Hoje Macau EventosExposição | Antigo Tribunal acolhe mostra de pintura chinesa [dropcap]É[/dropcap] inaugurada na próxima sexta-feira, dia 11, a “Exposição das Obras dos Membros da Associação dos Calígrafos e Pintores Chineses Yu Un”, uma iniciativa do Instituto Cultural (IC) e da Associação dos Calígrafos e Pintores Chineses Yu Un de Macau. De acordo com um comunicado, a mostra apresenta 162 peças (conjuntos) de pinturas chinesas tradicionais, caligrafias e gravação de sinetes, cobrindo uma vasta gama de temas, incluindo paisagens, flores, pássaros, características naturais e poesia clássica antiga, entre outros. As peças são criadas de várias formas e estilos diferentes, reflectindo a herança criativa e artística dos membros que participam na exposição. A mostra estará patente entre 12 de Outubro e 2 de Novembro, sendo a entrada livre e aberta ao público diariamente de terça-feira a sexta-feira, entre as 10:00 e as 20:00 horas, incluindo os dias feriados. A Associação dos Calígrafos e Pintores Chineses Yu Un de Macau foi fundada há mais de 60 anos, sendo considerada o pilar da arte tradicional chinesa local. Tem como objectivo de promover a pintura, a caligrafia e gravação de sinetes chineses, herdando de forma activa a cultura chinesa e a essência nacional, com o apoio de um grupo de antecessores e académicos. Uma nota oficial aponta que, ao longo dos anos, a associação tem realizado exposições, reuniões académicas, intercâmbios com o exterior, entre outras actividades, a fim de fornecer uma plataforma de exibição e apreciação para os amantes da pintura, caligrafia e escultura de sinetes locais, para que mais velhos e mais novos possam aprender e trocar informações.
Hoje Macau EventosIIM | Livro de Vasco Callixto, de 1978, reeditado e apresentado em Lisboa O Instituto Internacional de Macau lança, na próxima semana, uma nova edição da obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, da Vasco Callixto, lançado no território em 1978. A apresentação oficial dá-se na próxima quinta-feira no Palácio da Independência, em Lisboa [dropcap]A[/dropcap] obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, lançada em 1978 e da autoria de Vasco Callixto, ganha uma nova vida com uma reedição promovida pelo Instituto Internacional de Macau (IIM), “como forma de prestar uma singela e justíssima homenagem ao autor, cujo mérito merece ser amplamente reconhecido”. O lançamento oficial será feito na próxima quinta-feira, 10 de Outubro, em Lisboa, no Palácio da Independência, em parceria com o Instituto de Luís Gonzaga Gomes e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal. De acordo com uma nota oficial do IIM, “este livro serve para revelar às novas gerações as impressões da primeira viagem do autor a terras orientais, compreendendo uma parcela da Tailândia, Hong Kong e Macau, uma permanência de vinte dias”. “Embora tenha voltado a Macau em 1992, num complemento de uma viagem à Austrália, a viagem de 1977 é uma viagem inesquecível e o livro que deu origem, o mais representativo de quanto o Autor viu e apreciou em Macau”, acrescenta a mesma nota. Para o IIM, “ler este livro hoje permitira ao leitor recuar quatro décadas e ficar a conhecer a Macau de ontem, uma Macau saudosa cem por cento portuguesa, que transmitia orgulho e emoção a quantos portugueses pisavam a terra de Macau, apesar dos ventos da História”. Pela Ásia Vasco Callixto, nascido em 1925, é um jornalista e autor de vários livros na área do turismo, muitos deles sobre viagens à Ásia. De acordo com o blogue Macau Antigo, da autoria do jornalista João Botas, Vasco Callixto celebrou, em 2011, meia década de inúmeras viagens realizadas pelos cinco continentes com o lançamento do livro “50 Anos de Viagens”. Dez anos depois de ter lançado “Viagem a Macau”, o autor publicou “Viagem à Índia”, seguindo-se “Por Estradas da Venezuela”, em 1989, e “Uma Volta ao Mundo em Português”, lançado em 1996. Na obra “Viagem a Macau” é relatada a viagem que o autor realizou, num total de 26751 quilómetros feitos de avião, mais 140 quilómetros de barco e outros 285 quilómetros de carro, num percurso compreendido entre as cidades de Lisboa, Paris, Banguecoque, Hong Kong, Macau e Genebra. Citado pelo blogue Macau Antigo, Vasco Callixto recorda a viagem ao pequeno território do sul da China administrado, à época, por portugueses. “Fui a primeira vez a Macau em 1977, pelo grande desejo que tinha em conhecer Macau e muito lamento ter ficado sem conhecer Timor. Estive lá uns vinte dias, vi tudo e assisti ao Grande Prémio, conheci o governador Garcia Leandro e o Dr. Jorge Rangel e os jornais locais e voltei a Macau em 1992, por quatro ou cinco dias, tendo então ido à China mas só até Zhongshan, à casa de Sun Yat Sen.”
Hoje Macau EventosIIM | Livro de Vasco Callixto, de 1978, reeditado e apresentado em Lisboa O Instituto Internacional de Macau lança, na próxima semana, uma nova edição da obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, da Vasco Callixto, lançado no território em 1978. A apresentação oficial dá-se na próxima quinta-feira no Palácio da Independência, em Lisboa [dropcap]A[/dropcap] obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, lançada em 1978 e da autoria de Vasco Callixto, ganha uma nova vida com uma reedição promovida pelo Instituto Internacional de Macau (IIM), “como forma de prestar uma singela e justíssima homenagem ao autor, cujo mérito merece ser amplamente reconhecido”. O lançamento oficial será feito na próxima quinta-feira, 10 de Outubro, em Lisboa, no Palácio da Independência, em parceria com o Instituto de Luís Gonzaga Gomes e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal. De acordo com uma nota oficial do IIM, “este livro serve para revelar às novas gerações as impressões da primeira viagem do autor a terras orientais, compreendendo uma parcela da Tailândia, Hong Kong e Macau, uma permanência de vinte dias”. “Embora tenha voltado a Macau em 1992, num complemento de uma viagem à Austrália, a viagem de 1977 é uma viagem inesquecível e o livro que deu origem, o mais representativo de quanto o Autor viu e apreciou em Macau”, acrescenta a mesma nota. Para o IIM, “ler este livro hoje permitira ao leitor recuar quatro décadas e ficar a conhecer a Macau de ontem, uma Macau saudosa cem por cento portuguesa, que transmitia orgulho e emoção a quantos portugueses pisavam a terra de Macau, apesar dos ventos da História”. Pela Ásia Vasco Callixto, nascido em 1925, é um jornalista e autor de vários livros na área do turismo, muitos deles sobre viagens à Ásia. De acordo com o blogue Macau Antigo, da autoria do jornalista João Botas, Vasco Callixto celebrou, em 2011, meia década de inúmeras viagens realizadas pelos cinco continentes com o lançamento do livro “50 Anos de Viagens”. Dez anos depois de ter lançado “Viagem a Macau”, o autor publicou “Viagem à Índia”, seguindo-se “Por Estradas da Venezuela”, em 1989, e “Uma Volta ao Mundo em Português”, lançado em 1996. Na obra “Viagem a Macau” é relatada a viagem que o autor realizou, num total de 26751 quilómetros feitos de avião, mais 140 quilómetros de barco e outros 285 quilómetros de carro, num percurso compreendido entre as cidades de Lisboa, Paris, Banguecoque, Hong Kong, Macau e Genebra. Citado pelo blogue Macau Antigo, Vasco Callixto recorda a viagem ao pequeno território do sul da China administrado, à época, por portugueses. “Fui a primeira vez a Macau em 1977, pelo grande desejo que tinha em conhecer Macau e muito lamento ter ficado sem conhecer Timor. Estive lá uns vinte dias, vi tudo e assisti ao Grande Prémio, conheci o governador Garcia Leandro e o Dr. Jorge Rangel e os jornais locais e voltei a Macau em 1992, por quatro ou cinco dias, tendo então ido à China mas só até Zhongshan, à casa de Sun Yat Sen.”
Hoje Macau China / ÁsiaEquipa norte-coreana na Suécia para discutir com EUA [dropcap]U[/dropcap]ma equipa de negociadores da Coreia do Norte está a caminho da Suécia para retomar as negociações com os Estados Unidos sobre a questão nuclear, segundo a agência sul-coreana Yohnap. Depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter anunciado para breve uma nova cimeira com o seu homólogo norte-coreano, Kim Jong-un, os governos dos dois países concordaram em retomar negociações esta sexta-feira e sábado, para discutir a desnuclearização da península coreana. O principal negociador por parte da Coreia do Norte, Kim Myong Gil, partiu ontem em direção a Estocolmo, na Suécia, acompanhado de mais três funcionários do Governo, para se encontrar com a delegação norte-americana, segundo a agência Yonhap. “Como os Estados Unidos deram um novo sinal, vou com grandes e optimistas expectativas sobre a reunião e sobre os resultados”, afirmou Kim Myong Gil, referindo que o objectivo final é desbloquear o impasse negocial. Em gelo As negociações entre Washington e Pyongyang ficaram congeladas desde a cimeira entre Donald Trump e Kim Jong-un, em Fevereiro passado, apesar de os dois líderes terem feito um esforço para avançar no processo, num novo encontro em Junho, na fronteira entre as duas coreias. Pyongyang tem pedido a Washington um alívio das sanções impostas por retaliação a testes com armas nucleares por parte do Governo norte-coreano, mas Donald Trump já disse que qualquer alteração de posição deverá ser antecedida por medidas de desarmamento nuclear. Nos últimos dias, a diplomacia norte-coreana tem elogiado a postura de Donald Trump, considerando-a “corajosa” e “sábia” e tem insistido na necessidade de os Estados Unidos aliviarem as sanções económicas, para que haja avanços nas negociações.
Hoje Macau China / ÁsiaUE | Diálogo é o “único caminho” para solucionar crise em Hong Kong [dropcap]A[/dropcap] União Europeia (UE) manifestou quarta-feira profunda preocupação pela escalada de violência e a contínua turbulência em Hong Kong, e considerou que o diálogo é o “único caminho” para solucionar a crise. “A escalada da violência e a contínua turbulência em Hong Kong, incluindo o uso de munições reais, que provocaram ferimentos críticos em pelo menos uma pessoa, são muito perturbantes”, refere uma declaração do gabinete de Federica Mogherini, a Alta Representante para a Política Externa e de Segurança da UE. “A União Europeia mantém a sua posição de que a contenção, a redução da escalada e o diálogo constituem o único caminho. Actualmente, são cada vez mais necessários que nunca, e garantem a única base para uma solução duradoura”. O comunicado sublinha que as liberdades fundamentais, incluindo o direito de reunião dos cidadãos de Hong Kong, devem ser mantidas, e assegurada a possibilidade de promoveram manifestações pacíficas. “Estes direitos devem ser exercidos pacificamente. Qualquer violência é inaceitável, e qualquer acção das autoridades responsáveis pela segurança deve manter-se de forma estritamente proporcional”, prossegue o texto. “Existe uma óbvia necessidade de recuperar a confiança entre o Governo e a população. O processo de diálogo iniciado recentemente pelas autoridades é um primeiro passo nesse sentido e é bem-vindo”. A declaração recorda ainda as “estreitas relações [da UE] com Hong Kong baseadas no princípio ‘um país, dois sistemas’”, um “forte contributo” para uma contínua estabilidade e prosperidade.
Hoje Macau China / ÁsiaUE | Diálogo é o “único caminho” para solucionar crise em Hong Kong [dropcap]A[/dropcap] União Europeia (UE) manifestou quarta-feira profunda preocupação pela escalada de violência e a contínua turbulência em Hong Kong, e considerou que o diálogo é o “único caminho” para solucionar a crise. “A escalada da violência e a contínua turbulência em Hong Kong, incluindo o uso de munições reais, que provocaram ferimentos críticos em pelo menos uma pessoa, são muito perturbantes”, refere uma declaração do gabinete de Federica Mogherini, a Alta Representante para a Política Externa e de Segurança da UE. “A União Europeia mantém a sua posição de que a contenção, a redução da escalada e o diálogo constituem o único caminho. Actualmente, são cada vez mais necessários que nunca, e garantem a única base para uma solução duradoura”. O comunicado sublinha que as liberdades fundamentais, incluindo o direito de reunião dos cidadãos de Hong Kong, devem ser mantidas, e assegurada a possibilidade de promoveram manifestações pacíficas. “Estes direitos devem ser exercidos pacificamente. Qualquer violência é inaceitável, e qualquer acção das autoridades responsáveis pela segurança deve manter-se de forma estritamente proporcional”, prossegue o texto. “Existe uma óbvia necessidade de recuperar a confiança entre o Governo e a população. O processo de diálogo iniciado recentemente pelas autoridades é um primeiro passo nesse sentido e é bem-vindo”. A declaração recorda ainda as “estreitas relações [da UE] com Hong Kong baseadas no princípio ‘um país, dois sistemas’”, um “forte contributo” para uma contínua estabilidade e prosperidade.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Governo vai proibir uso de máscaras nos protestos As autoridades invocam uma situação de emergência para recorrem a uma lei que data da época colonial. A organização que lidera os protestos já reagiu e manifestou a sua indignação dizendo tratar-se de uma clara violação das liberdades individuais [dropcap]O[/dropcap] Governo de Hong Kong vai avançar para a proibição do uso de máscaras, uma notícia que está a ser avançada pelos ‘media’ locais e que já motivou uma reação de indignação por parte do movimento que tem liderado os protestos. Num comunicado enviado à agência Lusa, a Frente Cívica de Direitos Humanos (FCDH) adverte que a intenção de proibir o uso de máscaras em manifestações representa a “abertura de um precedente” perigoso e uma violação das liberdades individuais. O jornal South China Morning Post noticiou ontem que o Governo de Carrie Lam deverá anunciar esta sexta-feira a proibição de máscaras em protestos, através da aplicação de uma lei de emergência que remonta à época colonial. Num comunicado enviado à Lusa, a FCDH, que lidera há quatro meses os maiores protestos na região, disse temer a “abertura de um precedente” que desafia o princípio de autonomia no território administrado pela China. Para a FCDH, a proibição do uso de máscaras “viola a segurança pessoal e a liberdade de expressão” por parte das pessoas que as têm usado para se protegerem nos protestos. Na opinião dos activistas, que continuam a exigir a resposta a quatro das cinco reivindicações, o objectivo do Governo passa por “dissuadir os manifestantes da linha da frente”. “A arrogância do Governo terá definitivamente um pesado preço político”, advertem. Na mesma nota, os activistas recorrem a episódios recentes do “abuso repetido das forças policiais” para sustentar a ideia de que é a polícia a única que deve ser “desmascarada”. Violência à solta Terça-feira, o dia em que se assinalaram os 70 anos da fundação da República Popular da China, foi um dos dias mais violentos desde o início das manifestações, há quase quatro meses, durante as quais a polícia tem sido acusada de usar excessiva força contra os manifestantes. Nesse dia, um estudante de 18 anos foi alvejado com balas reais. Dois dias antes, uma jornalista indonésia foi alvejada com uma bala de borracha no olho. Para acalmar a tempestade em Hong Kong, a organização apela ao Governo para que ouça a opinião pública e responda às exigências dos manifestantes.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Governo vai proibir uso de máscaras nos protestos As autoridades invocam uma situação de emergência para recorrem a uma lei que data da época colonial. A organização que lidera os protestos já reagiu e manifestou a sua indignação dizendo tratar-se de uma clara violação das liberdades individuais [dropcap]O[/dropcap] Governo de Hong Kong vai avançar para a proibição do uso de máscaras, uma notícia que está a ser avançada pelos ‘media’ locais e que já motivou uma reação de indignação por parte do movimento que tem liderado os protestos. Num comunicado enviado à agência Lusa, a Frente Cívica de Direitos Humanos (FCDH) adverte que a intenção de proibir o uso de máscaras em manifestações representa a “abertura de um precedente” perigoso e uma violação das liberdades individuais. O jornal South China Morning Post noticiou ontem que o Governo de Carrie Lam deverá anunciar esta sexta-feira a proibição de máscaras em protestos, através da aplicação de uma lei de emergência que remonta à época colonial. Num comunicado enviado à Lusa, a FCDH, que lidera há quatro meses os maiores protestos na região, disse temer a “abertura de um precedente” que desafia o princípio de autonomia no território administrado pela China. Para a FCDH, a proibição do uso de máscaras “viola a segurança pessoal e a liberdade de expressão” por parte das pessoas que as têm usado para se protegerem nos protestos. Na opinião dos activistas, que continuam a exigir a resposta a quatro das cinco reivindicações, o objectivo do Governo passa por “dissuadir os manifestantes da linha da frente”. “A arrogância do Governo terá definitivamente um pesado preço político”, advertem. Na mesma nota, os activistas recorrem a episódios recentes do “abuso repetido das forças policiais” para sustentar a ideia de que é a polícia a única que deve ser “desmascarada”. Violência à solta Terça-feira, o dia em que se assinalaram os 70 anos da fundação da República Popular da China, foi um dos dias mais violentos desde o início das manifestações, há quase quatro meses, durante as quais a polícia tem sido acusada de usar excessiva força contra os manifestantes. Nesse dia, um estudante de 18 anos foi alvejado com balas reais. Dois dias antes, uma jornalista indonésia foi alvejada com uma bala de borracha no olho. Para acalmar a tempestade em Hong Kong, a organização apela ao Governo para que ouça a opinião pública e responda às exigências dos manifestantes.
Hoje Macau Manchete SociedadeGrand Lisboa Palace | Abertura no segundo semestre de 2020 [dropcap]A[/dropcap]mbrose So, director executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), revelou que as obras de construção do hotel “Grand Lisboa Palace” já estão concluídas, e que agora, requisitaram à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transporte o procedimento de inspecção e vistoria. O director da empresa acredita por isso que a inauguração do hotel pode acontecer no segundo semestre do próximo ano. Nessa altura, de acordo com as declarações de ontem, o hotel, casino e algumas lojas estarão prontas para entrarem em funcionamento. Sobre o número de mesas de jogo para o novo casino, o responsável afirmou esperar que o Governo aprove um número adequado, sem, no entanto, ter avançado com um número. Porém, a questão ainda está em aberto, uma vez que o pedido de mesas só vai ser feito mais próximo da data de abertura. Quanto à semana dourada, Ambrose So referiu que o número de pessoas é elevado, mas que não se está a reflectir na receita dos casinos e que os preços por quarto até desceram. “A ocupação hoteleira é de mais de 90 por cento, mas o preço dos quartos decresceu relativamente aos anos passados”, frisou. No que diz respeito à previsão da receita de jogo para o próximo ano, Ambrose admitiu que vai depender da situação social de Hong Kong e das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos. No entanto, apontou que existe a esperança de que as receitas dos casinos da SJM se mantenham num nível superior ao do ano passado. Já abertura do Grand Lisboa Palace, é vista como um novo impulso para as receitas de 2020.
Hoje Macau Manchete SociedadeGrand Lisboa Palace | Abertura no segundo semestre de 2020 [dropcap]A[/dropcap]mbrose So, director executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), revelou que as obras de construção do hotel “Grand Lisboa Palace” já estão concluídas, e que agora, requisitaram à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transporte o procedimento de inspecção e vistoria. O director da empresa acredita por isso que a inauguração do hotel pode acontecer no segundo semestre do próximo ano. Nessa altura, de acordo com as declarações de ontem, o hotel, casino e algumas lojas estarão prontas para entrarem em funcionamento. Sobre o número de mesas de jogo para o novo casino, o responsável afirmou esperar que o Governo aprove um número adequado, sem, no entanto, ter avançado com um número. Porém, a questão ainda está em aberto, uma vez que o pedido de mesas só vai ser feito mais próximo da data de abertura. Quanto à semana dourada, Ambrose So referiu que o número de pessoas é elevado, mas que não se está a reflectir na receita dos casinos e que os preços por quarto até desceram. “A ocupação hoteleira é de mais de 90 por cento, mas o preço dos quartos decresceu relativamente aos anos passados”, frisou. No que diz respeito à previsão da receita de jogo para o próximo ano, Ambrose admitiu que vai depender da situação social de Hong Kong e das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos. No entanto, apontou que existe a esperança de que as receitas dos casinos da SJM se mantenham num nível superior ao do ano passado. Já abertura do Grand Lisboa Palace, é vista como um novo impulso para as receitas de 2020.
Hoje Macau SociedadePonte HKZM | Mais 914 licenças de circulação para Macau [dropcap]O[/dropcap] Governo lançou ontem um concurso para atribuir mais 914 licenças para a circulação de veículos ligeiros na Ponte Hong Kong – Macau – Zhuhai. Macau teve direito, numa primeira fase, a 600 quotas, das quais 594 foram renovadas em Agosto, indicou à Lusa fonte da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). Assim, a confirmar-se a atribuição de todas as quotas em concurso, que termina no próximo dia 23, Macau passará a contar com 1.514, disseram os mesmos serviços. A DSAT acrescentou que, entre as novas quotas, 558 estão reservadas a entidades individuais e 356 a entidades comerciais. Cada quota custa mil patacas e é válida por três anos. Os residentes de Macau que pretendam obter uma quota particular devem trabalhar em Hong Kong ou ser proprietários de uma empresa ou de bens imóveis na região vizinha, referiu a DSAT. Já para obter a quota de entidade comercial, “os candidatos devem ser proprietários de sociedade registada em Macau e Hong Kong ou sociedade registada em Macau com ligação a uma sociedade em Hong Kong”. Em Agosto, o movimento de automóveis na ponte foi de 37.546 veículos, de acordo com a Direcção dos Serviços e Estatísticas.
Hoje Macau SociedadePonte HKZM | Mais 914 licenças de circulação para Macau [dropcap]O[/dropcap] Governo lançou ontem um concurso para atribuir mais 914 licenças para a circulação de veículos ligeiros na Ponte Hong Kong – Macau – Zhuhai. Macau teve direito, numa primeira fase, a 600 quotas, das quais 594 foram renovadas em Agosto, indicou à Lusa fonte da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). Assim, a confirmar-se a atribuição de todas as quotas em concurso, que termina no próximo dia 23, Macau passará a contar com 1.514, disseram os mesmos serviços. A DSAT acrescentou que, entre as novas quotas, 558 estão reservadas a entidades individuais e 356 a entidades comerciais. Cada quota custa mil patacas e é válida por três anos. Os residentes de Macau que pretendam obter uma quota particular devem trabalhar em Hong Kong ou ser proprietários de uma empresa ou de bens imóveis na região vizinha, referiu a DSAT. Já para obter a quota de entidade comercial, “os candidatos devem ser proprietários de sociedade registada em Macau e Hong Kong ou sociedade registada em Macau com ligação a uma sociedade em Hong Kong”. Em Agosto, o movimento de automóveis na ponte foi de 37.546 veículos, de acordo com a Direcção dos Serviços e Estatísticas.
Hoje Macau SociedadeAutocarros | Mudança de rotas e turistas dificultam a vida a residentes O volume de turistas que entraram em Macau durante a Semana Dourada e a alteração de rotas dos autocarros trouxe o caos a quem usa os transportes públicos. O HM foi para a rua ouvir as frustrações dos utentes dos autocarros [dropcap]A[/dropcap]panhar um autocarro em Macau nos dias que correm pode ser um autêntico teste aos nervos da pessoa mais calma. Nos primeiros dois dias do mês, entraram no território quase 300 mil visitantes, um aumento 8,8 por cento, de acordo com dados dos Serviços de Turismo. Para acomodar a densidade populacional, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) fez uma série de ajustes temporários a várias rotas de autocarros. O HM foi para a rua ouvir os relatos de confusão tanto de residentes como de turistas. Curiosamente, em cinco abordagens a pessoas que esperavam por um transporte em paragens de autocarros fomos confrontados com outra realidade: a recusa de prestar declarações e comentar o que se passa em Hong Kong. Isto, apesar de Hong Kong nunca ter sido mencionado e de apenas termos expresso o propósito de recolher comentários sobre autocarros públicos. A sra. Leong, residente de Macau que usa diariamente os autocarros públicos, disse ao HM não ter recebido qualquer informação sobre a alteração das rotas durante a semana dourada dos autocarros 3 e 3X. A utente foi assim apanhada de surpresa com o cancelamento da paragem Almeida Ribeiro/Weng Hang, algo que lhe causou naturais inconvenientes e a deixaram perplexa. “Não sei para que servem estas modificações”, comentou. Um grupo que estava por perto resolveu acrescentar que as alterações só fazem aumentar a confusão. Outro residente, que não se quis identificar, contou ao HM a angústia porque passa diariamente ao apanhar o autocarro entre as Portas do Cerco e a Rua do Campo. “Embora já me tenha habituado a que os autocarros rebentem pelas costuras, nestes dias tenho de esperar ainda mais tempo por um transporte”, revelou. Sem destino A confusão estende-se também a turistas. Uma família de sete visitantes, juntaram-se na tarde de ontem à multidão que entope as paragens da Avenida do Infante D. Henrique, perante a impavidez dos lojistas das ourivesarias. Ao HM queixaram-se da falta de clareza nas indicações para turistas. “Perguntámos a dois polícias sobre o caminho para Portas do Cerco e obtivemos respostas completamente diferentes. Ficámos muito confusos”, referiu um turista. Em relação às alterações de rotas, Wong Man Pan, membro do Conselho Consultivo do Trânsito, disse ao jornal Ou Mun que compreende o motivo para os arranjos das rotas, mas lamenta a falta de divulgação. Importa referir que este ano até ao final de Março, os autocarros públicos transportaram 56,2 milhões de passageiros, o que representou uma subida de 6,31 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. Já o número de autocarros, até ao final Junho totalizou 913 veículos, o que representou um aumento de 0,55 por cento.
Hoje Macau SociedadeAutocarros | Mudança de rotas e turistas dificultam a vida a residentes O volume de turistas que entraram em Macau durante a Semana Dourada e a alteração de rotas dos autocarros trouxe o caos a quem usa os transportes públicos. O HM foi para a rua ouvir as frustrações dos utentes dos autocarros [dropcap]A[/dropcap]panhar um autocarro em Macau nos dias que correm pode ser um autêntico teste aos nervos da pessoa mais calma. Nos primeiros dois dias do mês, entraram no território quase 300 mil visitantes, um aumento 8,8 por cento, de acordo com dados dos Serviços de Turismo. Para acomodar a densidade populacional, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) fez uma série de ajustes temporários a várias rotas de autocarros. O HM foi para a rua ouvir os relatos de confusão tanto de residentes como de turistas. Curiosamente, em cinco abordagens a pessoas que esperavam por um transporte em paragens de autocarros fomos confrontados com outra realidade: a recusa de prestar declarações e comentar o que se passa em Hong Kong. Isto, apesar de Hong Kong nunca ter sido mencionado e de apenas termos expresso o propósito de recolher comentários sobre autocarros públicos. A sra. Leong, residente de Macau que usa diariamente os autocarros públicos, disse ao HM não ter recebido qualquer informação sobre a alteração das rotas durante a semana dourada dos autocarros 3 e 3X. A utente foi assim apanhada de surpresa com o cancelamento da paragem Almeida Ribeiro/Weng Hang, algo que lhe causou naturais inconvenientes e a deixaram perplexa. “Não sei para que servem estas modificações”, comentou. Um grupo que estava por perto resolveu acrescentar que as alterações só fazem aumentar a confusão. Outro residente, que não se quis identificar, contou ao HM a angústia porque passa diariamente ao apanhar o autocarro entre as Portas do Cerco e a Rua do Campo. “Embora já me tenha habituado a que os autocarros rebentem pelas costuras, nestes dias tenho de esperar ainda mais tempo por um transporte”, revelou. Sem destino A confusão estende-se também a turistas. Uma família de sete visitantes, juntaram-se na tarde de ontem à multidão que entope as paragens da Avenida do Infante D. Henrique, perante a impavidez dos lojistas das ourivesarias. Ao HM queixaram-se da falta de clareza nas indicações para turistas. “Perguntámos a dois polícias sobre o caminho para Portas do Cerco e obtivemos respostas completamente diferentes. Ficámos muito confusos”, referiu um turista. Em relação às alterações de rotas, Wong Man Pan, membro do Conselho Consultivo do Trânsito, disse ao jornal Ou Mun que compreende o motivo para os arranjos das rotas, mas lamenta a falta de divulgação. Importa referir que este ano até ao final de Março, os autocarros públicos transportaram 56,2 milhões de passageiros, o que representou uma subida de 6,31 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. Já o número de autocarros, até ao final Junho totalizou 913 veículos, o que representou um aumento de 0,55 por cento.
Hoje Macau PolíticaPanfletos | IC acusa jovens que apoiaram manifestações em Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural vai apresentar uma acusação contra os dois jovens que afixaram panfletos solidários com os protestos em Hong Kong e contra o sistema de vídeo vigilância e que já haviam sido multados, mas não acusados pelo crime de dano. De acordo com a TDM – Rádio Macau, os jovens vão ser acusados de dano em edifícios de interesse arquitectónico, que tem uma pena máxima de três anos de prisão. De acordo com o portal Macau Concealers, os dois saíram das instalações do comissariado da Polícia de Segurança Pública, por volta das 22h do dia 1 de Outubro. Os indivíduos foram multados por violação do Catálogo das infracções do Regulamento Geral dos Espaços Públicos, mais concretamente por “afixar mensagens publicitárias de forma que contrarie as disposições regulamentares ou o teor das condições estabelecidas na licença”. Neste caso, foram penalizados por infracções comuns. Numa publicação no Facebook, o deputado Sulu Sou insurgiu-se contra esta situação, em primeiro lugar por entender que a gestão, monitorização e autoridade sobre os lugares públicos pertence ao Instituto para os Assuntos Municipais. Ou seja, a afixação de panfletos não é um caso de polícia, na visão do pró-democrata. Sulu Sou acrescenta ainda que os implicados tinham dez dias para contestar a acusação de que eram alvo. No aspecto legal, Sulu Sou sublinha que a lei não deveria distinguir o conteúdo das mensagens, que podem ser anúncios para arrendar casa, empréstimos privados ou slogans políticos. Todos deveriam ser tratados por igual, de acordo com a lei. “Estas aplicações duras e políticas da lei são contrárias à intenção do legislador. São típicas de um Governo que tem uma sensibilidade extrema, que provoca medo e que inibe a liberdade de expressão. Não são actos de um bom Governo”, comentou o deputado.
Hoje Macau PolíticaPanfletos | IC acusa jovens que apoiaram manifestações em Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural vai apresentar uma acusação contra os dois jovens que afixaram panfletos solidários com os protestos em Hong Kong e contra o sistema de vídeo vigilância e que já haviam sido multados, mas não acusados pelo crime de dano. De acordo com a TDM – Rádio Macau, os jovens vão ser acusados de dano em edifícios de interesse arquitectónico, que tem uma pena máxima de três anos de prisão. De acordo com o portal Macau Concealers, os dois saíram das instalações do comissariado da Polícia de Segurança Pública, por volta das 22h do dia 1 de Outubro. Os indivíduos foram multados por violação do Catálogo das infracções do Regulamento Geral dos Espaços Públicos, mais concretamente por “afixar mensagens publicitárias de forma que contrarie as disposições regulamentares ou o teor das condições estabelecidas na licença”. Neste caso, foram penalizados por infracções comuns. Numa publicação no Facebook, o deputado Sulu Sou insurgiu-se contra esta situação, em primeiro lugar por entender que a gestão, monitorização e autoridade sobre os lugares públicos pertence ao Instituto para os Assuntos Municipais. Ou seja, a afixação de panfletos não é um caso de polícia, na visão do pró-democrata. Sulu Sou acrescenta ainda que os implicados tinham dez dias para contestar a acusação de que eram alvo. No aspecto legal, Sulu Sou sublinha que a lei não deveria distinguir o conteúdo das mensagens, que podem ser anúncios para arrendar casa, empréstimos privados ou slogans políticos. Todos deveriam ser tratados por igual, de acordo com a lei. “Estas aplicações duras e políticas da lei são contrárias à intenção do legislador. São típicas de um Governo que tem uma sensibilidade extrema, que provoca medo e que inibe a liberdade de expressão. Não são actos de um bom Governo”, comentou o deputado.
Hoje Macau China / ÁsiaJovem alvejado nos protestos de Hong Kong vai ser acusado criminalmente [dropcap]A[/dropcap] polícia de Hong Kong informou hoje que serão apresentadas acusações criminais contra o estudante de 18 anos que foi alvejado pelas forças de segurança na tarde de terça-feira, durante os protestos pró-democracia. 1 de Outubro, o dia em que se assinalaram os 70 anos da fundação da República Popular da China, foi um dos dias mais violento das manifestações que duram há quase quatro meses, durante as quais a polícia tem sido acusada de usar excessiva força contra os manifestantes. O polícia disparou quando o adolescente, Tsang Chi-kin, o atingiu com objecto de metal. O Governo indicou que, após cirurgia, Tsang encontra-se num estado considerado estável. Em comunicado, as forças de segurança disseram que o jovem será acusado de duas acusações de agressão a agentes da autoridade. Hoje um grupo de cidadãos de Hong Kong promoveu uma conferência de imprensa na qual anunciou o envio de uma carta subscrita por 4.500 pessoas, à chefe do Governo na qual se exige uma investigação “ao abuso de direitos humanos básicos das crianças” durante os protestos pró-democracia. Caso Carrie Lam não responda à missiva, datada de sábado e subscrita por mais de 4.500 cidadãos em apenas cinco dias, os autores da carta ameaçam recorrer ao Comité dos Direitos da Crianças da ONU, pode ler-se no documento ao qual a Lusa teve hoje acesso. “Condenamos veementemente o abuso de poder por parte do governo e da polícia. Estamos profundamente preocupados com a situação e a segurança das crianças detidas”, acrescentaram. Dos quase 1.800 detidos desde Junho, mais de meio milhar são estudantes, precisaram, lembrando que a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança define a criança como qualquer ser humano com menos de 18 anos. Meio milhar de estudantes manifestou-se na quarta-feira para condenar a violência da polícia e o uso de munição real contra os manifestantes. Na origem da contestação, que se vive no território desde o início de Junho, está uma polémica proposta de emendas à lei da extradição, já retirada formalmente pelo Governo de Hong Kong.
Hoje Macau China / Ásia70 anos | Xi Jinping destaca “alicerces fortes” em demonstração de capacidade militar [dropcap]O[/dropcap] Presidente chinês, Xi Jinping, destacou terça-feira a unidade, desenvolvimento e força da China, no 70.º aniversário da República Popular, que culminou numa parada militar destinada a mostrar a ascensão do país como potência mundial. “Não há força que possa abalar os alicerces desta grande nação”, afirmou Xi Jinping, no topo da Praça Tiananmen, onde há precisamente setenta anos Mao Zedong proclamou a fundação da República Popular da China. Perante milhares de chineses, seleccionados a partir de empresas estatais, universidades ou órgãos governamentais, e que aplaudiram enquanto agitavam bandeiras do país, Xi declarou: “Hoje, uma China socialista ergue-se de frente para o mundo”. O discurso do também secretário-geral do Partido Comunista seguiu a narrativa oficial do regime, que se autoproclama responsável por erguer a China do “século de humilhação”, durante a dinastia Qing, face à invasão por potências coloniais como o Reino Unido e o Japão. Xi seguiu depois numa limusine com capota aberta, passando revista às tropas e a dezenas de mísseis, veículos blindados e outros equipamentos militares. Soldados envergando capacete e equipamento de combate gritavam em uníssono “Viva, líder” e “Servir o povo”. Xi respondia com a saudação “Olá, camaradas”. Poder de fogo O exército da China, o maior do mundo, com dois milhões de homens e mulheres nas suas unidades de combate, está a desenvolver aviões de combate, o primeiro porta-aviões construído na China e uma nova geração de submarinos movidos a energia nuclear. Uma das armas mais observadas terça-feira por analistas foi o Dongfeng-17, o primeiro míssil capaz de transportar um veículo hipersónico, que pode ser equipado com armas convencionais ou nucleares, sendo capaz de ultrapassar sistemas antimísseis. O míssil balístico intercontinental Dongfeng-41 tem um alcance de até 15.000 quilómetros, segundo analistas, o que o torna o míssil com maior alcance no mundo. Analistas dizem que é capaz de carregar até 10 ogivas e atingir alvos separados. A ênfase de Pequim em desenvolver mísseis e outras armas de longo alcance reflectem o seu desejo de destronar os Estados Unidos como força dominante na Ásia Oriental, e pressionar Taiwan no sentido da reunificação. A China tem o segundo maior orçamento militar do mundo, estimado em 250 mil milhões de dólares, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo. Os Estados Unidos, com um exército de 1,3 milhões de pessoas, têm o maior orçamento militar do mundo – 650 mil milhões de dólares. Outras conquistas A parada militar incluiu ainda exibições e carros alegóricos que destacaram a enorme transformação da China, desde uma nação pobre e devastada pela ocupação japonesa e subsequente guerra civil, até se converter na segunda maior economia do mundo. Desastres ocorridos durante a governação de Mao Zedong, como a campanha de colectivização dos meios de produção e industrialização o “Grande Salto em Frente”, que causou cerca de trinta milhões de mortes, ou a Revolução Cultural, que mergulhou o país no caos e isolamento, foram omitidos. Para o final ficaram as referências à “nova era”, anunciada por Xi, e que visa o “grande rejuvenescimento da nação chinesa”, um termo com significado económico e territorial. Segundo os objectivos traçados por Xi, em meados deste século, a China será um país “totalmente desenvolvido”, superando os EUA como a principal economia do mundo. Territorialmente, terá completado o processo de reunificação com Taiwan, a ilha onde se refugiou o antigo Governo nacionalista e que actua como uma entidade política soberana, apesar das ameaças de Pequim.
Hoje Macau China / Ásia70 anos | Xi Jinping destaca “alicerces fortes” em demonstração de capacidade militar [dropcap]O[/dropcap] Presidente chinês, Xi Jinping, destacou terça-feira a unidade, desenvolvimento e força da China, no 70.º aniversário da República Popular, que culminou numa parada militar destinada a mostrar a ascensão do país como potência mundial. “Não há força que possa abalar os alicerces desta grande nação”, afirmou Xi Jinping, no topo da Praça Tiananmen, onde há precisamente setenta anos Mao Zedong proclamou a fundação da República Popular da China. Perante milhares de chineses, seleccionados a partir de empresas estatais, universidades ou órgãos governamentais, e que aplaudiram enquanto agitavam bandeiras do país, Xi declarou: “Hoje, uma China socialista ergue-se de frente para o mundo”. O discurso do também secretário-geral do Partido Comunista seguiu a narrativa oficial do regime, que se autoproclama responsável por erguer a China do “século de humilhação”, durante a dinastia Qing, face à invasão por potências coloniais como o Reino Unido e o Japão. Xi seguiu depois numa limusine com capota aberta, passando revista às tropas e a dezenas de mísseis, veículos blindados e outros equipamentos militares. Soldados envergando capacete e equipamento de combate gritavam em uníssono “Viva, líder” e “Servir o povo”. Xi respondia com a saudação “Olá, camaradas”. Poder de fogo O exército da China, o maior do mundo, com dois milhões de homens e mulheres nas suas unidades de combate, está a desenvolver aviões de combate, o primeiro porta-aviões construído na China e uma nova geração de submarinos movidos a energia nuclear. Uma das armas mais observadas terça-feira por analistas foi o Dongfeng-17, o primeiro míssil capaz de transportar um veículo hipersónico, que pode ser equipado com armas convencionais ou nucleares, sendo capaz de ultrapassar sistemas antimísseis. O míssil balístico intercontinental Dongfeng-41 tem um alcance de até 15.000 quilómetros, segundo analistas, o que o torna o míssil com maior alcance no mundo. Analistas dizem que é capaz de carregar até 10 ogivas e atingir alvos separados. A ênfase de Pequim em desenvolver mísseis e outras armas de longo alcance reflectem o seu desejo de destronar os Estados Unidos como força dominante na Ásia Oriental, e pressionar Taiwan no sentido da reunificação. A China tem o segundo maior orçamento militar do mundo, estimado em 250 mil milhões de dólares, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo. Os Estados Unidos, com um exército de 1,3 milhões de pessoas, têm o maior orçamento militar do mundo – 650 mil milhões de dólares. Outras conquistas A parada militar incluiu ainda exibições e carros alegóricos que destacaram a enorme transformação da China, desde uma nação pobre e devastada pela ocupação japonesa e subsequente guerra civil, até se converter na segunda maior economia do mundo. Desastres ocorridos durante a governação de Mao Zedong, como a campanha de colectivização dos meios de produção e industrialização o “Grande Salto em Frente”, que causou cerca de trinta milhões de mortes, ou a Revolução Cultural, que mergulhou o país no caos e isolamento, foram omitidos. Para o final ficaram as referências à “nova era”, anunciada por Xi, e que visa o “grande rejuvenescimento da nação chinesa”, um termo com significado económico e territorial. Segundo os objectivos traçados por Xi, em meados deste século, a China será um país “totalmente desenvolvido”, superando os EUA como a principal economia do mundo. Territorialmente, terá completado o processo de reunificação com Taiwan, a ilha onde se refugiou o antigo Governo nacionalista e que actua como uma entidade política soberana, apesar das ameaças de Pequim.
Hoje Macau PolíticaRPC / 70 anos| Chui Sai On emocionado com discurso de Xi Jinping [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo regressou ontem a Macau depois de ter assistido em Pequim às comemorações do 70º aniversário da implantação da República Popular da China. Ainda na capital chinesa, Chui Sai On revelou “a emoção que sentiu ao ouvir o discurso do Presidente Xi Jinping, para além de testemunhar a união e solidariedade de todos os grupos étnicos chineses do País”. De acordo com um comunicado do gabinete do porta-voz do Governo, Chui Sai On mostrou-se emocionado e “muito feliz por testemunhar o desenvolvimento do País, erguido, enriquecido e fortalecido ao longo dos anos, e manifestou o seu desejo de ver a Pátria alcançar muito mais sucesso no futuro”. O Chefe do Executivo referiu que Macau tem uma gloriosa tradição de patriotismo e amor à pátria e que desempenhou, ao longo de várias etapas, um papel no desenvolvimento da China Moderna. Particularmente depois da transferência de soberania, Macau tem acompanhado o desenvolvimento nacional e tem sido testemunha e beneficiário da prosperidade e desenvolvimento da China. O deputado Ho Ion Sang integrou a comitiva encabeçada por Chui Sai On e salientou a emoção de assistir pela primeira vez à marcha militar enquanto membro do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC). O legislador ligado aos Kaifong destacou o contributo histórico da CCPPC como uma base essencial para o progresso da China, que entende ter eliminado completamente o “século de humilhação nacional”. Além disso, Ho Ion Sang referiu, de acordo com o Jornal do Cidadão, que as celebrações mostraram ao mundo que as grandes conquistas e o fortalecimento das forças militares são resultado do crescimento nacional, a materialização do sonho chinês e a revitalização da nação.
Hoje Macau PolíticaRPC / 70 anos| Chui Sai On emocionado com discurso de Xi Jinping [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo regressou ontem a Macau depois de ter assistido em Pequim às comemorações do 70º aniversário da implantação da República Popular da China. Ainda na capital chinesa, Chui Sai On revelou “a emoção que sentiu ao ouvir o discurso do Presidente Xi Jinping, para além de testemunhar a união e solidariedade de todos os grupos étnicos chineses do País”. De acordo com um comunicado do gabinete do porta-voz do Governo, Chui Sai On mostrou-se emocionado e “muito feliz por testemunhar o desenvolvimento do País, erguido, enriquecido e fortalecido ao longo dos anos, e manifestou o seu desejo de ver a Pátria alcançar muito mais sucesso no futuro”. O Chefe do Executivo referiu que Macau tem uma gloriosa tradição de patriotismo e amor à pátria e que desempenhou, ao longo de várias etapas, um papel no desenvolvimento da China Moderna. Particularmente depois da transferência de soberania, Macau tem acompanhado o desenvolvimento nacional e tem sido testemunha e beneficiário da prosperidade e desenvolvimento da China. O deputado Ho Ion Sang integrou a comitiva encabeçada por Chui Sai On e salientou a emoção de assistir pela primeira vez à marcha militar enquanto membro do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC). O legislador ligado aos Kaifong destacou o contributo histórico da CCPPC como uma base essencial para o progresso da China, que entende ter eliminado completamente o “século de humilhação nacional”. Além disso, Ho Ion Sang referiu, de acordo com o Jornal do Cidadão, que as celebrações mostraram ao mundo que as grandes conquistas e o fortalecimento das forças militares são resultado do crescimento nacional, a materialização do sonho chinês e a revitalização da nação.
Hoje Macau Manchete PolíticaLegislativas | PS participa de ATFPM à Comissão Nacional de Eleições O Partido Socialista apresentou uma queixa contra a Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau à Comissão Nacional de Eleições e pediu a abertura de um inquérito relativo a alegadas “situações anómalas”. Os socialistas queixam-se de telefonemas da associação presidida por Pereira Coutinho para ajudar na votação por correspondência [dropcap]O[/dropcap] Partido Socialista (PS) apresentou uma participação contra a Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM) por alegadas “situações anómalas” relacionadas com o envio dos votos por correspondência para as legislativas de Outubro. A participação, assinada pelo mandatário pelo círculo eleitoral Fora da Europa, Paulo Pisco, foi enviada na segunda-feira à Comissão Nacional de Eleições e pede “a abertura de inquérito para apurar os factos”. De acordo com a carta, a que a agência Lusa teve acesso, o PS em Macau tomou conhecimento de que “a ATFPM está a contactar, pelo telemóvel, potenciais votantes nas eleições legislativas portuguesas (…) para ajudar no processo e encaminhar os votos pelo correio para Portugal”. “A secção local do PS foi abordada por várias pessoas que disseram ter recebido chamadas e a quem interlocutores, afirmando que falam pela ATFPM, terão dito que podiam trazer as cartas com os boletins de voto à sede da ATFPM, que eles tratavam de tudo, o que, evidentemente, poderá pôr em causa a confidencialidade e a pessoalidade do voto”, indicou. Colisão a oriente Paulo Pisco acrescentou que em alguns casos “as chamadas telefónicas terão sido realizadas em língua chinesa, o que indiciará uma tentativa de se aproveitar da boa fé dos que, sendo portadores da cidadania portuguesa, já perderam, porém, o vínculo linguístico com Portugal”. O mandatário da lista, encabeçada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, lembrou ainda que a ATFPM “recebe subsídios do Governo da RAEM” [Região Administrativa Especial de Macau], e os “presidentes da Assembleia Geral e da Direcção-Geral são também Conselheiros das Comunidades Portuguesas em Macau”, numa referência a Rita Santos e José Pereira Coutinho, respectivamente. A Lusa tentou contactar sem êxito os dois dirigentes da ATFPM.
Hoje Macau Manchete PolíticaLegislativas | PS participa de ATFPM à Comissão Nacional de Eleições O Partido Socialista apresentou uma queixa contra a Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau à Comissão Nacional de Eleições e pediu a abertura de um inquérito relativo a alegadas “situações anómalas”. Os socialistas queixam-se de telefonemas da associação presidida por Pereira Coutinho para ajudar na votação por correspondência [dropcap]O[/dropcap] Partido Socialista (PS) apresentou uma participação contra a Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM) por alegadas “situações anómalas” relacionadas com o envio dos votos por correspondência para as legislativas de Outubro. A participação, assinada pelo mandatário pelo círculo eleitoral Fora da Europa, Paulo Pisco, foi enviada na segunda-feira à Comissão Nacional de Eleições e pede “a abertura de inquérito para apurar os factos”. De acordo com a carta, a que a agência Lusa teve acesso, o PS em Macau tomou conhecimento de que “a ATFPM está a contactar, pelo telemóvel, potenciais votantes nas eleições legislativas portuguesas (…) para ajudar no processo e encaminhar os votos pelo correio para Portugal”. “A secção local do PS foi abordada por várias pessoas que disseram ter recebido chamadas e a quem interlocutores, afirmando que falam pela ATFPM, terão dito que podiam trazer as cartas com os boletins de voto à sede da ATFPM, que eles tratavam de tudo, o que, evidentemente, poderá pôr em causa a confidencialidade e a pessoalidade do voto”, indicou. Colisão a oriente Paulo Pisco acrescentou que em alguns casos “as chamadas telefónicas terão sido realizadas em língua chinesa, o que indiciará uma tentativa de se aproveitar da boa fé dos que, sendo portadores da cidadania portuguesa, já perderam, porém, o vínculo linguístico com Portugal”. O mandatário da lista, encabeçada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, lembrou ainda que a ATFPM “recebe subsídios do Governo da RAEM” [Região Administrativa Especial de Macau], e os “presidentes da Assembleia Geral e da Direcção-Geral são também Conselheiros das Comunidades Portuguesas em Macau”, numa referência a Rita Santos e José Pereira Coutinho, respectivamente. A Lusa tentou contactar sem êxito os dois dirigentes da ATFPM.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Denise Ho triste com a proibição de vigília no Leal Senado A activista e cantora Denise Ho ficou triste por as autoridades de Macau terem travado a manifestação contra a violência policial em Hong Kong. Em entrevista à Lusa, a pró-democrata confessa que todos os dias enfrenta o pesadelo de ser presa devido à posição política que assumiu [dropcap]A[/dropcap] activista pró-democracia Denise Ho disse, em entrevista à agência Lusa, que “é muito triste” que as autoridades de Macau tenham travado uma manifestação sobre os protestos em Hong Kong. “Sei que algumas pessoas em Macau quiseram fazer uma manifestação ou uma marcha, mas foram travadas”, o que “é muito triste”, afirmou a cantora que, nos últimos três meses, discursou na ONU e no Congresso norte-americano, em defesa do movimento pró-democracia. Em entrevista à Lusa, na véspera da celebração dos 70 anos da fundação da República Popular da China que se assinalaram terça-feira, defendeu que “as pessoas têm de acreditar no poder da solidariedade” e que “muitas coisas podem ser feitas de uma forma relativamente segura”. Contudo, ressalvou, “isso exige que as pessoas usem a sua criatividade e imaginação como a população de Hong Kong mostrou ao mundo”, para insistir numa prioridade: “a segurança está em primeiro lugar”. A 3 de Setembro, o Governo negou qualquer acção de censura política no território a acções de apoio aos protestos em Hong Kong, garantindo que se mantém salvaguardado o direito à manifestação e liberdade de expressão. “Não é censura política”, a actuação da polícia “baseou-se sempre em factos objectivos”, defendeu então o secretário para a Segurança, Wong Sio Chak. Em causa estão pelo menos três episódios, em Agosto. Primeiro, a proibição de uma manifestação e posterior actuação policial no dia e no local para onde estava convocada o protesto contra a brutalidade em Hong Kong. Depois, a deslocação da polícia ao Instituto de Formação Turística (IFT) porque dois estudantes empunhavam cartazes de apoio às reivindicações pró-democracia na região vizinha. Outro, no mesmo contexto dos protestos de Hong Kong, diz respeito a quatro pessoas que foram abordadas pela polícia porque se encontravam a fazer colagens no espaço público, sem que tenham ficado detidos, afiançou o secretário para a Segurança. Problema de mensagem O caso mais mediático ocorreu em 19 de Agosto, já depois do Corpo da Polícia de Segurança Pública ter proibido naquele dia um protesto pacífico silencioso, no centro de Macau, contra o uso excessivo de força por parte das forças de segurança de Hong Kong sobre os manifestantes pró-democracia. Em 15 de Agosto, a polícia alegou que não podia autorizar uma iniciativa de apoio ao que considerou serem “actos ilegais” cometidos pelos manifestantes em Hong Kong e que tal “poderia enviar uma mensagem errada à sociedade de Macau”. Quatro dias depois, montou uma operação no local durante a qual 600 pessoas foram abordadas para identificação, sete das quais foram levadas para interrogatório, com as forças de segurança a sublinharem que não houve lugar a qualquer detenção. Tormento diário A cantora e activista disse ainda que pensa “quase todas as semanas, se não todos os dias” que pode ser a próxima a ser detida por apoiar os protestos em Hong Kong. “É uma ameaça que existe desde o início de Junho [quando a contestação começou], mas tento que isso não seja algo que me trave”, afirmou no dia em que vários outros activistas foram detidos pela polícia. “Estamos numa situação cada vez mais difícil”, com “quase duas mil detenções” durante estas 17 semanas consecutivas de protesto, lamentou a cantora. A artista, cujo activismo político a deixou fora do gigantesco circuito comercial chinês, mas conseguiu transformá-la numa das vozes mais importantes ligadas aos protestos pró-democracia sustentou que “as autoridades estão a utilizar este tipo de tácticas para oprimir e intimidar as pessoas. [E isso demonstra] que o Governo de Pequim tem medo das pessoas (…) e do movimento”. No domingo foi alvo de um ataque por dois homens em Taiwan quando se preparava para participar numa acção de apoio aos protestos em Hong Kong, tendo sido atingida com tinta vermelha na cabeça. Um acto cometido por dois membros de um partido pró-Pequim, acusou, e que já foram identificados, assinalou. Denise Ho disse que tem sido alvo de “ameaças indirectas junto de amigos, (…) pela máquina de propaganda [comunista] e de ataques verbais ‘online’”. “É uma ameaça muito real. E por ter falado nas Nações Unidas e (…) no Congresso dos EUA estou ciente de estar no topo das pessoas que são um alvo”, mas “como figura pública (…) tenho uma responsabilidade”, frisou.