Japão | Dois residentes de Macau no cruzeiro com dez infectados

Dois idosos residentes de Macau encontram-se em observação, após os Serviços de Saúde (SS) terem anunciado que fazem parte dos 3.711 passageiros que estão de quarentena no Japão, a bordo do “Diamond Princess”. Até ao momento, não há residentes contaminados fora de Macau

 

[dropcap]O[/dropcap]s SS anunciaram ontem que dois residentes de Macau estão a bordo de um navio cruzeiro com dez passageiros contaminados com o novo tipo de coronavírus. Os dois residentes, um homem na casa dos 80 anos e uma mulher na casa dos 60, não estão infectados e encontram-se agora em observação, anunciou Lam Chong, Chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, por ocasião da conferência de imprensa diária dos Serviços de Saúde, sobre o novo coronavírus.

“As autoridades japonesas notificaram-nos hoje [ontem] sobre a situação de dois residentes de Macau que estão no cruzeiro. “Os residentes de Macau são titulares do passaporte da RAEM e estão em observação médica. Essas duas pessoas não foram infectadas com o novo tipo de coronavírus, mas precisam de 14 dias de observação clínica”, referiu Lam Chong. Recorde-se que as autoridades japonesas decidiram colocar sob quarentena o navio “Diamond Princess”, que chegou à baía de Yokohama, perto de Tóquio, na passada segunda-feira, com 3.711 passageiros a bordo.

Questionado pelos jornalistas, Lam Chong confirmou também que, até momento, não existe qualquer caso que aponte para que existam residentes contaminados fora de Macau. “Estamos em comunicação estreita, tanto com outros países, como com a [Organização Mundial de Saúde] OMS e o Interior da China, e até agora não temos nenhuma confirmação acerca de casos registados fora de Macau”, esclareceu.

Durante a conferência de imprensa, os SS deram também a conhecer mais medidas de prevenção do novo tipo de coronavírus, que apontam para a sensibilização da população. Assim, após uma reunião entre departamentos do Governo, ficou decidido que, a partir de hoje, iriam circular pelas ruas de Macau, automóveis equipados com altifalantes, panfletos e mensagens em ecrãs.

“Para reforçar ainda mais o trabalho de divulgação do Coronavírus, o IC, a DSEJ e outros departamentos governamentais reuniram-se a fim de tomar algumas medidas para combater o coronavírus. Esses trabalhos de divulgação incluem (…) panfletos e notícias em ecrãs. Também vamos disponibilizar veículos do Governo para circular nas ruas de Macau para lançar apelos à população para ficar em casa (…) e evitar lugares com uma grande concentração de pessoas”, sublinhou Lam Chong.

Quarentena descartada

O Governo de Macau não vai seguir, para já, a medida que impõe um período de quarentena a todos visitantes oriundos do Interior da China, anunciada ontem pela Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam. Confrontado com o facto, Lam Chong sublinhou apenas que é aconselhável, a quem entra no território vindo da China, que permaneça em casa e que, a seu tempo, o Governo irá anunciar novas medidas, se necessário.

“A todos os que estiveram em Hubei, residentes ou não de Macau, pedimos que fiquem em isolamento. Quanto a pessoas que estiveram no Interior da China, pedimos que façam uma gestão de saúde apropriada e que se isolem em casa durante 14 dias. Se tivermos novas medidas iremos divulgar atempadamente”, apontou o Chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença.

À excepção dos residentes de Hubei, que são obrigados a apresentar um atestado médico que comprove que não são portadores da doença, na RAEM permanecem assim inalteradas as medidas aplicadas aos visitantes provenientes do Interior da China.

Segundo a medida que entrará em vigor em Hong Kong, já a partir do próximo sábado, os visitantes que entrarem no território a partir do continente vão ser obrigados a um período de 14 dias de quarentena. “A medida é difícil. Mas após este anúncio (…) acredito que o número de chegadas diminuirá”, disse ontem Carrie Lam, de acordo com informações da agência Lusa.

Mais de 40 residentes de Hubei por localizar

Dos 100 residentes provenientes da província de Hubei que se encontram em Macau, há ainda 42 por localizar. A informação foi avançada ontem por Chio Song Un, responsável do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) que confirmou também que a maioria dos residentes identificados se encontra na Pousada Marina Infante ou no Centro do Alto de Coloane. Quanto aos residentes de Macau que se encontram em Hubei, existem ainda 86 cidadãos do território naquela província, de acordo com informações avançadas por Inês Chan, responsável dos Serviços de Turismo. Segundo Inês Chan, além de Hubei, existem cidadãos de Macau que estão a ter dificuldades para regressar ao território a partir da China e um, dos EUA.

Clínicas privadas devem fechar

Lei Wai Seng, membro da direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, lançou um apelo especificamente destinado às clínicas privadas que operam em edifícios residenciais para que encerrem, como forma de minimizar eventuais riscos de contaminação do novo tipo de coronavírus.”Recomendamos o encerramento tanto a clínicas privadas como empresas, porque muitas estão situadas em áreas de residentes dos edifícios e isto também contribui para o maior risco de propagação. Apelamos às clínicas que, se não tiverem as condições apropriadas, que encerrem o seu funcionamento durante este período”, sublinhou Lei Wai Seng por ocasião da conferência de imprensa diária dos Serviços de Saúde (SS).

Questionado sobre uma eventual sobrecarga dos SS por via do encerramento dos privados, o responsável argumentou que irá ser feito reforço de pessoal se necessário e que estão a ser tomadas medidas como melhorar o sistema de triagem ou instalar tendas de campanha fora das urgências do Hospital de Kiang Wu.

6 Fev 2020

Japão | Dois residentes de Macau no cruzeiro com dez infectados

Dois idosos residentes de Macau encontram-se em observação, após os Serviços de Saúde (SS) terem anunciado que fazem parte dos 3.711 passageiros que estão de quarentena no Japão, a bordo do “Diamond Princess”. Até ao momento, não há residentes contaminados fora de Macau

 
[dropcap]O[/dropcap]s SS anunciaram ontem que dois residentes de Macau estão a bordo de um navio cruzeiro com dez passageiros contaminados com o novo tipo de coronavírus. Os dois residentes, um homem na casa dos 80 anos e uma mulher na casa dos 60, não estão infectados e encontram-se agora em observação, anunciou Lam Chong, Chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, por ocasião da conferência de imprensa diária dos Serviços de Saúde, sobre o novo coronavírus.
“As autoridades japonesas notificaram-nos hoje [ontem] sobre a situação de dois residentes de Macau que estão no cruzeiro. “Os residentes de Macau são titulares do passaporte da RAEM e estão em observação médica. Essas duas pessoas não foram infectadas com o novo tipo de coronavírus, mas precisam de 14 dias de observação clínica”, referiu Lam Chong. Recorde-se que as autoridades japonesas decidiram colocar sob quarentena o navio “Diamond Princess”, que chegou à baía de Yokohama, perto de Tóquio, na passada segunda-feira, com 3.711 passageiros a bordo.
Questionado pelos jornalistas, Lam Chong confirmou também que, até momento, não existe qualquer caso que aponte para que existam residentes contaminados fora de Macau. “Estamos em comunicação estreita, tanto com outros países, como com a [Organização Mundial de Saúde] OMS e o Interior da China, e até agora não temos nenhuma confirmação acerca de casos registados fora de Macau”, esclareceu.
Durante a conferência de imprensa, os SS deram também a conhecer mais medidas de prevenção do novo tipo de coronavírus, que apontam para a sensibilização da população. Assim, após uma reunião entre departamentos do Governo, ficou decidido que, a partir de hoje, iriam circular pelas ruas de Macau, automóveis equipados com altifalantes, panfletos e mensagens em ecrãs.
“Para reforçar ainda mais o trabalho de divulgação do Coronavírus, o IC, a DSEJ e outros departamentos governamentais reuniram-se a fim de tomar algumas medidas para combater o coronavírus. Esses trabalhos de divulgação incluem (…) panfletos e notícias em ecrãs. Também vamos disponibilizar veículos do Governo para circular nas ruas de Macau para lançar apelos à população para ficar em casa (…) e evitar lugares com uma grande concentração de pessoas”, sublinhou Lam Chong.

Quarentena descartada

O Governo de Macau não vai seguir, para já, a medida que impõe um período de quarentena a todos visitantes oriundos do Interior da China, anunciada ontem pela Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam. Confrontado com o facto, Lam Chong sublinhou apenas que é aconselhável, a quem entra no território vindo da China, que permaneça em casa e que, a seu tempo, o Governo irá anunciar novas medidas, se necessário.
“A todos os que estiveram em Hubei, residentes ou não de Macau, pedimos que fiquem em isolamento. Quanto a pessoas que estiveram no Interior da China, pedimos que façam uma gestão de saúde apropriada e que se isolem em casa durante 14 dias. Se tivermos novas medidas iremos divulgar atempadamente”, apontou o Chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença.
À excepção dos residentes de Hubei, que são obrigados a apresentar um atestado médico que comprove que não são portadores da doença, na RAEM permanecem assim inalteradas as medidas aplicadas aos visitantes provenientes do Interior da China.
Segundo a medida que entrará em vigor em Hong Kong, já a partir do próximo sábado, os visitantes que entrarem no território a partir do continente vão ser obrigados a um período de 14 dias de quarentena. “A medida é difícil. Mas após este anúncio (…) acredito que o número de chegadas diminuirá”, disse ontem Carrie Lam, de acordo com informações da agência Lusa.

Mais de 40 residentes de Hubei por localizar

Dos 100 residentes provenientes da província de Hubei que se encontram em Macau, há ainda 42 por localizar. A informação foi avançada ontem por Chio Song Un, responsável do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) que confirmou também que a maioria dos residentes identificados se encontra na Pousada Marina Infante ou no Centro do Alto de Coloane. Quanto aos residentes de Macau que se encontram em Hubei, existem ainda 86 cidadãos do território naquela província, de acordo com informações avançadas por Inês Chan, responsável dos Serviços de Turismo. Segundo Inês Chan, além de Hubei, existem cidadãos de Macau que estão a ter dificuldades para regressar ao território a partir da China e um, dos EUA.

Clínicas privadas devem fechar

Lei Wai Seng, membro da direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, lançou um apelo especificamente destinado às clínicas privadas que operam em edifícios residenciais para que encerrem, como forma de minimizar eventuais riscos de contaminação do novo tipo de coronavírus.”Recomendamos o encerramento tanto a clínicas privadas como empresas, porque muitas estão situadas em áreas de residentes dos edifícios e isto também contribui para o maior risco de propagação. Apelamos às clínicas que, se não tiverem as condições apropriadas, que encerrem o seu funcionamento durante este período”, sublinhou Lei Wai Seng por ocasião da conferência de imprensa diária dos Serviços de Saúde (SS).
Questionado sobre uma eventual sobrecarga dos SS por via do encerramento dos privados, o responsável argumentou que irá ser feito reforço de pessoal se necessário e que estão a ser tomadas medidas como melhorar o sistema de triagem ou instalar tendas de campanha fora das urgências do Hospital de Kiang Wu.

6 Fev 2020

Suspensão de ferries | “Hong Kong não falou com Macau”, disse Chefe do Executivo

[dropcap]D[/dropcap]epois de o Governo de Hong Kong liderado por Carrie Lam ter anunciado ontem a suspensão das ligações marítimas com Macau, Ho Iat Seng confirmou que o Executivo que lidera não foi sido consultado acerca do encerramento. “Digo francamente que Hong Kong não falou com a parte de Macau sobre o fecho do terminal marítimo. Mas também acho que isto não é necessário porque agora, se é para fechar os casinos também não vou contactar antecipadamente o Governo de Hong Kong”, explicou o Chefe do Executivo.

Recorde-se que desde as 00:00 de ontem, Hong Kong fechou quase todas as fronteiras terrestres e marítimas para o Interior da China de modo a impedir a propagação do novo coronavírus, deixando Macau sem ligações marítimas com a antiga colónia britânica. Apenas dois postos de controlo de fronteira, a Baía de Shenzhen e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, vão continuar abertos.

5 Fev 2020

Suspensão de ferries | "Hong Kong não falou com Macau", disse Chefe do Executivo

[dropcap]D[/dropcap]epois de o Governo de Hong Kong liderado por Carrie Lam ter anunciado ontem a suspensão das ligações marítimas com Macau, Ho Iat Seng confirmou que o Executivo que lidera não foi sido consultado acerca do encerramento. “Digo francamente que Hong Kong não falou com a parte de Macau sobre o fecho do terminal marítimo. Mas também acho que isto não é necessário porque agora, se é para fechar os casinos também não vou contactar antecipadamente o Governo de Hong Kong”, explicou o Chefe do Executivo.
Recorde-se que desde as 00:00 de ontem, Hong Kong fechou quase todas as fronteiras terrestres e marítimas para o Interior da China de modo a impedir a propagação do novo coronavírus, deixando Macau sem ligações marítimas com a antiga colónia britânica. Apenas dois postos de controlo de fronteira, a Baía de Shenzhen e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, vão continuar abertos.

5 Fev 2020

Ho Iat Seng não descarta a hipótese de fechar as fronteiras

[dropcap]Q[/dropcap]uestionado pelos jornalistas, Ho Iat Seng não descartou a hipótese de vir a encerrar as fronteiras com a China, apesar de admitir ser uma decisão que pode implicar consequências graves.

Segundo o Chefe do Executivo, depois de dado o primeiro passo de suspender a actividades dos casinos, é preciso analisar agora a situação, com o objectivo de reduzir a circulação de pessoas. A partir daí podem vir a ser tomadas novas medidas no sentido de fechar, total ou parcialmente, as fronteiras com o Interior da China.”Fechar as fronteiras, ou fechar parcialmente as fronteiras não é uma hipótese que colocamos de lado.

Esta é uma das ponderações, mas precisamos de estudar as consequências, não estou a negar essa hipótese”, admitiu Ho Iat Seng. No entanto o líder do Governo alertou para as consequências que uma medida desta natureza possa vir a ter, ao nível do impacto no fornecimento de alimentos ao território e na rotina diária de muitos residentes de Macau e de muitos trabalhadores de que vivem na China.

“Se fecharmos as fronteiras o que é que vamos comer? Macau está dependente do fornecimento da China. Para além disso temos trabalhadores dos sectores da limpeza, da segurança (…) que vivem na China, em Zhuhai. Se fecharmos as fronteiras quem é que fica responsável pela segurança, pela comida ou pelo fornecimento de comida? Estes também são pontos de consideração”, argumentou o Chefe do Executivo.

5 Fev 2020

Coronavírus | Governo fecha casinos por duas semanas

O Chefe do Executivo classificou os próximos 10 dias como sendo um período de “alto risco”. Depois de confirmados ontem dois novos casos, um deles o de uma trabalhadora do Galaxy, Ho Iat Seng anunciou que o Governo vai suspender a actividade dos casinos, pelo menos, até meio de Fevereiro. A medida entrou em vigor à meia-noite de ontem

 

Com Lusa 

[dropcap]O[/dropcap]s casinos de Macau vão fechar portas, pelo menos, durante as próximas duas semanas. A medida, sem precedentes em Macau, foi antecipada ontem pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, durante uma conferência de imprensa que teve lugar ao início da tarde na Sede do Governo. Os detalhes do encerramento foram comunicados horas depois, a meio da tarde, pelo secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong que confirmou que os casinos cessaram actividade desde as 00:00 de hoje. “A partir da meia-noite, 41 casinos, incluindo cinemas, espaços de entretenimento, salas de jogos, teatros, bares, discotecas e clubes nocturnos ficam suspensos por 15 dias”, esclareceu Lei Wai Nong.

A medida foi antecipada por Ho Iat Seng antes mesmo da reunião que decorreu ontem entre o Governo e as operadoras de jogo para acertar os detalhes jurídicos e processuais da decisão. O anúncio surgiu depois de terem sido confirmados dois novos casos da pneumonia de Wuhan em Macau. Um dos dois casos, o nono, diz respeito a uma mulher que trabalha na cantina do casino e no serviço de “shuttle bus” do Galaxy. Este é o primeiro caso de transmissão directa em Macau, já que a mulher, de 29 anos de idade, esteve no apartamento, e em contacto, com a residente de 64 anos, que veio a ser identificada como sendo o oitavo caso da doença na região. Durante a manhã de ontem, Hong Kong anunciou também a primeira morte relacionada com o novo coronavírus. Trata-se de um residente da antiga colónia britânica de 39 anos.

“Nos próximos 7 a 10 dias vamos atravessar um período de ‘alto risco’ e, por isso’ temos de tomar medidas adequadas. Vamos pedir aos casinos para suspender os serviços durante duas semanas. Passado meio mês, se a situação estiver estável [os casinos] poderão voltar ao seu normal funcionamento. É esta a nossa medida”, referiu Ho Iat Seng.

Assumindo que esta foi uma decisão “muito difícil” e que “vai causar muitos danos económicos a Macau”, Ho Iat Seng defendeu, contudo, que foi uma medida necessária para “assegurar a saúde dos residentes”. Apesar das perdas que se avizinham a nível económico, o Chefe do Executivo mostrou confiança na capacidade que Macau tem para “assumir esse risco”, apelando uma vez mais aos residentes para permanecerem em casa sempre que possível.

“Estamos a enfrentar um grande desafio e nós somos capazes de assumir essa dificuldade. Apelo mais uma vez a todos os cidadãos para não saírem das suas casas. Permaneçam em casa, porque se forem visitar outras pessoas podem existir riscos. Obviamente que se querem ir ao supermercado, isso é necessário. Mas se não for urgente podem ficar em casa”, apontou Ho Iat Seng.

O Chefe do Executivo sublinhou ainda que o agravamento das medidas tomadas pelo Governo tem como principal objectivo, reduzir o “fluxo de pessoas” e convencer os cidadãos a permanecer em casa e que, por isso, decisões como a redução do número de autocarros em circulação, a redução horária do posto fronteiriço das Portas do Cerco e o próprio encerramento dos casinos, podem não ser bem recebidas pela população.

“Alguns cidadãos podem pensar que estas medidas são inconvenientes para eles mas, neste momento, estamos num período difícil e por isso temos de mudar o nosso (…) ponto de vista. Queremos que os cidadãos permaneçam em casa e não saiam, por isso (…) não vamos tomar medidas para facilitar a vida aos cidadãos, porque agora já surgiu o décimo caso e existem três casos que envolvem residentes locais”, vincou Ho Iat Seng.

“Temos reservas financeiras”

“Damos muita importância ao caso da epidemia mas também damos importância à economia. Como é que nós podemos recuperar a economia de Macau? Quais são as medidas e incentivos? Como é que podemos assegurar os empregos dos cidadãos de Macau?”, questionou Ho Iat Seng. Este é o ponto de foco do trabalho, pois estamos a enfrentar uma grave crise financeira”, acrescentou.

Ho Iat Seng garantiu, no entanto, que estão a ser traçadas medidas para responder à situação e que Macau dispõe de “reservas financeiras” para fazer face ao contexto adverso que a região atravessa. O líder do Governo assumiu que o território vai ter um défice no orçamento, mas reiterou que a medida de encerrar os casinos tinha de ser tomada, recordando que a Lei Básica de Macau estabelece que as autoridades do território podem decretar a suspensão da operação dos casinos.

“Sabemos que com o fecho dos casinos a receita é zero durante esses dias. Francamente não fiz ainda o cálculo [do impacto do encerramento], mas certamente que se vai traduzir num défice no orçamento. Em Janeiro ainda tivemos receitas de jogo, mas com a suspensão das próximas duas semanas, a receita vai ser zero”, explicou, reiterando que este é o momento de recorrer ao erário público para ultrapassar a situação.

“Mencionei várias vezes que precisamos de tomar medidas com prudência para poupar o nosso orçamento. Temos reservas financeiras e estamos num momento difícil, por isso é que vamos utilizar o erário público para ultrapassar esta situação”, acrescentou.

Recorde-se que os casinos de Macau fecharam 2019 com receitas de 292,46 milhões de patacas, menos 3,4 por cento que no ano anterior. Se tivermos em conta que em Fevereiro de 2019 as receitas brutas foram de 25.370 milhões de patacas, pode ser expectável, pelo menos, uma quebra na ordem dos 50 por cento, que pode ainda vir a ser agravada, dada a tendência negativa dos últimos meses.

Sobre os moldes em que se espera que os 40 mil trabalhadores dos casinos atravessem o período de suspensão da actividade dos casinos, o secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong garantiu na tarde de ontem que as concessionárias de jogo se comprometeram a não forçar os funcionários a tirar férias sem vencimento, mantendo as respectivas remunerações.

“As concessionárias comprometeram-se a não obrigar os funcionários a tirar licenças sem vencimento (…) e a cumprir as suas responsabilidades”, transmitiu o secretário.

Administração: Serviços básicos suspensos

O Chefe do Executivo anunciou, ainda, por ocasião da conferência de imprensa realizada ontem na Sede do Governo que os serviços básicos da função pública estão suspensos e que só se vão “manter os serviços urgentes”. Ho Iat Seng apelou ainda para que sejam “reduzidas ao máximo as actividades comerciais”. “Não posso mandar encerrá-los”, afirmou Ho Iat Seng. “Se não tiverem clientes, os próprios comerciantes vão decidir encerrar os negócios”, rematou. “Vamos por isso suspender os serviços básicos e só manter os serviços urgentes. Apelo também, mais uma vez, aos colegas da função publica que têm de cumprir as leis e regras. Apesar de estarem dispensados de trabalhar, devem usar esse tempo para ficar em casa. Não se trata de feriados nem férias. Os que podem trabalhar em casa devem fazê-lo”, explicou o Chefe do Executivo. Ho Iat Seng solicitou ainda ao sector empresarial local para reduzir, adequadamente, as suas actividades, esperando que estas medidas e apelos reduzam a concentração de pessoas, a fim de evitar a infecção cruzada.

5 Fev 2020

Coronavírus | Governo fecha casinos por duas semanas

O Chefe do Executivo classificou os próximos 10 dias como sendo um período de “alto risco”. Depois de confirmados ontem dois novos casos, um deles o de uma trabalhadora do Galaxy, Ho Iat Seng anunciou que o Governo vai suspender a actividade dos casinos, pelo menos, até meio de Fevereiro. A medida entrou em vigor à meia-noite de ontem

 
Com Lusa 
[dropcap]O[/dropcap]s casinos de Macau vão fechar portas, pelo menos, durante as próximas duas semanas. A medida, sem precedentes em Macau, foi antecipada ontem pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, durante uma conferência de imprensa que teve lugar ao início da tarde na Sede do Governo. Os detalhes do encerramento foram comunicados horas depois, a meio da tarde, pelo secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong que confirmou que os casinos cessaram actividade desde as 00:00 de hoje. “A partir da meia-noite, 41 casinos, incluindo cinemas, espaços de entretenimento, salas de jogos, teatros, bares, discotecas e clubes nocturnos ficam suspensos por 15 dias”, esclareceu Lei Wai Nong.
A medida foi antecipada por Ho Iat Seng antes mesmo da reunião que decorreu ontem entre o Governo e as operadoras de jogo para acertar os detalhes jurídicos e processuais da decisão. O anúncio surgiu depois de terem sido confirmados dois novos casos da pneumonia de Wuhan em Macau. Um dos dois casos, o nono, diz respeito a uma mulher que trabalha na cantina do casino e no serviço de “shuttle bus” do Galaxy. Este é o primeiro caso de transmissão directa em Macau, já que a mulher, de 29 anos de idade, esteve no apartamento, e em contacto, com a residente de 64 anos, que veio a ser identificada como sendo o oitavo caso da doença na região. Durante a manhã de ontem, Hong Kong anunciou também a primeira morte relacionada com o novo coronavírus. Trata-se de um residente da antiga colónia britânica de 39 anos.
“Nos próximos 7 a 10 dias vamos atravessar um período de ‘alto risco’ e, por isso’ temos de tomar medidas adequadas. Vamos pedir aos casinos para suspender os serviços durante duas semanas. Passado meio mês, se a situação estiver estável [os casinos] poderão voltar ao seu normal funcionamento. É esta a nossa medida”, referiu Ho Iat Seng.
Assumindo que esta foi uma decisão “muito difícil” e que “vai causar muitos danos económicos a Macau”, Ho Iat Seng defendeu, contudo, que foi uma medida necessária para “assegurar a saúde dos residentes”. Apesar das perdas que se avizinham a nível económico, o Chefe do Executivo mostrou confiança na capacidade que Macau tem para “assumir esse risco”, apelando uma vez mais aos residentes para permanecerem em casa sempre que possível.
“Estamos a enfrentar um grande desafio e nós somos capazes de assumir essa dificuldade. Apelo mais uma vez a todos os cidadãos para não saírem das suas casas. Permaneçam em casa, porque se forem visitar outras pessoas podem existir riscos. Obviamente que se querem ir ao supermercado, isso é necessário. Mas se não for urgente podem ficar em casa”, apontou Ho Iat Seng.
O Chefe do Executivo sublinhou ainda que o agravamento das medidas tomadas pelo Governo tem como principal objectivo, reduzir o “fluxo de pessoas” e convencer os cidadãos a permanecer em casa e que, por isso, decisões como a redução do número de autocarros em circulação, a redução horária do posto fronteiriço das Portas do Cerco e o próprio encerramento dos casinos, podem não ser bem recebidas pela população.
“Alguns cidadãos podem pensar que estas medidas são inconvenientes para eles mas, neste momento, estamos num período difícil e por isso temos de mudar o nosso (…) ponto de vista. Queremos que os cidadãos permaneçam em casa e não saiam, por isso (…) não vamos tomar medidas para facilitar a vida aos cidadãos, porque agora já surgiu o décimo caso e existem três casos que envolvem residentes locais”, vincou Ho Iat Seng.

“Temos reservas financeiras”

“Damos muita importância ao caso da epidemia mas também damos importância à economia. Como é que nós podemos recuperar a economia de Macau? Quais são as medidas e incentivos? Como é que podemos assegurar os empregos dos cidadãos de Macau?”, questionou Ho Iat Seng. Este é o ponto de foco do trabalho, pois estamos a enfrentar uma grave crise financeira”, acrescentou.
Ho Iat Seng garantiu, no entanto, que estão a ser traçadas medidas para responder à situação e que Macau dispõe de “reservas financeiras” para fazer face ao contexto adverso que a região atravessa. O líder do Governo assumiu que o território vai ter um défice no orçamento, mas reiterou que a medida de encerrar os casinos tinha de ser tomada, recordando que a Lei Básica de Macau estabelece que as autoridades do território podem decretar a suspensão da operação dos casinos.
“Sabemos que com o fecho dos casinos a receita é zero durante esses dias. Francamente não fiz ainda o cálculo [do impacto do encerramento], mas certamente que se vai traduzir num défice no orçamento. Em Janeiro ainda tivemos receitas de jogo, mas com a suspensão das próximas duas semanas, a receita vai ser zero”, explicou, reiterando que este é o momento de recorrer ao erário público para ultrapassar a situação.
“Mencionei várias vezes que precisamos de tomar medidas com prudência para poupar o nosso orçamento. Temos reservas financeiras e estamos num momento difícil, por isso é que vamos utilizar o erário público para ultrapassar esta situação”, acrescentou.
Recorde-se que os casinos de Macau fecharam 2019 com receitas de 292,46 milhões de patacas, menos 3,4 por cento que no ano anterior. Se tivermos em conta que em Fevereiro de 2019 as receitas brutas foram de 25.370 milhões de patacas, pode ser expectável, pelo menos, uma quebra na ordem dos 50 por cento, que pode ainda vir a ser agravada, dada a tendência negativa dos últimos meses.
Sobre os moldes em que se espera que os 40 mil trabalhadores dos casinos atravessem o período de suspensão da actividade dos casinos, o secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong garantiu na tarde de ontem que as concessionárias de jogo se comprometeram a não forçar os funcionários a tirar férias sem vencimento, mantendo as respectivas remunerações.
“As concessionárias comprometeram-se a não obrigar os funcionários a tirar licenças sem vencimento (…) e a cumprir as suas responsabilidades”, transmitiu o secretário.

Administração: Serviços básicos suspensos

O Chefe do Executivo anunciou, ainda, por ocasião da conferência de imprensa realizada ontem na Sede do Governo que os serviços básicos da função pública estão suspensos e que só se vão “manter os serviços urgentes”. Ho Iat Seng apelou ainda para que sejam “reduzidas ao máximo as actividades comerciais”. “Não posso mandar encerrá-los”, afirmou Ho Iat Seng. “Se não tiverem clientes, os próprios comerciantes vão decidir encerrar os negócios”, rematou. “Vamos por isso suspender os serviços básicos e só manter os serviços urgentes. Apelo também, mais uma vez, aos colegas da função publica que têm de cumprir as leis e regras. Apesar de estarem dispensados de trabalhar, devem usar esse tempo para ficar em casa. Não se trata de feriados nem férias. Os que podem trabalhar em casa devem fazê-lo”, explicou o Chefe do Executivo. Ho Iat Seng solicitou ainda ao sector empresarial local para reduzir, adequadamente, as suas actividades, esperando que estas medidas e apelos reduzam a concentração de pessoas, a fim de evitar a infecção cruzada.

5 Fev 2020

Fecho dos casinos causa corrida ao supermercados

O Chefe do Executivo sublinhou várias vezes que o abastecimento de comida chega para todos e pediu à população para não se preocupar. Mas ainda não tinha acabado de falar e as prateleiras dos supermercados já tinham começado a ser limpas

[dropcap]A[/dropcap]pesar do Chefe do Executivo ter garantido que existem alimentos em reserva suficiente para garantir o abastecimento da RAEM durante os próximos dias, a mensagem não evitou uma corrida aos supermercados.

Ainda a conferência de imprensa de Ho Iat Seng, que começou às 13h00, não tinha terminado e já várias pessoas corriam para os estabelecimentos comerciais da zona de Nam Van, com malas e carrinhos, onde colocar as compras para os próximos dias.

No entanto, o cenário foi comum a várias zonas da cidade e em todos os supermercados verificaram-se longas filas para pagar as compras. Ainda antes das 16h00 já vários produtos em diferentes supermercados estavam completamente esgotados. Entre as principais escolhas dos residentes mais apressados destacaram-se as massas, fitas, arroz, enlatados e os vegetais. Também a água engarrafada esteve entre as escolhas dos comerciantes.

Em declarações ao jornal Exmoo, houve cidadãos que explicaram ter corrido aos supermercados por estarem a planear não sair de casa nos próximos dias, pelo que precisam de encher-se com reservas. Mas também houve quem admitisse que a sua “corrida” se ficou a dever ao medo face “ao pânico” geral de não se poder comprar alimentos nos próximos dias.

Stock suficiente

Apesar da agitação nas ruas, Ho Iat Seng garante que o abastecimento vai chegar a todos. “Temos um stock suficiente para garantir o abastecimento da população. Os cidadãos não se devem preocupar com o stock de alimentos. Nós garantimos o abastecimento”, afirmou durante a conferência de imprensa.

O Chefe do Executivo reconheceu ainda que houve ruptura dos produtos na semana passada, mas defendeu que por motivos que agora não estão a afectar o território: “Posso garantir que o abastecimento de comida é suficiente. Antes houve falta de comida, porque muita gente ainda estava de férias devido às festividades do Ano Novo Chinês”, explicou.

Mais à tarde, já na conferência de imprensa diária, os números do abastecimento a Macau foram anunciadores pelo presidente do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), José Tavares. De acordo com o responsável, Macau vai receber 180 toneladas de vegetais, 240 porcos e 340 toneladas de carne congelada, 60 toneladas de fruta, 43 toneladas de peixe e 400 mil ovos. “Além destes descarregamentos previstos, temos ainda nos armazéns 1600 toneladas de carne congelada, que são suficientes para um período entre 10 a 20 dias”, sublinhou José Tavares. “Não precisamos de entrar em pânico”, indicou.

Apelos à calma

Também o secretário para a Economia e Finanças apontou a necessidade de se evitar os supermercados. “O corte das linhas marítimas entre Macau e Hong Kong não afecta o abastecimento de alimentos. As pessoas também não precisam de correr atrás dos produtos porque isso só vai fazer com que o stock dure menos tempo e gere confusão”, sustentou Lei Wai Nong.

O governante indicou ainda que as grandes corridas aos estabelecimentos são contraproducentes, porque aumentam os riscos de infecção. “Se houver grandes concentrações nos supermercados, as pessoas estão ainda expostas a riscos maiores de contágios”, declarou.

4 Fev 2020

Concessionárias de jogo e Governo garantem alojamento a TNR “indispensáveis”

Com Lusa 

 

[dropcap]P[/dropcap]ara reduzir o fluxo de pessoas entre Macau e Zhuhai, as seis concessionárias do jogo em Macau garantiram ontem que vão providenciar alojamento aos trabalhadores não residentes (TNR) que vivem no Interior da China.

A medida foi confirmada pelo Governo após uma reunião levada a cabo entre a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) em conjunto com a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) e os representantes das seis concessionárias de jogo em Macau. O objectivo é reduzir o fluxo de cidadãos entre Macau e Zhuhai, como forma de minimizar o risco de transmissão do novo coronavírus.

“As seis Concessionárias / subconcessionárias manifestaram o seu apoio e responderam ao apelo do Governo da RAEM, disponibilizando-se para providenciar boas condições de alojamento para os seus trabalhadores não residentes que vivem fora do Território”, pode ler-se num comunicado conjunto emitido ontem pela DICJ e a DSAL.

Em conferência de imprensa, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, assegurou que esta medida de alojamento está a ser acompanhada pelas autoridades.

“Os TNR que sejam indispensáveis ficar em Macau, e os restantes devem permanecer em Zhuhai. O Instituto de Acção Social já está a trabalhar para arranjar um local apropriado para o alojamento desses TNR. Estamos a acompanhar a situação para ver o resultado, mas ainda temos de esperar mais uns dias.”

Após oitavo caso

O apelo foi feito pelo Governo, no passado domingo, dia em que Macau registou o primeiro caso de infecção (oitavo da contabilização geral) de um habitante de Macau e um dia depois do anúncio de que dois trabalhadores de casinos locais e que vivem em Zhuhai estavam infectados com o novo coronavírus. “Aos trabalhadores essenciais deverá ser providenciado alojamento temporário para que permaneçam em Macau”, já os não essenciais devem ficar em Zhuhai até que a “epidemia esteja sob controlo”, disseram as autoridades, reforçando assim o apelo feito neste domingo.

Na mesma ocasião, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, retirou que “a população deve manter-se em casa e evitar saídas desnecessárias”. Cerca de 35 mil trabalhadores não residentes cruzam diariamente a fronteira entre Macau e Zhuhai, de acordo com dados oficiais.

4 Fev 2020

Epidemia | Creches sem propinas em Fevereiro

[dropcap]O[/dropcap] Chefe do Departamento e Solidariedade Social do Instituto de Acção Social de Macau, Choi Sio Un, anunciou ontem que as propinas das creches subsidiadas pelo Governo vão ser suspensas no mês de Fevereiro.

Por ocasião da conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, Sam Hio Tong, Chefe da Divisão de Recursos e Acção Social Escolar da Direcção dos Serviços do Ensino Superior, anunciou também que a prova de acesso ao ensino superior, o chamado Exame Unificado, vai ser adiado apesar de faltar ainda um mês e meio até à sua realização.

Segundo o responsável, a medida vai ser agora negociada com as quatro instituições de ensino de Macau: Universidade de Macau, Instituto Politécnico de Macau, Instituto de Formação Turística e Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau.

4 Fev 2020

Epidemia | Creches sem propinas em Fevereiro

[dropcap]O[/dropcap] Chefe do Departamento e Solidariedade Social do Instituto de Acção Social de Macau, Choi Sio Un, anunciou ontem que as propinas das creches subsidiadas pelo Governo vão ser suspensas no mês de Fevereiro.
Por ocasião da conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, Sam Hio Tong, Chefe da Divisão de Recursos e Acção Social Escolar da Direcção dos Serviços do Ensino Superior, anunciou também que a prova de acesso ao ensino superior, o chamado Exame Unificado, vai ser adiado apesar de faltar ainda um mês e meio até à sua realização.
Segundo o responsável, a medida vai ser agora negociada com as quatro instituições de ensino de Macau: Universidade de Macau, Instituto Politécnico de Macau, Instituto de Formação Turística e Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau.

4 Fev 2020

Epidemia | Governo decreta obrigatoriedade do uso de máscaras nos transportes públicos

[dropcap]O[/dropcap]s passageiros que não usarem máscaras podem ver a sua entrada recusada nos transportes públicos e casinos. São mais medidas de prevenção que entraram ontem em vigor, com o objectivo de minimizar os riscos de transmissão em Macau do novo coronavírus.

Os passageiros dos autocarros e dos táxis estão assim desde a tarde de ontem obrigados ao uso de máscaras no interior das viaturas, caso contrário, o motorista poderá recusar a sua entrada. “Os condutores podem impedir a entrada de pessoas” que estejam sem máscara, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U.

A medida tinha já sido divulgada de manhã pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), que apelou também aos passageiros para utilizarem máscaras e prestarem atenção à sua higiene pessoal, partindo da sua própria iniciativa. A DSAT fez ainda um apelo às empresas de transportes públicos e respectivas entidades de gestão, no sentido de continuar a reforçar a limpeza e desinfecção das composições como forma de prevenção.

Também o metro ligeiro seguiu a mesma directiva e desde as 13 horas de ontem que todos os passageiros são obrigados a usar máscara, sob pena de não seguirem viagem nas carruagens do Metro Ligeiro de Macau (MLM). “Devido à evolução contínua do Novo Tipo de Coronavírus, a MLM anuncia que, a partir das 13:00 de hoje (dia 3 de Fevereiro), todos os passageiros são obrigados a usar máscara para viajarem de Metro Ligeiro, no sentido de garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores e dos passageiros, sob pena de que sejam recusados a utilizar o respectivo serviço”, pode ler-se na nota emitida pela Sociedade do MLM.

Também desde ontem, os clientes dos casinos estão impedidos de entrar caso não estejam a utilizar máscara, anunciou a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ). “Caso for detectada a não utilização de máscara de protecção respiratória dentro dos casinos, as concessionárias/ subconcessionárias têm o direito de solicitar a pessoa em causa para sair do recinto”, pode ler-se no comunicado divulgado ontem pela DICJ.

4 Fev 2020

Epidemia | Governo decreta obrigatoriedade do uso de máscaras nos transportes públicos

[dropcap]O[/dropcap]s passageiros que não usarem máscaras podem ver a sua entrada recusada nos transportes públicos e casinos. São mais medidas de prevenção que entraram ontem em vigor, com o objectivo de minimizar os riscos de transmissão em Macau do novo coronavírus.
Os passageiros dos autocarros e dos táxis estão assim desde a tarde de ontem obrigados ao uso de máscaras no interior das viaturas, caso contrário, o motorista poderá recusar a sua entrada. “Os condutores podem impedir a entrada de pessoas” que estejam sem máscara, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U.
A medida tinha já sido divulgada de manhã pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), que apelou também aos passageiros para utilizarem máscaras e prestarem atenção à sua higiene pessoal, partindo da sua própria iniciativa. A DSAT fez ainda um apelo às empresas de transportes públicos e respectivas entidades de gestão, no sentido de continuar a reforçar a limpeza e desinfecção das composições como forma de prevenção.
Também o metro ligeiro seguiu a mesma directiva e desde as 13 horas de ontem que todos os passageiros são obrigados a usar máscara, sob pena de não seguirem viagem nas carruagens do Metro Ligeiro de Macau (MLM). “Devido à evolução contínua do Novo Tipo de Coronavírus, a MLM anuncia que, a partir das 13:00 de hoje (dia 3 de Fevereiro), todos os passageiros são obrigados a usar máscara para viajarem de Metro Ligeiro, no sentido de garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores e dos passageiros, sob pena de que sejam recusados a utilizar o respectivo serviço”, pode ler-se na nota emitida pela Sociedade do MLM.
Também desde ontem, os clientes dos casinos estão impedidos de entrar caso não estejam a utilizar máscara, anunciou a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ). “Caso for detectada a não utilização de máscara de protecção respiratória dentro dos casinos, as concessionárias/ subconcessionárias têm o direito de solicitar a pessoa em causa para sair do recinto”, pode ler-se no comunicado divulgado ontem pela DICJ.

4 Fev 2020

Epidemia | Governo de Hong Kong interrompe ligações marítimas com Macau

As ligações marítimas com Macau foram suspensas a partir da meia-noite de ontem, anunciou o Governo de Hong Kong. A decisão apanhou de surpresa as autoridades em Macau na conferência de imprensa diária acerca do novo tipo de coronavírus

 

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Macau foram ontem surpreendidas pela decisão da suspensão das ligações marítimas entre Hong Kong e Macau, anunciada pelo Governo de Hong Kong durante a tarde. Reagindo ao anúncio, por ocasião da conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o responsável do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), Wong Kim Hong afirmou que ainda não tinha “confirmação de Hong Kong sobre a suspensão dos barcos”.

A decisão de Hong Kong foi transmitida em conferência de empresa pela Chefe do Executivo, Carrie Lam, reiterando que a cidade iria encerrar praticamente todas as fronteiras terrestres e marítimas com o Continente, de forma a impedir a disseminação do novo coronavírus. Segundo Carrie Lam, citada pela agência Lusa, apenas dois postos de controlo vão permanecer abertos: a fronteira da Ponte sobre o Delta e a da Baía de Shezhen. Desta forma, Macau deixa de ter ligações marítimas com Hong Kong, permanecendo aberta, no entanto, a travessia através da ponte Hong Kong-Macau-Zhuhai (HKMZ).

Numa nota divulgada ao final do dia, a Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSMA) confirmou a suspensão total dos serviços marítimos entre Macau e Hong Kong. “O governo de Hong Kong anunciou o encerramento dos seus postos fronteiriços, devido à prevenção da propagação do novo coronavírus. Pelo que a partir da 00h00 do dia 4, será suspenso totalmente o serviço de transporte marítimo entre Hong Kong e Macau,(incluindo as ligações para o Aeroporto Internacional de Hong Kong), até que seja anunciado oportunamente o seu levantamento”, pode ler-se no comunicado.

A Chefe do Executivo de Hong Kong negou que a medida tenha sido tomada devido à pressão dos médicos e enfermeiros da região, que ameaçaram fazer uma greve de cinco dias para exigir que o Governo fechasse todas as fronteiras com o Continente.

“Não tem absolutamente nada a ver com a greve”, garantiu Carrie Lam, explicando tratar-se apenas de uma medida para conter a propagação do vírus.

Recorde-se que a líder de Hong Kong, que atravessa uma grave crise de popularidade, depois de meses de protestos, tem estado a ser pressionada para fechar as fronteiras com o Interior. A responsável pediu também aos moradores de Hong Kong que “se unam” no combate ao surto, que já provocou a morte a mais de 360 pessoas na China.

“Macau é diferente”

Já quando questionada sobre se Macau poderá seguir os passos de Hong Kong no que diz respeito ao encerramento de fronteiras com o interior da China, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U argumentou que em Macau a situação é diferente.

“A situação de Macau é diferente da situação de Hong Kong. Para além de trabalhadores não residentes, muitos trabalhadores de Macau vivem em Zhuhai. De acordo com a Lei Básica os residentes de Macau têm o direito à livre circulação e por isso, (…) até agora, não temos nenhuma decisão no sentido de fechar as fronteiras, mas temos tomado medidas para encerrar mais cedo alguns postos fronteiriços, como por exemplo as Portas do Cerco”, explicou Ao Ieong U.

Mais de 50 solicitaram testes

Ao todo, 55 pessoas que dizem ter contactado a mulher de Macau de 64 anos, que foi diagnosticada como sendo o oitavo caso confirmado do novo coronavírus na região, solicitaram a realização de testes clínicos nos serviços de urgências.

Na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, Lei Wai Seng, médico da direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, afirmou que do total de pessoas que fizeram testes, em 40 casos foi afastada a hipótese de contágio, ao passo que 15 aguardam ainda os resultados dos exames.

“Os que não tiveram contactos próximos, apenas um contacto ligeiro (…) não têm grande risco de contrair este vírus. Quero salientar que a população não tem que ficar em pânico”, referiu o responsável. Já a situação dos oito casos confirmados do novo coronavírus foi considerada “estável” e o grau da doença “leve”, referiu Lei Wai Seng.

3 Fev 2020

Epidemia | Governo de Hong Kong interrompe ligações marítimas com Macau

As ligações marítimas com Macau foram suspensas a partir da meia-noite de ontem, anunciou o Governo de Hong Kong. A decisão apanhou de surpresa as autoridades em Macau na conferência de imprensa diária acerca do novo tipo de coronavírus

 
[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Macau foram ontem surpreendidas pela decisão da suspensão das ligações marítimas entre Hong Kong e Macau, anunciada pelo Governo de Hong Kong durante a tarde. Reagindo ao anúncio, por ocasião da conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o responsável do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), Wong Kim Hong afirmou que ainda não tinha “confirmação de Hong Kong sobre a suspensão dos barcos”.
A decisão de Hong Kong foi transmitida em conferência de empresa pela Chefe do Executivo, Carrie Lam, reiterando que a cidade iria encerrar praticamente todas as fronteiras terrestres e marítimas com o Continente, de forma a impedir a disseminação do novo coronavírus. Segundo Carrie Lam, citada pela agência Lusa, apenas dois postos de controlo vão permanecer abertos: a fronteira da Ponte sobre o Delta e a da Baía de Shezhen. Desta forma, Macau deixa de ter ligações marítimas com Hong Kong, permanecendo aberta, no entanto, a travessia através da ponte Hong Kong-Macau-Zhuhai (HKMZ).
Numa nota divulgada ao final do dia, a Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSMA) confirmou a suspensão total dos serviços marítimos entre Macau e Hong Kong. “O governo de Hong Kong anunciou o encerramento dos seus postos fronteiriços, devido à prevenção da propagação do novo coronavírus. Pelo que a partir da 00h00 do dia 4, será suspenso totalmente o serviço de transporte marítimo entre Hong Kong e Macau,(incluindo as ligações para o Aeroporto Internacional de Hong Kong), até que seja anunciado oportunamente o seu levantamento”, pode ler-se no comunicado.
A Chefe do Executivo de Hong Kong negou que a medida tenha sido tomada devido à pressão dos médicos e enfermeiros da região, que ameaçaram fazer uma greve de cinco dias para exigir que o Governo fechasse todas as fronteiras com o Continente.
“Não tem absolutamente nada a ver com a greve”, garantiu Carrie Lam, explicando tratar-se apenas de uma medida para conter a propagação do vírus.
Recorde-se que a líder de Hong Kong, que atravessa uma grave crise de popularidade, depois de meses de protestos, tem estado a ser pressionada para fechar as fronteiras com o Interior. A responsável pediu também aos moradores de Hong Kong que “se unam” no combate ao surto, que já provocou a morte a mais de 360 pessoas na China.

“Macau é diferente”

Já quando questionada sobre se Macau poderá seguir os passos de Hong Kong no que diz respeito ao encerramento de fronteiras com o interior da China, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U argumentou que em Macau a situação é diferente.
“A situação de Macau é diferente da situação de Hong Kong. Para além de trabalhadores não residentes, muitos trabalhadores de Macau vivem em Zhuhai. De acordo com a Lei Básica os residentes de Macau têm o direito à livre circulação e por isso, (…) até agora, não temos nenhuma decisão no sentido de fechar as fronteiras, mas temos tomado medidas para encerrar mais cedo alguns postos fronteiriços, como por exemplo as Portas do Cerco”, explicou Ao Ieong U.

Mais de 50 solicitaram testes

Ao todo, 55 pessoas que dizem ter contactado a mulher de Macau de 64 anos, que foi diagnosticada como sendo o oitavo caso confirmado do novo coronavírus na região, solicitaram a realização de testes clínicos nos serviços de urgências.
Na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, Lei Wai Seng, médico da direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, afirmou que do total de pessoas que fizeram testes, em 40 casos foi afastada a hipótese de contágio, ao passo que 15 aguardam ainda os resultados dos exames.
“Os que não tiveram contactos próximos, apenas um contacto ligeiro (…) não têm grande risco de contrair este vírus. Quero salientar que a população não tem que ficar em pânico”, referiu o responsável. Já a situação dos oito casos confirmados do novo coronavírus foi considerada “estável” e o grau da doença “leve”, referiu Lei Wai Seng.

3 Fev 2020

Santa Casa | Idosos impedidos de sair do lar para evitar contágio

[dropcap]O[/dropcap] Lar da Nossa Senhora da Misericórdia em Macau está a impedir os utentes de sair das suas instalações, como medida de prevenção contra o surto do novo coronavírus. A informação foi transmitida ao HM através de uma denúncia feita por uma mulher de 82 anos que afirmou estar impedida de sair do lar desde sábado.

“Ontem [sábado] apareceu uma ordem a dizer que não podia sair, nem eu, nem ninguém. Perguntei porquê e responderam-me que eram ordens superiores, para impedir de trazer o vírus para dentro do lar”, partilhou a utente com o HM.

Afirmando que a alimentação fornecida pela instituição da Santa Casa da Misericórdia de Macau (SCMM) a obriga a sair para comer fora devido à ”fraca qualidade”, a utente argumenta que a medida não garante a salvaguarda do contágio. “Os funcionários que trabalham cá, também não deviam poder entrar, por essa ordem de ideias. Há uma escala de serviço que varia todos os dias e há funcionários que vêm todos os dias de Zhuhai. Estou aqui presa. Quem é que me garante que elas não vêm com vírus?”, contou ao HM.

Contactado pelo HM, o provedor da SCMM, António José de Freitas confirmou que os idosos estão impedidos de sair do lar, defendendo ser uma medida necessária e até bem recebida, dadas as circunstâncias.

“Que eu saiba, esta medida mereceu o aplauso de quase todos os utentes incluindo os respectivos familiares. A partir de ontem [sábado] nem sequer há visitas. O próprio Governo está a implementar medidas cada vez mais drásticas, porque este assunto não é para brincar. Estão em causa muitas vidas, não a ‘liberdade’ de uma senhora que não pode sair para almoçar ou jantar”, explicou.

Sobre o facto de os utentes do lar estarem expostos a funcionários que vêm de Zhuhai, o provedor afirmou ser a única maneira do serviço continuar a ser prestado. “Há muitos lares em Macau e posso garantir uma coisa: qualquer um deles, neste momento, emprega trabalhadores importados da China, porque o trabalho do lar é um trabalho que as pessoas de Macau não querem fazer”, defendeu António José de Freitas.

3 Fev 2020

Santa Casa | Idosos impedidos de sair do lar para evitar contágio

[dropcap]O[/dropcap] Lar da Nossa Senhora da Misericórdia em Macau está a impedir os utentes de sair das suas instalações, como medida de prevenção contra o surto do novo coronavírus. A informação foi transmitida ao HM através de uma denúncia feita por uma mulher de 82 anos que afirmou estar impedida de sair do lar desde sábado.
“Ontem [sábado] apareceu uma ordem a dizer que não podia sair, nem eu, nem ninguém. Perguntei porquê e responderam-me que eram ordens superiores, para impedir de trazer o vírus para dentro do lar”, partilhou a utente com o HM.
Afirmando que a alimentação fornecida pela instituição da Santa Casa da Misericórdia de Macau (SCMM) a obriga a sair para comer fora devido à ”fraca qualidade”, a utente argumenta que a medida não garante a salvaguarda do contágio. “Os funcionários que trabalham cá, também não deviam poder entrar, por essa ordem de ideias. Há uma escala de serviço que varia todos os dias e há funcionários que vêm todos os dias de Zhuhai. Estou aqui presa. Quem é que me garante que elas não vêm com vírus?”, contou ao HM.
Contactado pelo HM, o provedor da SCMM, António José de Freitas confirmou que os idosos estão impedidos de sair do lar, defendendo ser uma medida necessária e até bem recebida, dadas as circunstâncias.
“Que eu saiba, esta medida mereceu o aplauso de quase todos os utentes incluindo os respectivos familiares. A partir de ontem [sábado] nem sequer há visitas. O próprio Governo está a implementar medidas cada vez mais drásticas, porque este assunto não é para brincar. Estão em causa muitas vidas, não a ‘liberdade’ de uma senhora que não pode sair para almoçar ou jantar”, explicou.
Sobre o facto de os utentes do lar estarem expostos a funcionários que vêm de Zhuhai, o provedor afirmou ser a única maneira do serviço continuar a ser prestado. “Há muitos lares em Macau e posso garantir uma coisa: qualquer um deles, neste momento, emprega trabalhadores importados da China, porque o trabalho do lar é um trabalho que as pessoas de Macau não querem fazer”, defendeu António José de Freitas.

3 Fev 2020

Turismo | Número de visitantes cai perto de 80%

Naquela que costuma ser uma das semanas mais movimentadas do ano, Macau registou quebras acentuadas, deixando a cidade irreconhecível durante as celebrações do ano novo chinês. Sem razões para festejar ficou também o sector do jogo, cujas receitas caíram 11,3 por cento

 
[dropcap]M[/dropcap]acau recebeu 260 mil visitantes durante os feriados da semana dourada do Ano Novo Lunar (24 a 30 de Janeiro), registando uma queda de 78,3 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com as estatísticas divulgadas pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), em 2019, Macau acolheu 1,2 milhões de visitantes durante a semana dourada.
Na base desta descida avultada está o surto do novo coronavírus de Wuhan que afectou drasticamente a vinda de turistas para a região, principalmente oriundos do mercado da Grande China. “O número de visitantes do Interior da China, principal mercado de visitantes de Macau, desceu mais de 80 por cento. Por outro lado, o número de visitantes de Hong Kong, da região de Taiwan e internacionais diminuiu mais de metade”, pode ler-se no comunicado da DST.
Assim, dos 260 mil visitantes que optaram por vir a Macau durante a semana dourada, 149 mil eram provenientes do Interior da China (57,2 por cento) numa diminuição de 83,3 por cento, 76 mil de Hong Kong, descendo 66,7 por cento, 10 mil de Taiwan, numa descida de 53,5 por cento e 26 mil provenientes dos mercados internacionais, uma descida de 56,2 por cento.
Recorde-se que, para além da extensão dos dias feriados da semana dourada até ao dia de ontem, foram tomadas medidas adicionais de prevenção não só em Macau, como o encerramento de museus e o cancelamento das celebrações do ano novo chinês, mas também além-fronteiras, na China continental, onde inúmeras cidades ficaram de “quarentena”, impedindo milhões de pessoas de viajar.

Casinos marcam passo

Enquanto vão vivendo na sombra de um eventual encerramento, caso venha a verificar-se o agravamento do surto do novo coronavírus de Wuhan, os casinos de Macau registaram, em Janeiro, uma queda de 11,3 por cento das receitas brutas de jogo. Segundo a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos trata-se de uma descida anual de 22,12 mil milhões de patacas. Os valores de Janeiro são semelhantes aos registados em Novembro (22,87 mil milhões) e Dezembro (22,83 mil milhões).
Na passada sexta-feira Lei Wai Nong, secretário para a Economia e Finanças, já antecipara por ocasião da conferência de imprensa sobre o ponto de situação do coronavírus, uma queda das receitas de jogo em Janeiro a rondar os 10 por cento.
Sobre o eventual encerramento dos casinos, panorama já admitido também pelo Chefe do Executivo Ho Iat Seng, o secretário afirmou, de acordo com informações citadas pelo GGR Asia, que, apesar desse cenário não estar posto de parte, “as actuais medidas preventivas (…) têm sido eficazes para evitar a propagação do vírus”. “De acordo com a nossa avaliação de risco e as medidas postas em prática dentro dos casinos, ainda é seguro que as operações sejam mantidas, tanto para colaboradores como para as chefias”, explicou Lei Wai Nong.

3 Fev 2020

Turismo | Número de visitantes cai perto de 80%

Naquela que costuma ser uma das semanas mais movimentadas do ano, Macau registou quebras acentuadas, deixando a cidade irreconhecível durante as celebrações do ano novo chinês. Sem razões para festejar ficou também o sector do jogo, cujas receitas caíram 11,3 por cento

 

[dropcap]M[/dropcap]acau recebeu 260 mil visitantes durante os feriados da semana dourada do Ano Novo Lunar (24 a 30 de Janeiro), registando uma queda de 78,3 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com as estatísticas divulgadas pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), em 2019, Macau acolheu 1,2 milhões de visitantes durante a semana dourada.

Na base desta descida avultada está o surto do novo coronavírus de Wuhan que afectou drasticamente a vinda de turistas para a região, principalmente oriundos do mercado da Grande China. “O número de visitantes do Interior da China, principal mercado de visitantes de Macau, desceu mais de 80 por cento. Por outro lado, o número de visitantes de Hong Kong, da região de Taiwan e internacionais diminuiu mais de metade”, pode ler-se no comunicado da DST.

Assim, dos 260 mil visitantes que optaram por vir a Macau durante a semana dourada, 149 mil eram provenientes do Interior da China (57,2 por cento) numa diminuição de 83,3 por cento, 76 mil de Hong Kong, descendo 66,7 por cento, 10 mil de Taiwan, numa descida de 53,5 por cento e 26 mil provenientes dos mercados internacionais, uma descida de 56,2 por cento.

Recorde-se que, para além da extensão dos dias feriados da semana dourada até ao dia de ontem, foram tomadas medidas adicionais de prevenção não só em Macau, como o encerramento de museus e o cancelamento das celebrações do ano novo chinês, mas também além-fronteiras, na China continental, onde inúmeras cidades ficaram de “quarentena”, impedindo milhões de pessoas de viajar.

Casinos marcam passo

Enquanto vão vivendo na sombra de um eventual encerramento, caso venha a verificar-se o agravamento do surto do novo coronavírus de Wuhan, os casinos de Macau registaram, em Janeiro, uma queda de 11,3 por cento das receitas brutas de jogo. Segundo a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos trata-se de uma descida anual de 22,12 mil milhões de patacas. Os valores de Janeiro são semelhantes aos registados em Novembro (22,87 mil milhões) e Dezembro (22,83 mil milhões).

Na passada sexta-feira Lei Wai Nong, secretário para a Economia e Finanças, já antecipara por ocasião da conferência de imprensa sobre o ponto de situação do coronavírus, uma queda das receitas de jogo em Janeiro a rondar os 10 por cento.

Sobre o eventual encerramento dos casinos, panorama já admitido também pelo Chefe do Executivo Ho Iat Seng, o secretário afirmou, de acordo com informações citadas pelo GGR Asia, que, apesar desse cenário não estar posto de parte, “as actuais medidas preventivas (…) têm sido eficazes para evitar a propagação do vírus”. “De acordo com a nossa avaliação de risco e as medidas postas em prática dentro dos casinos, ainda é seguro que as operações sejam mantidas, tanto para colaboradores como para as chefias”, explicou Lei Wai Nong.

3 Fev 2020

Seguros | Agente usa dados de cliente para adquirir máscaras

Um residente de Macau foi surpreendido quando tentava adquirir máscaras, após ter sido informado que os seus dados pessoais já tinham sido utilizados noutra farmácia, para o mesmo fim. Recentemente, também a pretexto da pneumonia de Wuhan, um homem foi detido por ter entrado ilegalmente em Macau

 

[dropcap]À[/dropcap] medida que os dias passam, os crimes relacionados com o novo tipo de coronavírus começam a surgir em Macau. Desta feita, um agente de seguros terá utilizado os dados do Bilhete de Identidade de Residente (BIR) de um cliente para adquirir máscaras de forma ilícita numa farmácia localizada na Taipa.

Segundo informações avançadas pelo jornal Exmoo, o alerta foi dado no passado dia 29 de Janeiro quando um residente de Macau foi surpreendido no momento em que tentava adquirir máscaras numa farmácia na Avenida da Longevidade, depois de ter sido informado que as informações do seu (BIR) já teriam sido utilizadas para o mesmo fim, dias antes, a 26 de Janeiro, numa farmácia situada na Estrada Governador Albano de Oliveira, na Taipa.

Chamada ao local para esclarecer o caso, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deu início a uma investigação que levou à identificação de um homem, residente de Macau, com 30 anos de idade. Segundo a mesma fonte, o suspeito, de apelido Chan, confessou ter usado os dados constantes no BIR da vítima, cliente a quem terá vendido um seguro, para comprar máscaras na referida farmácia localizada na Taipa. De acordo com a PSP, o alegado agente de seguros é suspeito do crime de “uso de documento de identificação alheio” e, após investigação, será encaminhado para o Ministério Público. Por ter utilizado um documento de identificação alheio para benefício próprio, segundo a lei, o suspeito pode ser punido com uma pena de prisão até três anos ou com pena de multa.

Num comunicado divulgado ontem pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, os Serviços de Saúde (SS) esclareceram que, de forma a evitar “o uso abusivo ou falsificação dos números do BIR dos residentes” a venda de máscara apenas pode ser feita mediante apresentação de documentação original, não sendo válidas nem cópias do BIR, nem a apresentação do número do documento.

“Os Serviços de Saúde solicitaram às instituições que prestam os serviços, apenas a aceitação, para a venda das máscaras fornecidas pelos Serviço de Saúde, do original do BIR apresentado pelos residentes”, pode ler-se no comunicado.

Ilegal detido

Na passada sexta-feira o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) anunciou ter detido um homem do Interior da China que estava desaparecido desde a tarde do dia anterior, após ter fugido durante a realização de exames de despistagem ao vírus da pneumonia de Wuhan. Depois de ter preenchido a declaração de saúde, o indivíduo afirmou ter estado em Wuhan entre 20 e 24 de Janeiro, fazendo dele um caso suspeito da doença.

Após a detenção, o imigrante ilegal suspeito de estar infectado com o novo coronavírus foi levado para o Ministério Público e vai agora responder pela prática de dois crimes: reentrada ilegal, que acarreta uma pena máxima de um ano, e crime de evasão, cuja pena máxima pode chegar aos dois anos de prisão. O facto de o residente do Interior, com cerca de 45 anos, ser acusado de “reentrada ilegal” significa que anteriormente já havia sido expulso do território pelo CPSP por se encontrar numa situação de imigração ilegal.

Reagindo ao caso por ocasião de uma conferência de imprensa, o Executivo colocou a hipótese de o homem nunca ter estado em Wuhan e de apenas ter declarado esse facto de forma a ter uma oportunidade para fugir.

Segundo os Serviços de Saúde, após o exame efectuado antes da fuga ter dado negativo para o novo tipo de coronavírus, o homem vai ser agora sujeito a um segundo teste.

3 Fev 2020

Seguros | Agente usa dados de cliente para adquirir máscaras

Um residente de Macau foi surpreendido quando tentava adquirir máscaras, após ter sido informado que os seus dados pessoais já tinham sido utilizados noutra farmácia, para o mesmo fim. Recentemente, também a pretexto da pneumonia de Wuhan, um homem foi detido por ter entrado ilegalmente em Macau

 
[dropcap]À[/dropcap] medida que os dias passam, os crimes relacionados com o novo tipo de coronavírus começam a surgir em Macau. Desta feita, um agente de seguros terá utilizado os dados do Bilhete de Identidade de Residente (BIR) de um cliente para adquirir máscaras de forma ilícita numa farmácia localizada na Taipa.
Segundo informações avançadas pelo jornal Exmoo, o alerta foi dado no passado dia 29 de Janeiro quando um residente de Macau foi surpreendido no momento em que tentava adquirir máscaras numa farmácia na Avenida da Longevidade, depois de ter sido informado que as informações do seu (BIR) já teriam sido utilizadas para o mesmo fim, dias antes, a 26 de Janeiro, numa farmácia situada na Estrada Governador Albano de Oliveira, na Taipa.
Chamada ao local para esclarecer o caso, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deu início a uma investigação que levou à identificação de um homem, residente de Macau, com 30 anos de idade. Segundo a mesma fonte, o suspeito, de apelido Chan, confessou ter usado os dados constantes no BIR da vítima, cliente a quem terá vendido um seguro, para comprar máscaras na referida farmácia localizada na Taipa. De acordo com a PSP, o alegado agente de seguros é suspeito do crime de “uso de documento de identificação alheio” e, após investigação, será encaminhado para o Ministério Público. Por ter utilizado um documento de identificação alheio para benefício próprio, segundo a lei, o suspeito pode ser punido com uma pena de prisão até três anos ou com pena de multa.
Num comunicado divulgado ontem pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, os Serviços de Saúde (SS) esclareceram que, de forma a evitar “o uso abusivo ou falsificação dos números do BIR dos residentes” a venda de máscara apenas pode ser feita mediante apresentação de documentação original, não sendo válidas nem cópias do BIR, nem a apresentação do número do documento.
“Os Serviços de Saúde solicitaram às instituições que prestam os serviços, apenas a aceitação, para a venda das máscaras fornecidas pelos Serviço de Saúde, do original do BIR apresentado pelos residentes”, pode ler-se no comunicado.

Ilegal detido

Na passada sexta-feira o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) anunciou ter detido um homem do Interior da China que estava desaparecido desde a tarde do dia anterior, após ter fugido durante a realização de exames de despistagem ao vírus da pneumonia de Wuhan. Depois de ter preenchido a declaração de saúde, o indivíduo afirmou ter estado em Wuhan entre 20 e 24 de Janeiro, fazendo dele um caso suspeito da doença.
Após a detenção, o imigrante ilegal suspeito de estar infectado com o novo coronavírus foi levado para o Ministério Público e vai agora responder pela prática de dois crimes: reentrada ilegal, que acarreta uma pena máxima de um ano, e crime de evasão, cuja pena máxima pode chegar aos dois anos de prisão. O facto de o residente do Interior, com cerca de 45 anos, ser acusado de “reentrada ilegal” significa que anteriormente já havia sido expulso do território pelo CPSP por se encontrar numa situação de imigração ilegal.
Reagindo ao caso por ocasião de uma conferência de imprensa, o Executivo colocou a hipótese de o homem nunca ter estado em Wuhan e de apenas ter declarado esse facto de forma a ter uma oportunidade para fugir.
Segundo os Serviços de Saúde, após o exame efectuado antes da fuga ter dado negativo para o novo tipo de coronavírus, o homem vai ser agora sujeito a um segundo teste.

3 Fev 2020

Epidemia | Governo recua e disponibiliza máscaras para trabalhadores não residentes

[dropcap]A[/dropcap]s máscaras encomendadas pelo Governo estão à venda nas farmácias seleccionadas desde ontem à tarde e podem ser adquiridas pelo preço de oito patacas por cada caixa de 10 unidades. Ao contrário do que tinha sido anunciado na quarta-feira, houve um recuo do Executivo e além dos residentes vai ser igualmente permitido aos trabalhadores não-residentes ter acesso a estes produtos fora do mercado convencional.

“Após anunciarmos a medida fizemos uma análise e considerámos que os trabalhadores não-residentes também trabalham em Macau e devem ter acesso às máscaras nestas farmácias convencionais. É uma medida para garantir que podem comprar máscaras ao preço do custo”, afirmou Leong Iek Hou, Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença.

Para adquirirem máscaras nas farmácias seleccionadas, cujos produtos são fornecidos pelo Governo e vendidos ao preço do custo, os residentes têm de apresentar Bilhete de Identidade de Residente (BIR) e podem comprar uma caixa com 10 máscara a cada dez dias. Os TNR têm o mesmo limite na compra de máscaras e têm de apresentar o cartão de TNR, conhecido como ‘Blue Card’.

Importadas do estrangeiro

Durante o dia de ontem, terão chegado a Macau cerca de 3 milhões de máscaras e nos próximos dias vão chegar as restantes até atingirem os 20 milhões. Ho Iat Seng revelou que os produtos foram importados do estrangeiro, uma vez que as máscaras individuais estão esgotadas nas fábricas do Interior. O líder do Governo prometeu também que as autoridades estão prontas para comprar as máscaras no exterior, independentemente dos preços praticados serem mais elevados.

Contudo, Ho Iat Seng negou que a situação e o esgotamento do produto na China seja um problema: “Não há qualquer problema de fornecimento de máscaras”, sublinhou.

Também ao longo do dia de ontem, o Executivo focou-se em desmentir várias informações que circulavam online. Um dos rumores em causa garantia que os cidadãos não precisariam de comprar as máscaras, porque seriam distribuídas pelo Executivo de forma gratuita. “O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus vem desmentir os rumores, que circulam na sociedade local, de que os Serviços de Saúde (SSM) irão distribuir gratuitamente máscaras aos residentes”, foi clarificado, num comunicado emitido ainda durante a manhã de ontem.

Na mensagem foi ainda deixado o apelo para os cidadãos não entrarem em pânico: “Os SSM acreditam que o lançamento do referido plano [de venda de máscara], irá permitir aliviar, de forma efectiva, a situação de compra de máscaras no mercado e, por isso, os residentes de Macau não precisam de entrar em pânico ou iniciar uma corrida às farmácias”, consta no documento.

24 Jan 2020

Epidemia | Governo recua e disponibiliza máscaras para trabalhadores não residentes

[dropcap]A[/dropcap]s máscaras encomendadas pelo Governo estão à venda nas farmácias seleccionadas desde ontem à tarde e podem ser adquiridas pelo preço de oito patacas por cada caixa de 10 unidades. Ao contrário do que tinha sido anunciado na quarta-feira, houve um recuo do Executivo e além dos residentes vai ser igualmente permitido aos trabalhadores não-residentes ter acesso a estes produtos fora do mercado convencional.
“Após anunciarmos a medida fizemos uma análise e considerámos que os trabalhadores não-residentes também trabalham em Macau e devem ter acesso às máscaras nestas farmácias convencionais. É uma medida para garantir que podem comprar máscaras ao preço do custo”, afirmou Leong Iek Hou, Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença.
Para adquirirem máscaras nas farmácias seleccionadas, cujos produtos são fornecidos pelo Governo e vendidos ao preço do custo, os residentes têm de apresentar Bilhete de Identidade de Residente (BIR) e podem comprar uma caixa com 10 máscara a cada dez dias. Os TNR têm o mesmo limite na compra de máscaras e têm de apresentar o cartão de TNR, conhecido como ‘Blue Card’.

Importadas do estrangeiro

Durante o dia de ontem, terão chegado a Macau cerca de 3 milhões de máscaras e nos próximos dias vão chegar as restantes até atingirem os 20 milhões. Ho Iat Seng revelou que os produtos foram importados do estrangeiro, uma vez que as máscaras individuais estão esgotadas nas fábricas do Interior. O líder do Governo prometeu também que as autoridades estão prontas para comprar as máscaras no exterior, independentemente dos preços praticados serem mais elevados.
Contudo, Ho Iat Seng negou que a situação e o esgotamento do produto na China seja um problema: “Não há qualquer problema de fornecimento de máscaras”, sublinhou.
Também ao longo do dia de ontem, o Executivo focou-se em desmentir várias informações que circulavam online. Um dos rumores em causa garantia que os cidadãos não precisariam de comprar as máscaras, porque seriam distribuídas pelo Executivo de forma gratuita. “O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus vem desmentir os rumores, que circulam na sociedade local, de que os Serviços de Saúde (SSM) irão distribuir gratuitamente máscaras aos residentes”, foi clarificado, num comunicado emitido ainda durante a manhã de ontem.
Na mensagem foi ainda deixado o apelo para os cidadãos não entrarem em pânico: “Os SSM acreditam que o lançamento do referido plano [de venda de máscara], irá permitir aliviar, de forma efectiva, a situação de compra de máscaras no mercado e, por isso, os residentes de Macau não precisam de entrar em pânico ou iniciar uma corrida às farmácias”, consta no documento.

24 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Casinos podem fechar

[dropcap]H[/dropcap]o Iat Seng admitiu ontem que os casinos podem ser obrigados a fechar caso a situação de contágio se agrave em Macau, devido ao coronavírus de Wuhan.

“Se a situação se agravar não afastamos a possibilidade de encerrar a actividade nos casinos, pois nesse caso nem deve haver pessoas [para jogar]”, explicou o Chefe do Executivo por ocasião de uma conferência de imprensa que teve lugar ontem na Sede do Governo.

Recorde-se que na passada quarta-feira, dia em que foi diagnosticado o primeiro caso em Macau, foi determinado o uso obrigatório de máscara de protecção respiratória por todos os trabalhadores dos casinos durante o horário de trabalho.

24 Jan 2020