Hoje Macau China / ÁsiaEpidemia | Mais duas cidades com restrição de movimentos dos residentes [dropcap]D[/dropcap]uas grandes cidades no leste da China, a várias centenas de quilómetros do epicentro do novo coronavírus, anunciaram ontem restrições ao movimento dos residentes, para tentar travar a epidemia. Em Taizhou e em três distritos da cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, apenas uma pessoa por família está permitida sair de casa, a cada dois dias, para fazer compras. “Estão a fechar bairros e a cortar alguns transportes públicos. As entradas em cada bairro estão a ser controladas, e é proibido sair dos bairros sem usar máscara”, descreveu ontem um local à agência Lusa. As medidas afectam, no total, cerca de 9 milhões de pessoas. Em Taizhou foram ainda suspensas 95 ligações ferroviárias a partir e para a cidade. Os proprietários estão ainda proibidos de alugar os seus imóveis a pessoas oriundas de “áreas seriamente afectadas pela epidemia, nomeadamente da província de Hubei”, o epicentro da epidemia, informaram as autoridades, em comunicado. Todos os bairros podem manter aberta apenas uma via de acesso para pedestres e cada pessoa deve apresentar um documento de identidade à entrada e à saída, segundo a mesma fonte. Estas restrições seguem medidas semelhantes, adoptadas no domingo, na cidade de Wenzhou, com 9 milhões de pessoas, e localizada no sul da província de Zhejiang. Zhejiang confirmou, até à data, 829 casos de pessoas infectadas com o coronavírus, o número mais alto fora da província de Hubei.
Hoje Macau China / ÁsiaHubei | Jovem com deficiência morre após o pai ficar em quarentena [dropcap]U[/dropcap]m adolescente com paralisia cerebral morreu na China por ter sido deixado sozinho após o pai ser colocado em quarentena devido a contaminação com o novo coronavírus, informaram ontem as autoridades. Yan Cheng tinha 17 anos e estava confinado a uma cadeira de rodas devido a paralisia cerebral. A mãe morreu há alguns anos, segundo o jornal Beijing Youth Daily.Yan não conseguia falar, andar ou comer sozinho. O pai, Yan Xiaowen, foi colocado em quarentena depois de ter revelado sintomas de infecção, em 22 de Janeiro, em Hong’na, na província de Hubei, epicentro da epidemia. Depois de lhe ter sido diagnosticado o vírus, Yan apelou, através das redes sociais, para que alguém cuidasse do filho. O adolescente, no entanto, morreu em 29 de Janeiro, na comuna de Huajiahe, onde residia, segundo o comunicado de imprensa, publicado pelas autoridades de Hong’an. “Após ter sido colocado em quarentena, Yan Xiaowen pediu a familiares, funcionários locais e aos médicos que cuidassem do filho”, revelaram as autoridades. O cuidado dispensado ao jovem, no entanto, não foi suficiente. O chefe local do Partido Comunista Chinês (PCC) e o presidente da câmara foram afastados após a morte do jovem, por terem “falhado com as suas responsabilidades”, disseram as autoridades locais. A causa da morte de Yan não foi ainda apurada.
Hoje Macau China / ÁsiaHubei | Jovem com deficiência morre após o pai ficar em quarentena [dropcap]U[/dropcap]m adolescente com paralisia cerebral morreu na China por ter sido deixado sozinho após o pai ser colocado em quarentena devido a contaminação com o novo coronavírus, informaram ontem as autoridades. Yan Cheng tinha 17 anos e estava confinado a uma cadeira de rodas devido a paralisia cerebral. A mãe morreu há alguns anos, segundo o jornal Beijing Youth Daily.Yan não conseguia falar, andar ou comer sozinho. O pai, Yan Xiaowen, foi colocado em quarentena depois de ter revelado sintomas de infecção, em 22 de Janeiro, em Hong’na, na província de Hubei, epicentro da epidemia. Depois de lhe ter sido diagnosticado o vírus, Yan apelou, através das redes sociais, para que alguém cuidasse do filho. O adolescente, no entanto, morreu em 29 de Janeiro, na comuna de Huajiahe, onde residia, segundo o comunicado de imprensa, publicado pelas autoridades de Hong’an. “Após ter sido colocado em quarentena, Yan Xiaowen pediu a familiares, funcionários locais e aos médicos que cuidassem do filho”, revelaram as autoridades. O cuidado dispensado ao jovem, no entanto, não foi suficiente. O chefe local do Partido Comunista Chinês (PCC) e o presidente da câmara foram afastados após a morte do jovem, por terem “falhado com as suas responsabilidades”, disseram as autoridades locais. A causa da morte de Yan não foi ainda apurada.
Hoje Macau China / ÁsiaCruz Vermelha | Vice-director de Hubei demitido por desvio de doações Zhang Qin e outros dois altos funcionários da Cruz Vermelha de Hubei são acusados de não distribuir produtos médicos e de desviar fundos doados aos hospitais para combater o coronavírus [dropcap]O[/dropcap] vice-director da Cruz Vermelha da China na província de Hubei, o epicentro do surto do novo coronavírus, foi demitido ontem por não distribuir material médico, como máscaras, que tinha sido doado para hospitais e instituições. Zhang Qin foi demitido por não cumprir as suas obrigações, tendo sido expulso da liderança da célula do Partido Comunista Chinês (PCC) na Cruz Vermelha de Hubei, repreendido pelo Partido e punido com uma “grande sanção administrativa”, informou a agência oficial Xinhua. Pelo menos outros dois altos funcionários da divisão provincial da organização humanitária também receberam punições semelhantes. Segundo a investigação oficial, os condenados “não cumpriram as suas responsabilidades de receber e distribuir os fundos e produtos de socorro doados” para ajudar a combater o coronavírus, que surgiu em Wuhan – a capital de Hubei -, e que já provocou mais de 425 mortos e infetou mais de 20.000 pessoas. Para as autoridades, estes responsáveis violaram vários regulamentos e impediram a publicação de informações. Nos últimos dias, a Cruz Vermelha de Hubei tem sido alvo de críticas furiosas de cibernautas chineses pelo facto de que continuar a haver equipas médicas naquela província a trabalhar sem a protecção necessária por falta de material, apesar das inúmeras doações para combater a doença. De acordo com dados divulgados neste fim de semana pela televisão estatal CGTN, as organizações humanitárias em Wuhan receberam mais de 3.100 milhões de yuans em doações monetárias, além de mais de 9.000 caixas de máscaras, 70.000 fardas de proteção e 80.000 óculos de segurança. No entanto, a Cruz Vermelha de Hubei alegou ter recebido apenas 36.000 máscaras do tipo N95 – usadas para prevenir infecções – e, segundo a CGTN, metade delas acabou num hospital particular especializado em tratamentos de fertilidade e cirurgia estética, enquanto 3.000 unidades foram parar a um centro médico de Wuhan. Déjà vu A estação pública de televisão adiantou ainda que a organização recebeu 350 toneladas de legumes frescos doados por uma cidade da província de Shandong (leste da China) dirigidas aos moradores de Wuhan, mas decidiu vendê-los em vez de os entregar, situação que a Cruz Vermelha de Hubei nega. Em declarações à imprensa local, o vice-presidente da Cruz Vermelha em Wuhan reconheceu que a organização não estava preparada para o surto, mas defendeu que os seus voluntários trabalharam incansavelmente para tentar distribuir as doações. Esta não é a primeira vez que a Cruz Vermelha da China enfrenta acusações semelhantes. Depois do grave terramoto de Sichuan (centro), em 2008 – um dos piores da história, com um balanço de cerca de 90.000 mortos e desaparecidos – a organização foi criticada por ter alegadamente desviado doações.
Hoje Macau China / ÁsiaCruz Vermelha | Vice-director de Hubei demitido por desvio de doações Zhang Qin e outros dois altos funcionários da Cruz Vermelha de Hubei são acusados de não distribuir produtos médicos e de desviar fundos doados aos hospitais para combater o coronavírus [dropcap]O[/dropcap] vice-director da Cruz Vermelha da China na província de Hubei, o epicentro do surto do novo coronavírus, foi demitido ontem por não distribuir material médico, como máscaras, que tinha sido doado para hospitais e instituições. Zhang Qin foi demitido por não cumprir as suas obrigações, tendo sido expulso da liderança da célula do Partido Comunista Chinês (PCC) na Cruz Vermelha de Hubei, repreendido pelo Partido e punido com uma “grande sanção administrativa”, informou a agência oficial Xinhua. Pelo menos outros dois altos funcionários da divisão provincial da organização humanitária também receberam punições semelhantes. Segundo a investigação oficial, os condenados “não cumpriram as suas responsabilidades de receber e distribuir os fundos e produtos de socorro doados” para ajudar a combater o coronavírus, que surgiu em Wuhan – a capital de Hubei -, e que já provocou mais de 425 mortos e infetou mais de 20.000 pessoas. Para as autoridades, estes responsáveis violaram vários regulamentos e impediram a publicação de informações. Nos últimos dias, a Cruz Vermelha de Hubei tem sido alvo de críticas furiosas de cibernautas chineses pelo facto de que continuar a haver equipas médicas naquela província a trabalhar sem a protecção necessária por falta de material, apesar das inúmeras doações para combater a doença. De acordo com dados divulgados neste fim de semana pela televisão estatal CGTN, as organizações humanitárias em Wuhan receberam mais de 3.100 milhões de yuans em doações monetárias, além de mais de 9.000 caixas de máscaras, 70.000 fardas de proteção e 80.000 óculos de segurança. No entanto, a Cruz Vermelha de Hubei alegou ter recebido apenas 36.000 máscaras do tipo N95 – usadas para prevenir infecções – e, segundo a CGTN, metade delas acabou num hospital particular especializado em tratamentos de fertilidade e cirurgia estética, enquanto 3.000 unidades foram parar a um centro médico de Wuhan. Déjà vu A estação pública de televisão adiantou ainda que a organização recebeu 350 toneladas de legumes frescos doados por uma cidade da província de Shandong (leste da China) dirigidas aos moradores de Wuhan, mas decidiu vendê-los em vez de os entregar, situação que a Cruz Vermelha de Hubei nega. Em declarações à imprensa local, o vice-presidente da Cruz Vermelha em Wuhan reconheceu que a organização não estava preparada para o surto, mas defendeu que os seus voluntários trabalharam incansavelmente para tentar distribuir as doações. Esta não é a primeira vez que a Cruz Vermelha da China enfrenta acusações semelhantes. Depois do grave terramoto de Sichuan (centro), em 2008 – um dos piores da história, com um balanço de cerca de 90.000 mortos e desaparecidos – a organização foi criticada por ter alegadamente desviado doações.
Hoje Macau SociedadeEpidemia | Governo diz que Portugal já não tem máscaras para vender [dropcap]O[/dropcap] chefe do Governo de Macau disse ontem que Portugal já não tem mais máscaras para vender, mas garantiu que o território tem máscaras suficientes para enfrentar o surto do novo coronavírus. “Macau tem dinheiro”, mas tem sido difícil arranjar máscaras no mercado, disse Ho Iat Seng, em conferência de imprensa, durante a qual anunciou todos os casinos do território vão fechar durante duas semanas. Por entre vários apelos aos residentes para que permaneçam em casa, o líder do Governo de Macau indicou que o território adquiriu máscaras em países como Estados Unidos e Portugal, mas, por causa do surto do coronavírus e da grande quantidade deste equipamento médico utilizada na China, está a encontrar “dificuldade em arranjar mais máscaras no mercado externo”. “Neste momento, Portugal já não tem mais máscaras”, afirmou o responsável do território, que conta dez casos confirmados de infecção pelo coronavírus. As autoridades informaram que mais de 2,9 milhões de máscaras foram vendidas, desde o anúncio do primeiro caso de infecção em Macau, há duas semanas. O Governo de Macau adquiriu ao todo 20 milhões de máscaras, que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias. “Se forem necessárias mais máscaras, o Estado [chinês] vai ajudar”, afirmou o líder do executivo de Macau. Prioridades definidas Quantos aos desinfectantes, esgotados em Macau, Ho Iat Seng disse que não vai utilizar o mesmo método de racionamento para a população. “Não vamos garantir esse tipo” de produto para a população, afirmou. “Importante é nos hospitais e lares (…) esses têm de ser garantidos”, frisou, acrescentando ter sido adquiridas quatro toneladas de produtos desinfectantes. “A prioridade é para os trabalhadores médicos (…) não queremos que médicos e enfermeiros sejam infectados”, reforçou Ho Iat Seng.
Hoje Macau SociedadeEpidemia | Governo diz que Portugal já não tem máscaras para vender [dropcap]O[/dropcap] chefe do Governo de Macau disse ontem que Portugal já não tem mais máscaras para vender, mas garantiu que o território tem máscaras suficientes para enfrentar o surto do novo coronavírus. “Macau tem dinheiro”, mas tem sido difícil arranjar máscaras no mercado, disse Ho Iat Seng, em conferência de imprensa, durante a qual anunciou todos os casinos do território vão fechar durante duas semanas. Por entre vários apelos aos residentes para que permaneçam em casa, o líder do Governo de Macau indicou que o território adquiriu máscaras em países como Estados Unidos e Portugal, mas, por causa do surto do coronavírus e da grande quantidade deste equipamento médico utilizada na China, está a encontrar “dificuldade em arranjar mais máscaras no mercado externo”. “Neste momento, Portugal já não tem mais máscaras”, afirmou o responsável do território, que conta dez casos confirmados de infecção pelo coronavírus. As autoridades informaram que mais de 2,9 milhões de máscaras foram vendidas, desde o anúncio do primeiro caso de infecção em Macau, há duas semanas. O Governo de Macau adquiriu ao todo 20 milhões de máscaras, que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias. “Se forem necessárias mais máscaras, o Estado [chinês] vai ajudar”, afirmou o líder do executivo de Macau. Prioridades definidas Quantos aos desinfectantes, esgotados em Macau, Ho Iat Seng disse que não vai utilizar o mesmo método de racionamento para a população. “Não vamos garantir esse tipo” de produto para a população, afirmou. “Importante é nos hospitais e lares (…) esses têm de ser garantidos”, frisou, acrescentando ter sido adquiridas quatro toneladas de produtos desinfectantes. “A prioridade é para os trabalhadores médicos (…) não queremos que médicos e enfermeiros sejam infectados”, reforçou Ho Iat Seng.
Hoje Macau China / ÁsiaOMS diz que coronavírus ainda não é uma pandemia [dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou hoje que a epidemia do novo coronavírus que surgiu na China não é ainda uma pandemia. “Actualmente, não estamos em situação de pandemia”, termo que se aplica a uma situação de disseminação global de uma doença, disse à imprensa Sylvie Briand, directora do departamento de preparação global para os riscos infecciosos da OMS. “Estamos numa fase epidémica com múltiplos surtos”, acrescentou. Desde que surgiu, em Dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, o novo coronavírus já provocou 426 mortos e infectou mais de 20.400 pessoas. Sylvie Briand lembrou que o berço da epidemia foi a província de Hubei. “A transmissão de homem para homem é intensa e as autoridades chinesas adotaram medidas” para limitar a propagação da doença, acrescentou “Esperamos que, com base nessas medidas tomadas em Hubei, mas também em outros lugares em que tivemos casos, possamos parar a transmissão e livrar-nos desse vírus”, sublinhou. A responsável da OMS considerou que conter o vírus é um autêntico “desafio” devido à deslocação das populações e à facilidade de transmissão. “Não estou a dizer que é fácil, mas (…) achamos que é possível”. Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infecção confirmados em 24 outros países. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na passada quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Hoje Macau China / ÁsiaEpidemia de Wuhan | Primeira morte registada em Hong Kong [dropcap]U[/dropcap]m residente de Hong Kong de 39 anos morreu hoje vítima de pneumonia viral causada pelo novo coronavírus, a primeira morte registada na região administrativa especial chinesa e a segunda fora da China continental. De acordo com as autoridades do território, o homem viajou para Wuhan, centro do surto do novo coronavírus (2019-nCoV), de comboio no dia 21 de janeiro e voltou para Hong Kong em 23 de Janeiro. A emissora pública de Hong Kong RTHK indicou que, na semana passada, o homem teve dores musculares na semana passada e febre. Mais tarde, “foi transferido para uma ala de isolamento após a confirmação do coronavírus”. Esta é a primeira morte ligada ao coronavírus registada em Hong Kong e a segunda ocorrida fora da República Popular da China. No sábado passado, um chinês de 44 anos, residente em Wuhan, morreu nas Filipinas, indicou o Departamento de Saúde filipino, em comunicado. Desde as 00:00 de hoje, Hong Kong fechou quase todas as fronteiras terrestres e marítimas para o continente para impedir a propagação do novo coronavírus. Apenas dois postos de controlo de fronteira, a Baía de Shenzhen e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, vão continuar abertos. A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena. Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Hoje Macau China / ÁsiaEpidemia de Wuhan | Primeira morte registada em Hong Kong [dropcap]U[/dropcap]m residente de Hong Kong de 39 anos morreu hoje vítima de pneumonia viral causada pelo novo coronavírus, a primeira morte registada na região administrativa especial chinesa e a segunda fora da China continental. De acordo com as autoridades do território, o homem viajou para Wuhan, centro do surto do novo coronavírus (2019-nCoV), de comboio no dia 21 de janeiro e voltou para Hong Kong em 23 de Janeiro. A emissora pública de Hong Kong RTHK indicou que, na semana passada, o homem teve dores musculares na semana passada e febre. Mais tarde, “foi transferido para uma ala de isolamento após a confirmação do coronavírus”. Esta é a primeira morte ligada ao coronavírus registada em Hong Kong e a segunda ocorrida fora da República Popular da China. No sábado passado, um chinês de 44 anos, residente em Wuhan, morreu nas Filipinas, indicou o Departamento de Saúde filipino, em comunicado. Desde as 00:00 de hoje, Hong Kong fechou quase todas as fronteiras terrestres e marítimas para o continente para impedir a propagação do novo coronavírus. Apenas dois postos de controlo de fronteira, a Baía de Shenzhen e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, vão continuar abertos. A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena. Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Hoje Macau SociedadeInstituto Cultural cancela todas as actividades previstas para Fevereiro [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) vai cancelar todas as actividades previstas para Fevereiro. A informação foi divulgada através de um comunicado, onde o organismo reitera também, que todos os espaços culturais sob a sua administração como bibliotecas e museus permanecerão fechados até ser divulgada informação em contrário. Acerca de pedidos de reembolso para quem já adquiriu bilhetes para espectáculos agendados para Fevereiro, o IC garante que “providenciará os reembolsos (…) a partir de hoje [ontem] até 31 de Maio do corrente ano, podendo os espectadores que compraram os bilhetes entrar em contacto com a Bilheteira Online de Macau para procedimentos de reembolso quando a epidemia for aliviada”. Os espectáculos passíveis de reembolso incluem o Concerto de S. Valentim “Sentimentos” (8 de Fevereiro), o Concerto do Dia dos Namorados: Paixão Latina, pela Orquestra de Macau (14 de Fevereiro), o espectáculo de dança, “Nijinsky” (28 de Fevereiro a 1 de Março) e o Concerto “Momentos Encantadores de Divertimento”, pela Orquestra de Macau (29 de Fevereiro). No comunicado enviado às redacções, o IC confirmou também que “todas as bibliotecas públicas, museus e os demais recintos culturais” vão continuar fechados, sendo que todas as actividades programadas naqueles espaços também serão canceladas. No entanto, IC anunciou que continua a estar disponível para receber a pedidos de licença para filmagens, sendo que, para tal, os residentes podem apresentar uma notificação prévia, devidamente preenchida e os documentos necessários. Relativamente ao Subsídio para Acção Cultural Pontual no âmbito do “Programa de Apoio Financeiro para Actividades/ Projectos Culturais das Associações Locais”, as entidades candidatas podem ainda apresentar os seus pedidos através do “sistema de candidatura online” do IC, sem necessidade de deslocar-se pessoalmente.
Hoje Macau SociedadeDSEC | Mais de 14 milhões ficaram nos hotéis de Macau [dropcap]M[/dropcap]ais de 14 milhões de pessoas alojaram-se nos hotéis e pensões de Macau no ano passado, um aumento de 1,1 por cento em relação ao ano anterior, indicaram ontem os dados oficiais. De acordo com a Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC), do total de 14.104.000 hóspedes, a esmagadora maioria é proveniente do Interior da China (9.825.000) e representa um aumento de 1,9 por cento. O número de hóspedes provenientes da Coreia do Sul (553.000) e de Hong Kong (1,6 milhões) aumentou 14,9 por cento e 7,4 por cento, respectivamente. Já os hospedes de Taiwan (455.000) diminuíram 3,8 por cento, em relação a 2018. O período médio de permanência em Macau situou-se em 1,5 noites, sendo idêntico ao de 2018. No mesmo comunicado, a DSEC indicou que a taxa de ocupação média dos hotéis e pensões atingiu 90,8 por cento no ano passado, menos 0,3 pontos percentuais. A taxa de ocupação média dos hotéis de cinco estrelas foi de 92,2 por cento, tendo também diminuído 0,2 pontos percentuais. No final de Dezembro existiam em Macau 123 hotéis e pensões, mais sete que em 2018, num total de 38 mil quartos (menos 1,4 por cento). Ainda de acordo com os dados da DSEC, em 2019 visitaram Macau em excursões 8,3 milhões de pessoas, o que representa uma diminuição de 8,7 por cento em relação ao ano anterior. Em 2019, Macau recebeu 39.406.181 milhões de visitantes, um aumento de 10,1 por cento em relação ao ano anterior, num novo recorde para a RAEM, de acordo com dados oficiais.
Hoje Macau SociedadeDSEC | Mais de 14 milhões ficaram nos hotéis de Macau [dropcap]M[/dropcap]ais de 14 milhões de pessoas alojaram-se nos hotéis e pensões de Macau no ano passado, um aumento de 1,1 por cento em relação ao ano anterior, indicaram ontem os dados oficiais. De acordo com a Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC), do total de 14.104.000 hóspedes, a esmagadora maioria é proveniente do Interior da China (9.825.000) e representa um aumento de 1,9 por cento. O número de hóspedes provenientes da Coreia do Sul (553.000) e de Hong Kong (1,6 milhões) aumentou 14,9 por cento e 7,4 por cento, respectivamente. Já os hospedes de Taiwan (455.000) diminuíram 3,8 por cento, em relação a 2018. O período médio de permanência em Macau situou-se em 1,5 noites, sendo idêntico ao de 2018. No mesmo comunicado, a DSEC indicou que a taxa de ocupação média dos hotéis e pensões atingiu 90,8 por cento no ano passado, menos 0,3 pontos percentuais. A taxa de ocupação média dos hotéis de cinco estrelas foi de 92,2 por cento, tendo também diminuído 0,2 pontos percentuais. No final de Dezembro existiam em Macau 123 hotéis e pensões, mais sete que em 2018, num total de 38 mil quartos (menos 1,4 por cento). Ainda de acordo com os dados da DSEC, em 2019 visitaram Macau em excursões 8,3 milhões de pessoas, o que representa uma diminuição de 8,7 por cento em relação ao ano anterior. Em 2019, Macau recebeu 39.406.181 milhões de visitantes, um aumento de 10,1 por cento em relação ao ano anterior, num novo recorde para a RAEM, de acordo com dados oficiais.
Hoje Macau SociedadeJogo | Sands China fecha 2019 com mais 7% de lucros [dropcap]A[/dropcap] operadora de jogo Sands China, com casinos em Macau, anunciou lucros líquidos de 2,04 mil milhões de dólares em 2019, um aumento de 7 por cento em relação a 2018. Em comunicado, o grupo apontou que em 2019 registou uma receita líquida de 8,81 mil milhões de dólares em 2019, comparando com 8,67 mil milhões de dólares no ano anterior. Na mesma nota, o Sands China anunciou ainda que no último trimestre de 2019 obteve uma diminuição na receita líquida em 100 milhões de dólares, que se cifrou nos 2,25 mil milhões de dólares. Ainda assim, o lucro líquido do grupo no 4.º trimestre do ano passado foi de 513 milhões de dólares, em comparação com 465 milhões de dólares no mesmo período em análise de 2018. Os casinos de Macau fecharam 2019 com receitas de 292,46 milhões de patacas, menos 3,4 por cento do que no ano anterior. Em 2018, as receitas dos casinos tinham atingido um total de 302,85 milhões de patacas.
Hoje Macau SociedadeJogo | Sands China fecha 2019 com mais 7% de lucros [dropcap]A[/dropcap] operadora de jogo Sands China, com casinos em Macau, anunciou lucros líquidos de 2,04 mil milhões de dólares em 2019, um aumento de 7 por cento em relação a 2018. Em comunicado, o grupo apontou que em 2019 registou uma receita líquida de 8,81 mil milhões de dólares em 2019, comparando com 8,67 mil milhões de dólares no ano anterior. Na mesma nota, o Sands China anunciou ainda que no último trimestre de 2019 obteve uma diminuição na receita líquida em 100 milhões de dólares, que se cifrou nos 2,25 mil milhões de dólares. Ainda assim, o lucro líquido do grupo no 4.º trimestre do ano passado foi de 513 milhões de dólares, em comparação com 465 milhões de dólares no mesmo período em análise de 2018. Os casinos de Macau fecharam 2019 com receitas de 292,46 milhões de patacas, menos 3,4 por cento do que no ano anterior. Em 2018, as receitas dos casinos tinham atingido um total de 302,85 milhões de patacas.
Hoje Macau SociedadeVoos cancelados nas Filipinas retêm portugueses residentes em Macau [dropcap]P[/dropcap]ortugueses que vivem em Macau e que estavam de férias ficaram retidos nas Filipinas devido aos vários voos cancelados na última semana por causa das medidas de combate ao novo coronavírus, disseram à Lusa. “No nosso voo para Macau estavam, no mínimo, 12 portugueses”, disse à Lusa Liliana Lino, residente em Macau de 30 anos, que tinha o voo agendado no domingo através de Clark, a cerca de 100 quilómetros da capital, Manila. Liliana encontrava-se de férias com mais dois amigos portugueses, também residentes em Macau, e já tinha sido notificada pela companhia aérea “que os voos para Macau, Hong Kong e China continental iam ser reduzidos a partir de dia 3 de Fevereiro”. Por isso “estava descansada”, frisou a designer de interiores. Só que no domingo um homem de nacionalidade chinesa morreu nas Filipinas vítima de uma pneumonia causada pelo coronavírus de Wuhan, a primeira morte registada fora da China. Facto que levou as autoridades filipinas a ‘apertarem’ ainda mais as medidas de segurança, que inclui, por exemplo, a proibição de todos os estrangeiros que chegam da China. Também Tiago Miranda, jurista português residente em Macau, que foi às Filipinas com a namorada “aproveitar alguns feriados e fugir à confusão geralmente instaurada durante o período do Ano Novo Chinês”, viu o seu voo ser cancelado no domingo. Os dois partiram de Macau, no dia 24 de Janeiro, “vestidos a rigor com máscara na cara e pulverizados de desinfectante”, contou à Lusa. “A ida correu conforme planeado, embora tenhamos sentido alguns cuidados redobrados no aeroporto – a esmagadora maioria das pessoas usava máscara e mediram-nos a febre à entrada do controlo de bagagem”, disse, acrescentando ainda que à chegada a Cebu, Filipinas, foram avaliados por uma máquina que media a temperatura. No dia do suposto regresso, iam apanhar o avião de Manila com destino a Macau e foram “informados pela companhia aérea de que todos os voos tinham sido cancelados a partir daquele momento, sem quaisquer perspectivas de retomar o normal funcionamento”. “Fomos então aconselhados pela própria companhia aérea a procurar voos noutras companhias cujo funcionamento ainda não tinha sido afectado, à medida que a confusão no aeroporto se instalava e as alternativas de voos reduziam drasticamente (enquanto os preços disparavam a cada minuto)”, afirmou o jurista português de 27 anos. Liliana conseguiu arranjar um voo para Macau na madrugada de quarta-feira, a partir de Manila, e assim como Tiago esperam poder regressar ao trabalho, que já foi adiado pelo menos dois dias devido a estes constrangimentos. A esperança é que o voo “não seja cancelado em cima da hora novamente”, apontou Liliana, ideia corroborada por Tiago: “esperamos que tudo decorra sem mais imprevistos daqui em diante neste tão aguardado regresso a Macau”. Em conferência de imprensa, o Governo de Macau disse ter recebido quatro pedidos, oito pessoas, de ajuda de residentes de Macau que se encontram retidos nas Filipinas, mas nenhum desses pedidos são de nacionalidade portuguesa. As autoridades de Macau anunciaram no domingo o oitavo caso de novo coronavírus no território, o primeiro caso de infeção de um habitante de Macau, já que todos os outros contaminados pelo vírus são da cidade chinesa de Wuhan, centro do surto.
Hoje Macau China / ÁsiaEpidemia | Mortes na China já ultrapassam as da pneumonia atípica de 2002/2003 [dropcap]O[/dropcap] número de mortes pelo novo coronavírus excedeu hoje o da pneumonia atípica na China, onde o governo reconheceu que há uma necessidade urgente de repor as provisões de máscaras protectoras para conter a epidemia. Duas semanas após o início da crise, marcada pelo isolamento da cidade de Wuhan, epicentro do novo coronavírus, as praças financeiras chinesas afundaram cerca de 8%, na reabertura após duas semanas sem negociarem. Com o país paralisado devido aos receios da epidemia, que já infectou mais de 17.000 pessoas, Pequim, ao contrário do que é costume, reconheceu contar com a ajuda do resto do mundo para responder à crise. “O que a China precisa urgentemente é de máscaras, fatos e óculos de proteção”, disse Hua Chunying, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros. A porta-voz revelou que vários países, incluindo França, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul, já enviaram suprimentos médicos. As fábricas chinesas estão a operar com reduzida capacidade, já que a epidemia ocorreu em simultâneo com as férias do Ano Novo Chinês, entretanto prolongadas por muitas empresas, visando limitar os riscos de contágio. O ministério chinês da Indústria reconheceu hoje que as fábricas para a produção de máscaras estão a operar apenas com 70% da sua capacidade máxima. O país aumentou as importações de máscaras da Europa, Japão e Estados Unidos, segundo a mesma fonte. Só no continente chinês, que exclui Hong Kong e Macau, o novo coronavírus já matou mais pessoas do que a epidemia da pneumonia atípica, ou síndrome respiratória aguda grave (SARS), que matou 349 pessoas só na China continental entre 2002 e 2003. O vírus matou ainda no domingo uma pessoa pela primeira vez fora da China, um chinês de 44 anos, oriundo de Wuhan, que morreu nas Filipinas, anunciou a Organização Mundial da Saúde. O número de infeções subiu para mais de 17.200, globalmente, excedendo em muito o registo da SARS, que na China infectou 5.327 pessoas. Em todo o mundo, a SARS matou um total de 774 pessoas, principalmente na China continental e em Hong Kong. A grande maioria das mortes e casos de infeção está concentrada na província de Hubei, da qual Wuhan é a capital. Wuhan foi colocada sob quarentena no dia 23 de janeiro, com as saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante período indefinido. A medida foi, entretanto, alargada a mais quinze cidades, próximas de Wuhan, afectando, no conjunto, mais de 50 milhões de pessoas. Face a um sistema hospitalar sobrecarregado, Wuhan deverá começar hoje a receber os primeiros pacientes num hospital construído em 10 dias – um tempo recorde. Outro hospital, ainda maior, com capacidade para 1.600 camas, está em construção na cidade e deve abrir dentro de alguns dias. Como forma de conter a propagação do vírus, o Governo concedeu três dias adicionais de férias, na esperança de atrasar o retorno às cidades de centenas de milhões de trabalhadores, que visitaram as suas províncias de origem durante o Ano Novo Lunar. Perante a crise, que paralisou a economia do país, a bolsa de Xangai afundou quase 8%, apesar de as autoridades chinesas terem tentado tranquilizar os investidores, ao anunciar, no domingo, uma injeção equivalente a 156 mil milhões de euros no sistema bancário, para apoiar a economia. Preocupados, muitos países adotaram medidas de proteção. Os Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Iraque, Israel e Filipinas proibiram a entrada a estrangeiros que visitaram recentemente a China. A porta-voz da diplomacia chinesa acusou os Estados Unidos de “semearem o pânico” com as suas restrições e de darem um “péssimo exemplo”. A linhas de cruzeiro decidiram proibir a presença a bordo de passageiros ou tripulantes que viajaram para a China nos últimos 14 dias, anunciou hoje a sua federação internacional. A Organização Mundial da Saúde (OMS), que na semana passada declarou uma emergência internacional, revelou que está trabalhar com os gigantes da Internet para combater a desinformação.
Hoje Macau China / ÁsiaEpidemia | Mortes na China já ultrapassam as da pneumonia atípica de 2002/2003 [dropcap]O[/dropcap] número de mortes pelo novo coronavírus excedeu hoje o da pneumonia atípica na China, onde o governo reconheceu que há uma necessidade urgente de repor as provisões de máscaras protectoras para conter a epidemia. Duas semanas após o início da crise, marcada pelo isolamento da cidade de Wuhan, epicentro do novo coronavírus, as praças financeiras chinesas afundaram cerca de 8%, na reabertura após duas semanas sem negociarem. Com o país paralisado devido aos receios da epidemia, que já infectou mais de 17.000 pessoas, Pequim, ao contrário do que é costume, reconheceu contar com a ajuda do resto do mundo para responder à crise. “O que a China precisa urgentemente é de máscaras, fatos e óculos de proteção”, disse Hua Chunying, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros. A porta-voz revelou que vários países, incluindo França, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul, já enviaram suprimentos médicos. As fábricas chinesas estão a operar com reduzida capacidade, já que a epidemia ocorreu em simultâneo com as férias do Ano Novo Chinês, entretanto prolongadas por muitas empresas, visando limitar os riscos de contágio. O ministério chinês da Indústria reconheceu hoje que as fábricas para a produção de máscaras estão a operar apenas com 70% da sua capacidade máxima. O país aumentou as importações de máscaras da Europa, Japão e Estados Unidos, segundo a mesma fonte. Só no continente chinês, que exclui Hong Kong e Macau, o novo coronavírus já matou mais pessoas do que a epidemia da pneumonia atípica, ou síndrome respiratória aguda grave (SARS), que matou 349 pessoas só na China continental entre 2002 e 2003. O vírus matou ainda no domingo uma pessoa pela primeira vez fora da China, um chinês de 44 anos, oriundo de Wuhan, que morreu nas Filipinas, anunciou a Organização Mundial da Saúde. O número de infeções subiu para mais de 17.200, globalmente, excedendo em muito o registo da SARS, que na China infectou 5.327 pessoas. Em todo o mundo, a SARS matou um total de 774 pessoas, principalmente na China continental e em Hong Kong. A grande maioria das mortes e casos de infeção está concentrada na província de Hubei, da qual Wuhan é a capital. Wuhan foi colocada sob quarentena no dia 23 de janeiro, com as saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante período indefinido. A medida foi, entretanto, alargada a mais quinze cidades, próximas de Wuhan, afectando, no conjunto, mais de 50 milhões de pessoas. Face a um sistema hospitalar sobrecarregado, Wuhan deverá começar hoje a receber os primeiros pacientes num hospital construído em 10 dias – um tempo recorde. Outro hospital, ainda maior, com capacidade para 1.600 camas, está em construção na cidade e deve abrir dentro de alguns dias. Como forma de conter a propagação do vírus, o Governo concedeu três dias adicionais de férias, na esperança de atrasar o retorno às cidades de centenas de milhões de trabalhadores, que visitaram as suas províncias de origem durante o Ano Novo Lunar. Perante a crise, que paralisou a economia do país, a bolsa de Xangai afundou quase 8%, apesar de as autoridades chinesas terem tentado tranquilizar os investidores, ao anunciar, no domingo, uma injeção equivalente a 156 mil milhões de euros no sistema bancário, para apoiar a economia. Preocupados, muitos países adotaram medidas de proteção. Os Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Iraque, Israel e Filipinas proibiram a entrada a estrangeiros que visitaram recentemente a China. A porta-voz da diplomacia chinesa acusou os Estados Unidos de “semearem o pânico” com as suas restrições e de darem um “péssimo exemplo”. A linhas de cruzeiro decidiram proibir a presença a bordo de passageiros ou tripulantes que viajaram para a China nos últimos 14 dias, anunciou hoje a sua federação internacional. A Organização Mundial da Saúde (OMS), que na semana passada declarou uma emergência internacional, revelou que está trabalhar com os gigantes da Internet para combater a desinformação.
Hoje Macau China / ÁsiaEpidemia | Autoridades chinesas elevam número de mortos para 362 [dropcap]O[/dropcap] número de mortes provocadas pelo novo coronavírus subiu para 362, depois de 56 pessoas terem morrido na China e uma nas Filipinas, anunciaram hoje as autoridades da província de Hubei. No seu balanço diário, a comissão de saúde da província onde se situa Wuhan, a cidade onde começou o contágio, afirmou que foram registados 2.829 novos casos de infeção no surto de pneumonia provocado pelo novo coronavírus. Desde Dezembro já surgiram 17.205 casos em toda a China da doença que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar uma emergência mundial e que já se espalhou a 20 países. No domingo, morreu a primeira pessoa infectada fora da China, nas Filipinas: um chinês de 44 anos, natural de Wuhan. Um avião da Força Aérea Portuguesa transportou no domingo para Lisboa um grupo de 20 pessoas – 18 portugueses e duas cidadãs brasileiras – retiradas da cidade chinesa de Wuhan, foco do novo coronavírus. No avião de transporte C-130 da Força Aérea Portuguesa, as pessoas que decidiram sair de Wuhan, foram acompanhadas por oito tripulantes e oito profissionais de saúde, incluindo uma equipa de sanidade internacional. Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 países. A OMS declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.
Hoje Macau China / ÁsiaEpidemia | Autoridades chinesas elevam número de mortos para 362 [dropcap]O[/dropcap] número de mortes provocadas pelo novo coronavírus subiu para 362, depois de 56 pessoas terem morrido na China e uma nas Filipinas, anunciaram hoje as autoridades da província de Hubei. No seu balanço diário, a comissão de saúde da província onde se situa Wuhan, a cidade onde começou o contágio, afirmou que foram registados 2.829 novos casos de infeção no surto de pneumonia provocado pelo novo coronavírus. Desde Dezembro já surgiram 17.205 casos em toda a China da doença que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar uma emergência mundial e que já se espalhou a 20 países. No domingo, morreu a primeira pessoa infectada fora da China, nas Filipinas: um chinês de 44 anos, natural de Wuhan. Um avião da Força Aérea Portuguesa transportou no domingo para Lisboa um grupo de 20 pessoas – 18 portugueses e duas cidadãs brasileiras – retiradas da cidade chinesa de Wuhan, foco do novo coronavírus. No avião de transporte C-130 da Força Aérea Portuguesa, as pessoas que decidiram sair de Wuhan, foram acompanhadas por oito tripulantes e oito profissionais de saúde, incluindo uma equipa de sanidade internacional. Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 países. A OMS declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.
Hoje Macau h | Artes, Letras e IdeiasXunzi 荀子 – Elementos de ética, visões do Caminho Tradução de Rui Cascais [dropcap]A[/dropcap]s Odes dizem: Ritual e cerimónia em tudo têm a medida justa. Ri e fala somente de acordo com a propriedade. Isto exprime o que quero dizer. Convencer os outros a seguir o que é bom é chamado “ensino”. Harmonizar-se com outros para aquilo que é bom é chamado “concordância apropriada”. Convencer os outros a seguir aquilo que é mau é chamado “bajulação”. Harmonizar-se com outros para aquilo que é mau é chamado “conluio”. Endossar aquilo que é bom e condenar aquilo que é mau é chamado “sabedoria”. Endossar aquilo que é mau e condenar aquilo que é bom é chamado “estupidez”. Atacar uma pessoa boa é chamado “calúnia”. Causar dano a uma pessoa boa é chamado “vileza”. Chamar bom ao bom e mau ao mau é chamado “rectidão”. Roubar bens é chamado “latrocínio”. Esconder as suas acções é chamado “dissimulação”. Falar das coisas com demasiada facilidade é chamado “gabarolice”. A ausência de fixidez naquilo que se gosta e não gosta é chamado “inconstância”. Abandonar a justiça (yì) em favor do lucro é chamado “vileza suprema”. Ter escutado muitas coisas é chamado “largueza”. Ter escutado poucas coisas é chamado “superficialidade”. Ter visto muitas coisas é chamado “erudição”. Ter visto poucas coisas é chamado “impolidez.” Ter dificuldade em progredir é chamado “indolência”. Esquecer as coisas com facilidade é chamado “incontinência”. Quando as nossas acções são poucas e bem ordenadas, a isso se chama “ser controlado”. Quando as nossas acções são muitas e desordenadas, a isso se chama “esbanjamento”. Os métodos para controlar o qì e alimentar o coração são: sangue e qi inflexíveis devem ser suavizados através da harmonização; pensamento excessivamente profundo deve ser simplificado através da bondade directa; a coragem excessivamente feroz deve ser reformada através da concordância apropriada; a expediência apressada deve ser domada através de movimentos regulados; a estreiteza mental deve ser alargada através da expansividade; a humildade, inércia e ganância de lucro excessivas devem ser combatidas com intenções elevadas; a vulgaridade ou a dissolução devem ser erradicadas com professores e amigos; a indolência e esbanjamento devem ser iluminadas pela consideração de calamidades; a rectidão simplória ou honestidade escrupulosa devem ser temperadas pelo ritual e pela música e adumbradas pela reflexão. Em cada método de controlar o qì e alimentar o coração nada é mais directo do que seguir os rituais, nada é mais importante do que ter um bom professor, e nada funciona com maior eficácia (de natureza) espiritual do que acalentar o qì com total devoção. Estes são chamados os métodos para controlar o qì e alimentar o coração. Se cultivarmos as nossas intenções, desprezaremos riqueza e nobreza. Se a nossa atenção ao Caminho e à justiça for grande, reis e duques serão para nós triviais. O facto é que, ao nos examinarmos interiormente, os bens exteriores pouco significam. Diz-se que “A pessoa exemplar faz das coisas seus servos, mas o homem mesquinho é escravo das coisas.” Isto exprime o quero dizer. Se uma acção te cansar o corpo, mas te deixar o coração em paz, executa-a. Se envolver escasso lucro, mas abundante justiça, executa-a. Ser bem-sucedido ao serviço de um senhor que cria o caos não é tão bom como simplesmente servir um senhor empobrecido. Assim, um bom lavrador não deixa de plantar por causa da seca, um bom mercador não fecha a loja por causa dos prejuízos e o homem bem-criado e a pessoa exemplar não se desviam do Caminho por causa da pobreza. Nota Xunzi (荀子, Mestre Xun; de seu nome Xun Kuang, 荀況) viveu no século III Antes da Era Comum (circa 310 ACE – 238 ACE). Filósofo confucionista, é considerado, juntamente com o próprio Confúcio e Mencius, como o terceiro expoente mais importante daquela corrente fundadora do pensamento e ética chineses. Todavia, como vários autores assinalam, Xunzi só muito recentemente obteve o devido reconhecimento no contexto do pensamento chinês, o que talvez se deva à sua rejeição da perspectiva de Mencius relativamente aos ensinamentos e doutrina de Mestre Kong. A versão agora apresentada baseia-se na tradução de Eric L. Hutton publicada pela Princeton University Press em 2016.
Hoje Macau EntrevistaJason Chao diz que contestação é mais dirigida contra governantes locais [dropcap]E[/dropcap]m entrevista à agência Lusa, Jason Chao, ligado à Associação Novo Macau, disse que a contestação que se vive em Macau é mais contra as autoridades locais do que contra o Governo Central. Jason Chao defendeu que será sempre difícil à população manifestar-se contra Pequim, por “estar presa”. O activista, em entrevista à Lusa em Lisboa, salientou que existem muitas diferenças entre as realidades sociais de Macau e de Hong Kong, o território que tem sido palco de violentas manifestações contra a China. Para Jason Chao, de 33 anos, a frequentar um doutoramento na Alemanha, as diferenças entre Hong Kong e Macau resultam da história dos dois territórios e do papel das potências ocupantes na promoção do idioma e valores ocidentais. O espaço do Gabinete de Ligação de Pequim em Hong Kong é um “local de protesto contra a China”, mas na RAEM essa zona “é um centro de protestos contra a gestão e más práticas do governo de Macau”, exemplificou, admitindo que os residentes “tendem a pedir a intervenção do Governo chinês”, porque pensam que os seus governantes “não são competentes para gerir os assuntos locais”. “Em Macau querem-se os problemas resolvidos, independentemente do sistema em que se viva”, disse Jason Chao. Por outro lado, o território antes administrado por Lisboa está demasiado dependente de Pequim para tentar qualquer tipo de rebelião. “Se um dia a população de Macau se quiser revoltar contra a China será economicamente impossível porque está presa”, já que, no território, “só há dois grandes empregadores: os casinos que são dependentes dos turistas da China” e a “administração pública que depende das receitas da indústria do jogo”. Por isso, admitiu Jason Chao, “pelo menos no curto-prazo, não é previsível que Macau vá contra a China, porque isso afecta a única fonte de rendimentos” do território. Laivos da história Ao contrário do que muitos analistas defendem, o activista considerou que o “sistema político de Macau não é formado a partir da Declaração [Conjunta] Sino-Portuguesa”, mas sim pelo acordo entre a China e o Reino Unido sobre Hong Kong. “A declaração em Macau foi assinada após as negociações da China com o Governo britânico” e o acordo com Portugal já introduziu mudanças impostas pela China, explicou Jason Chao. Entre as duas leis básicas há uma “diferença crucial”, porque a “China não fez qualquer promessa de sufrágio universal para o Chefe do Executivo de Macau”, exemplificou Chao, mostrando que, já nos anos 1980, Hong Kong tinha mais exigência democrática que o território sob administração portuguesa. Essas diferenças também “têm a ver com diferentes progressos de desenvolvimento social entre Hong Kong e Macau”, com o território administrado por Londres a ser já um grande centro económico e financeiro da Ásia. Hoje, a “China quer apresentar Macau como o melhor exemplo do princípio ‘Um País, Dois Sistemas’”, mas “quanto mais apresenta Macau como um estudante obediente, mais isso é prejudicial para o auto-denominado ‘Um País, Dois Sistemas’”, avisou Chao. Em Macau, acusou o activista, assiste-se ao “silêncio dos opositores, uma total submissão à lei chinesa e isso é algo que Taiwan e Hong Kong não querem”. Hoje “podemos olhar para este princípio e vemos que essa promessa está a perder credibilidade, especialmente olhando para Hong Kong”, afirmou Jason Chao. Hong Kong vive uma situação semelhante, embora menos evidente, já que muitos dos capitais que fluem para o território devem-se às suas ligações com a China. No entanto, desse lado do delta do Rio das Pérolas, o desenvolvimento económico é antigo e consolidado, pelo que os “jovens em Hong Kong estão a tornar-se, progressivamente, mais pós-materialistas”, dando mais valor à “liberdade e autonomia”. Isto é, notou o activista, “fundamentalmente, uma questão de progresso”. “Não rejeito que a próxima geração de Macau tenha mais desejo de autonomia”, salientou Jason Chao, que se diz “optimista de longo curso”, porque “nenhuma ditadura pode viver para sempre”. “Erosão de direitos” Na mesma entrevista, Jason Chao referiu ainda o aumento da “erosão dos direitos cívicos e securitização” no território, procurando condicionar a liberdade de expressão, com medo de manifestações semelhantes às de Hong Kong. “Quando estava a trabalhar em Macau, pude assistir a um retrocesso e a uma erosão dos direitos e liberdades. Depois de eu ter saído (2017), essa erosão acelerou”, afirmou o activista, que foi dirigente do campo pró-democrata. E “pudemos assistir a uma rápida securitização e uma desvalorização dos direitos humanos durante a visita do Presidente da China”, por ocasião da mudança do governo da Região Administrativa Especial, em Dezembro de 1999, acrescentou. Jason Chao admitiu ter previsto “esta tendência”, mas que não previu “o nível da erosão e da deterioração dos direitos”, alertando para alguns sinais daquilo que considera ser um endurecimento do regime. “Os Governos chinês e de Macau têm visto atentamente os relatos jornalísticos em Macau sobre a situação Hong Kong”, principalmente “os artigos publicados nos media portugueses em Macau, que foram abertos ou, pelo menos, não foram negativos em relação aos protestantes em Hong Kong”, frisou. O “direito à liberdade em Macau continua a deteriorar-se, mas infelizmente a opinião pública não está preocupada”, lamentou Jason Chao, que se mostra optimista, “a longo prazo”, no que respeita ao apoio das novas gerações à causa da democracia. “Quando Macau viver num ambiente mais próspero e mais exposto ao mundo, os jovens terão o mesmo desejo de autonomia e liberdade” que teve ou a sua geração, afirmou o activista. Após a transferência da administração, em 1999, o território tem assistido à chegada de milhares de imigrantes da China e a “doutrinação do regime tem tido grande sucesso nas últimas décadas” nas escolas e nas associações juvenis, mas todas as “ditaduras têm as suas falhas” e, “perante as injustiças, as pessoas começam a estar atentas”, considerou Chao. “Tenho fé num sistema de governo que traga liberdade e justiça”, disse o ex-dirigente da Associação Novo Macau, considerando que esse modelo de governação tem de ser democrático: “Não acredito que uma ditadura possa dar justiça às pessoas”.
Hoje Macau SociedadeUM | Teste para fazer rastreio do coronavírus em 30 minutos [dropcap]A[/dropcap] Universidade de Macau (UM) “intensificou o desenvolvimento de um sistema (…) para ajudar a combater o surto” do coronavírus de Wuhan, um ‘kit’ de teste rápido que acelera o processo de detecção do vírus, anunciou ontem a instituição. “A fim de acelerar a detecção de novos coronavírus” a UM “intensificou o desenvolvimento de um sistema (…) para ajudar a combater o surto epidémico”, pode ler-se no comunicado. “Com a ajuda do ‘Virus Hunter’, um ‘kit’ de teste rápido desenvolvido com a tecnologia patenteada da UM, todo o processo de detecção de vírus pode ser concluído em 30 minutos”. O ‘kit’ em causa é “desenvolvido pela Digifluidic Biotech Ltd e é suportado pela tecnologia patenteada da UM. Uma das vantagens é que “permite que o pessoal da linha de frente realize testes rápidos no local em pacientes com suspeita de coronavírus e, assim, ajuda a optimizar o processo de detecção”.
Hoje Macau SociedadeUM | Teste para fazer rastreio do coronavírus em 30 minutos [dropcap]A[/dropcap] Universidade de Macau (UM) “intensificou o desenvolvimento de um sistema (…) para ajudar a combater o surto” do coronavírus de Wuhan, um ‘kit’ de teste rápido que acelera o processo de detecção do vírus, anunciou ontem a instituição. “A fim de acelerar a detecção de novos coronavírus” a UM “intensificou o desenvolvimento de um sistema (…) para ajudar a combater o surto epidémico”, pode ler-se no comunicado. “Com a ajuda do ‘Virus Hunter’, um ‘kit’ de teste rápido desenvolvido com a tecnologia patenteada da UM, todo o processo de detecção de vírus pode ser concluído em 30 minutos”. O ‘kit’ em causa é “desenvolvido pela Digifluidic Biotech Ltd e é suportado pela tecnologia patenteada da UM. Uma das vantagens é que “permite que o pessoal da linha de frente realize testes rápidos no local em pacientes com suspeita de coronavírus e, assim, ajuda a optimizar o processo de detecção”.