Covid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias.
Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa.
A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde.
“Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou.
Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades.
Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias.

Haja ponderação

A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse.
O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio.
“Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST).
Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.

17 Mar 2020

Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado”

O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação

 

[dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”.

“Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus.

Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”.
Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas.

“Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion.

De máscara

Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação.

Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário.

“Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou.

A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara.

“Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou.

Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.

17 Mar 2020

Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado”

O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação

 
[dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”.
“Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus.
Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”.
Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas.
“Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion.

De máscara

Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação.
Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário.
“Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou.
A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara.
“Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou.
Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.

17 Mar 2020

Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado”

O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação

 
[dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”.
“Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus.
Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”.
Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas.
“Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion.

De máscara

Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação.
Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário.
“Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou.
A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara.
“Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou.
Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.

17 Mar 2020

Ensino | Reinício das aulas de todos os níveis até 4 de Maio

[dropcap]A[/dropcap]té ao próximo dia 4 de Maio, os alunos de todos os níveis de ensino vão poder regressar faseadamente às respectivas salas de aula. O calendário completo do reinício das actividades escolares do ensino não superior foi divulgado na passada sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). Já os alunos do Ensino Superior poderão voltar a ter aulas, de forma condicionada, a partir do dia 1 de Abril.

O regresso das aulas do ensino não superior irá acontecer entre 13 de Abril e 4 de Maio, estando também agendando o regresso não oficial dos finalistas do ensino secundário complementar já a partir do dia 30 de Março.

Assim, no dia 13 de Abril recomeçam oficialmente as aulas do ensino secundário complementar, já com os alunos do 10º e 11º. Segue-se o ensino secundário geral (3º ciclo), a partir de 20 de Abril e o reinício das aulas para os alunos do 4.º, 5.º e 6.º ano, a partir de 27 de Abril. Já o dia 4 de Maio marca o regresso das aulas para o 1.º, 2.º e 3.º ano do ensino primário, incluindo o ensino infantil e o ensino especial.

Quanto aos alunos universitários, a Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES) anunciou no sábado passado, ter chegado a um consenso com as instituições do ensino superior de Macau, sendo as aulas retomadas, parcialmente, no dia 1 de Abril.

Segundo anunciou Chan Kun Hong, da DSES, o regresso será apenas para alunos finalistas, preferencialmente de Macau, sendo destinado a disciplinas, avaliações, laboratórios, estágios, apresentações de relatório e defesa de teses presenciais. Para os restantes estudantes, segundo a DSES, o reinício das aulas irá depender da evolução da situação epidémica e será sempre comunicado com uma antecedência de 14 dias.

16 Mar 2020

Ensino | Reinício das aulas de todos os níveis até 4 de Maio

[dropcap]A[/dropcap]té ao próximo dia 4 de Maio, os alunos de todos os níveis de ensino vão poder regressar faseadamente às respectivas salas de aula. O calendário completo do reinício das actividades escolares do ensino não superior foi divulgado na passada sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). Já os alunos do Ensino Superior poderão voltar a ter aulas, de forma condicionada, a partir do dia 1 de Abril.
O regresso das aulas do ensino não superior irá acontecer entre 13 de Abril e 4 de Maio, estando também agendando o regresso não oficial dos finalistas do ensino secundário complementar já a partir do dia 30 de Março.
Assim, no dia 13 de Abril recomeçam oficialmente as aulas do ensino secundário complementar, já com os alunos do 10º e 11º. Segue-se o ensino secundário geral (3º ciclo), a partir de 20 de Abril e o reinício das aulas para os alunos do 4.º, 5.º e 6.º ano, a partir de 27 de Abril. Já o dia 4 de Maio marca o regresso das aulas para o 1.º, 2.º e 3.º ano do ensino primário, incluindo o ensino infantil e o ensino especial.
Quanto aos alunos universitários, a Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES) anunciou no sábado passado, ter chegado a um consenso com as instituições do ensino superior de Macau, sendo as aulas retomadas, parcialmente, no dia 1 de Abril.
Segundo anunciou Chan Kun Hong, da DSES, o regresso será apenas para alunos finalistas, preferencialmente de Macau, sendo destinado a disciplinas, avaliações, laboratórios, estágios, apresentações de relatório e defesa de teses presenciais. Para os restantes estudantes, segundo a DSES, o reinício das aulas irá depender da evolução da situação epidémica e será sempre comunicado com uma antecedência de 14 dias.

16 Mar 2020

IAM | 186 multas por cuspir para o chão entre Janeiro e Fevereiro

Desde a entrada em vigor das medidas de prevenção e combate à Covid-19, e até ao fim de Fevereiro, o Instituto para os Assuntos Municipais registou 186 sanções contra cidadãos apanhados a cuspir para o chão, que resultaram na entrada de 111.600 patacas nos cofres do Governo

 

[dropcap]E[/dropcap]ntre 21 de Janeiro, altura em que teve início o combate e a adopção de medidas de prevenção à Covid-19 em Macau, e o final de Fevereiro foram registadas 186 multas motivadas pelo acto de cuspir no chão. Os números dizem respeito ao acto em espaços públicos e foram fornecidos ao HM pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), entidade com a competência de sancionar a prática.

Segundo o Regulamento Geral dos Espaços Públicos o acto de cuspir é punido com uma multa de 600 patacas, o que significa que, no caso de não terem existido agravantes ou atenuantes, os infractores terão entregue aos cofres do IAM uma soma de 111.600 patacas.

Em relação aos valores para este ano, nota-se que desde que foram adoptadas medidas de prevenção e controlo houve uma redução do número de multas, o que pode estar relacionado com o facto de as pessoas se terem mantido em casa.

Assim, nos primeiros dois meses do ano foram emitidas 456 multas por cuspo para o chão em lugares públicos, que acarreta custos de 273.600 patacas.

Os dados mostram que nos primeiros 20 dias do ano houve uma média de 13,5 multas por dia, número que com as medidas de prevenção caiu para 4,65 multas diárias, nos quarenta dias seguidos às medidas de prevenção e controlo do Covid-19.

Quase 1.788 multas

Em relação ao ano passado, nos primeiros 20 dias houve um número de ocorrências muito superior face ao ocorrido em 2019. De acordo com os dados disponibilizados pelo IAM ao HM, no ano passado foram registadas 1.788 multas devido ao acto de cuspir ou atirar muco para o chão. Este número significa que houve uma média diária de 4,89 multas, ou seja, abaixo do que acontece nos primeiros 20 dias deste ano e muito próxima da média desde a entrada em vigor das medidas de prevenção e até ao final do mês de Fevereiro.

O Regulamento Geral dos Espaços Públicos define que o acto de “cuspir ou lançar muco nasal para qualquer superfície do espaço público, de instalações públicas ou de equipamento público” é sancionado com uma multa de 600 patacas. O dinheiro recolhido com as infracções reverte para os cofres IAM.

O valor de 600 patacas é o mais elevado para as infracções tidas como comuns, o mais baixo é de 300 patacas, e está em vigor desde 2005, na sequência da criação do regulamento criado pelo então Executivo de Edmund Ho.

16 Mar 2020

IAM | 186 multas por cuspir para o chão entre Janeiro e Fevereiro

Desde a entrada em vigor das medidas de prevenção e combate à Covid-19, e até ao fim de Fevereiro, o Instituto para os Assuntos Municipais registou 186 sanções contra cidadãos apanhados a cuspir para o chão, que resultaram na entrada de 111.600 patacas nos cofres do Governo

 
[dropcap]E[/dropcap]ntre 21 de Janeiro, altura em que teve início o combate e a adopção de medidas de prevenção à Covid-19 em Macau, e o final de Fevereiro foram registadas 186 multas motivadas pelo acto de cuspir no chão. Os números dizem respeito ao acto em espaços públicos e foram fornecidos ao HM pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), entidade com a competência de sancionar a prática.
Segundo o Regulamento Geral dos Espaços Públicos o acto de cuspir é punido com uma multa de 600 patacas, o que significa que, no caso de não terem existido agravantes ou atenuantes, os infractores terão entregue aos cofres do IAM uma soma de 111.600 patacas.
Em relação aos valores para este ano, nota-se que desde que foram adoptadas medidas de prevenção e controlo houve uma redução do número de multas, o que pode estar relacionado com o facto de as pessoas se terem mantido em casa.
Assim, nos primeiros dois meses do ano foram emitidas 456 multas por cuspo para o chão em lugares públicos, que acarreta custos de 273.600 patacas.
Os dados mostram que nos primeiros 20 dias do ano houve uma média de 13,5 multas por dia, número que com as medidas de prevenção caiu para 4,65 multas diárias, nos quarenta dias seguidos às medidas de prevenção e controlo do Covid-19.

Quase 1.788 multas

Em relação ao ano passado, nos primeiros 20 dias houve um número de ocorrências muito superior face ao ocorrido em 2019. De acordo com os dados disponibilizados pelo IAM ao HM, no ano passado foram registadas 1.788 multas devido ao acto de cuspir ou atirar muco para o chão. Este número significa que houve uma média diária de 4,89 multas, ou seja, abaixo do que acontece nos primeiros 20 dias deste ano e muito próxima da média desde a entrada em vigor das medidas de prevenção e até ao final do mês de Fevereiro.
O Regulamento Geral dos Espaços Públicos define que o acto de “cuspir ou lançar muco nasal para qualquer superfície do espaço público, de instalações públicas ou de equipamento público” é sancionado com uma multa de 600 patacas. O dinheiro recolhido com as infracções reverte para os cofres IAM.
O valor de 600 patacas é o mais elevado para as infracções tidas como comuns, o mais baixo é de 300 patacas, e está em vigor desde 2005, na sequência da criação do regulamento criado pelo então Executivo de Edmund Ho.

16 Mar 2020

USJ | Confirmada futura liderança do galês Stephen Morgan

Está prevista para Julho a tomada de posse de Stephen Morgan como novo reitor da Universidade de São José. O director da Faculdade de Estudos Religiosos vai substituir Peter Stilwell na função

 

[dropcap]F[/dropcap]oi oficializada a escolha de Stephen Morgan para novo reitor da Universidade de São José (USJ), comunicou ontem a instituição de ensino superior. A tomada de posse deverá acontecer em Julho. Actualmente director da Faculdade de Estudos Religiosos, dá aulas na USJ desde Setembro de 2018. Vai assim substituir Peter Stilwell, cujo término do segundo mandato no final deste ano lectivo já era conhecido.

A designação deu-se no dia 7 de Março, pela Fundação Católica de Ensino Superior Universitário. De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada depois de se consultarem os membros do Conselho Geral e directores das unidades académicas sobre o perfil pretendido para a próxima pessoa a ocupar o cargo, bem como os desafios enfrentados pela USJ. A escolha foi comunicada no sábado, na primeira reunião do novo Conselho Geral da universidade pelo chanceler, o bispo Stephen Lee.

Na reunião do Conselho Geral teve ainda lugar a apreciação dos critérios de equivalência de presença em módulos online, e a discussão de temas como as contas da Universidade desde 2012 e a evolução do número de alunos, com a validação de documentos sobre a progressão na carreira docente e atribuição do doutoramento honoris causa.

Do sacerdócio e outros “vícios”

Nascido no País de Gales, foi no Colégio de St Mary em Oscott que Stephen Morgan fez a formação para o sacerdócio. Mais tarde, voltou aos estudos académicos no instituto de Maryvale, com uma licenciatura em teologia católica. Seguiu depois para Oxford, onde viria a fazer o seu doutoramento em teologia.

Foi investigador associado do St Benet’s Hall entre 2013 e 2015, e mantém-se como membro do Conselho Académico das Conferências Quarterdeck. Mas de acordo com a sua apresentação na página da Universidade de São José, tem uma vida para além da academia. Nos tempos livres, pesca truta e apoia equipas de rugby, e é ainda descrito como apreciador de boa cerveja e música antiga.

A 14 de Fevereiro, a Fundação Católica para o Ensino Superior Universitário comunicou que lhe cabia a escolha e nomeação de um sucessor, após consulta dos membros do Conselho Superior da Universidade, mas que não seria feita nenhuma declaração adicional sobre o tema até à conclusão do processo. Apesar da confirmação da USJ que agora surge, a Diocese de Macau ainda não teceu comentários.

Recorde-se que Peter Stilwell assumiu o cargo de reitor em 2012, substituindo Ruben Cabral. Em 2015 chegou a ser falada a sua saída no ano seguinte, com o próprio reitor a mencionar que ia chegar à idade de jubilação, uma altura “simpática” para se “retirar e escrever memórias”.

16 Mar 2020

USJ | Confirmada futura liderança do galês Stephen Morgan

Está prevista para Julho a tomada de posse de Stephen Morgan como novo reitor da Universidade de São José. O director da Faculdade de Estudos Religiosos vai substituir Peter Stilwell na função

 
[dropcap]F[/dropcap]oi oficializada a escolha de Stephen Morgan para novo reitor da Universidade de São José (USJ), comunicou ontem a instituição de ensino superior. A tomada de posse deverá acontecer em Julho. Actualmente director da Faculdade de Estudos Religiosos, dá aulas na USJ desde Setembro de 2018. Vai assim substituir Peter Stilwell, cujo término do segundo mandato no final deste ano lectivo já era conhecido.
A designação deu-se no dia 7 de Março, pela Fundação Católica de Ensino Superior Universitário. De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada depois de se consultarem os membros do Conselho Geral e directores das unidades académicas sobre o perfil pretendido para a próxima pessoa a ocupar o cargo, bem como os desafios enfrentados pela USJ. A escolha foi comunicada no sábado, na primeira reunião do novo Conselho Geral da universidade pelo chanceler, o bispo Stephen Lee.
Na reunião do Conselho Geral teve ainda lugar a apreciação dos critérios de equivalência de presença em módulos online, e a discussão de temas como as contas da Universidade desde 2012 e a evolução do número de alunos, com a validação de documentos sobre a progressão na carreira docente e atribuição do doutoramento honoris causa.

Do sacerdócio e outros “vícios”

Nascido no País de Gales, foi no Colégio de St Mary em Oscott que Stephen Morgan fez a formação para o sacerdócio. Mais tarde, voltou aos estudos académicos no instituto de Maryvale, com uma licenciatura em teologia católica. Seguiu depois para Oxford, onde viria a fazer o seu doutoramento em teologia.
Foi investigador associado do St Benet’s Hall entre 2013 e 2015, e mantém-se como membro do Conselho Académico das Conferências Quarterdeck. Mas de acordo com a sua apresentação na página da Universidade de São José, tem uma vida para além da academia. Nos tempos livres, pesca truta e apoia equipas de rugby, e é ainda descrito como apreciador de boa cerveja e música antiga.
A 14 de Fevereiro, a Fundação Católica para o Ensino Superior Universitário comunicou que lhe cabia a escolha e nomeação de um sucessor, após consulta dos membros do Conselho Superior da Universidade, mas que não seria feita nenhuma declaração adicional sobre o tema até à conclusão do processo. Apesar da confirmação da USJ que agora surge, a Diocese de Macau ainda não teceu comentários.
Recorde-se que Peter Stilwell assumiu o cargo de reitor em 2012, substituindo Ruben Cabral. Em 2015 chegou a ser falada a sua saída no ano seguinte, com o próprio reitor a mencionar que ia chegar à idade de jubilação, uma altura “simpática” para se “retirar e escrever memórias”.

16 Mar 2020

Covid-19 | Primeira infecção importada de Portugal depois de 40 dias sem novos casos

Ao fim de quase um mês e meio sem ocorrências da Covid-19, Macau regista desde ontem um novo caso. A paciente infectada é uma sul-coreana de 26 anos e viajou para Macau na noite de sexta-feira para sábado, vinda do Porto, onde esteve com o namorado português a visitar familiares. Durante o dia, após manifestar sintomas de tosse, dirigiu-se ao S. Januário onde foi diagnosticada com o novo coronavírus
No dia 15 de Março, o distrito do Porto atingiu 103 casos confirmados de Covid-19

[dropcap]M[/dropcap]acau voltou a registar um caso do novo coronavírus depois de 40 dias sem novas infecções, confirmado ontem à noite pelo Centro de Coordenação e Contingência do Novo Tipo de Coronavírus. A infectada é uma sul-coreana, diagnosticada ontem à noite, que chegou a Macau na passada sexta-feira, oriunda do Porto.

De acordo com as autoridades, a doente, com 26 anos de idade, é uma trabalhadora não residente, que saiu de Macau no passado dia 30 de Janeiro e acompanhou o namorado português que esteve no Porto para visitar familiares.

O casal chegou a Hong Kong na Sexta-feira num voo proveniente do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que fez escala no Dubai. Por volta das 00h30 de sábado, chegaram a Macau através da Ponte HKZM e logo nesse dia a doente começou a manifestar sintomas de tosse ligeira. Nessa tarde, os sintomas evoluíram para um estado febril, razão pela qual se dirigiu ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. Após o teste de ácido nucleico foi diagnosticada com infecção pelo novo coronavírus e foi encaminhada para a enfermaria de isolamento do hospital.

Actualmente, a situação clínica da paciente é normal, de acordo com as autoridades. O namorado de nacionalidade portuguesa é classificado como caso de contacto próximo e os Serviços de Saúde estão a investigar outras pessoas com contacto.

Portugal registou 76 novos casos no dia de hoje

A doente viajou no voo EK380 no lugar 31J, da Emirates, que fez escala no Dubai. As autoridades apelam aos passageiros que vieram no mesmo voo para contactarem o Centro de Coordenação para acompanhamento da pandemia causada pelo Covid-19, que já vez 6.456 vítimas em todo o mundo, para um total de 167.676 casos. Portugal registou hoje o recorde diário de 76 novos casos, fixando o número em 245 casos confirmados, para 2271 suspeitos, um aumento de 567 em relação ao dia de ontem.

Os números do COVID-19 em Portugal

15 Mar 2020

Covid-19 | Primeira infecção importada de Portugal depois de 40 dias sem novos casos

Ao fim de quase um mês e meio sem ocorrências da Covid-19, Macau regista desde ontem um novo caso. A paciente infectada é uma sul-coreana de 26 anos e viajou para Macau na noite de sexta-feira para sábado, vinda do Porto, onde esteve com o namorado português a visitar familiares. Durante o dia, após manifestar sintomas de tosse, dirigiu-se ao S. Januário onde foi diagnosticada com o novo coronavírus

No dia 15 de Março, o distrito do Porto atingiu 103 casos confirmados de Covid-19

[dropcap]M[/dropcap]acau voltou a registar um caso do novo coronavírus depois de 40 dias sem novas infecções, confirmado ontem à noite pelo Centro de Coordenação e Contingência do Novo Tipo de Coronavírus. A infectada é uma sul-coreana, diagnosticada ontem à noite, que chegou a Macau na passada sexta-feira, oriunda do Porto.
De acordo com as autoridades, a doente, com 26 anos de idade, é uma trabalhadora não residente, que saiu de Macau no passado dia 30 de Janeiro e acompanhou o namorado português que esteve no Porto para visitar familiares.
O casal chegou a Hong Kong na Sexta-feira num voo proveniente do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que fez escala no Dubai. Por volta das 00h30 de sábado, chegaram a Macau através da Ponte HKZM e logo nesse dia a doente começou a manifestar sintomas de tosse ligeira. Nessa tarde, os sintomas evoluíram para um estado febril, razão pela qual se dirigiu ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. Após o teste de ácido nucleico foi diagnosticada com infecção pelo novo coronavírus e foi encaminhada para a enfermaria de isolamento do hospital.
Actualmente, a situação clínica da paciente é normal, de acordo com as autoridades. O namorado de nacionalidade portuguesa é classificado como caso de contacto próximo e os Serviços de Saúde estão a investigar outras pessoas com contacto.
Portugal registou 76 novos casos no dia de hoje

A doente viajou no voo EK380 no lugar 31J, da Emirates, que fez escala no Dubai. As autoridades apelam aos passageiros que vieram no mesmo voo para contactarem o Centro de Coordenação para acompanhamento da pandemia causada pelo Covid-19, que já vez 6.456 vítimas em todo o mundo, para um total de 167.676 casos. Portugal registou hoje o recorde diário de 76 novos casos, fixando o número em 245 casos confirmados, para 2271 suspeitos, um aumento de 567 em relação ao dia de ontem.

Os números do COVID-19 em Portugal

15 Mar 2020

Covid-19 | Residentes de Macau enviam máscaras para Portugal 

No início da crise epidémica, as máscaras eram enviadas da Europa para a Ásia, mas com o aumento do número de casos da Covid-19 são vários os residentes que estão a mandar máscaras para Portugal para amigos e familiares. Temem a falta deste tipo de equipamento que, aos poucos, começa a ser usado nas ruas, mas cujo uso não é ainda obrigatório

[dropcap]C[/dropcap]om cada vez mais casos de Covid-19 na Europa, muitos residentes de Macau revelam-se preocupados com a falta de material de protecção em Portugal, numa altura em que, com 245 casos de infecção confirmados, continua a não ser obrigatório o uso de máscara. Neste sentido, são várias as pessoas que, de Macau, têm vindo a adquirir máscaras nas farmácias ou em plataformas de comércio online, como o Taobao, e as têm enviado para Portugal, para amigos e familiares.

Rita Gonçalves, professora de yoga, enviou cinco pacotes de máscaras, em que cada um contém 50 máscaras simples, incluindo protecção para crianças. “Fartei-me de ver pessoas a dizer que não conseguiam arranjar máscaras e, em vez de ficar preocupada e frustrada, resolvi passar à acção. Se toda a gente enviar ajuda é mais fácil evitar tanta contaminação”, disse.

A residente de Macau defende que as autoridades portuguesas não estão a ser tão rápidas a reagir na prevenção do surto como as autoridades de Macau. “Lá continuam a papaguear aos profissionais de saúde que a máscara é só para quem apresenta sintomas. Tenho dois primos que são enfermeiros e esse foi um factor decisivo, porque posso ajudar quem está mesmo perto de quem já está contaminado”, disse ao HM.

Catarina Baptista, que trabalha como bibliotecária, também tem vindo a ouvir relatos directos de profissionais de saúde portugueses, um alerta que a fez agir. “Há um receio que faltem materiais e eles notam mesmo que os outros profissionais de saúde não estão muito atentos ou têm comportamentos de risco.”

Cada residente tem direito a levantar 10 máscaras para 10 dias providenciadas pelos Serviços de Saúde de Macau (SSM), mediante a apresentação do Bilhete de Identidade de Residente (BIR). No entanto, fora desta remessa há outras máscaras, provenientes de outros locais, que podem ser adquiridas. Catarina Baptista diz já ter visto máscaras coreanas ou mesmo portuguesas.

“Vou mandar máscaras para Portugal por duas razões. Tenho familiares que estão em grupos de risco, como idosos ou doentes cardiovasculares e diabetes. E vejo que em Portugal ninguém está a levar esta situação a sério, além de que as recomendações não são as mais adequadas”, frisou.

Ajudas mútuas

Nas redes sociais, há relatos de filas para o envio de remessas para Portugal, bem como de pessoas que enviaram centenas de máscaras. No caso de Tatiana Rocha, vai voltar a enviar máscaras que já tinha adquirido em Portugal, quando o surto da Covid-19 chegou à China.

“Comprei máscaras em Portugal e trouxe-as para cá para nós usarmos e para darmos a amigos, mas agora vou enviar de volta”, contou ao HM.

“Sinto que em Macau não nos falta ajuda nessa questão, portanto não precisamos de ter tantas em casa. Vou enviar apenas para prevenção da minha família, amigos e pessoas que precisarem. Se tiverem de se deslocar a algum local com multidões ou se tiverem de ir a um centro de saúde, acho que faz sentido estarem protegidos.”

Se no início a comunidade chinesa em Portugal enviou centenas de máscaras para a China, constituindo a principal clientela das farmácias na compra deste tipo de produto, a situação agora inverteu-se. Tendo cumprido quarentenas voluntárias aquando do regresso da China, por altura do Ano Novo Chinês, são agora estas pessoas que encomendam máscaras para ajudar os portugueses. É o caso da Associação Portuguesa dos Amigos da Cultura Chinesa, que está a promover uma encomenda colectiva de máscaras. A professora Wang Suoying está a promover esta iniciativa junto de sócios e pessoas próximas da associação, sendo que cada caixa, com 50 máscaras, custa cerca de 150 renmimbis. De frisar que, até à data, não há qualquer cidadão chinês a residir em Portugal infectado com o novo coronavírus.

Falta de material

No sábado, a ministra portuguesa com a pasta da Saúde, Marta Temido, referiu que vão ser adquiridas um milhão de máscaras destinadas aos profissionais de saúde, tendo admitido que existem nos hospitais poucas quantidades de máscaras de protecção. “O equipamento de protecção individual (máscaras) tem de ser gerido muito criteriosamente, mas temos a preocupação de que os profissionais não se sintam desprotegidos para trabalhar”, sublinhou a governante.

Marta Temido expressou a intenção de generalizar o uso de máscaras cirúrgicas junto dos profissionais de saúde e anunciou um reforço de mais um milhão, que terá sido entregue nos últimos dois dias. “Aquilo que nos temos apercebido é que algumas instituições partiram para este surto com stocks relativamente baixos e, portanto, isso representou uma dificuldade adicional”, apontou.

Entretanto, farmácias de Espinho, cidade no norte do país, uma das zonas mais afectadas pela Covid-19, têm de reservar 10 por cento de máscaras e afins para Protecção Civil, uma medida com efeito até 9 de Abril. A reserva nas farmácias e outros fornecedores aplica-se a “máscaras cirúrgicas, máscaras FFP2 [contra aerossóis sólidos e/ou líquidos identificados como perigosos ou irritantes], óculos de protecção e batas impermeáveis”, destinando-se a “uso exclusivo dos agentes de protecção civil”.

Estudante chinesa de Macau deixou de utilizar máscara por ninguém usar

Chegou ao Porto quando Wuhan entrou no léxico mundial pelas piores razões. Assistiu à distância ao encerramento de Macau durante o combate à propagação do novo coronavírus e sentiu na pele a aflição de ver os números de infectados subirem em Portugal.

Peggy Chan, uma jovem residente de Macau, mudou-se para o Porto em Fevereiro para estudar ao abrigo de um programa de intercâmbio entre dois estabelecimentos de ensino superior da RAEM e da cidade invicta.

Quando aterrou no Porto, Peggy levava na bagagem máscaras cirúrgicas, objecto indispensável na Ásia, mas que é raro em Portugal. Antes de o surto do novo coronavírus começar a afectar severamente a Europa, a estudante foi a uma farmácia tentar reforçar o stock, tentativa que viria a ser frustrada.

Não precisou esperar muito até receber uma recarga enviada pelo namorado. Cedo se apercebeu que era das poucas pessoas que tinham máscaras para usar.

“Quando o surto chegou ao Porto, reparei que ninguém usava máscara, o que me fez sentir mal por usar”, contou ao HM a estudante. Peggy Chan não queria dar nas vistas, ou motivar reacções xenófobas, fenómeno que se espalhou pelo mundo fora em reacção à origem do novo coronavírus e que não lhe passou despercebido. Além disso, a situação não lhe parecia assustadora ao ponto de furar a convenção social. “Não havia muitos casos em Portugal, e os que havia não eram na minha zona”, recorda.

Regresso marcado

Quando o número de infectados começou a subir, Peggy decidiu que o melhor seria evitar saídas da residência universitária.

Desde então, a estudante teve sempre presente a ideia de regressar a Macau. Hoje faz parte de um grupo de largo de estudantes que pediram ajuda ao Gabinete de Gestão de Crises do Turismo e já tem viagem de regresso marcada para quarta-feira.

Após o anúncio das medidas de contenção aplicadas em Hong Kong e Macau, encontrar voos tornou-se numa tarefa hercúlea. Até chegar ao aeroporto de Hong Kong, a estudante residente de Macau terá de fazer duas escalas (Zurique e Singapura). Quando chegar à RAEM irá cumprir os 14 dias de quarentena em Coloane, abdicando da hipótese de o fazer em casa.

15 Mar 2020

Covid-19 | Residentes de Macau enviam máscaras para Portugal 

No início da crise epidémica, as máscaras eram enviadas da Europa para a Ásia, mas com o aumento do número de casos da Covid-19 são vários os residentes que estão a mandar máscaras para Portugal para amigos e familiares. Temem a falta deste tipo de equipamento que, aos poucos, começa a ser usado nas ruas, mas cujo uso não é ainda obrigatório

[dropcap]C[/dropcap]om cada vez mais casos de Covid-19 na Europa, muitos residentes de Macau revelam-se preocupados com a falta de material de protecção em Portugal, numa altura em que, com 245 casos de infecção confirmados, continua a não ser obrigatório o uso de máscara. Neste sentido, são várias as pessoas que, de Macau, têm vindo a adquirir máscaras nas farmácias ou em plataformas de comércio online, como o Taobao, e as têm enviado para Portugal, para amigos e familiares.
Rita Gonçalves, professora de yoga, enviou cinco pacotes de máscaras, em que cada um contém 50 máscaras simples, incluindo protecção para crianças. “Fartei-me de ver pessoas a dizer que não conseguiam arranjar máscaras e, em vez de ficar preocupada e frustrada, resolvi passar à acção. Se toda a gente enviar ajuda é mais fácil evitar tanta contaminação”, disse.
A residente de Macau defende que as autoridades portuguesas não estão a ser tão rápidas a reagir na prevenção do surto como as autoridades de Macau. “Lá continuam a papaguear aos profissionais de saúde que a máscara é só para quem apresenta sintomas. Tenho dois primos que são enfermeiros e esse foi um factor decisivo, porque posso ajudar quem está mesmo perto de quem já está contaminado”, disse ao HM.
Catarina Baptista, que trabalha como bibliotecária, também tem vindo a ouvir relatos directos de profissionais de saúde portugueses, um alerta que a fez agir. “Há um receio que faltem materiais e eles notam mesmo que os outros profissionais de saúde não estão muito atentos ou têm comportamentos de risco.”
Cada residente tem direito a levantar 10 máscaras para 10 dias providenciadas pelos Serviços de Saúde de Macau (SSM), mediante a apresentação do Bilhete de Identidade de Residente (BIR). No entanto, fora desta remessa há outras máscaras, provenientes de outros locais, que podem ser adquiridas. Catarina Baptista diz já ter visto máscaras coreanas ou mesmo portuguesas.
“Vou mandar máscaras para Portugal por duas razões. Tenho familiares que estão em grupos de risco, como idosos ou doentes cardiovasculares e diabetes. E vejo que em Portugal ninguém está a levar esta situação a sério, além de que as recomendações não são as mais adequadas”, frisou.

Ajudas mútuas

Nas redes sociais, há relatos de filas para o envio de remessas para Portugal, bem como de pessoas que enviaram centenas de máscaras. No caso de Tatiana Rocha, vai voltar a enviar máscaras que já tinha adquirido em Portugal, quando o surto da Covid-19 chegou à China.
“Comprei máscaras em Portugal e trouxe-as para cá para nós usarmos e para darmos a amigos, mas agora vou enviar de volta”, contou ao HM.
“Sinto que em Macau não nos falta ajuda nessa questão, portanto não precisamos de ter tantas em casa. Vou enviar apenas para prevenção da minha família, amigos e pessoas que precisarem. Se tiverem de se deslocar a algum local com multidões ou se tiverem de ir a um centro de saúde, acho que faz sentido estarem protegidos.”
Se no início a comunidade chinesa em Portugal enviou centenas de máscaras para a China, constituindo a principal clientela das farmácias na compra deste tipo de produto, a situação agora inverteu-se. Tendo cumprido quarentenas voluntárias aquando do regresso da China, por altura do Ano Novo Chinês, são agora estas pessoas que encomendam máscaras para ajudar os portugueses. É o caso da Associação Portuguesa dos Amigos da Cultura Chinesa, que está a promover uma encomenda colectiva de máscaras. A professora Wang Suoying está a promover esta iniciativa junto de sócios e pessoas próximas da associação, sendo que cada caixa, com 50 máscaras, custa cerca de 150 renmimbis. De frisar que, até à data, não há qualquer cidadão chinês a residir em Portugal infectado com o novo coronavírus.

Falta de material

No sábado, a ministra portuguesa com a pasta da Saúde, Marta Temido, referiu que vão ser adquiridas um milhão de máscaras destinadas aos profissionais de saúde, tendo admitido que existem nos hospitais poucas quantidades de máscaras de protecção. “O equipamento de protecção individual (máscaras) tem de ser gerido muito criteriosamente, mas temos a preocupação de que os profissionais não se sintam desprotegidos para trabalhar”, sublinhou a governante.
Marta Temido expressou a intenção de generalizar o uso de máscaras cirúrgicas junto dos profissionais de saúde e anunciou um reforço de mais um milhão, que terá sido entregue nos últimos dois dias. “Aquilo que nos temos apercebido é que algumas instituições partiram para este surto com stocks relativamente baixos e, portanto, isso representou uma dificuldade adicional”, apontou.
Entretanto, farmácias de Espinho, cidade no norte do país, uma das zonas mais afectadas pela Covid-19, têm de reservar 10 por cento de máscaras e afins para Protecção Civil, uma medida com efeito até 9 de Abril. A reserva nas farmácias e outros fornecedores aplica-se a “máscaras cirúrgicas, máscaras FFP2 [contra aerossóis sólidos e/ou líquidos identificados como perigosos ou irritantes], óculos de protecção e batas impermeáveis”, destinando-se a “uso exclusivo dos agentes de protecção civil”.

Estudante chinesa de Macau deixou de utilizar máscara por ninguém usar

Chegou ao Porto quando Wuhan entrou no léxico mundial pelas piores razões. Assistiu à distância ao encerramento de Macau durante o combate à propagação do novo coronavírus e sentiu na pele a aflição de ver os números de infectados subirem em Portugal.
Peggy Chan, uma jovem residente de Macau, mudou-se para o Porto em Fevereiro para estudar ao abrigo de um programa de intercâmbio entre dois estabelecimentos de ensino superior da RAEM e da cidade invicta.
Quando aterrou no Porto, Peggy levava na bagagem máscaras cirúrgicas, objecto indispensável na Ásia, mas que é raro em Portugal. Antes de o surto do novo coronavírus começar a afectar severamente a Europa, a estudante foi a uma farmácia tentar reforçar o stock, tentativa que viria a ser frustrada.
Não precisou esperar muito até receber uma recarga enviada pelo namorado. Cedo se apercebeu que era das poucas pessoas que tinham máscaras para usar.
“Quando o surto chegou ao Porto, reparei que ninguém usava máscara, o que me fez sentir mal por usar”, contou ao HM a estudante. Peggy Chan não queria dar nas vistas, ou motivar reacções xenófobas, fenómeno que se espalhou pelo mundo fora em reacção à origem do novo coronavírus e que não lhe passou despercebido. Além disso, a situação não lhe parecia assustadora ao ponto de furar a convenção social. “Não havia muitos casos em Portugal, e os que havia não eram na minha zona”, recorda.

Regresso marcado

Quando o número de infectados começou a subir, Peggy decidiu que o melhor seria evitar saídas da residência universitária.
Desde então, a estudante teve sempre presente a ideia de regressar a Macau. Hoje faz parte de um grupo de largo de estudantes que pediram ajuda ao Gabinete de Gestão de Crises do Turismo e já tem viagem de regresso marcada para quarta-feira.
Após o anúncio das medidas de contenção aplicadas em Hong Kong e Macau, encontrar voos tornou-se numa tarefa hercúlea. Até chegar ao aeroporto de Hong Kong, a estudante residente de Macau terá de fazer duas escalas (Zurique e Singapura). Quando chegar à RAEM irá cumprir os 14 dias de quarentena em Coloane, abdicando da hipótese de o fazer em casa.

15 Mar 2020

Quarentena em Hong Kong | Governo prepara medidas de apoio para residentes

Com Lusa

 

[dropcap]O[/dropcap] Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) adiantou este sábado ao HM que estão a ser preparadas medidas de apoio a todos os residentes de Macau que cheguem a Hong Kong de países pertencentes ao Espaço Schengen, onde se inclui Portugal, e que tenham de cumprir uma quarentena obrigatória de 14 dias.

De frisar que, devido à pandemia causada pela Covid-19, Hong Kong decidiu, esta sexta-feira, incluir na lista de países de alto risco todos os Estados pertencentes ao Espaço Schengen, uma medida também já adoptada pelas autoridades de Macau.

Na resposta enviada pelo GGCT ao HM, é referido que este organismo “está a acompanhar atentamente as necessidades dos residentes que planeiam regressar do Espaço Schengen a Macau fazendo uso do aeroporto de Hong Kong”. “Em relação às medidas a serem tomadas para apoio aos residentes que regressam a Macau via Hong Kong, serão posteriormente anunciados detalhes quando finalizadas”, acrescenta ainda a mesma resposta.

O GGCT apela aos  residentes de Macau que planeiem regressar do Espaço Schengen para prestar informações acerca dos seus planos de regresso ao território através da Linha Aberta para o Turismo – 24 Horas +853 2833 3000.

A decisão do Governo de Hong Kong irá afectar centenas de pessoas que têm viagens programadas para a próxima semana, com origem em vários países europeus, incluindo Portugal, para Hong Kong. Coloca-se a questão de muitos serem residentes da RAEM e poderem, por isso, fazer a quarentena nas suas casas, ao invés de ficarem no território vizinho durante 14 dias.

Quarentena em Macau

Este sábado Macau anunciou que, a partir da meia-noite de terça-feira, quem chegar de praticamente toda a Europa, incluindo Portugal, e dos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Egipto, Austrália e Nova Zelândia, terá de ficar em quarentena de 14 dias.

A partir da meia-noite de terça-feira quem tenha estado nestes países nos 14 dias anteriores à entrada no território será sujeito a uma observação médica de 14 dias, “devido à evolução epidémica” do Covid-19 nestes países, disse a coordenadora do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Leong Iek Hou, em conferência de imprensa.

Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Grécia, Hungria, Islândia, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polónia, Eslováquia, Eslovénia, Suécia, Suíça, Reino Unido e Rússia são os restantes países europeus incluídos na lista, devido ao número de casos de infecção do vírus SARS-CoV-2 que se têm registado no continente europeu.

Aos residentes do território é lhes permitida a quarentena em casa, por outro lado as restantes pessoas terão de ficar em isolamento num hotel escolhido pelas autoridades e terão que pagar a estadia.

14 Mar 2020

Quarentena em Hong Kong | Governo prepara medidas de apoio para residentes

Com Lusa
 
[dropcap]O[/dropcap] Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) adiantou este sábado ao HM que estão a ser preparadas medidas de apoio a todos os residentes de Macau que cheguem a Hong Kong de países pertencentes ao Espaço Schengen, onde se inclui Portugal, e que tenham de cumprir uma quarentena obrigatória de 14 dias.
De frisar que, devido à pandemia causada pela Covid-19, Hong Kong decidiu, esta sexta-feira, incluir na lista de países de alto risco todos os Estados pertencentes ao Espaço Schengen, uma medida também já adoptada pelas autoridades de Macau.
Na resposta enviada pelo GGCT ao HM, é referido que este organismo “está a acompanhar atentamente as necessidades dos residentes que planeiam regressar do Espaço Schengen a Macau fazendo uso do aeroporto de Hong Kong”. “Em relação às medidas a serem tomadas para apoio aos residentes que regressam a Macau via Hong Kong, serão posteriormente anunciados detalhes quando finalizadas”, acrescenta ainda a mesma resposta.
O GGCT apela aos  residentes de Macau que planeiem regressar do Espaço Schengen para prestar informações acerca dos seus planos de regresso ao território através da Linha Aberta para o Turismo – 24 Horas +853 2833 3000.
A decisão do Governo de Hong Kong irá afectar centenas de pessoas que têm viagens programadas para a próxima semana, com origem em vários países europeus, incluindo Portugal, para Hong Kong. Coloca-se a questão de muitos serem residentes da RAEM e poderem, por isso, fazer a quarentena nas suas casas, ao invés de ficarem no território vizinho durante 14 dias.

Quarentena em Macau

Este sábado Macau anunciou que, a partir da meia-noite de terça-feira, quem chegar de praticamente toda a Europa, incluindo Portugal, e dos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Egipto, Austrália e Nova Zelândia, terá de ficar em quarentena de 14 dias.
A partir da meia-noite de terça-feira quem tenha estado nestes países nos 14 dias anteriores à entrada no território será sujeito a uma observação médica de 14 dias, “devido à evolução epidémica” do Covid-19 nestes países, disse a coordenadora do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Leong Iek Hou, em conferência de imprensa.
Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Grécia, Hungria, Islândia, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polónia, Eslováquia, Eslovénia, Suécia, Suíça, Reino Unido e Rússia são os restantes países europeus incluídos na lista, devido ao número de casos de infecção do vírus SARS-CoV-2 que se têm registado no continente europeu.
Aos residentes do território é lhes permitida a quarentena em casa, por outro lado as restantes pessoas terão de ficar em isolamento num hotel escolhido pelas autoridades e terão que pagar a estadia.

14 Mar 2020

Macau anuncia data de regresso às aulas para estudantes finalistas do ensino superior

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou hoje que as aulas do ensino superior para os estudantes finalistas, encerradas há várias semanas devido ao surto da Covid-19, vão começar no dia 1 de Abril. “A primeira fase é para os finalistas locais”, disse o subdiretor dos Serviços de Ensino Superior, Chang Kun Hong, em conferência de imprensa.

Para os cursos ou avaliações que precisam de ter contacto pessoal, por exemplo defesa de tese também iniciam a 1 de Abril. “Para os outros estudantes precisamos de avaliar”, afirmou, acrescentando que as autoridades vão informar os estudantes com 14 dias de antecedência.

Esta declaração acontece um dia depois de as autoridades anunciarem que as aulas do ensino não superior vão recomeçar gradualmente a partir do dia 13 de Abril, de uma forma faseada, até ao dia 4 de Maio.

Quanto aos estudantes de Macau que estão a estudar em países estrangeiros, mais de 3.000, as autoridades afirmaram que muitos “mostraram vontade de regressar a Macau”, visto que os estabelecimentos ensino estão encerrados em vários países.

Todos os estudantes que vieram do exterior têm de fazer quarentena de 14 dias em casa, explicaram as autoridades, acrescentando que vão distribuir frascos para retirar amostras à saliva e verificar as condições de condições da casa.

Se as casas não reunirem condições os estudantes serão reencaminhados para um hotel, que será gratuito, explicaram. Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. Dos 2.225 casos suspeitos em Macau, 2.119 foram excluídos pelas autoridades, com 16 à espera de resultados de análises, não existindo neste momento pessoas em isolamento.

Nas últimas 24 horas, foram efetuados 202 testes, sublinharam as autoridades de saúde, no dia em que se cumpre o 39.º dia sem novos casos no território. O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.400 mortos em todo o mundo.

O número de infectados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.

A Organização Mundial de Saúde declarou que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália, que anunciou 250 novas mortes na sexta-feira, um recorde em 24 horas, e que regista 1.266 vítimas fatais.

Na sexta-feira, o número de infectados em Itália, onde foi decretada quarentena em todas as regiões, era na de 17.660, cerca de 2.500 mais do que na quinta-feira e praticamente metade dos mais de 36 mil casos confirmados na Europa, que regista perto de 1.500 mortos.

Até à meia-noite de sexta-feira, o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu para 3.189, após terem sido contabilizadas mais 13 vítimas fatais.

No total, o país soma 80.824 infectados, registando apenas 11 novos casos, e a Comissão Nacional de Saúde informou que, até à data, 65.511 pessoas receberam alta após terem superado a doença.

Além de China e Itália, os países mais afetados são Irão, com 611 mortos, Espanha, com 121, e França, com 79.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

14 Mar 2020

Covid-19 | Macau anuncia datas para regresso às aulas

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou hoje as datas do regresso às aulas nas escolas de Macau para o ensino não superior, que estavam encerradas devido ao Covid-19 desde o início de Fevereiro. No dia 30 de Março os estudantes do 12.º podem, por iniciativa própria, regressar à escola para se prepararem para os exames de ingresso ao ensino superior, explicou o Governo de Macau, em conferência de imprensa.

No dia 13 de Abril recomeçam as aulas do ensino secundário, os alunos do ensino básico começam do dia 20 de Abril, a 27 de Abril é a vez das crianças do ensino primário e por fim, no dia 4 de Maio, recomeça o ensino infantil e ensino especial.

As escolas, incluindo infantários, devem reforçar as medidas de prevenção, como a desinfeção das salas, antes do reinício das aulas, e fazer a medição de temperatura, impor a utilização de máscaras e a lavagem das mãos. Ainda não há data prevista para o regresso às aulas no ensino superior.

Em Janeiro passado, as autoridades anunciaram o adiamento do reinício das aulas nas escolas do ensino não superior e também nos estabelecimentos de ensino superior, na sequência da epidemia do novo coronavírus. Há 38 dias sem casos novos de infeção, Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar.

Dos 2.189 casos suspeitos em Macau, 2.161 foram excluídos pelas autoridades, com 18 à espera de resultados de análises, não existindo neste momento pessoas em isolamento. Nas últimas 24 horas, foram efectuados 211 testes, sublinharam as autoridades de saúde, no dia em que se cumpre o 37.º dia sem novos casos no território.

Actualmente, 273 pessoas estão sob quarentena na Pousada Marina Infante, sendo que 279 são trabalhadores não residentes e 27 residentes. No Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane estão 63 pessoas de quarentena, incluindo 57 residentes de Macau retirados, no sábado, da cidade chinesa de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus.

Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. As autoridades acrescentaram ainda que 85 pessoas que estiveram em áreas epidémicas como o Japão, Itália, China, Espanha, Coreia do Sul e Alemanha encontram-se em observação médica. Destes, 64 estão em isolamento nas suas residências e 21 encontram-se num hotel.

13 Mar 2020

Covid-19 | Macau anuncia datas para regresso às aulas

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou hoje as datas do regresso às aulas nas escolas de Macau para o ensino não superior, que estavam encerradas devido ao Covid-19 desde o início de Fevereiro. No dia 30 de Março os estudantes do 12.º podem, por iniciativa própria, regressar à escola para se prepararem para os exames de ingresso ao ensino superior, explicou o Governo de Macau, em conferência de imprensa.
No dia 13 de Abril recomeçam as aulas do ensino secundário, os alunos do ensino básico começam do dia 20 de Abril, a 27 de Abril é a vez das crianças do ensino primário e por fim, no dia 4 de Maio, recomeça o ensino infantil e ensino especial.
As escolas, incluindo infantários, devem reforçar as medidas de prevenção, como a desinfeção das salas, antes do reinício das aulas, e fazer a medição de temperatura, impor a utilização de máscaras e a lavagem das mãos. Ainda não há data prevista para o regresso às aulas no ensino superior.
Em Janeiro passado, as autoridades anunciaram o adiamento do reinício das aulas nas escolas do ensino não superior e também nos estabelecimentos de ensino superior, na sequência da epidemia do novo coronavírus. Há 38 dias sem casos novos de infeção, Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar.
Dos 2.189 casos suspeitos em Macau, 2.161 foram excluídos pelas autoridades, com 18 à espera de resultados de análises, não existindo neste momento pessoas em isolamento. Nas últimas 24 horas, foram efectuados 211 testes, sublinharam as autoridades de saúde, no dia em que se cumpre o 37.º dia sem novos casos no território.
Actualmente, 273 pessoas estão sob quarentena na Pousada Marina Infante, sendo que 279 são trabalhadores não residentes e 27 residentes. No Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane estão 63 pessoas de quarentena, incluindo 57 residentes de Macau retirados, no sábado, da cidade chinesa de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus.
Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. As autoridades acrescentaram ainda que 85 pessoas que estiveram em áreas epidémicas como o Japão, Itália, China, Espanha, Coreia do Sul e Alemanha encontram-se em observação médica. Destes, 64 estão em isolamento nas suas residências e 21 encontram-se num hotel.

13 Mar 2020

ANIMA | Deputados em Portugal pressionados a proibir corridas de galgos

[dropcap]U[/dropcap]m total de 70 organizações de defesa dos direitos dos animais, onde se inclui a Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA), assina uma carta entregue aos deputados da Assembleia da República (AR) a fim de proibir as corridas de galgos no país. “Lançámos uma campanha internacional apelando à proibição total das corridas de cães em Portugal e esperamos que nos apoie e se junte a nós na defesa deste importante passo.”

Na carta, é dado como exemplo o fecho da Canídromo. “Durante vários anos, as associações de bem-estar animal trabalharam juntas para fechar a única pista legal de galgos na China. Em 2018, a pista de corridas de Macau (Yat Yuen) Canidrome, que operava na península de Macau, outrora administrada por Portugal e agora pela China, foi fechada. No final, 647 cães sobreviventes foram libertados para adopção em todo o mundo, constituindo uma boa publicidade para o Governo de Macau. A nossa rede de mais de cem abrigos, grupos de adopção e associações realojaram esses cães por todo o mundo.”

Em Portugal, as últimas notícias sobre os galgos maltratados, na posse do cavaleiro João Moura, originaram um debate sobre as apostas em corridas com estes animais. Para os assinantes da carta, não deve haver qualquer tipo de regulamentação desta actividade.

“Para o bem desses animais e das populações, a autorização de corridas informais de cães em Portugal ou qualquer tentativa de introdução de qualquer regulamentação para esse tipo de corridas deve parar. A ideia de normalizar tal crueldade deve ser rejeitada. Isso representaria um retrocesso cultural de humanitário e poria em causa as ancestrais tradições humanas de Portugal”, pode ler-se.

13 Mar 2020

ANIMA | Deputados em Portugal pressionados a proibir corridas de galgos

[dropcap]U[/dropcap]m total de 70 organizações de defesa dos direitos dos animais, onde se inclui a Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA), assina uma carta entregue aos deputados da Assembleia da República (AR) a fim de proibir as corridas de galgos no país. “Lançámos uma campanha internacional apelando à proibição total das corridas de cães em Portugal e esperamos que nos apoie e se junte a nós na defesa deste importante passo.”
Na carta, é dado como exemplo o fecho da Canídromo. “Durante vários anos, as associações de bem-estar animal trabalharam juntas para fechar a única pista legal de galgos na China. Em 2018, a pista de corridas de Macau (Yat Yuen) Canidrome, que operava na península de Macau, outrora administrada por Portugal e agora pela China, foi fechada. No final, 647 cães sobreviventes foram libertados para adopção em todo o mundo, constituindo uma boa publicidade para o Governo de Macau. A nossa rede de mais de cem abrigos, grupos de adopção e associações realojaram esses cães por todo o mundo.”
Em Portugal, as últimas notícias sobre os galgos maltratados, na posse do cavaleiro João Moura, originaram um debate sobre as apostas em corridas com estes animais. Para os assinantes da carta, não deve haver qualquer tipo de regulamentação desta actividade.
“Para o bem desses animais e das populações, a autorização de corridas informais de cães em Portugal ou qualquer tentativa de introdução de qualquer regulamentação para esse tipo de corridas deve parar. A ideia de normalizar tal crueldade deve ser rejeitada. Isso representaria um retrocesso cultural de humanitário e poria em causa as ancestrais tradições humanas de Portugal”, pode ler-se.

13 Mar 2020

DSAT | Pagos 2,5 milhões por trabalhos na Praça Ferreira do Amaral

A redução do trânsito motivada pela pandemia Covid-19 levou o Executivo a autorizar o arranque de 22 obras, que aguardavam por uma oportunidade. Entre estes trabalhos, 10 foram concluídos e 8 deverão ser terminados em breve

 

[dropcap]O[/dropcap] Governo está a proceder a obras de reorganização das paragens para autocarros na Praça de Ferreira do Amaral com a primeira fase a custar cerca 2,5 milhões de patacas. As informações foram avançadas ontem por Lam Hin San, director da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), após uma reunião do Conselho Consultivo de Trânsito.

O objectivo dos trabalhos, que devem durar cerca de 45 dias a estarem concluídos, passa por alargar o número de espaços para paragens de autocarros na praça, passando dos actuais 10 para 15 locais de paragem. Como há espaços de paragens que podem ser utilizados por mais do que um autocarro ao mesmo tempo, prevê-se uma subida de capacidade de 13 para 22 autocarros.

“Os custos das obras para a primeira fase foram de 2,3 milhões a 2,5 milhões de patacas. Como os trabalhos estão a ser realizadas com um carácter urgente, estes custos podem subir”, afirmou Lam. “As obras da primeira fase, nas Zonas D e E, foram concluídas. Agora vamos iniciar a segunda fase com as obras no meio da praça. Esperamos que dentro de 45 dias todos os trabalhos possam ficar finalizados”, acrescentou.

Além de aumentar o espaço para os autocarros, a Praça de Ferreira do Amaral terá ainda uma melhor definição de filas de espera e uma maior cobertura, para proteger os utilizadores em caso de chuva.

Sobre a utilização dos autocarros, Lam Hin San apontou que se começa a registar uma recuperação lenta. “Fevereiro foi o mês com a utilização mais baixa de autocarros. Normalmente há cerca de 600 mil passageiros por dia, mas agora estamos a falar de cerca de 100 mil passageiros. Foi uma alteração provocada pela epidemia”, revelou.

Em curso

Na conferência de ontem, o director da DSAT informou ainda que desde o início da epidemia, após o Ano Novo Lunar, arrancaram 22 obras que envolvem diferentes empresas.

Estes trabalhos já eram para ter arrancado no ano passado, mas por falta de oportunidade, devido ao impacto para a população, ficaram a aguardar por um melhor período. No entanto, com a redução da circulação nas estradas decidiu-se que poderiam ser feitos nesta altura.

Entre as 22 obras, 10 foram concluídas, oito deverão ser terminadas em breve, entre as quais as situadas em frente do edifício da Direcção de Serviços de Educação e Juventude. Por outro lado, há ainda quatro trabalhos que deverão demorar mais tempo a ficarem concluídos.

Automóveis | Sector em perda

O sector da venda de automóveis vai registar perdas no volume de vendas de dois dígitos. O cenário foi traçado pelo director da Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego, Lam Hin San, que se absteve de comentar se a perdas são de valores elevados ou baixos, dentro dos dois dígitos. Contudo, até ver, não haverá medidas para este sector. Ao mesmo tempo, a DSAT continua a adoptar uma política de controlo do número de veículos a circular na RAEM.

13 Mar 2020

DSAT | Pagos 2,5 milhões por trabalhos na Praça Ferreira do Amaral

A redução do trânsito motivada pela pandemia Covid-19 levou o Executivo a autorizar o arranque de 22 obras, que aguardavam por uma oportunidade. Entre estes trabalhos, 10 foram concluídos e 8 deverão ser terminados em breve

 
[dropcap]O[/dropcap] Governo está a proceder a obras de reorganização das paragens para autocarros na Praça de Ferreira do Amaral com a primeira fase a custar cerca 2,5 milhões de patacas. As informações foram avançadas ontem por Lam Hin San, director da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), após uma reunião do Conselho Consultivo de Trânsito.
O objectivo dos trabalhos, que devem durar cerca de 45 dias a estarem concluídos, passa por alargar o número de espaços para paragens de autocarros na praça, passando dos actuais 10 para 15 locais de paragem. Como há espaços de paragens que podem ser utilizados por mais do que um autocarro ao mesmo tempo, prevê-se uma subida de capacidade de 13 para 22 autocarros.
“Os custos das obras para a primeira fase foram de 2,3 milhões a 2,5 milhões de patacas. Como os trabalhos estão a ser realizadas com um carácter urgente, estes custos podem subir”, afirmou Lam. “As obras da primeira fase, nas Zonas D e E, foram concluídas. Agora vamos iniciar a segunda fase com as obras no meio da praça. Esperamos que dentro de 45 dias todos os trabalhos possam ficar finalizados”, acrescentou.
Além de aumentar o espaço para os autocarros, a Praça de Ferreira do Amaral terá ainda uma melhor definição de filas de espera e uma maior cobertura, para proteger os utilizadores em caso de chuva.
Sobre a utilização dos autocarros, Lam Hin San apontou que se começa a registar uma recuperação lenta. “Fevereiro foi o mês com a utilização mais baixa de autocarros. Normalmente há cerca de 600 mil passageiros por dia, mas agora estamos a falar de cerca de 100 mil passageiros. Foi uma alteração provocada pela epidemia”, revelou.

Em curso

Na conferência de ontem, o director da DSAT informou ainda que desde o início da epidemia, após o Ano Novo Lunar, arrancaram 22 obras que envolvem diferentes empresas.
Estes trabalhos já eram para ter arrancado no ano passado, mas por falta de oportunidade, devido ao impacto para a população, ficaram a aguardar por um melhor período. No entanto, com a redução da circulação nas estradas decidiu-se que poderiam ser feitos nesta altura.
Entre as 22 obras, 10 foram concluídas, oito deverão ser terminadas em breve, entre as quais as situadas em frente do edifício da Direcção de Serviços de Educação e Juventude. Por outro lado, há ainda quatro trabalhos que deverão demorar mais tempo a ficarem concluídos.

Automóveis | Sector em perda

O sector da venda de automóveis vai registar perdas no volume de vendas de dois dígitos. O cenário foi traçado pelo director da Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego, Lam Hin San, que se absteve de comentar se a perdas são de valores elevados ou baixos, dentro dos dois dígitos. Contudo, até ver, não haverá medidas para este sector. Ao mesmo tempo, a DSAT continua a adoptar uma política de controlo do número de veículos a circular na RAEM.

13 Mar 2020

PME | Governo não afasta apoios a fundo perdido, mas também não avança

[dropcap]“T[/dropcap]emos de ter em conta a situação económica e financeira de Macau para ponderar diferentes medidas. Creio que qualquer medida ou apoio, se o Governo da RAEM tem a possibilidade de implementar, vamos ponderar fazê-lo.” Foi assim que André Cheong respondeu quando confrontado com o pedido peticionado ao Chefe do Executivo por vários empresários de pequenas e médias empresas (PME) em relação a apoios pecuniários a fundo perdido.

Para já, não parece ser carta no baralho de incentivos à economia local, debilitada pelo surto do novo coronavírus.

O Conselho Executivo apresentou ontem o projecto para a abertura de uma linha de empréstimo com juros bonificados para as PME. “As pequenas e médias empresas estão a enfrentar grandes dificuldades” por causa do surto do novo coronavírus, disse em conferência de imprensa o secretário para a Administração e Justiça e porta-voz do Conselho Executivo.

Como tal, foi activado um total de 10 mil milhões de patacas sendo que “o limite máximo do montante do crédito cuja concessão de bonificação de juros é autorizada a cada pequena e média empresa é de dois milhões de patacas”.

“O projecto prevê que as PME de Macau qualificadas, quando tiverem obtido um financiamento concedido no prazo fixado pelo banco para dar resposta à infecção por novo tipo coronavírus, possam requerer ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercialização a bonificação de juros”, explicou. “O prazo máximo de bonificação é de três anos e o limite máximo da taxa anual de bonificação é de 4 por cento”, disse André Cheong.

O projecto entra em vigor na próxima semana e tem um prazo de candidatura de seis meses. As autorizações da concessão de crédito devem ser emitidas entre “1 de Fevereiro de 2020 e a data do termo do prazo de candidatura”.

13 Mar 2020