Hoje Macau China / ÁsiaPequim inaugura novo aeroporto internacional e maior terminal do mundo [dropcap]O[/dropcap] Presidente chinês, Xi Jinping, presidiu ontem à inauguração do segundo aeroporto internacional de Pequim, que inclui o maior terminal do mundo e cujo custo de construção se fixou em 120 mil milhões de yuan. A abertura ocorreu nas vésperas da celebração do 70.º aniversário da fundação da República Popular da China. O primeiro voo teve como destino Cantão, capital da província de Guangdong, segundo a imprensa local. Erguido no extremo sul da cidade, o Aeroporto Internacional de Pequim Daxing foi construído em menos de cinco anos e está projectado para receber 72 milhões de passageiros por ano. O investimento total, que inclui terminal, estação de alta velocidade, vias rodoviárias e infraestruturas em torno do aeroporto, ascende a 400.000 milhões de yuans. O principal aeroporto da capital chinesa, situado no norte da cidade, é o segundo mais movimentado do mundo e o volume de passageiros está próximo do seu limite de capacidade. Em 2018, pela primeira vez, excedeu os 100 milhões de passageiros anuais. Com cinco andares e uma área conjunta de 103 quilómetros quadrados, o Aeroporto de Daxing é também o primeiro a incorporar dois andares dedicados exclusivamente à chegada de passageiros – um para voos domésticos e outro para voos internacionais -, e outros dois para partidas. É também o primeiro aeroporto do mundo a abrigar uma estação ferroviária de alta velocidade abaixo da sua superfície. A falecida arquitecta iraquiana britânica Zaha Hadid projectou o aeroporto, que tem a forma de uma fénix. O aeroporto fica a cerca de 45 quilómetros do centro de Pequim.
Hoje Macau China / ÁsiaEUA sancionam empresas chinesas por transporte de petróleo iraniano [dropcap]O[/dropcap]s Estados Unidos impuseram ontem sanções contra empresas chinesas e seus dirigentes acusados de “conscientemente transportarem petróleo do Irão”, violando o embargo norte-americano, disse o chefe da diplomacia, Mike Pompeo. O secretário de Estado norte-americano sublinhou, num discurso em Nova Iorque, que esta decisão ilustra o início de uma fase de endurecimento das sanções contra o Irão, anunciada terça-feira pelo Presidente Donald Trump, na Assembleia Geral das Nações Unidas. Na sua intervenção na ONU, Donald Trump pediu a unidade da comunidade internacional para travar as intenções nucleares do Irão, cujo regime apelidou de “terrorista”, e avisou que se não houver uma mudança de atitude por parte de Teerão os Estados Unidos endurecerão as sanções. Ontem, o chefe da diplomacia norte-americana explicou que os EUA “intensificarão esforços” para diminuir os riscos de as empresas sancionadas fazerem negócios com o Corpo da Guarda da Revolução do Irão. “Estamos a dizer à China e a todos os países: saibam que sancionaremos qualquer violação de sanções” impostas por Washington contra a exportação de petróleo iraniano”, disse Mike Pompeo, num discurso perante a organização Unidos Contra um Irão Nuclear, que Teerão definiu como “grupo terrorista”. As empresas China Concord Petroleum, Kunlun Shipping e Pegasus 88 juntam-se a partir de agora a outras empresas que estão sujeitas a sanções por parte de Washington, ficando inibidas de acesso aos mercados financeiros norte-americanos. Donald Trump retirou os EUA do acordo nuclear com o Irão e introduziu sanções contra Teerão, a partir de 2018, no sector financeiro e energético, alegando a necessidade de “enfraquecer” o regime, que acusa de ser a principal fonte de financiamento de movimentos terroristas globais.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim considera que autoridades de Hong Kong conseguem lidar com protestos [dropcap]U[/dropcap]m alto quadro do Governo chinês colocado em Hong Kong expressou ontem confiança na capacidade das autoridades locais para restabelecer a ordem na cidade, que é há quatro meses palco de protestos cada vez mais violentos. Os comentários, feitos nas vésperas de a República Popular da China celebrar o seu 70.º aniversário, sugerem que Pequim não vai intervir na região. “Acreditamos que o governo de Hong Kong tem capacidade para acalmar a situação”, disse Song Ru’an, vice-comissário do gabinete do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros na cidade. Song considerou que era expectável que o princípio “um país, dois sistemas”, sob o qual Hong Kong foi devolvido à China, em 1997, encontraria obstáculos, devido à sua natureza sem precedentes. “De facto, deparamo-nos com alguns problemas na implementação da política ‘um país, dois sistemas’ em Hong Kong, e alguns são graves e precisam de ser tidos em consideração”, afirmou, em conferência de imprensa. Song disse que o Governo chinês está a reflectir sobre os sucessos e insuficiências da política “um país, dois sistemas”, para melhorar a sua implementação, mas que a sua missão e princípios originais permanecerão inalterados. Hong Kong vive um clima de contestação social desencadeado pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao Governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental. A proposta foi, entretanto, retirada, mas as manifestações generalizaram-se e denunciam agora aquilo que os manifestantes afirmam ser uma “erosão das liberdades” na antiga colónia britânica, enquanto apelam à demissão de Carrie Lam, a chefe do governo local, pró-Pequim, e à eleição de um sucessor por sufrágio universal directo, e não nomeado pelo Governo central. Meses de protestos, sem fim à vista, levaram a especulações de que a China poderia enviar tropas para o território. Os manifestantes exibiram ontem uma faixa com a frase “Desejo glória a Hong Kong”, num centro comercial de luxo. Mais protestos estão planeados para este fim de semana e para o dia 1 de Outubro, que coincide com o aniversário da fundação da República Popular da China. O princípio “um país, dois sistemas”, que vigora também em Macau, garante à ex-colónia britânica que as políticas socialistas em vigor no resto da China não se aplicam no território, que goza de “um alto grau de autonomia”, à excepção da Defesa e das Relações Externas, que são da competência exclusiva do Governo central chinês.
Hoje Macau China / ÁsiaParada | Míssil com potência inédita será exibido nos 70 anos da revolução [dropcap]A[/dropcap] China deverá apresentar novos mísseis balísticos, com uma potência “sem precedentes”, durante a parada militar em celebração do 70.º aniversário do regime comunista, segundo um relatório divulgado ontem e baseado em imagens de satélite. “Vão ser exibidas capacidades balísticas convencionais e nucleares sem precedentes (…), que demonstram a modernização quantitativa e qualitativa do arsenal balístico da China”, prevê um relatório divulgado pela Fundação para Pesquisa Estratégica, com sede em Paris. O chefe de Estado chinês, Xi Jinping, presidirá, em Pequim, na próxima terça-feira, ao evento que marca a fundação da República Popular da China, em 1949. O relatório revela que armas extremamente rápidas deverão ser reveladas, “indicando que a China está, em alguns segmentos, na vanguarda da inovação global”, lê-se no relatório. Entre os principais equipamentos que deverão ser exibidos na avenida da Paz Celestial, a principal artéria de Pequim, mesmo ao lado do Grande Palácio do Povo, o parlamento chinês, da Cidade Proibida e da praça de Tiananmen, está o míssil DF-41, já pronto a ser usado, mas que nunca foi apresentado ao público. O DF-41 pode “ser armado com um número relativamente grande de ogivas, até um máximo de 10 cabeças (nucleares) contra as três” dos modelos anteriores, detalha o estudo. Descrito por alguns especialistas como tendo um alcance de entre 12.000 e 14.000 quilómetros, aquele míssil de longo alcance poderia “atingir qualquer parte do território dos EUA”. Outra arma que deve ser apresentada é o DF-17, o primeiro míssil capaz de transportar um veículo hipersónico, que pode ser equipado com armas convencionais ou nucleares, e que é capaz de ultrapassar sistemas antimísseis. “Um sistema deste tipo significaria um impacto considerável, destacando o progresso da China (…) num segmento em que russos e norte-americanos estão atrasados”, observa o relatório. A análise baseia-se em fotos registadas nas ruas de Pequim, durante os ensaios para a parada militar, e imagens de satélite tiradas numa base do exército pela empresa Geo4i. Outras máquinas Também foram alcançados progressos no fabrico de veículos aéreos não tripulados (drones), principalmente o WZ-8, uma máquina de reconhecimento supersónico, que poderia ser usada para identificar alvos antes de um ataque. O Lijian, outro veículo aéreo não tripulado que pode ser usado em apoio a operações navais, também deve ser apresentado. Todas estas novas armas devem “aumentar drasticamente a capacidade convencional de dissuasão da China”, segundo o FRS. A China afirma regularmente que nunca usará armas nucleares primeiro, mas sempre em resposta, face a um ataque atómico por outro país. O exército chinês disse ontem que não pretende “mostrar os músculos” com a parada militar da próxima semana.
Hoje Macau China / ÁsiaParada | Míssil com potência inédita será exibido nos 70 anos da revolução [dropcap]A[/dropcap] China deverá apresentar novos mísseis balísticos, com uma potência “sem precedentes”, durante a parada militar em celebração do 70.º aniversário do regime comunista, segundo um relatório divulgado ontem e baseado em imagens de satélite. “Vão ser exibidas capacidades balísticas convencionais e nucleares sem precedentes (…), que demonstram a modernização quantitativa e qualitativa do arsenal balístico da China”, prevê um relatório divulgado pela Fundação para Pesquisa Estratégica, com sede em Paris. O chefe de Estado chinês, Xi Jinping, presidirá, em Pequim, na próxima terça-feira, ao evento que marca a fundação da República Popular da China, em 1949. O relatório revela que armas extremamente rápidas deverão ser reveladas, “indicando que a China está, em alguns segmentos, na vanguarda da inovação global”, lê-se no relatório. Entre os principais equipamentos que deverão ser exibidos na avenida da Paz Celestial, a principal artéria de Pequim, mesmo ao lado do Grande Palácio do Povo, o parlamento chinês, da Cidade Proibida e da praça de Tiananmen, está o míssil DF-41, já pronto a ser usado, mas que nunca foi apresentado ao público. O DF-41 pode “ser armado com um número relativamente grande de ogivas, até um máximo de 10 cabeças (nucleares) contra as três” dos modelos anteriores, detalha o estudo. Descrito por alguns especialistas como tendo um alcance de entre 12.000 e 14.000 quilómetros, aquele míssil de longo alcance poderia “atingir qualquer parte do território dos EUA”. Outra arma que deve ser apresentada é o DF-17, o primeiro míssil capaz de transportar um veículo hipersónico, que pode ser equipado com armas convencionais ou nucleares, e que é capaz de ultrapassar sistemas antimísseis. “Um sistema deste tipo significaria um impacto considerável, destacando o progresso da China (…) num segmento em que russos e norte-americanos estão atrasados”, observa o relatório. A análise baseia-se em fotos registadas nas ruas de Pequim, durante os ensaios para a parada militar, e imagens de satélite tiradas numa base do exército pela empresa Geo4i. Outras máquinas Também foram alcançados progressos no fabrico de veículos aéreos não tripulados (drones), principalmente o WZ-8, uma máquina de reconhecimento supersónico, que poderia ser usada para identificar alvos antes de um ataque. O Lijian, outro veículo aéreo não tripulado que pode ser usado em apoio a operações navais, também deve ser apresentado. Todas estas novas armas devem “aumentar drasticamente a capacidade convencional de dissuasão da China”, segundo o FRS. A China afirma regularmente que nunca usará armas nucleares primeiro, mas sempre em resposta, face a um ataque atómico por outro país. O exército chinês disse ontem que não pretende “mostrar os músculos” com a parada militar da próxima semana.
Hoje Macau EventosFórum Macau | Brasil estrela da semana cultural entre China e países lusófonos O Brasil é o país em destaque da 11.ª semana cultural entre a China e os países lusófonos em Macau, que reúne, entre 12 e 18 de Outubro, vários artistas do espaço lusófono na região [dropcap]M[/dropcap]úsica, dança, teatro, exposições, artesanato e gastronomia reafirmam-se como as “actividades centrais” de um certame que este ano abre portas ao cinema brasileiro e onde a Índia está também representada, através de Goa, Damão e Diu, indicou ontem o secretário-geral adjunto do Fórum de Macau, Rodrigo Brum, em conferência de imprensa. Com forte presença no cartaz e por ocasião do terceiro festival de cinema brasileiro na China, que decorre em Novembro e passa, pela primeira vez, a integrar Macau na sua rota, o Brasil é o “primeiro convidado de honra” desta semana cultural, a que se seguirão outros países nas próximas edições, afirmou o responsável. De Portugal, viaja até Macau o grupo originário de Coimbra “Anaquim”, que em 2018 lançou o seu quarto álbum de originais, a artesã Andreia Marques, cujo trabalho se foca no uso de técnicas ancestrais de tecelagem, e o colectivo artístico Primeira Pedra. O cartaz de música e dança inclui, além dos portugueses, artistas de Angola (Lino Cerqueira Fialho), Brasil (DJ Dolores), Cabo Verde (DJODJE), China (circo de acrobacias da província de Hebei), Guiné-Bissau (José Manuel, Karina Gomes, Miss Bity e Eric Dario), Moçambique (Grupo RM), São Tomé e Príncipe (Leguelá) e Timor-Leste (Voz of Crocodile). Olhares e horizontes No campo das artes plásticas, destaque para o brasileiro Rodrigo Braga, com a mostra “Horizontes deslizantes”, e para o guineense António Ferreira Seguy (“Chipi”), com “Outros Olhares”, ambas patentes na Doca dos Pescadores. Em paralelo, a galeria da residência consular de Portugal em Macau irá apresentar obras de 20 jovens de Macau. A 11.ª semana cultural integra ainda uma mostra de artesanato, com a participação de artistas da China, Portugal e de todo o bloco lusófono, e de gastronomia, com chefes de cozinha provenientes de Angola, Brasil, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau, anunciou a organização. Uma das novidades deste ano é o “desfasamento da semana cultural”, já que a mostra de teatro decorre “na semana imediatamente a seguir”, uma decisão estratégica com a qual a organização espera atrair mais visitantes. Esta última mostra integra, além do colectivo “Primeira Pedra”, companhias de Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau. Sob o tema “Uma Faixa e uma Rota Cultural”, numa alusão à iniciativa chinesa lançada em 2013, o evento tem em 2019 um orçamento de cerca de nove milhões de patacas, precisou a coordenadora do gabinete de apoio ao secretariado permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), Mok Iun Lei. A responsável salientou que o evento assinala, com “mais elementos culturais”, o 20.º aniversário do regresso de Macau à China, em 1999, e os 40 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e Portugal, em 1979.
Hoje Macau EventosFórum Macau | Brasil estrela da semana cultural entre China e países lusófonos O Brasil é o país em destaque da 11.ª semana cultural entre a China e os países lusófonos em Macau, que reúne, entre 12 e 18 de Outubro, vários artistas do espaço lusófono na região [dropcap]M[/dropcap]úsica, dança, teatro, exposições, artesanato e gastronomia reafirmam-se como as “actividades centrais” de um certame que este ano abre portas ao cinema brasileiro e onde a Índia está também representada, através de Goa, Damão e Diu, indicou ontem o secretário-geral adjunto do Fórum de Macau, Rodrigo Brum, em conferência de imprensa. Com forte presença no cartaz e por ocasião do terceiro festival de cinema brasileiro na China, que decorre em Novembro e passa, pela primeira vez, a integrar Macau na sua rota, o Brasil é o “primeiro convidado de honra” desta semana cultural, a que se seguirão outros países nas próximas edições, afirmou o responsável. De Portugal, viaja até Macau o grupo originário de Coimbra “Anaquim”, que em 2018 lançou o seu quarto álbum de originais, a artesã Andreia Marques, cujo trabalho se foca no uso de técnicas ancestrais de tecelagem, e o colectivo artístico Primeira Pedra. O cartaz de música e dança inclui, além dos portugueses, artistas de Angola (Lino Cerqueira Fialho), Brasil (DJ Dolores), Cabo Verde (DJODJE), China (circo de acrobacias da província de Hebei), Guiné-Bissau (José Manuel, Karina Gomes, Miss Bity e Eric Dario), Moçambique (Grupo RM), São Tomé e Príncipe (Leguelá) e Timor-Leste (Voz of Crocodile). Olhares e horizontes No campo das artes plásticas, destaque para o brasileiro Rodrigo Braga, com a mostra “Horizontes deslizantes”, e para o guineense António Ferreira Seguy (“Chipi”), com “Outros Olhares”, ambas patentes na Doca dos Pescadores. Em paralelo, a galeria da residência consular de Portugal em Macau irá apresentar obras de 20 jovens de Macau. A 11.ª semana cultural integra ainda uma mostra de artesanato, com a participação de artistas da China, Portugal e de todo o bloco lusófono, e de gastronomia, com chefes de cozinha provenientes de Angola, Brasil, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau, anunciou a organização. Uma das novidades deste ano é o “desfasamento da semana cultural”, já que a mostra de teatro decorre “na semana imediatamente a seguir”, uma decisão estratégica com a qual a organização espera atrair mais visitantes. Esta última mostra integra, além do colectivo “Primeira Pedra”, companhias de Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau. Sob o tema “Uma Faixa e uma Rota Cultural”, numa alusão à iniciativa chinesa lançada em 2013, o evento tem em 2019 um orçamento de cerca de nove milhões de patacas, precisou a coordenadora do gabinete de apoio ao secretariado permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), Mok Iun Lei. A responsável salientou que o evento assinala, com “mais elementos culturais”, o 20.º aniversário do regresso de Macau à China, em 1999, e os 40 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e Portugal, em 1979.
Hoje Macau SociedadeLionel Leong fala de “nova era de desenvolvimento” no Parque de Medicina Tradicional Chinesa O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, disse ontem na abertura do Fórum de Cooperação Internacional de Medicina Tradicional que o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa para a Cooperação Guangdong–Macau está “numa nova fase de desenvolvimento”. Enquanto isso, os países de língua oficial portuguesa esperam novas oportunidades nesta área [dropcap]T[/dropcap]eve ontem início mais uma edição do Fórum de Cooperação Internacional de Medicina Tradicional, que reúne em Macau uma série de personalidades ligadas à medicina tradicional chinesa. No seu discurso, o secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, destacou o facto de o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa para a Cooperação Guangdong–Macau estar “numa nova fase de desenvolvimento”. “Com a realização ordenada dos trabalhos, o Parque já entrou numa nova etapa de desenvolvimento”, disse o governante, que lembrou a aposta em projectos como a construção de uma Base Internacional de Controlo de Qualidade de Medicina Tradicional Chinesa e a Plataforma Internacional de Intercâmbio da Indústria de Saúde. Na visão de Lionel Leong, o Parque, entre muitos outros objectivos, pretende “promover a entrada dos produtos e tecnologias de qualidade de Macau e do Interior da China nos mercados dos principais países dos países de língua portuguesa e da União Europeia”. No que diz respeito à medicina tradicional chinesa, Lionel Leong adiantou que a sua “industrialização e a internacionalização do desenvolvimento são altamente valorizados pelo Governo da RAEM”. Macau tem, assim, uma “nova missão histórica e uma responsabilidade para a nova era que trazem à indústria de medicina tradicional chinesa de Macau oportunidades de desenvolvimento que não existiam antes, bem como novas exigências”, frisou o secretário. Investimento africano Além das oportunidades para o sector local da medicina tradicional chinesa, os países falantes de português também buscam novas oportunidades. É o caso de Angola, uma vez que o secretário para a Saúde Pública de Angola disse à Lusa que pretende juntar médicos e farmacêuticos para se definir um plano de acção que promova o desenvolvimento da medicina tradicional africana no país. O governante afirmou que, depois do que viu em Macau, nomeadamente o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa, está a pensar em juntar “a Ordem dos Médicos com a associação dos médicos tradicionais (…), e mesmo a Ordem dos Farmacêuticos”. “Poderíamos tentar elaborar um plano de ação, com um cronograma bem definido, das acções que vamos de ter de realizar no sentido de desenvolvermos a medicina tradicional angolana e ver que tipo de cooperação podemos vir a ter com a medicina tradicional chinesa”, explicou o secretário de Estado. No caso de Cabo Verde, o ministro da Saúde e da Segurança Social de Cabo Verde disse também à Lusa que o Governo está disponível para construir no país um centro africano de Medicina Tradicional Chinesa. Arlindo do Nascimento do Rosário afirmou que a criação deste centro seria “uma mais-valia para o país, não apenas no sector da saúde, mas também (…) em relação ao turismo”. Também São Tomé e Príncipe quer reforçar o desenvolvimento da medicina tradicional para potenciar o turismo de saúde, disse à Lusa o ministro da Saúde, Edgar Neves. O governante valorizou a relação entre a medicina tradicional e a economia, nomeadamente o turismo, “uma das fontes futuras do desenvolvimento” do país, que pode ser potenciada através da cooperação chinesa. Esta aposta vai estar reflectida na preparação do Orçamento Geral do Estado para 2020 e “será uma rubrica importante para (…) alavancar definitivamente a medicina tradicional em São Tomé e Príncipe”, afirmou. A estratégia de ‘exportação’ da medicina tradicional chinesa para os países lusófonos, utilizando também Portugal como porta de entrada para a Europa, é encarada como um dos eixos centrais de actuação para 2019 pelas autoridades de Macau. A aposta tem sido marcada por algum sucesso nos países africanos de língua portuguesa, sobretudo na formação de médicos e terapeutas, com Macau a definir um plano até ao final de 2019 que abrange a obtenção de licenças de comercialização de medicamentos.
Hoje Macau SociedadeTaipa | Governo recupera dois terrenos [dropcap]O[/dropcap] Governo recuperou ontem dois terrenos na Taipa, nos arredores da Avenida de Kwong Tung e da Rua de Chaves com uma área total de 21 000 metros quadrados. As concessões tinham sido declaradas caducadas anteriormente, mas como não foram desocupadas, o Governo foi obrigado a intervir e proceder à desocupação. Porém, os terrenos ao lado dos mencionados acabaram igualmente por ser ocupados, neste caso de forma ilegal, e também foram desocupados. Segundo uma nota de imprensa do Executivo, os terrenos ocupados de forma ilegal tinham barracas, contentores, veículos e plantas.
Hoje Macau SociedadeTaipa | Governo recupera dois terrenos [dropcap]O[/dropcap] Governo recuperou ontem dois terrenos na Taipa, nos arredores da Avenida de Kwong Tung e da Rua de Chaves com uma área total de 21 000 metros quadrados. As concessões tinham sido declaradas caducadas anteriormente, mas como não foram desocupadas, o Governo foi obrigado a intervir e proceder à desocupação. Porém, os terrenos ao lado dos mencionados acabaram igualmente por ser ocupados, neste caso de forma ilegal, e também foram desocupados. Segundo uma nota de imprensa do Executivo, os terrenos ocupados de forma ilegal tinham barracas, contentores, veículos e plantas.
Hoje Macau PolíticaAmbiente | Mak Soi Kun apoia Greta Thunberg [dropcap]M[/dropcap]uito bem dito, menina! A protecção ambiente é mesmo urgente”, foi desta forma que o deputado Mak Soi Kun, através de um post do Facebook, reagiu ao discurso da activista Greta Thunberg, que discursou na 74.ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas. Durante a sua intervenção, a jovem sueca de 16 acusou os políticos de colocarem os lucros à frente do meio ambiente e de terem colocado em perigo o futuro das gerações mais novas. Greta Thunberg afirmou ainda que teve de abdicar da sua infância e que em vez de estar a discursar devia estar na escola.
Hoje Macau PolíticaAmbiente | Mak Soi Kun apoia Greta Thunberg [dropcap]M[/dropcap]uito bem dito, menina! A protecção ambiente é mesmo urgente”, foi desta forma que o deputado Mak Soi Kun, através de um post do Facebook, reagiu ao discurso da activista Greta Thunberg, que discursou na 74.ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas. Durante a sua intervenção, a jovem sueca de 16 acusou os políticos de colocarem os lucros à frente do meio ambiente e de terem colocado em perigo o futuro das gerações mais novas. Greta Thunberg afirmou ainda que teve de abdicar da sua infância e que em vez de estar a discursar devia estar na escola.
Hoje Macau China / ÁsiaUE | Cecilia Malmström diz que guerra comercial China/EUA é lamentável [dropcap]A[/dropcap] Comissão Europeia considera que a actual guerra comercial entre a China e os Estados Unidos “é lamentável” para todo o mundo, apontando que existem empresas da União Europeia (UE) a adiar investimentos nestes países devido às tensões. “As guerras comerciais são más porque significam a imposição de tarifas. E quem é afectado pelas tarifas? Não é o Presidente chinês directamente, é quem compra nos Estados Unidos e na China porque as coisas ficam mais caras e isso afecta as empresas europeias”, afirmou em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas, a comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmström. Por essa razão, “muitas empresas europeias estão à espera para poder investir na China e nos Estados Unidos”, apontou. “O que as empresas odeiam é incerteza e isto é tudo uma grande incerteza, pelo que [as companhias europeias] estão a reformular planos de investimento, que criam empregos”, reforçou. Para Cecilia Malmström, “a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos é lamentável para todo o mundo”, tendo consequências também para a UE por estes serem os principais parceiros comerciais da região. Ainda assim, a responsável notou que a União apoia algumas das reivindicações feitas pelos Estados Unidos. “A China está a fazer ‘dumping’ [venda de produtos a preços abaixo de seu valor justo] em mercados de todo o mundo, está a subsidiar sectores na China – o que dificulta a existência de um terreno igual para todos -, forçaram a transferência de tecnologia estrangeira e temos problemas com ameaças cibernéticas e com a discriminação de empresas europeias e norte-americanas na China, que não conseguem desenvolver os seus negócios das mesmas formas”, elencou. Assim, “partilhamos muitas queixas, mas a actuação europeia não passa por começar uma guerra comercial para o tentar mudar”, notou Cecilia Malmström. Passa, antes, por “adaptar as políticas” e criar “instrumentos de defesa mais fortes”, referiu a comissária, defendendo a criação de “oportunidades iguais” para o investimento europeu na China, que caiu pelo terceiro ano consecutivo. “Eles têm de fazer mudanças se querem ser um parceiro no sistema multilateral e eles sabem-no”, indicou, numa alusão também à presença do país na Organização Mundial do Comércio (OMC), estrutura na qual assumiu um estatuto de país em desenvolvimento, sem que tenha aberto o seu mercado, como prometeu fazer quando aderiu, em 2001. Por outro lado Também “um pouco difíceis” estão as relações comerciais entre a UE e os Estados Unidos, admitiu Cecilia Malmström. “A actual administração norte-americana parece estar muito focada nas tarifas de todos os tipos”, lamentou. Numa alusão às tarifas alfandegárias norte-americanas sobre o aço e o alumínio que provêm da UE e às ameaças sobre a imposição de tarifas nos automóveis importados da Europa, Cecilia Malmström classificou tais medidas como “ilegais no âmbito da OMC”. Sem fim à vista estão também as negociações sobre o futuro destas relações comerciais, que já duram há mais de um ano, desde que o presidente do executivo comunitário, Jean-Claude Juncker, se reuniu com o Presidente norte-americano, Donald Trump, nos Estados Unidos. Em Janeiro deste ano, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para o fim das tarifas nos bens industriais e das barreiras regulatórias, mas as negociações só começaram nesta segunda parte, mais burocrática, sem que tenham sequer arrancado na parte das tarifas por os Estados Unidos insistirem na inclusão da área da agricultura. “Exactamente quando [é que estarão concluídas as negociações], não sei dizer”, respondeu Cecilia Malmström. Força de bloqueio Na OMC, os Estados Unidos estão ainda a bloquear a nomeação de juízes para o órgão de apelação, importante parte daquela organização e cujo actual mandato termina em Dezembro. Caso a administração norte-americana persista neste bloqueio, o tribunal responsável por resolver os conflitos comerciais de 164 países ficará inoperante. Sobre esta questão, Cecilia Malmström disse esperar um retrocesso norte-americano que evite uma situação “problemática” e “de anarquia” no comércio mundial. Sediada em Genebra, na Suíça, a OMC tem como função mediar as relações comerciais da quase totalidade dos países do mundo. A sueca Cecilia Malmström, que assumiu a pasta do Comércio em 2014, deixa o cargo no final de Outubro, sendo sucedida, na nova Comissão Europeia, por Phil Hogan.
Hoje Macau China / ÁsiaUE | Cecilia Malmström diz que guerra comercial China/EUA é lamentável [dropcap]A[/dropcap] Comissão Europeia considera que a actual guerra comercial entre a China e os Estados Unidos “é lamentável” para todo o mundo, apontando que existem empresas da União Europeia (UE) a adiar investimentos nestes países devido às tensões. “As guerras comerciais são más porque significam a imposição de tarifas. E quem é afectado pelas tarifas? Não é o Presidente chinês directamente, é quem compra nos Estados Unidos e na China porque as coisas ficam mais caras e isso afecta as empresas europeias”, afirmou em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas, a comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmström. Por essa razão, “muitas empresas europeias estão à espera para poder investir na China e nos Estados Unidos”, apontou. “O que as empresas odeiam é incerteza e isto é tudo uma grande incerteza, pelo que [as companhias europeias] estão a reformular planos de investimento, que criam empregos”, reforçou. Para Cecilia Malmström, “a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos é lamentável para todo o mundo”, tendo consequências também para a UE por estes serem os principais parceiros comerciais da região. Ainda assim, a responsável notou que a União apoia algumas das reivindicações feitas pelos Estados Unidos. “A China está a fazer ‘dumping’ [venda de produtos a preços abaixo de seu valor justo] em mercados de todo o mundo, está a subsidiar sectores na China – o que dificulta a existência de um terreno igual para todos -, forçaram a transferência de tecnologia estrangeira e temos problemas com ameaças cibernéticas e com a discriminação de empresas europeias e norte-americanas na China, que não conseguem desenvolver os seus negócios das mesmas formas”, elencou. Assim, “partilhamos muitas queixas, mas a actuação europeia não passa por começar uma guerra comercial para o tentar mudar”, notou Cecilia Malmström. Passa, antes, por “adaptar as políticas” e criar “instrumentos de defesa mais fortes”, referiu a comissária, defendendo a criação de “oportunidades iguais” para o investimento europeu na China, que caiu pelo terceiro ano consecutivo. “Eles têm de fazer mudanças se querem ser um parceiro no sistema multilateral e eles sabem-no”, indicou, numa alusão também à presença do país na Organização Mundial do Comércio (OMC), estrutura na qual assumiu um estatuto de país em desenvolvimento, sem que tenha aberto o seu mercado, como prometeu fazer quando aderiu, em 2001. Por outro lado Também “um pouco difíceis” estão as relações comerciais entre a UE e os Estados Unidos, admitiu Cecilia Malmström. “A actual administração norte-americana parece estar muito focada nas tarifas de todos os tipos”, lamentou. Numa alusão às tarifas alfandegárias norte-americanas sobre o aço e o alumínio que provêm da UE e às ameaças sobre a imposição de tarifas nos automóveis importados da Europa, Cecilia Malmström classificou tais medidas como “ilegais no âmbito da OMC”. Sem fim à vista estão também as negociações sobre o futuro destas relações comerciais, que já duram há mais de um ano, desde que o presidente do executivo comunitário, Jean-Claude Juncker, se reuniu com o Presidente norte-americano, Donald Trump, nos Estados Unidos. Em Janeiro deste ano, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para o fim das tarifas nos bens industriais e das barreiras regulatórias, mas as negociações só começaram nesta segunda parte, mais burocrática, sem que tenham sequer arrancado na parte das tarifas por os Estados Unidos insistirem na inclusão da área da agricultura. “Exactamente quando [é que estarão concluídas as negociações], não sei dizer”, respondeu Cecilia Malmström. Força de bloqueio Na OMC, os Estados Unidos estão ainda a bloquear a nomeação de juízes para o órgão de apelação, importante parte daquela organização e cujo actual mandato termina em Dezembro. Caso a administração norte-americana persista neste bloqueio, o tribunal responsável por resolver os conflitos comerciais de 164 países ficará inoperante. Sobre esta questão, Cecilia Malmström disse esperar um retrocesso norte-americano que evite uma situação “problemática” e “de anarquia” no comércio mundial. Sediada em Genebra, na Suíça, a OMC tem como função mediar as relações comerciais da quase totalidade dos países do mundo. A sueca Cecilia Malmström, que assumiu a pasta do Comércio em 2014, deixa o cargo no final de Outubro, sendo sucedida, na nova Comissão Europeia, por Phil Hogan.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Taxas de juro não vão ser reduzidas para estimular economia [dropcap]O[/dropcap] governador do banco central da China disse ontem que a política monetária do país permanecerá “estável e saudável”, sugerindo que Pequim não seguirá os Estados Unidos e a Europa, que reduziram as taxas de juro. Em conferência de imprensa, Yi Gang garantiu que o Banco do Povo Chinês vai evitar um “estímulo massivo”, apesar do impacto da guerra comercial entre Pequim e Washington. A China registou, nos últimos anos, um ‘boom’ na dívida corporativa e dos governos locais, reflectindo um modelo económico assente no investimento em grandes obras públicas, como forma de assegurar altas taxas de crescimento económico após a crise financeira global de 2008. Pequim tenta agora controlar o nível de endividamento, depois de várias agências de notação financeira terem reduzido a classificação de crédito da China. “Acreditamos que, para a nossa política monetária, devemos permanecer comprometidos com o nosso próprio curso e seguir uma direcção estável e saudável”, disse Yi. Tudo controlado Em 2018, a economia chinesa cresceu 6,6 por cento, o ritmo mais lento dos últimos trinta anos, colocando pressão em Pequim para adoptar novas medidas de estímulo. A liderança chinesa está a encetar uma transição no modelo económico do país, visando uma maior preponderância do sector dos serviços e do consumo, em detrimento das exportações e construção de obras públicas. Mas a desaceleração tem sido mais acentuada do que o previsto, levando Pequim a reduzir as restrições no acesso ao crédito e a aumentar a despesa pública, visando evitar a destruição de empregos, o que poderia resultar em instabilidade social. Os reguladores consideram que controlar a dívida das empresas e das famílias é uma prioridade. “Não devemos adoptar pacotes grandes de estímulo”, disse Yi. “Precisamos de garantir que a taxa de endividamento permanece estável, para que o nível total de dívida permaneça sustentável”, disse.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Taxas de juro não vão ser reduzidas para estimular economia [dropcap]O[/dropcap] governador do banco central da China disse ontem que a política monetária do país permanecerá “estável e saudável”, sugerindo que Pequim não seguirá os Estados Unidos e a Europa, que reduziram as taxas de juro. Em conferência de imprensa, Yi Gang garantiu que o Banco do Povo Chinês vai evitar um “estímulo massivo”, apesar do impacto da guerra comercial entre Pequim e Washington. A China registou, nos últimos anos, um ‘boom’ na dívida corporativa e dos governos locais, reflectindo um modelo económico assente no investimento em grandes obras públicas, como forma de assegurar altas taxas de crescimento económico após a crise financeira global de 2008. Pequim tenta agora controlar o nível de endividamento, depois de várias agências de notação financeira terem reduzido a classificação de crédito da China. “Acreditamos que, para a nossa política monetária, devemos permanecer comprometidos com o nosso próprio curso e seguir uma direcção estável e saudável”, disse Yi. Tudo controlado Em 2018, a economia chinesa cresceu 6,6 por cento, o ritmo mais lento dos últimos trinta anos, colocando pressão em Pequim para adoptar novas medidas de estímulo. A liderança chinesa está a encetar uma transição no modelo económico do país, visando uma maior preponderância do sector dos serviços e do consumo, em detrimento das exportações e construção de obras públicas. Mas a desaceleração tem sido mais acentuada do que o previsto, levando Pequim a reduzir as restrições no acesso ao crédito e a aumentar a despesa pública, visando evitar a destruição de empregos, o que poderia resultar em instabilidade social. Os reguladores consideram que controlar a dívida das empresas e das famílias é uma prioridade. “Não devemos adoptar pacotes grandes de estímulo”, disse Yi. “Precisamos de garantir que a taxa de endividamento permanece estável, para que o nível total de dívida permaneça sustentável”, disse.
Hoje Macau China / ÁsiaONU | Pequim pede a Washington que cancele reunião sobre Xinjiang [dropcap]A[/dropcap] China pediu ontem a Washington que cancele uma reunião planeada nas Nações Unidas para discutir a alegada repressão e detenções arbitrárias de membros de minorias étnicas de origem muçulmana no extremo noroeste do país. “Os Estados Unidos têm repetidamente difamado as políticas da China em Xinjiang e interferido nos assuntos internos da China sob as capas da religião e dos direitos humanos”, disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang. “E cometeram agora um erro ainda maior ao trazer a discussão sobre a questão de Xinjiang para a Assembleia Geral da ONU”, apontou. O secretário de Estado adjunto dos EUA, John Sullivan, deverá liderar um painel de discussão sobre a “crise dos direitos humanos em Xinjiang”, durante uma reunião marcada para esta semana na Assembleia-Geral da ONU. Organizações não-governamentais estimam que a China mantém detidos cerca de um milhão de membros da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigure e alguns cazaques, em campos de doutrinação política, na região de Xinjiang. Depois de, inicialmente, negar a existência dos campos, Pequim diz agora tratar-se de centros de “formação vocacional”, destinados a treinar uigures, como parte de um plano para trazer a minoria étnica para o mundo “moderno e civilizado”, e eliminar a pobreza no Xinjiang. “Pedimos aos Estados Unidos que cancelem a reunião em causa e que parem de fazer comentários irresponsáveis sobre a questão de Xinjiang e de interferir nos assuntos internos da China em nome dos direitos humanos”, afirmou Geng Shuang, em conferência de imprensa. A moral de Trump Na segunda-feira, Trump disse numa reunião sobre liberdade religiosa, durante uma sessão da ONU, que é um “dever moral urgente” que os líderes mundiais parem os crimes contra a fé. No domingo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, acusou Pequim de tentar eliminar culturas muçulmanas, e pediu aos governos da Ásia Central que rejeitem as exigências chinesas de extradição de uigures. Pompeo fez aqueles comentários numa reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. O painel de Xinjiang apresentará “histórias profundamente pessoais de vítimas da brutal campanha de repressão da China” contra uigures e outras minorias muçulmanas, segundo a anúncio do departamento de Estado norte-americano.
Hoje Macau China / ÁsiaONU | Pequim pede a Washington que cancele reunião sobre Xinjiang [dropcap]A[/dropcap] China pediu ontem a Washington que cancele uma reunião planeada nas Nações Unidas para discutir a alegada repressão e detenções arbitrárias de membros de minorias étnicas de origem muçulmana no extremo noroeste do país. “Os Estados Unidos têm repetidamente difamado as políticas da China em Xinjiang e interferido nos assuntos internos da China sob as capas da religião e dos direitos humanos”, disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang. “E cometeram agora um erro ainda maior ao trazer a discussão sobre a questão de Xinjiang para a Assembleia Geral da ONU”, apontou. O secretário de Estado adjunto dos EUA, John Sullivan, deverá liderar um painel de discussão sobre a “crise dos direitos humanos em Xinjiang”, durante uma reunião marcada para esta semana na Assembleia-Geral da ONU. Organizações não-governamentais estimam que a China mantém detidos cerca de um milhão de membros da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigure e alguns cazaques, em campos de doutrinação política, na região de Xinjiang. Depois de, inicialmente, negar a existência dos campos, Pequim diz agora tratar-se de centros de “formação vocacional”, destinados a treinar uigures, como parte de um plano para trazer a minoria étnica para o mundo “moderno e civilizado”, e eliminar a pobreza no Xinjiang. “Pedimos aos Estados Unidos que cancelem a reunião em causa e que parem de fazer comentários irresponsáveis sobre a questão de Xinjiang e de interferir nos assuntos internos da China em nome dos direitos humanos”, afirmou Geng Shuang, em conferência de imprensa. A moral de Trump Na segunda-feira, Trump disse numa reunião sobre liberdade religiosa, durante uma sessão da ONU, que é um “dever moral urgente” que os líderes mundiais parem os crimes contra a fé. No domingo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, acusou Pequim de tentar eliminar culturas muçulmanas, e pediu aos governos da Ásia Central que rejeitem as exigências chinesas de extradição de uigures. Pompeo fez aqueles comentários numa reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. O painel de Xinjiang apresentará “histórias profundamente pessoais de vítimas da brutal campanha de repressão da China” contra uigures e outras minorias muçulmanas, segundo a anúncio do departamento de Estado norte-americano.
Hoje Macau EventosFundação Macau | 43 obras distinguidas no Concurso de Literatura [dropcap]O[/dropcap] “12.º Concurso de Literatura de Macau”, organizado pela Fundação Macau e a Associação dos Escritores de Macau, contou com a participação de um total de 239 obras, 43 das quais foram premiadas. A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se na segunda-feira no Centro de Ciência de Macau. O presidente da Fundação Macau, Wu Zhiliang, referiu que o concurso se dividiu em dois grupos de participação, um local e outro aberto a autores fora da RAEM. Os denominadores comuns das obras foram a escrita em chinês e ter Macau como tema central. Wu Zhiliang acrescentou que o objectivo da iniciativa é expandir a marca do evento, de forma a que escritores de todo o mundo prestem atenção a Macau, e escrevam sobre o território e a sua população, segundo o jornal do Cidadão. Durante a cerimónia de entrega dos prémios, o secretário da Associação de Escritores da China, Wu Yiqin, disse que o intercâmbio cultural e literário cada vez mais frequente entre Macau e o Continente permite que autores de ambas as origens melhorem mutuamente.
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Hoje Macau SociedadeTaishan | Central regista novo acidente na manutenção [dropcap]A[/dropcap] Central Nuclear de Taishan, que fica a cerca de 70 quilómetros de Macau, registou um novo acidente, que se deveu ao facto da empresa Yangjiang não ter conseguido realizar a “manutenção preventiva do gerador adicional movido a óleo diesel” – que serve como reserva do gerador de emergência movido a óleo diesel – dentro dos prazos inicialmente planeados. A informação foi divulgada ontem pelos Serviços Unitários de Polícia, no âmbito do acordo de cooperação no âmbito da gestão de emergência de acidentes nucleares da Central Nuclear de Guangdong. “O gerador adicional movido a óleo diesel encontra-se normalmente no estado offline, servindo apenas como reserva do gerador de emergência. Neste momento, técnicos da Empresa de Energia Nuclear Yangjiang estão a analisar o caso, bem como efectuar inspecção e manutenção ao respectivo gerador. Prevê-se que o gerador adicional volte ao seu estado normal no dia 5 de Outubro”, é acrescentado. Segundo a informação das autoridades de Macau, este acidente é de nível 0 na escala internacional para este tipo de ocorrências.
Hoje Macau SociedadeTaishan | Central regista novo acidente na manutenção [dropcap]A[/dropcap] Central Nuclear de Taishan, que fica a cerca de 70 quilómetros de Macau, registou um novo acidente, que se deveu ao facto da empresa Yangjiang não ter conseguido realizar a “manutenção preventiva do gerador adicional movido a óleo diesel” – que serve como reserva do gerador de emergência movido a óleo diesel – dentro dos prazos inicialmente planeados. A informação foi divulgada ontem pelos Serviços Unitários de Polícia, no âmbito do acordo de cooperação no âmbito da gestão de emergência de acidentes nucleares da Central Nuclear de Guangdong. “O gerador adicional movido a óleo diesel encontra-se normalmente no estado offline, servindo apenas como reserva do gerador de emergência. Neste momento, técnicos da Empresa de Energia Nuclear Yangjiang estão a analisar o caso, bem como efectuar inspecção e manutenção ao respectivo gerador. Prevê-se que o gerador adicional volte ao seu estado normal no dia 5 de Outubro”, é acrescentado. Segundo a informação das autoridades de Macau, este acidente é de nível 0 na escala internacional para este tipo de ocorrências.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Serviços alertam para desinfectantes importados [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau emitiram um comunicado a alertar para a possibilidade de os desinfectantes “Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution” e “Dr. MAX’S Chlorhexidine Antiseptic Solution” terem sido contaminados com o vírus Burkholderia cepacia. No mesmo apelo, os SSM avisam também a população para o risco do desinfectante “KS Medical Chlorhexidine Gluconate Antiseptic Sanitize” poder ter sido contaminado pelo vírus Achromobacter. “Entre os três produtos, apenas o Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution possui autorização da autoridade competente para ser importado e fornecido num hospital privado de Macau. Neste sentido, para assegurar a saúde pública, os Serviços de Saúde exigiram ao hospital privado e às firmas de venda por grosso para que procedam à recolha dos três desinfectantes”, pode ler-se no comunicado. “Os residentes que tenham adquirido estes produtos podem levar o desinfectante ao departamento de farmácia hospitalar onde o levantaram para as necessárias diligências”, foi acrescentado. No mesmo aviso é explicado que os “vírus de Burkholderia cepacia e Achromobacter são bactérias comuns encontradas no ambiente, que geralmente não constituem risco para as pessoas saudáveis”. Contudo, segundo os SSM, os indivíduos “com baixa imunidade ou pacientes com doença pulmonares crónicas” podem ficar susceptíveis a infecções.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Serviços alertam para desinfectantes importados [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau emitiram um comunicado a alertar para a possibilidade de os desinfectantes “Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution” e “Dr. MAX’S Chlorhexidine Antiseptic Solution” terem sido contaminados com o vírus Burkholderia cepacia. No mesmo apelo, os SSM avisam também a população para o risco do desinfectante “KS Medical Chlorhexidine Gluconate Antiseptic Sanitize” poder ter sido contaminado pelo vírus Achromobacter. “Entre os três produtos, apenas o Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution possui autorização da autoridade competente para ser importado e fornecido num hospital privado de Macau. Neste sentido, para assegurar a saúde pública, os Serviços de Saúde exigiram ao hospital privado e às firmas de venda por grosso para que procedam à recolha dos três desinfectantes”, pode ler-se no comunicado. “Os residentes que tenham adquirido estes produtos podem levar o desinfectante ao departamento de farmácia hospitalar onde o levantaram para as necessárias diligências”, foi acrescentado. No mesmo aviso é explicado que os “vírus de Burkholderia cepacia e Achromobacter são bactérias comuns encontradas no ambiente, que geralmente não constituem risco para as pessoas saudáveis”. Contudo, segundo os SSM, os indivíduos “com baixa imunidade ou pacientes com doença pulmonares crónicas” podem ficar susceptíveis a infecções.