IAS | Protocolo da Grande Baía facilita intercâmbio de voluntários 

Os voluntários na área do apoio social vão poder prestar serviços nas regiões que envolvem a Grande Baía. A ideia foi deixada ontem pela representante do Instituto de Acção Social, Tang Kit Fong, e está prevista no “Acordo-Quadro para o Fomento da Cooperação entre as cidades que integram a Grande Baía Guangdong, Hong Kong, Macau em matéria dos assuntos municipais”, assinado no mês passado

 

[dropcap]A[/dropcap] mobilidade de voluntários entre as regiões que integram o projecto e cooperação regional, na área do serviço social é um dos objectivos do “Acordo-Quadro para o Fomento da Cooperação entre as cidades que integram a Grande Baía Guangdong Hong Kong Macau em matéria dos assuntos municipais”, apontou ontem a representante do departamento de planeamento e estudo do Instituto de Acção Social (IAS), Tang Kit Fong, em conferência de imprensa.

O acordo foi assinado a 29 de Março e esteve ontem na agenda da reunião plenária do Conselho de Acção Social (CAS). “No âmbito do plano de acção prevemos desenvolver o intercâmbio do trabalho de voluntários. Vamos tentar introduzir a experiência de Macau nestas cidades [da Grande Baía] e principalmente na área da formação e  partilha de informação”, revelou Tang Kit Fong. O objectivo é “ver como obter benefícios sociais para os residentes de Macau nas cidades da Grande Baía”.

Pode ser voluntário qualquer residente da RAEM independentemente da sua nacionalidade, acrescentou a responsável, “desde que tenha essa vontade de fazer bem a outras pessoas”.

“Qualquer residente de Macau, seja chinês seja português pode participar individualmente ou integrado numa organização para fazer este trabalho de voluntariado”, sublinhou.

No entanto, a responsável recomenda que os voluntários interessados estejam associados a uma organização para “não fazerem as coisas à toa”. “Tem que haver uma organização e um planeamento sistemático”, disse.

Idosos móveis

A cooperação com as instituições de apoio a idosos e mesmo a expansão de lares locais nas regiões da Grande Baía são também objectivos deste acordo desde que autorizados pelas entidades locais. “É preciso ver o ambiente concreto das cidades, e se há procura desse serviço. O IAS vai fazer uma análise para ver se é possível para as organizações desenvolverem os seus serviços em qualquer cidade da Grande Baía”, apontou Tang.

Para já, a ideia é avançar com auxilio técnico e “mostrar como os serviços sociais são feitos em Macau”. De acordo com a responsável há “muitos idosos de Macau que querem viver na Grande Baía”, mas “estão habituados ao modo de funcionamento dos lares de Macau”, pelo que é necessário um período de adaptação e de formação institucional.

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