Residências médicas | Abertas inscrições para 79 vagas

Abrem hoje inscrições para os exames de residência médica para 33 especialidades. Das 79 vagas disponíveis, 29 serão para formar quadros clínicos do Hospital Conde de São Januário e 28 para o Hospital das Ilhas. As especialidades incluem cardiologia, psiquiatria, medicina interna, medicina familiar e geriatria

 

O Governo anunciou ontem oficialmente a abertura do concurso para avaliar “competências integradas médicas, para a admissão à residência médica” de 79 profissionais que vão reforçar os quadros clínicos dos hospitais do território. Os parâmetros do concurso foram ontem divulgados no Boletim Oficial, numa publicação assinada pelo director dos Serviços de Saúde Alvis Lo.

As inscrições abrem hoje e os interessados podem candidatar-se até 18 de Agosto ao concurso da responsabilidade da Academia Médica.

Os candidatos qualificados admitidos no programa de residência vão receber seis anos de formação sistemática no local de trabalho em instituições de saúde públicas, privadas e comunitárias em Macau, consistindo em dois anos de formação básica e quatro anos de formação avançada.

As 79 vagas para residências médicas vão repartir-se em 33 especialidades, incluindo 10 cirurgiões, mas também médicos de cardiologia, psiquiatria, medicina interna, medicina familiar e geriatria. Entre as quase oito dezenas de vagas, apenas três são para médicos de psiquiatria (todos para o Hospitalar Conde de São Januário)

Os dois pólos

Entre as vagas que vão abrir para residências médicas, 29 irão reforçar o quadro clínico do Centro Hospitalar Conde de São Januário, 28 no Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas, sete no Hospital Kiang Wu, duas em Saúde Pública no Centro de Prevenção e Controlo de Doenças e 13 em Medicina Familiar no Departamento de Cuidados de Saúde Comunitários.

Segundo um comunicado publicado ontem pelos Serviços de Saúde, o concurso para residências médicas resultou do trabalho do Conselho de Especialidades da Academia Médica de Macau, que tomou posse em Março.

O organismo liderado por Alvis Lo promete que continuará a desenvolver “o acesso à residência médica, a fim de preparar a reserva de talentos das diferentes especialidades e elevar o nível geral dos serviços médicos de Macau”.

O Governo compromete-se também em aprofundar a cooperação com instituições de formação, e optimizar a alocação de recursos de formação e aumentar as vagas para mais formandos, com o objectivo de criar uma “plataforma de desenvolvimento profissional mais ampla para os jovens médicos de Macau”.

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