Hoje Macau SociedadeComércio externo subiu cinco por cento até Abril [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] comparação é anual: o comércio externo de Macau atingindo 27,14 mil milhões de patacas, o que representa um crescimento de cinco por cento nos primeiros quatro meses do ano. Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), entre Janeiro e Abril, Macau exportou bens avaliados em 3,78 mil milhões de patacas – mais 9,3 por cento – e importou produtos avaliados em 23,36 mil milhões de patacas – mais 4,4 por cento em termos anuais homólogos. Por conseguinte, o défice da balança comercial atingiu 19,57 mil milhões de patacas, traduzindo um agravamento de 3,5 por cento comparativamente aos primeiros quatro meses do ano passado. Em termos de mercados, as exportações para a China totalizaram 548 milhões de patacas até Abril, reflectindo uma diminuição de 4,2 por cento. As vendas de mercadorias para os países de língua portuguesa foram de 300 mil patacas, valor que traduz uma queda de 85,4 por cento em termos anuais homólogos. Em contrapartida, as exportações para Hong Kong cresceram 16,8 por cento entre Janeiro e Abril. A mesma tendência foi verificada nas vendas de mercadorias para a União Europeia (71 milhões de patacas) e para os Estados Unidos (62 milhões de patacas) que aumentaram, respectivamente, 22,2 por cento e 27,1 por cento. Diamantes e relógios Em termos de mercadorias, exportaram-se 3,54 mil milhões de patacas de produtos não têxteis, mais 11,8 por cento, em termos anuais. As exportações de joalharia com diamantes cresceram 46 por cento, enquanto as de máquinas, aparelhos e das suas partes (193 milhões de patacas) diminuíram 45,2 por cento, aponta a DSEC. Já do lado das importações, Macau comprou à China produtos no valor de 7,72 mil milhões de patacas – menos seis por cento em termos anuais homólogos. A mesma tendência foi verificada nas importações de mercadorias dos países de língua portuguesa (195 milhões de patacas), que diminuíram 6,1 por cento. Em sentido inverso, as compras à União Europeia aumentaram 14 por cento. Ao nível dos produtos, destaca-se as importações de joalharia em ouro e de relógios de pulso que subiram, respectivamente, 25,5 por cento e 37,4 por cento, de acordo com a DSEC. Já as compras de combustíveis e lubrificantes (1,75 mil milhões de patacas), de telemóveis (1,45 mil milhões de patacas) e de materiais de construção (625 milhões de patacas) registaram descidas de 2,8 por cento, 9,7 por cento e oito por cento, respectivamente. Só em Abril, Macau exportou produtos avaliados em 839 milhões de patacas – mais 11 por cento face ao mesmo mês de 2016 – e importou mercadorias no valor de 5,42 mil milhões de patacas, ou seja, menos 1,1 por cento, indica a DSEC. Por conseguinte, o défice da balança comercial de Abril alcançou 4,58 mil milhões de patacas.
Hoje Macau SociedadePatrimónio | UNESCO analisa Centro Histórico de Macau [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) vai estar presente na 41.ª sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO, agendada para Julho. Em nota à imprensa, o IC explica que a organização analisa anualmente os relatórios sobre o estado de conservação do património classificado. Este ano, durante a reunião, vai estar em cima da mesa o relatório da China sobre o estado de conservação de cinco itens do património mundial, incluindo o Centro Histórico de Macau. O IC acrescenta que já apresentou o “projecto de decisão” e afiança estar atento “aos trabalhos de acompanhamento do estado de conservação” do património reconhecido pela UNESCO, incluindo as obras junto à Casa de Lou Kau e o planeamento urbanístico do território, assim como o Plano de Salvaguarda e Gestão do Centro Histórico de Macau. “Como na ordem de trabalhos da reunião há muitos assuntos para discutir, o projecto poderá não vir a ser analisado”, avisa desde já o IC. “Após a tomada de decisão na reunião, o resultado vai ser comunicado ao Governo da RAEM através da Administração Estatal do Património Cultural da República Popular da China.” O relatório explicativo apresentado pelo IC sobre o Centro Histórico de Macau foi submetido à UNESCO pelo Governo Central. “A Administração Estatal do Património Cultural elogiou os esforços do Governo da RAEM nos trabalhos de salvaguarda do património cultural, e considerou que se encontram efectivamente na direcção certa, tendo confiança na determinação e capacidade de salvaguardar o Centro Histórico de Macau”, lê-se ainda no comunicado. A 41.ª sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO realiza-se na Polónia.
Hoje Macau China / ÁsiaMaioria dos fumadores chineses não quer deixar o vício [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]ma investigação desenvolvida ao longo da última década indica que a maioria dos fumadores na China, o maior consumidor mundial de tabaco, não tem intenção de deixar de fumar e continua a desconhecer os riscos para a saúde. O estudo, divulgado ontem pelo Centro Chinês para o Controlo de Doenças e investigadores do Canadá, apura que 316 milhões de chineses fumam, um número que tem vindo a crescer. A grande maioria dos fumadores são homens, entre os quais 59% diz não querer deixar de fumar. Geoffrey Fong, coautor do estudo, afirma que um em cada três homens chineses vai morrer de doenças relacionadas com o tabaco e que 60% destes homens não sabem que fumar pode provocar ataque cardíaco. Algumas cidades chinesas proíbem o consumo de cigarros em espaços públicos. Funcionários chineses e estrangeiros da área da saúde defendem que aquela proibição deve ser alargada a todo o país. Seria um “passo crucial”, afirmou Yuan Jiang, um dos responsáveis pelo estudo, em comunicado. A decisão de alargar a todo o país a proibição de fumar em espaços públicos era para ser aprovada no final de 2016, segundo anunciou o Ministério da Saúde chinês, mas até agora não avançou. “Eles têm que perceber o que é importante como política”, afirmou Fong. “Quando tens tabaco barato, as pessoas vão fumar”, acrescentou. Em linha com a tendência mundial, os índices de consumo de tabaco caíram lentamente nos últimos 25 anos na China. Cerca de um por cento por ano, entre os homens, e 2,6%, entre as mulheres, segundo um outro estudo, publicado em Abril pela revista médica The Lancet. No entanto, devido ao aumento da população chinesa, para cerca de 1.375 milhões de habitantes, o número de fumadores aumentou. O aumento do poder de compra significa que fumar se tornou também mais barato, enquanto os baixos impostos mantêm o preço de algumas marcas a menos de um euro por maço de cigarros.
Hoje Macau China / ÁsiaInvestimento europeu no país cai 23% [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] investimento por empresas europeias na China registou uma queda homóloga de 23%, no ano passado, em parte devido aos obstáculos no acesso ao mercado chinês, e apesar da retórica pró-abertura e globalização adoptada por Pequim. No total, as firmas dos países da União Europeia (UE) investiram 8.000 milhões de euros no país asiático, segundo um relatório ontem difundido pela Câmara do Comércio da UE em Pequim. Este valor “seria substancialmente maior se fossem eliminados os obstáculos no acesso ao mercado e melhorado o ambiente jurídico”, lê-se no documento, assinado pelo presidente da Câmara, Mats Harbon. O responsável afirma que 54% das empresas se sentem descriminadas face às firmas locais. A falta de reciprocidade é mais evidente no acesso ao mercado. Em 2016, a China investiu um total de 35.000 milhões de euros na UE, uma subida homóloga de 77%. Além do referido favorecimento, as empresas europeias observam também que as firmas chinesas são cada vez mais inovadoras, um fenómeno que devem “seguir com cuidado”, aponta o documento. Ainda assim Apesar da percepção pouco optimista das empresas europeias sobre o mercado chinês, 55% destas registaram um aumento dos lucros no país, em 2016. As firmas dos sectores transportes, logística e distribuição apresentaram os piores resultados, mas os esforços de Pequim para atacar a poluição sustentaram um forte crescimento entre as empresas na área do ambiente. Ainda assim, apenas seis por cento das empresas europeias nota menos dificuldades em fazer negócios na China, enquanto 49% dizem que piorou. O sector mais afectado é o da engenharia civil e construção, com 79% das empresas a considerar que o acesso ao mercado se tornou mais difícil, com Pequim a conceder os contratos a empresas chinesas, sobretudo estatais. As empresas europeias enalteceram ainda a campanha anti-corrupção lançada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, mas criticaram o pesado e imprevisível quadro regulamentar e a ambiguidade das leis no país.
Hoje Macau China / ÁsiaONG questionam posição dos EUA sobre direitos humanos [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]rganizações não-governamentais questionaram se os interesses comerciais da família Trump na China influenciam a posição norte-americana na promoção dos direitos humanos, após a detenção e desaparecimento de investigadores numa fábrica chinesa que fornece a marca Ivanka Trump. “A vontade de membros da família em fazer negócios na China, enquanto ignoram o histórico do país em Direitos Humanos e laborais é preocupante”, afirmou Nicholas Bequelin, director para o leste da Ásia da Amnistia Internacional. “Vamos ter que esperar para ver até que ponto os negócios estão a diminuir o capital diplomático norte-americano na promoção dos direitos humanos, direitos dos trabalhadores e democracia”, acrescentou. Um grupo de defesa de direitos cívicos denunciou na terça-feira que um homem que investigava condições de trabalho numa empresa chinesa que produz sapatos da marca Ivanka Trump foi detido e dois outros desapareceram. Os homens trabalhavam para a organização não-governamental norte-americana China Labor Watch na elaboração de um relatório que incluía acusações de salários baixos, tempo de trabalho excessivo e abuso de estagiários. Segundo o director executivo da organização, Li Qiang, os homens devem estar detidos pela fábrica ou pela polícia. Nos últimos 17 anos, este grupo tem investigado as condições de trabalho nos fornecedores chineses de algumas das empresas mais conhecidas a nível mundial, mas nunca tinha atraído o escrutínio do aparelho de segurança chinês, afirmou Li. A investigação da China Labor Watch tem também um alvo inédito: uma marca detida pela filha do Presidente dos Estados Unidos. “A marca da Ivanka deve imediatamente suspender a colaboração com este fornecedor, e a administração Trump deve inverter o seu curso actual e confrontar a China sobre abusos dos Direitos Humanos”, disse Adrienne Watson, porta-voz do Comité Nacional Democrata dos EUA, citado pela agência Associated Press. Ivanka Trump deve decidir “se pode ignorar uma aparente tentativa do Governo chinês de silenciar uma investigação sobre abusos no trabalho”, acrescentou. Negócios da China Os acessórios e vestuários da marca Ivanka Trump são quase todos importados da China, segundo dados oficiais. O Presidente norte-americano, Donald Trump, tem também várias marcas registadas no país, apesar de não ter uma presença forte no sector do imobiliário ou do retalho. No mês passado, a irmã de Jared Kushner, marido de Ivanka e conselheiro de Trump, esteve na China para promover o investimento de privados chineses num projecto imobiliário na cidade norte-americana de New Jersey. A mulher de Hua Haifeng, um dos investigadores detidos, informou que este foi acusado de vigilância ilegal, acrescentando que a polícia lhe ligou na tarde de terça-feira e, sem lhe dar qualquer detalhe, anunciou-lhe que não lhe iria ser possível ver, falar ou receber dinheiro do seu marido, que é o ‘ganha-pão’ da família. Li Qiang disse que os homens relataram que os funcionários trabalhavam às vezes mais de 18 horas por dia, por salários abaixo do mínimo legal. Os desaparecidos estavam a trabalhar para confirmar evidências de que os estagiários trabalhavam horas excessivas em tarefas que não estavam relacionadas com a sua área de estudo, em violação da lei chinesa.
Hoje Macau PolíticaBárbara Eugenia e Tatá Aeroplano – “Dos Pés” “Dos Pés” O vento leva para tão longe Bem distante Aqui tão perto Muito perto Estão seus pés e só Tenho pés, tenho dedos Tenho plantas Tenho planos Minha vida Onde foi Minha memória Não te peço nenhum risco Nenhum giz Só o seu amor Nas ruas passeiam os pés Os pés que pisoteiam o asfalto não são meus Não são meus, nem são seus Os seus andam com os meus Curvas retas e até ladeiras O nosso andar vai junto Porque os meus pés são os seus E os seus estão nos meus Pés. Barbara Eugenia e Tatá Aeroplano
Hoje Macau PolíticaChui Sai On reuniu com presidente da Foxconn [dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]acau tem condições para diversificar a sua economia no sector do turismo da saúde. A ideia foi deixada na segunda-feira por Terry Gou, presidente e fundador da empresa Foxconn do Grupo Hon Hai, num encontro com o Chefe do Executivo Chui Sai On. Terry Gou é da opinião de que Macau e a Ilha da Montanha têm os requisitos necessários para desenvolverem condições para desenvolverem a diversificação económica na área da saúde. O sector da cosmética é a apontado pelo presidente da Foxconn como a área em que o território deve apostar. Por outro lado, as exposições e convenções representam também um alvo a investir quando se trata de diversificação a economia local. No mesmo encontro, o Chefe do Executivo de Macau apontou que a cooperação entre o Governo e a Ilha da Montanha de Zhuhai baseia-se no “Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau”. Para Chui Sai On, o acordo representa “o empenho do Governo da RAEM na cooperação regional e no estabelecimento de uma relação de cooperação amigável a longo prazo com a Província de Guangdong”, lê-se no comunicado enviado à comunicação social. Chui Sai On não deixou de sublinhar o desenvolvimento que o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa tem tido deixando em aberto uma possível colaboração com o Grupo de Cuidados de Saúde de Terry Gou.
Hoje Macau Manchete SociedadeTransportes | Governo confiante na procura do novo terminal marítimo O secretário para os Transportes e Obras Públicas diz estar “confiante na procura crescente” do novo Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa. A estrutura entra em actividade amanhã, 12 anos após o início da construção, mas sem alguns serviços de apoio [dropcap style≠’circle’]É[/dropcap] um mega projecto que entra em funcionamento amanhã. Com uma área de 200 mil metros quadrados, o Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa vai ter capacidade para receber 400 mil passageiros por dia, oferecendo ligações a Hong Kong e a Shenzhen – as mesmas que já eram asseguradas pelo terminal provisório, a funcionar desde 2007, que será encerrado e demolido. O novo terminal, que tem uma ligação directa ao aeroporto, entra em funcionamento com oito de 16 lugares de atracação. “O tempo encarregar-se-á de resolver esse problema. Para já, toda a operação que estava a decorrer no terminal provisório passará para aqui (…) e penso que as condições são bastante melhores”, disse o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, à margem de uma conferência de imprensa e visita ao terminal. “Estamos confiantes de que haja uma procura crescente deste terminal”, sublinhou. Dos 30,9 milhões de visitantes que Macau recebeu ao longo de 2016, mais de um terço (ou 10,7 milhões) chegaram por via marítima, de acordo com dados oficiais. No primeiro trimestre deste ano, 2,55 milhões de visitantes utilizaram o jetfoil como meio de transporte para o território, dos quais 957.631 pelo terminal provisório, que hoje deixa de funcionar. O que ainda falta Quanto à nova infra-estrutura, entra em funcionamento sem zona comercial e de restauração. Raimundo do Rosário explicou que já foi encontrada uma empresa por concurso público para a exploração dos espaços comerciais – o grupo CSI – mas que até à respectiva entrada em operação no terminal serão apenas disponibilizadas máquinas de venda automática. “Infelizmente, essa parte não ficou resolvida como nós gostaríamos. Houve algumas questões que fizeram atrasar todo este processo mas, entretanto, ainda que as condições não sejam as melhores, decidimos manter a data da inauguração e iniciar a operação neste terminal o mais cedo possível”, disse o secretário. “Peço paciência às pessoas porque vai demorar algum tempo até que todos os serviços de apoio funcionem normalmente, mas faremos o possível para encurtar esses prazos”, acrescentou. A segunda fase do novo Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa também contempla um heliporto na cobertura, com capacidade para cinco helicópteros e pista de descolagem e aterragem, um projecto que ainda não tem data definida. “O serviço de helicópteros continuará a operar no terminal do Porto Exterior. Neste momento não temos uma data para transferir essa operação para aqui”, afirmou Raimundo do Rosário. O novo Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa começou a ser construído em 2005, mas sofreu uma série de alterações, que elevaram o orçamento até 3,8 mil milhões de patacas, ou seja, seis vezes mais do que o inicialmente previsto. O terminal provisório vai ser demolido e, no âmbito da terceira fase do projecto, vai dar lugar a infra-estruturas de apoio ao definitivo, como depósitos de combustíveis e um quartel de bombeiros.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Seis novos casos de HIV até Abril [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] teste para a detecção da SIDA e o modo como os doentes estão a ser tratados em Macau correspondem aos padrões internacionais, garantiu o director dos Serviços de Saúde. De acordo com Lei Chin Ion, que presidiu à primeira reunião do ano da Comissão de Luta contra a SIDA, as estatísticas indicam que foi inibido o vírus de 93 por cento das pessoas infectadas que estavam a ser acompanhadas no Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Por outras palavras, Macau conseguiu alcançar uma das metas do programa ‘90-90-90’ (ou seja, 90 por cento dos infectados receberam tratamento) proposto pela UNAIDS”, referiu o responsável, citado em comunicado oficial. Durante a sessão, foram apresentados os dados mais recentes em relação à doença. Nos primeiros quatro meses deste ano, foram registados em Macau um total de seis casos declarados de VIH de residentes locais: três foram infectados por transmissão homossexual, dois por via de relações heterossexuais e o restante é de transmissão desconhecida. “De um modo geral, Macau ainda é uma região com baixa taxa de infecção”, indica o comunicado oficial que ressalva, porém, que nos últimos dez anos houve “um grande aumento de casos de infecção de residentes locais”. Em 2016, o número subiu consideravelmente em comparação com os anos anteriores. A comissão atribui o fenómeno à “forte divulgação de informações” sobre o teste rápido de detecção do vírus.
Hoje Macau Sociedade“Uma Faixa, Uma Rota” | Fundação Macau lança bolsas de estudo [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]rrancaram esta semana as candidaturas para as bolsas de estudo da Fundação Macau ao abrigo da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”. Os interessados podem tentar a sua sorte até ao próximo dia 12. “A criação da bolsa de estudo ‘Uma Faixa, Uma Rota’ visa promover a internacionalização do ensino superior e o desenvolvimento diversificado de Macau”, diz a Fundação Macau. Em paralelo, pretende “reforçar e estreitar as relações de amizade entre Macau e os países e regiões abrangidas pela iniciativa, nomeadamente os países de língua portuguesa e do Sudeste Asiático, de modo a incentivar o intercâmbio entre estudantes e preparar recursos humanos qualificados para a concretização, em conjunto, da iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’”, acrescenta o organismo em comunicado. O programa, com a duração de cinco anos, prevê disponibilizar um total de 150 vagas para dois tipos de bolsas de estudo: uma no exterior e outra em Macau. Actualmente, encontram-se abertas as candidaturas para a primeira, para a qual existem 20 vagas disponíveis para o próximo ano lectivo. Dez destinam-se a residentes permanentes da Macau que estejam no último ano do ensino secundário e pretendam frequentar uma licenciatura no Brasil, Malásia, Indonésia e Filipinas; enquanto as outras dez a estudantes de Guangdong e Fujian que sejam finalistas do curso de licenciatura em Macau e queiram frequentar um mestrado nos mesmos países, bem como em Portugal. O montante da bolsa a atribuir varia entre 60 mil e 80 mil patacas, dependendo do local de estudo. A lista final dos bolseiros vai ser divulgada até ao final de Julho.
Hoje Macau SociedadeEconomia | PIB aumentou 10,3 por cento no primeiro trimestre [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] economia de Macau cresceu 10,3 por cento em termos reais no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2016. O PIB está a ser impulsionado pelo crescimento do jogo e as melhorias do investimento. Os dados são da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC): o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros três meses deste ano foi de 10,3 por cento, em comparação com o mesmo período do ano passado, superior ao do quarto trimestre do ano passado, altura em que se fixou em sete por cento. A contínua melhoria das exportações de serviços e do investimento foi um dos factores apontados para justificar o crescimento da economia, a par da menor base de comparação no primeiro trimestre do ano passado. “A procura externa manteve-se expandida, impulsionando o crescimento anual de 13,4 por cento das exportações de serviços. Destacam-se os aumentos de 11,3 por cento nas exportações de serviços do jogo e de 20,9 por cento nas exportações de outros serviços turísticos, tendo subido 9,7 por cento as exportações de bens”, lê-se num comunicado da DSEC. Por outro lado, a procura interna subiu, “com acréscimos anuais de 1,6 por cento na despesa de consumo privado, de 4,8 por cento na despesa de consumo final do Governo e de 4,6 por cento no investimento, tendo também subido 5,2 por cento as importações de bens”. “Simultaneamente, o deflator implícito do PIB, que mede a variação global de preços, ascendeu ligeiramente 0,5 por cento, em relação ao mesmo trimestre de 2016”, refere. Mais gastadores Já a despesa do consumo privado “aumentou 1,6 por cento, face ao primeiro trimestre de 2016, invertendo a tendência decrescente do trimestre anterior, devido ao panorama favorável do mercado de emprego, ao alívio da pressão resultante da inflação e ao ambiente de consumo durante as festividades”. “A despesa de consumo final das famílias cresceu 1,3 por cento no mercado local e 4,9 por cento no exterior”, acrescenta. A despesa de consumo final do Governo registou um “aumento anual de 4,8 por cento no primeiro trimestre de 2017”, contrastando “com o crescimento nulo do quarto trimestre de 2016”. Além disso, “salientam-se as subidas de 3,7 por cento nas remunerações dos empregados e de 6,5 por cento nas aquisições líquidas de bens e serviços”. “O investimento continuou a melhorar. A formação bruta de capital fixo (que reflecte o investimento) registou uma subida homóloga de 4,6 por cento, superior à do quarto trimestre de 2016 (+0,2 por cento)”, refere a DSEC. No mesmo período, o investimento do sector privado aumentou um por cento em termos anuais, e o aumento do investimento em construção abrandou para 3,3 por cento, “devido principalmente à redução do investimento em obras de grandes empreendimentos de turismo e entretenimento”, tendo sido ainda registada uma queda de 13,3 por cento no investimento privado em equipamento. “Em termos anuais, subiu significativamente (75,3 por cento) o investimento do sector público, impulsionado pelos acréscimos substanciais de 73,9 por cento em construção e de 132,6 por cento em equipamento”, adianta. No primeiro trimestre deste ano, o PIB de Macau situou-se em 93,58 mil milhões de patacas. Em 2016, o PIB de Macau foi de 358,2 mil milhões de patacas.
Hoje Macau DesportoAnálise da jornada da Liga de Elite | Campeonato até ao fim Por João Maria Pegado [dropcap style≠’circle’]S[/dropcap]ábado quando todos esperavam uma vitória do Benfica De Macau e com esses três pontos afastar o Monte Carlo da luta pelo título da liga, eis que os canarinhos dizem presente e arrancam uma valiosa vitória sobre o campeão em título. Monte Carlo 2 vs 1 Benfica de Macau. O mérito desta vitória, para além dos jogadores canarinhos, terá que ser dado ao técnico Claudio Roberto. No jogo anterior entre estas duas equipas tinha sido criticado aqui neste espaço por mim, por não ter potencializado o melhor que tem na sua equipa, o ataque. Neste jogo subiu as linhas para junto do ataque mantendo a sua equipa muito compacta e não deixando espaço entre linhas para o Benfica organizar o seu ataque posicional como tanto gosta. Desta forma a partida tornou-se num jogo de transições rápidas onde o Monte Carlo é mais forte. Por parte da equipa de Henrique Nunes o que ficou mais visível foi a forma desconcentrada com que encararam este jogo decisivo e a atitude pouco aguerrida com que entraram em campo. Exemplo disso foi o canto que originou o primeiro golo do Monte Carlo. Na parte da finalização os encarnados não tiveram das suas melhores noites com muitos golos falhados ao contrário dos canarinhos que tiveram dois golos de grande execução técnica.Com este resultado o Monte Carlo reduz para 1 ponto a diferença em relação ao Benfica. Em terceiro, a dois pontos do primeiro classificado, está o CPK, que na sexta feira derrotou o Kei Lun. CPK 2 Vs 1 Kei Lun. Contudo não foi uma vitória fácil para os pupilos de Inacio Hu. Depois de estarem em vantagem ainda na primeira parte, a equipa de Josi Cler empatou logo no reatar da segunda parte levando a incerteza ao até ao final, com o desbloqueio a acontecer numa bela jogada protagonizada por Vinicius Akio, entrado aos 58 minutos para o lugar de Vitor Almeida. Akio fez um belo passe para Ho Ka Seng que só teve que encostar para a baliza e fazer o golo da vitória a 10 minutos do fim. Este golo coloca o CPK a dois pontos do líder, a duas jornadas do fim e com menos um jogo. Na próxima jornada defrontará o líder e em caso de vitória a meio da semana contra os Sub23, poderá entrar em campo contra o Benfica na primeira posição. Manutenção ao rubro Tudo na mesma em relação a luta pela manutenção. No sábado Policia 1 Vs 1 KaI. A equipa de Ka Li Man esteve em vantagem até bem perto do final e quase que conseguia os três pontos importantíssimos para a manutenção, algo que será muito difícil visto ter que jogar os últimos dois jogos frente ao segundo e terceiro classificado. No domingo realizaram-se as outras duas partidas, Development Team 3 Vs Chuac Lun 3, a equipa do Development esteve a ganhar por 2-0 e mas permitiu a reacção do Chuac Lun na segunda parte que virou o resultado, mas entretanto no último minuto os jovens macaenses conseguiram o golo do empate, que impossibilitou o assalto da equipa de João Rosa ao quarto lugar por troca com Kei Lun. No último jogo da jornada verificou-se mais um empate. Sporting 1 Vs 1 Lai Chi. Os leões de Macau viram a oportunidade de garantir já a manutenção gorada devido a uma segunda parte de fraco nível depois de uma primeira parte onde a equipa apresentou algumas mudanças no onze mas que mereceu a vantagem que detinha ao intervalo. Com os empates de Policia, Development Team e Sporting, fica tudo igual para as últimas duas jornadas, sendo que o Lai Chi será uma certeza na segunda divisão. Resta um lugar e quem perdeu mais uma jornada foi o grupo da Policia. Nota negativa para Associação De Futebol de Macau A irresponsabilidade continua a reinar na principal prova da Associação. No jogo entre Policia Vs Ka I, o jogador da Policia após um lance disputado de forma leal com um adversário, deslocou a clavícula. Um lance normal no futebol mas o que não é normal é um jogador ter que ficar 20 minutos no chão sem assistência por não haver ambulância nem paramédicos presentes no estádio, nem um saco de primeiros socorros. Triste! Homem da jornada Anderson de Oliveira #5 Monte Carlo Grande responsável pela vitória importantíssima do seu clube, travou uma luta praticamente sozinho no meio campo contra os médios centros do Benfica, onde quase sempre levou a melhor. Capacidade física impressionante, excelente recuperador de bolas devido a um sentido posicional acima da média. Um dos bons estrangeiros do nosso campeonato.
Hoje Macau EventosMAM recebe “Cem Espécies – Obras de Peggy Chan” [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Museu de Arte de Macau (MAM) organiza, sob a alçada do Instituto Cultural, uma exposição de Peggy Chan, artista local com uma paixão pelo cianótipo, um processo antigo de impressão fotográfica. A inauguração de “Cem Espécies – Obras de Peggy Chan” é amanhã e estará aberta ao público até 13 de Agosto. O espaço da exposição foi concebido com a ideia de reproduzir o “estúdio experimental” da artista. Os visitantes são convidados a observar os diversos tipos de materiais e imagens artificiais que buscam explorar a relação entre o ser humano e a natureza. O fio condutor das criações de Peggy Chan patentes nesta mostra é a ideia do impacto da sociedade moderna no meio ambiente. Os danos ecológicos que provocamos espelham-se em estruturas caóticas e na disfuncionalidade de ecossistemas inteiros. Esta acção do Homem tem como consequência a extinção de várias espécies e, inclusivamente, coloca o próprio ser humano em risco. Estes são os pontos de partida para o trabalho da artista, que através do cianótipo, um ancestral processo de impressão fotográfica baseado no tempo de exposição à luz, captura a relação entre o indivíduo, a cidade e a natureza. O resultado é uma sobreposição de conceitos através de colagens paradoxais e da visão muito peculiar da artista. Filtros do dia As obras reflectem as observações indirectas e perceptivas de eco-fenómenos do quotidiano. A exposição espelha a realidade filtrada pela visão de Peggy Chan, na tentativa de perceber se existem regras que governem a relação entre espécies, ambiente e a evolução estranha que se perspectiva. Peggy Chan nasceu em Macau e licenciou-se em Belas Artes no Instituto Real de Tecnologia de Melbourne com a especialidade de pintura. Experimentou diversos meios tais como a pintura, fotografia, vídeo e instalação, até se apaixonar pelo cianótipo, que está no cerne da exposição que inaugura esta quinta-feira. “Cem Espécies – Obras de Peggy Chan”, estará patente ao público no MAM e tem entrada livre.
Hoje Macau EventosIlha de Hengqin | Armazém do Boi acolhe exposição de fotografia A terceira edição da exposição de fotografias que retratam o desenvolvimento da Ilha de Hengqin começa este sábado. Os trabalhos, da autoria de sete fotógrafos de Macau, estarão expostos no Armazém do Boi até 16 de Julho [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s investimentos anunciados na vizinha Ilha de Hengqin, também conhecida como Ilha da Montanha, têm levado a profundas transformações no pequeno território do continente e nas vidas que o povoam. Sete fotógrafos de Macau deram seguimento a um trabalho de recolha de imagens que retratam estas transformações, iniciado em 2011. A terceira edição da exposição “Following The Changes in Hengqin’ 2011-2014-2017” é inaugurada já este sábado no Armazém do Boi, estando patente até ao dia 16 de Julho. Tudo começou em 2011, quando Frank Lei Ioi Fan, o mentor do projecto, fez o primeiro trabalho sobre as pequenas aldeias que, aos poucos, vão sendo sugadas pelas torres de betão e pelo desenvolvimento económico. Esse projecto teve como título “The Disappearing Neighbouring Villages – Rediscovery of Hengqin Island Photographic Exhibition”. Em 2015, houve uma sequela, com o nome “Below Laobeishan: Hengqin Today Photos and Videos Creative Exhibition”. Segundo um comunicado do Armazém do Boi, Frank Lei e os restantes fotógrafos têm procurado retratar o constante e rápido desenvolvimento da Ilha de Hengqin, “documentando as mudanças drásticas que afectaram a sociedade e a vida das pessoas desde que o Governo Central lançou o Plano Geral de Desenvolvimento de Hengqin, em 2009”. A nova edição da exposição que agora se inicia “conta a história de Hengqin através da perspectiva de sete fotógrafos”, contando também com uma selecção de alguns trabalhos já exibidos entre 2011 e 2014. O Armazém do Boi vai também compilar e publicar a obra “The once dusty land – Images of Hengqin: 2011-2014-2017”, enquanto documento visual periódico. A exposição tem entrada livre e conta com apoio da Fundação Macau.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Governo planeia dar continuidade à abertura do país [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China tem actualmente em mãos planos para alargar os limites de propriedade por entidades estrangeiras em sectores como a electrónica automóvel, baterias de veículos movidos a novas energias e motociclos, numa altura em que o país altera o campo de acção do mundo dos negócios, segundo declarou o porta-voz do Ministério do Comércio na quinta-feira passada. Sun Jiwen disse que o governo tem vindo a expandir os seus esforços no sentido de abrir ainda mais o sector manufactureiro de ponta ao investimento estrangeiro. Sun disse, durante uma conferência de imprensa em Pequim, que uma versão revista do Catálogo para a Orientação das Indústrias de Investimento Estrangeiro será lançada e validada num futuro próximo. Resposta pronta Os comentários de Sun surgem no seguimento das afirmações da ministra da Economia alemã, Brigitte Zypries, nas quais referiu que os limites do investimento estrangeiro da China não são consentâneos com a posição do país no comércio livre internacional. Sun enfatizou que a absorção de investimento estrangeiro é uma parte importante da política de abertura chinesa. O governo chinês, reiterou, tem movido esforços no sentido de abrir progressivamente o país, seguindo as normas da OMC. De acordo com dados do ministério, o investimento directo estrangeiro totalizou 286,4 mil milhões de yuans nos primeiros quatro meses deste ano, uma queda de 0,1% face ao ano anterior. Durante o período homólogo, 9,726 empresas internacionais estabeleceram-se ao longo do país, um aumento de 17,2% face ao mesmo período no ano passado. Juntamente com o sector manufactureiro, a orientação deverá oferecer mais acesso ao investimento estrangeiro no sector de serviços e na indústria mineira, bem como reduzir o número de medidas restritivas de 93 para 62.
Hoje Macau SociedadeSegmento de Macau da nova ponte satisfaz requisitos, diz Chui Sai On [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Chui Sai On, disse ontem que as obras do segmento de Macau da nova ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau “satisfazem e cumprem os requisitos”, estando a decorrer “a bom ritmo”. O governante disse ainda que a conclusão das obras deverá acontecer este ano. Esta é a primeira reacção oficial do Governo de Macau após a divulgação de suspeitas de corrupção, através da adulteração de relatórios de engenharia, por parte das autoridades de Hong Kong. Citado por um comunicado oficial, Chui Sai On referiu ainda que os trabalhos de construção “têm sido acompanhados por um grupo que integra elementos das três regiões, que dá grande atenção à qualidade dos materiais utilizados na construção da ponte e segurança da obra”. O Chefe do Executivo adiantou que o Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas (GDI) tem seguido o projecto, sendo que “as informações que constam dos relatórios mostram que a qualidade, o andamento das obras de construção e a segurança das mesmas satisfazem os requisitos, e que tudo está a correr dentro do previsto”.
Hoje Macau PolíticaRita Red Shoes – “Mulher” “Mulher” Sou mulher E contra mim o que vier É bem vindo se trouxer Igualdade e desalinho Sou mulher Sem vergonha de vencer Eu aprendo a viver E não mudo o meu caminho Sei dizer o que quero E o prazer ganha força Eu não minto mas desarmo Sei mostrar o que sinto E lutar corpo a corpo Eu não minto e não escondo Que o desejo é maior Que o medo Sou melhor E agarro o que vier Boca a boca Sem esquece O baton e o meu destino Sem gemer vou colher-te E querer dar-te um nome Ao morrer vou chamar-te Meu menino Rita Redshoes
Hoje Macau Manchete PolíticaAlexis Tam | Concurso público para Hotel Estoril ainda este ano Se tudo correr bem, o concurso público para a antiga unidade hoteleira junto ao Tap Seac deverá acontecer ainda em 2017. A data é apontada pelo secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, que não deixou cair por terra um projecto que já deu muito que falar [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] projecto de reconversão do antigo Hotel Estoril num centro de artes e desporto, destinado sobretudo aos jovens, é mesmo para avançar. Em declarações aos jornalistas à margem de um evento público realizado este fim-de-semana, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura explicou que os Serviços de Educação e Juventude, o Instituto Cultural (IC) e o Instituto do Desporto têm estado a trabalhar em conjunto na preparação do processo de concurso público para a realização do projecto de concepção. Citado num comunicado oficial, Alexis Tam precisou que, neste momento, o processo encontra-se na fase de tradução, sendo que acredita que, ainda este ano, será possível avançar com o concurso público. O governante disse também que a comissão de avaliação dos projectos será composta por “individualidades representativas locais e especialistas do exterior”. O secretário foi ainda inquirido sobre a segurança dos estaleiros de Lai Chi Vun, agora que a época dos tufões e aproxima. Alexis Tam respondeu dizendo que o IC “tem vindo a prestar muita atenção a essa situação”. Faz parte das competências do instituto “adoptar medidas, e manter contactos e coordenação juntamente com os serviços competentes, de forma a levar a cabo os trabalhos de consolidação dos estaleiros para assegurar a segurança pública”, referiu. Ainda em relação ao património do território, o responsável pela tutela dos Assuntos Sociais e Cultura afirmou que, mal o processo de recuperação do terreno da fábrica de panchões esteja concluído, o IC vai dar início, “de imediato”, ao levantamento do processo de classificação da antiga unidade fabril. Mandarim e outras línguas Da lista de perguntas colocadas a Alexis Tam fez também parte a questão do mandarim. O secretário recordou aos jornalistas que se trata da língua oficial do país, “um instrumento muito importante para o intercâmbio e a comunicação, sendo o elemento veicular da cultura chinesa”. “O número de falantes de mandarim na China é gigantesco e, ao nível internacional, verifica-se também que se está a tornar numa língua franca, havendo cada vez mais estrangeiros que procuram aprendê-la”, observou. Atendendo a que Macau é uma região administrativa especial da China, o Governo “estimula e apoia os residentes a aprenderem mandarim”. O secretário acrescentou que, relativamente ao ensino desta língua, “é adoptada uma política que favorece uma aprendizagem gradual”. “O Governo apoia os residentes a aprender português, inglês e outras línguas estrangeiras, estimulando, sobretudo, os jovens a dominarem mais do que uma língua estrangeira, para aumentarem a sua competitividade”, disse também.
Hoje Macau PolíticaUniversidade de Macau | Chui Sai On satisfeito com desempenho [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Chui Sai On, disse estar satisfeito com o desempenho da Universidade de Macau (UM). Citado no seu discurso oficial, o Chefe do Executivo, que é também chanceler da mesma instituição, referiu que a UM “empenha-se em aperfeiçoar o seu sistema educacional e a construir um dos melhores sistemas de colégios residenciais na Ásia, pondo em prática o conceito de educação holística”. Ao nível dos recursos humanos qualificados, o Chefe do Executivo referiu que “é necessário definir o respectivo mecanismo de longo prazo, aperfeiçoar o sistema do ensino superior, formando quadros qualificados e competitivos”. Dessa forma, é importante a UM “empenhar-se ainda mais na exploração de modelos educacionais mais eficazes para dar uma resposta melhor às estratégias referidas”. No contexto da implementação do regime do ensino superior, que está “para breve”, Chui Sai On espera que tanto a UM como outras universidades locais “possam aproveitar esta oportunidade, para melhorar ainda mais as suas instalações e a qualidade académica, formando mais quadros qualificados para a cidade”.
Hoje Macau SociedadeTrabalho | Há menos residentes desempregados [dropcap style≠’circle’]E[/dropcap]ntre Fevereiro e Abril deste ano, a taxa de desemprego foi de dois por cento, mantendo-se no mesmo nível do período anterior (Janeiro a Março de 2017). Já a taxa de desemprego dos residentes situou-se em 2,7 por cento, tendo descido 0,1 pontos percentuais. A taxa de subemprego foi de 0,5 por cento, o que significa que é idêntica na comparação estabelecida pelos Serviços de Estatística e Censos. Macau tinha uma população activa de 389.200 indivíduos e a taxa de actividade era de 71,1 por cento. A população empregada fixou-se em 381.500 pessoas, sendo que deste total 280 mil eram residentes do território, equivalendo assim a mais duas mil e 1900 pessoas, respectivamente. Em termos de ramos de actividade económica, verificou-se que o número de empregados tanto da construção, como dos hotéis, restaurantes e similares aumentou. Em sentido contrário esteve o número de empregados do comércio a retalho. A população desempregada era composta por 7700 indivíduos, menos 200 pessoas face ao período imediatamente anterior. O número de desempregados à procura do primeiro emprego representava 9,7 por cento do total da população sem trabalho. Já na comparação anual, a taxa de actividade decresceu 1,1 pontos percentuais no período em análise, enquanto a taxa de desemprego subiu 0,1 pontos percentuais. A taxa de subemprego manteve-se no mesmo nível
Hoje Macau SociedadeViolência doméstica | Dados mantêm-se estáveis, afirma presidente do IAS Celeste Vong Yim Mui, presidente do Instituto de Acção Social, garante que não houve um aumento de casos de violência doméstica, sendo que os novos dados só serão conhecidos em Setembro. Nos primeiros três meses deste ano houve 29 casos [dropcap style≠’circle’]P[/dropcap]arece haver uma estabilidade no que ao número de casos de violência doméstica diz respeito. A garantia foi dada pela presidente do Instituto de Acção Social (IAS), Celeste Vong Yim Mui. Segundo o Jornal do Cidadão, a presidente referiu que o número de casos não registou um grande aumento nos últimos meses em relação a igual período do ano passado. Entre Outubro e Dezembro do ano passado foram registados pelas autoridades 31 casos de violência doméstica, sendo que nos primeiros três meses deste ano houve 29 casos. As vítimas do sexo masculino continuam em minoria. Celeste Vong Yim Mui prevê que os novos dados sejam tornados públicos em Setembro deste ano, o que poderá dar uma melhor percepção das origens da violência nos diversos casos, para que os serviços de acompanhamento possam ser melhorados, afirmou. Três creches sem licença Em declarações ao mesmo jornal de língua chinesa, Celeste Vong Yim Mui disse que o IAS detectou, até ao momento, três creches a funcionar sem licença para abrir portas. A presidente explicou que os centros de explicações não podem receber, depois das aulas, mais de quatro crianças com menos de quatro anos. Caso o número seja superior, o local é considerado uma creche pelas autoridades, sendo necessária uma licença especial para abrir portas. A responsável garantiu que todas as queixas sobre creches a funcionar sem licença vão ser tratadas de forma imediata, e que actualmente a fiscalização funciona. Celeste Vong Yim Mui acrescentou ainda que a situação das vagas nas creches melhorou, tendo dito ainda que os pais não precisam de ficar preocupados. Só no próximo mês é que ficará esclarecido o número de vagas e de crianças que necessitam de um lugar, uma vez que o IAS ainda está a olhar para as inscrições repetidas. A presidente acredita que é possível que ainda haja vagas disponíveis depois desta contagem.
Hoje Macau SociedadeIndústria das exposições e convenções a crescer [dropcap style≠’circle’]E[/dropcap]ntre reuniões, conferências, exposições e eventos de incentivo, nos primeiros três meses deste ano realizaram-se 366 eventos em Macau, o que significa um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), entre Janeiro e Março, esta indústria envolveu 220 mil participantes e visitantes. Os dados oficiais indicam que se realizaram 344 reuniões e conferências, sete exposições e 15 eventos de incentivo. Houve mais 50 reuniões e conferências, com um maior número de pessoas envolvidas – ao todo, 54 mil, o que representa uma subida de 112 por cento. A DSEC sublinha que aumentaram os eventos de grande dimensão (com mais de 200 pessoas). A duração média do total de reuniões e conferências foi de 1,7 dias (+0,3 dias). Quanto às sete exposições do primeiro trimestre, foram todas organizadas por entidades não governamentais. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, quase duplicaram e o número de visitantes (163 mil) cresceu 49 por cento. A duração média foi de três dias e a área utilizada total fixou-se em 14 mil metros quadrados. Segundo as informações recolhidas junto das entidades organizadoras das exposições, as receitas cifraram-se em 5,5 milhões de patacas, das quais 78,9 por cento eram provenientes de rendas das cabinas e 21,1 por cento de subsídios concedidos pelo Governo ou por outras instituições. As despesas totalizaram 5,6 milhões de patacas. Nas exposições realizadas no primeiro trimestre estiveram 267 expositores, dos quais 74,9 por cento eram provenientes de Macau. Os certames contaram com 5833 visitantes profissionais, 66,7 por cento também do território. Satisfação em queda Pelas entrevistas feitas aos expositores entrevistados, o grau de satisfação com as instalações e os serviços prestados nos eventos diminuiu em relação ao quarto trimestre de 2016. Refira-se ainda que uma proporção relativamente baixa de expositores estava satisfeita com a publicidade e promoção das exposições (42,8 por cento), tendo-se verificado uma queda de 13,9 pontos percentuais face ao trimestre anterior. Mais de 18,2 por cento dos expositores consideraram que o serviço deve ser melhorado. Quanto às instalações para exposições, 55 por cento dos entrevistados ficaram agradados com aquilo que encontraram, o que equivale a uma descida de 14,9 pontos percentuais. No que toca à proporção dos expositores que se mostraram satisfeitos com o “profissionalismo” dos trabalhadores das exposições (63,9 por cento), diminuiu ainda mais, ao cair 16,6 pontos percentuais. Já no que se refere à utilização dos serviços prestados pelas empresas locais, a proporção dos expositores entrevistados que estavam satisfeitos com a capacidade de organização (66,4 por cento) desceu 2,1 pontos percentuais.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim reforça controlo na fronteira com a Coreia do Norte [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] responsável máxima pela diplomacia norte-americana no leste asiático considerou sexta-feira que a China tem reforçado a fiscalização ao longo da fronteira com a Coreia do Norte, visando cumprir com as sanções impostas pela ONU a Pyongyang. Num encontro com jornalistas em Pequim, Susan Thornton disse que a China está cada vez mais consciente da urgência de pressionar a Coreia do Norte no sentido de suspender os testes nucleares e de mísseis balísticos. Em Abril passado, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um renovado apelo ao homólogo chinês, Xi Jinping, para ajudar nesses esforços. Thornton afirmou que os EUA observaram uma “mudança de ênfase” na abordagem da China ao seu vizinho e aliado ideológico. Pequim “disse que intensificou o controlo nas fronteiras, reforçando o policiamento e as inspecções”, exemplificou. Sem avançar detalhes, a responsável norte-americana afirmou que Pequim também fez “uma série de outras coisas a empresas” que têm negócios com Pyongyang. Pedidos e respostas Washington tem apelado a Pequim para que tome medidas contra firmas específicas e aguarda acções da China, disse. Pequim aprovou as sanções da ONU e adoptou a suspensão total das importações de carvão oriundas da Coreia do Norte até ao final do ano. O principal aliado comercial e diplomático de Pyongyang continua a opor-se, no entanto, a que “qualquer país estrangeiro, incluindo os Estados Unidos, mudem o regime pela força”, disse à agência Lusa Wang Li, professor de Relações Internacionais na Universidade de Jilin, província chinesa situada junto à fronteira com a Coreia do Norte. Thornton afirmou ainda que os EUA, a China e outros países estão também a debater uma futura resolução para a Coreia do Norte, visando reduzir o tempo necessário para adoptar acções na sequência de outro teste nuclear ou com mísseis. “Estamos a estudar outra série de medidas, que seriam tomadas após outra provocação”, afirmou Thornton. Essas medidas podem incluir o reforço da pressão económica sobre a Coreia do Norte, apontando como alvo o comércio de bens, possivelmente têxteis, acrescentou. Enquanto a China tem repetidamente apelado ao diálogo directo entre Washington e Pyongyang, Thornton defende que Pequim percebe agora que é preciso colocar mais pressão antes que isso aconteça. A responsável revelou ainda que a China parece também ter reconhecido que as acções da Coreia do Norte estão a “prejudicar a própria segurança chinesa de forma fundamental”. No ano passado, Pyongyang realizou dois testes nucleares, um dos quais reclama ter sido uma bomba de hidrogénio. Imagens de satélite sugerem que pode estar preparada para realizar o seu sexto teste atómico a qualquer momento. Na segunda-feira, Pyongyang disse estar pronta para iniciar a produção em massa de um novo míssil de médio alcance, após ter realizado um teste no fim de semana que confirmou a sua capacidade para ser usado em combate. O objectivo do regime é produzir um míssil balístico intercontinental capaz de atingir o território dos Estados Unidos.
Hoje Macau China / ÁsiaKim Jong-un supervisiona testes de novo sistema de defesa anti-aéreo [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] líder da Coreia do Norte supervisionou os testes de um novo sistema de defesa antiaéreo e ordenou a sua produção em massa para o implantar em todo o país asiático, informou ontem a agência de notícias norte-coreana KCNA. A agência, que não especificou a data do ensaio, disse que ao ver o “teste bem sucedido” organizado pela Academia Nacional da Ciência de Defesa, Kim Jong-un destacou a perfeição do sistema de orientação e elogiou o progresso “notável” na detecção e mapeamento de alvos, e a melhoria da precisão. O líder norte-coreano supervisionou em Abril de 2016 os testes de um sistema guiado antiaéreo. “O sistema, cuja capacidade operativa foi plenamente verificada, deve ser produzido em massa para ser implementado em todo o país, tais como em florestas, para assim destruir completamente os sonhos selvagens do inimigo de dominar o ar, potenciando a supremacia aérea e o poder das armas”, disse Kim no recente teste. O líder norte-coreano estava acompanhado de figuras importantes do regime como o considerado “número dois”, Hwang Pyong-lo, e o vice-chefe do Estado-Maior do Exército e director do Escritório Geral de Operações, Ri Yong-gil, segundo a KCNA . O novo ensaio da Coreia do Norte ocorre num momento de tensão na região perante os seus repetidos testes, que levaram também a uma escalada verbal com Washington, que chegou a insinuar que estuda possíveis ataques preventivos. No sábado Pyongyang acusou a Coreia do Sul de violar o seu espaço aéreo com um aparelho não tripulado, um incidente que qualificou como uma “grave provocação militar”, segundo a agência de notícias norte-coreana KCNA.