DesportoGrande Prémio de Macau – Taça do Mundo de FR da FIA Sérgio Fonseca - 14 Nov 202414 Nov 2024 A chegada da Fórmula Regional (FR) no lugar da Fórmula 3 abre um novo capítulo no Grande Prémio. Com carros idênticos para todos – o Tatuus F3 T-318, equipado com o motor Alfa Romeo turbo – vinte e sete “jovens lobos”, provenientes dos campeonatos de Fórmula Regional da Europa, Médio Oriente, Oceânia, Américas e Japão, bem como de outras categorias, vão tentar deixar o seu nome na galeria de vencedores da mítica prova de final de temporada. Na grelha de partida, repleta de talento, estão pilotos das academias da Red Bull (Oliver Goethe e Enzo Deligny), da Ferrari (Dino Beganovic e Tuukka Taponen), da McLaren (Alex Dunne e Ugo Ugochukwu) e da Toyota Gazoo Racing (Rikuto Kobayashi e Jin Nakamura). Estão também filhos de ex-vencedores da prova, como Rintaro Sato (filho de Takuma Sato), recém-coroados campeões de F4, como Freddie Slater e Mattia Colnaghi, e ex-campeões de F4, como Théophile Naël, Cooper Webster e Tiago Rodrigues. Obviamente, destaque para a presença do jovem piloto de Macau, que é o único piloto da RAEM nas quatro corridas principais do programa. Devido à sua pouca experiência neste carro, a fasquia não pode ser colocada injustamente alta para o campeão chinês de F4 de 2023 nesta sua primeira corrida com este monolugar. A grande incógnita Depois do desastre de comunicação que foi o anúncio da troca da F3 pela FR, em que a FIA esteve particularmente mal, agora a FR terá de convencer em pista que não se trata de uma despromoção para Macau, mas sim uma adaptação a uma nova realidade na pirâmide dos monolugares a nível mundial. Não há dúvidas de que a marca “F3” será difícil de igualar a curto prazo, mas um bom espectáculo na tarde de domingo poderá amenizar qualquer sentimento de frustração existente. Facto Num espaço de seis edições, a prova rainha do Grande Prémio recebe a terceira categoria monomarca diferente, após a F3 (2019, 2023) e a F4 (2020, 2021, 2022).