentaram 7,9 porcento para 6,07 mil milhões de patacas, no período em análise.

O valor total do comércio externo de mercadorias em Macau correspondeu a 73,47 mil milhões de patacas até Setembro menos 1,7 por cento face ao período idêntico de 2018.

1 Nov 2019

Economia | Importações para a lusofonia subiram 9,2% até Setembro

[dropcap]M[/dropcap]acau importou nos primeiros nove meses do ano mercadorias dos países lusófonos no valor de 637 milhões de patacas, mais 9,2 por cento em comparação a igual período de 2018, divulgaram ontem as autoridades do território.
Segundo os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), Portugal exportou para Macau, entre Janeiro e Setembro, 261 milhões de patacas em mercadorias, um aumento de 19 milhões de patacas em relação ao período homólogo do ano passado.
Por outro lado, Macau enviou a Portugal apenas 350.000 patacas nos três primeiros trimestres do ano, quando no mesmo período em 2018 tinha exportado para Lisboa produtos avaliados em mais de 24 milhões de patacas.
De acordo com os dados da DSEC, Macau exportou para os países de língua portuguesa, até Setembro, um milhão de patacas, menos 95 por cento em termos anuais, aumentando assim o défice da balança comercial com os lusófonos.
No total, as exportações do território subiram 3,6 por cento até final de Setembro, para 9,39 mil milhões de patacas e as importações diminuíram 2,5 por cento, para 64,07 mil milhões de patacas.
O défice da balança comercial, apesar de negativo, diminuiu para 54,68 mil milhões de patacas, quando de Janeiro a Setembro de 2019 tinha sido de 56,63 mil milhões de patacas.
Nos primeiros nove meses, as exportações para a China continental atingiram 1,19 mil milhões de patacas, uma quebra de 23 por cento face a idêntico período do ano passado. O valor das exportações para as nove províncias do Delta do Rio das Pérolas, vizinhas de Macau, no sul do país, caiu 24,3 por cento.
Porém, as exportações para o vizinho Hong Kong aumentaram 7,9 porcento para 6,07 mil milhões de patacas, no período em análise.
O valor total do comércio externo de mercadorias em Macau correspondeu a 73,47 mil milhões de patacas até Setembro menos 1,7 por cento face ao período idêntico de 2018.

1 Nov 2019

Hong Kong | MGM e Melco consideram que instabilidade não tem impacto

Macau não é Hong Kong. A frase é frequentemente destacada, principalmente nos dias que correm, e a indústria do jogo parece confirmar esta tese. Pelo menos, é o que defendem Lawrence Ho e Jim Murren

 

[dropcap]O[/dropcap]s responsáveis das concessionárias de jogo Melco Resorts e Entertainment e MGM afirmaram que a instabilidade social em Hong Kong não está a ter impacto visível na indústria do jogo em Macau. As afirmações foram proferidas ontem na apresentação dos respectivos resultados financeiros do terceiro trimestre do ano.

Em relação à Melco, empresa liderada Lawrence Ho, filho de Stanley Ho, é admitida a hipótese de impacto positivo. “Se tivermos em conta todos os nossos hotéis em Macau, não vemos verdadeiramente um impacto ligado aos protestos de Hong Kong”, respondeu o multimilionário, quando questionado sobre o assunto.

A explicação de Lawrence foi depois complementada por David Sisk, presidente do Hotel City of Dreams. “Até esta altura, ainda não vimos qualquer efeito. Devo dizer que o que verificámos foi um aumento do número de pessoas nos nossos hotéis vindas de Hong Kong, uma vez que muita gente aproveita para se afastar das manifestações”, acrescentou.

Por sua vez, Jim Murren, presidente da MGM Resorts, empresa accionista maioritária da MGM China, admitiu alguma confusão por ainda não se ver nenhum impacto. “Na verdade, a situação de Hong Kong é algo relativamente independente em relação a Macau, o que é óbvio. Pode parecer um bocado confuso, mas, até ver, não sentimos nenhum impacto”, revelou Murren.

No entanto, o empresário norte-americano admitiu que mesmo assim talvez sejam necessárias medidas para tornar a RAEM um destino de turismo mais independente de Hong Kong. “Acho que os visitantes vão começar a mudar os seus hábitos de viagem. Portanto, temos de apostar nos nossos aspectos mais valiosos e, infelizmente, promover Macau como um destino separado de Hong Kong, para garantir que os turistas entrem e saiam de Macau sem serem afectados”, indicou. “Até agora, não vemos mesmo nenhum impacto”, frisou.

MGM aumentou receitas

No que diz respeito aos dados apresentados ontem pelas concessionárias, a MGM China apresentou um aumento de 21,5 por cento nas receitas líquidas para os 5,78 mil milhões de dólares de Hong Kong. No terceiro trimestre do ano passado o montante cifrou-se nos 4,75 mil milhões de dólares de Hong Kong.

Face aos resultados, Jim Murren reconheceu que o sector VIP está em contracção, mas que o mercado de massas tem compensado a quebra, principalmente pelo facto de já se sentirem os efeitos da abertura do MGM Cotai. “O sector VIP continua a enfrentar alguns desafios, mas também não representa uma proporção significante das nossas receitas em Macau. Neste mercado, ganhámos terreno no sector de massas, que continuar a ser muito resistente”, comentou.

Por sua vez, a concessionária Melco apresentou lucros no terceiro trimestre de 152 milhões de dólares de Hong Kong face ao mesmo período do ano passado, quando o lucro tinha sido de 88,6 milhões de dólares de Hong Kong. No entanto, os resultados que incluem os montantes gerados com as operações no Chipre e nas Filipinas. “Os fortes resultados financeiros apresentados foram motivados pelo crescimento robusto de 22 por cento nas receitas das messas do jogo”, explicou Lawrence Ho, na apresentação dos resultados.

1 Nov 2019

Hong Kong | MGM e Melco consideram que instabilidade não tem impacto

Macau não é Hong Kong. A frase é frequentemente destacada, principalmente nos dias que correm, e a indústria do jogo parece confirmar esta tese. Pelo menos, é o que defendem Lawrence Ho e Jim Murren

 
[dropcap]O[/dropcap]s responsáveis das concessionárias de jogo Melco Resorts e Entertainment e MGM afirmaram que a instabilidade social em Hong Kong não está a ter impacto visível na indústria do jogo em Macau. As afirmações foram proferidas ontem na apresentação dos respectivos resultados financeiros do terceiro trimestre do ano.
Em relação à Melco, empresa liderada Lawrence Ho, filho de Stanley Ho, é admitida a hipótese de impacto positivo. “Se tivermos em conta todos os nossos hotéis em Macau, não vemos verdadeiramente um impacto ligado aos protestos de Hong Kong”, respondeu o multimilionário, quando questionado sobre o assunto.
A explicação de Lawrence foi depois complementada por David Sisk, presidente do Hotel City of Dreams. “Até esta altura, ainda não vimos qualquer efeito. Devo dizer que o que verificámos foi um aumento do número de pessoas nos nossos hotéis vindas de Hong Kong, uma vez que muita gente aproveita para se afastar das manifestações”, acrescentou.
Por sua vez, Jim Murren, presidente da MGM Resorts, empresa accionista maioritária da MGM China, admitiu alguma confusão por ainda não se ver nenhum impacto. “Na verdade, a situação de Hong Kong é algo relativamente independente em relação a Macau, o que é óbvio. Pode parecer um bocado confuso, mas, até ver, não sentimos nenhum impacto”, revelou Murren.
No entanto, o empresário norte-americano admitiu que mesmo assim talvez sejam necessárias medidas para tornar a RAEM um destino de turismo mais independente de Hong Kong. “Acho que os visitantes vão começar a mudar os seus hábitos de viagem. Portanto, temos de apostar nos nossos aspectos mais valiosos e, infelizmente, promover Macau como um destino separado de Hong Kong, para garantir que os turistas entrem e saiam de Macau sem serem afectados”, indicou. “Até agora, não vemos mesmo nenhum impacto”, frisou.

MGM aumentou receitas

No que diz respeito aos dados apresentados ontem pelas concessionárias, a MGM China apresentou um aumento de 21,5 por cento nas receitas líquidas para os 5,78 mil milhões de dólares de Hong Kong. No terceiro trimestre do ano passado o montante cifrou-se nos 4,75 mil milhões de dólares de Hong Kong.
Face aos resultados, Jim Murren reconheceu que o sector VIP está em contracção, mas que o mercado de massas tem compensado a quebra, principalmente pelo facto de já se sentirem os efeitos da abertura do MGM Cotai. “O sector VIP continua a enfrentar alguns desafios, mas também não representa uma proporção significante das nossas receitas em Macau. Neste mercado, ganhámos terreno no sector de massas, que continuar a ser muito resistente”, comentou.
Por sua vez, a concessionária Melco apresentou lucros no terceiro trimestre de 152 milhões de dólares de Hong Kong face ao mesmo período do ano passado, quando o lucro tinha sido de 88,6 milhões de dólares de Hong Kong. No entanto, os resultados que incluem os montantes gerados com as operações no Chipre e nas Filipinas. “Os fortes resultados financeiros apresentados foram motivados pelo crescimento robusto de 22 por cento nas receitas das messas do jogo”, explicou Lawrence Ho, na apresentação dos resultados.

1 Nov 2019

Governo proíbe clínicas privadas de fornecimento de vacinas

[dropcap]C[/dropcap]heang Seng Ip, subdirector dos Serviços de Saúde, afirmou que as autoridades têm proibido as clínicas privadas para fornecer vacinas, pelo que as pessoas que desejem ser vacinadas devem comprar primeiro as vacinas nas farmácias com a receita médica.

“O processo é supervisionado a um nível elevado. Estas medidas estão de acordo com o que é praticado nos países desenvolvidos”, explicou o responsável. Cheang Seng Ip salientou, de acordo com o canal chinês da Rádio Macau, que as principais infracções registadas com a vacinação prende-se com o seu armazenamento inadequado e fornecimento ilegal.

Em comunicado emitido na passada sexta-feira, os SSM consideraram “grave” a situação do armazenamento ilegal de vacinas no território. Este foi o ano “com violações mais graves do que em anos anteriores”, aponta a mesma nota oficial, tendo sido detectadas quatro situações ilegais, uma delas no Centro Médico MICC, onde se verificou “a existência de 52 unidades de diferentes tipos de vacinas, incluindo as vacinas contra o cancro do colo do útero de quatro e nove valências, vacinas da hepatite B e da gripe”.

Além disso, “quatro unidades de vacinas contra o cancro do colo do útero de quatro valências já tinham expirado o prazo de validade”. Também no Centro Médico AMBO, localizado na Avenida Panorâmica do lago Nam Van, foi encontrado, num armário, “um saco térmico que continha 45 tipos de vacinas”, sendo que “uma vacina contra o cancro cervical de nove valências foi importada ilegalmente”.

O Centro Médico Hong Yu, bem como a Clínica do Dr. Wong Shing Ngai e da Dra. Wong Chio Iong, ambas localizadas na Taipa, sofreram inspecções dos SSM. Além disso, em 153 inspecções surpresa foram identificados dez casos, (envolvendo nove estabelecimentos) que foram objecto de queixas ou de fiscalização de irregularidades sobre vacinas após denuncias.

Dados da autoridade sanitária revelam que, entre os anos de 2015 e 2016, não foram detectadas situações que violassem a lei, mas entre 2017 e 2018 foram instaurados nove processos. “Em comparação com os anos anteriores, as violações registadas em 2019 foram mais graves”, consideram os SSM, uma vez que “os estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde identificados até ao momento armazenavam grandes quantidades de vacinas e de origem desconhecida”. Foram instaurados seis processos até ao momento.

31 Out 2019

Concluído plano de resposta a desastres naturais, epidemias e ataques terroristas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades divulgaram ontem um plano que visa reforçar até 2028 a capacidade de prevenção e resposta a casos de emergência, para enfrentar desastres naturais, epidemias e ataques terroristas.

O “Plano decenal de prevenção e redução de desastres de Macau” terá como duração prevista o período 2019-2028, dividido num de curto prazo (2019-2023) e num de médio prazo (2024-2028), sendo destacado o facto de serem aproveitados os recursos de emergência das regiões vizinhas e do interior da China, de forma a optimizar uma resposta coordenada, pode ler-se no documento.

Os trabalhos para elaboração do plano tiveram início em Fevereiro de 2018. Quase dois anos depois, a conclusão das autoridades e de peritos do interior da China aponta para a existência de “algumas lacunas” na “capacidade de resposta às emergências”, nomeadamente “na prevenção e redução de desastres em infraestruturas, bem como (…) de avaliação de riscos e monitorização de alertas”.

Os “incidentes no âmbito da segurança pública (…) classificados de ‘alto risco’ são, principalmente, inundações, calamidades relacionadas com tufões, chuvas intensas, incêndios em prédios urbanos, acidentes rodoviários (…) e marítimos, incidentes relacionados com o abastecimento de electricidade (…) [e] epidemias graves, entre outros”, enumera-se no documento.

Riscos maiores

Os desastres naturais surgem em primeiro lugar da lista de riscos e desafios a enfrentar no futuro: “Com o aquecimento global e a subida do nível do mar, é possível que, no futuro, se registe um aumento da intensidade de ciclones tropicais e de tempestades e haja uma tendência para aumentarem também os incidentes relacionados com estados meteorológicos extremos, como chuvas intensas, temperaturas extremas e ondas de calor”.

No plano indica-se que, “com aumento constante do número de turistas, o risco de incidentes no âmbito da saúde pública aumentará no futuro”. As autoridades assinalaram que, “actualmente, a segurança pública continua estável e em condições satisfatórias, mas continua a enfrentar ameaças reais e terrorismo e violência criminal, especialmente devidos ao desenvolvimento da informatização e da internet”.

Entre diversas medidas apontadas no plano, prevê-se a construção de um porto de abrigo, “a fim de permitir o regresso de muitos navios (…) e atracagem durante o período de tufão e defeso de pesca”, e a construção “numa área marítima de 85 quilómetros quadrados (…) uma zona de aterro para resíduos”.

Neste último caso, a medida é justificada pelo facto de o aterro existente já se encontrar “saturado e apresentar riscos para a segurança, pelo que é necessário construir, quanto antes, uma zona de aterro para resíduos de materiais de construção, para a recolha urgente de resíduos sólidos resultantes da limpeza da cidade, em caso de desastres, que se integre na protecção ambiental e na prevenção e redução de desastres”.

No mesmo documento reitera-se ainda a necessidade de se concluir o “Plano de Salvaguarda e Gestão do Centro Histórico de Macau” em 2020, “no sentido de aumentar a capacidade de protecção do património histórico-cultural”.

Por fim, no plano enumeram-se outras duas apostas a garantir até 2028. Por um lado, analisar e elaborar, com base no actual Plano Geral de Protecção Civil, o plano geral de contingência para resposta a incidentes imprevistos.

Por outro, “elaborar e rever os planos de contingência específicos para tempestades tropicais, inundações, cortes de energia eléctrica de larga escala, crises turísticas, incidentes de saúde pública, incidentes marítimos imprevistos e ataques terroristas, entre outros”.

31 Out 2019

Melco Resorts | Lucros mais do que dobram no 3.º trimestre

[dropcap]A[/dropcap] operadora de jogo Melco Resorts & Entertainment apresentou ontem lucros operacionais de 175,2 milhões de dólares no terceiro trimestre do ano, mais do dobro do resultado alcançado no período homólogo de 2018.

Entre Julho e Setembro do ano passado, o grupo liderado por Lawrence Ho, filho do magnata do jogo de Macau Stanley Ho, tinha alcançado lucros operacionais de 85,9 milhões de dólares.

As receitas operacionais do grupo, com casinos e hotéis em Macau e nas Filipinas, foram de 1,44 mil milhões de dólares, uma subida de 16 por cento em comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

De acordo com o comunicado do grupo, no terceiro trimestre, a Melco apresentou 418,2 milhões de dólares de EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações), um aumento de 39 por cento em relação ao período homólogo de 2018.

A grande fatia das receitas operacionais do grupo veio através do jogo (1,242 mil milhões de dólares), que também aumentou face aos meses de Julho a Setembro de 2018.

Lawrence Ho tem manifestado por diversas ocasiões a intenção do grupo garantir uma licença no Japão, depois de o parlamento nipónico ter aprovado a abertura de três casinos a partir de meados de 2020, uma ambição uma vez mais patente no comunicado divulgado ontem: “O Japão continua a ser um foco central para nós”, disse.

31 Out 2019

Melco Resorts | Lucros mais do que dobram no 3.º trimestre

[dropcap]A[/dropcap] operadora de jogo Melco Resorts & Entertainment apresentou ontem lucros operacionais de 175,2 milhões de dólares no terceiro trimestre do ano, mais do dobro do resultado alcançado no período homólogo de 2018.
Entre Julho e Setembro do ano passado, o grupo liderado por Lawrence Ho, filho do magnata do jogo de Macau Stanley Ho, tinha alcançado lucros operacionais de 85,9 milhões de dólares.
As receitas operacionais do grupo, com casinos e hotéis em Macau e nas Filipinas, foram de 1,44 mil milhões de dólares, uma subida de 16 por cento em comparação com o terceiro trimestre do ano passado.
De acordo com o comunicado do grupo, no terceiro trimestre, a Melco apresentou 418,2 milhões de dólares de EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações), um aumento de 39 por cento em relação ao período homólogo de 2018.
A grande fatia das receitas operacionais do grupo veio através do jogo (1,242 mil milhões de dólares), que também aumentou face aos meses de Julho a Setembro de 2018.
Lawrence Ho tem manifestado por diversas ocasiões a intenção do grupo garantir uma licença no Japão, depois de o parlamento nipónico ter aprovado a abertura de três casinos a partir de meados de 2020, uma ambição uma vez mais patente no comunicado divulgado ontem: “O Japão continua a ser um foco central para nós”, disse.

31 Out 2019

PJ | Ex-casal detido por alegado falso casamento

[dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) divulgou informações sobre a detenção de um ex-casal suspeito da prática de casamento ilegal. Em causa está um segurança de Macau, de 58 anos de idade, de apelido Chan, que terá casado por conveniência com uma mulher oriunda da China para que esta e a filha, pudessem obter o bilhete de identidade de residente permanente da RAEM.

De acordo com o jornal Ou Mun, o casamento aconteceu em Março de 2007, tendo a mulher dado à luz uma filha, sem ligação de parentesco com o homem com quem tinha casado. Após o divórcio do casal, em 2012, a mulher casou-se com um homem natural da China, enquanto que o ex-marido casou com outra mulher da China.

O caso foi descoberto pelas autoridades quando a mulher entregou o pedido de atribuição do bilhete de identidade de residente para o seu segundo marido. Chan admitiu ter recebido 100 mil RMB pelo primeiro casamento, enquanto que a mulher alegou não estar em causa um casamento falso, mas sim um divórcio por discórdia conjugal, tendo recusado a realização de um teste de paternidade da filha com o ex-marido. Os detidos foram presentes ao Ministério Público por falsificação de documentos e falsificação de documento de especial valor.

31 Out 2019

PJ | Ex-casal detido por alegado falso casamento

[dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) divulgou informações sobre a detenção de um ex-casal suspeito da prática de casamento ilegal. Em causa está um segurança de Macau, de 58 anos de idade, de apelido Chan, que terá casado por conveniência com uma mulher oriunda da China para que esta e a filha, pudessem obter o bilhete de identidade de residente permanente da RAEM.
De acordo com o jornal Ou Mun, o casamento aconteceu em Março de 2007, tendo a mulher dado à luz uma filha, sem ligação de parentesco com o homem com quem tinha casado. Após o divórcio do casal, em 2012, a mulher casou-se com um homem natural da China, enquanto que o ex-marido casou com outra mulher da China.
O caso foi descoberto pelas autoridades quando a mulher entregou o pedido de atribuição do bilhete de identidade de residente para o seu segundo marido. Chan admitiu ter recebido 100 mil RMB pelo primeiro casamento, enquanto que a mulher alegou não estar em causa um casamento falso, mas sim um divórcio por discórdia conjugal, tendo recusado a realização de um teste de paternidade da filha com o ex-marido. Os detidos foram presentes ao Ministério Público por falsificação de documentos e falsificação de documento de especial valor.

31 Out 2019

Justiça | Marido que atacou mulher com ácido recorre de pena de 13 anos

O marido de Lao Mong Ieng fez entrar ontem o recurso da decisão condenatória, que vai agora ser avaliado pelos juízes do Tribunal de Segunda Instância (TSI). Se a pena for confirmada, o caso chega ao fim

 

[dropcap]W[/dropcap]ong Chi Kit, homem que foi condenado a 13 anos de prisão depois de ter atacado a mulher com ácido, recorreu da sentença proferida pelo colectivo liderado por Leong Fong Meng. Segundo o HM apurou, o recurso deu entrada ontem nos tribunais, naquele que seria o último dia do prazo para recorrer.

A informação a que o HM teve acesso confirma o recurso no processo criminal, pelo que não é certo que o mesmo tenha acontecido face ao processo civil, em que o arguido foi condenado a compensar a vítima com um pagamento de 12,8 milhões de patacas. Porém, face ao valor considerado elevado para este tipo de casos não é de excluir que também o processo civil tenha sido alvo de recurso.

O advogado de defesa de Wong Chi Kit recusou prestar esclarecimentos, a pedido do cliente: “As instruções que recebi por parte do meu cliente foi para não revelar qualquer decisão tomada”, afirmou Lo Wang On, ontem, quando contactado pelo HM.

Com a apresentação do recurso, o caso sobe ao Tribunal de Segunda Instância (TSI) vai ter de tomar uma decisão. Mesmo que os juízes do TSI considerarem que a decisão tomada na primeira instância foi a correcta, o pode subir ao Tribunal de Última Instância, uma vez que a pena foi superior a 10 anos.

Muito grave

Foi em Julho do ano passado que Wong Chi Kit atacou a mulher com óleo a ferver e depois com ácido, deixando Lam Mong Ieng desfigurada e com lesões permanentes, que lhe custaram a visão.

Quando condenou o arguido a uma pena de 13 anos por ofensa grave à integridade física, a juíza destacou a crueldade do crime, que terá tido por motivação a vontade da mulher de se divorciar.

“A conduta do arguido foi muito grave. Agiu de forma livre, voluntária e consciente, causando lesões graves à ofendida. O arguido é o único culpado”, afirmou a juíza Leong Fong Meng, durante a leitura da sentença. “Foi uma conduta cruel, sendo que como marido tinha a obrigação de proteger a mulher. Mas não só não a protegeu, como ainda lhe causou lesões. Causou um grande sofrimento [à vítima], que ela vai ter de enfrentar até ao resto da sua vida”, considerou.

Além da pena aplicada, que ficou a quatro meses da moldura penal máxima para este tipo de situações, o homem foi igualmente condenado a pagar 12,8 milhões de patacas por danos patrimoniais e não-patrimoniais. Esta foi uma indemnização que a advogada de Lao Mon Ieng, Cheong Lai Wa, considerou elevada face aos casos passados, mas que foi vista como “justa” e “uma grande lição para a sociedade”, no sentido de proteger o ambiente familiar.

31 Out 2019

Justiça | Marido que atacou mulher com ácido recorre de pena de 13 anos

O marido de Lao Mong Ieng fez entrar ontem o recurso da decisão condenatória, que vai agora ser avaliado pelos juízes do Tribunal de Segunda Instância (TSI). Se a pena for confirmada, o caso chega ao fim

 
[dropcap]W[/dropcap]ong Chi Kit, homem que foi condenado a 13 anos de prisão depois de ter atacado a mulher com ácido, recorreu da sentença proferida pelo colectivo liderado por Leong Fong Meng. Segundo o HM apurou, o recurso deu entrada ontem nos tribunais, naquele que seria o último dia do prazo para recorrer.
A informação a que o HM teve acesso confirma o recurso no processo criminal, pelo que não é certo que o mesmo tenha acontecido face ao processo civil, em que o arguido foi condenado a compensar a vítima com um pagamento de 12,8 milhões de patacas. Porém, face ao valor considerado elevado para este tipo de casos não é de excluir que também o processo civil tenha sido alvo de recurso.
O advogado de defesa de Wong Chi Kit recusou prestar esclarecimentos, a pedido do cliente: “As instruções que recebi por parte do meu cliente foi para não revelar qualquer decisão tomada”, afirmou Lo Wang On, ontem, quando contactado pelo HM.
Com a apresentação do recurso, o caso sobe ao Tribunal de Segunda Instância (TSI) vai ter de tomar uma decisão. Mesmo que os juízes do TSI considerarem que a decisão tomada na primeira instância foi a correcta, o pode subir ao Tribunal de Última Instância, uma vez que a pena foi superior a 10 anos.

Muito grave

Foi em Julho do ano passado que Wong Chi Kit atacou a mulher com óleo a ferver e depois com ácido, deixando Lam Mong Ieng desfigurada e com lesões permanentes, que lhe custaram a visão.
Quando condenou o arguido a uma pena de 13 anos por ofensa grave à integridade física, a juíza destacou a crueldade do crime, que terá tido por motivação a vontade da mulher de se divorciar.
“A conduta do arguido foi muito grave. Agiu de forma livre, voluntária e consciente, causando lesões graves à ofendida. O arguido é o único culpado”, afirmou a juíza Leong Fong Meng, durante a leitura da sentença. “Foi uma conduta cruel, sendo que como marido tinha a obrigação de proteger a mulher. Mas não só não a protegeu, como ainda lhe causou lesões. Causou um grande sofrimento [à vítima], que ela vai ter de enfrentar até ao resto da sua vida”, considerou.
Além da pena aplicada, que ficou a quatro meses da moldura penal máxima para este tipo de situações, o homem foi igualmente condenado a pagar 12,8 milhões de patacas por danos patrimoniais e não-patrimoniais. Esta foi uma indemnização que a advogada de Lao Mon Ieng, Cheong Lai Wa, considerou elevada face aos casos passados, mas que foi vista como “justa” e “uma grande lição para a sociedade”, no sentido de proteger o ambiente familiar.

31 Out 2019

Motociclos | Projecto financiado prevê partilha de motas

[dropcap]C[/dropcap]hao Chon Wang viu um projecto de sua autoria para a partilha de motociclos receber apoio financeiro do Fundo de Desenvolvimento de Ciências e Tecnologia, intitulado “Plataforma de arrendamento de motociclos partilhados”.

O responsável adiantou que, de acordo com um estudo de mercado por si realizado, mais de 30 por cento dos inquiridos estão dispostos a recorrer à partilha de motociclos para resolver as dificuldades de deslocação no território e também a falta de lugares de estacionamento.

O responsável pelo projecto adiantou que já foram desenvolvidas questões técnicas relacionadas com o aluguer e devolução dos motociclos em determinadas zonas da cidade, tendo sido criado um sistema inteligente para monitorizar o processo.

“Toda a parte tecnológica está a ser desenvolvida e vamos discutir com o Governo para implementar este projecto no futuro”, disse Chao Chon Wang. O Fundo atribuiu mais de 4,43 milhões de patacas em 2017 para financiar 14 projectos, que foram debatidos esta terça-feira numa sessão pública.

31 Out 2019

Motociclos | Projecto financiado prevê partilha de motas

[dropcap]C[/dropcap]hao Chon Wang viu um projecto de sua autoria para a partilha de motociclos receber apoio financeiro do Fundo de Desenvolvimento de Ciências e Tecnologia, intitulado “Plataforma de arrendamento de motociclos partilhados”.
O responsável adiantou que, de acordo com um estudo de mercado por si realizado, mais de 30 por cento dos inquiridos estão dispostos a recorrer à partilha de motociclos para resolver as dificuldades de deslocação no território e também a falta de lugares de estacionamento.
O responsável pelo projecto adiantou que já foram desenvolvidas questões técnicas relacionadas com o aluguer e devolução dos motociclos em determinadas zonas da cidade, tendo sido criado um sistema inteligente para monitorizar o processo.
“Toda a parte tecnológica está a ser desenvolvida e vamos discutir com o Governo para implementar este projecto no futuro”, disse Chao Chon Wang. O Fundo atribuiu mais de 4,43 milhões de patacas em 2017 para financiar 14 projectos, que foram debatidos esta terça-feira numa sessão pública.

31 Out 2019