Recém-nascido chinês infectado pelo novo coronavírus

[dropcap]U[/dropcap]m bebé chinês com pouco mais de 24 horas de vida foi diagnosticado com o novo coronavírus (2019-nCov) detectado na cidade de Wuhan, na China, anunciaram ontem os meios de comunicação social públicos chineses. O recém-nascido tornou-se no caso mais jovem a ser confirmado com o vírus, desde o surgimento da epidemia em Dezembro passado.

Segundo especialistas citados pela televisão pública CCTV, pode tratar-se de um caso de “transmissão vertical”, isto é, uma criança que foi infectada pela sua mãe no útero, durante o parto ou logo após. Antes do parto, a mãe da criança foi diagnosticada com o novo coronavírus.

A CCTV não especificou a gravidade dos possíveis sintomas da mãe e do filho e indicou apenas que o recém-nascido se encontra “estável”. A agência de notícias chinesa Xinhua noticiou na segunda-feira que um bebé nascido na semana passada de uma mãe infectada não era portador do vírus.

A China elevou ontem para 490 mortos e mais de 24.300 infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detectado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países, o último novo caso identificado na Bélgica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

6 Fev 2020

Vírus | Pessoas internadas voluntariamente em Portugal estão bem de saúde

[dropcap]A[/dropcap]s 20 pessoas que estão internadas voluntariamente em Lisboa, onde chegaram no domingo provenientes da China, encontram-se bem de saúde, sem sintomas de infecção causada novo coronavírus (2019-nCov), indicou ontem a directora-geral da Saúde.

Graça Freitas falava numa conferência de imprensa, em Lisboa, onde foi feito um novo balanço sobre a infeção pelo ‘2019-nCov’, detectado na China em dezembro.

O grupo, que inclui 18 cidadãos portugueses e duas cidadãs brasileiras, esteve na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus – família de vírus que pode causar pneumonia – e chegou no domingo à noite ao aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa.

Com o seu consentimento, as pessoas estão em “isolamento profilático” em instalações no Hospital Pulido Valente e no Parque da Saúde, ambos em Lisboa.

A possibilidade de receberem visitas de familiares, se o desejarem, está a ser equacionada, adiantou Graça freitas.

A diretora-geral da Saúde referiu que as pessoas “estão bem de saúde, não desenvolveram sintomas” e “têm cumprido as orientações” que lhes são dadas, nomeadamente o uso de máscaras, assinalando que o “isolamento profilático” foi uma “medida excecional”, mas “adequada ao grupo”, que esteve na cidade chinesa onde começou o surto e, por isso, teve “maior probabilidade” de exposição ao vírus.

Novos testes de despistagem do ‘2019-nCov’ serão feitos quando forem considerados oportunos. “Não há vantagem de repetir os testes várias vezes”, frisou Graça Freitas. Análises preliminares efetuadas ao grupo tiveram resultados negativos.

As 20 pessoas vão estar internadas durante 14 dias, período de incubação (até ao aparecimento de sintomas de infeção) do novo coronavírus.

A China elevou hoje para 490 mortos e mais de 24.300 infectados o balanço do surto provocado pelo ‘2019-nCov’, considerado pela Organização Mundial de Saúde uma emergência de saúde pública internacional devido ao risco elevado de propagação do coronavírus à escala global.

Além do território continental da China e das regiões de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em mais de 20 países.

6 Fev 2020

Vírus | Pessoas internadas voluntariamente em Portugal estão bem de saúde

[dropcap]A[/dropcap]s 20 pessoas que estão internadas voluntariamente em Lisboa, onde chegaram no domingo provenientes da China, encontram-se bem de saúde, sem sintomas de infecção causada novo coronavírus (2019-nCov), indicou ontem a directora-geral da Saúde.
Graça Freitas falava numa conferência de imprensa, em Lisboa, onde foi feito um novo balanço sobre a infeção pelo ‘2019-nCov’, detectado na China em dezembro.
O grupo, que inclui 18 cidadãos portugueses e duas cidadãs brasileiras, esteve na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus – família de vírus que pode causar pneumonia – e chegou no domingo à noite ao aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa.
Com o seu consentimento, as pessoas estão em “isolamento profilático” em instalações no Hospital Pulido Valente e no Parque da Saúde, ambos em Lisboa.
A possibilidade de receberem visitas de familiares, se o desejarem, está a ser equacionada, adiantou Graça freitas.
A diretora-geral da Saúde referiu que as pessoas “estão bem de saúde, não desenvolveram sintomas” e “têm cumprido as orientações” que lhes são dadas, nomeadamente o uso de máscaras, assinalando que o “isolamento profilático” foi uma “medida excecional”, mas “adequada ao grupo”, que esteve na cidade chinesa onde começou o surto e, por isso, teve “maior probabilidade” de exposição ao vírus.
Novos testes de despistagem do ‘2019-nCov’ serão feitos quando forem considerados oportunos. “Não há vantagem de repetir os testes várias vezes”, frisou Graça Freitas. Análises preliminares efetuadas ao grupo tiveram resultados negativos.
As 20 pessoas vão estar internadas durante 14 dias, período de incubação (até ao aparecimento de sintomas de infeção) do novo coronavírus.
A China elevou hoje para 490 mortos e mais de 24.300 infectados o balanço do surto provocado pelo ‘2019-nCov’, considerado pela Organização Mundial de Saúde uma emergência de saúde pública internacional devido ao risco elevado de propagação do coronavírus à escala global.
Além do território continental da China e das regiões de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em mais de 20 países.

6 Fev 2020

Hong Kong | Imposta quarentena a visitantes oriundos do Interior da China

[dropcap]O[/dropcap]s visitantes que entrarem em Hong Kong a partir do Interior da China vão ser obrigados a um período de 14 dias de quarentena, visando conter a propagação do novo coronavírus, anunciou ontem a Chefe do Executivo local. “A medida é difícil. Mas após este anúncio (…) acredito que o número de chegadas diminuirá”, disse Carrie Lam.

A medida, que será tomada através da invocação dos poderes especiais do cargo de Chefe do Executivo sob a Ordem de Prevenção e Controlo de Doenças, entra em vigor no sábado, para dar tempo a que os residentes ajustem os seus planos, afirmou.

Lam não referiu o local onde visitantes serão colocados em quarentena, mas acrescentou que dois terminais de cruzeiros, incluindo um onde se encontra actualmente um navio em quarentena, serão encerrados.

O Executivo de Hong Kong está à procura de mais instalações para as pessoas que se encontrem em quarentena, a acrescentar aos três campos actualmente existentes. A Chefe do Executivo disse ainda que a região está a preparar um fundo de 10 mil milhões de dólares de Hong Kong para enfrentar a epidemia.

Dias decisivos

Hong Kong anunciou na terça-feira a sua primeira morte devido ao novo coronavírus e fechou quase todos os postos fronteiriços com o resto do país.

A região reportou seis novos casos, nos últimos dois dias, aumentando o total para 21. Os três casos confirmados na terça-feira não fizeram deslocações recentes ao continente chinês.

“É preocupante (…) Os próximos 14 dias serão fundamentais”, admitiu Lam. “Devemos unir-nos e deixar de lado as nossas diferenças, para que possamos vencer esta guerra contra a doença”, disse.
Lam admitiu carecer de estimativas sobre quantas pessoas ficarão em quarentena.

“Posso dizer que esta medida é muito rigorosa. Depois de implementamos as medidas anteriores, o número de entradas diminuiu de 170.991, em 29 de Janeiro, para 28.675, em 4 de Fevereiro. Este número certamente cairá ainda mais após esta última medida”, defendeu.

6 Fev 2020

Hong Kong | Imposta quarentena a visitantes oriundos do Interior da China

[dropcap]O[/dropcap]s visitantes que entrarem em Hong Kong a partir do Interior da China vão ser obrigados a um período de 14 dias de quarentena, visando conter a propagação do novo coronavírus, anunciou ontem a Chefe do Executivo local. “A medida é difícil. Mas após este anúncio (…) acredito que o número de chegadas diminuirá”, disse Carrie Lam.
A medida, que será tomada através da invocação dos poderes especiais do cargo de Chefe do Executivo sob a Ordem de Prevenção e Controlo de Doenças, entra em vigor no sábado, para dar tempo a que os residentes ajustem os seus planos, afirmou.
Lam não referiu o local onde visitantes serão colocados em quarentena, mas acrescentou que dois terminais de cruzeiros, incluindo um onde se encontra actualmente um navio em quarentena, serão encerrados.
O Executivo de Hong Kong está à procura de mais instalações para as pessoas que se encontrem em quarentena, a acrescentar aos três campos actualmente existentes. A Chefe do Executivo disse ainda que a região está a preparar um fundo de 10 mil milhões de dólares de Hong Kong para enfrentar a epidemia.

Dias decisivos

Hong Kong anunciou na terça-feira a sua primeira morte devido ao novo coronavírus e fechou quase todos os postos fronteiriços com o resto do país.
A região reportou seis novos casos, nos últimos dois dias, aumentando o total para 21. Os três casos confirmados na terça-feira não fizeram deslocações recentes ao continente chinês.
“É preocupante (…) Os próximos 14 dias serão fundamentais”, admitiu Lam. “Devemos unir-nos e deixar de lado as nossas diferenças, para que possamos vencer esta guerra contra a doença”, disse.
Lam admitiu carecer de estimativas sobre quantas pessoas ficarão em quarentena.
“Posso dizer que esta medida é muito rigorosa. Depois de implementamos as medidas anteriores, o número de entradas diminuiu de 170.991, em 29 de Janeiro, para 28.675, em 4 de Fevereiro. Este número certamente cairá ainda mais após esta última medida”, defendeu.

6 Fev 2020

Bancos | BNU anuncia regime especial e encerra dez sucursais

[dropcap]O[/dropcap] BNU anunciou a suspensão do serviço em dez agências na RAEM. Esta é uma das medidas anunciadas, através de um comunicado oficial divulgado pelo organismo, como resposta à situação do surto do novo coronavírus, após o anúncio do Governo de encerrar os casinos e os serviços públicos básicos.

Assim, segundo as directrizes da Associação dos Bancos de Macau (ABM), desde ontem, dez agências encontram-se encerradas: Mercado Vermelho, Sidónio Pais, Areia Preta, NAPE, Chun Fok, King Light Garden, Rua da Barca, Universidade de Macau, China Plaza e Fai Chi Kei.

Quanto às agências que se mantêm abertas, o organismo anunciou que irão funcionar em horário reduzido. “As agências que permanecem abertas, bem como a Sede do BNU, estão abertas ao público até às 16 horas, tentando prestar os nossos serviços da melhor maneira possível, devido às circunstâncias”, pode ler-se no comunicado.

De acordo com informações avançadas pelo canal chinês da Rádio Macau as agências de mais de metade dos bancos comerciais a operar em Macau vão seguir o mesmo caminho. As sucursais em funcionamento encerrarão às 16 horas.

6 Fev 2020

Bancos | BNU anuncia regime especial e encerra dez sucursais

[dropcap]O[/dropcap] BNU anunciou a suspensão do serviço em dez agências na RAEM. Esta é uma das medidas anunciadas, através de um comunicado oficial divulgado pelo organismo, como resposta à situação do surto do novo coronavírus, após o anúncio do Governo de encerrar os casinos e os serviços públicos básicos.
Assim, segundo as directrizes da Associação dos Bancos de Macau (ABM), desde ontem, dez agências encontram-se encerradas: Mercado Vermelho, Sidónio Pais, Areia Preta, NAPE, Chun Fok, King Light Garden, Rua da Barca, Universidade de Macau, China Plaza e Fai Chi Kei.
Quanto às agências que se mantêm abertas, o organismo anunciou que irão funcionar em horário reduzido. “As agências que permanecem abertas, bem como a Sede do BNU, estão abertas ao público até às 16 horas, tentando prestar os nossos serviços da melhor maneira possível, devido às circunstâncias”, pode ler-se no comunicado.
De acordo com informações avançadas pelo canal chinês da Rádio Macau as agências de mais de metade dos bancos comerciais a operar em Macau vão seguir o mesmo caminho. As sucursais em funcionamento encerrarão às 16 horas.

6 Fev 2020

Casinos | Governo pede racionalidade às operadoras

[dropcap]U[/dropcap]m comunicado conjunto da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) e Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) dá conta do acompanhamento que está a ser feito após o fecho dos casinos por um período de 15 dias.

Na mesma nota, a DSAL aponta que “as empresas podem programar trabalhos de forma razoável de acordo com as suas necessidades e com a área das funções do trabalhador, devendo este cooperar com o empregador”.

Tanto a DSAL como a DICJ esperam que não haja abusos da lei laboral. “As seis operadoras do jogo prometeram assumir a responsabilidade social e não exigir férias não remuneradas aos trabalhadores, estando dispostos a continuar a pagar a remuneração. A DSAL apela para que empregadores e trabalhadores efectuem a comunicação de boa fé, reconhecendo as necessidades mútuas”, acrescenta a mesma nota.

6 Fev 2020

Casinos | Governo pede racionalidade às operadoras

[dropcap]U[/dropcap]m comunicado conjunto da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) e Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) dá conta do acompanhamento que está a ser feito após o fecho dos casinos por um período de 15 dias.
Na mesma nota, a DSAL aponta que “as empresas podem programar trabalhos de forma razoável de acordo com as suas necessidades e com a área das funções do trabalhador, devendo este cooperar com o empregador”.
Tanto a DSAL como a DICJ esperam que não haja abusos da lei laboral. “As seis operadoras do jogo prometeram assumir a responsabilidade social e não exigir férias não remuneradas aos trabalhadores, estando dispostos a continuar a pagar a remuneração. A DSAL apela para que empregadores e trabalhadores efectuem a comunicação de boa fé, reconhecendo as necessidades mútuas”, acrescenta a mesma nota.

6 Fev 2020

Supermercados | Assegurado fornecimento normal de produtos 

[dropcap]F[/dropcap]uncionários da direcção dos Serviços de Economia (DSE) deslocaram-se ontem aos supermercados e mercearias a fim de fazerem um ponto de situação do fornecimento de bens e produtos alimentares. De frisar que, horas depois do anúncio do fecho dos casinos por duas semanas, a população correu aos supermercados em busca de bens essenciais, o que fez com que muitos produtos tenham esgotado.

Ontem foram feitas, por parte da DSE, 50 inspecções. Segundo um comunicado, “o abastecimento dos retalhistas tornou-se, de forma geral, normal e os preços encontram-se estáveis”. Além disso, “os diferentes tipos de produtos alimentares, tais como o arroz, os legumes e as carnes congeladas foram sucessivamente reabastecidos”, sendo que apenas “algumas lojas têm ainda filas de pessoas a fazerem compras”.

A DSE assegura ainda que “não foi verificado aumento injusto de preços durante a inspecção”. Na mesma nota é deixado um alerta aos cidadãos, para que estes “não acreditem em rumores nem façam corridas desnecessárias às compras”. “A concentração de multidões na corrida às compras possibilita não apenas o desequilíbrio entre a oferta e a procura, mas também o aumento de risco de infecção cruzada por vírus”, acrescenta a DSE.

6 Fev 2020

Supermercados | Assegurado fornecimento normal de produtos 

[dropcap]F[/dropcap]uncionários da direcção dos Serviços de Economia (DSE) deslocaram-se ontem aos supermercados e mercearias a fim de fazerem um ponto de situação do fornecimento de bens e produtos alimentares. De frisar que, horas depois do anúncio do fecho dos casinos por duas semanas, a população correu aos supermercados em busca de bens essenciais, o que fez com que muitos produtos tenham esgotado.
Ontem foram feitas, por parte da DSE, 50 inspecções. Segundo um comunicado, “o abastecimento dos retalhistas tornou-se, de forma geral, normal e os preços encontram-se estáveis”. Além disso, “os diferentes tipos de produtos alimentares, tais como o arroz, os legumes e as carnes congeladas foram sucessivamente reabastecidos”, sendo que apenas “algumas lojas têm ainda filas de pessoas a fazerem compras”.
A DSE assegura ainda que “não foi verificado aumento injusto de preços durante a inspecção”. Na mesma nota é deixado um alerta aos cidadãos, para que estes “não acreditem em rumores nem façam corridas desnecessárias às compras”. “A concentração de multidões na corrida às compras possibilita não apenas o desequilíbrio entre a oferta e a procura, mas também o aumento de risco de infecção cruzada por vírus”, acrescenta a DSE.

6 Fev 2020

Epidemia | Homem doa 100 mil máscaras

[dropcap]U[/dropcap]m homem, de nome Zhang Zong Zhen, resolveu doar 100 mil máscaras cirúrgicas ao Governo. De acordo com um comunicado ontem emitido, a doação vai permitir “apoiar os trabalhos de prevenção e combate à epidemia causada pelo novo tipo de coronavírus, nomeadamente no âmbito da redução do risco de transmissão do vírus”.

De frisar que, esta terça-feira, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, garantiu que Portugal não tinha mais máscaras em stock para fornecer a Macau e reconheceu as dificuldades na compra de mais material deste tipo.

Ainda assim, Ho Iat Seng disse que a China pode sempre apoiar a RAEM nesta matéria.  “O Governo da RAEM agradece ao cidadão de Macau Zhang Zong Zhen a sua gentil doação, que permite ajudar na prevenção e combate à epidemia. O Governo da RAEM promete ainda continuar com os seus esforços incessantes para, em conjunto com todos os sectores da sociedade, conseguir controlar a epidemia de forma efectiva, no sentido de vencer finalmente a luta contra o coronavírus”, conclui o comunicado.

6 Fev 2020

Epidemia | Homem doa 100 mil máscaras

[dropcap]U[/dropcap]m homem, de nome Zhang Zong Zhen, resolveu doar 100 mil máscaras cirúrgicas ao Governo. De acordo com um comunicado ontem emitido, a doação vai permitir “apoiar os trabalhos de prevenção e combate à epidemia causada pelo novo tipo de coronavírus, nomeadamente no âmbito da redução do risco de transmissão do vírus”.
De frisar que, esta terça-feira, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, garantiu que Portugal não tinha mais máscaras em stock para fornecer a Macau e reconheceu as dificuldades na compra de mais material deste tipo.
Ainda assim, Ho Iat Seng disse que a China pode sempre apoiar a RAEM nesta matéria.  “O Governo da RAEM agradece ao cidadão de Macau Zhang Zong Zhen a sua gentil doação, que permite ajudar na prevenção e combate à epidemia. O Governo da RAEM promete ainda continuar com os seus esforços incessantes para, em conjunto com todos os sectores da sociedade, conseguir controlar a epidemia de forma efectiva, no sentido de vencer finalmente a luta contra o coronavírus”, conclui o comunicado.

6 Fev 2020

Ambiente| Activista alerta para perigos das máscaras descartadas nas ruas 

Annie Lao, activista ambiental, deixou ontem um alerta sobre os perigos que representam as várias máscaras que são deixadas nos caixotes do lixo e nas ruas. A jovem defende que o Governo, apesar de estar a fazer um bom trabalho no combate ao coronavírus, deveria assegurar a recolha segura das máscaras depois de usadas

 

[dropcap]U[/dropcap]ma activista ambiental alertou ontem para a ameaça pública que representam as máscaras descartadas nas ruas, que o Governo determinou de uso obrigatório nos transportes públicos para evitar a transmissão do novo coronavírus.

“Vi máscaras a serem descartadas irresponsavelmente na rua”, disse à Lusa Annie Lao, um dia depois de o Governo ter anunciado o décimo caso de infecção no território.

O Governo adquiriu ao todo 20 milhões de máscaras, algumas compradas a Portugal, que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias. Mais de 2,9 milhões de máscaras já foram vendidas.

“O Governo está a fazer um bom trabalho no fornecimento de máscaras aos residentes”, frisou.
O problema agora é as autoridades não estarem a garantir que “as pessoas as descartem de forma responsável e segura”, indicou a activista. “Caso contrário, essas máscaras usadas representam simplesmente uma ameaça que pode espalhar germes ou vírus ao público”, criticou.

Ajuda de fora

Os receios de Annie Lao surgem numa altura em que o fornecimento de máscaras ao território está assegurado, apesar de o Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, ter adiantado que Portugal já não tem mais stock disponível deste tipo de materiais. “Macau tem dinheiro”, mas tem sido difícil arranjar máscaras no mercado, disse o governante.

O líder do Governo de Macau indicou que o território adquiriu máscaras em países como Estados Unidos e Portugal, mas, por causa do surto do coronavírus e da grande quantidade deste equipamento médico utilizada na China, está a encontrar “dificuldade em arranjar mais máscaras no mercado externo”.

“Neste momento, Portugal já não tem mais máscaras”, afirmou o responsável, que conta dez casos confirmados de infeção pelo coronavírus. “Se forem necessárias mais máscaras, o Estado [chinês] vai ajudar”, afirmou Ho Iat Seng.

Mais de 2,9 milhões de máscaras foram vendidas, desde o anúncio do primeiro caso de infecção em Macau, há duas semanas. Ao todo foram compradas 20 milhões que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias.

6 Fev 2020

Ambiente| Activista alerta para perigos das máscaras descartadas nas ruas 

Annie Lao, activista ambiental, deixou ontem um alerta sobre os perigos que representam as várias máscaras que são deixadas nos caixotes do lixo e nas ruas. A jovem defende que o Governo, apesar de estar a fazer um bom trabalho no combate ao coronavírus, deveria assegurar a recolha segura das máscaras depois de usadas

 
[dropcap]U[/dropcap]ma activista ambiental alertou ontem para a ameaça pública que representam as máscaras descartadas nas ruas, que o Governo determinou de uso obrigatório nos transportes públicos para evitar a transmissão do novo coronavírus.
“Vi máscaras a serem descartadas irresponsavelmente na rua”, disse à Lusa Annie Lao, um dia depois de o Governo ter anunciado o décimo caso de infecção no território.
O Governo adquiriu ao todo 20 milhões de máscaras, algumas compradas a Portugal, que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias. Mais de 2,9 milhões de máscaras já foram vendidas.
“O Governo está a fazer um bom trabalho no fornecimento de máscaras aos residentes”, frisou.
O problema agora é as autoridades não estarem a garantir que “as pessoas as descartem de forma responsável e segura”, indicou a activista. “Caso contrário, essas máscaras usadas representam simplesmente uma ameaça que pode espalhar germes ou vírus ao público”, criticou.

Ajuda de fora

Os receios de Annie Lao surgem numa altura em que o fornecimento de máscaras ao território está assegurado, apesar de o Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, ter adiantado que Portugal já não tem mais stock disponível deste tipo de materiais. “Macau tem dinheiro”, mas tem sido difícil arranjar máscaras no mercado, disse o governante.
O líder do Governo de Macau indicou que o território adquiriu máscaras em países como Estados Unidos e Portugal, mas, por causa do surto do coronavírus e da grande quantidade deste equipamento médico utilizada na China, está a encontrar “dificuldade em arranjar mais máscaras no mercado externo”.
“Neste momento, Portugal já não tem mais máscaras”, afirmou o responsável, que conta dez casos confirmados de infeção pelo coronavírus. “Se forem necessárias mais máscaras, o Estado [chinês] vai ajudar”, afirmou Ho Iat Seng.
Mais de 2,9 milhões de máscaras foram vendidas, desde o anúncio do primeiro caso de infecção em Macau, há duas semanas. Ao todo foram compradas 20 milhões que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias.

6 Fev 2020

Portugal | Análises aos dois novos casos suspeitos deram negativo

[dropcap]A[/dropcap]s análises aos dois novos casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus (2019-nCov) em Portugal deram negativo, informou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Na nota, a DGS lembra que estes dois casos suspeitos tinham sido encaminhados na terça-feira para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Estes dois casos, que elevam para quatro o número de casos suspeitos em Portugal, são dois homens portugueses com 40 e 44 anos, residentes na zona da Grande Lisboa. Um deles era contacto do grupo de cidadãos alemães contagiados no decurso de uma formação na Alemanha, ministrada por um funcionário da empresa que viajou da China para o efeito.

O primeiro caso de suspeita de infeção pelo novo coronavírus em Portugal foi reportado a 26 de Janeiro num homem regressado da China e que esteve sob observação no Hospital Curry Cabral, por suspeita de infeção pelo novo coronavírus, que surgiu em dezembro passado em Wuhan. O segundo deu-se com um cidadão de nacionalidade estrangeira que deu entrada no Hospital de São João, no Porto, em 31 de Janeiro.

Na terça-feira, em conferência de imprensa, a directora-geral de saúde explicou que o cidadão português de 40 anos foi colocado em vigilância no regresso a Portugal e que foi o sistema de monitorização que permitiu a deteção precoce dos sintomas.

Vinte pessoas estão em internamento voluntário no Hospital Curry Cabral, depois de terem sido repatriadas de Wuhan (China), onde o vírus surgiu, em dezembro passado.

O novo coronavírus (2019-nCoV), que surgiu em Dezembro passado em Wuhan, capital da província de Hubei, centro da China, já provocou 490 mortos e infectou mais de 24.300 pessoas.

5 Fev 2020

Portugal | Análises aos dois novos casos suspeitos deram negativo

[dropcap]A[/dropcap]s análises aos dois novos casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus (2019-nCov) em Portugal deram negativo, informou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Na nota, a DGS lembra que estes dois casos suspeitos tinham sido encaminhados na terça-feira para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Estes dois casos, que elevam para quatro o número de casos suspeitos em Portugal, são dois homens portugueses com 40 e 44 anos, residentes na zona da Grande Lisboa. Um deles era contacto do grupo de cidadãos alemães contagiados no decurso de uma formação na Alemanha, ministrada por um funcionário da empresa que viajou da China para o efeito.
O primeiro caso de suspeita de infeção pelo novo coronavírus em Portugal foi reportado a 26 de Janeiro num homem regressado da China e que esteve sob observação no Hospital Curry Cabral, por suspeita de infeção pelo novo coronavírus, que surgiu em dezembro passado em Wuhan. O segundo deu-se com um cidadão de nacionalidade estrangeira que deu entrada no Hospital de São João, no Porto, em 31 de Janeiro.
Na terça-feira, em conferência de imprensa, a directora-geral de saúde explicou que o cidadão português de 40 anos foi colocado em vigilância no regresso a Portugal e que foi o sistema de monitorização que permitiu a deteção precoce dos sintomas.
Vinte pessoas estão em internamento voluntário no Hospital Curry Cabral, depois de terem sido repatriadas de Wuhan (China), onde o vírus surgiu, em dezembro passado.
O novo coronavírus (2019-nCoV), que surgiu em Dezembro passado em Wuhan, capital da província de Hubei, centro da China, já provocou 490 mortos e infectou mais de 24.300 pessoas.

5 Fev 2020

Epidemia | Aumenta para 490 o número de vítimas mortais

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos provocados pelo novo coronavírus (2019-nCoV) subiu hoje para 490, com 64 mortes registadas na China nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades de saúde de Pequim.

De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência Associated Press, o número total de pessoas infectadas com o novo coronavírus, detectado em Dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei (centro do país), colocada, entretanto, sob quarentena, aumentou para 24.324.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em mais de 20 países. A Organização Mundial de Saúde declarou na passada quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

5 Fev 2020

Epidemia | Aumenta para 490 o número de vítimas mortais

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos provocados pelo novo coronavírus (2019-nCoV) subiu hoje para 490, com 64 mortes registadas na China nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades de saúde de Pequim.
De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência Associated Press, o número total de pessoas infectadas com o novo coronavírus, detectado em Dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei (centro do país), colocada, entretanto, sob quarentena, aumentou para 24.324.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em mais de 20 países. A Organização Mundial de Saúde declarou na passada quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

5 Fev 2020

Dois novos casos suspeitos detectados em Lisboa internados no hospital Curry Cabral

[dropcap]A[/dropcap] directora-geral da Saúde anunciou ontem que há dois casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, tendo os doentes sido encaminhados para internamento no hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Os casos são de dois homens portugueses com 40 e 44 anos, residentes na zona da Grande Lisboa, avançou a Graça Freitas numa conferência de impressa, na qual também esteve presente o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, e o diretor Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida.

Estes dois novos casos elevam para quatro os casos suspeitos em Portugal, sendo que os dois primeiros tiveram resultados negativos e os novos serão agora sujeitos a testes clínicos e epidemiológicos.

“Ambos os casos vão ser internados no Hospital Curry Cabral […] e vão seguir depois o protocolo analítico no INSA e obviamente as autoridades de saúde farão a deteção e eventual vigilância dos contactos destes dois doentes. Não sabemos se têm infeção pelo novo coronavírus ou por outro agente microbiológico. Vamos aguardar com serenidade o internamento e a realização dos exames”, disse Graça Freitas, que adiantou que os casos foram validados pelas autoridades nas duas horas anteriores à conferência de imprensa, que começou às 19:00.

Um dos casos validados para investigação é o de um homem que era contacto do grupo de cidadãos alemães contagiados no decurso de uma formação na Alemanha, ministrada por um funcionário da empresa que viajou da China para o efeito.

A directora-geral de saúde explicou que o cidadão português de 40 anos foi colocado em vigilância no regresso a Portugal e que foi o sistema de monitorização que permitiu a deteção precoce dos sintomas.

Para os dois casos agora em investigação devem ser conhecidos os resultados das análises clínicas nas próximas horas, adiantou Graça Freitas.

Sobre a repetição das análises ao grupo de 20 pessoas em internamento voluntário, depois do repatriamento de Wuhan, Graça Freitas referiu que esta acontecerá “em momento oportuno” e “na altura em que os especialistas considerem que é mais pertinente fazer-se de acordo com a melhor evidência que houver disponível”.

“Não será antes de 72 horas”, precisou Graça Freitas, em referência ao momento em que foram feitas as primeiras análises.

Acrescentou ainda que o caso do doente belga que viajou no mesmo avião não altera a avaliação de risco.

Sobre o grupo em quarentena, o secretário de Estado da Saúde sublinhou que “estão bem e tranquilos, assintomáticos e bem-dispostos” e que Portugal continua a não registar nenhum caso confirmado de infeção.

Sobre a reunião que hoje decorreu com 20 peritos institucionais do Conselho Nacional de Saúde, que António Sales considerou ter sido “positiva e importante”, não saíram conclusões, mas reforçou-se a “importância de se manter uma boa comunicação, evitando situações de pânico desnecessárias, mas mantendo a necessária vigilância”.

Graça Freitas deixou ainda um “apelo ao bom-senso” dos portugueses, pedindo-lhes que não discriminem cidadãos asiáticos ou provenientes de países asiáticos, lembrando que todas as pessoas podem viajar livremente, quando querem e para onde querem.

O primeiro caso de suspeita de infeção pelo novo coronavírus em Portugal foi reportado a 26 de janeiro num homem regressado da China e que esteve sob observação no Hospital Curry Cabral, por suspeita de infeção pelo novo vírus detetado naquele país e o segundo deu-se com um cidadão de nacionalidade estrangeira que deu entrada no Hospital de São João, no Porto, em 31 de Janeiro.

5 Fev 2020

O tempo parado

[dropcap]P[/dropcap]obres leitores: tanto a acontecer no mundo, tanto que gritar, que gozar, que lamentar, que viver… – e aqui estais neste canto a observar o que um pobre cronista tem a dizer. Pior: um cronista que vos quer falar sobre o tempo. O tempo, palavra polissémica que apesar de tudo ainda escapa ao redil do “climático” (ultrapassando mesmo o galicismo do climatérico) e pode ser utilizada como essa força tão primordial como relativa. O tempo dos dias, o tempo que nos marca e que nos cria. Enfim, amigos: o cronista está grato e pede indulgência e que o sigam.

Este tempo de que vos quero falar é o que pára. Assim, de repente, sem controlo nem previsão: pára, um freeze frame da vida em que não acreditávamos, uma suspensão de tudo e de todos que pode chegar de várias formas. Sabemos, já o vivemos certamente: aquele filme de que saímos perturbados e mal preparados para a vida lá fora; aquele concerto; aquela perda ou a sua notícia, que tudo paralisa; aquela conquista, aquele gesto, aquele “mover de olhos brando e piedoso” que tanto esperávamos e que faz com que os outros se transformem em imagens aprisionadas, figuras de cera imóveis e estúpidas face ao que estamos a sentir e que é tudo.

Aqui chegados, amigos, penso que nos entendemos. Com maior ou menor esforço todos conseguimos identificar esses precisos instantes que são eternos. Ainda agora, pouco antes de escrever estas linhas, alguém me falava da emoção do primeiro filho, de como todo o mundo parecia estar contido numa espécie de bola de vidro em que mais nada teria existência fora dela. E assim com a extrema alegria, e assim, receio, com a extrema dor. Faz mal? Não.

Talvez o melhor de nós exista nessa paragem surpreendente. Talvez seja essa a nossa fraca percepção da imortalidade que nunca iremos obter. A boa notícia é que, ao contrário do que implorava o personagem de Shakespeare no seu leito de morte, o tempo não só não tem de parar como de facto pára. A questão é identificar e aproveitar esse espanto efémero, mesmo quando dói. Olhá-lo de frente com a candura possível da criança que se entusiasma com o truque barato do ilusionista de serviço. Haverá pouco mais do que isso.

Em 1952 um dos meus cronistas preferidos, o brasileiro Rubem Braga, escreveu um texto em que apenas parece descrever o voo de uma borboleta que por acaso se cruzou com o seu olhar. Chama-se a crónica, sem surpresas, Borboleta. Leiam. Está à disposição online, no Portal da Crônica Brasileira. Vejam como o tempo parou e como o cronista deixa em aberto a viagem da borboleta. Porque amigos, só nessa paragem e nessa pergunta me parece que pode caber o mundo inteiro.

5 Fev 2020

Japão | Mais de 3.700 pessoas em quarentena num navio de cruzeiro

Pela segunda vez no espaço de poucos dias foi decretada quarentena no ‘Diamond Princess’. O último episódio prende-se com a confirmação de infecção pelo coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong no mês passado

 

[dropcap]M[/dropcap]ais de 3.700 pessoas estão em quarentena a bordo de um navio de cruzeiro perto de Tóquio, após um caso comprovado do novo coronavírus num dos passageiros que desembarcou em Hong Kong, disseram ontem as autoridades japonesas.

Oito pessoas a bordo do navio ‘Diamond Princess’, que chegou à baía de Yokohama na noite de segunda-feira, estão a apresentar sintomas como febre, disse ontem o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga.
Os especialistas em quarentenas subiram a bordo do navio ontem para realizar testes em 2.666 passageiros e 1.045 tripulantes.

Os testes foram realizados em pessoas com sintomas do novo coronavírus, mas também de outras doenças infecciosas, como malária ou dengue, disse à AFP uma autoridade do Ministério da Saúde do Japão.
Estas medidas foram tomadas após o teste positivo para o coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong, a 25 de Janeiro.

“[O homem] não foi ao centro médico do navio enquanto viajava connosco”, disse a operadora de cruzeiros Carnival Japan (grupo norte-americano Carnival Corp).

“De acordo com o hospital em que está internado, a sua condição é estável e nenhuma infecção foi detectada entre os membros da sua família, que viajavam com ele”, acrescentou a empresa, segundo a qual a partida do barco deve ser adiada pelo menos 24 horas.

O Diamond Princess já havia estado em quarentena no sábado passado em Naha, na ilha de Okinawa, no sul do Japão. Mas uma segunda quarentena foi realizada após a descoberta do coronavírus no octogenário que desembarcou em Hong Kong.

O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse ao parlamento que os testes de coronavírus seriam aplicados a três grupos de pessoas a bordo: pessoas com sintomas, pessoas que desembarcaram em Hong Kong e pessoas que tiveram contacto próximo com o passageiro infectado. Até que os resultados sejam obtidos, “todos a bordo (…) lá permanecerão”, disse Kato.

Linhas suspensas

O Japão apresentou 20 casos de pessoas infectadas no seu território, incluindo quatro sem sintomas, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira.

Desde sábado, o país recusou a entrada no território a estrangeiros que recentemente estiveram na província chinesa de Hubei, o epicentro da epidemia, no centro da China. Onze estrangeiros foram impedidos de entrar até ao momento.

Até agora, o Japão fretou três aviões para repatriar 565 dos seus compatriotas de Wuhan, capital de Hubei.
A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) anunciou ontem que estenderá a suspensão da sua linha Tóquio-Wuhan por mais um mês, até 28 de Março. Ao mesmo tempo, também reduziu o número de voos para Pequim a partir de dois aeroportos internacionais em Tóquio.

5 Fev 2020

Japão | Mais de 3.700 pessoas em quarentena num navio de cruzeiro

Pela segunda vez no espaço de poucos dias foi decretada quarentena no ‘Diamond Princess’. O último episódio prende-se com a confirmação de infecção pelo coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong no mês passado

 
[dropcap]M[/dropcap]ais de 3.700 pessoas estão em quarentena a bordo de um navio de cruzeiro perto de Tóquio, após um caso comprovado do novo coronavírus num dos passageiros que desembarcou em Hong Kong, disseram ontem as autoridades japonesas.
Oito pessoas a bordo do navio ‘Diamond Princess’, que chegou à baía de Yokohama na noite de segunda-feira, estão a apresentar sintomas como febre, disse ontem o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga.
Os especialistas em quarentenas subiram a bordo do navio ontem para realizar testes em 2.666 passageiros e 1.045 tripulantes.
Os testes foram realizados em pessoas com sintomas do novo coronavírus, mas também de outras doenças infecciosas, como malária ou dengue, disse à AFP uma autoridade do Ministério da Saúde do Japão.
Estas medidas foram tomadas após o teste positivo para o coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong, a 25 de Janeiro.
“[O homem] não foi ao centro médico do navio enquanto viajava connosco”, disse a operadora de cruzeiros Carnival Japan (grupo norte-americano Carnival Corp).
“De acordo com o hospital em que está internado, a sua condição é estável e nenhuma infecção foi detectada entre os membros da sua família, que viajavam com ele”, acrescentou a empresa, segundo a qual a partida do barco deve ser adiada pelo menos 24 horas.
O Diamond Princess já havia estado em quarentena no sábado passado em Naha, na ilha de Okinawa, no sul do Japão. Mas uma segunda quarentena foi realizada após a descoberta do coronavírus no octogenário que desembarcou em Hong Kong.
O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse ao parlamento que os testes de coronavírus seriam aplicados a três grupos de pessoas a bordo: pessoas com sintomas, pessoas que desembarcaram em Hong Kong e pessoas que tiveram contacto próximo com o passageiro infectado. Até que os resultados sejam obtidos, “todos a bordo (…) lá permanecerão”, disse Kato.

Linhas suspensas

O Japão apresentou 20 casos de pessoas infectadas no seu território, incluindo quatro sem sintomas, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira.
Desde sábado, o país recusou a entrada no território a estrangeiros que recentemente estiveram na província chinesa de Hubei, o epicentro da epidemia, no centro da China. Onze estrangeiros foram impedidos de entrar até ao momento.
Até agora, o Japão fretou três aviões para repatriar 565 dos seus compatriotas de Wuhan, capital de Hubei.
A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) anunciou ontem que estenderá a suspensão da sua linha Tóquio-Wuhan por mais um mês, até 28 de Março. Ao mesmo tempo, também reduziu o número de voos para Pequim a partir de dois aeroportos internacionais em Tóquio.

5 Fev 2020

Epidemia | Mais duas cidades com restrição de movimentos dos residentes

[dropcap]D[/dropcap]uas grandes cidades no leste da China, a várias centenas de quilómetros do epicentro do novo coronavírus, anunciaram ontem restrições ao movimento dos residentes, para tentar travar a epidemia.

Em Taizhou e em três distritos da cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, apenas uma pessoa por família está permitida sair de casa, a cada dois dias, para fazer compras.

“Estão a fechar bairros e a cortar alguns transportes públicos. As entradas em cada bairro estão a ser controladas, e é proibido sair dos bairros sem usar máscara”, descreveu ontem um local à agência Lusa. As medidas afectam, no total, cerca de 9 milhões de pessoas.

Em Taizhou foram ainda suspensas 95 ligações ferroviárias a partir e para a cidade. Os proprietários estão ainda proibidos de alugar os seus imóveis a pessoas oriundas de “áreas seriamente afectadas pela epidemia, nomeadamente da província de Hubei”, o epicentro da epidemia, informaram as autoridades, em comunicado.

Todos os bairros podem manter aberta apenas uma via de acesso para pedestres e cada pessoa deve apresentar um documento de identidade à entrada e à saída, segundo a mesma fonte.

Estas restrições seguem medidas semelhantes, adoptadas no domingo, na cidade de Wenzhou, com 9 milhões de pessoas, e localizada no sul da província de Zhejiang.

Zhejiang confirmou, até à data, 829 casos de pessoas infectadas com o coronavírus, o número mais alto fora da província de Hubei.

5 Fev 2020