Hoje Macau PolíticaZona A | Ma Io Fong pede planeamento de trânsito na Vila Escola O deputado Ma Io Fong entende que o Governo deve fazer um planeamento antecipado do trânsito na futura Vila Escolar da Zona A dos Novos Aterros, onde vão ficar concentrados 15 por cento de todos os alunos do ensino não superior do território. Em declarações ao jornal do Cidadão, o deputado ligado à Associação das Mulheres indicou que os oito estabelecimentos de ensino da Vila Escola vão acolher mais de 13 mil alunos, pelo que é necessário garantir que o trânsito circula sem congestionamentos, para garantir o normal funcionamento das escolas. As instituições de ensino deverão mudar-se para a zona A entre 2027 e 2028. Além disso, o deputado elogiou o plano de mudar as escolas, por considerar que pode resolver o problema da falta de espaço no território para escolas.
Hoje Macau Grande Plano MancheteBRICS | Encontro de Xi e Putin enviou “sinal positivo”, diz imprensa A cimeira que reúne o grupo de economias emergentes termina hoje, com a imprensa chinesa a considerar que o diálogo entre os Presidentes Xi Jinping e Vladimir Putin trouxe ao mundo um “sinal positivo”. Putin sugeriu que a mediação do conflito com a Ucrânia seja levada a cabo pela China, o Brasil e a Índia Foi esta terça-feira que Xi Jinping, Presidente chinês, e Vladimir Putin, líder da Rússia, se encontraram em Kazan, cidade russa onde decorre mais uma cimeira dos BRICS, grupo de economias emergentes de que são fundadores não apenas a China e Rússia, mas também o Brasil e a Índia. A cimeira dos BRICS chega hoje ao fim e espera-se que mais países possam entrar para o grupo. Porém, o foco desta reunião foi mesmo o encontro entre Xi Jinping e Putin, descrito ontem pela imprensa chinesa como um “sinal positivo” enviado ao mundo. No encontro, Xi Jinping defendeu a “amizade inabalável” da China com a Rússia “apesar da situação internacional turbulenta”, e descreveu o bloco de economias emergentes BRICS como uma plataforma que vai contribuir para o advento de “uma ordem multipolar estruturada” e de uma “globalização económica acessível a todos”. De acordo com Xi, o terceiro encontro com Vladimir Putin, este ano, acrescenta “um novo capítulo à amizade entre a China e a Rússia”, que “permanecerá inalterada”. “Xi e Putin já se encontraram mais de 40 vezes, estabelecendo uma forte relação de trabalho e uma profunda amizade pessoal. Os dois líderes mantêm uma comunicação aberta sobre questões estratégicas e são um exemplo de como devem ser as interações entre as grandes potências”, referiu o jornal oficial chinês Global Times, em editorial. A publicação sublinhou que o encontro, que demonstrou a “confiança estratégica” entre a China e a Rússia, enviou “um sinal positivo” ao mundo porque indica que a relação é “independente e livre de interferências externas”. “Alguns órgãos de imprensa ocidentais aumentaram a hostilidade em relação à Rússia nesta cimeira. Estão também a tentar desacreditar a cooperação entre a China e a Rússia com alegados confrontos entre blocos”, lê-se no editorial. O jornal defendeu que os laços sino-russos “desempenham efectivamente um papel positivo em várias plataformas multilaterais, como o grupo BRICS, e isso é um facto inegável. Também promoveram conjuntamente a expansão da Organização de Cooperação de Xangai, reforçando a unidade dos países em desenvolvimento e do Sul Global”, pode ler-se. Ainda segundo a publicação, a China e a Rússia têm “muitos parceiros” e os países do Sul Global estão a “avançar juntos” com “infinitas possibilidades de cooperação”. Putin propôs a China, o Brasil e a Índia como possíveis mediadores em futuras negociações de paz com a Ucrânia, por oposição aos Estados Unidos, que, para Moscovo, estão interessados em prolongar o conflito. Desde o início da guerra na Ucrânia, a China tem mantido uma posição ambígua, na qual tem apelado para o respeito da “integridade territorial de todos os países”, incluindo a Ucrânia, e à atenção às “preocupações legítimas de todos” os Estados, numa referência à Rússia. Amizade sem fim No encontro de terça-feira, Putin deixou claro a Xi que pretende “reforçar” ainda mais os laços com Pequim. “A Rússia e a China tencionam reforçar a sua cooperação para garantir a estabilidade”, afirmou o governante russo, acrescentando que as relações entre os dois Estados são “um exemplo” para todos os países, uma vez que são mutuamente benéficas e não respondem a conjunturas. Xi Jinping elogiou, por seu lado, o seu homólogo russo pela solidez dos laços bilaterais num contexto internacional “caótico”. “O mundo está a passar por mudanças profundas, sem precedentes desde há um século. A situação internacional é caótica (…). Mas estou firmemente convencido de que a profunda amizade que uniu a China e a Rússia de geração em geração não mudará”, afirmou. Xi agradeceu a Putin o convite para visitar Kazan, capital da república russa do Tartaristão, e recordou que este é o terceiro encontro entre os dois líderes este ano. “Seguimos o caminho certo para construir relações entre grandes potências com base nos princípios do não-alinhamento, da não-confrontação e da não-destruição de países terceiros”, afirmou o líder chinês, que sublinhou ainda que o grupo BRICS é uma das plataformas mais importantes para a promoção de uma nova ordem mundial multipolar. Adesões fechadas? O grupo BRICS, inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia e China, passou depois a ter a África do Sul como Estado-membro, sendo que, este ano, se concretizou adesão de outros membros: Irão, Egipto, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. Porém, esta terça-feira, Moscovo afastou a possibilidade de virem a aderir mais países, alegando diferentes pontos de vista dos países-membros do grupo. “A questão do alargamento não aparece [na agenda do encontro]. Existem diferentes pontos de vista”, disse o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, em declarações à imprensa local. A Arábia Saudita e a Argentina deveriam ter aderido este ano ao grupo, mas a primeira nunca confirmou a sua decisão e a segunda retirou a sua candidatura à última hora. Dado o grande interesse de vários países em participar nas actividades do grupo – cerca de 30 -, o Kremlin explicou que, neste momento, não aceitará mais países-membros e apenas Estados associados. Países como a Turquia, o Azerbaijão ou Cuba demonstraram oficialmente interesse em aderir, embora outros como a Venezuela, a Nicarágua, a Tailândia e a Malásia também tenham manifestado o desejo de entrar para o grupo. O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu na semana passada que iria defender o equilíbrio de todas as regiões do mundo numa futura expansão dos BRICS. Segundo a imprensa, entre os critérios para aderir aos BRICS estão as relações amistosas com os actuais membros, não apoiar sanções económicas aplicadas sem autorização da ONU e defender a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O grupo BRICS, fundado informalmente em 2006 e que realizou a sua primeira cimeira em 2009, inclui países que representam cerca de um terço da economia mundial e mais de 40 por cento da população global. O bloco procura tornar-se um poderoso contrapeso ao Ocidente na política e eventos comerciais mundiais, que são de particular interesse para Moscovo e Teerão, que enfrentam sanções europeias e norte-americanas. Os analistas sublinharam que nesta cimeira, o Presidente russo, Vladimir Putin, tenta mostrar ao mundo que a Rússia não está tão isolada como o Ocidente tem afirmado, ao mesmo tempo que abre caminho para a formação de uma nova frente global que pretende desafiar a hegemonia dos Estados Unidos. O amigo sul-africano Na terça-feira, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, classificou a Rússia de “aliado” e “amigo precioso” do seu país, antes de uma reunião bilateral com o homólogo russo, Vladimir Putin. “Continuamos a considerar a Rússia como um aliado querido, um amigo precioso”, noticiaram os jornalistas da France-Presse (AFP) que acompanharam o início do encontro. Ramaphosa disse estar “muito satisfeito” por estar na Rússia para discutir “questões geopolíticas” com os outros membros da aliança BRICS, mas também temas como o “comércio, as alterações climáticas, a paz e a segurança”. Vladimir Putin dirigiu-se a Ramaphosa afirmando que as relações entre a Rússia e a África do Sul “baseiam-se nos princípios de uma parceria estratégica abrangente, da igualdade e do respeito mútuo”. “O diálogo está a desenvolver-se”, afirmou Putin, acrescentando que o comércio bilateral aumentou 3 por cento entre Janeiro e Agosto deste ano. “E, claro, a Rússia atribui especial importância ao reforço das relações com os países do continente africano”, acrescentou. Sancionado pelo Ocidente desde o lançamento da ofensiva militar na Ucrânia, em 2022, o Kremlin pode ainda contar com o apoio, ou neutralidade, de muitos Estados africanos. O Presidente russo referiu ainda que espera pela presença do chefe da diplomacia sul-africana na cidade russa de Sochi, localizada na costa do Mar Negro, em 9 e 10 de Novembro, para uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros no âmbito da parceria “Rússia-África”. Guterres e Putin O secretário-geral da ONU, António Guterres, chegou ontem a Kazan para participar na 16.ª cimeira dos BRICS e reunir-se com o Presidente russo, Vladimir Putin. O encontro com o líder do Kremlin, que decorre hoje, é “uma das principais razões para a sua presença”, disse o porta-voz adjunto do secretário-geral, Farhan Haq. Esta é a primeira vez que Guterres e Putin se encontram desde Abril de 2022, dois meses após o início da campanha militar russa na Ucrânia. Haq assumiu que Guterres vai sublinhar a Putin “a sua posição bem conhecida sobre a guerra na Ucrânia e as condições para uma paz justa baseada na carta fundadora da ONU e nas resoluções”, referindo-se à integridade territorial e soberania da Ucrânia. O porta-voz sublinhou que os países BRICS “representam quase metade da humanidade” e que, por isso, a cimeira “é de grande importância para o trabalho da ONU com os países membros” daquela organização.
Hoje Macau Desporto MancheteGP Macau | Nova edição acontece entre 14 e 17 de Novembro Foi ontem apresentado o cartaz da próxima edição do Grande Prémio de Macau, prova rainha do automobilismo no território e que este ano celebra o seu 71.º aniversário. Este ano decorrem sete provas, nomeadamente o Grande Prémio de Macau – Taça do Mundo de FR da FIA, a Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA, a Corrida da Guia Macau – Kumho FIA TCR World Tour Event of Macau, o 56.º Grande Prémio de Motos de Macau, a Taça GT – Corrida da Grande Baía (GT4), a Macau Roadsport Challenge e a Macau Roadsport – Taça do Estabelecimento da RAEM. Os bilhetes estão à venda a partir das 10h de hoje, com preços a variar entre as 400 e 1.200 patacas, sendo que cada pessoa só poderá comprar 20 ingressos de cada vez. Para esta edição, fica a promessa de se fazer história no Grande Prémio de Macau – Taça do Mundo de FR da FIA, pois os carros da Fórmula Regional vão correr pela primeira vez, “com um brilhante leque de jovens talentos internacionais ao volante”. O piloto da Ferrari Academy, o entusiasmante finlandês Tuukka Taponen, faz a sua estreia em Macau com a R-race GP, ao lado do piloto júnior da McLaren F1, Ugo Ugochukwu, e do estreante da FR e piloto júnior da Red Bull, Enzo Deligny, constituindo alguns dos nomes em destaque nesta competição. Brilho GT No caso da Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA, a organização destaca “uma das mais deslumbrantes listas de inscritos de sempre”, com carros como GT3s da Audi, BMW, Ferrari, Lamborghini, Mercedes e Porsche a representar cada uma das marcas. Nesta competição destaque para o regresso a Macau de Raffaele Marciello, vencedor em 2023, que irá defender o seu título num BMW, enquanto Edoardo Mortara, já intitulado de “Sr. Macau”, vai procurar uma “quinta vitória recorde”, desta vez aos comandos de um dos três Lamborghini Huracán GT3 inscritos. O piloto habitual da Mercedes, Maro Engel, chega a Macau à procura da sua quarta vitória na corrida, “que lhe permitirá igualar o recorde de Mortara, mas os três enfrentam uma concorrência formidável repleta de estrelas”, descreve a mesma nota. Eventos à parte Além das provas de competição, a organização irá promover uma série de actividades complementares que visam a inclusão do público, nomeadamente o Festival em Família do Grande Prémio de Macau, a ter lugar na praça do Tap Seac entre os dias 2 e 3 de Novembro. Neste caso, o recinto terá a reprodução do Circuito da Guia e uma mini pista de corridas. Depois, haverá ainda a Exposição de Carros e Motos do 71º Grande Prémio de Macau, realizada no mesmo local entre os dias 9 e 10 de Novembro, o que permite a residentes e visitantes verem de perto os carros e as motos de competição. Irá ainda decorrer um concurso de fotografia.
Hoje Macau Sociedade929 Challenge | Startups da China, Macau e HK sobem à final Já são conhecidos os finalistas da competição “929 Challenge”, ligada ao mundo do empreendedorismo e startups, e que visa unir o mundo empresarial da China, Macau e Hong Kong ao dos países lusófonos. Segundo um comunicado, o grupo de startups finalistas é oriundo de seis países e regiões, incluindo China, Portugal, Brasil, Moçambique, Cabo Verde e Macau, destacando-se projectos como a LY Energy, da China, que desenvolve baterias “avançadas”; a Pix Force (Brasil), com inteligência artificial para inspecções industriais, e a GreenCoat (Hong Kong), com revestimentos inteligentes para janelas para melhorar a eficiência energética de edifícios. Os projectos finalistas “apresentam soluções inovadoras em sectores como energias renovaveis, saúde, fintech ou produção alimentar”. A final decorre a 9 de Novembro no edifício do Fórum Macau, em Macau, sendo que estes projectos finais estão ligadas a oito equipas de startups e oito grupos de universidades, de entre mais de 320 candidaturas. Na final, vão apresentar as suas ideias a um painel de jurados, com os prémios a ascenderem a 30 mil dólares. Todas as equipas finalistas participaram num bootcamp e receberam sessões de mentoria para melhorar as suas ideias de negócio e as apresentações antes de se apresentarem na final do concurso. O 929 Challenge é co-organizado pelo Fórum de Macau e tem o apoio da Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico.
Hoje Macau China / ÁsiaSurto de dengue em Guangdong ligado às alterações climáticas, dizem especialistas O maior surto de dengue dos últimos cinco anos na província de Guangdong, que faz fronteira com Macau, pode estar ligado às alterações climáticas, disseram especialistas locais. A província, que tem uma população de 125 milhões de habitantes, registou mais de 8.700 casos de dengue este ano, muito mais do que os 6.042 casos, registados em 2019, e os 4.195, em 2023, marcando o surto mais grave dos últimos cinco anos. O aumento dos casos coincidiu com as condições climatéricas extremas registadas nos últimos meses na região, onde as temperaturas elevadas e as chuvas fortes criaram um ambiente favorável à proliferação de mosquitos, o principal transmissor da dengue, noticiou o jornal local Yicai. Desde Maio, as autoridades locais detectaram um aumento da densidade de mosquitos em mais de 30 zonas de alto risco, antecipando um aumento dos casos da doença. O especialista em saúde pública Zhang Hua, citado pelo Yicai, disse que “as alterações climáticas, incluindo o aumento da precipitação e das temperaturas, estão a mudar os ‘habitats’ dos mosquitos e a favorecer a expansão para áreas que anteriormente não eram propensas a tais surtos”. De acordo com outro perito não identificado, “não só os mosquitos, mas também outros animais como carraças e roedores” podem começar a transmitir doenças em novas áreas devido a “alterações nos ‘habitats’”. Mudança de panorama Nos últimos anos, tem-se verificado uma tendência de propagação da dengue em províncias mais a norte na China, onde tradicionalmente não se registava a doença. “A doença pode propagar-se a zonas do norte e do centro da China, devido às condições climáticas cada vez mais favoráveis à reprodução dos mosquitos nestas regiões”, alertou Zhang. De acordo com um estudo citado pelo Yicai, entre 2015 e 2023, a taxa de incidência de dengue na China aumentou anualmente numa média de 70,79 por cento, com casos registados em todas as províncias, excepto no Tibete. A China não é o único país a registar recentemente um aumento do número de casos de dengue: países sul-americanos como o Peru, o Paraguai e o Brasil registaram tendências semelhantes. A doença afecta pessoas de todas as idades e para a Organização Mundial de Saúde, o fenómeno meteorológico ‘El Niño’ está na origem da propagação da epidemia.
Hoje Macau EventosExposição de Livros Ilustrados em Chinês e Português até Novembro na Taipa Será inaugurada esta sexta-feira a “Exposição de Livros Ilustrados em Chinês e Português”, que fica até ao dia 3 de Novembro na Casa de Nostalgia das Casas-museu da Taipa. O evento insere-se no programa da sexta edição do “Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa”. Irão, assim, realizar-se diversas actividades como sessões de promoção de livros, workshops, palestras e sessões de leitura de livros ilustrados. O tema do evento é “Carnaval da Floresta”, e apresenta mais de 500 livros ilustrados e literatura infantil graças à participação de editoras como a Porto Editora, de Portugal, e a Beijing Cheerful Century Co. Ltd., editora de livros infantis de Pequim; bem como as editoras de livros infantis de Macau. A ideia é, segundo uma nota do Instituto Cultural (IC), “dar a conhecer melhor ao público as publicações da China e dos países de língua portuguesa”. Nas sessões de leitura com o público, destaca-se, este sábado, entre as 15h e as 16h, a sessão com Elizabeth Neves, com o tema “Queres saber um segredo? Tu tens superpoderes!”, obra da sua autoria. Segue-se, no mesmo dia, mas entre as 16h30 e as 17h30, a sessão com Catarina Mesquita, fundadora da editora local de livros infantis “Mandarina”, que apresentará a mais recente obra editada, “Pequenos exploradores: Um lugar de descobertas”. Elizabeth Neves volta a falar no sábado, 26, mas desta vez entre as 11h e as 12h30 na Casa da Literatura de Macau, em “Emoções Ilustradas, Emoções Vivenciadas – Leitura e exploração dinamizada do livro ‘O Novelo de Emoções'”. No domingo, é a vez de Xiaoxi Li falar entre as 15h e as 16h, apresentando as obras “Quando é que a flor de lótus floresce?”, “A Boy, His Dog and the Sea”, e ainda “The Three Wishes”, numa sessão em mandarim. Estão ainda marcadas mais sessões em chinês, nomeadamente no dia 2 de Novembro, entre as 15h e as 16h, com Cheong In Cheng e Chan Lok Si, que apresentam “Pacote Misterioso”, “Presente do Tempo” e “Crise de Dados”.
Hoje Macau EventosOrquestra de Macau | Concerto “Sinfonia Estrelada no Prado” em Novembro no CCM Já é conhecido o próximo espectáculo protagonizado pela Orquestra de Macau. Trata-se da “Sinfonia Estrelada no Prado”, está agendado para o dia 16 de Novembro e acontece na praça do Centro Cultural de Macau. Esta é a oportunidade de ver ao vivo o chamado “rei do trompete”, Chris Botti, a tocar com o grupo liderado pelo maestro Lio Kuokman Está marcado para o dia 16 de Novembro, às 19h45, mais um concerto de música clássica no Centro Cultural de Macau (CCM). Trata-se de “Sinfonia Estrelada no Prado” e junta a Orquestra de Macau (OM), liderada pelo maestro Lio Kuokman, e o chamado “rei do trompete”, Chris Botti. Este espectáculo, com entrada livre, promete combinar “música clássica, popular e jazz”, sendo os bilhetes disponibilizados mediante inscrição que decorre até hoje à meia noite, para um máximo de dois bilhetes. Chris Botti iniciou a carreira como músico profissional ainda na escola secundária complementar e, ao longo dos anos, destacou-se pelas suas técnicas requintadas e versatilidade musical, acumulando também inúmeros fãs. Além do jazz, as suas actuações não seguem um só estilo, pois pode transitar facilmente entre vários géneros musicais, alternado o jazz com rock, música popular e clássica. Botti estreou-se em 1995 e, desde então, tem sido agraciado com um grande número de prémios, destacando-se o Grammy na categoria “Melhor Álbum Pop Instrumental” pelo disco “Impressions”. Primeiro de muitos Habituada a tocar dentro de portas, esta será a primeira vez que a OM actua ao ar livre, sendo que os espectadores “são convidados a fazer um piquenique no local e a apreciar o concerto com os amigos e familiares”, proporcionando-se “uma experiência distinta da que é apresentada em salas de concertos”. Os inscritos podem aceder ao sistema de sorteio online a partir das 12h desta sexta-feira, com os vencedores da primeira ronda a poderem levantar os ingressos a partir do meio-dia desse dia e as 18h do dia 4 de Novembro. Caso ainda restem bilhetes disponíveis após o final da primeira ronda de distribuição, estes serão atribuídos aos inscritos em lista de suplentes, de acordo com a ordem do sorteio. Os resultados do sorteio de suplentes estão disponíveis a partir das 12h do dia 6 de Novembro e os vencedores dessa lista podem levantar os bilhetes entre as 12h desse dia e as 18h do dia 14 de Novembro. Destaque também para a apresentação, nos dias 9 e 10 de Novembro, do espectáculo realizado em parceria com o Ballet de Hong Kong, intitulado “Os Amantes Borboleta”, que se realiza depois da presença, este mês, da OM em Hong Kong para uma actuação conjunta.
Hoje Macau China / ÁsiaVaticano | China prolonga acordo sobre nomeação de bispos A China anunciou ontem que chegou a acordo com o Vaticano para prolongar um acordo relativo à nomeação de bispos no país. “Durante consultas amigáveis, as duas partes decidiram prolongar o acordo por mais quatro anos”, disse Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em conferência de imprensa. Vaticano e Pequim assinaram um acordo em 2018 sobre a complexa questão da nomeação de bispos na China. O acordo, que dá a ambas as partes uma palavra a dizer sobre as nomeações, foi renovado pela última vez por dois anos em Outubro de 2022. Pequim confirmou ontem que o acordo foi renovado e congratulou-se com a melhoria dos seus laços com o Vaticano. “China e Vaticano avaliaram positivamente os resultados da aplicação deste acordo”, afirmou Lin. “As duas partes prosseguirão as discussões num espírito construtivo e continuarão a promover a melhoria das relações entre a China e o Vaticano”, acrescentou. Estima-se que cerca de 12 milhões de católicos vivam na China.
Hoje Macau China / ÁsiaXi Jinping parte para Moscovo para participar na cimeira dos BRICS O Presidente chinês, Xi Jinping, partiu ontem para a Rússia para participar na cimeira BRICS, bloco de economias emergentes, em Kazan, durante a qual deve manter um encontro bilateral com o seu homólogo russo, Vladimir Putin. A comitiva de Xi inclui Cai Qi, membro do Comité Central do Partido Comunista da China, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, segundo a agência noticiosa oficial Xinhua. A cimeira do grupo – composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de Egipto, Irão, Emirados Árabes Unidos e Etiópia – reúne desde ontem e até quinta-feira 24 chefes de Estado e de Governo considerados mais próximos da Rússia e da China, na sequência do alargamento que o bloco aprovou na reunião de líderes do ano passado. Segundo o Kremlin, Putin, o anfitrião, vai reunir-se com Xi à margem da cimeira, embora Pequim ainda não tenha confirmado este encontro ou outros entre Xi e os líderes dos países presentes. A China chega à cimeira numa altura em que tenta seduzir o Sul Global como uma das prioridades da sua política externa, com novas vias de financiamento e cooperação, num contexto de crescente competição geopolítica com o Ocidente, especialmente com os Estados Unidos. A Xinhua afirmou na segunda-feira que o grupo é “um mecanismo internacional florescente” que procura “responder aos problemas globais”, sendo Xi “um dos seus fortes defensores”. Reformas em curso Entre as contribuições chinesas está o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), com sede em Xangai, que aprovou 105 projectos nos países membros, no valor de cerca de 35 mil milhões de dólares até ao final de 2023. Xi também defendeu a inclusão formal de intercâmbios culturais na cooperação entre os BRICS, até agora orientada por intercâmbios económicos, políticos e de segurança. Os BRICS são para a China mais uma oportunidade de promover uma reforma do sistema de governação global mais consentânea com os seus interesses e com aquilo a que chama “verdadeiro multilateralismo”, por oposição ao “hegemonismo dos EUA”, bem como de mostrar o seu “empenho” em desempenhar um papel mais importante num momento geopolítico convulsivo, com as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente como pano de fundo, além das tensões na península coreana e no estreito de Taiwan. Até ao ano passado, o bloco era constituído pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que acolheu a 15.ª cimeira dos líderes do grupo em Joanesburgo, em Agosto de 2023, onde foi aprovada a entrada de seis novos países: Egipto, Irão, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Argentina (que acabou por decidir não aderir) e Arábia Saudita. Durante a reunião deste ano, os líderes dos países membros devem definir os critérios para que outras nações entrem no bloco como associadas.
Hoje Macau SociedadeSS | Mais de 700 inspecções diárias sobre álcool e tabaco Os Serviços de Saúde (SS), através dos seus inspectores, realizaram entre os meses de Janeiro e Setembro deste ano uma média de 716 inspecções diárias no combate ao consumo ilegal de tabaco e álcool, num total de 196.198 inspecções em estabelecimentos comerciais. No que diz respeito ao tabaco, foram detectados 2.887 casos de fumo ilegal, 89 de transporte de cigarro electrónico para entrada e saída de Macau e ainda 91 casos suspeitos de violação de outras disposições da lei, tal como a não afixação dos dísticos de proibição de fumar nos locais previstos na lei e a não afixação do aviso de proibição de venda de produtos do tabaco, a menores de 18 anos nos locais de venda. No que diz respeito ao tipo de estabelecimento violador da lei, em primeiro lugar surgem os restaurantes, com 448 casos, ou seja, 15,6 por cento do total, seguindo-se os casinos, com 343 casos, 11,9 por cento. No caso do aeroporto, abrange dez por cento de todos os casos ocorridos, num total de 288. Relativamente ao consumo de álcool, registaram-se 37 casos suspeitos de violação da lei e ainda nove casos envolvendo a venda ou a disponibilização de bebidas alcoólicas a menores.
Hoje Macau Manchete SociedadeMulheres | Macaenses homenageadas em conferência internacional Fernanda Dias, Deolinda da Conceição, Cecília Jorge e Graciete Batalha são as mulheres homenageadas no evento co-organizado pela Universidade de Macau que vai decorrer entre hoje e amanhã Quatro “verdadeiras pioneiras” de Macau vão ser alvo de um tributo, a partir de quarta-feira, numa conferência de dois dias sobre a condição da mulher no território, disse à Lusa uma das organizadoras. “Foram mulheres que tomaram as rédeas da sua vida e tiveram uma intervenção muito activa, no palco cultural e em outros também”, apesar dos obstáculos que enfrentaram numa sociedade “muito conservadora”, disse Vera Borges. O evento vai contar com duas das pioneiras, uma delas a escritora e artista plástica portuguesa Fernanda Dias, cuja obra “tem uma dimensão que em muito ultrapassa” a região, defendeu a professora da Universidade da Cidade de Macau, Vera Borges. A outra, será a escritora, jornalista e investigadora Cecília Jorge, que “sintetiza de forma exemplar a condição macaense e como é que os portugueses se podem rever nesse espelho” da história do país, afirmou Vera Borges. Os macaenses são uma comunidade euro-asiática, composta sobretudo por luso-descendentes, com raízes no território. Outra personalidade macaense alvo do tributo, a escritora Deolinda da Conceição (1913-1957), foi também a primeira mulher jornalista de Macau. “Em muitos aspectos pertence muito mais ao nosso tempo do que ao tempo em que ela viveu”, sublinhou Vera Borges. A académica recordou que Deolinda da Conceição, que chegou a ser directora de uma escola portuguesa em Hong Kong, quando chegou a Macau foi impedida de continuar a exercer a docência e teve de enveredar pelo jornalismo. Figuras únicas A linguista, pedagoga e deputada macaense Graciete Batalha (1925-1992) completa a lista de quatro mulheres que Vera Borges descreveu como “figuras ímpares no panorama cultural de Macau” e a que a conferência irá também servir de tributo. Durante dois dias, a conferência internacional, co-organizada com a Universidade de Macau (UM), terá como tema “O feminino e questões de género na contemporaneidade. Intervenção no feminino: mulheres na cena de Macau”. Vera Borges lembrou que “a actual ordem internacional coloca a questão do papel da mulher, dos direitos da mulher na ordem, por boas e por más razões, um pouco por todo o lado”. E é “a afirmação dos direitos de um sujeito feminino, individual” que a académica vê como tema abrangente da realizadora local Tracy Choi Ian Sin, que vai fechar a conferência a falar sobre “como é crescer como mulher em Macau”. Antes da sessão, será exibido o filme que Choi realizou em 2016, “Sisterhood” (“Irmandade”), sobre a relação entre duas mulheres em Macau na altura da transição de administração para a China, em 1999. A conferência vai contar com 32 comunicações de professores e investigadores de universidades de Macau, China continental, Portugal, Brasil e Itália. A professora da Universidade de Florença Michela Graziani irá falar sobre as ligações entre as mulheres descritas por Deolinda da Conceição, pela também macaense Maria Pacheco Borges (1919-1992) e pela portuguesa Maria Ondina Braga (1932-2003).
Hoje Macau SociedadeTemperatura | Esperada descida nos próximos dias Os Serviços Metereológicos e Geofísicos (SMG) prevêem que a tempestade tropical “Trami”, situada a leste das Filipinas, deverá mover-se para a zona oeste nos próximos dias, o que irá provocar uma quebra de temperaturas em Macau. Segundo uma nota oficial, entre a tarde de amanhã e a manhã de sexta-feira a tempestade deverá estar a cerca de 800 quilómetros de Macau em direcção à ilha de Hainão. Os SMG esperam “emitir o sinal de tempestade tropical em tempo oportuno”, esperando-se “tempo ligeiramente fresco devido à influência de uma monção de nordeste”, com a temperatura “a descer nos próximos dias”. No fim-de-semana a influência do “Trami” e da referida monção vai causar ventos fortes.
Hoje Macau SociedadeMCB | Arguidos dizem desconhecer que documentos eram falsos Yau Wai Chu, ex-presidente do Banco Chinês de Macau (MCB, na sigla em inglês), afirmou desconhecer que vários dos documentos utilizados para aprovar empréstimos eram falsificados. De acordo com o Canal Macau da TDM, as declarações foram prestadas na segunda-feira, no terceiro dia do julgamento em que Yau Wai Chi e Liu Wai Gui são acusados de terem criado empresas fictícias para pedir empréstimos ao banco, ficando com as verbas. A ex-presidente da instituição afirmou ter confiado nos documentos fornecidos pelos colegas responsáveis pela avaliação dos requerentes de empréstimos e destacou ter aprovado os empréstimos com base em pareceres favoráveis dos subordinados. Na sessão de segunda-feira foi também ouvido Ng Man Un, ex-director do Departamento Empresarial do Banco, que assegurou nunca ter tido suspeitas de existirem contratos falsos na instituição. Contudo, reconheceu que os empréstimos foram aprovados por “confiança”, sem que tivessem sido prestadas garantias por parte dos clientes. O ex-director do Departamento Empresarial do Banco acrescentou que os empréstimos eram aprovados sem que se pedissem informações sobre o destino do dinheiro. De acordo com a acusação, os empréstimos eram justificados pelas diferentes empresas utilizadas no alegado esquema com a realização de obras, atribuídas pelas concessionárias do jogo ou pelo Governo da RAEM. Contudo, Yau Wai Chi e Ng Man Un admitiram que não visitavam os lugares onde decorriam as alegadas obras. Segundo o MP, o esquema terá causado perdas de 456 milhões de patacas ao MCB. A instituição tem como principal accionista a empresa Nam Yue, controlada pelo Governo da Província de Guandong.
Hoje Macau PolíticaZhuhai | Alunos do Colégio São José participam em campo militar Um grupo de alunos do ensino preparatório da secção chinesa do Colégio Diocesano de São José receberam formação militar no Centro de Formação e Educação para a Defesa Nacional de Zhuhai, entre os dias 14 e 18 Outubro. Numa publicação da escola no Facebook é explicado que a participação no campo militar teve como objectivos “fazer com que os alunos conheçam o Exército de Libertação Popular através do rigor das suas normas, atitude e disciplina, reforçar o espírito de solidariedade, cultivar autodisciplina e aumentar a autoconfiança”. A publicação realça que, “mais importante ainda”, importa o objectivo de “reforçar o amor e o orgulho dos alunos pela sua pátria”. Entre os conhecimentos que o campo militar proporciona, o Colégio Diocesano de São José, que pertence à Associação das Escolas Católicas de Macau, elenca a organização pessoal, posturas militares básicas, içar da bandeira, treino de combate pessoal e no manuseamento de armas. Todos os anos, cerca de 4.000 alunos de Macau do 8º ano de escolaridade, participam nestes campos militares em Zhuhai. As viagens são organizadas pela Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) e não são obrigatórias, apesar da grande adesão da larga maioria das escolas do território. No ano lectivo passado, “o custo, por pessoa, da jornada de educação, com a duração de 5 dias e 4 noites, é superior a 700 patacas”, indicou a DSEDJ ao HM, em Março, com o custo anual a ultrapassar 2,8 milhões de patacas.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Executado por matar mulher ao atirar objectos do 33.º andar O Supremo Tribunal Popular da China confirmou e executou ontem a pena de morte de um homem responsável pelo óbito de uma mulher, após ter atirado uma série de objectos do 33.º andar de um edifício na cidade de Changchun, no nordeste do país. Zhou atirou vários objectos pesados, incluindo dois garrafões de água de cinco litros e três latas de refrigerante fechadas, da janela de um apartamento no 33.º andar de um edifício residencial em Junho de 2023, antes de atirar o tijolo que matou a vítima, uma mulher de 28 anos, noticiou o jornal local The Paper. O homem estava desempregado, vivia num apartamento alugado temporariamente e disse às autoridades que se sentia “insatisfeito com a vida e tinha ódio à sociedade”, o que o levou a planear e executar os ataques. A condenação de Zhou, que não foi considerado doente mental, segundo o tribunal, foi confirmada em Dezembro de 2023 por um tribunal local de primeira instância de Changchun, que considerou que os actos cometidos constituíam um “grave perigo” para a segurança pública. Para além da pena de morte, Zhou foi condenado a pagar mais de 40.000 yuan de despesas de funeral e outras indemnizações à família da vítima.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim pede a Washington que levante embargo contra Cuba após cortes de electricidade A China pediu ontem aos Estados Unidos que “levantem o embargo e as sanções contra Cuba”, depois de a ilha ter sofrido uma série de apagões nos últimos dias. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, afirmou em conferência de imprensa que “o embargo dos Estados Unidos contra Cuba causou grandes danos ao desenvolvimento económico e social do país e à vida do seu povo”. O representante da diplomacia chinesa instou Washington a “retirar Havana da lista de países que apoiam o terrorismo”, algo que “responde aos interesses comuns dos Estados Unidos e de Cuba e dos povos de ambos os países, e que favoreceria a estabilidade e o desenvolvimento da região e que é também um pedido universal da comunidade internacional”, explicou. Lin afirmou que China e Cuba “são bons amigos, bons camaradas e bons irmãos” e que Pequim “simpatiza com as dificuldades actuais de Cuba”. “Acreditamos que, sob a liderança firme do Partido Comunista de Cuba, o povo cubano conseguirá, sem dúvida, ultrapassar as dificuldades temporárias e fazer avançar a causa do socialismo”, acrescentou o porta-voz. Às escuras O terceiro apagão total do Sistema Eléctrico Nacional (SEN) de Cuba em menos de 72 horas, no domingo, voltou a frustrar as tentativas de restabelecer um serviço básico que entrou em colapso há três dias, após semanas de agravamento da crise energética que se arrasta há anos no país das Caraíbas. Os apagões são comuns há anos, mas a situação agravou-se nas últimas semanas. Nos últimos dias, houve dias com picos de apagões superiores a 50 por cento, ou seja, momentos em que metade do país ficou simultaneamente sem electricidade. Os frequentes apagões estão a prejudicar a economia cubana, que registou uma contracção de 1,9 por cento em 2023, e a alimentar o descontentamento social numa sociedade afectada por uma crise económica que se agravou nos últimos anos. A China, principal aliado político de Cuba, doou nos últimos meses componentes e vários parques fotovoltaicos completos à ilha das Caraíbas.
Hoje Macau EventosFRC | Livro de Dora Nunes Gago apresentado hoje É hoje apresentado, a partir das 18h30, na Fundação Rui Cunha (FRC) o livro “Palavras Nómadas”, da autoria de Dora Nunes Gago, ex-directora do departamento de português da Universidade de Macau. Trata-se de um livro lançado em Março do ano passado com a chancela da editora portuguesa Húmus, relatando “em crónicas as muitas viagens solitárias da autora pelo mundo, acompanhada pelas palavras dos seus escritores preferidos”. O livro foi distinguido em Julho de 2024 com o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga, da Associação Portuguesa de Escritores. De acordo com o prefácio de Onésimo Teotónio Almeida, este “é uma viagem silenciosa, porém rica de olhares, finos na sua perspicácia e sensibilidade”, que o mesmo comparou às aventuras de “Fernão Mendes Pinto em versão moderna: uma mulher a viajar sozinha pelo planeta”. “Não exagero a referência ao autor da Peregrinação. Os revezes e os contratempos não são comparáveis, mas os países sim, sobretudo pela alta percentagem de terras asiáticas na lista das que a narradora palmilhou. Dei-me ao cuidado de registar, sem qualquer pré-concebida ordem, os países tocados por estas crónicas: China, Taiwan, Camboja, Indonésia, Tailândia, Índia, Laos, Malásia, Japão, Filipinas, Singapura, Turquia, Estados Unidos, Países Baixos, Espanha, Brasil, Reino Unido, Uruguai, Guiné-Bissau… Não garanto ter sido exaustivo”, declarou. A apresentação do livro será feita por Sara Augusto, juntamente com docentes de português, nomeadamente Maria José Grosso, Sara Santos, Chen Gaozhao e João Veloso. Dora Nunes Gago nasceu em São Brás de Alportel, na região do Algarve, e é doutorada em Literaturas Românicas Comparadas pela Universidade Nova de Lisboa. Durante os últimos dez anos leccionou na Universidade de Macau, primeiro como professora auxiliar, depois como professora associada de Literatura, tendo sido vice-directora e directora do Departamento de Português da UM.
Hoje Macau EventosEscritor Andrey Kurkov diz que falsas notícias são mais perigosas que mísseis O escritor ucraniano Andrey Kurkov considerou ontem, num festival literário, que a propaganda e a desinformação são tão perigosas como os mísseis e as armas nucleares, através da falsificação de provas que permitem ocupar um país sem usar uma arma. “É possível ocupar um país sem usar uma arma, mostrar quem é o inimigo e as pessoas acreditarão porque é possível falsificar provas”, disse o escritor, referindo-se à “propaganda e desinformação que são provavelmente tão perigosas como os mísseis e as armas nucleares, porque são bem produzidas”. O autor de “A morte e o pinguim” conversou com o colombiano Juan Gabriel Vasquez sobre “Conflitos”, numa mesa do Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos, em que os dois autores abordaram as diferenças e semelhanças entre as guerras que assolaram os respectivos países. Na Ucrânia, novamente invadida pela Rússia em 2022, “as pessoas não dormem à noite”, refugiando-se nos abrigos ou atentos ao toque das sirenes, mas, de manhã “vão para o trabalho, para os cafés e à noite aos teatros”, alguns dos quais com “bilhetes esgotados com um mês ou dois de antecedência”, contou. Esta é, segundo o escritor, a forma de “resistir à guerra”, mantendo “um estilo de vida normal”, ainda que nas próximas décadas possa “aumentar a violência nas famílias, porque as pessoas tornam-se agressivas, radicalizadas”. E as guerrilhas? Já a Colômbia, onde os conflitos com movimentos de guerrilha se estenderam por mais de 60 anos, é vista por Juan Gabriel Vasquez como “um país em regressão”, onde “a classe política não consegue ultrapassar as suas disputas”. Para ambos, a distorção da realidade através da desinformação está a determinar a forma como as classes políticas e as populações encaram os conflitos num tempo em que os escritores têm o papel de “provocar o debate público e convocar a sociedade civil para debater diferentes temas”, defendeu o autor colombiano, que tem em “A tradução do mundo” o seu mais recente livro editado em Portugal. Andrey Kurkov considera mesmo que “nos tempos difíceis os escritores estão a tornar-se jornalistas”, já que no seu país “a maioria dos escritores ucranianos não escreve ficção” desde 2022, escrevendo, em contrapartida, “livros de história”. Esse é, segundo Juan Gabriel Vasquez, a “forma de contrariar a versão oficial da história”, veiculada pelos poderes interessados em veicular “um certo tipo de verdade sobre quem foi responsável pelo quê, sobre o que de facto aconteceu e deixando algumas perguntas por responder”. “Num mundo onde a maioria das pessoas obtém as suas informações através das redes sociais”, as sociedades precisam de desenvolver “o talento para saber separar as verdades das mentiras”, e aprender a “ler a realidade”. Mas a realidade “é que não o estão a conseguir” e “estão a cair em mentiras”, lamentou, exemplificando com o facto de “mais de metade dos cidadãos dos Estados Unidos acreditarem que Donald Trump ganhou as eleições” ou de “uma grande parte da população de vários países ocidentais, em 2020, acreditar que a Ucrânia tinha um regime nazi”. Para o autor, cabe agora a todos assumir o papel de “verificadores de factos” e filtrar a informação, já que essa será “a única possibilidade de sobrevivermos como sociedade”. O Folio — Festival Literário Internacional de Óbidos abriu portas no passado dia 10 e terminou ontem depois de mais de 600 iniciativas, distribuídas por várias curadorias, com a presença de vários escritores e ilustradores internacionais premiados.
Hoje Macau EventosClockenflap | Jamie XX, Air e Suede em Central no fim de Novembro Já é conhecido o cartaz completo da edição deste ano do festival Clockenflap, agendado para os dias 29 de Novembro a 1 de Dezembro no Central Harbourfront Event Space, em Hong Kong. O público pode esperar uma mescla de sonoridades, que começa com electrónica representada pelos Air ou por A-Trak, passando a Suede ou Jamie XX como nomes de destaque Está a chegar aquela altura do ano em que os grandes amantes de festivais e música ao ar livre rumam a Hong Kong para três dias de concertos com o melhor da música a nível mundial, com géneros para todos os gostos. E este ano o cartaz do festival Clockenflap promete não desapontar, apresentando, entre os dias 29 de Novembro e 1 de Dezembro, nomes como Central Cee, cabeça de cartaz de sábado, dia 30 de Novembro, ou ainda BANKS, Serrini, The Black Skirts ou Wisp. Mas na sexta-feira, 29, o alinhamento abre com a música electrónica, primeiro com a duplo francesa Air, cujo álbum, “Moon Safari”, acaba de fazer 20 anos. Seguem-se nomes como A-Trak, também outro grande nome da electrónica, Taste of Blue e Biascut, de Hong Kong, ou ainda os Hiperson, da China. Ainda no sábado, será dia para ouvir os Suede, do Reino Unido, Sakurazaka, do Japão, ou ainda Fat Dog. O Clockenflap encerra no domingo com chave de ouro, apresentando os espectáculos de Jamie XX e Jack White. Promete-se, segundo a apresentação do programa, “um alinhamento eclético de artistas internacionais, regionais e locais”, sem esquecer o habitual “ambiente espectacular ao ar livre com vários palcos”. Dá-se destaque ao cabeça de cartaz Central Cee, rapper britânico que “tomou de assalto o mundo do hip-hop nos últimos cinco anos com uma série de singles e álbuns no topo das tabelas e mais de 4 mil milhões de streams só no Spotify”, conhecida plataforma de streaming. Podem, assim, ouvir-se sucessos como “Doja” e “Sprinter”. Destaque também para a estreia em Hong Kong de BANKS, nome artístico da cantora Jilian Rose Banks, que aposta no género Alt-R&B. Outra estreias A organização do festival destaca ainda a estreia na região vizinha de Jack White, que deverá levar ao palco as canções do seu mais recente trabalho de originais, “No Name”, que já é o sexto álbum a solo. O antigo vocalista dos White Stripes, Raconteurs e The Dead Weather actua no domingo à noite, estando pronto para “levar o festival a um fecho triunfante”. É também referida a presença de St.Vicent, tida como “uma das artistas mais intrigantes e consistentemente surpreendentes dos últimos 20 anos”, e que será “a grande atracção de sábado, com um espectáculo que engloba o seu impecável catálogo [de canções]”, incluindo o mais recente álbum, lançado este ano, e intitulado “All Born Screaming”. No caso dos britânicos Glass Animals, promete-se um grande espectáculo de pop-rock psicadélico. A banda lançou o quarto álbum recentemente, intitulado “I Love You So F***ing Much”. De resto, o Clockenflap deverá também apresentar nomes que representam “a amplitude e profundidade da electrizante cena musical do Japão”, com um “alinhamento que apresenta uma colecção eclética dos artistas mais excitantes do país, incluindo o duo de hip-hop Creepy Nuts, o enigmático vocalista de J-Pop yama, os intrincados mestres do post-rock/math rock toe, o hipnotizante grupo feminino Sakurazaka46 e a banda indie-pop Cody・Lee(李)”. Os bilhetes para o festival já estão à venda e custam 1,990 dólares de Hong Kong para os três dias, e 1,280 dólares de Hong Kong para uma entrada diária. Há ainda bilhetes mais baratos para espectadores com menos de 18 anos.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Pequim denuncia passagem de navios dos EUA e do Canadá A China continua em “alerta máximo” após a travessia do Estreito de Taiwan, no domingo, por navios militares dos Estados Unidos e do Canadá, informou ontem o Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular. “O contratorpedeiro norte-americano Higgins e a fragata canadiana Vancouver atravessaram o Estreito de Taiwan no dia 20 de Outubro”, afirmou Li Xi, porta-voz do comando, que disse que as forças navais e aéreas do Exército chinês “acompanharam de perto” a travessia e responderam ao incidente de acordo com as leis existentes. Li Xi sublinhou que “o Exército de Libertação Popular mantém-se sempre em alerta máximo e salvaguarda firmemente a soberania e a segurança nacionais, bem como a paz e a estabilidade regionais”. Pequim reafirmou na semana passada, após a conclusão de exercícios militares, que “não renunciará ao uso da força” contra Taiwan, condenando as “forças separatistas” da ilha e a ingerência estrangeira, como a dos Estados Unidos.
Hoje Macau China / ÁsiaLua | Pequim desenvolve “tijolos lunares” Investigadores chineses desenvolveram “tijolos lunares” utilizando materiais que imitam a composição do solo lunar, uma descoberta que visa facilitar a construção de uma base internacional na superfície do satélite natural da Terra. O projecto, liderado pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong (HUST) na cidade de Wuhan, província de Hubei, no centro da China, sob a direcção de Ding Lieyun, produziu tijolos que são três vezes mais fortes do que o betão normal. O desenvolvimento baseia-se na tecnologia de fabrico aditivo e em robôs de impressão 3D capazes de utilizar o solo lunar como matéria-prima, noticiou a agência oficial chinesa Xinhua. Os cientistas testaram várias composições do solo simulado, incluindo basalto do local de aterragem da missão Chang’e 5, bem como processos de sinterização [consolidação a temperaturas elevadas] para optimizar os materiais. Os tijolos serão inicialmente transportados, em Novembro, para a estação espacial chinesa Tiangong a bordo da nave espacial de carga Tianzhou 8, onde serão submetidos a testes térmicos e mecânicos em condições extremas, avaliando o desempenho sob radiação cósmica, actividade sísmica lunar e mudanças bruscas de temperatura. O primeiro tijolo vai regressar à Terra no final do próximo ano para mais análises destinadas a validar o comportamento estrutural e determinar a viabilidade para utilização em futuras missões de construção na Lua. Olhos nos cosmos A China, no âmbito do programa espacial a longo prazo, planeia iniciar a construção de uma estação internacional de investigação lunar entre 2028 e 2035. O país asiático avançou com o programa lunar com a missão Chang’e 8, que vai testar técnicas para utilizar recursos directamente da superfície lunar, como parte da estratégia para desenvolver infraestruturas sustentáveis na Lua. O país apresentou também um fato espacial inovador que combina tradição cultural com funcionalidade avançada, concebido para proteger os astronautas durante futuras actividades na Lua. Os cientistas chineses desenvolveram ainda um método pioneiro para extrair água do rególito lunar, aquecendo-o a mais de 1.000°C, o que facilitará a construção de estações científicas e a sobrevivência de futuras missões tripuladas. Nos últimos anos, Pequim investiu fortemente no programa espacial, incluindo em várias missões de exploração ou na criação de uma estação espacial, para funcionar durante os próximos dez anos. A plataforma chinesa tornar-se-á a única estação espacial do mundo a partir deste ano, se a Estação Espacial Internacional, uma iniciativa liderada pelos Estados Unidos à qual a China está impedida de aceder devido aos laços militares do programa espacial, for retirada este ano, como previsto.
Hoje Macau SociedadeTaipa | Governo recupera terreno do Hotel Palácio Imperial A Direcção dos Serviços de Obras Públicas (DSOP) vai avançar para a recuperação do terreno onde se situa o Hotel Palácio Imperial de Pequim, já encerrado ao público. A notícia foi divulgada ontem pelo portal Macau News Agency (MNA) que cita documentação oficial sobre o processo, descrevendo-se que a RAEM já rescindiu o contrato de arrendamento do terreno com a Empresa Hoteleira de Macau, Limitada. O terreno em questão fica perto da rotunda dr. Carlos D’Assumpção e tem 15 mil metros quadrados, aproximadamente. Inicialmente inaugurado em 1992 com o nome de Hotel New Century e com capacidade para 500 quartos, com a categoria cinco estrelas, ganhou depois o nome de Beijing Imperial Palace Hotel em 2013. Anteriormente tinha uma área de jogo, no casino Greek Mythology, encerrado em 2015. No ano seguinte, a Direção dos Serviços de Turismo ordenou o encerramento temporário do empreendimento devido a “graves irregularidades administrativas” e “reconstruções ilegais”. A licença para manter o estabelecimento aberto foi revogada em Janeiro de 2017, não tendo o hotel e casino voltado a abrir portas. Depois da empresa ter reclamado a continuação da exploração do empreendimento pela via judicial, a DSOP viria a informar que os proprietários do Beijing Imperial Palace Hotel tinham cancelado o seu pedido de renovação da propriedade sem qualquer justificação, escreve o MNA. Foto Aries Un / MNA
Hoje Macau PolíticaEnsino | Escola Tong Sin Tong vai mudar-se para a Zona A O presidente da direcção da Associação de Beneficência Tong Sin Tong, Chui Sai Peng, prevê que a escola da associação se mude para as novas instalações entre 2027 e 2028, de acordo com as declarações citadas pelo jornal Ou Mun. A escola ligada à associação foi uma das oito escolhidas pelo Governo para ocupar o futuro campus criado na Zona A. Segundo Chui Sai Peng, que é igualmente deputado, a Zona A vai ter cerca de 100 mil habitantes e a esperança é que o estabelecimento de ensino receba alunos dessa zona, mas também de outras áreas do território. O presidente da direcção da associação reconheceu também que a principal preocupação partilhada com o Governo passa pela necessidade de assegurar que os acessos, principalmente ao nível das estradas, são bem desenhados e que se evitam grandes congestionamentos na circulação. Chui defendeu ainda a necessidade de haver bons passeios e passagens aéreas entre a escolas e os edifícios residenciais daquela zona, além de zonas de paragem para os autocarros. Chui Sai Peng destacou também que nos últimos anos a Associação de Beneficência Tong Sin Tong reforçou a aposta na Medicina Tradicional Chinesa, seja a partir da disponibilização de consultas nas clínicas que controla, seja com cursos de formação nesta área nas instalações de ensino.
Hoje Macau Manchete SociedadePortugal | Municípios assinam acordos com Zhuhai As parcerias entre Zhuhai e os municípios de Penafiel, Lousada, Baião, Felgueiras, Cinfães, e Marco de Canaveses abrangem áreas como comércio, tecnologia, educação e economia marinha e foram formalizadas no fim-de-semana Seis municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa assinaram acordos de cooperação com a cidade de Zhuhai, situada no sul da China, junto a Macau. De acordo com o portal de notícias estatal Guangdong Today (GDToday), cada um destes seis municípios do Tâmega e Sousa (Penafiel, Lousada, Baião, Felgueiras, Cinfães, e Marco de Canaveses) assinou um acordo com uma zona de Zhuhai. As cartas de intenções, que abrangem áreas como comércio, tecnologia, educação e economia marinha, foram assinados na sexta-feira, durante a visita a Zhuhai de uma delegação da CIM do Tâmega e Sousa. Esta é a segunda vez que zonas de Zhuhai estabelecem relações com municípios do estrangeiro, indicou o GDToday. “Esperamos ver Zhuhai e Portugal a expandirem ainda mais intercâmbios de pessoas, aprofundarem a compreensão mútua e continuarem a promover intercâmbios e cooperação”, disse o vice-presidente da autarquia de Zhuhai, Li Chong. A cidade estabeleceu um acordo de geminação com o município de Castelo Branco em 1994. Mais investimento Na quinta-feira, em Macau, o primeiro-secretário executivo da CIM do Tâmega e Sousa disse à Lusa que a delegação ia visitar o ‘campus’ do Instituto de Tecnologia de Pequim na vizinha Hengqin e avaliar “a oportunidade de um centro de investigação ligado ao conhecimento, inovação e desenvolvimento de novas tecnologias” naquela zona portuguesa. “Há uma capacidade técnica instalada, logo há recursos humanos qualificados”, sublinhou o dirigente, lembrando a proximidade das universidades do Porto, do Minho e de Trás-os-Montes. Também o director executivo da Fundação Associação Empresarial de Portugal (AEP) disse que a região do Tâmega e Sousa quer acolher um parque tecnológico para transferência de tecnologia da China. Paulo Dinis disse à Lusa que “está a ser preparado um acordo geral que permita envolver” os municípios do Tâmega e Sousa no projecto. O primeiro passo, em colaboração com a Câmara de Comércio Portugal-China Pequenas e Médias Empresas, foi dado através da criação de um centro, cuja sede está para já no Porto, referiu Dinis. “Estamos a equacionar o lançamento de um parque tecnológico, a ser uma colaboração entre empresas, ‘startups’ acima de tudo, que permita ter uma colaboração partilhada em termos de conhecimento de tecnologia entre Portugal, Macau, e China” continental, indicou. A delegação da CIM do Tâmega e Sousa esteve no território para participar na 29.ª edição da Feira Internacional de Macau, que terminou no sábado.