Hoje Macau China / ÁsiaChina detecta 50 novos casos locais de covid-19 na província de Fujian A China anunciou hoje ter identificado 73 novos casos de covid-19, dos quais 50 por contágio local, diagnosticados na província de Fujian, no sudeste do país. O actual surto em Fujian foi identificado este fim de semana e afecta sobretudo as cidades de Putian e Xiamen. Os 23 casos positivos restantes foram diagnosticados em viajantes oriundos do exterior nos municípios de Tianjin (norte) e Xangai (leste) e nas províncias de Yunnan (sul), Guangdong (sudeste), Zhejiang (leste), Fujian e Henan (centro). A Comissão de Saúde da China indicou que, até à meia-noite local, 46 pacientes tiveram alta, com o número total de infectados activos na China continental a subir para 837, incluindo quatro em estado grave. A mesma fonte adiantou que o país somou 95.413 casos e 4.636 mortos desde o início da pandemia.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Penas de prisão para nove activistas que participaram em vigília por Tiananmen Nove figuras do movimento pró-democracia de Hong Kong foram hoje condenadas a penas entre seis e 10 meses de prisão pela participação numa vigília em memória do massacre de Tiananmen, no ano passado, proibida pela polícia. Três acusados receberam pena suspensa pela participação num encontro ilegal ou por incitarem outros a participar. A condenação surge dias depois de os três principais líderes da associação que organizava a vigília anual em Hong Kong em memória de Tiananmen terem sido acusados de incitamento à subversão. Na sexta-feira, as autoridades judiciais apresentaram acusações de incitamento à subversão contra a organização Aliança de Hong Kong (HKA), contra o presidente Lee Cheuk-yan e os vice-presidentes Albert Ho e Chow Hang-tung, detido dois dias antes. Além disso, a polícia anunciou o congelamento de 2,2 milhões de dólares de Hong Kong pertencentes à HKA. Durante três décadas, a Aliança de Hong Kong reuniu dezenas de milhares de pessoas num parque, no dia 04 de junho, para uma vigília à luz das velas, em memória das vítimas do massacre de Tiananmen, em 1989, com slogans apelando à democracia na China. Nos últimos dois anos, as vigílias foram proibidas, com as autoridades a invocarem a pandemia de coronavírus e ameaças à segurança nacional. Um total de 26 activistas são visados por terem participado na vigília de 2020. Dois deles, Nathan Law e Sunny Cheung, fugiram da cidade, procurando obter exílio no estrangeiro, antes da primeira comparência do grupo em tribunal, em setembro de 2020. Joshua Wong, Lester Shum, Tiffany Yuen e Janelle Leung foram condenados a penas de prisão no início deste ano por terem participado na vigília. Os restantes oito arguidos, que se declararam inocentes, comparecerão no tribunal em novembro. Em 09 de setembro, a polícia confiscou vários materiais do Museu 4 de Junho, encerrado há meses e dedicado à memória do massacre de Tiananmen.
Hoje Macau China / ÁsiaMNE chinês defende que países envolvidos na península coreana devem reduzir tensão militar O Ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, insistiu hoje, durante uma visita a Seul, sobre a importância de todos os países envolvidos na península coreana reduzirem as suas atividades militares, visando reduzir a tensão. Depois de reunir com o homólogo sul-coreano Chung Eui-yong, Wang Yi falou sobre o teste de mísseis de cruzeiro, realizado por Pyongyang na semana passada. O ministro chinês afirmou que todos os países envolvidos devem “contribuir para a paz e estabilidade na península coreana”. Wang Yi acrescentou que “não apenas a Coreia do Norte, mas também outros países estão a realizar atividades militares”, numa referência a exercícios conjuntos de verão entre Seul e Washington, que Pyongyang considera uma provocação. As palavras de Wang Yi também se referem ao primeiro teste, bem-sucedido, recentemente realizado pela Coreia do Sul, para lançar o seu primeiro míssil balístico a partir de um submarino. Chung considerou a China um parceiro importante na iniciativa de Seul para alcançar a paz na península por meio dos canais diplomáticos. Pouco após os dois falarem à imprensa, foi anunciado que a Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos no Mar do Japão (ou Mar Oriental, segundo a designação coreana). Após almoçar com Chung, Wang deve fazer uma visita de cortesia ao presidente sul-coreano Moon Jae-in, antes de deixar Seul. Desde a vitória de Joe Biden que Washington tenta puxar Seul para a sua órbita de segurança, para fortalecer a frente comum contra Pequim. No entanto, o governo sul-coreano de Moon permanece prudente e equidistante, sabendo que a China é o maior parceiro comercial da Coreia do Sul e um país-chave na tentativa de alcançar a desnuclearização da península.
Hoje Macau China / ÁsiaPM japonês condena lançamento de dois mísseis pela Coreia do Norte O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, condenou hoje o lançamento de dois mísseis balísticos pela Coreia do Norte afirmando que, além de violar resoluções internacionais, representam “uma ameaça à paz e à segurança” do seu país. O primeiro-ministro japonês expressou o seu “forte protesto” e apontou que o teste “viola as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, em declarações aos meios de comunicação. Suga também disse que o Japão “segue a situação” e convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional depois de os mísseis atingirem as águas da zona económica exclusiva do arquipélago japonês. A última vez que o regime norte-coreano disparou um míssil balístico foi no final de março passado, quando testou o que parecia ser uma versão de seu míssil KN-23, capaz de traçar trajetórias muito difíceis de interceptar. Além disso, o teste de hoje ocorreu depois de os norte-coreanos terem anunciado na última segunda-feira que haviam testado um novo tipo de míssil de cruzeiro no fim de semana. Estes armamentos, devido ao seu alcance, capacidade de contornar os sistemas de deteção e potencial para carregar também ogivas nucleares, são considerados um ameaça direta pelo Japão. Hoje, a Coreia do Norte disparou hoje dois mísseis balísticos não identificados no Mar do Japão (que as duas Coreias designam por Mar Oriental), informou o Chefe do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS). “A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos não identificados para o Mar Oriental a partir da região central do país, depois do meio-dia de 15 de setembro”, disse o JCS, em comunicado, citado pela agência de notícias Efe. O lançamento de hoje também foi detetado pela Guarda Costeira japonesa, que indicou que os mísseis aterraram fora da zona económica exclusiva do Japão (ZEE). Também hoje, a Coreia do Sul declarou que realizou o seu primeiro teste de míssil lançado a partir de um submarino, horas depois de a Coreia do Norte ter disparado dois mísseis balísticos para o Mar do Japão. O gabinete do Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse, num comunicado, que o chefe de Estado observou o teste de um míssil balístico lançado por um submarino na tarde de hoje. A nota referiu que o míssil disparado do submarino Ahn Chang-ho, da classe de 3.000 toneladas, viajou uma distância previamente definida antes de atingir um alvo designado.
Hoje Macau Manchete SociedadeConsulta pública sobre revisão da lei do jogo leva a quebras das operadoras em bolsa As acções das operadoras de jogo com casinos em Macau sofreram hoje perdas significativas na Bolsa de Hong Kong, após a divulgação do documento de consulta pública sobre a revisão da lei do jogo e licenças a atribuir em 2022. No fecho da sessão, as acções registaram descidas entre 20% e 32%. As maiores quedas verificaram-se entre as empresas que detêm capital norte-americano: Sands China (-32,51%), Wynn Macau (-28,97%) e MGM China (-26,81%). As restantes também tiveram perdas, mas menores: SJM Holdings (-24,01%), Melco Entertainment (-20,12%), e Galaxy Entertainment (-20,02%). O Governo de Macau disse na terça-feira que quer rever número e prazos de concessão, bem como proibir subconcessões, intenções que constam do documento da consulta pública sobre a revisão da lei do jogo que avançou hoje e que se prolonga durante 45 dias, até 29 de outubro. Na proposta do Governo também se prevê que a distribuição de dividendos aos accionistas das empresas que exploram o jogo fique dependente de um aval governamental e a introdução de delegados do Governo junto das concessionárias, para efeitos de fiscalização. Por outro lado, também se prevê o aumento de requisitos legais das operadoras, assim como das responsabilidades sociais e criminais. O Governo vai avançar com um concurso público para atribuir novas concessões, já que as actuais terminam a 26 de junho de 2022, tendo decidido rever o regime jurídico da exploração de jogos e fortuna ou azar em casino, cuja legislação tem já 20 anos. O secretário para a Economia e Finanças de Macau, Lei Wai Nong, lembrou que “o jogo cresceu a ritmos galopantes”, sendo necessário “aumentar a competitividade”. No documento apresentado na terça-feira refere-se que o atual prazo de concessão é de 20 anos, e que “a imposição de um prazo (…) excessivamente longo ou inflexível” pode levar “as concessionárias a demonstrarem-se menos proativas no aperfeiçoamento dos seus serviços para captação de novos clientes”. O jogo representa cerca de 80% das receitas do Governo e 55,5% do PIB de Macau, numa indústria que dá trabalho a mais de 80 mil pessoas, ou seja, a 17,23% da população empregada.
Hoje Macau China / ÁsiaImobiliária chinesa Evergrande enfrenta protestos devido a risco de incumprimento A imobiliária chinesa Evergrande alertou ontem que está sob “tremenda pressão”, por falta de liquidez, numa altura em que enfrenta protestos de clientes e investidores, prevendo-se uma reestruturação da dívida da empresa. Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, o grupo divulgou que as suas vendas mensais caíram quase para metade, entre Junho e Agosto, fixando-se em 38,1 mil milhões de yuans. A Evergrande, que no mês passado alertou sobre o risco de entrar em incumprimento, devido a uma crise de liquidez, culpou “reportagens negativas da imprensa” pela falta de confiança de potenciais compradores de imóveis da empresa. A imobiliária disse que contratou Houlihan Lokey e Admiralty Harbor Capital para avaliar a sua liquidez e “explorar todas as soluções viáveis”, visando aliviar a sua crescente crise de dívida. A imobiliária chinesa Evergrande sofreu esta semana dois cortes na classificação da sua dívida, pelas agências Fitch e Moody’s, provocando receios de falência da empresa, cuja dívida ascende ao equivalente a quase 260 mil milhões de euros, montante superior ao PIB de Portugal. A Moody’s cortou a avaliação da empresa e, um dia depois, a Fitch fez o mesmo, ao baixar o rating de CCC+ para CC. O nível de ‘rating’ CC envolve grande probabilidade de incumprimento. O possível incumprimento da empresa pode acarretar um risco mais amplo para o sistema financeiro do país e para o mercado de dívida internacional. Os crescentes problemas de crédito do grupo coincidiram com uma campanha regulatória do Governo chinês contra grandes grupos privados, nos sectores da tecnologia ou do imobiliário. Consumidores em fúria Nos últimos dias, as redes sociais chinesas foram inundadas com reclamações de compradores, que temem que as suas propriedades não sejam concluídas, e de investidores, que compraram obrigação emitidas pelo grupo para financiar projectos imobiliários. A imprensa estatal informou que centenas de pessoas protestaram na sede da Evergrande, em Shenzhen, e reuniram com executivos do grupo, no domingo, depois de a empresa ter suspendido o pagamento dos cupões das suas obrigações. A polícia foi enviada para manter a ordem, enquanto as manifestações se prolongaram na segunda-feira, de acordo com vídeos que circularam ‘online’. No comunicado enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, a Evergrande também revelou que duas das suas subsidiárias não conseguiram “cumprir as suas obrigações”, que ascendem a cerca de 934 milhões de yuans, em produtos de gestão de fortunas emitidos por terceiros. O grupo está a tentar cortar custos e vender activos, incluindo participações num negócio de veículos eléctricos e num grupo de serviços imobiliários, ambos listados em Hong Kong, bem como uma propriedade emblemática na região semiautónoma. As acções da Evergrande listadas em Hong Kong caíram até 11 por cento, na terça-feira, elevando a sua queda este ano para 80 por cento.
Hoje Macau SociedadeConsumo | Apoios injectaram 3,78 mil milhões em três meses O Governo de Macau injectou, em três meses, 3,78 mil milhões de patacas na economia local para potenciar o consumo no território, que foi afectado pela crise causada pela pandemia de covid-19, anunciaram ontem as autoridades. A restauração foi o sector mais beneficiado com o plano governamental que, à semelhança de 2020, permitiu aos residentes de Macau receberem oito mil patacas em cartão de consumo electrónico, uma medida para alavancar a economia local. As autoridades indicaram igualmente que a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) vai continuar a realizar acções de promoção do território em várias cidades chineses, transmitindo “a mensagem de que Macau é uma cidade saudável e segura para visitar”. Segundo dados oficiais, as parcerias efectuadas com o sector privado para atrair visitantes a Macau, de forma a estimular o consumo e prolongar a estadia, traduziram-se nos últimos 12 meses na distribuição de “2,54 milhões de vales de consumo, gerando mais de 502 mil de dormidas no alojamento local, envolvendo um montante de encomendas de 364 milhões de renminbis”. “Além disso, foram distribuídos 4,66 milhões de cupões de consumo (…), gerando um montante de consumo de 1,121 mil milhões de renminbis, representando uma alavancagem de cerca de 23 vezes”, pode ler-se no comunicado conjunto da Autoridade Monetária, DST e Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico. Finalmente, a promoção que envolveu a oferta de cupões de bilhetes de avião gerou “um montante de encomendas de 148 milhões de patacas”, de acordo com a mesma nota.
Hoje Macau Manchete PolíticaLei Wai Nong diz que bolsa de valores em Macau não é urgente Calhou ontem ao secretário para a Economia e Finanças a apresentação do novo plano de cooperação entre Macau e Hengqin, que prevê a livre circulação de pessoas e bens e benefícios fiscais. Mas deixou uma garantia: a criação da bolsa de valores é um projecto possível, mas não urgente Há muito que se fala da possibilidade de Macau ter uma bolsa de valores, no âmbito da cooperação com Hengqin. No entanto, o secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, diz que o projecto não é urgente. “O Chefe do Executivo especificou esta questão. Não afastamos, mas também não é um projecto urgente. Temos de ver quais são as vantagens de Macau. Somos uma zona aduaneira autónoma tal como Zhuhai. Por isso podemos ter uma complementaridade de vantagens e obter benefícios mútuos. Temos as vantagens da zona de cooperação aprofundada, as vantagens de Macau. Estas podem ser desenvolvidas de forma cruzada. Queremos uma meta de 1 mais 1, igual a 2 +”, disse, segundo a TDM Rádio Macau. De resto, o plano de cooperação entre Macau e Hengqin, apresentado ontem, prevê salários para residentes em patacas e circulação da moeda em renmimbi, bem como circulação “mais livre” de pessoas, capitais e bens. Esta será uma das “linhas mestras” para o sucesso económico na ilha que vai ser gerida com Guangdong. Lei Wai Nong afirmou também que a nova zona de cooperação em Hengqin – com 106 quilómetros quadrados de área, contra os actuais 32,9 de Macau -, vai ser essencial para combater a dependência da indústria do jogo, que actualmente representa 55,5 por cento do Produto Interno Bruto e 80 por cento das receitas do território. O governante deu como exemplo o facto de, ao ganhar mais território, Macau passar a ter “espaço para desenvolver novos produtos turísticos”. Na conferência de imprensa foi reiterada a aposta no desenvolvimento de indústrias em áreas como saúde, financeira, tecnologia de ponta, turismo, cultural e desportiva. Impostos mais baixos O novo modelo promete políticas de benefícios fiscais para atrair empresas e trabalhadores, uma zona aduaneira autónoma e porto franco para comércio internacional. A taxa do imposto sobre o rendimento das empresas será reduzida para 15 por cento. Os altos quadros e os quadros qualificados ficam isentos do pagamento do montante que ultrapasse os 15 por cento do imposto sobre o rendimento pessoal. Já os residentes de Macau que trabalhem na zona de cooperação vão ficar isentos de pagar o valor que supere o imposto sobre o rendimento pessoal já tributado na RAEM. Na área do empreendedorismo, foi dito que, até Maio deste ano, foram criados 537 projectos em incubadoras como Vale de Criação de Negócios para os Jovens de Macau em Hengqin e o Centro Internacional de Inovação Tecnológica, ainda havendo 121 projectos em desenvolvimento. Mantém-se o apoio à extensão do Metro Ligeiro de Macau à zona de cooperação e também à ligação com a rede ferroviária urbana de Zhuhai, com vista à integração na rede ferroviária da China, tal como ao impulso de projetos ferroviários de alta velocidade Guangzhou-Zhuhai e interurbana Nansha-Zhuhai. Outros dos ‘trunfos’ da zona de cooperação para captação de empresas e investimento vai incidir na política de isenção e suspensão de impostos sobre as mercadorias, cuja entrada em todo o mercado chinês será também facilitada.
Hoje Macau Manchete SociedadeUniversidade de São José em Macau vai passar a receber estudantes da China A Universidade de São José anunciou que vai receber, neste ano letivo e seguintes, estudantes da China, numa fase experimental, para os programas de pós-graduação em Arquitectura, Administração Empresarial, Sistemas de Informação e Ciências. O reitor da Universidade de São José (USJ) considerou, na segunda-feira, esta autorização, recebida do Ministério da Educação chinês, uma “verdadeira oportunidade” para aprofundar colaborações, que “até agora não tinham sido possíveis”, ao lembrar as relações de cooperação desenvolvidas com várias instituições de ensino superior e de investigação da China. Até aqui, a USJ era a única universidade de Macau sem autorização para receber estudantes da China continental, devido à ligação com a Igreja Católica. Stephen Morgan afirmou, em comunicado enviado à Lusa, que vai ser monitorizado “de perto o cumprimento dos respetivos regulamentos pormenorizados relativos a esta licença”, uma “responsabilidade que foi atribuída através desta autorização à USJ pelo Governo Central da República Popular da China”. “Não pouparemos esforços para retribuir a confiança depositada pelo Ministério da Educação da República Popular da China, uma vez que procuramos demonstrar que somos uma universidade em, de e para Macau, em, de e para a China”, sublinhou o reitor, que agradeceu o apoio do Governo de Macau, do Gabinete de Ligação do Governo Central e do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês no território. A USJ foi criada em 1996 como uma instituição de ensino superior católica em Macau, pela Universidade Católica de Portugal e pela diocese de Macau e partilha o espaço de 38.145 metros quadrados com o Colégio Diocesano de São José 6 (CDSJ6), num ‘campus’ que acolhe cerca de dois mil estudantes.
Hoje Macau China / ÁsiaChina confina cidade com cinco milhões de habitantes após detectar surto de covid-19 Os cerca de cinco milhões de habitantes de Xiamen, no sudeste da China, foram hoje colocados em confinamento, após terem sido detectados 32 casos de covid-19, naquela que é uma das mais populosas cidades da província de Fujian. No conjunto, a província de Fujian registou 60 novos casos, nas últimas 24 horas, incluindo um assintomático. Análises preliminares citadas pela imprensa local apontam para a presença da variante Delta entre os contagiados. O jornal The Paper alertou para a entrada em vigor, a partir da última meia-noite local, da suspensão dos serviços de autocarros de longa distância, no âmbito de uma série de medidas, que incluem o regresso às aulas ‘online’, a todos os níveis de ensino, e o encerramento de vários locais públicos. A imprensa local também indicou que todos os complexos residenciais de Xiamen permanecrão “fechados”, para evitar que os residentes saiam. Apenas viajantes com teste de ácido nucléico negativo terão acesso ao aeroporto da cidade, feito, no máximo, 48 horas antes da partida. De acordo com o jornal South China Morning Post, de Hong Kong, todas as celebrações e eventos do Festival do Meio de Outono, que decorre no próximo dia 21, foram cancelados, enquanto as reuniões em massa, como casamentos, foram proibidas. Os funerais devem ser realizados de “maneira simples”, indicaram as autoridades. As cidades de Putian e Quanzhou (esta última, com mais de 6 milhões de habitantes), também na província de Fujian, registaram casos positivos, como parte do mesmo surto. No caso de Putian – onde começa hoje a ser feita uma campanha massiva de testes – a imprensa local informou que as infeções estão concentradas numa escola e numa fábrica de calçado. Na segunda-feira, as autoridades garantiram que o surto deve alastrar-se a mais regiões do país asiático, mas que poderão controlá-lo antes do início do feriado da “semana dourada”, que se realiza no início de outubro. A China pratica uma estratégia de tolerância zero contra o coronavírus, que envolve rígido controlo sobre entradas no país, com quarentenas de até três semanas e vários exames, além da realização de testes em massa, nos locais onde é detetado um novo surto. O país somou 95.340 casos e 4.636 mortos desde o início da pandemia.
Hoje Macau China / ÁsiaMyanmar | Aung San Suu Kyi falha audiência de julgamento por se sentir doente A ex-líder de Myanmar (antiga Birmânia), Aung San Suu Kyi, não pode comparecer a uma audiência judicial agendada para ontem porque se sentiu mal, segundo os seus advogados. Um dos advogados de Suu Kyi, Min Min Soe, disse à agência de notícias Associated Press (AP) que a ex-líder, de 76 anos, se sentiu mal hoje ao deslocar-se para o tribunal do local secreto onde está detida pelo Governo militar. A sua equipa solicitou que a audiência fosse adiada e Suu Kyi foi autorizada a voltar para o local onde está detida. A Nobel da Paz (1991) está sob custódia das autoridades birmanesas desde as primeiras horas do golpe de Estado militar de 01 de fevereiro deste ano, tendo sido acusada de vários crimes. No processo que está a decorrer no tribunal da capital birmanesa, Naypyidaw, a política de 76 anos é acusada de sedição de uma alegada importação ilegal de aparelhos eletrónicos e de violação das normas contra a propagação da pandemia de covid-19. A audiência especial de hoje no tribunal deveria ter sido a primeira desde julho, quando as sessões foram suspensas como uma medida contra a pandemia de covid-19 em todo o país. A sessão de hoje deveria centrar-se nas acusações sobre Suu Kyi ter violado as restrições no combate ao novo coronavírus. Outro de seus advogados, Khin Maung Zaw, disse que todos os envolvidos nas audiências judiciais foram testados para o SARS-CoV-2 no domingo. Suu Kyi foi vacinada contra o novo coronavírus. Um dos advogados disse que Suu Kyi parecia ter perdido algum peso, entretanto, a ex-líder disse que não esteve doente nos últimos dois meses. O exército disse que tomou o poder porque a eleição geral de novembro passado, que a Liga Nacional para a Democracia de Suu Kyi venceu de forma esmagadora, foi marcada por uma fraude generalizada. O partido de Suu Kyi negou a acusação e observadores eleitorais independentes disseram que a alegação não é fundamentada. Os apoiantes de Suu Kyi, bem como analistas independentes, dizem que todas as acusações têm motivação política e são uma tentativa de desacreditá-la e legitimar a tomada do poder pelos militares. A tomada do exército encontrou grande resistência popular, que continua, apesar das duras medidas das forças de segurança para reprimir os protestos. Min Min Soe disse que a sessão do tribunal de hoje continuou com depoimentos de testemunhas contra Win Myint, o ex-Presidente do país que também foi detido após o golpe militar. Outros processos nos casos contra ambos por quebrar as restrições ao coronavírus foram adiados até 20 de setembro, enquanto aqueles envolvendo outras acusações continuarão na terça-feira, disseram os advogados de Suu Kyi.
Hoje Macau China / Ásia MancheteJapão lança alerta seus cidadãos sobre possível ataque terrorista no sudeste asiático O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão pediu ontem aos seus cidadãos que estão em seis países do sudeste asiático para se manterem longe de locais religiosos ou de multidões, alertando para um possível ataque terrorista. O Ministério disse ter obtido informações de que “há um risco crescente, nomeadamente de atentados suicidas”. O aviso aplica-se a cidadãos japoneses na Indonésia, Filipinas, Singapura, Malásia, Tailândia e Myanmar. O conselho foi recebido com perplexidade em várias dessas nações, que disseram não ter conhecimento de tal ameaça ou detalhes do Japão quanto à fonte sua fonte de informação. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Tailândia, Tanee Sangrat, disse que o Japão não revelou a origem do aviso e que a embaixada japonesa não forneceu mais detalhes além de dizer que tais conselhos “não eram somente para a Tailândia”. As agências de segurança tailandesas não têm informações sobre uma possível ameaça, disse o porta-voz adjunto da polícia, Kissana Pathanacharoen. Da mesma forma, o departamento de Negócios Estrangeiros das Filipinas disse não ter conhecimento de qualquer informação sobre um nível elevado de ameaça. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Indonésia, Teuku Faizasyah, negou que qualquer alerta tenha sido enviado aos cidadãos japoneses no país. No breve comunicado, o Japão exortou aos seus cidadãos a prestarem muita atenção às notícias e informações locais e serem cautelosos “neste momento”, mas não forneceu outros detalhes. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão recusou-se a fornecer a fonte da informação ou dizer se esta foi compartilhada com outros países. O comunicado foi enviado às embaixadas nos países em questão para distribuição aos cidadãos japoneses.
Hoje Macau China / Ásia MancheteChina planeia desmantelar ‘app’ Alipay, detida pelo grupo Alibaba A China planeia desmantelar o Alipay, popular carteira digital afiliada ao grupo Alibaba, e criar um serviço separado para concessão de crédito, numa altura em que combate práticas monopolistas no setor digital, avançou ontem o Financial Times. As autoridades querem dividir o Alipay em duas entidades separadas: uma para pagamentos eletrónicos e outra específica para o lucrativo negócio de concessão de crédito ‘online’, indicou o jornal. O Ant Group também terá de ceder os dados dos utilizadores relativos a pedidos de crédito a uma agência de classificação de crédito, em parte detida pelo Estado, avançou a mesma fonte. As autoridades chinesas lançaram, nos últimos meses, uma campanha, visando conter o que consideram um desenvolvimento “desordenado” da economia, que levou a que as ações das empresas chinesas do setor da Internet afundassem. O Ant Group, a subsidiária do grupo Alibaba que detém o Alipay, foi o primeiro alvo dos reguladores, que desde então estenderam a campanha a outros setores, incluindo ensino, entretenimento, jogos de computador ou imobiliário. No final de 2020, Pequim suspendeu a entrada em bolsa do Ant Group. O Alibaba, grupo fundado pelo bilionário Jack Ma, foi posteriormente multado em 2,3 mil milhões de euros, por abuso da sua posição dominante. O Alipay é uma aplicação essencial na China, onde o dinheiro físico praticamente desapareceu e a grande maioria dos pagamentos são feitos através de carteiras digitais instaladas no telemóvel. O Alipay domina o mercado em conjunto com o seu concorrente WeChat Pay, do grupo Tencent. As autoridades têm sido particularmente intransigentes, nos últimos meses, contra práticas até então amplamente toleradas e generalizadas em vários setores dinâmicos da economia chinesa. O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China alertou também hoje os gigantes digitais contra o bloqueio de ligações entre serviços concorrentes e impedimentos à interoperabilidade. Na China, por exemplo, certos sistemas de pagamento são excluídos das ‘apps’ de comércio eletrónico de grupos rivais. As plataformas de vídeo bloqueiam também a partilha de conteúdo em redes sociais concorrentes. O regulador de mercado chinês anunciou, no mês passado, que está a considerar fortalecer a legislação nestas questões.
Hoje Macau China / Ásia MancheteSampaio: Xi Jinping envia condolências pela morte de “amigo da China” O Presidente da China, Xi Jinping, expressou ontem condolências à família de Jorge Sampaio, numa nota enviada à agência Lusa, recordado o antigo chefe de Estado português como um “amigo da China”. Xi recordou as “contribuições positivas” de Sampaio para o desenvolvimento das relações entre a China e Portugal. “A China expressa profundas condolências pela infeliz morte de [Jorge] Sampaio”, lê-se na mesma nota, enviada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. Jorge Sampaio presidiu à transferência do exercício da soberania de Macau para a República Popular da China, em 20 de dezembro de 1999, ao lado do então Presidente chinês Jiang Zemin. Na altura, o antigo chefe de Estado português destacou a importância da Declaração Conjunta Luso-Chinesa, assinada em 1987 entre os dois países, com “o compromisso firme de que os habitantes do território continuarão a gozar dos direitos, liberdades e garantias que são património da sua maneira de viver e fizeram a singularidade e a prosperidade” de Macau. O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu na sexta-feira aos 81 anos, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, Oeiras, onde estava internado desde 27 de agosto, na sequência de dificuldades respiratórias. O velório e o funeral, com honras de Estado, realizaram-se no domingo, antecedidos por uma homenagem nacional no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Antes do 25 de Abril de 1974, foi um dos protagonistas da crise académica do princípio dos anos 60, que gerou um longo e generalizado movimento de contestação estudantil ao Estado Novo, tendo, como advogado, defendido presos políticos durante a ditadura. Jorge Sampaio foi secretário-geral do PS (1989-1992), presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1990-1995) e Presidente da República (1996 e 2006). Após a passagem pela Presidência da República, foi nomeado em 2006 pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas enviado especial para a Luta contra a Tuberculose e, entre 2007 e 2013, foi alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações. Atualmente presidia à Plataforma Global para os Estudantes Sírios, fundada por si em 2013 com o objetivo de contribuir para dar resposta à emergência académica que o conflito na Síria criara, deixando milhares de jovens sem acesso à educação.
Hoje Macau EventosLusofonia | Associação Somos! lança concurso de contos para crianças e jovens A Associação Somos! – Associação de Comunicação em Língua Portuguesa lança amanhã a primeira edição de um concurso de contos, com o tema “Era uma vez o meu mar”, destinado aos mais novos. A Escola Luso-Chinesa da Flora representa Macau na iniciativa que tem o escritor angolano Ondjaki como um dos padrinhos Depois de organizar iniciativas na área da fotografia, a Somos! – Associação de Comunicação em Língua Portuguesa” (Somos – ACLP) lança amanhã a primeira edição de um concurso literário destinado aos mais pequenos. Com o tema “Era uma vez o meu mar”, o concurso tem como objectivo “despertar e promover o gosto pela leitura e escrita em língua portuguesa entre os alunos de escolas de países e regiões lusófonos”. Além disso, pretende “apelar aos sentidos, criatividade e imaginação dos mais novos ao abarcar uma segunda fase de ilustração desses mesmos contos”. A iniciativa envolve a participação de uma escola por cada país ou região, num total de nove instituições onde o Português é utilizado como língua veicular, e destina-se a alunos do 5º e 6º anos de escolaridade (10 aos 12 anos). A instituição que vai representar Macau é a Escola Luso-Chinesa da Flora. Cada escola deverá concorrer com um conto original, que poderá ser produzido individualmente ou em grupo. Numa fase posterior, os trabalhos serão distribuídos aleatoriamente por todas as escolas participantes para a respectiva ilustração. O prémio divide-se, assim, em duas categorias, distinguindo-se, numa primeira fase o melhor conto inédito em língua portuguesa e, numa segunda etapa, a ilustração. O valor monetário total do prémio é de 12.500 patacas, destinando-se 7.500 patacas à escola vencedora na categoria de conto e 5.000 patacas à instituição de ensino vencedora na categoria de ilustração. Portugal faz-se representar com o agrupamento de escolas “A Lã e a Neve”, da Covilhã, enquanto que Angola vai participar com a Escola de Aplicação e Ensino. De Timor-Leste a Escola Portuguesa de Díli – Centro de Ensino e Língua Portuguesa Ruy Cinatti marca presença, enquanto que o Brasil participa através do Instituto Pandavas Núcleo de Educação, Cultura e Ações Socioambientais, sediado em São Paulo. De Cabo Verde participa a Escola Básica Eugénio Tavares Achada Santo António, enquanto que da Guiné Bissau foi escolhida a Escola EBU Prof. António José de Sousa. Por sua vez, Moçambique faz-se representar neste concurso pela Escola Primária Matchik – Tchik, e São Tomé e Príncipe com a ARCAR – Associação para Reinserção das Crianças Abandonadas e em Situação de Risco. Livro na calha Terminada a recolha de textos, a Somos! irá editar os contos em livro com ilustrações, estando prevista tradução para chinês. O concurso conta com padrinhos de renome internacional nas respectivas áreas, como o conhecido escritor angolano Ondjaki e o cartoonista português António Antunes. Caber-lhes-á ainda a escolha do conto e da ilustração vencedores, em conjunto com um painel de jurados composto por Sara Augusto, professora convidada do Instituto Politécnico de Macau e Rodrigo de Matos, cartoonista radicado no território e colaborador do jornal Ponto Final e do semanário português Expresso. O júri conta ainda com nomes como Susana Diniz, tradutora e membro da Somos!, e Wesley Chan, natural de Macau, designer e autor de banda desenhada.
Hoje Macau SociedadeCESL Asia lança carne sustentável produzida no Alentejo O produto da CESL Asia, made in Portugal, visa reduzir a emissão de gases com efeitos de estufa. A carne pode ser experimentada no restaurante The Manor, no Hotel St. Regis A CESL Asia vai lançar em breve, em Portugal, carne de vaca sustentável, produzida no Alentejo, e já comercializada em Macau, revelou o presidente da empresa, António Trindade. No lançamento público de um menu sustentável, de autoria do ‘chef’ Michele Dell’Aquila, que integra a carne “True Born” do Monte do Pasto, António Trindade sublinhou, à Lusa, que a empresa está a “desenvolver todos os padrões de sustentabilidade [da carne] de raiz”, numa aposta no futuro de alimentação sustentável que vai exigir “uma variedade de estratégias”. O desenvolvimento da alimentação sustentável até 2050 é necessário para alimentar 10 mil milhões de pessoas sem usar mais terra e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, afirmou. Isso passa por considerações do bem-estar animal, por “inovação e por reequacionar toda a produção, logística, alimentação, tudo, do pasto ao prato”, disse. “Significa, do lado do consumidor, alterar a dieta, de modo a consumir a quantidade e qualidade adequada de carne, adoptar hábitos alimentares sustentáveis, usar produtos sustentáveis, reduzir o desperdício. Do lado do produtor, significa melhorar o bem-estar animal, a alimentação do gado, a utilização dos solos e também o apuramento genético, produzir carne com mais eficiência, melhor proteína, mais saudável e menos desperdício”, explicou. Produzida no Monte do Pasto “True Born”, a carne de vaca comercializada em Macau e a lançar em Portugal, é produzida no Monte do Pasto, em 2.500 hectares de montado alentejano, em Cuba, no distrito de Beja, onde a empresa tem contribuído para aumentar o investimento e a produção económica da zona rural, uma das mais pobres em Portugal. “Talvez a partir ainda deste mês, vamos lançar esta carne em distribuidores específicos e numa grande superfície [em Portugal]. Até ao fim deste ano, esperamos estar também em Hong Kong”, adiantou o responsável, lamentando não ser ainda possível “exportar para a China, tanto mais que se trata de inovação pertinente à segurança alimentar”. O empresário salientou que este conceito de “carne sustentável”, vendida em porções preparadas para o consumidor doméstico, e diferentes cortes, concebidos para reduzir o desperdício, num processo de produção totalmente controlado pela empresa do “pasto ao prato”, ainda está a ser desenvolvido “desde Portugal e testado no mercado em Macau”, por “exigir também uma mudança de mentalidades”. “Neste aspecto, a contribuição dos ‘chefs’ é importante, através das escolhas que fazem no menu, podem fazer a diferença em termos de influenciar os consumidores a aderirem ao conceito de qualidade associado à sustentabilidade alimentar”, considerou, sobre a colaboração com Dell’Aquila, no restaurante The Manor, no Hotel St. Regis do resort Londoner, onde o menu sustentável está disponível.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte efectua teste com “novo míssil de cruzeiro de longo alcance” A Coreia do Norte efectuou com sucesso um teste com um novo “míssil de cruzeiro de longo alcance” durante este fim de semana, anunciou ontem a agência oficial KCNA. Os disparos do teste, efetuado no sábado e no domingo, decorreram na presença de altos responsáveis norte-coreanos, indicou a agência, que também confirmou o sucesso dos ensaios. Os mísseis percorreram uma trajetória de 1.500 quilómetros, antes de atingirem o seu alvo, não especificado pela KCNA. Diversas resoluções do Conselho de Segurança da ONU proíbem a Coreia do Norte de prosseguir os seis programas de armamento nuclear e de mísseis balísticos. Apesar de atingido por múltiplas sanções internacionais, o país reforçou nos últimos anos as suas capacidades militares sob a direção de Kim Jong Un. A Coreia do Norte procedeu a diversos ensaios nucleares e testou com sucesso mísseis balísticos com capacidade de atingirem os Estados Unidos.
Hoje Macau China / ÁsiaTimor-Leste decreta luto nacional durante três dias pela morte de Jorge Sampaio O Governo timorense decretou hoje luto nacional durante três dias pela morte do antigo Presidente da República Jorge Sampaio, considerando-o uma “personalidade de excecional relevância na defesa do povo e dos valores constitucionais timorenses”. A decisão foi anunciada pelo Conselho de Ministros de Timor-Leste, que deliberou decretar o luto nacional pela morte de Jorge Sampaio “em todo o território nacional, pelo período de três dias, até às 07:59 [horas locais] do dia 16 de setembro”, após uma reunião extraordinária. Durante esse período, a bandeira nacional do país estará a meia haste “nos lugares de uso obrigatório, incluindo nas missões diplomáticas”, segundo o comunicado do Conselho de Ministros. Na nota, o Governo timorense considerou que Jorge Sampaio, falecido na sexta-feira e sepultado no domingo, com honras de Estado, em Lisboa, “foi uma personalidade de excecional relevância na defesa do povo e dos valores constitucionais timorenses”. Na sexta-feira, o primeiro-ministro timorense, Taur Matan Ruak, afirmou que Jorge Sampaio “entrou para a história” como o Presidente que “muito contribuiu” para a independência de Timor-Leste, “da qual foi testemunha como convidado de honra na cerimónia que se realizou no dia 20 de maio de 2002”. O chefe do Governo timorense recordou que foi durante os dois mandatos do antigo Presidente português (1996-2006) que “o mundo acordou para a repressão Indonésia”, e salientou que Jorge Sampaio “sempre aproveitou todos os palcos internacionais para exercer fervoroso apoio e ativismo em favor da causa timorense na sua luta pelo direito à autodeterminação e independência”. Taur Matan Ruak acrescentou que Sampaio “será lembrado no mundo como uma figura maior de causas e de liberdade e reconhecido como um Grande Amigo de Timor-Leste e dos Timorenses”. No sábado, o Presidente timorense, Francisco Guterres Lú Olo, considerou que o antigo chefe de Estado português foi um “lutador incansável pela liberdade e democracia” e um homem “íntegro e humano em todas as causas em que se empenhou”, exprimindo ainda “a gratidão e reconhecimento” por “tudo quanto Jorge Sampaio fez por Timor-Leste”. Em 2016, e após ter reconhecido a “solidariedade e o apoio ativo” de Jorge Sampaio na luta pela independência, o Estado timorense condecorou-o “com o maior galardão do Estado, o Grande Colar da Ordem de Timor-Leste”. A condecoração foi entregue pelo atual primeiro-ministro, então chefe do Estado timorense, em Lisboa. Na altura, Taur Matan Ruak manifestou “o profundo reconhecimento pelo humanismo, as inúmeras expressões de solidariedade e o apoio ativo com que, ao longo dos anos, alimentaram a luta pela liberdade, autodeterminação e independência de Timor-Leste”. Na última visita oficial a Timor-Leste, em 2006, o Parlamento Nacional atribuiu a Sampaio o título de Cidadão Honorário da República Democrática de Timor-Leste. Jorge Sampaio, antigo secretário-geral do PS (1989/1992) e Presidente da República (1996/2006), morreu na sexta-feira, aos 81 anos, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, Oeiras, onde estava internado desde 27 de agosto, na sequência de dificuldades respiratórias. O funeral, com honras de Estado, realizou-se no domingo, antecedido por uma homenagem nacional no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
Hoje Macau SociedadeJogo | Receitas caíram quase 80 por cento em 2020 Em 2020, as receitas globais do sector do jogo foram de 63,94 mil milhões de patacas, menos 78,4 por cento em termos anuais, de acordo com os Serviços de Estatística e Censos. Na publicação dos Resultados do Inquérito ao Sector do Jogo 2020, a redução foi justificada com a “queda significativa do número de visitantes entrados em Macau, gerada pelo impacto da pandemia da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus”. No ano passado, as receitas provenientes do jogo (60,32 mil milhões de patacas) e do arrendamento (38,00 milhões de patacas) diminuíram 79,4 por cento e 29,1 por cento, respectivamente. Além destas, os juros recebidos foram de 2,65 mil milhões de patacas, menos 1,9 por cento.
Hoje Macau SociedadeCrime | Detido por suspeitas de homicídio e violação Um homem de 36 anos foi detido no sábado por suspeitas de ter morto, violado e enterrado na Praia de Hác Sá uma mulher, de 29 anos, ambos do Interior da China. Antes dos alegados crimes, as partes encontraram-se num quarto de hotel para troca ilegal de dinheiro, segundo as autoridades. O encontro foi combinado através de uma rede social, após o indivíduo se ter mostrado interessado em receber 200 mil dólares de Hong Kong. No entanto, as autoridades acreditam que o suspeito nunca teve intenção no negócio e, por isso, assim que a mulher entrou no quarto foi atacada com um cinzeiro na cabeça, golpe que levou à perda dos sentidos e mais tarde se revelaria fatal. Após a morte, o homem retirou da mala da vítima um telemóvel e 200 mil dólares de Hong Kong e fugiu para o Interior da China. No outro lado da fronteira, desfez-se do telemóvel, antes de regressar a Macau. Novamente na RAEM, o suspeito colocou o corpo da vítima numa mala de viagem, apanhou um táxi para Hác Sá e enterrou a mala na areia da praia. As autoridades foram alertadas para o desaparecimento da vítima pelo seu namorado. Na sequência da investigação o corpo viria a ser encontrado no areal da Praia Hác Sá a 1,5 metros de profundidade. O caso foi reencaminhado para o Ministério Público e o indivíduo está indiciado por roubo, violação e homicídio.
Hoje Macau China / ÁsiaEUA | Xi Jinping adverte que mundo sofrerá em caso de confronto O Presidente chinês, Xi Jinping, disse ao homólogo norte-americano, Joe Biden, numa conversa telefónica, que os dois países e o mundo “sofrerão” em caso de confronto entre a China e os Estados Unidos “Quando a China e os Estados Unidos trabalham juntos, os países e o mundo beneficiam, mas ambos os países e o mundo sofrerão se os dois países se confrontarem”, sublinhou Xi, de acordo com um comunicado difundido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. “A política dos EUA em relação à China tem causado sérias dificuldades ao relacionamento” entre as duas potências, acrescentou o secretário-geral do Partido Comunista Chinês. Foi a segunda conversa por telefone entre os líderes das duas maiores economias do mundo, desde que Joe Biden assumiu a presidência dos Estados Unidos, no início do ano. Em comunicado, a Casa Branca disse que os “dois líderes tiveram uma discussão ampla e estratégica, na qual abordaram áreas em que os interesses convergem e áreas em que os interesses, valores e perspectivas divergem”. Os Estados Unidos manifestaram vontade que os dois lados possam trabalhar juntos em questões de interesse mútuo, incluindo as alterações climáticas e a prevenção de uma crise nuclear na península coreana, apesar das crescentes diferenças. Antes da conversa por telefone, um responsável do executivo norte-americano, citado pela agência de notícias Associated Press (AP), disse que a Casa Branca não estava satisfeita com os contactos iniciais com Pequim. O responsável, que pediu o anonimato, disse que a Casa Branca esperava que uma conversa entre os dois líderes fosse benéfica. Acertar agulhas O comunicado emitido pela diplomacia chinesa destacou que “ambos os líderes mantiveram uma comunicação estratégica sincera, ampla e profunda, e abordaram as relações bilaterais e questões pendentes de interesse comum”. “A comunidade internacional enfrenta muitos problemas comuns. A China e os EUA devem assumir maiores responsabilidades e continuar a olhar em frente e demonstrar valor estratégico e político”, acrescentou Xi Jinping, de acordo com a mesma nota. Xi citou em particular as iniciativas chinesas para combater as alterações climáticas, dias após a visita à China do enviado especial dos Estados Unidos para o clima, John Kerry. Xi e Biden “concordaram em manter uma comunicação regular por meio de vários canais”, no âmbito das questões do clima, enquanto orientam responsáveis dos respectivos governos, em diferentes níveis e áreas, para fazerem o mesmo, destacou o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. Na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, alertou John Kerry que a deterioração das relações entre os dois países pode prejudicar a cooperação na questão do clima. Wang disse a Kerry que a cooperação não pode ser separada do relacionamento mais amplo e pediu aos EUA que tomem medidas para melhorarem os laços.
Hoje Macau PolíticaEleições | Dados provisórios mostram menor participação desde 1999 Dados provisórios relativos às eleições legislativas que decorreram esta tarde revelam que a participação do eleitorado foi a menor desde a transição. Isto porque votaram apenas 42,38 por cento dos eleitores, num total de 137.281 pessoas. Relativamente ao sufrágio indirecto votaram sete mil pessoas, com uma taxa de afluência às urnas de 87,33 por cento. Nas últimas eleições legislativas, em 2017, votaram 174.868 mil pessoas, com uma taxa de participação de 57,2 por cento. Neste ano os números da ida às urnas bateu recorde desde 1999. No que diz respeito ao sufrágio indirecto, há quatro anos votaram 5.587 pessoas, 91,6 por cento do eleitorado. Esta tarde a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong U votou na assembleia de voto do Colégio do Sagrado Coração de Jesus (Secção Chinesa) e disse à comunicação social que os últimos governos da RAEM têm mantido sempre uma boa cooperação e um diálogo com a Assembleia Legislativa. A secretária afirmou ainda que “um reforço da fiscalização pela AL será bem-vindo pelo Executivo”.
Hoje Macau China / ÁsiaFilipinas elevam para 17 número de mortos causados pela passagem do tufão Conson As autoridades filipinas elevaram hoje para 17 o número de mortos causados pela passagem do tufão Conson, que atualmente se encontra sob a região central do Vietname, depois de ter passado a tempestade tropical. O conselho de gestão e redução do risco de desastres das Filipinas indicou, na última utilização que sete pessoas continuam desaparecidas e que pelo menos 24 ficaram feridas. O balanço das autoridades, na sexta-feira, dava conta de 14 mortos, 20 feridos e sete desaparecidos. Quase nove mil edifícios e 168 estradas ficaram danificados com a ação do Conson, nas províncias centrais do arquipélago filipino, entre terça e quinta-feira, e perdas avaliadas em 630 milhões de pesos, disse. As autoridades filipinas acrescentaram que mais de 29.800 pessoas continuam refugiadas nos centros de acolhimento ou em casas de familiares e próximos. Por seu lado, o Vietname emitiu alertas devido ao possível risco de ventos fortes e chuvas torrenciais desencadeados pelo Conson. No sábado, um outro tufão, o Chanthu, passou pelo extremo sul do arquipélago filipino sem causar grandes danos ou vítimas mortais, indicou o conselho. O Chanthu encontra-se hoje perto da costa leste de Taiwan, onde o vento e a chuva forte estão a causar perturbações nos transportes e no fornecimento de eletricidade. As Filipinas são atingidas, em média, por 20 tufões todos os anos. O mais destrutivo foi o supertufão Haiyan que, em novembro de 2013, atingiu as ilhas Samar e Leyte, deixando sete mil mortos e 200 mil famílias desalojadas. O arquipélago, muito vulnerável às alterações climáticas, assenta no chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, zona onde se regista 90% da atividade sísmica e vulcânica do planeta.
Hoje Macau Manchete PolíticaEleições | Taxa de afluência às urnas não chega aos 40 por cento A taxa de afluência às urnas nas eleições para a Assembleia Legislativa, que se realizam hoje, era de apenas 37,88 por cento até às 19h de hoje, tendo votado 122.692 pessoas. Para eleger os deputados pelo sufrágio indirecto votaram 6.600 pessoas, com uma taxa de afluência de 82,34 por cento. O secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, votou esta tarde no Pavilhão Desportivo do Centro Desportivo Olímpico (Zona A) e disse que foram recebidos, até ao momento, 18 casos suspeitos de infracção da lei eleitoral, 17 deles ligados ao uso de telemóvel nas assembleias de voto e um de propaganda ilegal. O secretário adiantou que estes casos estão ainda a ser investigados, sendo depois entregues ao Ministério Público. Wong Sio Chak frisou ainda um aumento do número de infracções por comparação às anteriores eleições legislativas. Lei Wai Nong, secretário para a Economia e Finanças, também votou esta tarde no Pavilhão Desportivo do Centro Desportivo Olímpico, tendo feito um apelo à votação activa da população. Por sua vez, Raimundo do Rosário, secretário para os Transportes e Obras Públicas, afirmou que todo o processo de votação “decorre de forma suave” e que “tem exercido sempre o seu direito de voto”, tendo encorajado os eleitores “a votarem e a cumprirem o seu dever cívico”. Raimundo do Rosário votou na zona A do Estádio de Macau. André Cheong, secretário para a Administração e Justiça, votou no Instituto Salesiano da Imaculada Conceição e disse que a Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa (CAEAL), “de acordo com as experiências adquiridas em eleições anteriores, adoptou medidas de resposta para o momento em que a afluência atingir o pico nas assembleias de voto”. O mesmo responsável referiu ainda que a nova legislatura da AL será constituída em meados de Outubro e que o Governo “espera não só manter uma comunicação e cooperação estreitas” como “levar a bom porto” o trabalho do hemiciclo. André Cheong frisou que o Executivo “irá colaborar com o trabalho de fiscalização da AL na execução das Linhas de Acção Governativa” e também “em articulação com o trabalho dos deputados”.