Xangai | Dois dias de fado no Festival de Artes

[dropcap]D[/dropcap]ois dias seguidos de fado e uma peça de teatro em português fazem parte do 21.º Festival Internacional de Artes da China, na cidade de Xangai, que arranca a 18 de Outubro. Os bilhetes para a edição deste ano estão à venda desde ontem, com um programa que integra 98 espectáculos e termina a 17 de Novembro.

O actor Elmano Sancho é o primeiro português a subir aos palcos de Xangai, levando a peça “Misterman”, de Enda Walsh, em português com legendas em chinês e inglês, ao Grand Theatre da cidade chinesa nos dias 22 e 23 de Outubro.

O luso-francês venceu em 2014 o prémio de Melhor Actor da Sociedade Portuguesa de Autores graças a esta peça, que retrata um maníaco religioso que sai todos os dias de casa para inspeccionar o comportamento dos habitantes da sua aldeia.

Seguem-se dois dias de fado ao ar livre, no City Lawn Music Plaza, um relvado situado junto ao Concert Hall de Xangai. Carminho actua a 26 de Outubro e no dia seguinte é a vez de Rodrigo Costa Félix e Inês de Vasconcelos.

O Festival Internacional de Artes da China é organizado pelo Governo Municipal de Xangai, com o apoio do Ministério chinês da Cultura e Turismo.

11 Out 2019

Xangai | Dois dias de fado no Festival de Artes

[dropcap]D[/dropcap]ois dias seguidos de fado e uma peça de teatro em português fazem parte do 21.º Festival Internacional de Artes da China, na cidade de Xangai, que arranca a 18 de Outubro. Os bilhetes para a edição deste ano estão à venda desde ontem, com um programa que integra 98 espectáculos e termina a 17 de Novembro.
O actor Elmano Sancho é o primeiro português a subir aos palcos de Xangai, levando a peça “Misterman”, de Enda Walsh, em português com legendas em chinês e inglês, ao Grand Theatre da cidade chinesa nos dias 22 e 23 de Outubro.
O luso-francês venceu em 2014 o prémio de Melhor Actor da Sociedade Portuguesa de Autores graças a esta peça, que retrata um maníaco religioso que sai todos os dias de casa para inspeccionar o comportamento dos habitantes da sua aldeia.
Seguem-se dois dias de fado ao ar livre, no City Lawn Music Plaza, um relvado situado junto ao Concert Hall de Xangai. Carminho actua a 26 de Outubro e no dia seguinte é a vez de Rodrigo Costa Félix e Inês de Vasconcelos.
O Festival Internacional de Artes da China é organizado pelo Governo Municipal de Xangai, com o apoio do Ministério chinês da Cultura e Turismo.

11 Out 2019

Festival | Arte Macau atraiu 16 milhões de visitantes

[dropcap]A[/dropcap] primeira edição do Arte Macau, um mega festival lançado em Maio pelo Governo e as operadoras de jogo no território, atraiu em seis meses cerca de 16 milhões de visitantes, anunciaram ontem as autoridades.

Na cerimónia de encerramento, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, declarou que os números “superaram as expectativas” e garantiu o regresso do evento em 2020.

Entre Maio e Outubro, o festival “atraiu cerca de 16 milhões de visitantes em 41 actividades”, indicou o governante, sublinhando que esta “nova experiência urbana” criou “uma nova direcção de desenvolvimento para o turismo cultural da cidade”.

Orçado em 3,8 milhões de euros, um valor que foi “totalmente assegurado pelas operadoras”, o certame incluiu exposições, instalações artísticas e espetáculos de música, dança e teatro.

Na sua intervenção, Alexis Tam reiterou o objectivo do Governo em transformar o festival “numa marca cultural e artística”.

O objectivo do certame passa por transformar ‘resorts’ integrados, consulados (entre os quais o de Portugal) e alguns espaços públicos em “galerias” de arte, juntando mostras de arte de artistas ocidentais e chineses.

Um dos destaques da programação foi a 2.ª Exposição Anual de Artes entre a China e os países de língua portuguesa, para a qual foram convidados a expor artistas chineses, macaenses e portugueses em vários locais da cidade.

11 Out 2019

Festival | Arte Macau atraiu 16 milhões de visitantes

[dropcap]A[/dropcap] primeira edição do Arte Macau, um mega festival lançado em Maio pelo Governo e as operadoras de jogo no território, atraiu em seis meses cerca de 16 milhões de visitantes, anunciaram ontem as autoridades.
Na cerimónia de encerramento, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, declarou que os números “superaram as expectativas” e garantiu o regresso do evento em 2020.
Entre Maio e Outubro, o festival “atraiu cerca de 16 milhões de visitantes em 41 actividades”, indicou o governante, sublinhando que esta “nova experiência urbana” criou “uma nova direcção de desenvolvimento para o turismo cultural da cidade”.
Orçado em 3,8 milhões de euros, um valor que foi “totalmente assegurado pelas operadoras”, o certame incluiu exposições, instalações artísticas e espetáculos de música, dança e teatro.
Na sua intervenção, Alexis Tam reiterou o objectivo do Governo em transformar o festival “numa marca cultural e artística”.
O objectivo do certame passa por transformar ‘resorts’ integrados, consulados (entre os quais o de Portugal) e alguns espaços públicos em “galerias” de arte, juntando mostras de arte de artistas ocidentais e chineses.
Um dos destaques da programação foi a 2.ª Exposição Anual de Artes entre a China e os países de língua portuguesa, para a qual foram convidados a expor artistas chineses, macaenses e portugueses em vários locais da cidade.

11 Out 2019

Lusofonia | Organização espera 22 mil pessoas nas Casas-Museu da Taipa 

A edição deste ano do Festival da Lusofonia deverá atrair cerca de 22 mil pessoas. De um cartaz repleto de música e actividades destaca-se a banda Anaquim, em representação de Portugal, que lança um novo álbum de originais em Novembro

 

[dropcap]C[/dropcap]erca de 22 mil visitantes são esperados no 22.º festival da Lusofonia de Macau, que decorre entre 18 e 20 de Outubro e conta com a actuação da banda portuguesa Anaquim, indicou à Lusa a organização.

“No ano passado, o festival atraiu cerca de 22.000 participantes, este ano espera-se a mesma afluência”, apontou o Instituto Cultural (IC). Pelo espaço do festival passam, como habitualmente, artistas de todos os países de língua portuguesa e outros territórios ligados à lusofonia, além de nomes locais.

Os Anaquim, banda portuguesa formada em Coimbra, actuam no dia 19, sábado, no anfiteatro das casas-museu da Taipa. Ao longo de três dias, haverá também concertos de Zé Manel, Karyna Gomes, Eric Daro e Miss Bity (Guiné-Bissau), Voz do Crocodilo (Timor-Leste), Grupo RM (Moçambique), Djodje e Banda (Cabo Verde), Puto Português (Angola), Black in White (Goa, Damão e Diu), Banda Leguelá (São Tomé e Príncipe) e DJ Dolores (Brasil).

Além destes concertos, o festival conta com mostras da cultura das comunidades lusófonas residentes em Macau, incluindo gastronomia, música, danças e artesanato.

À Lusa, a Casa de Portugal em Macau antecipou para este ano “um alargamento da barraca do artesanato, com mais participantes”, no espaço pelo qual é responsável.

O Festival da Lusofonia articula-se com a semana cultural da China e países lusófonos, que arranca este sábado. O certame realiza-se ininterruptamente desde 1998, quando o território ainda era administrado por Portugal e o evento integrou as atividades para assinalar o 10 de Junho.

Novas músicas

A banda Anaquim é composta pelos músicos José Rebola (voz e guitarras), Pedro Ferreira (teclados), Luís Duarte (guitarra), Filipe Ferreira (baixo) e João Santiago (bateria). O grupo tem um novo álbum de originais pronto a estrear, “O Quarto de Anaquim”, com um novo single intitulado “Optimista”, e que terá lançamento oficial dias depois da presença no Festival da Lusofonia, a 8 de Novembro.

Os Anaquim sempre se destacaram no panorama musical português por uma fusão entre música pop e tradicional portuguesa, onde o blues e o jazz também assumem o seu papel. A banda surgiu em 2010 com o álbum “As Vidas dos Outros”. Seguiu-se, dois anos depois, o disco “Desnecessariamente Complicado” e “Um Dia Destes” (2016). Depois disso foi lançada uma edição digital de “Anaquim – 10 anos ao vivo”, concerto que contou com a presença dos músicos Ana Bacalhau, Jorge Palma, Luísa Sobral e Viviane.

Além de actuarem nas Casas-Museu da Taipa, os Anaquim vão também dar concertos no Leal Senado, Doca dos Pescadores e ainda um evento privado, que acontece dia 17.

11 Out 2019

Lusofonia | Organização espera 22 mil pessoas nas Casas-Museu da Taipa 

A edição deste ano do Festival da Lusofonia deverá atrair cerca de 22 mil pessoas. De um cartaz repleto de música e actividades destaca-se a banda Anaquim, em representação de Portugal, que lança um novo álbum de originais em Novembro

 
[dropcap]C[/dropcap]erca de 22 mil visitantes são esperados no 22.º festival da Lusofonia de Macau, que decorre entre 18 e 20 de Outubro e conta com a actuação da banda portuguesa Anaquim, indicou à Lusa a organização.
“No ano passado, o festival atraiu cerca de 22.000 participantes, este ano espera-se a mesma afluência”, apontou o Instituto Cultural (IC). Pelo espaço do festival passam, como habitualmente, artistas de todos os países de língua portuguesa e outros territórios ligados à lusofonia, além de nomes locais.
Os Anaquim, banda portuguesa formada em Coimbra, actuam no dia 19, sábado, no anfiteatro das casas-museu da Taipa. Ao longo de três dias, haverá também concertos de Zé Manel, Karyna Gomes, Eric Daro e Miss Bity (Guiné-Bissau), Voz do Crocodilo (Timor-Leste), Grupo RM (Moçambique), Djodje e Banda (Cabo Verde), Puto Português (Angola), Black in White (Goa, Damão e Diu), Banda Leguelá (São Tomé e Príncipe) e DJ Dolores (Brasil).
Além destes concertos, o festival conta com mostras da cultura das comunidades lusófonas residentes em Macau, incluindo gastronomia, música, danças e artesanato.
À Lusa, a Casa de Portugal em Macau antecipou para este ano “um alargamento da barraca do artesanato, com mais participantes”, no espaço pelo qual é responsável.
O Festival da Lusofonia articula-se com a semana cultural da China e países lusófonos, que arranca este sábado. O certame realiza-se ininterruptamente desde 1998, quando o território ainda era administrado por Portugal e o evento integrou as atividades para assinalar o 10 de Junho.

Novas músicas

A banda Anaquim é composta pelos músicos José Rebola (voz e guitarras), Pedro Ferreira (teclados), Luís Duarte (guitarra), Filipe Ferreira (baixo) e João Santiago (bateria). O grupo tem um novo álbum de originais pronto a estrear, “O Quarto de Anaquim”, com um novo single intitulado “Optimista”, e que terá lançamento oficial dias depois da presença no Festival da Lusofonia, a 8 de Novembro.
Os Anaquim sempre se destacaram no panorama musical português por uma fusão entre música pop e tradicional portuguesa, onde o blues e o jazz também assumem o seu papel. A banda surgiu em 2010 com o álbum “As Vidas dos Outros”. Seguiu-se, dois anos depois, o disco “Desnecessariamente Complicado” e “Um Dia Destes” (2016). Depois disso foi lançada uma edição digital de “Anaquim – 10 anos ao vivo”, concerto que contou com a presença dos músicos Ana Bacalhau, Jorge Palma, Luísa Sobral e Viviane.
Além de actuarem nas Casas-Museu da Taipa, os Anaquim vão também dar concertos no Leal Senado, Doca dos Pescadores e ainda um evento privado, que acontece dia 17.

11 Out 2019

FIMM apresenta géneros musicais diversificados esta semana 

[dropcap]A[/dropcap] 33a edição do Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) apresenta este domingo o concerto “Encontro Musical entre o Oriente e o Ocidente”. De acordo com uma nota oficial, Liu Sha, director musical e maestro principal da Orquestra Chinesa de Macau, e o pianista chinês Sun Yingdi, juntar-se-ão para apresentar Rhapsody in Blue de George Gershwin, a famosa obra onde o jazz encontra a música clássica. Dong Xiaolin, virtuoso intérprete de Pipa apresentará o concerto para Pipa “Canção para o Céu e a Terra” e o aclamado tenor Xue Haoyin interpretará Nessun Dorma, a mais famosa ária da ópera italiana Turandot, e ainda a música chinesa Busca.

Esta sexta-feira o FIMM apresenta também os concertos de Billy Childs Quartet e Dorian Wind Quintet. O pianista e compositor de jazz Billy Childs, que recebeu 16 nomeações e cinco prémios Grammy, vai dar as mãos a outros três músicos, apresentando o concerto Billy Childs Quartet no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau. Reconhecido pelas suas apresentações polidas e apaixonadas, o Dorian Wing Quintet é conhecido mundialmente como um dos mais proeminentes e activos conjuntos da música de câmara, apresentando várias obras-primas no Teatro Dom Pedro V.

Ao som de guitarra, contrabaixo, violino, acordeão, bandolim e percussão, o grupo “Os Quatro e Meia” tem procurado agregar o mais variado manancial de música portuguesa de qualidade, do pop-rock ao fado, apresentando-se com o espectáculo “Pontos nos Is” no sábado, no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau.

O cartaz do FIMM apresenta ainda as palestras “Conheça-os-Artistas: Conversa com Billy Childs” e “Conheça-os-Artistas: Sessão sobre Música de Pipa com Dong Xiaolin”, que se realizam esta quinta e sexta-feira e que permitem aos participantes “trocar ideias com os músicos e conhecer melhor as suas jornadas musicais”.

10 Out 2019

Semana de Design | Estúdios portugueses marcam presença em Macau

Com curadoria de Emanuel Barbosa, designer e docente, e iniciativa de James Chu, presidente da Associação de Design de Macau, arranca esta sexta-feira mais uma Semana do Design de Macau que este ano coloca lado a lado cinco estúdios portugueses e cinco sediados no território. Ao HM, Emanuel Barbosa assegura que esta exposição vai também passar por Portugal

 

[dropcap]É[/dropcap] já a partir desta sexta-feira, 11, e até dia 26, que tem lugar no Centro de Design de Macau mais uma edição da Semana do Design de Macau, que este ano se realiza com uma parceria entre a Associação Cultural Portuguesa (ACPT) e a Associação de Designers de Macau, liderada pelo artista James Chu.

A curadoria do projecto está a cargo do português Emanuel Barbosa, fundador da ACPT e profundo conhecedor da expansão da criatividade portuguesa na China. De Portugal chegam os estúdios R2 Design, This is Pacifica, que protagoniza uma palestra a realizar no sábado, 12, Drop e Non-Verbal Club. Estes espaços representam o design de comunicação, enquanto Toni Grilo representará o design de objectos e mobiliário. De Macau vão estar representados os estúdios de design MO-DESIGN, Chiii, Todot, McCow e Untitled Design.

Ao HM, Emanuel Barbosa assegura que esta iniciativa partiu de uma ideia de James Chu e poderá passar por Portugal. “Em Portugal esta exposição irá passar por diversas cidades. A ideia será desenvolver uma futura plataforma para promover e divulgar projectos conjuntos.”

No que diz respeito aos estúdios portugueses representados, Emanuel Barbosa assume que “revelam uma enorme variedade e um nível de excelência que rivaliza com o que de melhor se faz em qualquer ponto do mundo”.

Já os estúdios de design de Macau, “desenvolvem um excelente trabalho, enraizado na sua cultura”. “A natureza da economia de Macau molda a área de actuação dos seus designers, tal como acontece em Portugal”, acrescentou.

Esta será a primeira vez que Emanuel Barbosa desenvolve um projecto em Macau, lugar que sempre lhe despertou paixões. Na China, o designer e professor universitário sempre esteve ligado à promoção da criatividade portuguesa, até porque a ACPT “tem como objectivo a promoção e intercâmbio de projectos culturais e empresariais portugueses com a China e outros países de influência histórica ou cultural portuguesa”, contou.

Em Pequim, Emanuel Barbosa colaborou com a Semana de Design de Pequim e a CAFA – Central Academy of Fine Arts.

A China representa para o design português uma oportunidade, apesar das diferenças culturais, conta. “É um novo mundo. A escala e variedade de oportunidades são inigualáveis. No entanto, a cultura chinesa é muito diferente e é necessária alguma capacidade de adaptação”, apontou Emanuel Barbosa.

Porto criativo

Pedro Serrão, Pedro Mesquita e Filipe Mesquita são os nomes por detrás do This is Pacifica, o estúdio que protagoniza a palestra deste sábado. Criado em 2007 na cidade do Porto, este estúdio trabalha essencialmente nas áreas de branding, design gráfico, design interactivo ou marketing, entre outras.

Mais experiência de mercado tem o estúdio Drop, criado em 1996 por João Faria também no norte de Portugal, em Matosinhos. Este estúdio dedica-se sobretudo à realização de produções culturais na área da música, design de álbuns e posters. Entre 2002 e 2010, João Faria foi o responsável pela imagem do Teatro Nacional São João, no Porto.

Também do Porto chega o estúdio Non-verbal Club que, além de realizar projectos na área do design, faz também trabalho na área da consultoria de comunicação.

R2 é outro estúdio do Porto com alguns prémios no currículo que estará presente na Semana do Design de Macau. O trabalho, na área do design do ambiente, tem um foco no teatro, arte contemporânea e arquitectura. O R2 foi instituído por Defossez Ramalho, de França, e Artur Rebelo, do Porto.

Toni Grilo, o último integrante do grupo de designers portugueses, é também director artístico e nasceu em França em 1979, tendo criado a sua primeira agência em Portugal em 2005, chamada “Objection”, em parceria com Elder Monteiro. Em 2008 Toni Grilo apostou na abertura de um espaço próprio, que se dedica à criação de produtos, mobílias e cenografia.

Emanuel Barbosa, por sua vez, fez um doutoramento na Universidade Politécnica de Valência, em Espanha, tendo iniciado a sua carreira de docente em design na Escola Superior de Arquitectura e Design (ESAD), localizada em Matosinhos, em 1998.

De 2012 a 2016 foi Director Criativo da revista de design e arquitectura “Casa International”, publicada em Pequim, que promoveu na China o que se faz em termos criativos em Portugal, ao publicar entrevistas, projectos e artigos de nomes como Siza Vieira, Vhils, Ana Aragão ou Eduardo Souto Moura, entre outros.

Na Semana do Design de Pequim, Emanuel Barbosa foi responsável pela presença do projecto “Art on Chairs” nos anos de 2014 e 2015, tendo desenvolvido diversos projectos de intercâmbio educativo entre a China e Portugal. O seu trabalho tem sido reconhecido e divulgado por diversas publicações internacionais desde 1995.

10 Out 2019

Semana de Design | Estúdios portugueses marcam presença em Macau

Com curadoria de Emanuel Barbosa, designer e docente, e iniciativa de James Chu, presidente da Associação de Design de Macau, arranca esta sexta-feira mais uma Semana do Design de Macau que este ano coloca lado a lado cinco estúdios portugueses e cinco sediados no território. Ao HM, Emanuel Barbosa assegura que esta exposição vai também passar por Portugal

 
[dropcap]É[/dropcap] já a partir desta sexta-feira, 11, e até dia 26, que tem lugar no Centro de Design de Macau mais uma edição da Semana do Design de Macau, que este ano se realiza com uma parceria entre a Associação Cultural Portuguesa (ACPT) e a Associação de Designers de Macau, liderada pelo artista James Chu.
A curadoria do projecto está a cargo do português Emanuel Barbosa, fundador da ACPT e profundo conhecedor da expansão da criatividade portuguesa na China. De Portugal chegam os estúdios R2 Design, This is Pacifica, que protagoniza uma palestra a realizar no sábado, 12, Drop e Non-Verbal Club. Estes espaços representam o design de comunicação, enquanto Toni Grilo representará o design de objectos e mobiliário. De Macau vão estar representados os estúdios de design MO-DESIGN, Chiii, Todot, McCow e Untitled Design.
Ao HM, Emanuel Barbosa assegura que esta iniciativa partiu de uma ideia de James Chu e poderá passar por Portugal. “Em Portugal esta exposição irá passar por diversas cidades. A ideia será desenvolver uma futura plataforma para promover e divulgar projectos conjuntos.”
No que diz respeito aos estúdios portugueses representados, Emanuel Barbosa assume que “revelam uma enorme variedade e um nível de excelência que rivaliza com o que de melhor se faz em qualquer ponto do mundo”.
Já os estúdios de design de Macau, “desenvolvem um excelente trabalho, enraizado na sua cultura”. “A natureza da economia de Macau molda a área de actuação dos seus designers, tal como acontece em Portugal”, acrescentou.
Esta será a primeira vez que Emanuel Barbosa desenvolve um projecto em Macau, lugar que sempre lhe despertou paixões. Na China, o designer e professor universitário sempre esteve ligado à promoção da criatividade portuguesa, até porque a ACPT “tem como objectivo a promoção e intercâmbio de projectos culturais e empresariais portugueses com a China e outros países de influência histórica ou cultural portuguesa”, contou.
Em Pequim, Emanuel Barbosa colaborou com a Semana de Design de Pequim e a CAFA – Central Academy of Fine Arts.
A China representa para o design português uma oportunidade, apesar das diferenças culturais, conta. “É um novo mundo. A escala e variedade de oportunidades são inigualáveis. No entanto, a cultura chinesa é muito diferente e é necessária alguma capacidade de adaptação”, apontou Emanuel Barbosa.

Porto criativo

Pedro Serrão, Pedro Mesquita e Filipe Mesquita são os nomes por detrás do This is Pacifica, o estúdio que protagoniza a palestra deste sábado. Criado em 2007 na cidade do Porto, este estúdio trabalha essencialmente nas áreas de branding, design gráfico, design interactivo ou marketing, entre outras.
Mais experiência de mercado tem o estúdio Drop, criado em 1996 por João Faria também no norte de Portugal, em Matosinhos. Este estúdio dedica-se sobretudo à realização de produções culturais na área da música, design de álbuns e posters. Entre 2002 e 2010, João Faria foi o responsável pela imagem do Teatro Nacional São João, no Porto.
Também do Porto chega o estúdio Non-verbal Club que, além de realizar projectos na área do design, faz também trabalho na área da consultoria de comunicação.
R2 é outro estúdio do Porto com alguns prémios no currículo que estará presente na Semana do Design de Macau. O trabalho, na área do design do ambiente, tem um foco no teatro, arte contemporânea e arquitectura. O R2 foi instituído por Defossez Ramalho, de França, e Artur Rebelo, do Porto.
Toni Grilo, o último integrante do grupo de designers portugueses, é também director artístico e nasceu em França em 1979, tendo criado a sua primeira agência em Portugal em 2005, chamada “Objection”, em parceria com Elder Monteiro. Em 2008 Toni Grilo apostou na abertura de um espaço próprio, que se dedica à criação de produtos, mobílias e cenografia.
Emanuel Barbosa, por sua vez, fez um doutoramento na Universidade Politécnica de Valência, em Espanha, tendo iniciado a sua carreira de docente em design na Escola Superior de Arquitectura e Design (ESAD), localizada em Matosinhos, em 1998.
De 2012 a 2016 foi Director Criativo da revista de design e arquitectura “Casa International”, publicada em Pequim, que promoveu na China o que se faz em termos criativos em Portugal, ao publicar entrevistas, projectos e artigos de nomes como Siza Vieira, Vhils, Ana Aragão ou Eduardo Souto Moura, entre outros.
Na Semana do Design de Pequim, Emanuel Barbosa foi responsável pela presença do projecto “Art on Chairs” nos anos de 2014 e 2015, tendo desenvolvido diversos projectos de intercâmbio educativo entre a China e Portugal. O seu trabalho tem sido reconhecido e divulgado por diversas publicações internacionais desde 1995.

10 Out 2019

Literatura | Afonso Reis Cabral vence o Prémio José Saramago

[dropcap]O[/dropcap] escritor Afonso Reis Cabral, de 29 anos, é o vencedor do Prémio José Saramago, no valor de 25.000 euros, pelo seu romance “Pão de Açúcar”, foi ontem anunciado.
O prémio, promovido pela Fundação Círculo de Leitores, é atribuído bienalmente, desde 1999, distinguindo uma obra literária no domínio da ficção, em língua portuguesa, por um escritor com idade não superior a 35 anos.

“Pão de Açúcar” foi editado no ano passado, e aborda um caso verídico que aconteceu no Porto, o assassinato da transexual Gisberta, em 2006, depois de sucessivos actos de violência e na sequência de um ataque, perpetrado por jovens entre os 12 e os 16 anos, à guarda da instituição católica Oficina de São José.

O júri do Prémio José Saramago foi presidido pela editora Guilhermina Gomes e dele fizeram também parte a poetisa angolana Ana Paula Tavares, o autor português António Mega Ferreira, a escritora brasileira Nélida Piñon e a presidente da Fundação Saramago, Pilar del Rio.

Afonso Reis Cabral venceu, em 2014, o Prémio LeYa, com o romance “O Meu Irmão”. Em 2017, foi-lhe atribuído o Prémio Europa David Mourão-Ferreira, na categoria de Promessa, e, em 2018, o Prémio Novos, na categoria de Literatura. “Pão de Açúcar”, publicado no final do ano passado, é o seu segundo romance.

O seu mais recente livro, “Leva-me contigo”, é o relato da sua caminhada de Vila Real a Faro, cumprida entre Abril e Maio deste ano, num total de 738,5 quilómetros, ao longo da Estrada Nacional número 02.

9 Out 2019

Literatura | Afonso Reis Cabral vence o Prémio José Saramago

[dropcap]O[/dropcap] escritor Afonso Reis Cabral, de 29 anos, é o vencedor do Prémio José Saramago, no valor de 25.000 euros, pelo seu romance “Pão de Açúcar”, foi ontem anunciado.
O prémio, promovido pela Fundação Círculo de Leitores, é atribuído bienalmente, desde 1999, distinguindo uma obra literária no domínio da ficção, em língua portuguesa, por um escritor com idade não superior a 35 anos.
“Pão de Açúcar” foi editado no ano passado, e aborda um caso verídico que aconteceu no Porto, o assassinato da transexual Gisberta, em 2006, depois de sucessivos actos de violência e na sequência de um ataque, perpetrado por jovens entre os 12 e os 16 anos, à guarda da instituição católica Oficina de São José.
O júri do Prémio José Saramago foi presidido pela editora Guilhermina Gomes e dele fizeram também parte a poetisa angolana Ana Paula Tavares, o autor português António Mega Ferreira, a escritora brasileira Nélida Piñon e a presidente da Fundação Saramago, Pilar del Rio.
Afonso Reis Cabral venceu, em 2014, o Prémio LeYa, com o romance “O Meu Irmão”. Em 2017, foi-lhe atribuído o Prémio Europa David Mourão-Ferreira, na categoria de Promessa, e, em 2018, o Prémio Novos, na categoria de Literatura. “Pão de Açúcar”, publicado no final do ano passado, é o seu segundo romance.
O seu mais recente livro, “Leva-me contigo”, é o relato da sua caminhada de Vila Real a Faro, cumprida entre Abril e Maio deste ano, num total de 738,5 quilómetros, ao longo da Estrada Nacional número 02.

9 Out 2019

Cinemateca Paixão | Ciclo de cinema alemão está de regresso

Já estão à venda os bilhetes para a quarta edição do Festival de Cinema Alemão KINO, que acontece a partir de dia 19 deste mês na Cinemateca Paixão. Em exibição estarão dez filmes recentes e quatro películas de Volker Schlöndorff, o realizador em foco escolhido pela organização

 

[dropcap]O[/dropcap] cinema falado em alemão está de regresso à Cinemateca Paixão, em parceria com o Instituto Goethe de Hong Kong. A quarta edição do Festival de Cinema Alemão KINO apresenta dez obras alemãs recentes, dois filmes na secção “Especiais Macau” e quatro películas do Realizador em Foco, que este ano é Volker Schlöndorff.

O festival arranca com “O Balão”, baseado numa história real, que transporta o telespectador para a Alemanha de há quarenta anos. O filme retrata uma família que planeia escapar da Alemanha Oriental para o ocidente num balão de ar quente. O filme é um hino à esperança e à luta pela liberdade.

Segue-se “Uma Mulher Normal”, filme inserido no grupo de filmes mais actuais do cinema alemão, e que se baseia na história do chocante assassínio dito de “honra”, seguindo a experiência de opressão vivida por uma mulher muçulmana. Gundermann revela-nos a relação entre a polícia secreta da Alemanha Oriental, a Stasi, e o cantor e letrista Gerhard Gundermann, tragicamente falecido em 1998.

A película “Estradas” relata a amizade entre dois jovens em busca dos seus entes queridos, numa viagem hilariante e empolgante, enquanto que “O Mais Belo Casal” investiga o desejo escondido através da experiência traumática e negra de um casal de meia-idade.

A Cinemateca Paixão vai também exibir “Sweethearts”, que mostra a amizade entre uma mãe solteira e criminosa, Mel, e a sua refém. O festival revela ainda o documentário “Chris, o Suíço”, que examina a morte misteriosa do jornalista Chris, primo da realizadora.
Por sua vez, “O Caso Collini” expõe um escândalo da Primeira Guerra Mundial e um assassínio.

Analisar Schlöndorff

A quarta edição do festival KINO debruça-se sobre o trabalho de Volker Schlöndorff, considerada uma figura proeminente do movimento do Novo Cinema Alemão. Segundo uma nota oficial da Cinemateca Paixão, a sessão proporciona uma visão dos seus percursos criativos ao longo de vinte anos, trazendo filmes como Baal (1969), O Jovem Törless (1965) e A Lenda de Rita (2000).

Estas obras duras ilustram as excelentes adaptações do cânone literário feitas por Schlöndorff, criticando a opressão social através da figura do anti-herói rebelde. O KINO inclui no seu programa uma palestra sobre o trabalho deste realizador, que será conduzida por Derek Lam.

Na secção “Especiais de Macau”, será exibido o filme “Lotte na Bauhaus”, que retrata a luta de uma mulher para se emancipar e evoluir de forma criativa. Antes da sessão, a autora alemã Theresia Enzensberger conversará sobre as mulheres durante os primeiros anos da Bauhaus, uma escola de arte que surgiu na Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial. O público poderá também assistir a dois episódios de “Babylon Berlin”, uma série alemã que conta a história de Gereon Rath, um inspector policial numa missão secreta na República de Weimar no período a seguir à Grande Guerra. A sessão será seguida por uma conversa com o escritor Arne Jysch, que adaptou o livro original numa novela gráfica. Os bilhetes para o KINO estão à venda, online e na Cinemateca Paixão, desde o passado sábado.

9 Out 2019

Cinemateca Paixão | Ciclo de cinema alemão está de regresso

Já estão à venda os bilhetes para a quarta edição do Festival de Cinema Alemão KINO, que acontece a partir de dia 19 deste mês na Cinemateca Paixão. Em exibição estarão dez filmes recentes e quatro películas de Volker Schlöndorff, o realizador em foco escolhido pela organização

 
[dropcap]O[/dropcap] cinema falado em alemão está de regresso à Cinemateca Paixão, em parceria com o Instituto Goethe de Hong Kong. A quarta edição do Festival de Cinema Alemão KINO apresenta dez obras alemãs recentes, dois filmes na secção “Especiais Macau” e quatro películas do Realizador em Foco, que este ano é Volker Schlöndorff.
O festival arranca com “O Balão”, baseado numa história real, que transporta o telespectador para a Alemanha de há quarenta anos. O filme retrata uma família que planeia escapar da Alemanha Oriental para o ocidente num balão de ar quente. O filme é um hino à esperança e à luta pela liberdade.
Segue-se “Uma Mulher Normal”, filme inserido no grupo de filmes mais actuais do cinema alemão, e que se baseia na história do chocante assassínio dito de “honra”, seguindo a experiência de opressão vivida por uma mulher muçulmana. Gundermann revela-nos a relação entre a polícia secreta da Alemanha Oriental, a Stasi, e o cantor e letrista Gerhard Gundermann, tragicamente falecido em 1998.
A película “Estradas” relata a amizade entre dois jovens em busca dos seus entes queridos, numa viagem hilariante e empolgante, enquanto que “O Mais Belo Casal” investiga o desejo escondido através da experiência traumática e negra de um casal de meia-idade.
A Cinemateca Paixão vai também exibir “Sweethearts”, que mostra a amizade entre uma mãe solteira e criminosa, Mel, e a sua refém. O festival revela ainda o documentário “Chris, o Suíço”, que examina a morte misteriosa do jornalista Chris, primo da realizadora.
Por sua vez, “O Caso Collini” expõe um escândalo da Primeira Guerra Mundial e um assassínio.

Analisar Schlöndorff

A quarta edição do festival KINO debruça-se sobre o trabalho de Volker Schlöndorff, considerada uma figura proeminente do movimento do Novo Cinema Alemão. Segundo uma nota oficial da Cinemateca Paixão, a sessão proporciona uma visão dos seus percursos criativos ao longo de vinte anos, trazendo filmes como Baal (1969), O Jovem Törless (1965) e A Lenda de Rita (2000).
Estas obras duras ilustram as excelentes adaptações do cânone literário feitas por Schlöndorff, criticando a opressão social através da figura do anti-herói rebelde. O KINO inclui no seu programa uma palestra sobre o trabalho deste realizador, que será conduzida por Derek Lam.
Na secção “Especiais de Macau”, será exibido o filme “Lotte na Bauhaus”, que retrata a luta de uma mulher para se emancipar e evoluir de forma criativa. Antes da sessão, a autora alemã Theresia Enzensberger conversará sobre as mulheres durante os primeiros anos da Bauhaus, uma escola de arte que surgiu na Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial. O público poderá também assistir a dois episódios de “Babylon Berlin”, uma série alemã que conta a história de Gereon Rath, um inspector policial numa missão secreta na República de Weimar no período a seguir à Grande Guerra. A sessão será seguida por uma conversa com o escritor Arne Jysch, que adaptou o livro original numa novela gráfica. Os bilhetes para o KINO estão à venda, online e na Cinemateca Paixão, desde o passado sábado.

9 Out 2019

DST | Japão vence 30.º concurso internacional de fogo-de-artifício

[dropcap]O[/dropcap] Japão venceu o 30.º concurso internacional de fogo-de-artifício de Macau (CIFAM), tendo a China e a França ficado no segundo e terceiro lugares, respectivamente, anunciou a Direcção dos Serviços de Turismo (DST).

As últimas apresentações do concurso, que começou a 7 de Setembro, decorreram no sábado, junto à Torre de Macau, e couberam às companhias pirotécnicas do Japão e da Austrália.

Este ano, a DST convidou pela primeira vez 12 equipas para seis noites de espectáculos pirotécnicos, que decorreram em 7, 13, 21 e 28 de Setembro e a 1 e a 5 de Outubro, sob o tema “Dupla Celebração em Macau”.

As 12 equipas participantes na edição deste ano do CIFAM eram, por ordem de actuação, da Malásia, Filipinas, Portugal, Coreia do Sul, Reino Unido, Roménia, África do Sul, Canadá, França, China, Japão e Austrália.

Para este ano, o orçamento do concurso, cuja primeira edição se realizou em 1989, foi superior a 24 milhões de patacas, que contemplou a realização de actividades complementares e de uma palestra ao longo dos seis dias de espectáculo.

8 Out 2019

DST | Japão vence 30.º concurso internacional de fogo-de-artifício

[dropcap]O[/dropcap] Japão venceu o 30.º concurso internacional de fogo-de-artifício de Macau (CIFAM), tendo a China e a França ficado no segundo e terceiro lugares, respectivamente, anunciou a Direcção dos Serviços de Turismo (DST).
As últimas apresentações do concurso, que começou a 7 de Setembro, decorreram no sábado, junto à Torre de Macau, e couberam às companhias pirotécnicas do Japão e da Austrália.
Este ano, a DST convidou pela primeira vez 12 equipas para seis noites de espectáculos pirotécnicos, que decorreram em 7, 13, 21 e 28 de Setembro e a 1 e a 5 de Outubro, sob o tema “Dupla Celebração em Macau”.
As 12 equipas participantes na edição deste ano do CIFAM eram, por ordem de actuação, da Malásia, Filipinas, Portugal, Coreia do Sul, Reino Unido, Roménia, África do Sul, Canadá, França, China, Japão e Austrália.
Para este ano, o orçamento do concurso, cuja primeira edição se realizou em 1989, foi superior a 24 milhões de patacas, que contemplou a realização de actividades complementares e de uma palestra ao longo dos seis dias de espectáculo.

8 Out 2019

Colagens | Livraria Portuguesa recebe trabalhos de Burry Buermans 

[dropcap]A[/dropcap] entidade D’As Entranhas Macau – Associação Cultural inaugura esta sexta-feira, por volta das 18h30, a exposição de colagens de Burry Buermans Retrospectiva, na Galeria de Arte da Livraria Portuguesa. A mostra apresenta uma selecção de 20 trabalhos do artista plástico belga, realizados com colagens, a partir de livros antigos, revistas e jornais , cujos desenhos e imagens datam de 1874 até ao presente. A exposição estará patente até ao dia 31 de Outubro, tendo entrada livre.

Nascido em 1982, Burry Buermans nasceu na Bélgica e vive em Portugal desde 2012. Autodidacta no domínio das artes plásticas, desde cedo experimentou diferentes formas artísticas. Percorreu um longo caminho à procura do seu próprio meio de expressão, até que acidentalmente encontrou as colagens.

Sem recurso ao Photoshop, a sua inspiração são as notícias diárias, o cinema e a sua própria fantasia de assinatura belga, absurda e surreal. O seu lema de vida é “perseguir os seus sonhos, onde quer que eles o levem”, e assim recuperou velhos carros Trabant, começou uma companhia de teatro, produziu e decorou as suas próprias festas e andou pelo mundo à boleia. Já expôs na Bélgica e em Portugal.

8 Out 2019

Colagens | Livraria Portuguesa recebe trabalhos de Burry Buermans 

[dropcap]A[/dropcap] entidade D’As Entranhas Macau – Associação Cultural inaugura esta sexta-feira, por volta das 18h30, a exposição de colagens de Burry Buermans Retrospectiva, na Galeria de Arte da Livraria Portuguesa. A mostra apresenta uma selecção de 20 trabalhos do artista plástico belga, realizados com colagens, a partir de livros antigos, revistas e jornais , cujos desenhos e imagens datam de 1874 até ao presente. A exposição estará patente até ao dia 31 de Outubro, tendo entrada livre.
Nascido em 1982, Burry Buermans nasceu na Bélgica e vive em Portugal desde 2012. Autodidacta no domínio das artes plásticas, desde cedo experimentou diferentes formas artísticas. Percorreu um longo caminho à procura do seu próprio meio de expressão, até que acidentalmente encontrou as colagens.
Sem recurso ao Photoshop, a sua inspiração são as notícias diárias, o cinema e a sua própria fantasia de assinatura belga, absurda e surreal. O seu lema de vida é “perseguir os seus sonhos, onde quer que eles o levem”, e assim recuperou velhos carros Trabant, começou uma companhia de teatro, produziu e decorou as suas próprias festas e andou pelo mundo à boleia. Já expôs na Bélgica e em Portugal.

8 Out 2019

Grand Lisboa | Exposição de artistas lusófonos inserida na iniciativa “Art Macao”

Obras de artistas oriundos dos países lusófonos, pertencentes à colecção da Fundação PLMJ, estão em exposição no Grand Lisboa, inserida na iniciativa “Art Macao”. Paulo Corte-Real, curador da mostra, fala da presença de uma multidisciplinariedade que pretende revelar diferentes visões artísticas ao público de Macau

 

[dropcap]M[/dropcap]ais de 20 obras de artistas do bloco lusófono estão à vista, desde sexta-feira, no Grand Lisboa, um dos casinos explorados pela Sociedade de Jogos de Macau (SJM). A mostra, intitulada “Autores Lusófonos na coleção da Fundação PLMJ” fecha a série de exposições que a SJM promoveu este ano no âmbito do festival de arte que o Governo lançou em conjunto com as operadoras de jogo, com um orçamento global de 3,8 milhões de euros, e que tem como nome “Art Macao”.

Com curadoria de Paulo Corte-Real, a exposição apresenta obras do acervo da Fundação PLMJ, uma sociedade de advogados que desenvolve uma actividade regular no sector do coleccionismo e que tem colaborado com autores e artistas plásticos do mundo lusófono.

O português Pedro Cabrita Reis, o artista de Macau Tang Kuok Hou, o moçambicano Celestino Mudaulane e os angolanos Délio Jasse e Yonamine estão entre os 18 artistas representados na exposição.

Ao HM, Paulo Corte-Real destaca o facto de estarmos perante uma mostra multidisciplinar, talvez a diferença principal face às restantes exposições que se vão fazendo pelo território com a lusofonia como tema.

“Esta mostra consiste numa exposição de obras de artistas representantes do universo lusófono que desenham uma geografia plural pertencente a uma geração que desenvolveu o seu trabalho num contexto de uma diáspora que se estende por cidades e lugares de todo o mundo”, explicou o curador.

No Grand Lisboa podem ser vistas obras que têm como objectivo “mostrar ao público o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nas Artes Visuais nos paises lusófonos, através de um olhar atento a novas propostas estéticas e às experiências que, no âmbito da Lusofonia, nos trazem novas leituras e uma perspectiva global sobre o nosso tempo e a sua correspondente criação artística”, acrescentou Paulo Corte-Real.

Em representação de Portugal estão trabalhos de Pedro Cabrita Reis e Rita Ferreira. Se um é um “peso pesado da arte contemporânea portuguesa”, outro pertence a uma geração mais recente.

“A Rita Ferreira é uma artista em ascensão. Por outro lado, o trabalho do Pedro Cabrita Reis é já sobejamente reconhecido e foi dos primeiros ser adquiridos pela Fundação da PMLJ”, frisou.
Paulo Corte-Real fala ainda da importância desta colecção. “Há muito que a Fundação se dedica a coleccionar trabalhos da lusofonia, e achei que tinha uma boa hipótese de dar a conhecer ao público de Macau o trabalho que se está a desenvolver nestes países.”

De Macau, destaque para a presença de fotografias de Rui Calçada Bastos e Tang Kuok Hou. Se o primeiro é um português que residiu em Macau durante muitos anos, o segundo é natural do território. Também aqui Paulo Corte-Real quis estabelecer um contraste. “Estamos perante duas visões distintas do espaço urbano”, rematou.

Lusofonia desde 2010

A Fundação PLMJ, ligada ao escritório de advogados com o mesmo nome, adquire há vários anos obras de arte portuguesa, tendo começado, em 2010, a investir em obras de artistas do espaço da CPLP. Nesta mostra do hotel Grand Lisboa, constam também nomes como o de José Chambel, natural de São Tomé e Príncipe, Yonamine, de Angola e ainda Filipe Branquinho, oriundo de Moçambique.

Na inauguração, que decorreu na sexta-feira, estiveram presentes, entre outros, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, o cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Paulo Cunha Alves, o cônsul honorário de Portugal em Hong Kong, Ambrose So, e a presidente do conselho de administração da SJM, Daisy Ho.

Com o apoio das concessionárias e subconcessionárias de jogo, o festival internacional Art Macau teve início oficial em Junho. A organização prometeu transformar os ‘resorts’ integrados, consulados (entre os quais o de Portugal) e alguns espaços públicos em ‘galerias’ de arte, juntando mostras de arte de artistas ocidentais e chineses.

Com Lusa

8 Out 2019

Grand Lisboa | Exposição de artistas lusófonos inserida na iniciativa “Art Macao”

Obras de artistas oriundos dos países lusófonos, pertencentes à colecção da Fundação PLMJ, estão em exposição no Grand Lisboa, inserida na iniciativa “Art Macao”. Paulo Corte-Real, curador da mostra, fala da presença de uma multidisciplinariedade que pretende revelar diferentes visões artísticas ao público de Macau

 
[dropcap]M[/dropcap]ais de 20 obras de artistas do bloco lusófono estão à vista, desde sexta-feira, no Grand Lisboa, um dos casinos explorados pela Sociedade de Jogos de Macau (SJM). A mostra, intitulada “Autores Lusófonos na coleção da Fundação PLMJ” fecha a série de exposições que a SJM promoveu este ano no âmbito do festival de arte que o Governo lançou em conjunto com as operadoras de jogo, com um orçamento global de 3,8 milhões de euros, e que tem como nome “Art Macao”.
Com curadoria de Paulo Corte-Real, a exposição apresenta obras do acervo da Fundação PLMJ, uma sociedade de advogados que desenvolve uma actividade regular no sector do coleccionismo e que tem colaborado com autores e artistas plásticos do mundo lusófono.
O português Pedro Cabrita Reis, o artista de Macau Tang Kuok Hou, o moçambicano Celestino Mudaulane e os angolanos Délio Jasse e Yonamine estão entre os 18 artistas representados na exposição.
Ao HM, Paulo Corte-Real destaca o facto de estarmos perante uma mostra multidisciplinar, talvez a diferença principal face às restantes exposições que se vão fazendo pelo território com a lusofonia como tema.
“Esta mostra consiste numa exposição de obras de artistas representantes do universo lusófono que desenham uma geografia plural pertencente a uma geração que desenvolveu o seu trabalho num contexto de uma diáspora que se estende por cidades e lugares de todo o mundo”, explicou o curador.
No Grand Lisboa podem ser vistas obras que têm como objectivo “mostrar ao público o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nas Artes Visuais nos paises lusófonos, através de um olhar atento a novas propostas estéticas e às experiências que, no âmbito da Lusofonia, nos trazem novas leituras e uma perspectiva global sobre o nosso tempo e a sua correspondente criação artística”, acrescentou Paulo Corte-Real.
Em representação de Portugal estão trabalhos de Pedro Cabrita Reis e Rita Ferreira. Se um é um “peso pesado da arte contemporânea portuguesa”, outro pertence a uma geração mais recente.
“A Rita Ferreira é uma artista em ascensão. Por outro lado, o trabalho do Pedro Cabrita Reis é já sobejamente reconhecido e foi dos primeiros ser adquiridos pela Fundação da PMLJ”, frisou.
Paulo Corte-Real fala ainda da importância desta colecção. “Há muito que a Fundação se dedica a coleccionar trabalhos da lusofonia, e achei que tinha uma boa hipótese de dar a conhecer ao público de Macau o trabalho que se está a desenvolver nestes países.”
De Macau, destaque para a presença de fotografias de Rui Calçada Bastos e Tang Kuok Hou. Se o primeiro é um português que residiu em Macau durante muitos anos, o segundo é natural do território. Também aqui Paulo Corte-Real quis estabelecer um contraste. “Estamos perante duas visões distintas do espaço urbano”, rematou.

Lusofonia desde 2010

A Fundação PLMJ, ligada ao escritório de advogados com o mesmo nome, adquire há vários anos obras de arte portuguesa, tendo começado, em 2010, a investir em obras de artistas do espaço da CPLP. Nesta mostra do hotel Grand Lisboa, constam também nomes como o de José Chambel, natural de São Tomé e Príncipe, Yonamine, de Angola e ainda Filipe Branquinho, oriundo de Moçambique.
Na inauguração, que decorreu na sexta-feira, estiveram presentes, entre outros, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, o cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Paulo Cunha Alves, o cônsul honorário de Portugal em Hong Kong, Ambrose So, e a presidente do conselho de administração da SJM, Daisy Ho.
Com o apoio das concessionárias e subconcessionárias de jogo, o festival internacional Art Macau teve início oficial em Junho. A organização prometeu transformar os ‘resorts’ integrados, consulados (entre os quais o de Portugal) e alguns espaços públicos em ‘galerias’ de arte, juntando mostras de arte de artistas ocidentais e chineses.
Com Lusa

8 Out 2019

Exposição | Antigo Tribunal acolhe mostra de pintura chinesa 

[dropcap]É[/dropcap] inaugurada na próxima sexta-feira, dia 11, a “Exposição das Obras dos Membros da Associação dos Calígrafos e Pintores Chineses Yu Un”, uma iniciativa do Instituto Cultural (IC) e da Associação dos Calígrafos e Pintores Chineses Yu Un de Macau.

De acordo com um comunicado, a mostra apresenta 162 peças (conjuntos) de pinturas chinesas tradicionais, caligrafias e gravação de sinetes, cobrindo uma vasta gama de temas, incluindo paisagens, flores, pássaros, características naturais e poesia clássica antiga, entre outros. As peças são criadas de várias formas e estilos diferentes, reflectindo a herança criativa e artística dos membros que participam na exposição.

A mostra estará patente entre 12 de Outubro e 2 de Novembro, sendo a entrada livre e aberta ao público diariamente de terça-feira a sexta-feira, entre as 10:00 e as 20:00 horas, incluindo os dias feriados.

A Associação dos Calígrafos e Pintores Chineses Yu Un de Macau foi fundada há mais de 60 anos, sendo considerada o pilar da arte tradicional chinesa local. Tem como objectivo de promover a pintura, a caligrafia e gravação de sinetes chineses, herdando de forma activa a cultura chinesa e a essência nacional, com o apoio de um grupo de antecessores e académicos.

Uma nota oficial aponta que, ao longo dos anos, a associação tem realizado exposições, reuniões académicas, intercâmbios com o exterior, entre outras actividades, a fim de fornecer uma plataforma de exibição e apreciação para os amantes da pintura, caligrafia e escultura de sinetes locais, para que mais velhos e mais novos possam aprender e trocar informações.

4 Out 2019

Exposição | Antigo Tribunal acolhe mostra de pintura chinesa 

[dropcap]É[/dropcap] inaugurada na próxima sexta-feira, dia 11, a “Exposição das Obras dos Membros da Associação dos Calígrafos e Pintores Chineses Yu Un”, uma iniciativa do Instituto Cultural (IC) e da Associação dos Calígrafos e Pintores Chineses Yu Un de Macau.
De acordo com um comunicado, a mostra apresenta 162 peças (conjuntos) de pinturas chinesas tradicionais, caligrafias e gravação de sinetes, cobrindo uma vasta gama de temas, incluindo paisagens, flores, pássaros, características naturais e poesia clássica antiga, entre outros. As peças são criadas de várias formas e estilos diferentes, reflectindo a herança criativa e artística dos membros que participam na exposição.
A mostra estará patente entre 12 de Outubro e 2 de Novembro, sendo a entrada livre e aberta ao público diariamente de terça-feira a sexta-feira, entre as 10:00 e as 20:00 horas, incluindo os dias feriados.
A Associação dos Calígrafos e Pintores Chineses Yu Un de Macau foi fundada há mais de 60 anos, sendo considerada o pilar da arte tradicional chinesa local. Tem como objectivo de promover a pintura, a caligrafia e gravação de sinetes chineses, herdando de forma activa a cultura chinesa e a essência nacional, com o apoio de um grupo de antecessores e académicos.
Uma nota oficial aponta que, ao longo dos anos, a associação tem realizado exposições, reuniões académicas, intercâmbios com o exterior, entre outras actividades, a fim de fornecer uma plataforma de exibição e apreciação para os amantes da pintura, caligrafia e escultura de sinetes locais, para que mais velhos e mais novos possam aprender e trocar informações.

4 Out 2019

IIM | Livro de Vasco Callixto, de 1978, reeditado e apresentado em Lisboa

O Instituto Internacional de Macau lança, na próxima semana, uma nova edição da obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, da Vasco Callixto, lançado no território em 1978. A apresentação oficial dá-se na próxima quinta-feira no Palácio da Independência, em Lisboa

 

[dropcap]A[/dropcap] obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, lançada em 1978 e da autoria de Vasco Callixto, ganha uma nova vida com uma reedição promovida pelo Instituto Internacional de Macau (IIM), “como forma de prestar uma singela e justíssima homenagem ao autor, cujo mérito merece ser amplamente reconhecido”.

O lançamento oficial será feito na próxima quinta-feira, 10 de Outubro, em Lisboa, no Palácio da Independência, em parceria com o Instituto de Luís Gonzaga Gomes e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

De acordo com uma nota oficial do IIM, “este livro serve para revelar às novas gerações as impressões da primeira viagem do autor a terras orientais, compreendendo uma parcela da Tailândia, Hong Kong e Macau, uma permanência de vinte dias”.

“Embora tenha voltado a Macau em 1992, num complemento de uma viagem à Austrália, a viagem de 1977 é uma viagem inesquecível e o livro que deu origem, o mais representativo de quanto o Autor viu e apreciou em Macau”, acrescenta a mesma nota.

Para o IIM, “ler este livro hoje permitira ao leitor recuar quatro décadas e ficar a conhecer a Macau de ontem, uma Macau saudosa cem por cento portuguesa, que transmitia orgulho e emoção a quantos portugueses pisavam a terra de Macau, apesar dos ventos da História”.

Pela Ásia

Vasco Callixto, nascido em 1925, é um jornalista e autor de vários livros na área do turismo, muitos deles sobre viagens à Ásia. De acordo com o blogue Macau Antigo, da autoria do jornalista João Botas, Vasco Callixto celebrou, em 2011, meia década de inúmeras viagens realizadas pelos cinco continentes com o lançamento do livro “50 Anos de Viagens”.

Dez anos depois de ter lançado “Viagem a Macau”, o autor publicou “Viagem à Índia”, seguindo-se “Por Estradas da Venezuela”, em 1989, e “Uma Volta ao Mundo em Português”, lançado em 1996.

Na obra “Viagem a Macau” é relatada a viagem que o autor realizou, num total de 26751 quilómetros feitos de avião, mais 140 quilómetros de barco e outros 285 quilómetros de carro, num percurso compreendido entre as cidades de Lisboa, Paris, Banguecoque, Hong Kong, Macau e Genebra.

Citado pelo blogue Macau Antigo, Vasco Callixto recorda a viagem ao pequeno território do sul da China administrado, à época, por portugueses. “Fui a primeira vez a Macau em 1977, pelo grande desejo que tinha em conhecer Macau e muito lamento ter ficado sem conhecer Timor. Estive lá uns vinte dias, vi tudo e assisti ao Grande Prémio, conheci o governador Garcia Leandro e o Dr. Jorge Rangel e os jornais locais e voltei a Macau em 1992, por quatro ou cinco dias, tendo então ido à China mas só até Zhongshan, à casa de Sun Yat Sen.”

4 Out 2019

IIM | Livro de Vasco Callixto, de 1978, reeditado e apresentado em Lisboa

O Instituto Internacional de Macau lança, na próxima semana, uma nova edição da obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, da Vasco Callixto, lançado no território em 1978. A apresentação oficial dá-se na próxima quinta-feira no Palácio da Independência, em Lisboa

 
[dropcap]A[/dropcap] obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, lançada em 1978 e da autoria de Vasco Callixto, ganha uma nova vida com uma reedição promovida pelo Instituto Internacional de Macau (IIM), “como forma de prestar uma singela e justíssima homenagem ao autor, cujo mérito merece ser amplamente reconhecido”.
O lançamento oficial será feito na próxima quinta-feira, 10 de Outubro, em Lisboa, no Palácio da Independência, em parceria com o Instituto de Luís Gonzaga Gomes e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
De acordo com uma nota oficial do IIM, “este livro serve para revelar às novas gerações as impressões da primeira viagem do autor a terras orientais, compreendendo uma parcela da Tailândia, Hong Kong e Macau, uma permanência de vinte dias”.
“Embora tenha voltado a Macau em 1992, num complemento de uma viagem à Austrália, a viagem de 1977 é uma viagem inesquecível e o livro que deu origem, o mais representativo de quanto o Autor viu e apreciou em Macau”, acrescenta a mesma nota.
Para o IIM, “ler este livro hoje permitira ao leitor recuar quatro décadas e ficar a conhecer a Macau de ontem, uma Macau saudosa cem por cento portuguesa, que transmitia orgulho e emoção a quantos portugueses pisavam a terra de Macau, apesar dos ventos da História”.

Pela Ásia

Vasco Callixto, nascido em 1925, é um jornalista e autor de vários livros na área do turismo, muitos deles sobre viagens à Ásia. De acordo com o blogue Macau Antigo, da autoria do jornalista João Botas, Vasco Callixto celebrou, em 2011, meia década de inúmeras viagens realizadas pelos cinco continentes com o lançamento do livro “50 Anos de Viagens”.
Dez anos depois de ter lançado “Viagem a Macau”, o autor publicou “Viagem à Índia”, seguindo-se “Por Estradas da Venezuela”, em 1989, e “Uma Volta ao Mundo em Português”, lançado em 1996.
Na obra “Viagem a Macau” é relatada a viagem que o autor realizou, num total de 26751 quilómetros feitos de avião, mais 140 quilómetros de barco e outros 285 quilómetros de carro, num percurso compreendido entre as cidades de Lisboa, Paris, Banguecoque, Hong Kong, Macau e Genebra.
Citado pelo blogue Macau Antigo, Vasco Callixto recorda a viagem ao pequeno território do sul da China administrado, à época, por portugueses. “Fui a primeira vez a Macau em 1977, pelo grande desejo que tinha em conhecer Macau e muito lamento ter ficado sem conhecer Timor. Estive lá uns vinte dias, vi tudo e assisti ao Grande Prémio, conheci o governador Garcia Leandro e o Dr. Jorge Rangel e os jornais locais e voltei a Macau em 1992, por quatro ou cinco dias, tendo então ido à China mas só até Zhongshan, à casa de Sun Yat Sen.”

4 Out 2019

Arquitectura e Urbanismo | Novo livro sobre Macau apresentado em Portugal 

“Macau: Diálogos sobre Arquitectura e Sociedade” é o resultado de uma união de estudos dispersos e entrevistas sobre várias questões que habitam o mundo do urbanismo e da arquitectura da Macau contemporânea. O livro, editado pela Circo de Ideias, do Porto, foi coordenado pelos fundadores da BABEL, Tiago Quadros e Margarida Saraiva

 

[dropcap]F[/dropcap]oi apresentado esta segunda-feira, na cidade do Porto, em Portugal, o livro “Macau: Diálogos sobre Arquitectura e Sociedade”, editado pela Circo das Ideias e coordenado pelos fundadores da plataforma cultural BABEL, o arquitecto Tiago Quadros e a curadora Margarida Saraiva.

A obra reúne entrevistas realizadas a Nuno Cera, que realizou uma residência artística na Casa Garden com o apoio da Fundação Oriente, e outros nomes fortemente ligados à realidade urbana do território, como é o caso de Hendrik Tieben, Thomas Daniell, Mário Duque, Wang Weijen, Diogo Burnay, Jianfei Zhu, Jorge Figueira, Werner Breitung e Pedro Campos Costa.

Ao HM, Tiago Quadros contou mais detalhes de um projecto que começou a ser pensado em 2013. “Havia a noção de que muito do conhecimento produzido sobre Macau, ao nível da arquitectura e estudos urbanos, estavam extremamente disseminados nos países de origem dos autores. Quisemos com isto reunir os autores desses estudos e tentar fixar esse conhecimento no mesmo livro.”

A obra faz-se não apenas do contributo de arquitectos mas também de urbanistas e académicos. O contributo do artista Nuno Cera acabou por surgir de forma espontânea depois da sua presença em Macau, recorda Tiago Quadros.

“A dada altura as coisas começaram a acontecer de modo natural e pensámos que seria interessante que parte do trabalho do Nuno fosse incluído quase como um ensaio natural mas existindo como um corpo próprio, e não apenas como ilustração das entrevistas.”

Na apresentação do livro estiveram presentes o fotógrafo José Maçãs de Carvalho, que tem vindo a desenvolver inúmeros projectos em Macau e Hong Kong, e o arquitecto Bernardo Amaral, que viveu no território.

As problemáticas

Em “Macau: Diálogos sobre Arquitectura e Sociedade” é contada a história do desenvolvimento urbano do território nos últimos anos. “O livro procura ter uma abordagem retrospectiva das últimas décadas, e consegue fazer isso com as intervenções do Diogo Burnay, que fala muito dos anos 60 e 70. Mas depois procura também ter uma abordagem prospectiva em relação aquilo que vai acontecer no futuro próximo e quais serão as expectativas.”

Neste campo, entram problemáticas como o espaço público e “a importância que tem e deveria ter numa cidade como Macau, onde a cultura local está muito orientada para o usufruto da população desse mesmo espaço publico, que é muito desqualificado”, apontou Tiago Quadros.
Jorge Figueira apresenta ainda uma “abordagem mais contemporânea sobre a produção teórica que fez sobre Macau nos últimos anos, cruzando várias questões como a arquitectura e filosofia, muito sobre a produção caleidoscópica produzida pelos casinos em Macau.”

O livro aborda ainda a problemática da habitação, como aponta Tiago Quadros, que dá como exemplo o desenvolvimento na zona do COTAI. “O plano do COTAI incluía a criação de áreas de habitação pública, que depois foi colocada em zonas mais periféricas como Seac Pai Van. Tem havido uma pressão muito grande por parte da população e o Governo assume que quer fazer, mas na verdade muito poucas soluções têm sido avançadas.”

São também abordadas questões como a preservação do património e a arquitectura dos casinos, que “têm um efeito natural na vida do seu público”.

Tiago Quadros assume que esta é uma obra que dá respostas a quem não faz parte desta área. “Macau está muito bem representada neste livro. Há um conjunto de pessoas entrevistadas que tem um trabalho muito relevante na área da arquitectura e estudos urbanistas e que ganham voz nesta publicação. Qualquer pessoa que procure ou queira fazer um trabalho de investigação sobre Macau nestas áreas tem neste livro muitas fontes e pistas e um suporte importante para desenvolver esse trabalho.”

Acima de tudo, a obra contém “visões e abordagens muito distintas sobre temas diferentes”, sendo uma das qualidades do livro, defende Tiago Quadros.

3 Out 2019