Mestres da Medicina Tradicional Chinesa em Macau

Macau recebe, em Novembro, três grandes mestres da Medicina Tradicional Chinesa para uma partilha de experiência entre profissionais de saúde e residentes. Os SS consideram a visita uma mais valia para todos aqueles que auferem interesse na área. Atingir o grau é “muito difícil” e de Macau ainda não existem grandes mestres

[dropcap style=’circle’]M[/dropcap]acau, através dos Serviços de Saúde, vai receber a visita de três grandes mestres da Medicina Tradicional Chinesa já no próximo mês. A presença dos grandes mestres pretende trazer uma partilha de experiência ao médicos de Macau e a todos os residentes interessados.
Cheang Seng Ip, subdirector dos Serviços de Saúde (SS), indicou que, segundo as estatísticas do ano passado, mais de quatro milhões de utentes usufruíram de cuidados de saúde, dos quais mais de um milhão e meio recorreram a terapias no âmbito da Medicina Tradicional Chinesa.
“Isto dá um total de 28% de utentes, uma média de dois tratamentos de Medicina Tradicional por cada utente”, explica.

Só para alguns

Assim, com o intuito de reforçar a educação e aprendizagem do ramo será organizada a “Palestra de transmissão de experiências clínicas por grandes mestres”, já no próximo dia 8 de Novembro, com vagas até às 300 pessoas. Na semana seguinte, nos dias 14 e 15, decorrerá um workshop de formação, subordinada ao tema “Estudo clínico de medicina tradicional e ortopedia em medicina tradicional chinesa”, com um limite de inscrições até 30 participantes.
Atingir-se o grau de grande mestre é, explica o subdirector, “algo muito difícil”.
Com organização conjunta com o Governo Central, Macau receberá o grande mestre Shi Xuemin, da Academia Chinesa de Engenharia e médico no Hospital Filiado da Universidade de Tianjin de Medicina Tradicional Chinesa, Chao Enxiang, médico especialista em Medicina Interna e especialista consultor para o Comité Central de Cuidados de Saúde, e Xu Jingshi, médico chefe de serviço da Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Anhui.
“É uma honra receber os grandes mestres”, indicou Cheang Seng Ip, reforçando a mais valia na participação de profissionais de saúde e residentes de Macau. Questionado sobre o orçamento para a actividade, o subdirector não indicou qualquer número, alegando que é da responsabilidade do Governo Central, mas, rematou, “não foi muito”. Ao todo são menos de 50 os grandes mestres, nomeados apenas duas vezes por ano, em toda a China. Macau não conta com nenhum nome na lista.

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