Covid-19 | Rondas de máscaras e testes continuam. Novos picos esperados

O alívio de medidas contra a covid-19 não significa que a pandemia passou, indicou ontem Alvis Lo. O director dos Serviços de Saúde alerta para a hipótese de reinfecções com novas variantes e garante prontidão para novos picos pandémicos. A taxa de infecção actual deve rondar 0,5 por cento da população

 

Actualmente, um em cada 200 testes à covid-19 feitos em Macau dão positivo, o que significa que, pelo menos, 0,5 por cento da população está infectada, revelou ontem o director dos Serviços de Saúde (SS), Alvis Lo, à margem de uma reunião de comissão permanente da Assembleia Legislativa. O responsável adiantou ainda que nesta altura quase ninguém declara infecções de covid-19 na plataforma online criada para o efeito.

Apesar dos diminutos índices de infecção, que podem também resultar da baixa testagem, Alvis Lo salienta que o alívio das medidas de combate não significa que a pandemia tenha terminado. Depois da infecção generalizada da população de Macau, entre Dezembro e Janeiro, com uma elevada taxa de propagação, o director dos SS alerta para o declínio imunológico passados entre três a seis meses da infecção. “As pessoas podem também ser reinfectadas com novas variantes do coronavírus. Estimamos que no futuro se registem ocasionais picos de infecção pandémica”, alerta o responsável.

Protecção devida

Para fazer face ao inevitável retorno da pandemia, Alvis Lo voltou a apelar à vacinação, referindo que actualmente apenas 57 por cento da população foi inoculada com três doses da vacina contra a covid-19, número que caiu ainda mais considerando a quarta dose.

“Apesar dos cíclicos picos infecciosos poderem não ser de uma dimensão tão grande como no passado, ainda subsistem riscos e apelamos ao público para não baixar a guarda e tomar as terceiras e quartas doses da vacina para reforçarem as suas defesas”, solicitou o responsável.

Alvis Lo garantiu também que o Governo vai continuar a lançar novas rondas dos programas de fornecimento testes rápidos de antigénio e máscaras, apesar da procura ter baixado nos últimos tempos, e assegurar que as reservas de fármacos e materiais de prevenção e tratamento são suficientes para lidar com um novo surto pandémico.

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