Malásia | Infortúnios marcam início de época de André Couto

[dropcap]O[/dropcap] campeonato Blancpain GT World Challenge Asia, a maior competição de carros de GT com expressão continental na Ásia, teve o seu arranque este fim-de-semana no Circuito Internacional de Sepang. Na Malásia, André Couto deu início à sua temporada desportiva, mas foi tudo menos um fim-de-semana fácil aquele que o piloto do território viveu.

Ao volante do Audi R8 LMS “Evo”, inscrito pela Audi Sport Asia TSRT, Couto e o seu companheiro de equipa David Chen qualificaram-se em 10º e 18º lugar para as duas corridas do fim-de-semana. Ainda pela tarde de sábado realizou-se a primeira corrida de 60 minutos, com o piloto chinês a ser responsável pelo arranque e primeiro turno de condução.

Com a chuva a aparecer, mas não nas proporções diluvianas habituais, a primeira parte da corrida foi disputada com condições traiçoeiras e bem à medida do carro da marca dos anéis.

Aproveitando alguns azares alheios e aquilo que o piloto chinês classificou “de uma afinação perfeita”, Chen levou o Audi ajustado pelo engenheiro português Rúben Silva ao primeiro lugar antes da paragem obrigatória nas boxes para a troca de pilotos.

E foi na troca de pilotos que uma série de azares se abateu sobre a equipa com base em Zhuhai. Primeiro, enquanto esperava a chegada do seu companheiro de equipa, Couto foi abalroado por um Mercedes-AMG atrasado que entrou repentinamente nas suas boxes. O piloto português da RAEM encontrou forças suficientes para recuperar do rude golpe desferido pela asa traseira do carro alemão e entrar no cockpit da sua viatura. Contudo, quando ia para a pista, viu-se bloqueado por um outro concorrente que “estacionou” o seu Porsche em frente ao Audi da TSRT enquanto esperava vaga na sua boxe.

Quando saiu para a pista, quinze segundos depois, Couto já tinha perdido dez posições. Apesar de ter estado na luta pelo top-10, esta foi em vão, pois o carro nº999 acabaria por levar uma penalização de 30 segundos por um alegado toque num adversário de Chen. O 18º lugar acabou por saber a pouco.

Corrida curta

No domingo, na presença de Sua Majestade, o Rei da Malásia, Yang di-Pertuan Agong XVI Al-Sultan Abdullah Ri’ayatuddin Al-Mustafa Billah Shah Ibni Sultan Haji Ahmad Shah Al-Musta’in Billah, que foi ao circuito de Sepang pela primeira vez, para ver o seu sobrinho a competir, a corrida do Audi de Couto foi novamente marcada pelo azar.

Desta vez, à sétima volta, quando Couto estava ao volante do Audi e tinha subido três posições nas primeiras voltas, um princípio de incêndio, causado provavelmente por um tubo de óleo que se soltou, deu por terminada prematuramente a corrida.

O Blancpain GT World Challenge Asia regressa em Maio, na Tailândia, mas já no próximo fim-de-semana Couto volta aos circuitos, desta vez para iniciar a sua temporada no campeonato japonês Super GT, com um Lamborghini Huracan GT3 da equipa JLOC.

Mais Macau

A presença de Macau na prova não se resumiu à presença do piloto português em pista. Alex Liu Lic Ka fez a sua estreia no Blancpain GT World Challenge Asia ao volante de um Honda NSX GT3 “Evo”. Fazendo equipa com o experiente banqueiro-piloto de Hong Kong, Philip Ma, o piloto da RAEM, que é uma cara conhecida das corridas de carros de Turismo locais, obteve um 19º e um 24º lugar, o equivalente ao 2º e ao 4º lugar na categoria “GT3 Am Cup”, destinada aos pilotos amadores.

Também de serviço na pista dos arredores de Kuala Lumpur esteve Duarte Alves. O engenheiro do território foi mais uma vez responsável pelo Audi R8 LMS GT3 da equipa tailandesa B-Quik Racing. Também inscrito na classe “GT3 Am Cup”, o carro alemão desistiu na primeira corrida, devido a uma colisão com um adversário, mas venceu a sua categoria no segundo combate.

8 Abr 2019

Selecção de râguebi de ‘sevens’ soma mais duas derrotas em Hong Kong

[dropcap]A[/dropcap] selecção portuguesa de râguebi de ‘sevens’ averbou ontem duas derrotas noutros tantos encontros da etapa de Hong Kong do circuito mundial, terminando em último lugar do Grupo B.

Depois de, na sexta-feira, ter perdido com a França (40-7), Portugal cedeu também ante a Argentina (26-21) e o Canadá (19-12), sendo relegado, desta forma, para a disputa da Taça Challenge (troféu secundário do torneio), onde enfrenta a Austrália, no domingo, às 2:52 (hora de Lisboa).

Frente aos argentinos, a selecção portuguesa esteve a vencer por 21-7 no início da segunda parte, com ensaios de Jorge Abecasis (2) e Fábio Conceição, transformados por Nuno Sousa Guedes (2) e Abecasis, mas permitiu a reviravolta ao favorito do grupo.

Com o Canadá, os ‘lobos’ chegaram primeiro ao ensaio, por Rodrigo Freudenthal, mas só voltaram a reagir por Rodrigo Marta (transformação de Sousa Guedes) após três toques de meta dos canadianos.

7 Abr 2019

Automobilismo | Piloto brasileiro à conquista da Ásia

[dropcap]O[/dropcap] Brasil goza de uma enorme tradição no desporto motorizado. Apelidos como Senna, Piquet ou Fittipaldi vão muito para além da esfera do próprio desporto. Não é estranho ver a bandeira brasileira nos autódromos por este mundo fora, mas curiosamente, essa presença neste ponto do globo é praticamente escassa e só não é nula porque um jovem, que um dia ficou conhecido na sua terra Natal por vender porta a porta cupões do seu patrocinador para ajudar a financiar a sua temporada desportiva, decidiu regressar aonde já foi feliz.

Bruno Carneiro, de 19 anos, decidiu apostar no continente asiático para prosseguir a sua carreira no automobilismo. Residente em Utah, nos EUA, Bruno Carneiro até nem é um novato nestas paragens. Em 2016 tornou-se o primeiro e único piloto brasileiro a vencer um campeonato de automobilismo na China.

A aventura asiática começou em 2015. “Os novos donos da pista Utah viram o meu sucesso, ao ter sido o campeão regional de monolugares em Utah, e convidaram-me para fazer a última etapa do Campeonato FIA da China de Fórmula 4 em Zhuhai. Depois de um pódio no meu primeiro fim-de-semana, viram que tinha potencial para vencer o campeonato e voltei para a temporada de 2016.

Acabamos vencendo o campeonato”, explica o jovem natural de São Paulo.

Depois de ter passado pelo Campeonato Japonês de Fórmula 3, onde terminou em 11º lugar em 2017, Bruno Carneiro fez apenas o primeiro evento de 2018 do mesmo campeonato, não tendo conseguido reunir os apoios necessários para continuar a competir no país do sol nascente.

Contudo, as relações que soube fomentar no sudeste asiático abriram-lhe novamente as portas para o continente.

“Graças às amizades e conexões que fui criando surgiu a oportunidade de trabalhar junto com a equipa Asia Racing Team (ART) no Campeonato de Asiático de Fórmula Renault e aqui estou novamente”, afirma o piloto que na prova de abertura de temporada, realizada no passado fim-de-semana no Circuito Internacional de Zhuhai, subiu ao pódio, após ter sido segundo classificado na primeira corrida.

Nova oportunidade

Sem grandes alternativas para prosseguir a sua carreira nos EUA ou de regressar ao Japão por agora, o jovem brasileiro encontrou na equipa fundada em Macau em 2003 uma nova oportunidade para relançar a sua carreira.

“Acho que correr no asiático de Fórmula Renault pode trazer-me muitas e novas oportunidades, ainda para mais junto com uma equipa que nem a ART, que tem muito sucesso relacionado”, realça Carneiro que pode ser o terceiro piloto lusófono a ter motivos para celebrar com a equipa por onde passaram os ex-pilotos de F1 Kamui Kobayashi ou Rio Haryanto.

O piloto português Rodolfo Ávila, agora ‘Team Manager’ da ART, foi vice-campeão asiático de Fórmula Renault em 2004 e o angolano, também ele residente em Macau, Luís Sá Silva, foi vice-campeão em 2009 defendendo as mesmas cores.

Por outro lado, “com um carro tão bom que nem o Fórmula Renault 2.0/13 é fácil mostrar o nosso valor e isso pode abrir portas no futuro, além de fortes resultados serem bons para colocar no currículo”.

Sonhar com Macau

Como qualquer piloto da sua idade, Bruno Carneiro também sonha um dia correr no Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. “Que sonho que é…”, reconhece. “Eu fui visitar a prova em 2016 e assistir à corrida de F3! É incrível e um sonho, sem dúvida.”

O objectivo este ano é mesmo tentar vencer o ceptro do asiático de Fórmula Renault, o que lhe poderá servir de rampa de lançamento para voos mais altos, mas, por agora, “vamos ver o que o futuro traz e se realmente aparece a oportunidade de poder correr num lugar tão histórico e incrível como o Circuito da Guia.” E como diria o poeta, o “sonho comanda a vida”…

29 Mar 2019

Tiago Monteiro ovacionado no regresso ao WTCR, ambiciona lutar pelo título

[dropcap]O[/dropcap] português Tiago Monteiro recebeu ontem a maior ovação da noite, na cerimónia de apresentação da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), durante a qual foram apresentadas as três principais novidades do campeonato.

Tiago Monteiro, que este ano vai defender as cores da equipa KCMG com um Honda Civic, está de volta ao campeonato ano e meio após um grave acidente sofrido precisamente em Barcelona, numa sessão de testes, em Setembro de 2017.

“Não esperava. Senti um calor muito grande dentro do peito. É por este sentimento de família que quis regressar à competição. Havia algumas pessoas que não acreditavam que seria possível, mas muitos destes que aqui estavam nunca duvidaram”, declarou à agência Lusa o piloto portuense, ovacionado de pé no momento em que subiu ao palco.

Tiago Monteiro disse acreditar poder “lutar pelo título” em 2019, apesar de saber que “será difícil”, pois “a concorrência é grande”.

O WTCR, que arranca no dia 7 de Abril em Marrocos, terá este ano uma nova corrida, no circuito de Sepang, na Malásia, nos dias 14 e 15 de Dezembro, que servirá de encerramento.

“O título deixa de ser discutido na lotaria que é o circuito de Macau”, explicou o director da competição, François Ribeiro.

Pela primeira vez haverá também uma corrida nocturna, precisamente no traçado malaio, uma vez que o fim de semana será repartido com uma prova do Campeonato do Mundo de resistência em motas. “Será um desafio muito grande, mas era preciso arriscar e trazer novidades”, apontou Ribeiro, que conduziu a cerimónia no Centro de Memória de Barcelona.

Outra alteração prende-se com o sistema de pontuação, que foi alargado a mais cinco pilotos. Se até 2018 apenas pontuavam os 10 primeiros de cada corrida, agora pontuam os 15 melhores.

Haverá ainda cinco pontos suplementares a distribuir pelas duas sessões de qualificação, a de sábado e a de domingo. A pontuação foi, também, uniformizada em todas as provas, deixando de haver circuitos que valiam mais do que outros.

Além de Tiago Monteiro, regressam ainda o francês Yvan Muller, antigo campeão, bem como o britânico Andy Priaulx ou o brasileiro Augusto Farfus (ex-campeão mundial de GT). O sueco Johan Kristoffersson, bicampeão mundial de ralicrosse, também se juntou à grelha do WTCR, que reúne sete campeões mundiais da Federação Internacional do Automóvel (FIA).

Pela primeira vez, haverá ainda um construtor chinês, o Lynk & Co, com quatro carros.
Ao todo, serão 26 os pilotos titulares com 15 marcas diferentes, aos quais se juntarão até um máximo de seis ‘wild cards’ (convidados).

Portugal acolhe a sexta jornada, de 5 a 7 de Julho, em Vila Real, tendo a possibilidade de juntar a Tiago Monteiro mais dois pilotos locais. Bruno Correia continua a ser o ‘dono’ do ‘safety car’ (carro de segurança) na maioria das provas, à excepção de duas, em que será substituído por outro português, Pedro Couceiro.

Aos 57 anos, Gabriele Tarquini é o mais velho campeão em título e este ano procura “renovar o objectivo”. Os pilotos iniciam esta quinta-feira uma jornada de dois dias de testes no circuito de Barcelona, a última antes do início da competição.

28 Mar 2019

Sub-23 | Despedida com derrota por 5-3 diante de Timor-Leste

A equipa de Iong Cho Ieng deu uma parte de avanço e apesar de ter empatado, já no segundo tempo, deixou a vitória fugir. Com este resultado, terminou no grupo de apuramento para o Asiático com 0 pontos, 17 golos sofridos e 3 marcados

 

[dropcap]A[/dropcap]selecção de Macau sub-23 disse adeus à fase de apuramento para o Campeonato Asiático do escalão com uma derrota por 5-3 com Timor-Leste. Num encontro com muitos golos, a selecção da Flor do Lótus deu uma parte de avanço, mas no segundo tempo, com uma atitude que nunca tinha mostrado na competição, conseguiu reentrar na partida. Porém, depois de três jogos em cinco dias faltaram pernas para mais.

No jogo de despedida, Macau e Timor-Leste disputavam o terceiro lugar do grupo de apuramento, depois das duas selecções terem sofrido derrotas pesadas diante o Japão e Myanmar. A pensar na vitória, o seleccionador Iong Cho Ieng alinhou em 3-4-3. Vaselie foi o escolhido para a baliza, Cheng Ka Chon, Un Kuong Fu e Ng Wa Seng formaram o trio defensivo e Wan Tin Iao, Nuno Pereira, Wong Hei long e Ng Wa Keng foram as escolhas para o meio campo. O ataque ficou entregue a Leung Chi Seng, Marcelo Jorge e Leong Hou In.

Se, por um lado, a aposta a nível táctico era claramente a mais ofensiva dos três jogos, por outro, no primeiro tempo a atitude não mudou muito, com os atletas muito focados a defender. Para piorar a situação, Macau entrou praticamente a perder.

Após um lance de canto a pingar para a área, Wan Tin Iao tenta evitar a bola com o corpo, mas acabou por cometer o auto-golo e fazer o 1-0. O cronómetro indicava 2 minutos. Sem grande capacidade de sair para o ataque, os jogadores focaram-se principalmente em defender no que restou da primeira parte até que aos 42 minutos, o timorense Rufino Gama, após uma excelente iniciativa na área de Macau rematou rasteiro para o 2-0.

Atitude renova

No intervalo, o discurso de Iong Cho Ieng terá tido efeito e no regresso ao relvado os jogadores mostraram uma atitude muito diferente. A selecção que no primeiro tempo se limitava a atacar, começou a controlar os acontecimentos.

Foi por isso sem surpresa, que aos 62 minutos Marcelo Jorge sofre falta na área e Macau tem ao seu dispor uma grande penalidade. Na marcação, Nuno Pereira não facilitou e fez o 2-1. Três minutos depois, foi a vez de Leung Chi Seng igualar a partida. O avançado de Macau recebeu a bola dentro da área, rodou enquadrou-se com a baliza e rematou para o 2-2.

Após alguns minutos de descontrolo, a selecção orientada por Eduardo Pereira acalmou os ânimos da turma de Macau. Danilson teve uma oportunidade clara e não desperdiçou, com 3-2.
Em desvantagem, a selecção da Flor do Lótus não abdicou do encontro, mas o penálti cometido Wong Hei Long acabou com qualquer esperança de uma vitória. O jogador de Macau agarrou o atacante timorense e Henrique Cruz não teve problemas em fazer o 4-2. Restavam pouco mais de 12 minutos para o fim da partida.

A cinco minutos dos 90, Leong Hou In ainda fez o 4-3, mas apesar da vontade faltaram pernas para mais. Assim, já nos descontos, o tento de Danilson, que fez o 5-3, apenas confirmou a terceira derrota da equipa da RAEM.

No outro encontro, o Japão venceu o Myamar por 7-0 . Com este resultado, o Japão garantiu o apuramento para o Asiático, com 9 pontos, o Myanmar somou seis pontos e vai aos play-offs. Timor-Leste, com 3 pontos, ficou em 3.º deste grupo, que teve Macau como último classificado, com 0 pontos.

27 Mar 2019

Paulo Bento auto-crítico após Coreia do Sul vencer Colômbia, de Carlos Queiroz

[dropcap]O[/dropcap] treinador português Paulo Bento levou hoje a melhor sobre Carlos Queiroz no jogo de preparação entre as selecções de futebol da Coreia do Sul e da Colômbia, mas mostrou-se auto-crítico na avaliação ao desempenho da sua equipa.

“Tivemos algumas dificuldades na segunda parte porque enfrentámos um adversário poderoso e porque cometemos alguns erros na parte final do jogo. Falhámos várias oportunidades para fazer o 2-0 e acabámos por permitir o empate. Os nossos problemas começaram a partir dessa altura”, disse Paulo Bento.

A Coreia do Sul venceu a Colômbia por 2-1, em encontro de carácter particular, disputado em Seul.

Para o seleccionador da Coreia do Sul, foi “uma partida intensa”, na qual as duas equipas tentaram “conquistar o controlo do jogo”, elogiando os seus jogadores por terem sabido adaptar-se a novos conceitos tácticos, embora entenda que “há margem para melhorar nesta vertente”.

Um dos aspectos a melhorar é, segundo Paulo Bento, justamente o defensivo: “Os meus jogadores deviam ter sido mais agressivos e físicos na defesa. Em situações de um contra um, em particular, precisamos de ser mais duros”.

Son Heung-Min, aos 17 minutos, e Lee Jae-Sung, aos 58, marcaram os golos dos sul-coreanos, em dois lances em que o guarda-redes adversário, Iván Arboledo, podia ter feito melhor, e a Colômbia, com Falcao e James Rodríguez marcou na segunda parte, por Luís Díaz, aos 49.

Questionado sobre a razão de ter colocado Son Heung-Min, que alinha nos ingleses do Tottenham e é a principal estrela da equipa, como avançado, Paulo Bento justificou-se que ele já alinhou nessa posição.

“Tem uma apurada compreensão das exigências dessa posição. Foi uma oportunidade para descobrirmos a melhor forma de o utilizar. O facto de o ter colocado como avançado não significa que não possa voltar a jogar nas alas”, explicou.

Por sua vez, Carlos Queiroz, que como Paulo Bento já foi seleccionador de Portugal, manifestou-se satisfeito por ter estreado mais jogadores na selecção colombiana.

“As duas equipas trabalharam muito bem. A Coreia teve uma entrada mais forte no jogo, sempre mais rápida, mas jogámos muito bem na segunda parte, na qual controlámos a partida”, afirmou Carlos Queiroz, que desvalorizou a derrota pelo facto de ter podido observar mais jogadores.

Para Queiroz, foi “uma boa partida para a Colômbia com um mau resultado”, remetendo as conclusões para mais tarde, visto que o mais importante foi “ganhar mais opções” para a equipa, de jogadores que “têm jogado pouco na selecção”, para quem estes jogos permitem “ganhar experiência” e prepará-los para o futuro.

Esta foi a primeira derrota de Carlos Queiroz no comando técnico da selecção colombiana, depois de se ter estreado com um triunfo sobre o Japão, por 1-0.

27 Mar 2019

Cristiano Ronaldo diz que portugueses devem acreditar na selecção

[dropcap]O[/dropcap]futebolista Cristiano Ronaldo garantiu ontem aos portugueses que têm todos os motivos para continuar a acreditar no apuramento para o Euro 2020, apesar dos empates caseiros com a Ucrânia e Sérvia.

“Faltam muitos jogos, é uma qualificação na qual passam duas equipas. Com tranquilidade, vamos descansar, ir para os clubes e nos próximos jogos temos de ganhar. Tenho muita confiança nos nossos jogadores e treinador. Jogámos bem e tivemos oportunidades, simplesmente a bola não entrou, mas isso é futebol”, lamentou.

Ontem, no segundo jogo do grupo B, Portugal empatou 1-1 com a Sérvia, depois de na sexta-feira ter empatado 0-0 com a Ucrânia, também no Estádio da Luz, em Lisboa. “Garanto que vamos fazer tudo para estar no Euro 2020. Não há que estar nervosos ou perder esperança nesta equipa. Os adeptos têm de dar confiança aos nossos jogadores. E quem percebe de futebol, sabe que Portugal merecia ganhar os dois jogos. Nas vitórias, só contam as bolas que entram. Não entraram agora, nas próximas entrarão”, reforçou.

Em dia de 156.ª internacionalização ‘AA’, o ‘capitão’ saiu lesionado aos 30 minutos, devido a problema muscular, situação que não o preocupa.

“Estou tranquilo, pois sei que vou voltar bem daqui a uma ou duas semanas”, disse, assumindo conhecer a capacidade de reacção do seu “corpo”.

Depois de um hiato de cerca de meio ano em presenças na selecção, justificado com a adaptação à Juventus e futebol italiano, Cristiano Ronaldo garante estar “de corpo e alma” na equipa das ‘quinas’, assegurando que adora representar o país.

“Obviamente que sentia falta da selecção. Já são 16 anos e as coisas não se apagam de um momento para o outro. Algumas vezes temos de pensar em nós. Acho que foi a melhor decisão. O treinador percebeu a minha decisão e o próprio presidente também. Mas isso está ultrapassado”, concluiu.

26 Mar 2019

Portugal soma face à Sérvia segundo empate na qualificação para o Europeu de 2020

[dropcap]A[/dropcap]selecção portuguesa de futebol somou ontem a segunda igualdade em outros tantos encontros no Grupo B de qualificação para o Europeu de 2020, ao empatar 1-1 com a Sérvia, no Estádio da Luz, em Lisboa.

Três dias depois do ‘nulo’ com a Ucrânia, no mesmo local, Portugal esteve a perder, por culpa de uma grande penalidade concretizada por Dusan Tadic, aos sete minutos, conseguindo chegar à igualdade aos 42, por Danilo Pereira.

Em dia de 156.ª internacionalização ‘AA’, o capitão Cristiano Ronaldo saiu lesionado aos 30 minutos, devido a uma lesão muscular.

26 Mar 2019

Fórmula E | Penalizações encurtam liderança de Félix da Costa

[dropcap]A[/dropcap]penalização sofrida pelo suíço Sébastien Buemi (Nissan), já após a corrida de Fórmula E de sábado na China, deixou a liderança do português António Félix da Costa (BMW) presa por apenas um ponto.

O piloto de Cascais reassumiu sábado a liderança do campeonato de Fórmula E depois de ter terminado a sexta prova, disputada na cidade chinesa de Sanya, em terceiro lugar.

Félix da Costa terminou a 3,268 segundos do vencedor, o francês Jean-Eric Vergne (DS), que foi o sexto piloto diferente a ganhar uma prova esta temporada em igual número de provas disputadas.

No entanto, Buemi sofreu dez segundos de penalização depois de ter sido considerado responsável pela colisão que deixou o brasileiro Lucas di Grassi (Audi) fora de prova na penúltima volta. Isso fez com que o piloto suíço caísse do sexto para o oitavo posto na prova.

Assim, Félix da Costa mantém os 62 pontos no campeonato, mas tem agora o belga Jerôme D’Ambrosio (Mahindra) logo atrás, com 61.

O britânico Oliver Rowland (Nissan) foi o segundo, depois de um duelo intenso com Félix da Costa que quase terminava em colisão, mas cuja investigação posterior considerou que se tratou de um “incidente de corrida”.

Este foi o terceiro pódio da temporada para António Félix da Costa, depois da vitória na abertura, na Arábia Saudita, e do segundo lugar no México.

O campeonato segue, agora, para a Europa, com Roma a acolher a sétima jornada do campeonato, no dia 13 de Abril.

25 Mar 2019

Sub-23 | Macau sofre duas goleadas e diz adeus ao Asiático da Tailândia

Comandados por Iong Cho Ieng surpreenderam na primeira parte diante do Japão, mas no segundo tempo o descalabro foi total. A derrota de ontem confirmou diante do Myanmar foi a confirmação do adeus ao Asiático

 

[dropcap]C[/dropcap]om duas derrotas em outras tantas partidas no Myanmar, a selecção sub-23 de Macau ficou de fora na fase de qualificação para o Campeonato Asiático do escalão. A competição realiza-se no próximo ano na Tailândia.

A disputar o Grupo I da fase de qualificação, a selecção local foi goleada por 4-0, no Estádio Thuwunna, pelo Myanmar, que está a disputar o apuramento em casa. Mas já antes disso, na sexta-feira, a formação de Macau tinha sido massacrada pelo Japão por 8-0.

Com a selecção nipónica a ter levado de vencida, ontem, Timor-Leste, o Myanmar entrou em campo a saber que precisava de marcar pelo menos sete golos, sem sofrer, para igualar os nipónicos ao nível da diferença de golos. Caso conseguisse, poderia empatar com o Japão no encontro de amanhã, que vai decidir a equipa quem se apura directamente. A outra vai ficar dependente de ser um dos melhores segundos lugares.

Com este espírito, os birmaneses não facilitaram e adiantaram-se no marcador logo aos dois minutos, através de um canto. O defesa Ye Min Thu cabeceou na área, num lance quase a papel-químico do primeiro golo sofrido contra o Japão. A situação ficou mais complicada aos 19 minutos, com o 2-0, marcado por Win Naing Tun, de penálti. A partir deste momento o jogo acabou.

Com a mentalidade do costume, no segundo tempo Macau focou-se em defender e no segundo tempo cedeu mais dois golos, número mesmo assim superior às vezes que entrou na área adversária. Win Naing Tun, que bisou, e Lwin Moe Aung foram os autores dos golos que fizeram o 3-0 e 4-0, respectivamente.

Ligeira surpresa

Na sexta-feira, já Macau havia sofrido outra goleada por 8-0, desta feita diante do Japão, num encontro que seria sempre complicado. Contudo, o jogo até trouxe uma certa surpresa.

Com Macau a alinhar em 4-4-2, com U Wai Chon na baliza, Cheng Ka Chon, Ng Wa Seng, Un Kuong Fue Xiao Rongrui, na defesa, Ng Wa Keng, Cheong Hoi San, Wan Tin Iao, Carlos Choi, no meio-campo e Lei Chan Tou e Leong Hou In no ataque, a formação conseguiu aguentar 50 minutos sem sofrer qualquer golos.

Apesar do sufoco permanente, os comandados de Iong Cho Ieng acabariam mesmo por ceder num pontapé de canto. Foi o avançado nipónico Ayase Ueda, que desatou o encontro. Na marcação da bola parada, Ueda conseguiu saltar entre Wan Tin Iao e Un Kuong Fu e fez o 1-0, ao cabecear à entrada na pequena-área. O guardião U Wai Chong pouco mais pode fazer do que acompanhar a bola com os olhos.

25 Mar 2019

Mundial sub-20 | Diogo Leite diz que Portugal aponta ao título

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] defesa Diogo Leite assegurou que a selecção portuguesa de futebol de sub-20 quer conquistar o título mundial da categoria e considerou que os particulares com Alemanha e Inglaterra servem para Portugal se preparar para “o futuro”.

“Temos um grupo forte. As expectativas são sempre boas. Vão ser dois jogos difíceis e que vão servir para nos prepararmos para o futuro, para nos prepararmos bem para o Mundial”, afirmou o central do FC Porto.

Diogo Leite, de 20 anos, falava aos jornalistas no arranque da preparação da seleção de sub-20 para os dois jogos particulares com Alemanha, na sexta-feira, e Inglaterra, no dia 26 de Março, com vista à presença no Mundial de sub-20.

De resto, o defesa apontou ao título mundial de sub-20: “Esse é sempre o objectivo, mas vamos passo a passo, jogo a jogo. Vamos chegar lá e deixar uma grande imagem de Portugal.”

Portugal vai defrontar a Alemanha na sexta-feira, em Sandhausen, e no dia 26 de Março recebe a Inglaterra, em Penafiel.

Os dois particulares servem de preparação para o Mundial de sub-20, que vai ter lugar na Polónia, entre 23 de Maio e 15 de Junho.

Portugal está inserido no grupo F, juntamente com Coreia do Sul, Argentina e África do Sul. A selecção portuguesa estreia-se frente aos sul-coreanos, em 25 de Maio, seguindo-se os embates com os argentinos, em 28 de Maio, e com os sul-africanos, em 31 de Maio.

21 Mar 2019

Euro2020 | Três novos alvos e um velho conhecido na mira de Ronaldo

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] português Cristiano Ronaldo já ‘abateu’ metade das equipas que vão iniciar a fase de qualificação para o Euro2020 de futebol e pode adiccionar mais três ‘vítimas’ ao seu currículo, com o Luxemburgo a ser um ‘velho conhecido’.

Frente a Sérvia, Ucrânia e Lituânia, o avançado de 34 anos pode aumentar ainda mais a sua lista de selecções europeias que ‘sofreram’ com os seus golos, enquanto frente ao Luxemburgo o capitão da selecção portuguesa já leva três.

Das 55 equipas que vão iniciar o apuramento para a próxima fase final do Campeonato da Europa, Ronaldo marcou golos frente a 28, com Letónia, Suécia, Arménia e Andorra a serem os principais ‘prejudicados’, com o avançado a somar no total cinco golos perante estas três selecções.

Holanda, Ilhas Faroé e Hungria também se podem queixar da boa pontaria do jogador da Juventus, que leva quatro golos frente a estas selecções.

Depois do Euro2004 (fase final), Euro2008, Euro2012 e Euro2016, Ronaldo vai iniciar nova aventura europeia, com mais duas oportunidades de marcar frente à Sérvia, que foi adversário de Portugal no apuramento para o Europeu de Áustria/Suíça (2008) e Europeu de França (2016), tendo sempre ficado a zero.

Já contra Ucrânia e Lituânia, o avançado vai ter pela primeira vez ocasião de inscrever o nome destas equipas na sua lista de ‘vítimas’ e aumentar o seu registo recorde de 85 golos por Portugal, em 154 jogos.

Com o Luxemburgo, a história já é diferente, com Ronaldo a registar dois golos no apuramento para o Mundial2006 e Mundial2014, e outro num particular em 2011.

21 Mar 2019

GP Macau | Apuramento de pilotos locais não será em Zhuhai

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Circuito Internacional de Zhuhai preparava-se para acolher as duas provas do Campeonato de Carros de Turismo de Macau (ex-MTCS, agora novamente MTCC na sigla inglesa) e até tinha duas datas reservadas no seu calendário para os Festivais de Corridas de Macau. Porém, os dois eventos que também servem para apurar os pilotos locais para a “Taça Carros de Turismo de Macau” do Grande Prémio de Macau serão afinal realizados este ano no Circuito Internacional de Guangdong.

As razões para o volte-face não foram publicamente explicadas, mas a verdade é que, ao contrário do circuito permanente da cidade vizinha que até um poster imprimiu, a Associação Geral-Automóvel de Macau-China (AAMC), não tinha ainda confirmado que as suas provas de 2019 iam ser realizadas em Zhuhai.

Este será um regresso ao circuito dos arredores da cidade chinesa de Zhaoqing, onde o AAMC organizou as suas provas pela última vez em 2014. As inscrições para as competições abriram ontem e fecham a 17 de Abril. O custo da inscrição é agora de seis mil renmimbis e todos os concorrentes terão que possuir licença desportiva internacional.

Assim sendo, o primeiro fim-de-semana da competição que apura os pilotos locais de carros de Turismo para o Grande Prémio de Macau está marcado para 25 e 26 de Maio, enquanto que o segundo embate está agendado para 6 e 7 de Julho.

 

Mesmos moldes

O MTCC será novamente dividido em duas classes – “AAMC Challenge 1.6 Turbo” e “AAMC Challenge 1950cc ou Superior”. Os melhores dezoito classificados de cada classe no somatório dos dois fins-de-semana, que totalizam quatro corridas, terão apuramento directo para o grande evento do mês de Novembro. Os que ficarem de fora do top-18 terão que aguardar alguma desistência para terem uma vaga.

A troca do traçado de Zhuhai pelo sinuoso circuito de Guangdong poderá equilibrar os andamentos entre participantes com orçamentos tão díspares, como explica o piloto local Rui Valente: “A diferença de andamentos nota-se menos neste circuito. Em Zhuhai se tens um carro muito bom, ninguém te agarra. Aqui neste circuito é outra história.”

 

Grande Baía, Grande Turismo

A novidade do Festivais de Corridas de Macau será a introdução da Taça da Grande Baía de GT. Esta competição que irá permitir a participação de trinta e seis concorrentes na 66ª edição do Grande Prémio de Macau terá as suas corridas separadas do MTCC.

A Taça da Grande Baía de GT irá atribuir os troféus da “Taça de Hong Kong de GT” e do “AAMC GT Challenge”. O regulamento e o formato das corridas deste campeonato não foram ainda dados a conhecer, mas é provável que esta competição aceite todo o tipo de viaturas da classe GT4 e também os carros que deram corpo à Taça Lotus. Ao contrário do MTCC, cujos pneus são de livre escolha dos participantes, aqui os concorrentes têm que competir com pneumáticos da marca inglesa Avon.

21 Mar 2019

Audi | André Couto com programa asiático

[dropcap]E[/dropcap]nquanto aguarda pelo resultado dos testes que fará por estes dias em Okayama e que lhe podem abrir novamente as portas do campeonato nipónico Super GT, André Couto viu terça-feira o seu primeiro programa desportivo para a época 2019 confirmado. O piloto português da RAEM vai conduzir um Audi R8 LMS GT3 Evo na temporada completa do Blancpain GT World Challenge Asia.

O anúncio foi feito esta semana pela Audi Sport customer racing Asia, através de um comunicado de imprensa, confirmando o apoio ao Audi inscrito pela equipa chinesa Tianshi Racing Team (TSRT). Nesta nova aventura, Couto irá fazer equipa com David Chen, de 23 anos, na classe Silver-Silver (Prata-Prata). O piloto chinês tem no seu currículo triunfos à classe na Taça Audi R8 LMS e no Asian Le Mans Series, sempre com a equipa TSRT.

Para Martin Kuehl, o director da Audi Sport customer racing Asia, “Couto é um profissional com provas dadas e com muita experiência no Audi R8 LMS GT3”. O responsável alemão admite que “é bom ver uma inscrição tão capaz” no campeonato em que a marca de Ingolstadt contará com mais dois R8 LMS GT3 inscritos pela Absolute Racing.

Esta não será a estreia de André Couto no Blancpain GT World Challenge Asia, campeonato que o ano passado se designava como Blancpain GT Series Asia. O piloto do território conduziu um dos Bentley Continental GT3 da Phoenix Racing Asia na ronda final de Ningbo do ano passado.

Neste programa com a TSRT, Couto irá encontrar o engenheiro português radicado em Zhuhai, Rúben Silva, que o ano transacto o acompanhou no campeonato japonês Super Taikyu Series. Esta dupla tem se encontrado em diversas ocasiões desde que trabalharam juntos pela primeira vez em 2014, quando o piloto de Macau se sagrou vice-campeão da Taça Audi R8 LMS.

A competição organizada pela SRO Motorsport Organisation, a entidade co-organizadora da Taça do Mundo FIA de GT do Grande Prémio de Macau, é composta por doze corridas em seis eventos, e arranca no primeiro fim-de-semana de Abril, em Sepang, passando depois pela Tailândia, Japão, Coreia do Sul e República Popular da China. O calendário do Blancpain GT World Challenge Asia só coincide com o do Super GT no fim-de-semana de 3 e 4 de Agosto, com a prova da Coreia do Sul a ser realizada no mesmo fim-de-semana das 500 milhas de Fuji.

 

15 Mar 2019

GP Macau enviou carta de condolências à FIA pela morte de Charlie Whiting

[dropcap]C[/dropcap]harlie Whiting, Director de Corrida do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 e Delegado de Segurança da Federação Internacional Automóvel (FIA), morreu ontem devido a uma embolia pulmonar, na Austrália, onde se encontrava para mais um início de temporada da classe rainha do automobilismo. Whiting, de 66 anos, era uma figura muito ligada ao Grande Prémio de Macau, onde desempenhou várias funções, entre elas a de Director de Corrida. Era também uma presença constante nas inspecções ao circuito.

A morte apanhou de surpresa o mundo do automobilismo e Macau não passou ao lado das notícias. Fonte da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau informou o HM que o presidente, Pun Weng Kun, enviou ainda ontem uma carta de condolências à FIA. Em relação à edição deste ano do Grande Prémio de Macau, que se realiza em Novembro, vai ainda ser equacionada uma homenagem. Contudo, uma vez que “ainda faltam vários meses para o evento” não há nenhuma decisão tomada.

Além destes actos, a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau colocou o portal da prova a preto-e-branco e emitiu um comunicado a valorizar o papel de Charlie Whiting para a prova: “Ao longo dos anos os contributos para o Grande Prémio de Macau do Charlie foram imensos. A sua orientação e experiência ajudaram a que o Circuito da Guia e o Grande Prémio de Macau continuassem a cumprir e a exceder os mais elevados padrões desportivos e organizativos. Macau ficará eternamente grata ao Charlie pela sua dedicação, profissionalismo e amizade”, podia ler-se na mensagem.

Condolências gerais

Além da comissão do Grande Prémio, foram várias as figuras do automobilismo que deixaram mensagens de condolências à família de Charlie Whiting, como o presidente da FIA, Jean Todt, ou os campeões mundiais de Fórmula 1 Lewis Hamilton ou Sebastian Vettel. “Uma figura central e inimitável, que personificava a ética e o espírito da Fórmula 1”, considerou Jean Todt.

Por sua vez, Hamilton recordou que Charlie era uma “figura icónica”. Já Vettel considerou que o britânico era a excelente ponte de ligação entre os técnicos e pilotos e que “tinha sempre a porta aberta para receber os pilotos”.

Charlie Whiting começou a carreira na Fórmula 1 como mecânico, em 1977. Porém, em 1988 mudou-se para a FIA e assumiu as funções de Delegado Técnico da Fórmula 1, onde continuou a carreira.

 

15 Mar 2019

Taça do Mundo de Fórmula 3 continua em Macau

O Conselho Mundial da Federação Internacional do Automóvel (FIA), que teve lugar na pretérita semana em Genebra, confirmou que o 66º Grande Prémio de Macau, a realizar de 14 a 17 de Novembro, vai ser novamente o palco da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3.

[dropcap]A[/dropcap]comunicação da FIA foi curta e não detalhou em que moldes será disputada este ano a prova que habitualmente encerra o programa de corridas do evento automobilístico da RAEM. Contudo, visto que a FIA só autoriza o uso da designação “Fórmula 3” a campeonatos que cumpram com a última regulamentação do órgão máximo que rege o automobilismo mundial, é expectável que sejam os mais recentes monolugares da disciplina, apenas usados no novo Campeonato FIA de Fórmula 3, a darem corpo à grelha de partida da corrida.

A utilização dos novos monolugares de Fórmula 3, construídos pela Dallara e com um motor único fornecido pela Mecachrome, poderá requerer alterações ao Circuito da Guia, principalmente a nível de segurança, alterações essas que poderão ter sido já discutidas superficialmente com a Comissão do Grande Prémio e com a Associação Geral Automóvel Macau-China. Nenhuma das duas entidades ainda se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

Com uma potência de 380 cv, os novos carros da Fórmula 3 fizeram o primeiro “shakedown” no dia 1 de Março no circuito de Magny-Cours, em França, e segundo apurou o HM, rodaram com o peso mínimo de 692 kg. Para atender aos requisitos actuais do Circuito da Guia (FIA Grau 3), estes monolugares, com a actual potência, teriam que correr com 760 kg, algo que poderá não ser viável, sendo que a subida do Grau do circuito a solução provável para ultrapassar este obstáculo.

Com a confirmação da continuidade da Taça do Mundo de Fórmula 3 em Macau, a 66ª edição do Grande Prémio vai voltar a contar com três Taças do Mundo da FIA, pois tanto a Taça do Mundo de GT e uma das provas da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR) já tinham sido anteriormente confirmadas.

 Sophia em análise

A FIA também aproveitou também o primeiro Conselho Mundial da 2019 para dar conta dos últimos desenvolvimentos do impressionante acidente de Sophia Floersch no Circuito da Guia.

É possível ler no comunicado de imprensa enviado na passada quinta-feira que: “Um relatório na investigação sobre o acidente durante a Taça do Mundo FIA de F3 em Macau, a 18 de Novembro, foi apresentado ao Conselho. As Comissões relevantes vão agora avaliar as conclusões do relatório.”

Entretanto, na passada semana, Sophia Floersch voltou ao volante de um Fórmula 3 igual ao que tripulou em Macau num teste particular. Sem sequelas do acidente, a jovem de 18 anos cumpriu mais de 200 voltas ao circuito italiano de Monza e foi a mais rápida em pista.

11 Mar 2019

Fórmula E | Sam Bird vence na pista, Mortara na secretaria

Final electrizante em Hong Kong, com o piloto inglês da Virgin, Sam Bird, a ser penalizado em cinco segundos após um toque em Andre Lotterer, que comandou grande parte da corrida, deixando-o fora de prova com um furo no seu DS Teecheetah. A vitória acabaria por sorrir a Edoardo Mortara. António Félix da Costa não foi além do 10.º lugar
O circuito temporário de Hong Kong ocupa os novos aterros em Central.

[dropcap]H[/dropcap]ong Kong recebeu pela terceira vez o campeonato de automobilismo do futuro, com monolugares totalmente eléctricos, organizando a quinta prova da época 2018/2019. Dada a estratégia envolvida, há quem diga que a Fórmula E está mais próxima de uma consola de jogos do que de uma corrida de automóveis tradicional. Mas nesta época, em que foram introduzidos os carros da segunda geração, mais rápidos e com maior autonomia, a emoção e a imprevisibilidade têm durado até à última curva. Foi o que aconteceu este ano no território vizinho. Stoffel Vandoorne (ex-piloto McLaren F1) saiu da pole mas foi surpreendido pelos seus adversários, com Oliver Rowland (Nissan) a assumir o comando, com Bird logo atrás. Mas um acidente envolvendo Filipe Nasr (Dragon Racing) e os dois homens da Mahindra, Jerome d’Ambrosio e Pascal Wehrlein, a equipa com melhor performance até aqui, accionou uma bandeira vermelha e interrompeu a corrida durante 15 minutos.

Sam Bird não conseguiu repetir o triunfo de 2018, sofrendo uma penalização de cinco segundos que o relegou para a sexta posição.

No reinício, Bird ultrapassa Rowland, que cai para décimo, e Lotterer não perde tempo e repete a operação ao britânico, quando este alarga demasiado a trajectória, ocupando assim o topo da classificação.

Num circuito exíguo, construído no porto marítimo junto ao centro financeiro da RAEHK, não há lugar para erros, e Sebastien Buemi, o outro piloto da Nissan e eterno candidato ao título, conseguiu percebê-lo a meio da prova ao destruir uma roda numa das chicanes do percurso, trazendo o safety car de volta para a pista. Vandoorne também parava, continuando a sua série de maus resultados.

Até ao fim

A prova realiza-se apenas durante um dia, com treinos e qualificação durante a manhã e a corrida durante a tarde.

Com 11 minutos de prova por cumprir, a luta continuou nas garras de Bird e do alemão da Teecheetah, que comandava pela primeira vez na sua carreira uma corrida de Fórmula E. Mas nunca se desiste e cada milímetro da pista conta. Forçando a ultrapassagem, o piloto inglês recupera a primeira posição, deixando um rasto de fumo no carro de Lotterer, com um dos pneus traseiros furado, não conseguindo completar a última volta. Já fora de horas, a manobra seria penalizada pelos comissários de pista, elevando Eduardo Mortara (Venturi), o segundo a passar a linha de meta, ao topo do pódio, seguido de Di Grassi (Audi) e Frinjs (Virgin). Bird foi relegado para o sexto posto, o que equilibrou bastante as contas do campeonato.

Quanto a António Félix da Costa, vencedor do Grande Prémio de Macau, pela primeira vez esta época não conseguiu dar nas vistas. Partindo de 20.º lugar, cedo se queixou de falta de velocidade e aderência no seu BMW iFE.18, não conseguindo recuperar para além da décima posição, apesar de ter efectuado um excelente arranque. O piloto português ocupa agora o quinto lugar no campeonato, com 47 pontos. A competição é comandada por Sam Bird (54), seguido por d’Ambrosio (53) e Di Grassi e Mortara (ambos com 52), o que deixa tudo em aberto quando ainda faltam oito corridas até ao final. A próxima prova realiza-se na estância turística de Sanya na ilha chinesa de Hainão, no dia 23 de Março.

O QUE MUDOU NA ÉPOCA 2018/2019
• São introduzidos os veículos Gen2, agora com 250kW de potência, atingindo 280km/h;
• Novas baterias desenvolvidas pela McLaren;
• Corridas apenas com um carro por piloto, com a duração de 45min + 1 volta;
• Attack Mode: Área designada da pista que activa mais 25kw durante oito minutos;
• Introdução do “halo” nos cockpits como medida de segurança;
• A BMW torna-se construtor oficial em parceria com a Andretti;
• A HWA entra no campeonato preparando terreno para a Mercedes;
• A Renault passa o testemunho à sua irmã Nissan;
• Felipe Massa e Stoffel Vandoorne juntam-se aos pilotos que transitaram da F1 para esta disciplina.

Resumo da Prova

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11 Mar 2019

Arquitecto luso acredita que há solução física para o circuito

[dropcap]A[/dropcap] RAE vizinha volta a vestir-se de gala este fim-de-semana para receber a caravana do Campeonato FIA de Fórmula E, a competição de carros eléctricos apadrinhada pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) e que caiu no goto dos construtores automóveis pela sua pegada ambiental.

Durante décadas a fio vários entusiastas lutaram para que Hong Kong tivesse o seu evento motorizado, algo que Macau arrebatou em 1954. Foi com entusiasmo que a ex-colónia britânica recebeu a competição de carros eléctricos pela primeira vez em 2016. Contudo, quatro anos depois, o estro esmoreceu e o contrato vigente entre a Formula E Holdings e as entidades de Hong Kong ainda não foi renovado. A continuidade do evento está dependente dos resultados das negociações em curso e uma decisão final está pendente da viabilidade económica do evento.

Pela primeira vez desde que entrou no calendário, Hong Kong não será a prova de abertura de uma temporada, tendo sido deslocada para o lugar de quinta corrida do calendário. Desenhada pela portuguesa RS Project, a pista urbana de 1,860 km de perímetro na frente do porto continua “estreita mas desafiadora”, como classifica o piloto brasileiro Lucas Di Grassi, campeão da disciplina em 2017.

Para a edição deste ano, “em termos de desenho não houve qualquer alteração de layout”, explicou o arquitecto Rodrigo Nunes ao HM. “Somente o planeamento para a construção é que esteve mais apertado relativamente ao planeamento dos dois primeiros anos, mas neste momento o construtor local também já tem alguma experiência o que permite fazer uma construção mais assertiva.”

A maior novidade do campeonato que conta com a presença de gigantes da indústria automóvel como a Audi, BMW, DS, Nissan, NIO, Jaguar ou Mahindra, é mesmo a utilização de um só carro durante a corrida de “45 minutos mais uma volta”. As novas baterias produzidas pela McLaren Applied Technologies introduzidas na temporada 2018/2019 conseguem durar a corrida completa, evitando-se assim a paragem embaraçosa nas boxes para trocar de carro.

 

Há espaço

O evento organizado pela Associação Automóvel de Hong Kong (HKAA) teve no seu primeiro ano um prejuízo de 50 milhões de dólares de Hong Kong e a segunda, que correu financeiramente melhor, também não ficou no verde. Não menos problemática para a continuidade do evento é a falta de espaço para aumentar o perímetro do circuito numa área já por si congestionada de edifícios.

Os organizadores do campeonato requerem uma extensão de 2,2 km para os seus circuitos, com a chegada na próxima época de mais dois construtores automóveis: Mercedes e Porsche.

A Estação de Hong Kong ocupa a parte oriental do traçado e não pode ser encerrada durante os dois dias do evento devido às ligações com o aeroporto. Uma solução poderá passar por prolongar o circuito até Wan Chai, pois a primeira parte, na Lung Wo Road, não pode seguir pela parte do túnel. A FIA recusou no passado um traçado proposto nessa zona devido às altas velocidades que os carros iriam atingir. A colocação de chicanes, para abrandar os carros, era uma possibilidade em cima da mesa.

Sem revelar muito do projecto, o arquitecto Rodrigo Nunes está optimista, afirmando “que existem soluções viáveis que já foram apresentadas e o circuito idealmente deverá ter 2,4 km.”

 

Pódio na mira de Félix da Costa

Em termos desportivos, o belga Jérôme D’Ambrosio chega a Hong Kong na liderança do campeonato. Em segundo lugar está uma cara bem conhecida de Macau, António Félix da Costa. O português que venceu por duas vezes a prova de Fórmula 3 da RAEM triunfou na ronda de abertura do campeonato, na Arábia Saudita, e foi segundo classificado no México. A BMW Motorsport está bastante mais forte este ano e “Hong Kong sempre foi um bom circuito para para mim”, relembra o piloto de Cascais que foi 5º e 6º classificado, em 2016 e 2017, respectivamente. “A equipa está altamente motivada, como eu estou. Será a 50ª corrida da Fórmula E e tenho estado envolvido desde a primeira temporada. Isto é também algo que me orgulha”, afirmou o português.

Félix da Costa não é o único piloto lusófono numa grelha de partida de vinte e dois carros cheia de estrelas. O Brasil conta com quatro pilotos, todos eles ex-pilotos de Fórmula 1 e nomes sonantes do automobilismo “canarinho”. Para além de di Grassi, vencedor do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 em 2005, estarão também à partida Felipe Massa, com a Venturi, Filipe Nasr, com a Dragon, e Nelsinho Piquet Jr, com a Jaguar. Num evento condicionado a um só dia, a corrida principal está agendada para as 16h00.

8 Mar 2019

André Couto vai testar um Lamborghini no Japão

[dropcap]V[/dropcap]ice-campeão do Super GT em 2004, na categoria principal (GT500), e campeão da categoria GT300 em 2015, André Couto nunca escondeu que gostaria de regressar à maior competição de automobilismo do Japão. Uma nova oportunidade surgiu e o piloto português residente em Macau vai participar nos dias oficiais de testes com um Lamborghini Huracan GT3 Evo, da equipa JLOC (Japanese Lamborghini Owners Club), no circuito de Okayama nos dias 16 e 17 de Março.

De acordo com a lista de participantes revelada pela organização do campeonato a que o HM teve acesso, Couto será um dos três pilotos designados para conduzir o Huracan GT3 nº87 da categoria GT300. A equipa fundada em 1994 pelo clube de proprietários de viaturas da marca italiana, que terminou no 11º lugar à classe em 2018, ainda não anunciou oficialmente os seus pilotos para a temporada de 2019, tendo chamando também para este teste oficial os pilotos japoneses Tsubasa Takahashi e Kiyoto Fujinami.

Nas corridas do Super GT as formações de pilotos são constituídas por dois elementos apenas, porém, nas duas corridas mais longas do campeonato, ambas a disputar no circuito de Fuji, existe a possibilidade regulamentar para as equipas utilizarem um terceiro piloto.

Couto participou em quinze temporadas do Super GT. A sua última aparição no campeonato foi em 2017, antes do grave acidente na prova do Campeonato da China de GT, no Circuito Internacional de Zhuhai, que o atirou para uma cama de hospital e o obrigou a uma longa paragem para recuperação.

 

Regresso ao passado

Esta não será a primeira vez que Couto conduzirá um Lamborghini Huracan GT3. O piloto de 42 anos levou um exemplar em todo idêntico ao 12º lugar da corrida encurtada da Taça do Mundo FIA de GT do Grande Prémio de Macau de 2016. Não foi um fim-de-semana de grandes memórias para os Lamborghini, que nunca tiveram andamento para os favoritos, nem para Couto. O piloto da casa, após a corrida, depois de ter feito várias alterações nas afinações no carro ao longo dos quatro dias de prova, lamentou “não ter tido tempo para ganhar confiança com este tipo de afinação do carro”, até porque, na corrida decisiva, “o carro estava realmente melhor”.

Na temporada passada, Couto conduziu um Audi R8 LMS, que tem um motor igual ao Lamborghini, ao quinto posto do campeonato nipónico de resistência Super Taikyu Series, para além de ter realizado participações esporádicas no Campeonato Chinês de Carros de Turismo (CTCC) e no campeonato TCR China.

O calendário de 2019 do campeonato Super GT é composto por oito eventos, todos eles no Japão, com excepção de uma ronda a realizar no Circuito Internacional de Chang, em Buriram, na Tailândia. O arranque está agendado para o fim-de-semana de 13 e 14 de Abril.

 

 

7 Mar 2019

Liga Europa | Benfica sem André Almeida, Pizzi e Jonas

[dropcap]O[/dropcap]Benfica viajou ontem para a Croácia, onde na quinta-feira defronta o Dínamo Zagreb, sem os futebolistas André Almeida, Pizzi e Jonas, numa lista de convocados que integrou o jovem Nuno Santos, extremo da equipa B. Em comparação com o jogo de sábado, no estádio do FC Porto, que deixou o Benfica na liderança da I Liga, graças à vitória por 2-1, o treinador Bruno Lage prescindiu de André Almeida, Pizzi e Jonas, promovendo as entradas de Yuri Ribeiro, Krovinovic e Nuno Santos para o embate da Liga Europa. O extremo, de 20 anos, é habitual titular na equipa B do Benfica, clube que representa desde os iniciados, apesar de nas escolinhas ter ainda representado o Boavista e o FC Porto. Na lista de indisponíveis, devido a lesão, continuam Ebuehi, Jardel, Fejsa, Conti e Salvio. Tal como aconteceu na eliminatória anterior da prova europeia, em que viajou para a Turquia sem Pizzi, Jonas e Grimaldo, desta vez, o treinador ‘encarnado’ repetiu dois dos ausentes, trocando de lateral, ao deixar André Almeida de fora, em vez de Grimaldo.

Tottenham | Pochettino suspenso por dois jogos

O treinador do Tottenham, o argentino Mauricio Pochettino, foi punido com dois jogos de suspensão por conduta imprópria, anunciou ontem a Federação Inglesa de Futebol (FA). Em causa está o comportamento de Pachettino em relação ao árbitro Mike Dean, depois da derrota por 2-1 sofrida pelo Tottenham no estádio do Burnley, em 23 de Fevereiro, para a liga inglesa. O castigo a Pochettino, de 47 anos, que também foi multado em 10.000 libras (cerca de 11.600 euros), tem efeitos imediatos e o treinador argentino irá falhar o jogo de sábado com a sua anterior equipa, o Southampton. O Tottenham é terceiro classificado do campeonato inglês, com 61 pontos, a dez do líder Manchester City, e qualificou-se na terça-feira para os quartos de final da Liga dos Campeões, ao afastar os alemães do Borussia Dortmund.

Ajax goleia em Madrid e afasta tricampeão Real

O Ajax afastou terça-feira o Real Madrid nos oitavos de final da Liga dos Campeões, depois de vencer em casa dos tricampeões europeus, por 4-1, em jogo da segunda mão. Depois de ter perdido em casa por 2-1, o conjunto holandês deu a volta à eliminatória, com golos de Hakim Ziyech (07 minutos), David Neres (18), Dusan Tadic (62) e Lasse Schöne (72). O Real Madrid, que vinha de oito presenças consecutivas nas meias-finais, ainda reduziu por Marco Asensio (70), terminando o jogo reduzido a 10, por expulsão de Nacho (90+3).

Desde 2002/03 que o conjunto holandês não atingia os quartos de final da Liga dos Campeões.

 

 

7 Mar 2019

Futebol | Encontro entre China e Portugal não se realiza este ano

Apesar da vontade expressa pelos membros dos dois Governos, questões de calendário das duas selecções fazem com que não seja possível realizar o encontro

[dropcap]O[/dropcap]encontro de futebol entre a China e Portugal já não se vai realizar durante este ano. O desejo de organizar uma partida entre os dois países para celebrar o 20.º aniversário da criação da RAEM tinha sido expresso pelo secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, e o ministro português da Educação, Tiago Brandão Rodrigues. Na terça-feira, o presidente do Instituto do Desporto (ID), Pun Weng Kun, confirmou que a partida não se vai realizar, à margem da apresentação das Regatas Barcos-Dragão.

“Muitas pessoas recordam o encontro de 2002, entre a China e Portugal, e têm saudades desse jogo. Mas é um evento muito difícil de organizar, porque depende da disponibilidade das federações chinesa e portuguesa”, explicou o presidente do ID. “Esperamos que, no futuro, seja possível organizar este jogo. Mas será um dia, no futuro”, acrescentou.

A vontade de organizar a partida tinha sido revelada em Setembro de 2017, quando Alexis Tam esteve reunido com Tiago Brandão Rodrigues, que tutela o desporto português.

Na altura, o Governo de Macau emitiu um comunicado em que se podia ler o seguinte: “Ambos os governantes expressaram o desejo de celebrar os 40 anos do restabelecimento das relações diplomáticas entre a China e Portugal, que se celebra em 2019 e que coincide com os 20 anos da RAEM, através do desporto, nomeadamente de um jogo entre as selecções chinesa e portuguesa a realizar em Macau”.

Em 2002, no encontro disputado no Estádio de Macau, na Taipa, Portugal derrotou a China por 2-0, com golos de Nuno Gomes e Pauleta. O jogo serviu de preparação para o Mundial da Coreia do Sul e do Japão. Uma competição que acabou de ser de má memória para as cores portuguesas, uma vez que a equipa orientada por António Oliveira acabou por ser eliminada logo na fase de grupos.

Southampton por confirmar

Outra possibilidade que tinha sido avançada era a possibilidade do Southampton se deslocar a Macau para realizar uma partida de carácter amigável.

Em relação a este assunto, o Instituto do Desporto está a trabalhar para encontrar um adversário para a formação inglesa, que virá do principal escalão do futebol do Interior da China.

Contudo, ainda não é certo que o encontro se venha mesmo a disputar: “Ainda não há nada confirmado. Estamos, neste momento, à procura de uma equipa para disputar o encontro entre as formações do principal escalão do futebol chinês”, revelou.

7 Mar 2019

Instituto do Desporto apresentou programa da prova de Barcos-Dragão

[dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]om um orçamento aproximado de 13 milhões de patacas, as Regatas Internacionais de Barcos-Dragão vão ser disputadas a 1, 2 e 7 de Junho, no Centro Náutico da Praia Grande. A prova foi apresentada, ontem à tarde, pelo Instituto do Desporto e Associação de Barcos de Dragão de Macau, e as inscrições começam hoje e prolongam-se até 27 de Março.

“O orçamento é semelhante ao dos anos anteriores e vai rondar os 13 milhões de patacas”, afirmou Pun Weng Kun. “Vai ser um evento muito emocionante e vamos voltar a ter muitas equipas a participar”, acrescentou.

Em relação à participação de equipas internacionais, o presidente do ID revelou que é cada vez mais frequente haver contactos de formações interessadas em competir no território. “A prova de Macau tem cada vez mais importância a nível internacional, por isso começa a ser frequente haver sempre equipas que nos contactam a mostrar o seu interesse para participarem nas nossas corridas”, sublinhou.

No ano de celebração do 20.º aniversário de criação da RAEM, os organizadores voltam a apostar na presença de elementos locais ao nível da gastronomia e das indústrias culturais. “Vamos ter outros elementos no Centro Náutico, além das provas. Teremos tendas com elementos das indústrias criativas e gastronomia local. Esperamos que sejam uma plataforma para promover estas vertentes turísticas”, apontou.

Este ano as regatas vão contar com 10 provas. No primeiro dia vão decorrer as corridas de Pequenas Embarcações de Macau, nas categorias Open e Senhoras, a corrida de Pequenas Embarcações para Entidades Públicas e Prova Universitária de Macau de Pequenas Regatas, na categoria Open. No segundo dia realiza-se a prova dos 200 metros para Trabalhadores da Função Pública por convite, com pequenas embarcações, e as provas de Macau para Grandes Embarcações, em Open e Senhoras, com distâncias de 500 metros. Finalmente no dia 7, decorre a prova Universitária para Grande Embarcações e as Regatas Internacionais de Grandes Embarcações, em Open e Senhoras.

As inscrições estão disponíveis online, no portal da Associação de Barcos de Dragão de Macau, e na sede desta mesma entidade, entre as 11h e as 19h.

6 Mar 2019

Liga NOS | Reviravolta no Dragão lança Benfica para a liderança

Numa partida de intensidade constante, embora nem sempre bem jogada, as águias impuseram-se no estádio do Dragão, o que não acontecia desde a época 2014/15, e ficam mais perto de reconquistar o título de campeão nacional quando faltam dez jornadas para o fim do campeonato

[dropcap]O[/dropcap] Benfica assumiu ontem a liderança da I Liga de futebol, o que não acontecia desde a sétima jornada, ao vencer o FC Porto no Dragão por 2-1, após reviravolta, quando faltam 10 jornadas para o fim.

No jogo grande da 24.ª jornada, o melhor ataque do campeonato levou a melhor sobre a melhor defesa, num jogo que os ‘encarnados’, com um futebol mais fluido ao longo de quase toda a partida, acabaram reduzidos a 10 elementos, por expulsão de Gabriel, aos 77 minutos.

Adrián López, aos 19 minutos, deu vantagem ao FC Porto, mas o Benfica chegou ao empate sete minutos depois, por João Félix, logrando colocar-se em vantagem no início da segunda parte, aos 52, por Rafa, para dar continuidade ao percurso imaculado desde a chegada do treinador Bruno Lage – nove vitórias na Liga.

Com este triunfo no Dragão, que já não acontecia para o campeonato desde o 2-0 na temporada 2014/15, o Benfica resgatou a liderança, após 16 jornadas na posse dos campeões nacionais, somando agora 59 pontos, mais dois do que o FC Porto, num duelo pelo título que promete durar até ao final.

Dados lançados

No FC Porto, Sérgio Conceição devolveu a titularidade a Brahimi e Marega, recuperados de lesão, e, fiel ao 4-4-2, manteve Adrián López no ataque, Manafá no lado direito da defesa, e Óliver no meio-campo, relegando Fernando Andrade e Otávio, titulares nos dois últimos encontros, para o banco de suplentes, onde também se sentaram Éder Militão e Soares.

No Benfica, Bruno Lage voltou a contar com Ferro e André Almeida, após castigo, repetindo o ‘onze’ dos últimos jogos, antecipado até por Sérgio Conceição, com uma linha de quatro defesas (que incluiu ainda Rúben Dias e Grimaldo), dois médios (Samaris e Gabriel), dois alas (Pizzi e Rafa) e dois avançados (João Félix e Seferovic).

‘Aliviados’ pelos dois técnicos do carácter decisivo do jogo, os jogadores das duas equipas entregaram-se às suas ideias, com os olhos colocados na baliza contrária, por onde andou a bola nos primeiros minutos.

Telles protagonizou o primeiro remate do jogo para o FC Porto, aos 19 segundos, respondendo o Benfica por João Félix, aos três minutos, numa incursão pela esquerda apenas travada pelo corte providencial de Pepe.

Num jogo de equilíbrios, o Benfica conseguia ganhar superioridade no corredor central, capitalizando as movimentações alternadas de Pizzi e Rafa, de fora para dentro, e, com isso, tempo e espaço para construir jogadas de ataque.

Pizzi, aos 16 minutos, soltou-se na esquerda, mas perdeu-se nas pernas de Felipe, na área do Porto, onde Casillas assumiu um papel decisivo, negando por duas vezes o golo em remates de Pizzi e Seferovic, aos 22 e 45 minutos, respetivamente.

Com um meio-campo a dois, incluindo uma vigilância mais cuidada às movimentações de Herrera, e jogadores demasiado posicionais, os campeões nacionais apostavam na profundidade de Marega, mas seria numa recuperação de bola que chegou ao golo e à vantagem, após perda de Rafa e progressão de Brahimi apenas travada à entrada da área do Benfica.

Adrián marcou a falta e acertou na barreira, mas ganhou o ressalto e rematou colocado, para fora do alcance de Vlachodimos, inaugurando o marcador, num lance revisto pelo videoárbitro, por pretensa influência de Felipe, em posição duvidosa no lance.

O Benfica não se deixou afectar por este revés e continuou com um jogo mais solto, numa pressão alta e capacidade de explorar os espaços nos corredores laterais que lhe viria a valer o empate, aos 26 minutos. Gabriel recuperou a bola no meio campo ofensivo, fez chegar a bola a Seferovic, na esquerda, que cruzou para João Félix, solto na área, receber e bater Casillas.

Fruto colectivo

O FC Porto veio do balneário com outra determinação e agressividade, dando mostras de querer pegar no jogo, num registo que colocava mais por dentro Brahimi e Corona, longe do fulgor de outros encontros, para baralhar as marcações, mas seria o Benfica a colher os louros, aos 52 minutos, numa jogada de envolvimento colectivo, que contou com alguma apatia defensiva dos portistas.

João Félix, Rafa e Pizzi trabalharam o lance, com curtas trocas de bola à entrada da área, cabendo ao 21 do Benfica servir Rafa para um remate colocado que colocou os ‘encarnados’ na frente do marcador.

Em vantagem, o Benfica juntou linhas, foi recuando no terreno e fechando os caminhos da sua baliza, numa estratégia que se acentuou a partir da expulsão, por duplo amarelo no mesmo lance, de Gabriel, aos 77 minutos, após desentendimento com Otávio.

Neste período final do jogo, o FC Porto, já com Soares ao lado de Marega no ataque, criou várias situações de golo, valendo ao Benfica o ‘ferro’, o acerto defensivo dos seus jogadores e a falta de pontaria dos jogadores do FC Porto, que, apesar da derrota, saíram do estádio debaixo de uma forte ovação.

Outras contas

Com a vitória no Dragão, os ‘encarnados’ conseguiram vencer os dois ‘clássicos’ do campeonato com o FC Porto, 13 anos depois de o terem feito pela última vez, na época 2005/06, com triunfos por 2-0 no Dragão e 1-0 na Luz.

Distantes desta luta, o Sporting de Braga, terceiro classificado, com 49 pontos, e o Sporting, quarto, com 46, jogaram no domingo, perante Rio Ave e Portimonense, respectivamente, cujos resultados não eram ainda conhecidos à hora do fecho desta edição.

Logo atrás segue o Moreirense, que sábado empatou em casa com o Vitória de Setúbal. Cádiz, aos 17 minutos, colocou na frente os sadinos, que não vencem desde a 11.ª jornada, e foram infelizes quando Sílvio, aos 35, marcou na própria baliza.

Os cónegos, que terminariam reduzidos a 10 por expulsão de Halliche, aos 84, vão manter o quinto lugar, agora com 42 pontos, mais seis do que o ‘vizinho’ Vitória de Guimarães, que recebe o Marítimo esta segunda-feira.

O Setúbal, que averbou a nona igualdade na competição, quinta nas derradeiras seis jornadas, é 14.º classificado, com 24 pontos, apenas um acima da ‘linha de água’.

Na zona de despromoção caiu o Tondela, após a derrota de sábado no terreno do Nacional, por 3-2. Riascos (36), Tissone (62) e Vítor Gonçalves (83) marcaram para os madeirenses, enquanto Tomané (22), de penálti, e Moufi (66) apontaram os tentos dos beirões.

O Nacional subiu provisoriamente ao 12.º lugar, com 26 pontos, mais três do que o Tondela que sofreu a terceira derrota seguida e caiu para o 16.º posto, à frente do Desportivo de Chaves (19) e do Feirense (14).

Palavra aos treinadores

“Se o empate já era negativo para nós, imaginem a derrota”

Sérgio Conceição (treinador do FC Porto)

“Momentaneamente, ficamos desiludidos com este resultado, mas, tal como disse na antevisão, ainda há 30 pontos em disputa e vamos lutar até ao fim.

Ficou mais difícil, porque não dependemos de nós, mas vamos fazer tudo para os reconquistar e faremos as contas no final do campeonato.

Foi um Benfica igual a si próprio, mas estávamos precavidos para isso, e conhecedores do que podiam fazer.

Acho que entramos bem, conseguimos fazer o mais difícil que foi estar em vantagem, mas depois, inexplicavelmente, sofremos o golo, que surgiu numa precipitação nossa.

Quisemos sair a jogar, perdemos dois duelos e um cruzamento, e uma precipitação nossa foi uma importante vitamina para o Benfica.

Depois, voltámos a iniciar bem a segunda parte, mas, na primeira vez que chegaram com perigo, marcaram o segundo golo.

Continuámos a lutar, mas em algumas situações faltou-nos eficácia e alguma agressividade ofensiva no último terço.

Se o empate já era negativo para nós, imaginem a derrota.

O Benfica foi igual ao que costuma ser. Tentou pressionar a nossa construção, juntou as linhas no meio campo defensivo e, depois, tentou sair para o ataque de forma simples e direta.

Da nossa parte, houve ineficácia ofensiva que já referi.

Nunca me desculpei com os lesionados, ou com os jogadores de fora, sempre disse que os treinadores são pagos para arranjar soluções e não para lamentar problemas.

O futebol é isto, não há que lamentar, temos de nos focar no que falta do campeonato, no próximo jogo da Liga dos Campeões e, depois, na Taça de Portugal”.

“Acabámos por conseguir um resultado justo”

Bruno Lage (treinador do Benfica)

“Continua tudo igual, mas com a diferença de dois pontos e com imensos jogos por disputar. Ambas as equipas vão continuar a jogar de três em três dias, e temos de recuperar bem. A nossa caminhada é jogo a jogo, e nesse sentido vamos fazer o nosso trabalho tal como o começámos há dois meses atrás.

Agradeci aos jogadores por estarem disponíveis para trabalhar, pela atitude enorme, por formarem uma equipa competitiva, e por fazerem de mim treinador.

Fico satisfeito pelo percurso, e estava consciente de que se treinássemos desta forma podíamos fazer um bom trabalho pensando jogo a jogo

Quando cheguei [ao comando do Benfica] via-se as coisas a longo prazo, mas no futebol temos de ver o dia a dia. Temos tido essa capacidade de treinar bem a preparar os jogos para vencer.

Não foi um jogo decisivo. Foi importante porque temos dois pontos de vantagem, mas ainda há muito para disputar e temos de continuar no mesmo registo, com equilíbrio e tranquilidade.

Fomos a melhor equipa na primeira parte e, mesmo com a entrada forte do FC Porto, fizemos o que estava planeado.

Creio que a partir dos 10 minutos tivemos o jogo do nosso lado, mesmo quando o FC Porto chegou à vantagem, de bola parada, estávamos determinados em fazer o que tínhamos planeado. Fizemos dois golos e tivemos várias oportunidades.

Durante os 60 minutos fomos a melhor equipa, e mesmo a partir da expulsão, com alterações óbvias do adversário para tentar chegar ao golo, mostrámos uma grande atitude e fizemos tudo para o evitar. Aguentámos, sofremos esse bocado, e acabámos por conseguir um resultado justo.

Não era difícil não acertar no nosso ‘onze’. Conheço a equipa técnica do FC Porto, é bem competente. Não se baseou apenas no ‘onze’ e tentou perceber as nossas dinâmicas. Tentamos, em todos os jogos, reinventar-nos, porque cada partida tem a sua história e lado estratégico.

Estávamos preparados para a estratégia do FC Porto, porque o mais importante não é adivinhar os ‘onzes’, mas sim preparar as dinâmicas, e creio que ambos [os treinadores] conseguimos, porque foi um grande jogo de futebol, com, tirando a situação da expulsão, uma atitude exemplar das duas equipas.

4 Mar 2019

Motores já roncam para a nova época

[dropcap style≠‘circle’]N[/dropcap]uma altura em que a maior parte dos agentes do automobilismo local ainda preparam a temporada desportiva que aí vem, em 2019 já houve pilotos de Macau envolvidos em actividades em pista e outros que agora vão anunciando as suas participações em provas internacionais.

O primeiro a entrar em acção foi Kevin Tse que ainda antes do Ano Novo Lunar, no segundo fim-de-semana de Janeiro, participou pela segunda vez consecutiva nas 24 Horas do Dubai. O piloto residente em Hong Kong fez parte da equipa do Centro Porsche Hong Kong e Macau. O Porsche 911 GT3-R que Tse partilhou com Frank Yu, Jonathan Hui e Antares Au terminou a corrida árabe de resistência na 10ª posição da geral e quarto entre os concorrentes amadores.

No mesmo fim-de-semana, mas na Tailândia, realizou-se a terceira prova do campeonato Asian Le Mans Series. Representando a equipa chinesa Tianshi Racing Team, Billy Lo Kai Fung conduziu um Audi R8 LMS GT3 com Max Wiser e Dennis Zhang, terminando a corrida de quatro horas no circuito de Buriram no quarto e último lugar da categoria GT. O ex-vencedor da corrida Road Sport do Grande Prémio de Macau viajou depois para a Malásia para, agora num Audi R8 LMS ultra e na companhia de David Chen, vencer o título 2018/2019 do campeonato chinês GT Masters Asia.

 

A pensar em 2019

Enquanto não vê clarificada a sua temporada de 2019, Charles Leong Hon Chio aceitou um convite de última hora e alinhou no pretérito fim-de-semana na última prova da Asian Winter Series, a competição de Inverno que usa os monolugares da Fórmula 3 asiática e que nas duas jornadas iniciais contou mesmo com a presença de Dan Ticktum, o vencedor das últimas duas edições do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. Após uma qualificação modesta, o jovem de 17 anos fez um nono, um décimo segundo e um oitavo lugar, respectivamente, nas três corridas disputadas no Circuito Internacional de Sepang, na Malásia.

Se uns ainda fazem planos, outros já os têm firmados, como Alex Liu Lic Ka. O habitual piloto de carros de turismo vai mudar de ares e vai competir na temporada completa do Blancpain GT World Challenge Asia. Depois de aparições esporádicas na Taça Porsche Carrera Ásia e no TCR Asia Series, Liu Lic Ka alinhará a tempo-inteiro no mais forte campeonato de GT do sudeste asiático. O piloto-empresário da RAEM fará equipa com o banqueiro e experiente piloto de Hong Kong, Philip Ma. O duo irá tripular um Honda NSX GT3, que pertence a Ma, num campeonato que conta com prestigiadas marcas como Audi, Ferrari, Lamborghini, Mercedes-AMG e Porsche.

 

Subsídio sem mexidas

A atribuição de subsídios aos pilotos locais que participem em corridas no exterior tem sido um tópico sensível nos últimos anos, mas para a temporada de 2019 não haverá alterações quanto aos critérios para a concessão da verba disponibilizada pela Fundação Macau. Apesar de se manter a obrigatoriedade de participação na edição anterior do Grande Prémio de Macau, o Instituto do Desporto (ID) retirou o ano passado a polémica cláusula que obrigava os pilotos locais a terminarem as suas corridas no evento do Circuito da Guia, aliviando consideravelmente a contestação por parte dos pilotos do território.

28 Fev 2019