Economia | IA é aposta para a Medicina Tradicional

Ho Iat Seng acredita que com uma aposta maior na inteligência artificial o Instituto de Pesquisa de Xangai vai poder alargar o seu desenvolvimento futuro na RAEM

 

A aplicação da inteligência artificial na área da medicina tradicional chinesa é uma aposta para o futuro tendo sido um dos assuntos abordados pelo Chefe do Executivo num encontro com Fan Chunhai, membro da Academia Chinesa de Ciências, professor catedrático da Universidade Jiao Tong de Xangai e cientista chefe do Instituto de Pesquisa de Inteligência Artificial de Xangai.

O encontro de terça-feira foi revelado ontem pelo Gabinete de Comunicação Social. De acordo com a versão oficial, Ho começou por explicar a Fan que a RAEM se encontra a “adoptar a estratégia do desenvolvimento adequado e diversificado da economia 1+4, e através da investigação, desenvolvimento e fabrico da medicina”, em que o jogo financia a diversificação de sectores como as finanças, saúde, cultura, desporto e convenções. O líder do Governo indicou também que espera que a investigação leve ao “desenvolvimento e fabrico da medicina tradicional chinesa para fortalecer” a indústria da saúde.

No sentido de reforçar a investigação nesta área, Ho apontou que “foram instalados em Macau dois laboratórios de referência do Estado na área de medicina tradicional chinesa”, para reforçar “a cooperação entre a indústria, o estudo e a investigação”.

O Chefe do Executivo agradeceu ainda a Fan Chunhai pelo que disse ser a “cooperação entre o Instituto de Pesquisa de Inteligência Artificial de Xangai e as equipas das instituições universitárias locais” tendo salientado que esta parceria tem levado a uma “a articulação do desenvolvimento entre a inteligência artificial e a medicina tradicional chinesa”. Neste contexto, Ho disse que no futuro espera ver o desenvolvimento “alargado”.

Foco em unicórnios

Por sua vez, Fan Chunhai fez uma apresentação da evolução do Instituto de Pesquisa de Inteligência Artificial de Xangai, dos resultados obtidos entre a ciência e investigação e a industrialização, e explicou como a inteligência artificial tem sido aplicada à medicina tradicional.

O investigador afirmou também que “o novo modelo de investigação e desenvolvimento da indústria transformada, e o sistema de incubação de empresas de tecnologia”, que vincou ser uma inovação do Instituto de Pesquisa, “formaram uma série de startups unicórnio e potenciais startups unicórnio”, que se podem constituir como empresas de ponta no futuro.

Fan Chunhai destacou também que a instituição que lidera está a “impulsionar a cooperação com instituições de ensino superior, as quais através da capacidade de estudo científico e dos recursos industriais, podem articular as vantagens próprias da RAEM, apoiando no desenvolvimento da inteligência artificial e da indústria Big Health no território”.

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