Guerra Comercial | Liu He vai a Washington assinar acordo parcial

O Governo chinês confirmou ontem que o vice-primeiro-ministro Liu He vai a Washington, na próxima semana, para assinar um acordo parcial que visa pôr fim às disputas comerciais entre a China e os Estados Unidos

 

[dropcap]L[/dropcap]iu He vai estar em Washington entre os dias 13 e 15 de Janeiro para a assinatura do acordo parcial para resolver a guerra comercial entre China a Estados Unidos, que desestabiliza a economia mundial há um ano e meio.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou anteriormente que um acordo “muito abrangente” seria assinado no dia 15 de Janeiro, na Casa Branca, com a presença de altos funcionários de Pequim, mas sem o homólogo chinês, Xi Jinping. O ministério chinês do Comércio só ontem confirmou aquela informação.

Após quase 18 meses de guerra comercial, com os governos dos dois países a impor taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares de bens importados um do outro, os dois lados anunciaram, em Dezembro passado, que alcançaram um acordo parcial que inclui a retirada progressiva de taxas e o aumento das importações de produtos norte-americanos por parte da China.

O vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, confirmou anteriormente que a primeira fase do pacto inclui questões sobre transferência de tecnologia, propriedade intelectual, expansão das trocas comerciais e estabelecimento de mecanismos de resolução de disputas.

O que fica para trás

Os Estados Unidos vão, no entanto, manter taxas alfandegárias adicionais de 25 por cento sobre 250.000 milhões de dólares de bens importados da China e de 7,5 por cento sobre mais 120.000 milhões de dólares.

As tensões comerciais entre as duas principais economias mundiais tiveram já graves consequências para a economia mundial. Nas últimas previsões para a economia mundial, publicadas em Outubro passado, o Fundo Monetário Internacional reduziu as perspectivas de crescimento, para este ano, para 3 por cento, dois décimos a menos que a previsão feita em Julho, face ao agravar da disputa comercial.

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