Italiano Fabio Cannavaro deixa o cargo de seleccionador da China após dois jogos

[dropcap]O[/dropcap] italiano Fabio Cannavaro demitiu-se do cargo de seleccionador de futebol da China, ao fim de duas derrotas nos dois jogos realizados em casa, anunciou este sábado o próprio treinador na rede social chinesa Weibo.

“Com todo o respeito devido, naturalmente, a este grande país que é a China, considero necessário anunciar a decisão de me demitir da minha posição de seleccionador”, escreveu o capitão que liderou a selecção italiana ao título mundial de 2006.

Para justificar a sua opção de deixar a selecção, Fabio Cannavaro, de 45 anos, refere ainda na Weibo, uma espécie de Twitter, que pretende concentrar-se totalmente na sua família e na orientação do clube chinês que representa, o Guangzhou Evergrande.

O antigo defesa do Real Madrid e da Juventus sucedeu em Março ao seu compatriota e mentor Marcello Lippi, que o indicou, após este se ter demitido na sequência da derrota sofrida pela China (3-0, frente ao Irão de Carlos Queiroz), nos quartos de final da Taça de Ásia.

29 Abr 2019

Portugal vence torneio da China de futebol de praia

[dropcap]A[/dropcap] selecção portuguesa de futebol de praia conquistou este sábado o Torneio Internacional da China, que decorreu em Haikou, depois de vencer a Inglaterra, por 11-3, na terceira e decisiva jornada.

Portugal, que antes já tinha vencido a República Checa (10-4) e a China (8-3), garantiu o primeiro lugar, num triunfo frente aos ingleses em que Léo Martins, com quatro golos, foi a grande figura.

O português foi mesmo o melhor marcador do torneio, com nove golos no total, enquanto Madjer foi distinguido como melhor jogador.

29 Abr 2019

Autoridades britânicas não apontam falhas ao GP Macau no acidente de Daniel Hegarty

[dropcap]O[/dropcap] inquérito realizado pelo Nottingham Council House, em Inglaterra, ao acidente fatal do motociclista Daniel Hegarty no Grande Prémio de Macau de 2017, concluiu que a morte foi acidental. O inglês de Hegarty, de 31 anos, foi a 16ª vítima do Circuito da Guia, após ter batido nas barreiras de protecção na Curva dos Pescadores durante a corrida do 51º Grande Prémio de Motos de Macau, falecendo na ambulância a caminho do Centro Hospitalar Conde São Januário.

De acordo com a imprensa britânica, o relatório da polícia forense de Nottingham, de onde Hegarty era natural, diz que o motociclista inglês travou tarde de mais na Curva dos Pescadores, durante a quinta volta da corrida, e que se “tivesse abrandado antes” e “desengatado a embraiagem mais cedo, teria com sucesso negociado a curva apertada”. A mota do piloto britânico terá travado 18 metros mais tarde que o habitual do piloto naquela curva e perdido a aderência no pneu traseiro, provocando a queda do piloto e respectivo embate com violência nas barreiras de protecção a 222 km/h.

Na audição foi dito pelos peritos que a Honda CBR 1000cc preparada pela equipa Top Gun Racing não teve qualquer problema técnico. O relatório verbaliza que a “mota estava em condições de funcionamento perfeitas em todos os aspectos” e que o resultado foi “de um erro num minuto” num circuito notoriamente perigoso “numa situação de alta velocidade sem espaço para erros.”

A conclusão do médico legista James Hargan é que se tratou de um acidente e que não houve factores de segurança no circuito que tenham sido descurados, bem pelo contrário. Este relatório terá tido a colaboração das entidades da RAEM. Hegarty, que também era dono da concessionaria RTR Motorcycles em Bingham e um mecânico reputado na sua terra, participava pela segunda vez na prova.

Mais seguro

Apesar de não ter feito grande alarido em torno da questão e das limitações da natureza do próprio circuito, a verdade é que o ano passado a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau voltou a reforçar a segurança do circuito para as motas. Na Curva dos Pescadores, onde em 2012 o também motociclista português Carreira perdeu a vida, foi instalada uma barreira mais adequada de última geração e homologada pela Federação Internacional de Motociclismo em frente das barreiras metálicas.

Ainda na Curva dos Pescadores, mas também na Curva do Mandarim, foram colocados nos pilares da rede uns anéis em espuma para minimizar as consequências físicas para os pilotos em caso de impacto. Como os pilares são atravessados por arames, não é possível colocar essa protecção ao longo do pilar, tendo sido implementados em anéis entre os arames.

Além disso, o ano transacto foram ainda colocados mais colchões no lado direito na saída da primeira curva e a seguir à partida, pois as motas fazem essa curva em aceleração e saem muito próximo das barreiras metálicas. Foram também colocados colchões numa série de postes ao longo do circuito, uns porque não existe rede nesse ponto da pista, como na direita da descida da Curva Melco, outros porque esses postes estarão muito próximos da rede de protecção e importa minimizar o impacto consequente de uma saída. Para 2019 é provável que ainda mais medidas pensadas na segurança dos intervenientes sejam implementadas.

29 Abr 2019

Jeonbuk Motors, de José Morais, volta a vencer na ‘Champions’ asiática

[dropcap]O[/dropcap] Jeonbuk Motors, comandado pelo treinador português José Morais, venceu hoje em casa o Urawa Reds, por 2-1, e reforçou a liderança do Grupo C da Liga dos Campeões asiáticos de futebol.

Em Jeonju, o brasileiro Ricardo Lopes colocou os sul-coreanos em vantagem, aos 12 minutos, e assistiu Kim Shin-Wook, aos 48, no segundo tento da formação da casa. Koroki, aos 58, fez o golo dos japoneses e reduziu a diferença.

Com este resultado, o Jeonbuk Motors manteve liderança do Grupo C, agora com nove pontos, mais cinco do que Urawa Reds e Beijing Guoan e mais seis do que o Buriram, embora estes dois últimos clubes tenham menos um jogo.

24 Abr 2019

Liga dos Campeões Asiáticos | Vítor Pereira volta a perder pontos

[dropcap]O[/dropcap] Shanghai SIPG, do treinador português Vítor Pereira, voltou ontem a empatar com o Sydney FC, a dois golos, na quarta jornada do Grupo H da Liga dos Campeões asiáticos de futebol.

Frente aos adversários teoricamente mais acessíveis do grupo, a equipa chinesa esteve a perder por 1-0, com um golo de Brandon O’Neill aos 33 minutos, mas Elkeson, aos 47, e Wang Shenchao, aos 59, provocaram a ‘cambalhota’ no marcador.

Os australianos não demoraram a reagir e, poucos minutos depois, aos 62, foi o avançado inglês Adam Le Fondre a fazer o 2-2, repetindo o empate entre as duas equipas na terceira jornada, mas então a 3-3.

A equipa de Vítor Pereira, que é segunda classificada, com cinco pontos, de uma vitória e dois empates, ainda terá de defrontar nas duas últimas rondas o Kawasaki Frontale (3.º), fora, e o Ulsan Hyundai (1.º), em casa.

O campeão chinês está a três pontos do primeiro lugar e tem apenas mais um do que o terceiro, numa competição em que se apuram para os oitavos de final os dois primeiros classificados de cada um dos oito grupos.

Na competição estão ainda os treinadores portugueses José Morais, dos sul-coreanos do Jeonbuk (1.º no Grupo G), Rui Vitória, nos sauditas do Al Nassr (4.º no A), Jesualdo Ferreira, no Al-Sadd (1.º no D), e Rui Faria, do Al-Duhail (2.º no C), estas últimas duas do Qatar.

24 Abr 2019

Automobilismo | Leong Hon Chio ainda sem programa desportivo para 2019

[dropcap]A[/dropcap] jovem promessa do automobilismo de Macau, Charles Leong Hon Chio, ainda não sabe em que campeonato irá competir esta temporada, depois das portas no Campeonato FIA de Fórmula 3 se terem fechado há duas semanas.

“É difícil nesta altura dizer o que vou fazer”, afirmou ao HM o jovem piloto que em 2018 participou no Campeonato Asiático de Fórmula 3 e competiu pela primeira vez no Grande Prémio de Macau no passado mês de Novembro. “Estava a tentar assegurar um lugar no Campeonato FIA de Fórmula 3 mas não foi possível.”

O principal entrave à progressão do jovem piloto da RAEM terá estado nos orçamentos necessários para entrar no restrito mundo do Campeonato FIA de Fórmula 3. Com um carro novo e uma nova designação (ndr: este campeonato chamou-se até aqui GP3 Series), as dez equipas estavam a requerer para as trintas vagas para o campeonato que segue a Fórmula 1 na Europa cerca de oito milhões de patacas por lugar, números muito elevados para qualquer piloto de automobilismo do território.

Recorde-se que o ex-campeão do asiático de Fórmula Renault 2.0 e do Campeonato da China de Fórmula 4, em 2017, recebeu dois milhões e meio de patacas de apoio do território no ano passado, valores escassos para quem quer escalar degraus na pirâmide do automobilismo mundial e não tem um forte suporte financeiro por trás.

A pensar em Novembro

Apesar de estar a estudar um “plano B”, Leong ainda não desistiu de conduzir o mais recente e mais rápido modelo de Fórmula 3 da Dallara este ano, até porque nunca escondeu que pretende regressar ao Circuito da Guia no final do ano.

“Estamos a trabalhar para pelo menos realizar alguns testes durante o ano e depois tentar correr em Macau”, disse o piloto de 17 anos que, dadas as restrições impostas pela federação internacional, só poderá sonhar tomar parte de uma corrida neste carro antes do Grande Prémio se algum dos trinta pilotos confirmados para a temporada do Campeonato FIA de Fórmula 3 parar a meio do ano.

Apesar de não ter nenhum programa desportivo definido, Leong já fez uma corrida em 2019, quando no início do ano aceitou um convite de última hora e alinhou na última prova da Asian Winter Series, a competição de Inverno que usa os monolugares da Fórmula 3 asiática.

Após uma qualificação modesta, o jovem piloto de Macau fez um nono, um décimo segundo e um oitavo lugar, respectivamente, nas três corridas disputadas no Circuito Internacional de Sepang.

23 Abr 2019

Macau começa qualificação para Mundial 2022 com Sri Lanka

[dropcap]A[/dropcap] selecção de Macau vai começar o apuramento para Mundial de 2022 diante do Sri Lanka, em casa. O sorteio foi realizado ontem, em Kuala Lumpur e, em declarações ao HM, o seleccionador Iong Cho Ieng mostrou-se satisfeito, apesar de avisar que não existem jogos fáceis para a selecção da RAEM. O primeiro encontro vai realizar-se em Macau, a 6 de Junho, e o segundo vai ser alguns dias depois, a 11 de Junho, no Sri Lanka.

“Penso que o sorteio foi bom porque estamos a falar de uma equipa com um nível semelhante ao nosso. Mas temos de ter consciência que encaramos todos os jogos como sendo difíceis, até porque sabemos que somos uma equipa com algumas limitações, até pelo facto de não sermos profissionais”, disse Iong. “Há cerca de três anos defrontámos o Sri Lanka e empatámos. Agora espero que possamos ganhar o jogo e com exibições boas”, sublinhou.

Em 2016, no último encontro a contar para a fase de Grupos da Taça da Solidariedade, Macau empatou 1-1 com o Sri Lanka. Weng Hu Choi foi o autor do golo. No ranking mundial, Macau está acima do adversário, uma vez que ocupa a 183.ª posição, enquanto o Sri Lanka está no 202.º posto.

Sobre a análise ao adversário, Iong admitiu que ainda vai fazer um estudo mais aprofundado. Porém, recordou o encontro de 2016: “Os jogadores deles eram muito fortes no jogo físico, muito altos e eram mais rápidos do que os nossos. Mas a nossa equipa vai preparar-se para o encontro”, prometeu.

Os escolhidos

Já o arranque da preparação vai ser depois da Páscoa, numa fase inicial, em que serão eleitos 30 jogadores. A lista vai ser anunciada nos próximos dias. Contudo, a convocatória só incluirá entre 18 e 22 jogadores, pelo que até essa data vão ser escolhidos os atletas a dispensar.

“Queremos começar a treinar com o objectivo de ganhar o jogo depois da Páscoa. Vamos começar com uma lista de 30 jogadores, que depois será reduzida para um número entre 18 e 22 jogadores”, explicou Iong.

Para o primeiro encontro em Macau, o seleccionador destaca a importância de ter o público nas bancadas a puxar pela equipa e deixou um apelo aos cidadãos que se desloquem ao recinto do jogo.

Além desta partida contar para qualificação para o Mundial, serve igualmente para apurar as equipas que vão disputar a Taça Asiática de 2023. Quis ainda o sorteio que nos restantes jogos a Mongólia tenha pela frente o Brunei, o Laos o Bangladesh, a Malásia vai defrontar Timor-Leste, o Camboja o Paquistão e Butão o Guam.

18 Abr 2019

Tenista Gonçalo Oliveira apura-se para a segunda ronda do ‘challenger’ de Anning

[dropcap]O[/dropcap] tenista português Gonçalo Oliveira apurou-se hoje para a segunda ronda do torneio ‘challenger’ de Anning, na China, ao bater o chinês Zihao Xia em dois rápidos ‘sets’.

O número quatro nacional, 295.º classificado da hierarquia da ATP, impôs-se pelos parciais de 6-2 e 6-0 frente a Xia, 357.º do mundo, num embate disputado em terra batida, que durou 58 minutos.

Depois de três derrotas em rondas inaugurais nos torneios de Saint Brieuc (França), Alicante (Espanha) e Taipé (Taiwan), Gonçalo Oliveira, de 24 anos, reencontrou-se com os triunfos e vai defrontar na segunda eliminatória outro tenista chinês, Ze Zhang, 16.º cabeça de série e 215.º do ‘ranking’ mundial.

15 Abr 2019

WTCR | Macau deverá manter a quota de seis pilotos para a Corrida da Guia

[dropcap]O[/dropcap]s interesses dos pilotos locais deverão estar salvaguardados no que respeita à sua participação na prova da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) do 66º Grande Prémio de Macau. O número da representação de Macau na prova deverá manter-se inalterado este ano.

O Eurosport Events, a entidade organizadora da competição rainha de carros de Turismo sob a égide da FIA, irá continuar a disponibilizar entradas para pilotos convidados nas dez provas do campeonato que arrancou no passado fim-de-semana em Marrocos. O ano passado esta regra estipulava que apenas dois convidados do país organizador da prova do WTCR poderiam participar na mesma. Contudo, a Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) terá colocado pressão sobre o Eurosport Events, conseguindo a entrada de seis pilotos locais na prova do Circuito da Guia.

Para evitar este regime de excepção da prova da RAEM e que não terá sido do agrado de outros promotores, a organização do WTCR redigiu uma nova regulamentação para os “wildcards”.

Fonte oficial da Taça do Mundo explicou ao HM que “o máximo de inscritos é de 32 carros (por prova) e há 26 inscritos na temporada completa. O número máximo de ‘wildcards’ será de seis, mas o número total de inscrições de ‘wildcards’ está sujeito a aprovação para todos os eventos. Além isso, nem todas as pistas podem acomodar inscritos ‘wildcards’ devido às restrições no pitlane.”

Com esta regra, se assim a AAMC entender, Macau poderá ter novamente seis pilotos na prova do WTCR em Novembro. Isto, se o currículo e valor dos pilotos da terra não suscitar dúvidas aos olhos da FIA e do Eurosport Events.

Interesse local

André Couto, Rui Valente, Filipe Souza, Lam Ka San, Billy Lo Kai Fung e Kevin Tse foram os seis representantes da RAEM na estreia do sucessor do WTCC no Circuito da Guia. Dada a distância temporal para o evento do mês de Novembro é impossível medir hoje a intensidade do interesse dos pilotos locais nesta prova. Contudo, há quem não feche a porta a repetir a experiência.

Filipe Souza, que foi o melhor piloto de Macau na primeira das três corridas do WTCR no Circuito da Guia, diz que um regresso “é uma possibilidade, mas não está confirmada”. Já o português Rui Valente, que falhou a qualificação na edição passada, já tinha dito ao HM que “gostaria de voltar a correr no WTCR, mas para tal, teria que ser com outras condições”.

Só deverá ser possível ter uma ideia mais concreta sobre o que poderá ser a “embaixada” de Macau na Corrida da Guia após as provas de apuramento dos pilotos de carros de Turismo locais que se iniciam no próximo mês, em Zhaoqing, no Interior da China.

12 Abr 2019

Fórmula 1 | Irmão de Susana Chou é um dos proprietários da Racing Point

Durante anos Silas Chou e o parceiro de sempre Lawrence Stroll investiram em empresas de moda e venderam-nas depois com lucros astronómicos. O mais recente desafio dos dois passa agora por repetir o modelo na categoria rainha do automobilismo

 

[dropcap]E[/dropcap]ste fim-de-semana a Fórmula 1 comemora com o Grande Prémio da China a 1000.º corrida da sua História. E à partida vai estar a equipa Racing Point (anterior Force India), que tem como um dos proprietários o milionário Silas Chou, irmão da ex-presidente da Assembleia Legislativa, Susana Chou.

Apesar de ser uma pessoa discreta no que diz respeito ao mediatismo, Silas Chou está longe de ser um desconhecido no mundo da moda ou entre o clube dos milionários de Hong Kong, onde reside. Segundo a revista Forbes, o irmão de Susana tinha em 2016 nada menos do que uma fortuna avaliada em 2,6 mil milhões de dólares de norte-americanos.

Mas se a ligação entre a moda e a F1 pode parecer distante e improvável, a verdade é que foi por esta via que Silas entrou na modalidade. No ano passado, o ingresso neste desporto de Chou ficou formalizado com a aquisição da equipa Force India, que depois mudou de nome para Racing Point. No entanto, a origem deste investimento vai, pelo menos, até 1989.

Estávamos a mais de 10 anos da transferência da soberania de Macau, recorda o Hong Kong Economic Journal, quando Silas Chou e Lawrence Stroll, parceiro de sempre do irmão de Susana Chou, criaram a Sportswear Holdings, com o objectivo de comprar a famosa marca de roupa Tommy Hilfiger Corporation. A empresa já tinha ligações à família Chou, que auxiliou o designer americano numa fase decisiva para a marca. Porém, a aquisição permitiu a Silas tornar-se numa das principais figuras da empresa. Assim, em 1992, quando a Tommy Hilfiger entrou na bolsa norte-americana, o irmão de Susana Chou era identificado como um dos principais accionistas e o presidente da empresa.

Modelo Hilfiger

Com Chou, Stroll e Hilfiger a conduzir os destinos da companhia até 2006 a marca Tommy Hilfiger tornou-se mundialmente conhecida e multiplicou o volume de vendas várias vezes. Foi por isso sem grande surpresa que nesse ano Chou recebeu 1,6 mil milhões de dólares americanos pela venda das suas acções ao grupo Apax. Apesar do mesmo grupo ter recebido quatro anos depois 3 mil milhões pela mesma participação, o modelo para o futuro estava estabelecido.

Com a lição estudada a parceria Chou/Strolll apostou na marca de luxo Michael Kors. Corria o ano de 2003 quando a empresa de moda enfrentava grandes problemas financeiros. Face a este cenário, os empresários não hesitaram e completaram a aquisição de uma participação maioritária por 100 milhões de dólares norte-americanos, juntando-se ao próprio Michael Kors.

A partir desse momento a história da Tommy Hilfiger repetiu-se. Os milhares de dólares exigidos por cada produto da Kors foram reduzidos para cerca de 300 dólares e com uma reestruturação interna a empresa tornou-se uma máquina de fazer dinheiro. O sucesso foi reconhecido pelos mercados com a entrada da bolsa em 2011 e em 2014, e três anos depois, a empresa estava avaliada em 20 mil milhões de dólares americanos. Chou, Stroll e Kors entravam para o clube dos multimilionários.

Com mais uma marca bem estabelecida e apetecível, Chou repetiu o que tinha feito anteriormente e começou a pouco-e-pouco a desfazer-se das acções do grupo. Num primeiro momento vendeu a participação a nível internacional e manteve a representação de Hong Kong. No entanto, em 2017, vendeu a última participação por 500 milhões de dólares americanos e só por esta parte da empresa teve um lucro de 400 milhões. Mas se a conta for feita a toda a participação, incluindo as outras representações, o Hong Kong Economic Journal aponta que os ganhos foram 10 vezes superiores ao investimento inicial.

Repetição na F1

Este modelo vencedor vai agora ser repetido na Fórmula 1. A entrada de Chou acontece a reboque do parceiro Lawrence Stroll, que nos últimos anos tem investido em patrocínios na modalidade, com o objectivo de promover a carreira do filho, Lance.

Nos primeiros dois anos, Lance competiu na Williams F1 com o pai a ser um dos principais patrocinadores da equipa. No entanto, a falta de competitividade da equipa britânica e a falência da Force India, que procurava um comprador, abriram as portas para o investimento da dupla Chou/Stroll.

No entanto, engane-se quem pensar que este investimento foi feito apenas para promover o filho Lance Stroll. A dupla está na F1 para vender a equipa com lucro e a meta foi traçada por Lawrence em entrevista ao New York Times: “É verdade que sou um grande admirador deste desporto e, como é óbvio, tenho sido um dos grandes apoiantes da carreira do meu filho. Mas nunca tinha antecipado a compra de uma equipa, nem nunca tinha pensado que queria comprar uma equipa”, afirmou o canadiano. “Para ser sincero, esta compra só surgiu porque foi uma oportunidade de negócio fenomenal. Se fosse uma equipa que estava nos últimos lugares da grelha de partida, não fazia sentido o investimento. Mas é uma equipa que mostrou que é capaz de apresentar resultados com poucos recursos”, justificou.

É neste sentido que Stroll deixa a garantia que o lucro é o objectivo: “Não estou neste negócio para perder dinheiro. Isto é uma aposta a pensar no longo prazo, como fiz com todos os negócios em que me envolvi”, apontou. A questão que fica agora por responder é a seguinte: serão Stroll e Chou capazes de repetir os sucessos num mundo tão competitivo como o da Fórmula 1, onde tantos outros falharam? Parte da resposta começa a ser dada com a participação este fim-de-semana no Grande Prémio de China.

10 Abr 2019

Selecção portuguesa de râguebi de sevens termina em último lugar em Hong Kong

[dropcap]A[/dropcap] selecção portuguesa de râguebi de ‘sevens’ terminou a etapa de Hong Kong do circuito mundial no último lugar, depois de somar hoje mais duas derrotas no último dia do torneio.

Portugal fora relegado para a disputa da Taça Challenge, depois de perder os três jogos do Grupo B, e acabou derrotado nos quartos de final pela Austrália (26-21) e no ‘play-off’ do décimo terceiro lugar pela Espanha (24-7).

Frente aos australianos, a equipa portuguesa chegou a ter um parcial favorável de 21-0, com ensaios de Rodrigo Marta, Jorge Abecasis e Raffaele Storti, transformados por Abecasis.

Contra os espanhóis, Portugal voltou a estar em vantagem (7-0) com um ensaio de Tiago Fernandes, mas consentiu a reviravolta na segunda parte.

8 Abr 2019

Malásia | Infortúnios marcam início de época de André Couto

[dropcap]O[/dropcap] campeonato Blancpain GT World Challenge Asia, a maior competição de carros de GT com expressão continental na Ásia, teve o seu arranque este fim-de-semana no Circuito Internacional de Sepang. Na Malásia, André Couto deu início à sua temporada desportiva, mas foi tudo menos um fim-de-semana fácil aquele que o piloto do território viveu.

Ao volante do Audi R8 LMS “Evo”, inscrito pela Audi Sport Asia TSRT, Couto e o seu companheiro de equipa David Chen qualificaram-se em 10º e 18º lugar para as duas corridas do fim-de-semana. Ainda pela tarde de sábado realizou-se a primeira corrida de 60 minutos, com o piloto chinês a ser responsável pelo arranque e primeiro turno de condução.

Com a chuva a aparecer, mas não nas proporções diluvianas habituais, a primeira parte da corrida foi disputada com condições traiçoeiras e bem à medida do carro da marca dos anéis.

Aproveitando alguns azares alheios e aquilo que o piloto chinês classificou “de uma afinação perfeita”, Chen levou o Audi ajustado pelo engenheiro português Rúben Silva ao primeiro lugar antes da paragem obrigatória nas boxes para a troca de pilotos.

E foi na troca de pilotos que uma série de azares se abateu sobre a equipa com base em Zhuhai. Primeiro, enquanto esperava a chegada do seu companheiro de equipa, Couto foi abalroado por um Mercedes-AMG atrasado que entrou repentinamente nas suas boxes. O piloto português da RAEM encontrou forças suficientes para recuperar do rude golpe desferido pela asa traseira do carro alemão e entrar no cockpit da sua viatura. Contudo, quando ia para a pista, viu-se bloqueado por um outro concorrente que “estacionou” o seu Porsche em frente ao Audi da TSRT enquanto esperava vaga na sua boxe.

Quando saiu para a pista, quinze segundos depois, Couto já tinha perdido dez posições. Apesar de ter estado na luta pelo top-10, esta foi em vão, pois o carro nº999 acabaria por levar uma penalização de 30 segundos por um alegado toque num adversário de Chen. O 18º lugar acabou por saber a pouco.

Corrida curta

No domingo, na presença de Sua Majestade, o Rei da Malásia, Yang di-Pertuan Agong XVI Al-Sultan Abdullah Ri’ayatuddin Al-Mustafa Billah Shah Ibni Sultan Haji Ahmad Shah Al-Musta’in Billah, que foi ao circuito de Sepang pela primeira vez, para ver o seu sobrinho a competir, a corrida do Audi de Couto foi novamente marcada pelo azar.

Desta vez, à sétima volta, quando Couto estava ao volante do Audi e tinha subido três posições nas primeiras voltas, um princípio de incêndio, causado provavelmente por um tubo de óleo que se soltou, deu por terminada prematuramente a corrida.

O Blancpain GT World Challenge Asia regressa em Maio, na Tailândia, mas já no próximo fim-de-semana Couto volta aos circuitos, desta vez para iniciar a sua temporada no campeonato japonês Super GT, com um Lamborghini Huracan GT3 da equipa JLOC.

Mais Macau

A presença de Macau na prova não se resumiu à presença do piloto português em pista. Alex Liu Lic Ka fez a sua estreia no Blancpain GT World Challenge Asia ao volante de um Honda NSX GT3 “Evo”. Fazendo equipa com o experiente banqueiro-piloto de Hong Kong, Philip Ma, o piloto da RAEM, que é uma cara conhecida das corridas de carros de Turismo locais, obteve um 19º e um 24º lugar, o equivalente ao 2º e ao 4º lugar na categoria “GT3 Am Cup”, destinada aos pilotos amadores.

Também de serviço na pista dos arredores de Kuala Lumpur esteve Duarte Alves. O engenheiro do território foi mais uma vez responsável pelo Audi R8 LMS GT3 da equipa tailandesa B-Quik Racing. Também inscrito na classe “GT3 Am Cup”, o carro alemão desistiu na primeira corrida, devido a uma colisão com um adversário, mas venceu a sua categoria no segundo combate.

8 Abr 2019

Selecção de râguebi de ‘sevens’ soma mais duas derrotas em Hong Kong

[dropcap]A[/dropcap] selecção portuguesa de râguebi de ‘sevens’ averbou ontem duas derrotas noutros tantos encontros da etapa de Hong Kong do circuito mundial, terminando em último lugar do Grupo B.

Depois de, na sexta-feira, ter perdido com a França (40-7), Portugal cedeu também ante a Argentina (26-21) e o Canadá (19-12), sendo relegado, desta forma, para a disputa da Taça Challenge (troféu secundário do torneio), onde enfrenta a Austrália, no domingo, às 2:52 (hora de Lisboa).

Frente aos argentinos, a selecção portuguesa esteve a vencer por 21-7 no início da segunda parte, com ensaios de Jorge Abecasis (2) e Fábio Conceição, transformados por Nuno Sousa Guedes (2) e Abecasis, mas permitiu a reviravolta ao favorito do grupo.

Com o Canadá, os ‘lobos’ chegaram primeiro ao ensaio, por Rodrigo Freudenthal, mas só voltaram a reagir por Rodrigo Marta (transformação de Sousa Guedes) após três toques de meta dos canadianos.

7 Abr 2019

Automobilismo | Piloto brasileiro à conquista da Ásia

[dropcap]O[/dropcap] Brasil goza de uma enorme tradição no desporto motorizado. Apelidos como Senna, Piquet ou Fittipaldi vão muito para além da esfera do próprio desporto. Não é estranho ver a bandeira brasileira nos autódromos por este mundo fora, mas curiosamente, essa presença neste ponto do globo é praticamente escassa e só não é nula porque um jovem, que um dia ficou conhecido na sua terra Natal por vender porta a porta cupões do seu patrocinador para ajudar a financiar a sua temporada desportiva, decidiu regressar aonde já foi feliz.

Bruno Carneiro, de 19 anos, decidiu apostar no continente asiático para prosseguir a sua carreira no automobilismo. Residente em Utah, nos EUA, Bruno Carneiro até nem é um novato nestas paragens. Em 2016 tornou-se o primeiro e único piloto brasileiro a vencer um campeonato de automobilismo na China.

A aventura asiática começou em 2015. “Os novos donos da pista Utah viram o meu sucesso, ao ter sido o campeão regional de monolugares em Utah, e convidaram-me para fazer a última etapa do Campeonato FIA da China de Fórmula 4 em Zhuhai. Depois de um pódio no meu primeiro fim-de-semana, viram que tinha potencial para vencer o campeonato e voltei para a temporada de 2016.

Acabamos vencendo o campeonato”, explica o jovem natural de São Paulo.

Depois de ter passado pelo Campeonato Japonês de Fórmula 3, onde terminou em 11º lugar em 2017, Bruno Carneiro fez apenas o primeiro evento de 2018 do mesmo campeonato, não tendo conseguido reunir os apoios necessários para continuar a competir no país do sol nascente.

Contudo, as relações que soube fomentar no sudeste asiático abriram-lhe novamente as portas para o continente.

“Graças às amizades e conexões que fui criando surgiu a oportunidade de trabalhar junto com a equipa Asia Racing Team (ART) no Campeonato de Asiático de Fórmula Renault e aqui estou novamente”, afirma o piloto que na prova de abertura de temporada, realizada no passado fim-de-semana no Circuito Internacional de Zhuhai, subiu ao pódio, após ter sido segundo classificado na primeira corrida.

Nova oportunidade

Sem grandes alternativas para prosseguir a sua carreira nos EUA ou de regressar ao Japão por agora, o jovem brasileiro encontrou na equipa fundada em Macau em 2003 uma nova oportunidade para relançar a sua carreira.

“Acho que correr no asiático de Fórmula Renault pode trazer-me muitas e novas oportunidades, ainda para mais junto com uma equipa que nem a ART, que tem muito sucesso relacionado”, realça Carneiro que pode ser o terceiro piloto lusófono a ter motivos para celebrar com a equipa por onde passaram os ex-pilotos de F1 Kamui Kobayashi ou Rio Haryanto.

O piloto português Rodolfo Ávila, agora ‘Team Manager’ da ART, foi vice-campeão asiático de Fórmula Renault em 2004 e o angolano, também ele residente em Macau, Luís Sá Silva, foi vice-campeão em 2009 defendendo as mesmas cores.

Por outro lado, “com um carro tão bom que nem o Fórmula Renault 2.0/13 é fácil mostrar o nosso valor e isso pode abrir portas no futuro, além de fortes resultados serem bons para colocar no currículo”.

Sonhar com Macau

Como qualquer piloto da sua idade, Bruno Carneiro também sonha um dia correr no Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. “Que sonho que é…”, reconhece. “Eu fui visitar a prova em 2016 e assistir à corrida de F3! É incrível e um sonho, sem dúvida.”

O objectivo este ano é mesmo tentar vencer o ceptro do asiático de Fórmula Renault, o que lhe poderá servir de rampa de lançamento para voos mais altos, mas, por agora, “vamos ver o que o futuro traz e se realmente aparece a oportunidade de poder correr num lugar tão histórico e incrível como o Circuito da Guia.” E como diria o poeta, o “sonho comanda a vida”…

29 Mar 2019

Tiago Monteiro ovacionado no regresso ao WTCR, ambiciona lutar pelo título

[dropcap]O[/dropcap] português Tiago Monteiro recebeu ontem a maior ovação da noite, na cerimónia de apresentação da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), durante a qual foram apresentadas as três principais novidades do campeonato.

Tiago Monteiro, que este ano vai defender as cores da equipa KCMG com um Honda Civic, está de volta ao campeonato ano e meio após um grave acidente sofrido precisamente em Barcelona, numa sessão de testes, em Setembro de 2017.

“Não esperava. Senti um calor muito grande dentro do peito. É por este sentimento de família que quis regressar à competição. Havia algumas pessoas que não acreditavam que seria possível, mas muitos destes que aqui estavam nunca duvidaram”, declarou à agência Lusa o piloto portuense, ovacionado de pé no momento em que subiu ao palco.

Tiago Monteiro disse acreditar poder “lutar pelo título” em 2019, apesar de saber que “será difícil”, pois “a concorrência é grande”.

O WTCR, que arranca no dia 7 de Abril em Marrocos, terá este ano uma nova corrida, no circuito de Sepang, na Malásia, nos dias 14 e 15 de Dezembro, que servirá de encerramento.

“O título deixa de ser discutido na lotaria que é o circuito de Macau”, explicou o director da competição, François Ribeiro.

Pela primeira vez haverá também uma corrida nocturna, precisamente no traçado malaio, uma vez que o fim de semana será repartido com uma prova do Campeonato do Mundo de resistência em motas. “Será um desafio muito grande, mas era preciso arriscar e trazer novidades”, apontou Ribeiro, que conduziu a cerimónia no Centro de Memória de Barcelona.

Outra alteração prende-se com o sistema de pontuação, que foi alargado a mais cinco pilotos. Se até 2018 apenas pontuavam os 10 primeiros de cada corrida, agora pontuam os 15 melhores.

Haverá ainda cinco pontos suplementares a distribuir pelas duas sessões de qualificação, a de sábado e a de domingo. A pontuação foi, também, uniformizada em todas as provas, deixando de haver circuitos que valiam mais do que outros.

Além de Tiago Monteiro, regressam ainda o francês Yvan Muller, antigo campeão, bem como o britânico Andy Priaulx ou o brasileiro Augusto Farfus (ex-campeão mundial de GT). O sueco Johan Kristoffersson, bicampeão mundial de ralicrosse, também se juntou à grelha do WTCR, que reúne sete campeões mundiais da Federação Internacional do Automóvel (FIA).

Pela primeira vez, haverá ainda um construtor chinês, o Lynk & Co, com quatro carros.
Ao todo, serão 26 os pilotos titulares com 15 marcas diferentes, aos quais se juntarão até um máximo de seis ‘wild cards’ (convidados).

Portugal acolhe a sexta jornada, de 5 a 7 de Julho, em Vila Real, tendo a possibilidade de juntar a Tiago Monteiro mais dois pilotos locais. Bruno Correia continua a ser o ‘dono’ do ‘safety car’ (carro de segurança) na maioria das provas, à excepção de duas, em que será substituído por outro português, Pedro Couceiro.

Aos 57 anos, Gabriele Tarquini é o mais velho campeão em título e este ano procura “renovar o objectivo”. Os pilotos iniciam esta quinta-feira uma jornada de dois dias de testes no circuito de Barcelona, a última antes do início da competição.

28 Mar 2019

Sub-23 | Despedida com derrota por 5-3 diante de Timor-Leste

A equipa de Iong Cho Ieng deu uma parte de avanço e apesar de ter empatado, já no segundo tempo, deixou a vitória fugir. Com este resultado, terminou no grupo de apuramento para o Asiático com 0 pontos, 17 golos sofridos e 3 marcados

 

[dropcap]A[/dropcap]selecção de Macau sub-23 disse adeus à fase de apuramento para o Campeonato Asiático do escalão com uma derrota por 5-3 com Timor-Leste. Num encontro com muitos golos, a selecção da Flor do Lótus deu uma parte de avanço, mas no segundo tempo, com uma atitude que nunca tinha mostrado na competição, conseguiu reentrar na partida. Porém, depois de três jogos em cinco dias faltaram pernas para mais.

No jogo de despedida, Macau e Timor-Leste disputavam o terceiro lugar do grupo de apuramento, depois das duas selecções terem sofrido derrotas pesadas diante o Japão e Myanmar. A pensar na vitória, o seleccionador Iong Cho Ieng alinhou em 3-4-3. Vaselie foi o escolhido para a baliza, Cheng Ka Chon, Un Kuong Fu e Ng Wa Seng formaram o trio defensivo e Wan Tin Iao, Nuno Pereira, Wong Hei long e Ng Wa Keng foram as escolhas para o meio campo. O ataque ficou entregue a Leung Chi Seng, Marcelo Jorge e Leong Hou In.

Se, por um lado, a aposta a nível táctico era claramente a mais ofensiva dos três jogos, por outro, no primeiro tempo a atitude não mudou muito, com os atletas muito focados a defender. Para piorar a situação, Macau entrou praticamente a perder.

Após um lance de canto a pingar para a área, Wan Tin Iao tenta evitar a bola com o corpo, mas acabou por cometer o auto-golo e fazer o 1-0. O cronómetro indicava 2 minutos. Sem grande capacidade de sair para o ataque, os jogadores focaram-se principalmente em defender no que restou da primeira parte até que aos 42 minutos, o timorense Rufino Gama, após uma excelente iniciativa na área de Macau rematou rasteiro para o 2-0.

Atitude renova

No intervalo, o discurso de Iong Cho Ieng terá tido efeito e no regresso ao relvado os jogadores mostraram uma atitude muito diferente. A selecção que no primeiro tempo se limitava a atacar, começou a controlar os acontecimentos.

Foi por isso sem surpresa, que aos 62 minutos Marcelo Jorge sofre falta na área e Macau tem ao seu dispor uma grande penalidade. Na marcação, Nuno Pereira não facilitou e fez o 2-1. Três minutos depois, foi a vez de Leung Chi Seng igualar a partida. O avançado de Macau recebeu a bola dentro da área, rodou enquadrou-se com a baliza e rematou para o 2-2.

Após alguns minutos de descontrolo, a selecção orientada por Eduardo Pereira acalmou os ânimos da turma de Macau. Danilson teve uma oportunidade clara e não desperdiçou, com 3-2.
Em desvantagem, a selecção da Flor do Lótus não abdicou do encontro, mas o penálti cometido Wong Hei Long acabou com qualquer esperança de uma vitória. O jogador de Macau agarrou o atacante timorense e Henrique Cruz não teve problemas em fazer o 4-2. Restavam pouco mais de 12 minutos para o fim da partida.

A cinco minutos dos 90, Leong Hou In ainda fez o 4-3, mas apesar da vontade faltaram pernas para mais. Assim, já nos descontos, o tento de Danilson, que fez o 5-3, apenas confirmou a terceira derrota da equipa da RAEM.

No outro encontro, o Japão venceu o Myamar por 7-0 . Com este resultado, o Japão garantiu o apuramento para o Asiático, com 9 pontos, o Myanmar somou seis pontos e vai aos play-offs. Timor-Leste, com 3 pontos, ficou em 3.º deste grupo, que teve Macau como último classificado, com 0 pontos.

27 Mar 2019

Paulo Bento auto-crítico após Coreia do Sul vencer Colômbia, de Carlos Queiroz

[dropcap]O[/dropcap] treinador português Paulo Bento levou hoje a melhor sobre Carlos Queiroz no jogo de preparação entre as selecções de futebol da Coreia do Sul e da Colômbia, mas mostrou-se auto-crítico na avaliação ao desempenho da sua equipa.

“Tivemos algumas dificuldades na segunda parte porque enfrentámos um adversário poderoso e porque cometemos alguns erros na parte final do jogo. Falhámos várias oportunidades para fazer o 2-0 e acabámos por permitir o empate. Os nossos problemas começaram a partir dessa altura”, disse Paulo Bento.

A Coreia do Sul venceu a Colômbia por 2-1, em encontro de carácter particular, disputado em Seul.

Para o seleccionador da Coreia do Sul, foi “uma partida intensa”, na qual as duas equipas tentaram “conquistar o controlo do jogo”, elogiando os seus jogadores por terem sabido adaptar-se a novos conceitos tácticos, embora entenda que “há margem para melhorar nesta vertente”.

Um dos aspectos a melhorar é, segundo Paulo Bento, justamente o defensivo: “Os meus jogadores deviam ter sido mais agressivos e físicos na defesa. Em situações de um contra um, em particular, precisamos de ser mais duros”.

Son Heung-Min, aos 17 minutos, e Lee Jae-Sung, aos 58, marcaram os golos dos sul-coreanos, em dois lances em que o guarda-redes adversário, Iván Arboledo, podia ter feito melhor, e a Colômbia, com Falcao e James Rodríguez marcou na segunda parte, por Luís Díaz, aos 49.

Questionado sobre a razão de ter colocado Son Heung-Min, que alinha nos ingleses do Tottenham e é a principal estrela da equipa, como avançado, Paulo Bento justificou-se que ele já alinhou nessa posição.

“Tem uma apurada compreensão das exigências dessa posição. Foi uma oportunidade para descobrirmos a melhor forma de o utilizar. O facto de o ter colocado como avançado não significa que não possa voltar a jogar nas alas”, explicou.

Por sua vez, Carlos Queiroz, que como Paulo Bento já foi seleccionador de Portugal, manifestou-se satisfeito por ter estreado mais jogadores na selecção colombiana.

“As duas equipas trabalharam muito bem. A Coreia teve uma entrada mais forte no jogo, sempre mais rápida, mas jogámos muito bem na segunda parte, na qual controlámos a partida”, afirmou Carlos Queiroz, que desvalorizou a derrota pelo facto de ter podido observar mais jogadores.

Para Queiroz, foi “uma boa partida para a Colômbia com um mau resultado”, remetendo as conclusões para mais tarde, visto que o mais importante foi “ganhar mais opções” para a equipa, de jogadores que “têm jogado pouco na selecção”, para quem estes jogos permitem “ganhar experiência” e prepará-los para o futuro.

Esta foi a primeira derrota de Carlos Queiroz no comando técnico da selecção colombiana, depois de se ter estreado com um triunfo sobre o Japão, por 1-0.

27 Mar 2019

Cristiano Ronaldo diz que portugueses devem acreditar na selecção

[dropcap]O[/dropcap]futebolista Cristiano Ronaldo garantiu ontem aos portugueses que têm todos os motivos para continuar a acreditar no apuramento para o Euro 2020, apesar dos empates caseiros com a Ucrânia e Sérvia.

“Faltam muitos jogos, é uma qualificação na qual passam duas equipas. Com tranquilidade, vamos descansar, ir para os clubes e nos próximos jogos temos de ganhar. Tenho muita confiança nos nossos jogadores e treinador. Jogámos bem e tivemos oportunidades, simplesmente a bola não entrou, mas isso é futebol”, lamentou.

Ontem, no segundo jogo do grupo B, Portugal empatou 1-1 com a Sérvia, depois de na sexta-feira ter empatado 0-0 com a Ucrânia, também no Estádio da Luz, em Lisboa. “Garanto que vamos fazer tudo para estar no Euro 2020. Não há que estar nervosos ou perder esperança nesta equipa. Os adeptos têm de dar confiança aos nossos jogadores. E quem percebe de futebol, sabe que Portugal merecia ganhar os dois jogos. Nas vitórias, só contam as bolas que entram. Não entraram agora, nas próximas entrarão”, reforçou.

Em dia de 156.ª internacionalização ‘AA’, o ‘capitão’ saiu lesionado aos 30 minutos, devido a problema muscular, situação que não o preocupa.

“Estou tranquilo, pois sei que vou voltar bem daqui a uma ou duas semanas”, disse, assumindo conhecer a capacidade de reacção do seu “corpo”.

Depois de um hiato de cerca de meio ano em presenças na selecção, justificado com a adaptação à Juventus e futebol italiano, Cristiano Ronaldo garante estar “de corpo e alma” na equipa das ‘quinas’, assegurando que adora representar o país.

“Obviamente que sentia falta da selecção. Já são 16 anos e as coisas não se apagam de um momento para o outro. Algumas vezes temos de pensar em nós. Acho que foi a melhor decisão. O treinador percebeu a minha decisão e o próprio presidente também. Mas isso está ultrapassado”, concluiu.

26 Mar 2019

Portugal soma face à Sérvia segundo empate na qualificação para o Europeu de 2020

[dropcap]A[/dropcap]selecção portuguesa de futebol somou ontem a segunda igualdade em outros tantos encontros no Grupo B de qualificação para o Europeu de 2020, ao empatar 1-1 com a Sérvia, no Estádio da Luz, em Lisboa.

Três dias depois do ‘nulo’ com a Ucrânia, no mesmo local, Portugal esteve a perder, por culpa de uma grande penalidade concretizada por Dusan Tadic, aos sete minutos, conseguindo chegar à igualdade aos 42, por Danilo Pereira.

Em dia de 156.ª internacionalização ‘AA’, o capitão Cristiano Ronaldo saiu lesionado aos 30 minutos, devido a uma lesão muscular.

26 Mar 2019

Fórmula E | Penalizações encurtam liderança de Félix da Costa

[dropcap]A[/dropcap]penalização sofrida pelo suíço Sébastien Buemi (Nissan), já após a corrida de Fórmula E de sábado na China, deixou a liderança do português António Félix da Costa (BMW) presa por apenas um ponto.

O piloto de Cascais reassumiu sábado a liderança do campeonato de Fórmula E depois de ter terminado a sexta prova, disputada na cidade chinesa de Sanya, em terceiro lugar.

Félix da Costa terminou a 3,268 segundos do vencedor, o francês Jean-Eric Vergne (DS), que foi o sexto piloto diferente a ganhar uma prova esta temporada em igual número de provas disputadas.

No entanto, Buemi sofreu dez segundos de penalização depois de ter sido considerado responsável pela colisão que deixou o brasileiro Lucas di Grassi (Audi) fora de prova na penúltima volta. Isso fez com que o piloto suíço caísse do sexto para o oitavo posto na prova.

Assim, Félix da Costa mantém os 62 pontos no campeonato, mas tem agora o belga Jerôme D’Ambrosio (Mahindra) logo atrás, com 61.

O britânico Oliver Rowland (Nissan) foi o segundo, depois de um duelo intenso com Félix da Costa que quase terminava em colisão, mas cuja investigação posterior considerou que se tratou de um “incidente de corrida”.

Este foi o terceiro pódio da temporada para António Félix da Costa, depois da vitória na abertura, na Arábia Saudita, e do segundo lugar no México.

O campeonato segue, agora, para a Europa, com Roma a acolher a sétima jornada do campeonato, no dia 13 de Abril.

25 Mar 2019

Sub-23 | Macau sofre duas goleadas e diz adeus ao Asiático da Tailândia

Comandados por Iong Cho Ieng surpreenderam na primeira parte diante do Japão, mas no segundo tempo o descalabro foi total. A derrota de ontem confirmou diante do Myanmar foi a confirmação do adeus ao Asiático

 

[dropcap]C[/dropcap]om duas derrotas em outras tantas partidas no Myanmar, a selecção sub-23 de Macau ficou de fora na fase de qualificação para o Campeonato Asiático do escalão. A competição realiza-se no próximo ano na Tailândia.

A disputar o Grupo I da fase de qualificação, a selecção local foi goleada por 4-0, no Estádio Thuwunna, pelo Myanmar, que está a disputar o apuramento em casa. Mas já antes disso, na sexta-feira, a formação de Macau tinha sido massacrada pelo Japão por 8-0.

Com a selecção nipónica a ter levado de vencida, ontem, Timor-Leste, o Myanmar entrou em campo a saber que precisava de marcar pelo menos sete golos, sem sofrer, para igualar os nipónicos ao nível da diferença de golos. Caso conseguisse, poderia empatar com o Japão no encontro de amanhã, que vai decidir a equipa quem se apura directamente. A outra vai ficar dependente de ser um dos melhores segundos lugares.

Com este espírito, os birmaneses não facilitaram e adiantaram-se no marcador logo aos dois minutos, através de um canto. O defesa Ye Min Thu cabeceou na área, num lance quase a papel-químico do primeiro golo sofrido contra o Japão. A situação ficou mais complicada aos 19 minutos, com o 2-0, marcado por Win Naing Tun, de penálti. A partir deste momento o jogo acabou.

Com a mentalidade do costume, no segundo tempo Macau focou-se em defender e no segundo tempo cedeu mais dois golos, número mesmo assim superior às vezes que entrou na área adversária. Win Naing Tun, que bisou, e Lwin Moe Aung foram os autores dos golos que fizeram o 3-0 e 4-0, respectivamente.

Ligeira surpresa

Na sexta-feira, já Macau havia sofrido outra goleada por 8-0, desta feita diante do Japão, num encontro que seria sempre complicado. Contudo, o jogo até trouxe uma certa surpresa.

Com Macau a alinhar em 4-4-2, com U Wai Chon na baliza, Cheng Ka Chon, Ng Wa Seng, Un Kuong Fue Xiao Rongrui, na defesa, Ng Wa Keng, Cheong Hoi San, Wan Tin Iao, Carlos Choi, no meio-campo e Lei Chan Tou e Leong Hou In no ataque, a formação conseguiu aguentar 50 minutos sem sofrer qualquer golos.

Apesar do sufoco permanente, os comandados de Iong Cho Ieng acabariam mesmo por ceder num pontapé de canto. Foi o avançado nipónico Ayase Ueda, que desatou o encontro. Na marcação da bola parada, Ueda conseguiu saltar entre Wan Tin Iao e Un Kuong Fu e fez o 1-0, ao cabecear à entrada na pequena-área. O guardião U Wai Chong pouco mais pode fazer do que acompanhar a bola com os olhos.

25 Mar 2019

Mundial sub-20 | Diogo Leite diz que Portugal aponta ao título

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] defesa Diogo Leite assegurou que a selecção portuguesa de futebol de sub-20 quer conquistar o título mundial da categoria e considerou que os particulares com Alemanha e Inglaterra servem para Portugal se preparar para “o futuro”.

“Temos um grupo forte. As expectativas são sempre boas. Vão ser dois jogos difíceis e que vão servir para nos prepararmos para o futuro, para nos prepararmos bem para o Mundial”, afirmou o central do FC Porto.

Diogo Leite, de 20 anos, falava aos jornalistas no arranque da preparação da seleção de sub-20 para os dois jogos particulares com Alemanha, na sexta-feira, e Inglaterra, no dia 26 de Março, com vista à presença no Mundial de sub-20.

De resto, o defesa apontou ao título mundial de sub-20: “Esse é sempre o objectivo, mas vamos passo a passo, jogo a jogo. Vamos chegar lá e deixar uma grande imagem de Portugal.”

Portugal vai defrontar a Alemanha na sexta-feira, em Sandhausen, e no dia 26 de Março recebe a Inglaterra, em Penafiel.

Os dois particulares servem de preparação para o Mundial de sub-20, que vai ter lugar na Polónia, entre 23 de Maio e 15 de Junho.

Portugal está inserido no grupo F, juntamente com Coreia do Sul, Argentina e África do Sul. A selecção portuguesa estreia-se frente aos sul-coreanos, em 25 de Maio, seguindo-se os embates com os argentinos, em 28 de Maio, e com os sul-africanos, em 31 de Maio.

21 Mar 2019

Euro2020 | Três novos alvos e um velho conhecido na mira de Ronaldo

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] português Cristiano Ronaldo já ‘abateu’ metade das equipas que vão iniciar a fase de qualificação para o Euro2020 de futebol e pode adiccionar mais três ‘vítimas’ ao seu currículo, com o Luxemburgo a ser um ‘velho conhecido’.

Frente a Sérvia, Ucrânia e Lituânia, o avançado de 34 anos pode aumentar ainda mais a sua lista de selecções europeias que ‘sofreram’ com os seus golos, enquanto frente ao Luxemburgo o capitão da selecção portuguesa já leva três.

Das 55 equipas que vão iniciar o apuramento para a próxima fase final do Campeonato da Europa, Ronaldo marcou golos frente a 28, com Letónia, Suécia, Arménia e Andorra a serem os principais ‘prejudicados’, com o avançado a somar no total cinco golos perante estas três selecções.

Holanda, Ilhas Faroé e Hungria também se podem queixar da boa pontaria do jogador da Juventus, que leva quatro golos frente a estas selecções.

Depois do Euro2004 (fase final), Euro2008, Euro2012 e Euro2016, Ronaldo vai iniciar nova aventura europeia, com mais duas oportunidades de marcar frente à Sérvia, que foi adversário de Portugal no apuramento para o Europeu de Áustria/Suíça (2008) e Europeu de França (2016), tendo sempre ficado a zero.

Já contra Ucrânia e Lituânia, o avançado vai ter pela primeira vez ocasião de inscrever o nome destas equipas na sua lista de ‘vítimas’ e aumentar o seu registo recorde de 85 golos por Portugal, em 154 jogos.

Com o Luxemburgo, a história já é diferente, com Ronaldo a registar dois golos no apuramento para o Mundial2006 e Mundial2014, e outro num particular em 2011.

21 Mar 2019

GP Macau | Apuramento de pilotos locais não será em Zhuhai

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Circuito Internacional de Zhuhai preparava-se para acolher as duas provas do Campeonato de Carros de Turismo de Macau (ex-MTCS, agora novamente MTCC na sigla inglesa) e até tinha duas datas reservadas no seu calendário para os Festivais de Corridas de Macau. Porém, os dois eventos que também servem para apurar os pilotos locais para a “Taça Carros de Turismo de Macau” do Grande Prémio de Macau serão afinal realizados este ano no Circuito Internacional de Guangdong.

As razões para o volte-face não foram publicamente explicadas, mas a verdade é que, ao contrário do circuito permanente da cidade vizinha que até um poster imprimiu, a Associação Geral-Automóvel de Macau-China (AAMC), não tinha ainda confirmado que as suas provas de 2019 iam ser realizadas em Zhuhai.

Este será um regresso ao circuito dos arredores da cidade chinesa de Zhaoqing, onde o AAMC organizou as suas provas pela última vez em 2014. As inscrições para as competições abriram ontem e fecham a 17 de Abril. O custo da inscrição é agora de seis mil renmimbis e todos os concorrentes terão que possuir licença desportiva internacional.

Assim sendo, o primeiro fim-de-semana da competição que apura os pilotos locais de carros de Turismo para o Grande Prémio de Macau está marcado para 25 e 26 de Maio, enquanto que o segundo embate está agendado para 6 e 7 de Julho.

 

Mesmos moldes

O MTCC será novamente dividido em duas classes – “AAMC Challenge 1.6 Turbo” e “AAMC Challenge 1950cc ou Superior”. Os melhores dezoito classificados de cada classe no somatório dos dois fins-de-semana, que totalizam quatro corridas, terão apuramento directo para o grande evento do mês de Novembro. Os que ficarem de fora do top-18 terão que aguardar alguma desistência para terem uma vaga.

A troca do traçado de Zhuhai pelo sinuoso circuito de Guangdong poderá equilibrar os andamentos entre participantes com orçamentos tão díspares, como explica o piloto local Rui Valente: “A diferença de andamentos nota-se menos neste circuito. Em Zhuhai se tens um carro muito bom, ninguém te agarra. Aqui neste circuito é outra história.”

 

Grande Baía, Grande Turismo

A novidade do Festivais de Corridas de Macau será a introdução da Taça da Grande Baía de GT. Esta competição que irá permitir a participação de trinta e seis concorrentes na 66ª edição do Grande Prémio de Macau terá as suas corridas separadas do MTCC.

A Taça da Grande Baía de GT irá atribuir os troféus da “Taça de Hong Kong de GT” e do “AAMC GT Challenge”. O regulamento e o formato das corridas deste campeonato não foram ainda dados a conhecer, mas é provável que esta competição aceite todo o tipo de viaturas da classe GT4 e também os carros que deram corpo à Taça Lotus. Ao contrário do MTCC, cujos pneus são de livre escolha dos participantes, aqui os concorrentes têm que competir com pneumáticos da marca inglesa Avon.

21 Mar 2019