Hoje Macau China / ÁsiaIndonésia | Sobe para 98 o número de mortos do sismo na ilha Lombok [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s autoridades indonésias elevaram ontem para 98 o número de mortes na sequência do sismo de magnitude 7 na ilha de Lombok, no domingo, e anunciaram o resgate de mais dois mil turistas. O sismo, com o epicentro a dez mil metros de profundidade, ocorreu uma semana após um outro abalo também na ilha turística de Lombok, que provocou 17 mortos e mais de 300 feridos. Sutopo Purwo Nugroho informou que a maioria das mortes foram causadas pelo desabamento de habitações, referindo ainda existirem centenas de feridos e danos em milhares de casas. Diversas fotos divulgadas nas redes sociais revelam escombros nas ruas de Lombok provocados pelo sismo que suscitou também cenas de pânico na ilha vizinha de Bali, no aeroporto internacional. “Houve tsunamis que entraram por terra com alturas de 10 a 13 centímetros. A altura máxima calculada é de meio metro”, já tinha assinalado em comunicado o porta-voz da agência. A 29 de Julho, 17 pessoas morreram e 355 ficaram feridas na sequência de um sismo de magnitude 6,4 e posteriores réplicas em Lombok, que danificou cerca de 1500 edifícios.
Hoje Macau InternacionalDiplomacia | Irão diz que EUA, Arábia Saudita e Israel estão “isolados” [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s dirigentes norte-americano, Donald Trump, saudita, Mohamed bin Salman, e israelita, Benjamin Netanyahu, “estão isolados” na sua oposição ao Irão, afirmou ontem o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohamad Javad Zarif. “Hoje, o mundo inteiro declarou que já não acompanha a política americana contra o Irão”, afirmou Zarif num discurso, citado pela agência semioficial Isna. “Falem com quem quer que seja, onde quer que seja no mundo, e dir-vos-ão que Netanyahu, Trump e Salman [o príncipe herdeiro saudita] estão isolados, não o Irão”, acrescentou. Na véspera da imposição de novas sanções dos Estados Unidos ao Irão, consequência da retirada de Washington do acordo nuclear de 2015, Zarif reconheceu que o Irão atravessa um período difícil. “Naturalmente, a intimidação americana e as pressões políticas podem provocar perturbações, mas o facto é que, no mundo actual, a América está isolada”, disse o ministro iraniano. A Arábia Saudita e Israel, rivais do Irão, são dos únicos países a apoiar a restabelecimento das sanções norte-americanas. Os outros signatários do acordo – Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia – consideram que o Irão respeita os compromissos e prometeram salvar o acordo e garantir protecções económicas a Teerão.
Hoje Macau EventosMorreu Joël Robuchon, o ‘chef’ com mais estrelas Michelin [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]francês Joël Robuchon, o ‘chef’ com mais estrelas do guia Michelin no mundo, morreu ontem em Genebra, aos 73 anos, vítima de cancro, anunciaram ontem os serviços de assessoria do cozinheiro. Robuchon, que contava com 32 estrelas Michelin, tinha sido operado no ano passado a um tumor no pâncreas. O Guia Michelin de 2014 deu a classificação máxima ao “Robuchon ao Dôme” com a assinatura do chefe francês. Nascido em 1945 em Poitiers (no oeste de França), Robuchon recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, como o título de melhor cozinheiro do século por Gaul & Millau, em 1990. “O maior profissional que a cozinha francesa já teve. Um exemplo para as futuras gerações de ‘chefs'”, escreveu o chefe de cozinha do Palácio do Eliseu, Guillaume Gómez, na plataforma de microblogues Twitter. Aos 50 anos, depois de ver o seu restaurante “Joël Robuchon” ter sido nomeado como o melhor do mundo pelo International Herald Tribune, o ‘chef’ abandonou a cozinha do seu restaurante para se dedicar à transmissão de conhecimentos, participando em vários programas de televisão. A sua intenção de tornar a cozinha mais acessível ao grande público foi alcançada através de programas como “Bon Appétit Bien Sûr”, em 2000, em que apresentava receitas simples e baratas todas as semanas, ou através de “Planète Gourmande”, a partir de 2011. As suas viagens pelo Japão e pelos bares de tapas em Espanha inspiraram-no para a criação de um novo conceito de restaurante, com um ambiente mais dinâmico e jovial, mas oferecendo produtos de grande qualidade, algo que se viria a materializar no “L’Atelier”, presente em vários países
Hoje Macau DesportoSporting | Bruno de Carvalho admite estratégia na substituição por Erik Kurgy [dropcap style=’circle’]B[/dropcap] runo de Carvalho assumiu que a troca do seu nome pelo de Erik Kurgy na liderança da lista candidata às eleições do Sporting visa contornar a sua actual indisponibilidade, que espera ver ultrapassada até às eleições de 8 de Setembro. “Caros sportinguistas, todos continuarão a votar em mim na mesma, mas é tempo de jogar com as mesmas armas de quem neste momento governa o Sporting com sucessivos atropelos à Democracia, Lei, Estatutos e vontade dos Associados”, justifica o ex-presidente. Em explicação publicada na sua conta de Facebook, Bruno de Carvalho manifestou-se confiante: “A Lei vai colocar-nos novamente na lista, mas até lá não podemos desperdiçar todo o trabalho e esforço efectuados! Isto é uma acção de mobilização. Vamos jogar com as armas com que tentam derrubar-nos”. Bruno de Carvalho entende que “com a lei” e a ajuda dos sócios voltará a liderar o Sporting, pelo que pede, “a todos”, o “empenho e dedicação” que entende terem sido demonstrados até ao momento em favor do seu propósito. “Com a Lei e com a vossa ajuda, voltarei a estar à frente dos destinos do SCP. Peço-vos a todos empenho e dedicação como até agora, pois as listas serão entregues desta forma, para evitar serem rejeitadas, mas o candidato dia 8 de Setembro serei eu. Conto com todos vós. É momento de união e coesão entre todos pois somos #LeaisaoSporting”, concluiu. A recomposição da lista e a nova recolha de assinaturas impõe-se, adiantou a candidatura ‘Leais ao Sporting’, porque Bruno de Carvalho, Trindade Barros e Alexandre Godinho “podem não ver a sua condição de sócios reposta” antes de 8 de Agosto, data limite para apresentação de candidaturas
Hoje Macau China / ÁsiaLaos | Balanço oficial aponta para 31 mortos após desmoronamento de barragem [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m novo balanço oficial das autoridades do Laos aponta para pelo menos 31 mortos e 130 pessoas desaparecidas na sequência do desmoronamento de uma barragem a 23 de Julho. “Os socorristas encontraram novas vítimas ontem [domingo]. Neste momento foram encontrados 31 corpos e o número de desaparecidos é de 130”, disse no domingo o vice-governador da província de Attapeu, Ounla Xayasith, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP). As autoridades do Laos têm sido acusadas de minimizarem o número de vítimas. A água da barragem hidroeléctrica que desmoronou a 23 de Julho no Laos, onde centenas de pessoas continuam desaparecidas, chegou mesmo ao país vizinho Camboja, provocando fortes inundações e milhares de desalojados.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão pede fim de armas nucleares no 73.º aniversário de Hiroshima [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Japão voltou ontem a apelar para o fim das armas nucleares, no 73.º aniversário do bombardeamento atómico de Hiroshima, num clima entre o ressurgimento mundial do nacionalismo e a esperança da desnuclearização da Coreia do Norte. “Se a humanidade esquecer a história ou parar de a confrontar, ainda poderemos cometer um erro terrível, e é exactamente por isso que temos de continuar a falar sobre Hiroshima”, declarou o presidente da câmara, Kazumi Matsui. O Parque Memorial da Paz, em Hiroshima, voltou a ser palco de uma cerimónia de homenagem às vítimas do primeiro bombardeamento atómico mundial, a 6 de Agosto de 1945, que matou 140.000 pessoas. “Certos países proclamam descaradamente o nacionalismo (…) e estão a modernizar os seus arsenais nucleares, reacendendo as tensões que haviam diminuído com o fim da Guerra Fria”, lamentou Matsui, sem identificar os países. No ano passado, o Japão preferiu não assinar um tratado de proibição de armas nucleares, adoptado pela ONU, apontando a ingenuidade do texto e alinhando-se com as potências nucleares que invocavam a ameaça norte-coreana. Ontem, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que, “nos últimos anos, ficou claro que existem diferenças entre os países sobre como proceder com a redução de armas nucleares”, mas assumiu a vontade do seu país em “trabalhar pacientemente para servir de ponte entre os dois lados e liderar os esforços da comunidade internacional para a desnuclearização”, assumiu. Três dias depois da bomba nuclear que atingiu Hiroshima, causando 140 mil mortos, os Estados Unidos lançaram, a 9 de Agosto de 1945, uma segunda bomba atómica sobre Nagasaki, levando à capitulação do Japão e ao fim da Segunda Guerra Mundial. Em Março, o número total de “hibakusha” [sobreviventes] ascendia a 154.859, face aos 372.264 contabilizados em 1980. A idade média dos sobreviventes dos bombardeamentos nucleares de Hiroshima e Nagasaki é superior a 82 anos
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Pequim contra evento de imprensa, ex-governador fala em censura [dropcap style=’circle’]N[/dropcap]uma mensagem enviada à agência noticiosa France-Presse (AFP, o último governador da antiga colónia britânica afirmou: “Não há motivo para censurar as pessoas só porque não gostamos do que elas têm a dizer”. Andy Chan, líder do Partido Nacional, em campanha pela independência da região administrativa especial de Hong Kong, foi convidado a discursar no histórico clube de imprensa, que regularmente convida personalidades para realizarem conferências abertas a membros e órgãos de comunicação. No entanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês pediu ao FCC para cancelar o evento, indicou a AFP. Este pedido, o primeiro deste tipo desde 1997, data da transferência de soberania do Reino Unido para a China, surge numa altura em que Pequim continua a reforçar o domínio sobre a antiga colónia que, ao abrigo da lei básica local, goza de liberdade de expressão e poder judicial independente. Espalhar falácias A liberdade de expressão é “um dos pilares de uma sociedade aberta que vive no Estado de Direito” e era garantida pelo acordo sino-britânico, lembrou Patten. “Sempre me opus à ideia de defender a independência de Hong Kong”, disse, embora sempre tenha apoiado “as liberdades locais e a autonomia ao mesmo tempo.” “Não é justo que Pequim se envolva em questões que deviam ser decididas por Hong Kong”, acrescentou. Num comunicado divulgado na sexta-feira, o Ministério advertiu que se “opõe a qualquer força externa que forneça aos elementos da ‘independência de Hong Kong’ uma plataforma para espalhar falácias”. Em 17 Julho passado, o Governo de Hong Kong iniciou um processo para ilegalizar o Partido Nacional, fundado em Março de 2016, por considerar estar em perigo a segurança nacional. Na altura, um investigador da organização não-governamental Amnistia Internacional Patrick Poon considerou que a tentativa de banir aquele partido “soa o alarme sobre o que o Governo tentará restringir de uma próxima vez em nome da segurança nacional”.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Consultora portuguesa leva empresas à China [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), consultora com sede no Porto, organiza em Setembro uma visita de negócios a três cidades chinesas, no âmbito do projecto da Comissão Europeia ENRICH. O “ENRICH Matchmaking and Innovation Tour to China” decorre entre 13 e 21 de Setembro e visa “abrir oportunidades de negócio, investigação e cooperação em inovação” entre entidades europeias e chinesas, segundo o comunicado da SPI. A agenda inclui visitas a Pequim, Tianjin (cidade portuária do norte da China) e Chengdu, a capital da província de Sichuan, sudoeste do país, onde os participantes estabelecerão contacto com empresas, institutos de investigação, universidades ou parques científicos locais. A SPI foi a consultora escolhida pela Comissão Europeia para coordenar o Centro de Excelência ENRICH (European Network of Research and Innovation of Centres and Hubs, China), plataforma que apoia empresas tecnológicas europeias no mercado chinês. O ENRICH, financiado no âmbito do “Horizonte 2020”, oferece consultadoria, colaboração e treino especializado para empresas e organizações de investigação europeias. O “Horizonte 2020” é o maior programa público de apoio à investigação e à inovação do mundo, com um orçamento de quase 80 mil milhões de euros.
Hoje Macau China / ÁsiaBangladesh deve reinstalar rohingyas devido a risco de catástrofe Bangladesh deve reinstalar rohingyas devido a risco de catástrofe [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] organização Human Rights Watch (HRW) defendeu ontem que o Governo do Bangladesh deve reinstalar os refugiados rohingya em locais mais seguros, dado que mais de 200.000 enfrentam o risco de catástrofe devido às monções. As Nações Unidas estimam que cerca de 215.000 pessoas que se encontram no que é o maior campo de refugiados do mundo, o de Kutupalong-Balukhali, enfrentam o risco de inundações e deslizamento de terras e que para 44.000 delas esse risco é muito alto. Num relatório intitulado “’O Bangladesh não é o meu país’: a situação dos refugiados rohingya da Birmânia”, divulgado ontem, a HRW defende a reinstalação dos refugiados rohingya “em campos mais pequenos, menos densamente povoados, em terreno plano, acessível e próximo” do mega campo onde estão actualmente. Sendo a densidade recomendada nos campos de refugiados de quatro metros quadrados por pessoa, o de Kutupalong-Balukhali conta com uma média de um metro quadrado por pessoa, o que aumenta em muito os riscos de “doenças transmissíveis, incêndios, tensões na comunidade e violência doméstica e sexual”, segundo um comunicado da organização de defesa dos direitos humanos. O relatório é divulgado quando está prestes a cumprir-se um ano do início da crise que obrigou milhares de muçulmanos rohingya a fugirem da Birmânia para o vizinho Bangladesh. A campanha de repressão do exército birmanês contra os rohingyas, iniciada a 25 de Agosto de 2017, já foi classificada pela ONU como uma limpeza étnica. “O Bangladesh devia registar os rohingyas como refugiados, garantir educação e cuidados de saúde adequados e deixá-los procurar meios de subsistência fora do campo”, adiantou. Face à pressão internacional, a Birmânia e o Bangladesh estabeleceram em Novembro um acordo para o regresso dos rohingyas, mas o processo de repatriamento ainda não começou mais de sete meses depois da data prevista para o início dos regressos. Em resposta a uma carta da HRW, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Bangladesh disse que o Governo iniciará em breve a reinstalação de 100.000 rohingyas na ilha de Bhasan Char, que a organização de defesa dos direitos humanos considera não parecer adequada para o efeito. Além de lembrar que “especialistas preveem que Bhasan Char pode ficar completamente submersa no caso de um forte ciclone durante a maré alta”, a HRW assinala que na ilha deverá ser limitado o acesso à educação e aos cuidados de saúde e poucas as oportunidades de autossuficiência para os refugiados.
Hoje Macau China / ÁsiaEconomia | Pequim tenta travar especulação com yuan face a desvalorização [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] banco do povo chinês (banco central) anunciou que a partir de ontem os bancos terão de ter um depósito de 20 por cento para contratos de compra ou venda de yuan no futuro. A medida aumenta os custos de apostar na desvalorização do yuan, visando travar a negociação especulativa. Na sexta-feira passada, a moeda chinesa chegou a cair 0,7 por cento, face ao dólar norte-americano, atingindo o valor mais baixo desde maio de 2017. Desde o início de Fevereiro, o yuan caiu já cerca de 8 por cento face ao dólar. A queda apoia os exportadores chineses face à subidas das taxas alfandegárias nos EUA, ao reduzir o preço dos seus bens na moeda norte-americana, mas encoraja os investidores a tirar dinheiro da China, levando a um aumento nos custos de financiamento de outras indústrias domésticas. As crescentes fricções comerciais com Washington sugerem que Pequim continuará a desvalorizar a sua moeda. Analistas afirmam que a desvalorização tem sido suscitada também pelo abrandamento do ritmo de crescimento da economia chinesa e as diferentes direcções das taxas de juro nos EUA e na China. No mês passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs taxas alfandegárias de 25 por cento sobre 34 mil milhões de dólares (mais de 29 mil milhões de euros) de importações oriundas da China, contra o que considera serem “tácticas predatórias” por parte de Pequim, que visam o desenvolvimento do seu sector tecnológico. Pequim retaliou aquelas medidas, levando Trump a ameaçar penalizar mais 200 mil milhões de dólares (173 mil milhões euros) de produtos chineses. A liderança chinesa tem tentado manter os seus planos de desenvolvimento económico a longo prazo, resistindo à exigência de Trump para que altere as suas políticas para a tecnologia, que outros governos acusam de violar os compromissos da China com a abertura do seu mercado. Moeda isolada Jingyi Pan, analista na IG Asia, empresa líder nas transacções de derivados, afirma que o banco central chinês tem sido “muito tolerante” face à desvalorização do yuan, mas que as últimas medidas “sugerem preocupações com a fuga de capital”. Pequim impôs medidas semelhantes em Outubro de 2015, após uma mudança no mecanismo da taxa de câmbio ter levado os mercados a apostar na queda do yuan. A moeda estabilizou temporariamente, mas desvalorizou no ano seguinte. Tornar a aposta na queda do yuan mais difícil “não isola [a moeda] da guerra cambial”, afirma em relatório Philip Wee e Eugene Leow, do banco de Singapura DBS Group. A eficácia dos novos controlos deverá ser limitada, segundo analistas, face às diferentes tendências nas taxas de juro na China e EUA. A Reserva Federal norte-americana está a aumentar as taxas de juro, enquanto Pequim tem impulsionado o acesso ao crédito, visando estimular o crescimento económico. Isto encoraja os investidores a converter o dinheiro em dólares, visando obter maiores lucros.
Hoje Macau EventosMúsica | Compositor grego Mikis Théodorakis hospitalizado [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m dos mais célebres compositores gregos, Mikis Théodorakis, de 93 anos, foi hospitalizado após um ataque cardíaco, mas a sua vida está “fora de perigo imediato”, indicou ontem a agência noticiosa grega ANA. O autor da banda sonora do filme “Zorba, o grego” (1964) “foi transferido na sexta-feira para um hospital de Atenas após uma forte dor no peito e uma anomalia cardíaca”, anunciou a agência. Os médicos declararam que o compositor está “fora de perigo imediato”, mas precisaram manter a prudência devido à sua idade, segundo a mesma fonte. Conhecido em todo o mundo por ter composto a banda sonora daquele filme baseado no romance homónimo de Nikos Kazantzakis, Théodorakis é um compositor prolífico, que além de sinfonias e oratórios marcou e renovou a música popular da Grécia. É também considerado como uma figura emblemática da vida política grega: participou na resistência contra os nazis, foi militante comunista durante a guerra civil (1946-1949) e combateu a ditadura dos coronéis (1967-1974). Manifestou-se também contra a austeridade imposta à Grécia pelos credores devido à crise financeira desencadeada em 2010. Nascido na ilha de Quios, no mar Egeu, a 29 de Julho de 1925, estudou música em Atenas e em Paris.
Hoje Macau BrevesMúsica | The Beatles para bebés no CCM [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] pequeno auditório do Centro Cultural de Macau vai receber um concerto dedicado aos temas clássicos dos britânicos The Beatles adaptados para bebés. Em palco vai estar o grupo espanhol La Petita Malumaluga constituído por quarto músicos que tocam violino, saxofone, violoncelo e percussão, acompanhados por uma bailarina. Durante o concerto, “o público é incentivado a dançar, bater palmas e a mover-se à sua vontade e a partilhar o palco ao som dos clássicos dos The Beatles”, refere a organização em comunicado oficial. La Petita Malumaluga é uma companhia “reconhecida internacionalmente que junta bailarinos e músicos de classe mundial em Barcelona”, refere a mesma fonte. Este ano, a banda foi nomeada para os Prémios Max em duas categorias: melhor desenho de luzes e melhor produção para crianças e famílias.
Hoje Macau EventosDuas dezenas de galerias internacionais na Drawing Room Lisboa [dropcap style=’circle’]D[/dropcap]uas dezenas de galerias e obras de artistas como Adriana Molder, Pedro Cabrita Reis, Jean Dubuffet e Hanns Schimansky constam da primeira edição do Drawing Room Lisboa, a decorrer na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Outubro, anunciou a organização. O Drawing Room (salão de desenho) realiza-se na capital portuguesa, nos dias 10 a 14 de Outubro, depois de três edições em Madrid, com o objectivo de se afirmar como “marco da arte contemporânea”. A directora artística da feira, a curadora Maria do Mar Fazenda, destaca a adesão de galerias portuguesas e estrangeiras à iniciativa, como “sinal da recorrência do desenho, na prática artística”, e sublinha o número de projectos a solo, produzidos especificamente para o salão, ou de pequenas mostras colectivas, que “convocam o diálogo entre artistas, cruzando gerações e carreiras estabelecidas com nomes emergentes”. A aposta em projectos a solo e na reinvenção do desenho pelas novas gerações são aliás objectivos do certame, que, entre os cerca de 50 artistas representados, conta com Jorge Martins, Miguel Palma, Pedro A.H. Paixão, Cecília Costa, Emmanuel Lafont e José Bechara, além de Adriana Molder e Pedro Cabrita Reis. Evento da diversidade José Loureiro, Klaas Vanhee, Gonzalo Elvira, Hanns Schimansky, Laurina Paperina, Luís Nobre, Marcos Pires, Nuno Henrique, Paulo Lisboa, Pedro Gomes e Rui Moreira são outros artistas seleccionados para o certame que, segundo a organização, se caracteriza “tanto pela diversidade geracional como de nacionalidades”. A direcção da Drawing Room Lisboa conta ainda com a historiadora de arte Mónica Álvarez Careaga, responsável pelo comissariado de projectos na Arco Madrid e na Swab Barcelona, entre outras grandes exposições de arte contemporânea. A directora artística, Maria do Mar Fazenda, curadora independente e investigadora no Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa, tem trabalhado com instituições como o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, a Fundação Carmona e Costa e o Atelier-Museu Júlio Pomar, e, entre os projectos curatoriais mais recentes, conta com exposições individuais de Miguel Ângelo Rocha e Sérgio Taborda. Segundo a organização da Drawing Room Lisboa, o certame acompanha a tendência de feiras de arte especializadas no desenho que têm surgido nas principais capitais europeias, entre as quais a Drawing Now, em Paris, a Paper Positions, em Berlim, ou a Art on paper, em Bruxelas. Das actividades paralelas, a desenvolver em Lisboa, constam uma exposição que dará a conhecer o núcleo de desenho da colecção de arte contemporânea da Fundação PT-Altice, com curadoria de Mónica Álvarez Careaga e Mónica Constantino, um programa de conversas sobre coleccionismo do desenho contemporâneo, e uma iniciativa intitulada “Millennium talks”, apoiada pela Fundação Millennium Bcp. Nos três primeiros dias, de 10 a 13 de Outubro, a Drawning Room Lisboa estará aberta das 14h às 21h. No último dia, domingo, 14 de Outubro, funcionará das 12h às 18h.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Criadas mais de 3.000 sociedades até Junho [dropcap style=’circle’]E[/dropcap]ntre Janeiro e Junho foram constituídas 3.173 sociedades, número que traduz um aumento de 17,5 por cento (ou mais 472) face ao primeiro semestre do ano passado, indicam dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Não obstante, o capital social global atingiu 456 milhões de patacas, reflectindo uma diminuição anual homóloga de 93,9 por cento. Em paralelo, nos primeiros seis meses do ano, foram dissolvidas 433 sociedades, cujo capital social total era de 167 milhões de patacas. Até ao final de Junho, Macau contava com 63.787 sociedades registadas, ou seja, ganhou mais 4.832 no intervalo de um ano.
Hoje Macau SociedadeEnsino superior | Publicados diplomas complementares no Boletim Oficial [dropcap style=’circle’]F[/dropcap]oram publicados em Boletim Oficial (BO) os diplomas complementares ao regime do ensino superior, lei que foi implementada o ano passado. Um desses diplomas diz respeito à criação do Conselho do Ensino Superior, que terá carácter consultivo e que será presidido pelo secretário para os Assuntos Sociais e Cultura. O vice-presidente será o coordenador do Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES). Cabe a este novo órgão “pronunciar-se sobre o desenvolvimento do ensino superior e a definição de políticas” e “emitir pareceres e fazer recomendações sobre os mecanismos de garantia da qualidade do ensino superior”, entre outros objectivos. Neste âmbito, foi também criado o Fundo do Ensino Superior, que de acordo com o despacho publicado em BO, “é uma pessoa colectiva de Direito público, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, e que funciona junto do GAES”. Além da implementação do Estatuto do Ensino Superior, foi também estabelecido o regime de avaliação, bem como o regime do sistema de créditos
Hoje Macau SociedadeCrime | AMCM lança alerta sobre moedas virtuais A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) lançou um novo alerta sobre as moedas virtuais, como a bitcoin, na sequência do alegado caso de fraude que terá lesado cerca de 70 pessoas no território, entre as quais a Conselheira para as Comunidades Portuguesas, Rita Santos, e o filho Frederico Rosário. “A Autoridade Monetária de Macau alerta, de novo, que a moeda virtual é uma “mercadoria virtual”, ou seja, não é uma moeda legal, nem um instrumento financeiro, pelo que os residentes em geral devem ter cuidado com eventuais fraudes que essa moeda virtual possa envolver, ou mesmo com a possibilidade de serem implicados na prática de actividades criminosas”, realça a AMCM. “A AMCM tendo vindo a desenvolver uma cooperação estreita com a Polícia Judiciária no sentido de combater actividades financeiras ilegais, para além de ter, em várias ocasiões, alertado os residentes, através dos media, para a necessidade de terem cuidado com os riscos que tais práticas envolvem”, acrescentou.
Hoje Macau PolíticaIdosos | Pereira Coutinho quer alterar diploma no dia da votação [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] deputado José Pereira Coutinho enviou um pedido de alteração do regime de garantia dos direitos dos idosos, que será votado na especialidade hoje. De acordo com a carta enviada ao presidente da Assembleia Legislativa, Ho Iat Seng, o deputado pede que seja alterado um artigo do diploma, para que fique claro que o Governo também é responsável pela protecção dos direitos dos idosos. Assim sendo, Pereira Coutinho propõe que o diploma passe a definir que “a defesa dos direitos e interesses dos idosos é da responsabilidade do Governo e de toda a sociedade”, bem como “o Governo e a sociedade devem valorizar a cultura de respeito pelos idosos, promover a sociedade intergeracional, bem como apoiar a integração dos idosos na vida familiar e a sua participação em actividades sociais”. O deputado considera que, ao abrigo da lei, não tem de respeitar um prazo prévio para apresentar o pedido, pelo que pede que “seja distribuída cópia da minha proposta aos ilustres deputados para efeitos de análise e votação final global”.
Hoje Macau SociedadeRita Santos entre as dezenas de lesados em Macau por investimento em criptomoeda [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]s autoridades de Macau e Hong Kong estão a investigar um alegado caso de fraude ligado a uma criptomoeda que terá lesado cerca de 70 pessoas aqui no território, entre as quais a conselheira das comunidades portuguesas, Rita Santos, e o filho, revelou o Canal Macau da TDM. À mesma fonte, a Polícia Judiciária (PJ) disse estar a investigar o caso que envolve um empresário de Hong Kong, Dennis Lau, que angariou em Macau investidores para um projecto de exploração de uma criptomoeda, alegadamente com promessas de rendimentos que chegavam a 25 por cento ao mês. Pelos menos dois dos cerca de 70 lesados em Macau já apresentaram queixa à PJ, após terem investido 1,7 milhões de dólares de Hong Kong sem o retorno prometido. O investimento foi feito em Abril, mas os lesados deixaram de receber dividendos desde Junho. O suspeito terá dito às vítimas que a empresa estava com problemas financeiros. De acordo com o Canal Macau, Rita Santos e o filho, o empresário Frederico dos Santos Rosário, dizem-se lesados, mas um dos investidores considera que também têm responsabilidades. O homem, que pediu para não ser identificado, afirmou ao Canal Macau que decidiu investir por recomendação da comendadora e do filho, de quem diz ser amigo. Frederico dos Santos Rosário terá mesmo afirmado que era dono da empresa. Já em comunicados enviados à TDM, Rita Santos e o filho dizem ter apresentado queixa à polícia de Hong Kong e que também ponderam uma acção judicial contra Dennis Lau. Rita Santos explicou ao Canal Macau que apresentou queixa na qualidade de investidora e que se constituiu assistente no processo para poder acompanhar o caso. Por outro lado, o empresário de Hong Kong defende-se alegando ter sido ele o enganado. De acordo com o jornal do território vizinho Apple Daily, Lau acusa o filho de Rita Santos de ter alterado o contrato fornecido aos investidores e de ter passado o retorno de 25 por cento ao ano para 25 por cento ao mês.
Hoje Macau PolíticaGoverno diz que área marítima é novo impulso para a economia [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, defendeu na sexta-feira que o aproveitamento das águas marítimas representa um “novo impulso” ao crescimento económico do território e ao desenvolvimento da região da Grande Baía. “A posse de 85 quilómetros quadrados de área marítima (…) não só irá injectar uma nova dinâmica no desenvolvimento de Guangdong, de Hong Kong e de Macau, como irá abrir um novo espaço para o desenvolvimento adequado e diversificado da economia”, afirmou. “No século XXI, o século do mar, a economia azul está a tornar-se numa das novas locomotivas do crescimento económico”, por isso, “Macau deve assegurar um aproveitamento científico e rigoroso destas águas marítimas com vista ao desenvolvimento da economia marítima e de diversas indústrias marítimas”, sublinhou. Chui Sai On falava na abertura da “Conferência Internacional sobre Gestão, Utilização e Desenvolvimento das Áreas Marítimas de Macau”, de acordo com um comunicado oficial. Em Dezembro de 2015, por determinação do Conselho de Estado chinês, Macau passou a ter jurisdição sobre 85 km2 de águas marítimas, o que criou “novas condições e oportunidades para desenvolver projectos ligados ao mar e dele tirar proveitos e prosperar”, realçou o Chefe do Executivo. Para Chui Sai On, a gestão, o aproveitamento e o desenvolvimento da área marítima de Macau é “de maior importância” numa altura em que a China promove a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e a construção da “Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau”. Planeamento até 2036 Segundo o coordenador do Gabinete de Estudo das Políticas, Mi Jian, estão “basicamente concluídos” os trabalhos relativos ao Estudo para o Planeamento de Médio e Longo Prazo de Utilização e Desenvolvimento das Áreas Marítimas da RAEM (2016-2036). Este planeamento define metas para três períodos diferentes. Em comunicado, refere-se que o objectivo a curto prazo passa pela resolução de problemas cruciais relacionados com a vida da população, como tráfego, protecção ambiental ou prevenção e redução de desastres. Já a médio prazo o objectivo passa por desenvolver o “quarto espaço”, enquanto a longo prazo a meta é a “integração nas estratégias nacionais”.
Hoje Macau InternacionalDiplomatas asiáticos instam Pyongyang a destruir arsenal nuclear [dropcap style=’circle’] D [/dropcap] iplomatas asiáticos de topo pressionaram no fim-de-semana a Coreia do Norte para cumprir o seu compromisso de desmantelar totalmente o seu arsenal nuclear, numa altura em que há preocupações de que esteja a prosseguir os seus programas armamentistas. O ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Ri Yong Ho, por seu lado, atacou os Estados Unidos num fórum sobre segurança na Ásia, em Singapura, acusando-os de certas atitudes “alarmantes”, entre as quais “elevar mais ainda a sua voz para manter as sanções contra” a Coreia do Norte. Tais atitudes, disse Ri aos seus homólogos, poderão fazer com que um acordo com a Administração Trump, que engloba o compromisso de Pyongyang em proceder à desnuclearização total da Península da Coreia, “enfrente dificuldades”. A China e os Estados do sudeste asiático também foram alvo de apelos, nas reuniões de Singapura, para concluírem rapidamente um pacto de não-agressão eficaz que possa ajudar a evitar possíveis confrontos no disputado mar do Sul da China. Ambas as partes anunciaram um acordo de princípio sobre um “código de conduta” regional que classificaram como um marco, após 16 anos de negociações esporádicas. O alarme relativo ao aumento do proteccionismo comercial, que os Governos asiáticos advertiram poderá impedir o crescimento económico, dominaram também as reuniões, com o Japão a exortar a rápida conclusão de um acordo de livre comércio entre os 16 Estados asiáticos que não inclua os Estados Unidos. O ministro dos Negócios Estrangeiros filipino, Alan Peter Cayetano, afirmou que a aproximação entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, juntamente com a conclusão de uma primeira versão do “código de conduta” para o mar do Sul da China são progressos, mas acrescentou que “como qualquer avanço em negociações diplomáticas, poderá levar a alguma coisa muito boa ou poderá levar a nada”. “Agora, o trabalho difícil está mesmo nos pormenores”, disse Cayetano à imprensa antes de iniciar um dia de reuniões entre os membros da Associação de Estados do Sudeste Asiático (ASEAN) e os seus parceiros Estados Unidos, China, Japão e Coreia do Sul. Os chefes da diplomacia da ASEAN e os seus homólogos da China, Japão e Coreia do Sul instaram os Estados Unidos e a Coreia do Norte “bem como partes interessadas, a continuarem a trabalhar no sentido da obtenção de paz e estabilidade duradouras numa Península Coreana desnuclearizada”, de acordo informação a que a agência Associated Press (AP) teve acesso.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Pequim volta a ameaçar Estados Unidos com tarifas [dropcap style=’circle’] A [/dropcap] China disse estar pronta para aplicar tarifas de 60 mil milhões de dólares aos Estados Unidos, caso aquele país avance com taxas alfandegárias aos produtos chineses. Em causa estão 5.207 produtos norte-americanos – como café, mel e químicos industriais – aos quais serão aplicadas tarifas que rondam os 60 mil milhões de dólares, de acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério das Finanças chinês. Esta é a resposta da República Popular da China à eventual imposição de taxas sobre produtos chineses, num valor que pode alcançar os 200 mil milhões de dólares. Acusando a presidência norte-americana de Donald Trump de prejudicar a economia mundial com tais tarifas, a tutela das Finanças chinesa nota que “a China é forçada a apresentar contra-medidas”. O Ministério das Finanças chinês admite, por isso, “tarifas de retaliação de 25 por cento, 20 por cento, 10 por cento ou 5 por cento”, que avançam caso a administração dos Estados Unidos “persista em colocar as suas ideias em prática”. Panela de pressão Na quarta-feira, o Governo de Pequim vincou que as tentativas de chantagem e pressão dos Estados Unidos sobre a aplicação de taxas alfandegárias aos produtos chineses nunca “vão funcionar”. “A chantagem e a pressão dos Estados Unidos nunca vão funcionar com a China e se foram tomadas medidas que piorem a situação nós iremos aplicar contra-medidas para que possamos manter os nossos direitos e interesses”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China, Geng Shuang. “Pensamos que os conflitos comerciais devem resolver-se com conversações e negociações. Os nossos esforços e a nossa sinceridade estão à vista de todos”, acrescentou. Fontes próximas da administração norte-americana indicaram na terça-feira que os Estados Unidos pretendem estabelecer taxas alfandegárias de 25 por cento sobre as exportações chinesas, o que pode vir a totalizar um valor correspondente aos 200 mil milhões de dólares. “O diálogo deveria ter como base a confiança mútua e a igualdade, estabelecendo regras e credibilidade porque as ameaças unilaterais e a pressão são contraproducentes”, frisou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim.
Hoje Macau China / ÁsiaChina elimina milhares de vídeos e música online e investiga conteúdo pró-fascista [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s autoridades chinesas eliminaram milhares de arquivos de vídeo e música online e estão a investigar obras “que promovem o fascismo e o militarismo”, informou o Ministério da Cultura e Turismo na quinta-feira, em comunicado. O ministério removeu 4.664 produtos musicais online, mais de cem mil vídeos e 4.300 comentários de utilizadores por “infrações” genéricas e ordenou a 18 plataformas de música online a realização de “inspeções” ao seu conteúdo para que se autocensurem. A mesma entidade ordenou às autoridades culturais do município de Pequim, bem como às das províncias de Zhejiang e Guangzhou para investigarem casos de “obras musicais online que glorifiquem o fascismo e o militarismo”. A campanha chinesa visa “regular a ordem comercial do mercado de cultura online e investigar aqueles produtos culturais online que contêm conteúdo vulgar”. Nesta última ação foram eliminados conteúdos de alguns dos fornecedores mais populares do país, como QQ Music, ou as páginas Douyin e Kuaishou que permitem aos utilizadores carregar e partilhar vídeos. Por outro lado, 11 empresas de banda desenhada online retiraram da internet 977 obras e 167 histórias. Alguns meios de comunicação estatais já tinham acusado algumas dessas empresas de divulgarem “imagens sexualmente sugestivas” e até mesmo “conteúdo incestuoso”, de acordo com o jornal China Daily. O ministério acrescentou que vai reforçar a supervisão sobre os operadores para os obrigar a tomarem “medidas fortes” contra o conteúdo pornográfico, vulgar, violento e pouco ético, assim como contra todos aqueles que incitem ao crime. Na semana passada, a China tinha lançado uma campanha contra 19 aplicações de vídeo, incluindo Bilibili e Miaopai, populares entre os adolescentes, que acusou de difundir conteúdo “obsceno, violento ou pornográfico”, bem como de “promoverem informação distorcida”. A ação resultou no encerramento definitivo de três aplicações e a retirada da Bilibili por um mês da loja de aplicativos Android. A campanha é liderada pela Administração do Ciberespaço da China que tem desde quarta-feira um novo responsável, Zhuang Rongwen.
Hoje Macau China / ÁsiaPopulação da Índia irá ultrapassar a da China em 2022, diz Banco Mundial [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] população da Índia deverá ultrapassar a da China, actualmente o país mais populoso do mundo, no ano de 2022, de acordo com novos dados divulgados pelo Banco Mundial. “A China, com 1,4 mil milhões de habitantes é o país mais populoso do mundo em 2017. No entanto, a Índia, segundo país mais populoso, com 1,3 mil milhões de pessoas, deverá superar a população da China até 2022”, revela dados do Banco Mundial, disponíveis no portal da instituição sobre saúde, nutrição e população mundial, através de gráficos e tabelas que apresentam previsões até 2050. Em 2022, as previsões indicam que a população da Índia será de 1.411.415.000 enquanto a China terá 1.404.652.000 habitantes. Segundo os dados, a taxa de fertilidade da China diminuiu drasticamente desde a década de 1970. Os dados também indicam que, embora o México e o Japão tenham população semelhante (129 milhões e 127 milhões, respetivamente) em 2017, as estruturas etárias desses países parecem muito diferentes. As pirâmides populacionais dos dois países mostram que a população do México é muito mais jovem do que a do Japão. O México tem mais jovens e o Japão tem mais idosos. A população com mais de 65 anos aumentou rapidamente desde os anos 90 no Japão. No entanto, a população com mais de 65 anos no México deverá exceder 10 milhões em 2020 e aumentar de forma constante. Estima-se que as diferenças na população com idades entre 65 anos ou mais entre o Japão e o México diminuam até 2050. No que toca à saúde, o estudo refere, por exemplo, que as mulheres são mais vulneráveis ao VIH do que os homens, especialmente na África Subsaariana. Em 20 países da África Subsaariana, mais de 60% da população afetada pelo VIH são mulheres. Em outras regiões, menos da metade da população afetada pelo HIV são mulheres (sul da Ásia: 33%, América Latina e Médio Oriente: 38%). Segundo o Programa das Nações Unidas para o Combate ao VIH/Sida (UNAIDS), fatores estruturais, comportamentais e biológicos estão a aumentar o risco de infeção pelo VIH entre as mulheres. Os dados indicam que há mudanças na causa da morte em países de baixo rendimento nos últimos 16 anos. Em países de alto rendimento, a maioria das mortes é causada por doenças não transmissíveis, como doenças cardíacas e AVC, enquanto a maioria das mortes em países de baixo rendimento é causada por doenças transmissíveis. Na Zâmbia, Quénia, Malauí, Níger e Botsuana, com a maior proporção de causas de morte por doenças transmissíveis, mais de 78% das mortes foram causadas por doenças transmissíveis em 2000. No entanto, a proporção de causas de morte por doenças não transmissíveis aumentou nestes países em 2016. No Botswana, por exemplo, a percentagem de mortes causadas por doenças transmissíveis tem vindo a diminuir rapidamente, enquanto a proporção de mortes por doenças não transmissíveis aumentou entre 2000 e 2016.
Hoje Macau DesportoVolta a Portugal | Campeões de outras andanças com paixão pelo ciclismo [dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]ampeões de outras modalidades, Carlos Lopes e Vanessa Fernandes são apaixonados pelo ciclismo, uma modalidade do povo e elogiam os heróis e sobreviventes que fazem a Volta a Portugal. Filha de um ex-vencedor da Volta a Portugal e irmã de um atual membro do pelotão da prova, ambos de nome Venceslau, Vanessa Fernandes optou, com enorme sucesso, pelo triatlo, mas mantém um grande carinho pelo ciclismo. “Se calhar foi o meu primeiro desporto. Por isso, desde muito nova que estou habituada a estar envolvida neste desporto. Desde muito nova ia ver provas do meu pai. Este é o desporto que é a minha raiz. E agora com o meu irmão ainda tenho mais vontade de estar aqui”, referiu, à agência Lusa. Questionada sobre sobre qual dos desportos é mais duro, a medalha de prata nos Jogos Olímpicos Pequim2008 diz que “o problema é que o ciclismo são muitas etapas, não é só uma prova”. “O triatlo em duas horas estava acabado, mas o ciclismo tem algo de especial e tem uma relação que bate sempre muito no sofrimento. Essa palavra é dura, mas é preciso saber lidar bem com ela e ser uma aliada”, referiu. Para Vanessa Fernandes, os ciclistas acabam por ser sobreviventes, mas é a forma de passar por momentos de maior sofrimento. “Nós temos de ter isso como obstáculo, mas saber treiná-lo. Isso treina-se mentalmente e fisicamente. Não temos de ver essa palavra [sobrevivente] como algo mau, mas de algo que podemos usufruir”, concluiu. Garantindo que adora ciclismo, Carlos Lopes acha que fazer uma maratona “equivale muito” a uma etapa de uma prova de ciclismo, lembrando que os corredores conseguem ter ligeiros momentos de descanso, ao contrário de uma maratona, em que é sempre “a dar ao ‘pedal'”. “O ciclismo é tremendo, porque é corrido debaixo de temperaturas diferentes. Isto ao fim de muitos dias é tremendo”, afirmou. O campeão olímpico da maratona em 1984 diz que “é um prazer” acompanhar a Volta a Portugal, algo que faz sempre, mesmo que por vezes como “clandestino”. “É a festa de um povo. As pessoas adoram, incentivam, acarinham e têm muito respeito pelos ciclistas, porque isto é um desporto nacional. Toda a gente diz que o futebol é desporto rei, eu acho que não, mas sim aqueles que lutam individualmente e conseguem através disso fazer coisas maravilhosas”, afirmou. Sobre a etapa de hoje, que liga Guarda às Penhas de Saúde, Carlos Lopes diz que “é a etapa rainha e é aí que se define muito a qualidade a competência e a vontade de vencer”, concluindo que “é uma etapa extraordinária”. “Quando se está preparado as coisas são fáceis, quando não se está as coisas ficam difíceis. Os que estão preparados devem aventurar-se mais, aqueles que não têm de saber gerir o esforço”, aconselhou.