Hoje Macau China / ÁsiaPresidente das Filipinas associa aumento de violações à beleza das mulheres [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, disse na quinta-feira que o aumento de casos de violação e agressão sexual em Davao deve-se ao facto da cidade da qual foi autarca durante mais de duas décadas ter “muitas mulheres bonitas”. “Dizem que há muitas violações em Davao. Se houver muitas mulheres bonitas, haverá muitas violações”, disse o Presidente durante uma cerimónia oficial na cidade de Mandaue, no centro das Filipinas. De acordo com os últimos relatórios da Polícia Nacional das Filipinas, Davao regista o maior número de casos de violência sexual nas Filipinas, com um total de 42 crimes no segundo trimestre de 2018. O Presidente filipino, um mulherengo confesso e conhecido por seus discursos extravagantes, tem estado no centro da controvérsia em várias ocasiões pelos seus comentários misóginos, sexistas e depreciativos em relação às mulheres. O caso mais famoso foi quando no início de junho forçou o beijo nos lábios de uma mulher numa reunião pública com a comunidade filipina em Seul, o que provocou críticas generalizadas e até mesmo manifestações nas ruas de grupos de mulheres. Em fevereiro deste ano, pediu aos militares do Exército filipino que atirassem na vagina das guerrilheiras comunistas para que elas não pudessem procriar. Duterte chegou a brincar sobre o caso de uma freira australiana violada e assassinada em 1989 e, num outro discurso, ofereceu “42 virgens” a cada turista que visitasse as Filipinas.
Hoje Macau China / ÁsiaJornal chinês diz que publicações de Trump no Twitter são de “universo alternativo” [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m jornal oficial chinês considerou “desconcertantes” e de “outro universo” as publicações do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na rede social Twitter, reagindo assim às suas contínuas acusações contra Pequim. “Há poucas coisas mais desconcertantes do que as publicações do Presidente norte-americano no Twitter”, afirma o China Daily, em editorial. O jornal, em língua inglesa, considera que as publicações de Trump “à partida, parecem estar de acordo com a realidade”, mas que “de repente convertem-se em mensagens de um universo alternativo”. O artigo lembra que a diplomacia chinesa tem refutado as acusações do líder norte-americano, mas que “nada o deterá no seu objetivo de manchar a imagem da China, visto que necessita desesperadamente de um bode expiatório a meio da legislatura”. “É assim que distrai a opinião pública dos problemas em que a Casa Branca está enterrada”, acrescenta. O China Daily destaca a publicação de Trump, esta semana, em que acusa Pequim de ter pirateado correios eletrónicos de Hillary Clinton, a sua rival nas eleições de 2016. O jornal crítica ainda Trump por culpar a China pelos escassos progressos na aproximação diplomática de Washington à Coreia do Norte. “A China, contra quem Trump lançou uma guerra comercial, é um fácil candidato a ser demonizado pelo Presidente dos Estados Unidos”, lê-se. No editorial lembra-se ainda que as publicações do líder norte-americano “não só difamam a China, mas também o FBI ou o Departamento de Justiça [dos EUA] que têm a sua integridade posta em causa”. China e EUA atravessam um período de renovada tensão, após Trump ter imposto taxas alfandegárias de 25% sobre milhares de milhões de dólares de importações oriundas da China, espoletando a retaliação de Pequim.
Hoje Macau EventosDezenas de artistas e personalidades despediram-se de Aretha Franklin [dropcap style≠’circle’]P[/dropcap]olíticos, artistas, pastores e dezenas de fãs despediram-se na sexta-feira da cantora norte-americana Aretha Franklin, a “rainha da soul”, na cerimónia fúnebre, em Detroit, que fechou uma semana de homenagens. A cerimónia decorreu na igreja batista Greater Grace Temple, com capacidade para cerca de quatro mil pessoas, que assistiram a discursos e atuações emocionadas de mais de vinte artistas e personalidades. Presentes estiveram o antigo presidente Bill Clinton, a ex-candidata presidencial Hillart Clinton, o reverendo Jesse Jackson, o cantor Stevie Wonder, as cantoras Ariana Grande, Gradys Knight e Jennifer Hudson. Foram ainda lidas mensagens dos antigos presidentes George W. Bush e Barak Obama. No exterior da igreja onde decorreu a cerimónia estiveram estacionados dezenas de carros Cadillac cor-de-rosa, ao longo de doze quilómetros, nas ruas de Detroit. Durante a semana, centenas de admiradores fizeram filas no Museu de História Afro-Americana Charles H. Wright, em Detroit, onde teve lugar o velório de Aretha Franklin. A “Rainha da Soul” Aretha Franklin, que morreu a 16 de agosto aos 76 anos, teve uma vida preenchida por êxitos musicais, desde o momento em que pegou na canção “Respect” de Otis Redding e a transformou em algo diferente. Ao todo, foram 18 Grammys e mais de 75 milhões de discos vendidos ao longo de uma carreira em que se tornou na primeira mulher a entrar para o Rock and Roll Hall of Fame, em 1987. Aretha Louise Franklin nasceu em 25 de março de 1942 em Memphis, no Estado norte-americano do Tennessee – onde esteve sediada a editora Stax, que editou Otis Redding -, mas cresceu em Detroit, a outra principal cidade do soul norte-americano e lar da editora Motown. Filha do reverendo C.L. Franklin, viu o pai marchar com Martin Luther King e cantou, em 1968, no funeral deste último. Com múltiplas canções nas listas das mais vendidas e ouvidas, incluindo no começo do século XXI, Aretha Franklin cantou pelo mundo fora e nas tomadas de posse dos presidentes Bill Clinton e Barack Obama, tendo sido condecorada pelo outro ocupante do cargo entre os dois democratas, George W. Bush. Relutante com jornalistas e receosa de aviões (um artigo de 2011 no New York Times indicava que a cantora não punha pé no ar desde 1983), Aretha Franklin teve quatro filhos e, em 2017, anunciou que se ia retirar do mundo da música para dedicar mais tempo aos netos.
Hoje Macau EventosNovo romance de Haruki Murakami nas novidades da ‘rentrée’ editorial da Leya, em Portugal [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] primeiro volume do novo romance de Haruki Murakami, “A morte do comendador”, que deverá chegar às livrarias em Novembro, em Portugal, é um dos grandes destaques editoriais do grupo Leya até ao final do ano. A Casa das Letras vai editar “A morte do comendador”, em dois volumes, o primeiro romance longo que o autor publica, depois de “A peregrinação do rapaz sem cor”, que chegou às livrarias japonesas em abril de 2013 e foi lançado em Portugal no ano seguinte pela Casa das Letras. O novo trabalho do aspirante ao Prémio Nobel da Literatura é o seu 14.º romance e chega depois de, em 2015, ter publicado “Homens e Mulheres”, uma coleção de seis relatos curtos, um inédito e cinco previamente publicados numa revista literária. O segundo volume deste novo livro do escritor japonês, que saiu no Japão em fevereiro do ano passado, será publicado em Portugal pela Casa das Letras na primavera do próximo ano. Outra novidade do grupo é o primeiro policial de Francisco Moita Flores, que até ao momento só tem escrito romances históricos, com o título “O mistério do caso de Campolide”, e a estreia na ficção do ex-presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, com um romance intitulado “Diz não!”, ambos em outubro. Na não-ficção, e ainda em outubro, o destaque da Leya vai para o ensaio “Continente Dividido”, editado pela D. Quixote, segunda parte da enciclopédia do século XX, escrita pelo historiador britânico, Ian Kershaw, que anteriormente lançou “À Beira do Abismo”. Um livro sobre a história da espionagem – “O mundo secreto” -, escrito pelo autor de “O arquivo Mitrokhin”, Christopher Andrew (D.Quixote Ensaio), e um outro sobre “O Terceiro Reich em 100 Objetos” (Casa das Letras), da autoria de Roger Moorhouse, são outras das novidades na não-ficção, que contará também com o lançamento em simultâneo em Portugal e nos Estados Unidos do mais recente livro do filósofo e economista político Francis Fukuyama, “Identidade”. Já em setembro, a área da não-ficção fica marcada pela publicação, na D. Quixote, do ensaio “Grande Estratégia”, de John Lewis Gaddis, “A Monarquia Constitucional dos Braganças em Portugal e no Brasil (1822-1910)”, coordenado por Rui Ramos, José Murillo de Carvalho e Isabel Corrêa da Silva (Dom Quixote ensaio) e “Donald Trump: o Método no Caos”, de Tiago Moreira de Sá e Diana Soller, todos na chancela Dom Quixote ensaio.
Hoje Macau EventosPortuguês procura últimos vestígios de Lenine na Alemanha [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] projeto “Lenin is still around”, uma pesquisa iniciada em 2014 e que junta já 25 monumentos, pretende reunir todas as marcas que ainda existem na Alemanha ligadas ao líder comunista russo. A ideia surgiu a Carlos Gomes com uma excursão a Wünsdorf, no leste da Alemanha, a 05 de outubro de 2014, quando viu uma estátua de Lenine. Carlos Gomes ficou surpreendido porque pensou que na Alemanha “já não existiam monumentos dedicados a Lenine”, pelo que começou a investigar e descobriu que “não havia nenhuma lista atualizada”. “O que no início pensei que ia ser simples, acabou por revelar-se mais complexo. Há estátuas do Lenine que ainda estão abandonadas em antigos complexos militares soviéticos na Alemanha de Leste. Outras que estão listadas, mas desapareceram, foram retiradas sem que as autoridades soubessem. E há também estátuas que foram repostas em espaços públicos por pessoas ou agrupamentos civis sem que as autoridades competentes soubessem”, conta Carlos Gomes, diretor do projeto de investigação “Lenin is still around” (“Lenine ainda está por aí”). No total, já reuniu na página oficial do projeto 25 monumentos dedicados exclusivamente a Lenine, encontrados em 19 localidades do leste da Alemanha. As cidades de Berlim, Halle, Fürstenberg e Wünsdorf têm mais de um monumento e de fora ficam os monumentos em museus. “Surpreende-me muito que, num país como a Alemanha, uma estátua como a que se encontrava em Potsdam, de mais de 2,5 metros e com mais de 500 quilos, possa desaparecer sem que ninguém saiba onde está”, revela Carlos Gomes a propósito do desaparecimento do monumento de Lenine na cidade de Potsdam (a pouco mais de 20 quilómetros de Berlim), que aconteceu em 2004 e novamente em março deste ano. O autor do projeto “Lenin is still around”, com uma página na Internet em alemão e em inglês, admite, com surpresa, que “depois de tantos anos de guerra fria, Lenine ainda continua a ser um território de batalhas simbólicas e ideológicas”. E revela que “há muitas discussões políticas à volta do tema”, dando exemplos: “há vilas onde o presidente da câmara decide retirar o monumento a Lenine e a população protesta e recolhe assinaturas para evitar que seja retirado. Há outros sítios onde querem colocar a estátua de Lenine na lista oficial de monumentos, mas os políticos fazem tudo para evitar”. “Na Alemanha o meu projeto tem tido uma acolhida bastante positiva. É um tema que está a renascer. Com a distância temporal, quase 25 anos passados desde a reunificação da Alemanha, já se pode falar com base científica dos monumentos da Alemanha de Leste, sem ter que tomar uma posição ideológica”, admite o também professor, que ensina alemão a estrangeiros. A iniciativa “Lenin is still around” tem um financiamento praticamente inexistente, confessa Carlos Gomes, mas com as participações em conferências e publicações em jornais (a “Junge Welt” publicou com uma série de 12 textos da sua autoria) o projeto tem sido “praticamente autofinanciado”. A viver em Berlim há cinco anos, Carlos Gomes admite que o tema é delicado, mas defende que “deve ser estudado de uma forma ampla, avaliando o valor artístico e histórico, sem entrar em ideologias”. “Às vezes digo a brincar que o Lenine já é quase um ícone pop, como o Che Guevara, mais dia menos dia a Zara está a vender ‘t-shirts’ com a cara dele”, comenta Carlos Gomes, entre risos. Neste sábado celebrou-se o 24.º aniversário da retirada do exército russo da Alemanha, que aconteceu a 31 de agosto de 1994. No entanto, o plano de retirada foi desenhado a 12 de outubro de 1990, depois do fim da Guerra Fria e da queda do muro de Berlim. Poucos dias depois da reunificação da Alemanha, Bona (antiga capital da Alemanha) e Moscovo, assinaram um acordo sobre a limitação da permanência das tropas soviéticas até ao final de 1994, mas o prazo acabaria por ser antecipado cerca de três meses.
Hoje Macau InternacionalTrump ameaça excluir Canadá da nova versão do NAFTA [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu ontem que não existe uma “necessidade política” de incluir o Canadá na nova versão do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA). A declaração de Trump surge dias depois de Washington ter conseguido alcançar um novo acordo comercial com o México, o outro signatário do NAFTA. “Não há necessidade política de manter o Canadá no novo acordo do NAFTA. Se não fizermos um acordo justo para os Estados Unidos, depois de uma década de abuso, o Canadá estará fora”, disse Trump, numa mensagem publicada na rede social Twitter, citada pelas agências internacionais. Os Estados Unidos e o México alcançaram no passado dia 27 de agosto um novo acordo comercial para rever o NAFTA. Trump afirmou que esperava que o Canadá também aderisse à revisão do NAFTA, mas também admitiu que estava disposto a seguir apenas com um acordo bilateral com o México. Na sexta-feira, a ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Chrystia Freeland, e o representante do Comércio Exterior norte-americano, Robert Lighthizer, informaram que não tinham alcançado um acordo, mas que existiria uma nova ronda de conversações na próxima quarta-feira. “As conversações foram construtivas e fizemos progressos (…). A nossa equipa irá encontrar-se com a ministra [Chrystia] Freeland e os seus parceiros na quarta-feira da próxima semana”, informou Lighthizer. Desde que chegou à Casa Branca, em janeiro de 2017, Trump caracterizou o NAFTA, protocolo firmado em 1994, como um acordo “desastroso” para os Estados Unidos.
Hoje Macau DesportoNorte-coreanos competem pela 1.ª vez no campeonato mundial de tiro na Coreia do Sul [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]tiradores norte-coreanos competiram ontem, dia 1, pela primeira vez, no Campeonato Mundial de Tiro na Coreia do Sul, o mais recente exemplo da diplomacia desportiva na Península Coreana. Participantes da Coreia do Norte estão entre os cerca de 1.800 atletas que representam 90 nações para este evento da Federação Internacional de Tiro Desportivo (ISSF), na Coreia do Sul, afirmou a entidade. Os atletas competem por vagas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Os 22 membros da delegação norte-coreana – 12 atletas e 10 oficiais – foram calorosamente recebidos pelos adeptos sul-coreanos ao chegarem ao aeroporto de Gimhae, na sexta-feira. A diplomacia desportiva tem ajudado a combater o ‘gelo’ entre as Pyongyang e Seul. Em fevereiro, os Jogos Olímpicos de PyeongChang, na Coreia do Sul, impulsionaram uma impressionante reaproximação entre os dois países inimigos, após dois anos de crispação na península devido à aceleração dos programas balístico e nuclear da Coreia do Norte.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim acusa EUA de lógica “irresponsável e absurda” em relação à Coreia do Norte [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]China acusou ontem os Estados Unidos de distorcerem a realidade e manterem uma lógica “irresponsável e absurda”, depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter acusado Pequim de entravar a desnuclearização da Coreia do Norte. “Muita gente, como eu, pensa que os Estados Unidos são os campeões do mundo em distorcer os factos de forma irresponsável e com uma lógica absurda”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying, questionada sobre as declarações do presidente norte-americano. Os Estados Unidos “deviam olhar-se ao espelho em vez de criticar os outros”, acrescentou. Donald Trump afirmou em ’tweets’ sucessivos nos últimos dias que a relação com a Coreia do Norte é boa, mas que “a China complica grandemente as coisas” devido “aos diferendos comerciais” entre Washington e Pequim. O presidente norte-americano disse ainda que a sua relação com o líder norte-coreano é “boa e calorosa”, pelo que não “há razões nesta altura para esbanjar dinheiro em jogos de guerra”, mas avisou que poderá relançar exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul que serão os “maiores de sempre”. Já anteriormente Trump tinha acusado a China de usar a sua influência sobre Pyongyang para dificultar a sua aproximação ao líder norte-coreano, Kim Jon-un, em represália pelas novas tarifas que Washington impôs a Pequim e que deram origem a uma guerra comercial entre as duas potências económicas. Na semana passada, Trump cancelou uma visita de uma delegação norte-americana a Pyongyang citando falta de progressos nas negociações. Trump e Kim reuniram-se em Junho numa cimeira histórica, em Singapura, na qual se comprometeram a construir uma paz duradoura e estável na península coreana e a trabalhar para “a total desnuclearização” da península.
Hoje Macau China / ÁsiaTimor-Leste | Presidente defende reforço da identidade nacional O Presidente de Timor-Leste defendeu ontem, no 19.º aniversário do referendo da independência, uma reflexão sobre o programa de educação cívica que deve ser adoptado para reforçar a identidade nacional, “que se tem vindo a perder” [dropcap style=’circle’]E[/dropcap]ncorajo as instituições relevantes a reunir com professores, famílias, grupos comunitários e religiosos para debater o tipo de programa de educação cívica que é necessário para as nossas crianças, começando pela família, passando pelo pré-escolar e etapas seguintes, e a nível comunitário”, disse Francisco Guterres Lu-Olo, numa mensagem à nação. “Através deste programa, as nossas crianças aprenderão desde cedo os princípios e valores que nos caracterizam como povo com identidade própria. Uma identidade que se formou com os nossos antepassados e foi reforçada pelo contacto com outros povos e outros países”, sublinhou. A recomendação foi deixada por Francisco Guterres Lu-Olo numa mensagem em que relembrou o “grande e profundo significado histórico” do 30 de Agosto de 1999 quando, depois de uma luta de 24 anos contra a ocupação indonésia, os timorenses puderam votar pela sua independência. Mais de 98 por cento dos eleitores timorenses votaram no referendo de 30 de Agosto de 1999, tendo 78,5 por cento optado pela independência, que seria restaurada formalmente a 20 de Maio de 2002. Agora, disse, importa recuperar o sentido de identidade timorense que “foi a âncora da nossa unidade nacional durante a luta pela libertação nacional” e que “pode começar a desmoronar-se se não houver diálogo sobre como construir o país para as gerações futuras”. “O que precisamos de preservar, agora que somos independentes? De que forma podemos integrar os valores cristãos e os valores da crença animista? Que língua devemos adoptar, que sirva de vínculo nacional para nós, como povo? Que princípios e valores queremos cultivar para as novas gerações?”, questionou. Falar português Lu-Olo destacou em particular a renovada discussão “em torno da língua no currículo escolar”, em particular sobre as medidas necessárias para o reforço do português no país. “Tendo em conta que a língua portuguesa, como língua da resistência, é um elemento importante para a nossa identidade e unidade nacional, que nos permite adquirir conhecimento científico e avançar no caminho do desenvolvimento de forma mais rápida, peço aos deputados e ao VIII Governo que reflictam calmamente sobre a forma como podemos usar esta língua oficial no nosso sistema de educação”, afirmou. Na sua mensagem, Lu-Olo disse que 30 de Agosto foi um dia importante para Timor-Leste que resultou também da acção dos muitos que em todo o mundo apoiaram a luta pela independência timorense. “Este dia representa uma vitória para nós timorenses e para a comunidade internacional, assinalando uma fase difícil de luta que enfrentámos juntos. Pessoas de todo o mundo, apesar de não nos conhecerem, pelo seu sentido de justiça e solidariedade humana, dedicaram-se à nossa luta pela libertação nacional”, disse. “Muitos insurgiram-se contra o seu próprio Governo, encorajando muitos outros a segui-los em campanhas que realizavam anualmente, financiadas com dinheiro do seu próprio bolso, sem nunca pedirem nada em troca”, sublinhou. Uma luta que, entre os timorenses, se fez em três frentes – a armada, a clandestina e a externa – demonstrando a “capacidade e determinação em alcançar a independência” da sociedade timorense. Lu-Olo aproveitou a sua mensagem para recordar Kofi Annan, o ex-secretário-geral da ONU e Sérgio Vieira de Mello, o administrador transitório das Nações Unidas em Timor-Leste – que se mantiveram “empenhados” em apoiar os esforços de tornar o “sonho da independência em realidade”. Lutar pela vida O Presidente da República recordou ainda a importância da unidade nacional como motor do êxito da luta pela independência, e relembrou alguns dos nomes dos líderes dos comandos militares e políticos, dos fundadores do país e de muitos jovens activos na frente clandestina e internacionalmente. “Todos estes deixaram um legado nacionalista considerável às gerações actuais e futuras. Cada um com a sua capacidade e sabedoria, em diferentes circunstâncias da luta, mas todos desenvolveram e deram continuidade à luta, guiados por um só objectivo: o povo de Timor-Leste tem de ser independente”, disse. Hoje, disse, a independência não significa apenas ter bandeira ou hino ou governar, mas “também viver, pensar, sentir e agir com orgulho, como cidadãos timorenses” que deve, defendeu, continuar a afirmar a sua identidade própria. “É importante percebermos que a nossa identidade única foi deixada como legado pelos nossos antepassados, influenciada pelos missionários católicos e pela colonização portuguesa durante 500 anos”, disse. “Durante a ocupação indonésia, a maioria dos timorenses optou pela religião católica como forma de resistência. Os nossos líderes optaram pelo português como língua da resistência”, recordou.
Hoje Macau China / ÁsiaCrime | Revelados casos de agressão sexual por condutores do Uber chinês [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m jornal de Hong Kong relatou ontem vários casos de agressões sexuais a passageiras por parte de condutores da aplicação de transporte privado chinesa Didi, depois de o assassinato de uma mulher de 20 anos. O South China Morning Post escreve que recolheu pelo menos uma dezena de casos de agressão sexual envolvendo motoristas, ocorridos nos últimos três anos e meio, e que resultaram em punições judiciais. A segurança do Didi, plataforma equivalente à Uber, tem sido questionada pelas autoridades, depois da segunda morte, no espaço de três meses. Na semana passada, uma mulher de 20 anos foi violada e assassinada pelo condutor, durante uma viagem num carro privado, solicitado através do Didi, na cidade de Wenzhou, leste da China. Em Maio passado, um caso semelhante resultou no assassinato de uma hospedeira de bordo chinesa, de 21 anos, em Zhengzhou, centro da China. Na rede social Weibo, o Twitter chinês, o fundador e director executivo do Didi, Liu Qing, assegurou na quarta-feira que a empresa dará prioridade à segurança dos passageiros, em detrimento dos lucros e expansão do grupo. As autoridades chinesas deram à empresa uma semana para apresentar um plano aos reguladores, que rectifique os lapsos segurança da plataforma, segundo um comunicado do ministério chinês dos Transportes.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Professor acusado de matar mulher após descoberta do corpo [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m professor de Hong Kong foi acusado na quarta-feira de assassinar a mulher, um dia depois de ter sido encontrado o corpo em decomposição numa mala no seu escritório nas instalações da universidade, noticiou ontem a imprensa. O professor associado de engenharia mecânica da Universidade de Hong Kong, Cheung Kie-chung, foi detido pela polícia na terça-feira, de acordo com o South China Morning Post. Os investigadores acreditam que a morte da mulher ocorreu há vários dias. O corpo foi descoberto na terça-feira, vestido apenas com roupa interior. Marcas no pescoço sugerem que terá sido estrangulada, informou o jornal Straits Times, de Singapura. O South China Morning Post adiantou que as autoridades estão a realizar exames para determinar a causa exacta da morte.
Hoje Macau China / ÁsiaSaúde | China é o país com mais mortes devido a consumo de álcool [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]China é o país do mundo com mais mortes relacionadas com o consumo de álcool, entre ambos homens e mulheres, com o total de óbitos a superar os 700 mil, segundo uma publicação médica. Em 2016, morreram na China 650 mil homens e 59 mil mulheres devido ao consumo de álcool, revela um estudo publicado na revista médica “The Lancet”. O AVC hemorrágico, causado pelo rompimento de uma artéria cerebral, é a principal causa de morte devido ao álcool, entre os homens chineses. Outras doenças relacionadas com o consumo de bebidas alcoólicas incluem AVC isquémico, que é a falta de sangue numa região do cérebro, hipertensão ou epilepsia. O estudo estima que um em cada três habitantes do planeta é consumidor de álcool e que, todos os anos, há cerca de 2,8 milhões de mortes devido ao álcool. A nível global, o consumo ocupa o primeiro lugar nos factores de risco de morte prematura e doença, entre população com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos. O artigo conclui que tomar uma bebida alcoólica por dia aumenta, por ano, em 0,5 por cento, o risco de padecer de um problema de saúde, o que “põe fim ao mito de que uma pequena quantidade de álcool por dia pode ser benéfica”.
Hoje Macau BrevesDireitos Humanos | Legisladores americanos pedem sanções a quadros chineses Um grupo de legisladores norte-americanos apelou à Casa Branca para que imponha sanções, incluindo congelamento de bens e recusa na emissão de vistos, a funcionários e empresas chinesas relacionados com políticas repressivas no noroeste da China [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]grupo enviou uma carta ao secretário de Estado, Mike Pompeo, e ao secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, apelando a sanções, em resposta à “contínua crise de direitos humanos” na região chinesa do Xinjiang. Após ataques cometidos por separatistas muçulmanos na região, centenas de milhares de membros da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigur foram arbitrariamente detidos em campos de doutrinação política, onde são forçados a criticar o islão e a sua própria cultura, e a jurar lealdade ao Partido Comunista Chinês (PCC), segundo vários testemunhos citados pela imprensa. A carta foi assinada pelo senador republicano Marco Rubio e o congressista Chris Smith, entre outros. O documento destaca o secretário do PCC no Xinjiang, Chen Quanguo, que é visto como responsável por converter a região num estado policial e implementar o sistema de internamento em campos, onde “uigures são presos durante meses sem julgamento”. “A detenção de um milhão ou mais de uigures, e membros de outras etnias predominantemente muçulmanas, em centros ou campos de reeducação política’ requere uma resposta global especifica e dura”, lê-se no documento. As detenções podem ocorrer sob acusações como aceder a portais estrangeiros ou contactar familiares além-fronteiras. Debaixo de olho Outras políticas repressivas noticiadas pela imprensa incluem um sistema de ampla vigilância digital, destacamento maciço de polícia e regulações contra costumes e trajes religiosos. A China nega a existência de campos de internamento, mas insiste que são necessárias medidas duras para punir separatistas e extremistas religiosos na região, que concentra mais de 10 milhões de muçulmanos. Activistas uigures afirmam que a repressão serve apenas para alimentar as tensões. Em 2009, a capital do Xinjiang, Urumqi, foi palco dos mais violentos conflitos étnicos registados nas últimas décadas na China, entre os uigures e a maioria han, predominante em cargos de poder político e empresarial regional. No entanto, os episódios de violência são cada vez mais escassos e nunca houve um protesto em larga escala, capaz de ameaçar a autoridade de Pequim na região. Outros altos quadros chineses identificados no documento são Hu Xiaodi, delegado chinês para o Conselho dos Direitos Humanos da ONU, o vice-secretário do PCC no Xinjiang, Shohret Zakir, e o director da Comissão Política e Jurídica do Xinjiang, Zhu Hailun. A carta refere ainda duas empresas, a Hikvision e a Dahua Technology, ambos fabricantes de tecnologia para sistemas de videovigilância, usados no Xinjiang para controlar os movimentos da população.
Hoje Macau EventosChapas Sínicas expostas na Universidade de Macau [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]exposição relativa às Chapas Sínicas vai estender-se à Galeria Universitária da Universidade de Macau (UM) a partir da próxima quarta-feira, dia 5 de Setembro, prolongando-se até ao dia 31 de Outubro. Esta extensão faz parte da segunda fase da exposição, que permanece até 7 de Dezembro no Arquivo de Macau. Em simultâneo, a mostra estará também no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa. De acordo com um comunicado, a exposição patente na UM contém peças documentais que estiveram presentes na primeira fase. Na quarta-feira, dia 5, decorre uma palestra intitulada “Boya Lecture”, que conta com organização da biblioteca da UM e que está marcada para as 14h30. Esta palestra será proferida por Lau Fong, directora do Arquivo de Macau, e focar-se-á nos registos das “Chapas Sínicas” e no processo de inscrição da colecção no Registo da Memória do Mundo, explica o Instituto Cultural (IC). A palestra será em cantonense e terá entrada gratuita. “Chapas Sínicas” é um fundo documental que inclui os registos de Macau durante a dinastia Qing. Preservado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo de Portugal, esta colecção é composta por mais de 3600 documentos, incluindo cartas oficiais escritas em chinês, as cópias traduzidas para português e outros documentos diversos. A colecção foi intitulada “Registos Oficiais de Macau Durante a Dinastia Qing (1693-1886)”, aquando da sua nomeação para o Registo da Memória do Mundo. Procedeu-se à sua inscrição no Registo da Memória do Mundo para a Ásia-Pacífico, em 2016, e no Registo da Memória do Mundo, em 2017. Os registos reflectem as condições da sociedade, a vida das pessoas, o desenvolvimento urbano e as actividades comerciais, entre muitos outros aspectos, do quotidiano de Macau, durante a dinastia Qing. Além disso, esta vasta documentação conta histórias que ocorreram em Macau e que são de grande relevância para melhor compreender o papel que Macau desempenhou para a China e para Portugal, assim como para as relações sino-portuguesas em diferentes momentos da história mundial. A extensão da exposição “Chapas Sínicas – Histórias de Macau na Torre do Tombo” estará aberta ao público, diariamente, das 9h00 às 18h00 na Galeria da Universidade (E1), na Taipa. A entrada é gratuita.
Hoje Macau SociedadeDSEJ | Ano lectivo arranca com 80.556 alunos [dropcap style=’circle’]É[/dropcap]já amanhã que arranca oficialmente o ano lectivo. Setenta escolas preparam-se para abrir as portas a 80.556 alunos, cujo universo aumentou pelo quinto ano consecutivo. Segundo dados preliminares facultados pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) ao HM, o número de estudantes tem vindo a aumentar desde 2013/14. Face ao ano lectivo anterior (2017/18) a subida foi de 1,9 por cento ou de 1.464 estudantes. Igual aumento sofreu o corpo docente, com a DSEJ a estimar em 7.751 o número total de professores no arranque do novo ano escolar, ou seja, mais 145 do que no transacto. O ano lectivo 2018/19 arranca faseadamente. Segundo o calendário, em grande parte das instituições de ensino as aulas têm início amanhã e na segunda-feira, com as últimas escolas a abrirem portas no próximo dia 14 de Setembro. Na Escola Portuguesa e no Jardim de Infância D. José da Costa Nunes o novo ano lectivo tem início na próxima quarta-feira, dia 5.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Excursionistas diminuíram 3,3 por cento em Julho [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]número de turistas que chega a Macau em excursões diminuiu 3,3 por cento em Julho, quando comparado com os dados relativos ao mesmo mês do ano passado, revelaram ontem os Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No entanto, em termos mensais, os excursionistas aumentaram 14 por cento, o que pode ser atribuído às férias de Verão. O número de excursionistas da China desceram em termos anuais, 7,5 por cento, enquanto os de Taiwan subiram 59,4 por cento. Até Julho, vieram a Macau 5 milhões de turistas em excursões, mais 10,7 por cento em comparação com igual período do ano passado.
Hoje Macau SociedadePonte Y | Concessionárias estudam serviço de shuttle [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s operadoras do sector do jogo estão a planear a criação de um serviço comum de shuttle bus para a Ilha transfronteiriça da ponte Hong Kong- Zhuhai-Macau, de acordo com o canal de rádio da TDM. A informação foi avançada pelos Serviços de Tráfego, numa resposta a uma interpelação escrita da deputada Ella Lei. A Ou Mun Tin Toi diz que o serviço pode vir a fazer-se entre a ilha que vai ligar Macau à nova ponte e os Terminais Marítimos do Porto Exterior e da Taipa.
Hoje Macau SociedadeCrime | Vinte residentes enganados por fraude com cartão de crédito [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Polícia Judiciária (PJ) recebeu denúncias de 20 residentes na sequência de um caso da fraude com cartão de crédito. As vítimas alegam ter descoberto transacções feitas com o seu cartão de crédito sem o seu consentimento, que atingiram um valor total de 16 mil dólares americanos. De acordo com o Jornal do Cidadão, a investigação da PJ revela que o caso está relacionado com uma página turística em que as vítimas utilizaram o seu cartão de crédito para fazer compras de aplicações de telemóvel e bilhetes de avião. A PJ está a dar seguimento ao caso.
Hoje Macau PolíticaTurismo | Ho Ion Sang quer promoção do Pátio da Eterna Felicidade [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]deputado Ho Ion Sang quer que o Governo promova o Pátio da Eterna Felicidade como local de referência turística. O legislador considera que a área tem características próprias, nomeadamente em termos arquitectónicos, que devem ser usadas para atrair a visita de turistas e residentes. De acordo com Ho, nem os residentes têm noção da importância histórica do local. Por outro lado, há que dar relevo aos 13 imóveis ali situados que, de acordo com o Governo, vão ser utilizados em actividades de cariz educacional, cultural e artístico.
Hoje Macau China / ÁsiaONU | Taiwan muda de estratégia e decide não pedir readmissão [dropcap style=’circle’]T[/dropcap]aiwan decidiu que este ano não apresentará uma campanha para pedir a readmissão nas Nações Unidas e nas respectivas agências durante a próxima sessão da Assembleia-geral, cujo início está agendado para Setembro, anunciaram ontem as autoridades daquela ilha. O anúncio foi feito pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Hsieh Wu-chiao, que precisou que a ilha irá apelar apenas que a ONU não esqueça os 23,5 milhões de habitantes de Taiwan, que não proíba a participação de cidadãos e de jornalistas daquele território em eventos da organização internacional e que inclua a ilha nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Esperamos lembrar, uma vez mais, ao mundo que Taiwan é uma força razoável, positiva e que contribui para a região e para o mundo”, declarou o vice-ministro. A decisão anunciada ontem representa uma ruptura com a estratégia definida pelo território em 2017, bem como com a posição adoptada por Taipé entre 1991 e 2007. Durante este período de 16 anos, Taiwan pediu a admissão na ONU e em várias agências da organização, nomeadamente na Organização Mundial de Saúde (OMS), na Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CMNUCC) e na Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Depois de uma pausa de uma década, Taiwan reactivou em 2017 os esforços junto dos respectivos aliados para reunir apoios e alcançar a readmissão nas Nações Unidas, organização que deixou em Outubro de 1971 após a reentrada da China (um dos cinco Estados permanentes do Conselho de Segurança da ONU).
Hoje Macau SociedadeVenetian | Indústrias do entretenimento e lazer reúnem-se em Novembro [dropcap style=’circle’]R[/dropcap]epresentantes das indústrias do entretenimento e tecnologia e lazer vão reunir-se em Macau numa exposição para discutir temas como a realidade virtual e da tecnologia ‘blockchain’, em Novembro, foi ontem divulgado. A sexta edição do MGS Entertainment Show tem como objectivo ser “uma plataforma de partilha de jogos, entretenimento, tecnologia e lazer para permitir que profissionais do sector de todo o mundo troquem ideias e criem oportunidades de negócios”, pode ler-se num comunicado divulgado pelo MGS Entertainment Show. “Através da promoção e utilização do blockchain (que permite guardar dados de forma descentralizada e privada), Macau tornar-se-á uma cidade inteligente com um rápido crescimento económico”, defendeu a organização. O ano passado, de acordo com a organização, estiveram presentes 162 espaços de exibição e mais de 15 mil visitantes de 54 países. Este ano, a organização espera que a “MGS Entertainment Show 2018 atinja uma escala ainda maior e que o conteúdo seja mais enriquecedor”. A exposição terá lugar no The Venetian Macao durante os dias 13 e 15 de Novembro.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul | Homenagem inédita a cão polícia morto em serviço [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s autoridades sul-coreanas estão a organizar uma homenagem ao primeiro cão polícia morto “no desempenho das suas funções”, uma cerimónia inédita num país onde estes animais fazem parte do regime alimentar da população. Larry, um pastor alemão de sete anos, morreu no passado mês de Julho depois de ter sido atacado por uma cobra, durante uma operação para tentar encontrar um desaparecido numa montanha em North Chungcheong, uma província no centro do país. Em comunicado, a polícia destacou o facto deste ter sido o primeiro cão polícia a morrer “no desempenho das suas funções” naquele país. Desde o início da sua ‘carreira’, em 2012, Larry contribuiu para a investigação de 39 crimes e participou nas buscas de mais de 170 desaparecidos. No ano passado, o cão que é agora alvo da homenagem encontrou o corpo de uma mulher que estava enterrada, uma descoberta que originou uma investigação por homicídio. Depois do funeral, realizado no mês passado, a polícia regional encomendou uma placa em bronze com a mensagem: “em homenagem a Larry”. Esta será pendurada na sede da polícia durante uma cerimónia a realizar em Setembro. O destino de Larry contrasta fortemente com o destino de muitos cães na Coreia do Sul, onde estes fazem parte do regime alimentar de muitas famílias. Estima-se que um milhão de cães sejam abatidos para esse efeito todos os anos.
Hoje Macau SociedadeAir Macau estreia voo para Qingdao e já soma 18 ligações com a China [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Air Macau inaugurou ontem uma rota entre aquele território e a cidade de Qingdao, somando actualmente 18 ligações directas de e para o interior da China. “Vai ser mais uma oportunidade [para os chineses] conhecerem e visitarem Macau”, afirmou o director de Marketing da Air Macau, Eric Fong, à margem da cerimónia da abertura da nova rota. De acordo com a companhia aérea, existem agora quatro voos semanais entre as duas regiões, sendo Qingdao a 18.ª rota que a Air Macau tem para o interior da China e a primeira ligação directa do território com a província de Shandong, que tem cerca de 100 milhões de habitantes. “Estamos a planear a abertura de mais rotas no Sudeste Asiático. No próximo mês vamos ter mais novidades”, assegurou o responsável. Eric Fong acredita ainda que com esta nova rota o número de passageiros deverá aumentar, afirmando que ainda é cedo para fazer uma estimativa. “O nosso número de passageiros tem estado a aumentar, cresceu cerca de 17 por cento de Janeiro até ao dia de hoje, em comparação com o período homólogo de 2017″, disse. Na semana passada, o Aeroporto Internacional de Macau lançou o concurso para a ampliação do terminal de passageiros sul do aeroporto devido ao aumento de passageiros. “A fim de manter o desenvolvimento sustentável do aeroporto”, foi lançado um concurso para “realizar o projecto e obras de construção, incluindo uma extensão de espaço de três andares de aproximadamente 17.100 metros quadrados no lado sul do terminal de passageiros existente”, declarou a Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau (CAM), em comunicado. “Aumentar o espaço do terminal de passageiros do edifício do terminal, escritórios, área comercial, sala VIP e outras instalações, e construir três novas pontes de embarque”, é o objectivo da CAM, que espera que este projecto capacite o aeroporto a receber mais de 10 milhões de passageiros por ano.
Hoje Macau China / ÁsiaGuiné | Expectativa de financiamento na véspera da cimeira China-África [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, viajou ontem para Pequim para participar na cimeira África-China, que vai decorrer a 3 e 4 de Setembro, com a expectativa de financiamento chinês ao país no horizonte. “Vamos assistir à cimeira china-África onde vamos ter oportunidade de passar em revista a relação entre o nosso continente e a China e vamos eventualmente ver a disponibilidade da China em acompanhar o continente relativamente ao financiamento de uma série de projectos que nós temos em carteira”, afirmou José Mário Vaz. O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas momentos antes de viajar para Pequim. Sobre a Guiné-Bissau, o Presidente disse que há “expectativa” de financiamento de projectos, que vão ser “motores de crescimento” da economia do país. Os projectos estão relacionados com os sectores agrícola, do turismo, pescas, infra-estruturas e minérios. “Mas está tudo em aberto”, disse. Durante a sua estada na China, José Mário Vaz vai reunir-se com o seu homólogo, Xi Jinping.