Turismo | Influenciadores digitais tailandeses visitam Macau

A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) convidou um grupo de 20 influenciadores digitais da Tailândia e jornalistas para mostrar o que de melhor Macau tem para oferecer na área do turismo.

A visita teve início na segunda-feira e terminou ontem, sendo que entre os próximos dias 13 e 16 haverá uma nova visita, mas, desta vez, com mais de 20 operadores turísticos do país do sudeste asiático. Segundo um comunicado, o Governo pretende, com estas iniciativas, “atrair os visitantes tailandeses a escolherem Macau para viajar, diversificar o mercado de visitantes e promover a recuperação do turismo e da economia”.

O grupo incluiu cinco influenciadores digitais de viagens e de gastronomia, bem como apresentadores de quatro grandes canais de televisão. A delegação visitou os principais monumentos do território e resorts, incluindo locais como o Museu do Grande Prémio de Macau, a MinM Plaza, o Museu Marítimo, a Torre de Macau e a Doca dos Pescadores. Houve ainda tempo para explorar os melhores pratos oferecidos aos turistas, tendo em conta que Macau é uma Cidade Criativa da Gastronomia da UNESCO.

Os influenciadores e apresentadores de televisão convidados pelo Governo têm 30 milhões de seguidores nos seus perfis nas redes sociais, esperando-se, assim, da parte da DST, que os turistas tailandeses tenham mais interesse em visitar a RAEM. Antes da pandemia, a Tailândia constituía o décimo maior mercado de visitantes para Macau, sendo que, em 2019, o território recebeu mais de 150 mil turistas. “Com a retoma gradual dos voos entre Macau e a Tailândia, a DST aproveita a oportunidade para reforçar a promoção através de diferentes meios”, aponta ainda a mesma nota.

10 Mar 2023

Macau no top 10 das escolhas dos visitantes de HK e China

Um estudo da empresa de pagamentos VISA, intitulado “Consumer Payment Attitudes Study 4.0: Travel Consumption Insights Macau”, conclui que Macau está na lista dos dez destinos mais procurados pelos turistas da China e Hong Kong. O estudo, citado pelo portal GGRAsia, coloca Macau na oitava posição de destino mais procurado pelos turistas da China, ficando em sétimo lugar para os turistas de Hong Kong.

Por sua vez, os turistas do continente colocaram Hong Kong na terceira posição e a França em primeiro lugar. Já os visitantes de Hong Kong, preferem viajar para o Japão, que ficou no lugar cimeiro do top 10, seguindo-se a China em segundo lugar.

Relativamente às razões para escolher determinado destino turístico, os inquiridos afirmaram que preferem Macau pelas opções de gastronomia e restauração que oferece, sendo que 42 por cento dos turistas da China e 52 por cento dos visitantes de Hong Kong deram esta resposta. Cerca de 27 por cento dos turistas da China, disseram escolher Macau pelas opções de entretenimento, categoria que ficou em quarto lugar, enquanto 33 por cento dos turistas de Hong Kong escolheram esta opção, que ficou em segundo lugar da lista.

Um certo “entusiasmo”

No comunicado divulgado esta terça-feira com os resultados do inquérito, Paulina Leong, chefe do departamento de gestão de relações de clientes da VISA para os mercados de Hong Kong e Macau disse que os visitantes da China e de Hong Kong “mostram um forte entusiasmo” em relação às viagens para a RAEM “pela sua gastronomia única e pelas actividades de lazer disponíveis para amigos e famílias”.

Nesta fase, Macau encontra-se “bem posicionada para capitalizar as oportunidades que aumentaram com a recuperação do turismo” no contexto da Grande Baía. O estudo conclui ainda que “uma média de 70 por cento dos inquiridos da China, Hong Kong e Macau expressaram interesse em fazer uma viagem multi-destinos na Grande Baía, com os consumidores da China (77 por cento) e de Hong Kong (55 por cento) a mostrar a vontade de pernoitar seis ou mais dias”, aponta o GGRAsia.

Este estudo foi feito com base em entrevistas pessoais e por telefone feitas entre Setembro e Outubro do ano passado a 350 consumidores de Macau, 700 de Hong Kong, 1000 de Taiwan e 2000 da China. O trabalho versou em pessoas dos 18 aos 55 anos, com o mínimo de rendimento mensal de cinco mil patacas, cinco mil dólares de Hong Kong, cinco mil dólares taiwaneses e cinco mil yuan.

15 Fev 2023

Taiwan | Reabertura a turistas de Macau a partir de segunda-feira

O Ministério dos Assuntos Continentais de Taiwan anunciou ontem o levantamento de todas as restrições de viagem para turistas vindos de Macau e Hong Kong a partir de segunda-feira. Voltam a estar disponíveis, como antes da pandemia, os canais online para requerer autorização de entrada

 

Depois de três anos de restrições fronteiriças impostas pelo combate à pandemia, Taiwan volta a receber turistas vindos de Macau e Hong Kong a partir da próxima segunda-feira, 20 de Fevereiro. A notícia do levantamento das restrições para pessoas vindas das regiões administrativas especiais foi anunciada ontem, em conferência de imprensa, pelo vice-ministro dos Assuntos Continentais de Taiwan, Liang Wen-chieh.

“Esta última decisão foi tomada tendo em consideração o levantamento de restrições em Taiwan. Como tal, todas as restrições impostas aos residentes de Hong Kong e Macau durante a pandemia também serão removidas”, anunciou Liang Wen-chieh, citado por órgãos de comunicação da Formosa.

A partir das 09h da próxima segunda-feira, os residentes de Macau e Hong Kong podem requerer online vistos turísticos, nos mesmos moldes de antes da pandemia.

“Pedimos desculpas aos nossos amigos de Hong Kong por não poderem celebrar o Dia dos Namorados em Taiwan. Há muito tempo que estamos a trabalhar para aliviar as entradas, mas tivemos de adiar a decisão devido à crescente incerteza resultante da abertura repentina da China”, afirmou o responsável, citado pela agência Bloomberg.

Recuperar turistas

O anúncio de ontem coloca um ponto final nas restrições impostas às regiões administrativas especiais desde 6 de Fevereiro de 2020. Até agora, e antes de as restrições serem oficialmente levantas, apenas era permitida a entrada a pessoas por motivos familiares, questões humanitárias e relacionadas com trabalho.

Antes da pandemia colocar globalmente a indústria do turismo em modo de pausa, Hong Kong e Macau destacavam-se entre as mais significativas fontes de visitantes de Taiwan. Com o levantamento das restrições de entrada, a ilha procura atrair seis milhões de turistas este ano, incluindo um milhão de turistas chineses, de acordo informações veiculadas pelo Ministério dos Transportes de Taiwan.

15 Fev 2023

Turismo | Primeiras seis excursões trouxeram 135 turistas da China

No primeiro dia do regresso das excursões, entraram em Macau seis grupos, num total de 135 turistas oriundos de Xangai e das províncias de Guangdong e Liaoning. O Governo pondera criar um plano de subsídios para atrair excursões de Hong Kong, Taiwan e estrangeiro

 

O momento era tão solene e esperado que o Governo fez-se representar no primeiro dia que Macau recebeu excursões de visitantes após três anos de pandemia e restrições fronteiriças e de emissões de vistos. O ponto de encontro com representantes da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) fez-se na zona do Posto Fronteiriço de Macau no Posto Fronteiriço de Hengqin para dar as boas-vindas aos primeiros grupos de excursionistas oriundos de Guangdong, e no Aeroporto Internacional de Macau, para acolher turistas vindos de Xangai.

Segundo o canal chinês da Rádio Macau, os seis grupos trouxeram 135 turistas divididos em duas excursões da província de Guangdong, três de Xangai e uma da província de Liaoning, na zona nortedeste do país. Cheng Wai Tong, subdirector da DST, disse que o programa das excursões é semelhante criado para residentes de Macau, focado nos passeios pelo centro histórico, na descoberta da gastronomia e dos resorts.

“Muitos dos percursos organizados pelas agências de viagens incluem os locais mais importantes do projecto ‘Passeios, gastronomia e estadia para os residentes de Macau”, como a visita aos principais monumentos ou a Coloane, realizando uma viagem mais ligada ao meio ambiente”, disse.

De Guangdong vieram 27 turistas que passaram uma noite e dois dias em passeio por locais como a vila de Ka-Hó, o centro histórico da vila da Taipa e zonas pedonais junto à avenida da Praia Grande.

Por volta do meio-dia, chegou a excursão oriunda de Xangai que trouxe a Macau 17 pessoas, que vão ficar no território quatro noites e cinco dias. Cheng Wai Tong disse esperar que estes grupos apreciem os percursos turísticos realizados em Macau e visitem diversos locais, incentivando a economia dos bairros comunitários.

Subsídios a caminho

Uma das novidades anunciadas ontem passa pela possível criação de um plano de subsídios para excursões oriundas de Hong Kong, Taiwan e de países estrangeiros, a fim de diversificar a origem dos turistas.

O plano prevê que quem durma uma noite em Macau receba um apoio de 350 patacas, enquanto quem pernoitar duas ou mais noites no território terá direito a 500 patacas de desconto. Cheng Wai Tong referiu que está a ser organizada uma excursão de turistas oriundos do Sudeste Asiático para a RAEM ao mesmo tempo que o novo plano de subsídios está ainda a ser analisado.

Cheng Wai Tong adiantou ainda que, desde sexta-feira, foram registadas 15 inscrições de novas excursões para Macau, que incluem cerca de 400 turistas. Tendo em conta a necessidade de cumprir certos procedimentos para a realização de excursões, o subdirector da DST disse não conseguir adiantar, para já, quantas excursões vai Macau receber este ano, uma vez que a situação da pandemia e a resposta do mercado turístico ainda estão a ser analisadas.

7 Fev 2023

Turismo | Desafios e perspectivas do sector depois da crise pandémica

Os números do turismo no Ano Novo Chinês foram animadores. Mas será que o sector retirou ilações dos três anos de crise, ou tudo continua na mesma? Especialistas ouvidos pelo HM dizem que continua a ser importante apostar no turismo sustentável, de qualidade e com mais e melhores infra-estruturas, além de ser fundamental atrair mão-de-obra estrangeira

 

“Depois de atravessarmos o deserto, qualquer água é boa”. É desta forma que Bruno Simões, presidente da Associação de Reuniões, Incentivos e Eventos de Macau, descreve o regresso da economia e do turismo quase à normalidade. Os números de turistas que entraram em Macau durante o período do Ano Novo Chinês foram animadores, com o território a receber, numa semana, mais de 450 mil visitantes, enquanto o Aeroporto Internacional de Macau registou um aumento de passageiros na ordem dos 80 por cento. Por sua vez, as receitas brutas do jogo, relativas a Janeiro, registaram o valor mais alto desde o início da pandemia, de 11,6 mil milhões de patacas.

Face a esta realidade, importa aferir se os sectores do turismo, hotelaria e restauração adaptaram os serviços disponibilizados aos turistas, ou se não foram feitas mudanças significativas ao nível operacional.

Para Bruno Simões, há ainda pouca inovação da parte do Governo, apesar de ter decidido eliminar as restrições de combate à pandemia. “Continuamos com o que tínhamos, uma falta de visão. O Governo tem de ser mais ágil e pró-activo. A nível do IPIM [Instituto de Promoção do Comércio e Investimento], não passaram qualquer mudança ou política para o turismo de negócios. Continuamos com as promoções que tínhamos antes, com algumas novidades. O que falta em Macau é audácia, projectos que nos diferenciem. Não temos visto nada disso”, defendeu ao HM.

O futuro revela-se promissor, mas é ainda cedo para definir grandes objectivos. Bruno Simões assegura que na área de organização de grandes eventos empresariais “ainda não aconteceu nada”. “Nem sequer estão a chegar os primeiros pedidos, pois a abertura foi muito recente. Teremos de esperar um mês ou dois para termos notícias positivas.”

O responsável dá conta que, daqui para a frente, a economia vai ter de funcionar com uma menor aposta do jogo VIP e com um maior enfoque no entretenimento. Posição assumida pelo economista José Sales Marques, que acredita que a necessidade de diversificação foi a grande lição aprendida pelo sector.

“Aprendemos que, de facto, há que diversificar não apenas a estrutura da actividade económica de Macau, oferecendo coisas diferentes, mas também os mercados. O Governo lançou algumas pistas e fez um esforço para que a procura pelo jogo e turismo de Macau consiga ir além do mercado chinês. Veremos de que forma todas essas ideias são concretizadas. É preciso uma política muito assertiva, de atracção desses novos mercados.”
Sales Marques destaca a “resiliência” ganha pela economia local e por muitos operadores durante a pandemia, que levou à extinção de empresas estrutural e financeiramente mais fracas.

“Os operadores económicos de Macau adquiriram resiliência e esse é um bom sinal. Mas o ser-se forte depende de como os negócios estão organizados e também da sorte, muitas das vezes. A economia de Macau mostrou bastante resiliência tendo em conta que somos um mercado muito pequenino”, adiantou o economista, que defende o regresso em força à contratação da mão-de-obra não residente, à qual “é preciso dar valor”.

“Macau tem de proporcionar condições favoráveis para que essa mão-de-obra regresse. A mão-de-obra que vem para Macau, com raras excepções dos sectores não diferenciados, é especializada e semi-especializada, e o que aconteceu em Macau foi muito mau nesse aspecto. Temos de saber atrair novamente a confiança desses trabalhadores para que contribuam para a nossa economia.”

Sustentabilidade precisa-se

Glenn Mccartney, especialista em Turismo e docente da Universidade de Macau (UM), diz que é altura de pôr em prática algumas das questões que foram sendo exigidas nos últimos anos, quando o território registava um turismo em massa com possíveis consequências negativas para o património, ambiente e bem-estar social.

“Os três anos da pandemia deram-nos uma oportunidade para pensar naquilo que iríamos fazer aquando da reabertura, como podemos oferecer um melhor turismo, com políticas mais sustentáveis. Temos de estar atentos aos próximos tempos, pois a covid não desapareceu, e os sectores do turismo e hotelaria têm de se manter resilientes.”

“No passado, tínhamos turismo em massa, com muita gente no território, no limite da capacidade. Isso faz parte da responsabilidade corporativa das empresas, olhar para a protecção do meio ambiente. Estamos a voltar à normalidade e todos querem voltar aos números de 2019, mas gostaria de ver mais reflexão sobre esses pontos, embora entenda a urgência dos sectores económicos para a recuperação das perdas e para que haja mais clientes nas lojas e restaurantes”, adiantou ao HM.

Os números do Ano Novo Chinês foram animadores, mas Glenn Mccartney acredita que “vai demorar algum tempo” até que o sector MICE, de exposições e convenções, “volte à normalidade”.

“Estamos a virar a página, teremos dez anos com os novos contratos de jogo, teremos de ver como crescer os elementos não jogo, como é o caso do entretenimento e dos eventos. É preciso mais trabalho em termos do número de voos e infra-estruturas, para conseguirmos atrair mais turistas internacionais”, frisou.

Mãos à obra

Luís Herédia, presidente da Associação de Hotéis de Macau, diz que “houve alguma aprendizagem” com a crise que está gradualmente a chegar ao fim. “Houve a noção de que dependemos muito da mão-de-obra importada para conseguirmos dar resposta à procura que Macau atrai e que temos necessidade de manter os padrões de qualidade, que novo recrutamento implica formação adicional e específica. A noção que sabemos o que fazer e que temos de fazer bem e depressa”.

Luís Herédia considera que não existe “necessidade de alterar o produto ou o tipo de serviço” disponibilizado ao turista, pois este procura Macau “pelo produto singular que tem para oferecer, a sua cultura, o património, a gastronomia e o entretenimento”.

É nesta área que “há bastante a fazer”, pois “os grandes espectáculos fecharam e não havia um programa geral em curso, o que faz falta na cidade”. “A Direcção dos Serviços de Turismo deu alguma resposta com a organização de paradas e animações de rua, bem como o fogo de artifício, mas, em geral, o programa de entretenimento oferecido pelos diversos players de Macau precisa de mais tempo para ser refeito”, acrescentou.

Mesmo com “expectativas animadoras” em relação aos próximos meses, Luís Herédia confessa que “há ainda bastante a fazer em vários sectores”, nomeadamente no que diz respeito aos transportes e acessos a Macau. “É preciso dar um melhor aproveitamento ao aeroporto, reabrir mais rotas aéreas, alargar os horários dos ferries, recrutar mais mão-de-obra em geral e fazer um reinvestimento ao nível da animação e do entretenimento.” É também essencial, segundo o dirigente associativo, “fazer uma aposta redobrada na formação, reactivar a promoção junto dos mercados geradores de turistas e fazer uma aposta no sector MICE”.

Para que Macau regresse a 2019 é preciso “trabalhar no vector da qualidade, na reorganização dos acessos e dos transportes, fornecimentos e capacitarmos melhor os nossos recursos humanos, além de atrairmos grandes eventos MICE”. Os números registados no período do Ano Novo Chinês “foram importantes, mas é mais importante conseguir regenerar e melhorar o nosso produto turístico, apostar na qualidade e aumentar o tempo de permanência dos turistas”, concluiu Luís Herédia.

Mais turistas

Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo (DST) disse esperar que Macau possa registar a média diária de 40 mil visitantes em 2023. Para Luís Herédia, esta é “uma estimativa relativamente animadora, que traria 14,6 milhões de visitantes a Macau este ano, cerca de 37 por cento comparando com 2019”. “É difícil prever o comportamento dos mercados e é necessária alguma cautela. Mas se conseguirmos oferecer um produto diversificado, de qualidade e atraente para diferentes mercados e segmentos, se estivermos munidos de recursos suficientes e capazes, seremos capazes de atrair turistas. Possivelmente, iremos atingir um maior número de visitantes a partir de meados deste ano.”

Ainda sobre o período do Ano Novo Chinês, Luís Herédia diz que alguns hotéis registaram “quebras significativas de negócio”, tendo-se mantido a actividade mesmo com problemas em matéria de recursos humanos. “Há quase três anos que as taxas de ocupação se mantinham baixas, bem como os preços dos quartos, mas os hotéis mantiveram o negócio. Foram-se ajustando os recursos, dispensaram-se trabalhadores, em algumas áreas cerca de 30 por cento da mão de obra importada, mas manteve-se a actividade. Alguns hotéis sofreram quebras significativas de negócio, outros menos, dependendo da sua dimensão. Todos sofreram e levarão alguns anos para recuperar.”

5 Fev 2023

Hotéis fecham 2022 com segunda pior taxa de ocupação de sempre

A taxa de ocupação hoteleira em Macau foi de 38,4% no ano passado, o segundo valor mais baixo em mais de duas décadas, e menos 11,7 pontos percentuais do que em 2021, foi ontem anunciado.

Segundo dados oficiais que remontam a 1997, o pior ano para os hotéis do território foi 2020, no início da pandemia de covid-19, com uma taxa de ocupação de 28,6%, devido à proibição que durante vários meses a China impôs às viagens para Macau.

A cidade registou em 2022 5,11 milhões de hóspedes, ou seja, menos 22,8% em termos anuais, nos cerca de 37 mil quartos disponíveis nos 123 hotéis, indicou, em comunicado, a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Em dezembro, a taxa de ocupação hoteleira na região administrativa especial chinesa fixou-se em 42,8%, menos 12 pontos percentuais do que no mesmo mês de 2021, enquanto o número de hóspedes caiu 29,8% para 457 mil. O número de visitantes baixou drasticamente no território desde o início da pandemia de covid-19.

Macau, que à semelhança do interior da China seguia a política ‘zero covid’, apostando em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas, anunciou em dezembro o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, após quase três anos de rigorosas restrições.

Com o alívio das medidas de prevenção contra a covid-19, a cidade registou 451 mil visitantes durante a semana do Ano Novo Lunar, quase o triplo de 2022, avançou no domingo a Direção dos Serviços de Turismo.

As autoridades salientaram ainda, em comunicado, que a média da taxa de ocupação hoteleira foi de 85,7%, com um pico no terceiro dia do Ano Novo Lunar (24 de janeiro), de 92,1%.

No mesmo comunicado de hoje, a DSEC revelou que em dezembro o número de visitantes que participaram em excursões organizadas foi de 6.100, mais do dobro face ao mês homólogo de 2021, mas muito longe do valor de 543.000 registado em dezembro de 2019.

A 21 de janeiro, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, afirmou ainda não saber “se é possível concretizar, dentro de uma ou duas semanas, a retoma das excursões” da China continental para Macau, algo anunciado em setembro.

31 Jan 2023

Turismo | Esperada média diária de 40 mil visitantes em 2023

Helena de Senna Fernandes, directora da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), disse esperar que este ano o território venha a receber uma média diária de 40 mil turistas, mas que a plena recuperação em matéria de visitantes só deverá fazer-se sentir após o período do Ano Novo Chinês.

Segundo o canal chinês da Rádio Macau, a dirigente mostrou-se satisfeita com os números do turismo oriundo de Hong Kong, uma vez que houve apenas menos 25 por cento dos turistas por comparação a igual período de 2019.

Relativamente à taxa de ocupação hoteleira, foi de 90 por cento em três dos sete dias de feriados. Mesmo com um aumento dos preços dos quartos, por noite, em 50 por cento face a igual período do ano passado, regista-se ainda uma quebra face aos valores praticados por comparação a 2019.

Helena de Senna Fernandes admitiu que a falta de recursos humanos e as mudanças de funcionamento nos hotéis que recebiam pessoas em quarentena veio afectar o fornecimento de quartos em Macau, uma situação que só deverá voltar à normalidade após o período das festividades.

31 Jan 2023

Ano Novo Lunar | Semana com mais de 450 mil visitantes

Macau registou 451 mil visitantes durante a semana do Ano Novo Lunar, quase o triplo de 2022, mas ainda assim menos 62 por cento do que em 2019, o último ano antes da pandemia de covid-19.

Os números foram avançados na sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Turismo, com as autoridades a sublinharem que foram superadas as expectativas, naquele que foi o primeiro Ano Novo Lunar marcado pelo alívio das medidas de prevenção contra a covid-19.

“Entre o total de 451 mil visitantes que entraram em Macau (…), 265 mil vieram do Interior da China e 165 mil de Hong Kong”, destacou a DST em comunicado.

“No terceiro dia do Ano Novo Chinês (dia 24), o número de visitantes ultrapassou os 90 mil, marcando um novo recorde diário desde o início da pandemia”, pode ler-se na mesma nota. As autoridades salientaram ainda que a média da taxa de ocupação hoteleira foi de 85,7 por cento, com um pico no terceiro dia de 92,1 por cento.

Macau, cuja economia depende do turismo, seguiu até meados de Dezembro a política chinesa de ‘zero covid’, com a imposição de quarentenas, confinamentos e testagem massiva. Exigências que se somaram aos constrangimentos de mobilidade impostos por Pequim e que ajudam a explicar os 5,7 milhões de visitantes em 2022, longe dos valores de 2019, quando entraram no território perto de 40 milhões de visitantes, quase 60 vezes a população da cidade.

30 Jan 2023

Turismo | Deputado pede maior supervisão face a escalada de preços

Com o fim da política de zero casos de covid-19 no Interior e a celebração do Ano Novo Lunar, os preços dos hotéis dispararam. No entanto, o deputado Leong Sun Iok está preocupado e avisa que preços irrazoáveis podem afastar os turistas de Macau

 

O deputado Leong Sun Iok está preocupado com a escalada “violenta” dos preços dos quartos de hotel, principalmente durante o período do Ano Novo Lunar. A questão foi mesmo alvo de uma interpelação escrita, em que o legislador pede ao Governo que tome medidas para proteger os consumidores.

De acordo com o documento escrito, com os preços por quarto a dispararem para valores que ultrapassaram a cifra das 10 mil patacas, o deputado defendeu a necessidade de serem tomadas medidas e contactou a Direcção de Serviços de Turismo (DST).

Segundo as inspecções feitas pela DST, e mencionadas por Leong, o Governo concluiu que os grandes aumentos se ficaram a dever, principalmente, aos portais online que permitem fazer as reservas de quartos.

Porém, o legislador quer saber o que se pode fazer, para evitar estas situações. “Para prevenir que os preços sejam extremamente caros, como é que as autoridades vão intensificar as inspecções, sobretudo para incentivarem os hotéis a prestarem mais atenção aos preços de quartos apresentados nas plataformas online para reservar hotel […] com o objectivo de evitar a prática de preços abusivos?”, questiona.

Outras dúvidas

Leong Sun Iok salientou igualmente que a situação pode prejudicar a imagem de Macau, fazendo com que os turistas não queiram vir para o território, o que é visto como muito prejudicial, principalmente quando se “está numa fase de recuperação económica”.

As conclusões apresentadas pela DST, que atirou responsabilidades pelo aumento dos preços para as plataformas de reservas online, também não convenceram o deputado da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM).

Outro dos assuntos abordados tem que ver com os portais da DST, do sector do turismo e com a apresentação de preços de referências para os turistas. Sobre este aspecto, Leong apontou que os preços apresentados não são muito diferentes daqueles que constam nas plataformas online, pelo que alertou que esta pode ser uma referência enganadora.

Neste sentido, Leong Sun Iok quer saber que medidas vão ser tomadas pelo Governo, para garantir que as informações são mais aproximadas da realidade.

30 Jan 2023

DST | Delegação de turismo de Hong Kong em Macau

Um grupo de 40 representantes do sector do turismo de Hong Kong estão em Macau desde ontem para uma visita de dois dias a convite da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Segundo um comunicado, a delegação é composta por líderes do Conselho da Indústria do Turismo de Hong Kong, operadores de serviços de transporte e agências de viagem, entre outros. O grupo inclui ainda um grupo de 14 jornalistas com o objectivo de reportar os diversos elementos turísticos de Macau, tal como o património e os resorts integrados, defendeu a DST.

No território, a delegação reuniu com o secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, e a directora da DST, Helena de Senna Fernandes, tendo ontem participado num seminário de estabelecimento de contactos empresariais entre as duas regiões.

Desde que as ligações de ferry entre Macau e Hong Kong foram restabelecidas, no passado dia 8, que as autoridades locais têm tentado atrair visitantes do território vizinho, como é o caso do pacote turístico “Compre Um, Leve um Grátis” destinado aos turistas de Hong Kong, que está disponível desde sexta-feira. Com esta iniciativa os visitantes têm direito a um bilhete de regresso de autocarro ou ferry gratuito por cada viagem comprada. A DST pretende atrair diariamente cerca de dez mil turistas da região vizinha.

17 Jan 2023

Turismo | Portas abertas aos turistas do Interior

Após três anos com apertadas restrições de circulação, os turistas do Interior podem finalmente viajar para Macau e aproveitar a gastronomia local. E os restaurantes e lojas locais não têm mãos a medir para a nova procura

 

As ruas de Macau voltaram a encher-se de turistas do interior da China que, pela primeira vez desde o início da pandemia, podem entrar no território sem qualquer restrição.

“A última vez que vim foi há um ano e as políticas de entrada eram bem mais rígidas nessa altura. A 8 de Janeiro, as restrições foram relaxadas e, desta vez, o processo correu sem percalços”, disse à Lusa Xue Yu Huan, que está em Macau pela terceira vez.

De máscara na rua, junto a uma fila perto de um Starbucks, Xue, que chegou há pouco de Changzhou, na província de Jiangsu, no leste chinês, realçou que o “turismo particularmente bem desenvolvido” é o “maior atractivo” de Macau.

Na Taipa velha, centro de uma das ilhas de Macau, são evidentes os sinais de movimento, com muitos turistas apressados, cheios de sacos de compras, um cenário que contraria o deserto que eram as ruas do território há poucos meses.

O governo local, seguindo as directivas de Pequim, diminuiu as restrições e o resultado foi o regresso dos turistas.
“Vim a Macau sobretudo pelo turismo e pela gastronomia, que é particularmente apelativa, como tripas de vaca, que gosto muito”, completou Xue, que falou à Lusa na rua do Cunha, uma das zonas mais movimentadas da Taipa velha.

Nesse mesmo local, à espera numa longa fila para comer tripas de vaca no estabelecimento Lao Day está Wong Yucheng, jovem de Nanjing, cidade da província de Jiangsu, no centro-leste do país.

Falando à Lusa ao lado de duas jovens que conversavam animadamente enquanto comiam uma sandes, Wong insistiu que a gastronomia de Macau é um dos motivos da viagem. “Gosto da comida característica”, salientou Wong, nomeando “barbatana de tubarão e bolos” como as iguarias locais mais tradicionais.

Sem mãos a medir

A poucos metros do Lao Day, Lo Jun Keng, proprietária da Casa de Bolos Man Kei não tem mãos a medir: “Há muito fluxo de pessoas, o negócio está a operar a 70 por cento ou 80 por cento do ano de 2019 durante o período de férias”.

Do outro lado do rio das Pérolas, no coração de Macau, Jing Liang, da cidade de Shenzhen, disse que esperou três anos para poder regressar a Macau e mostrar a cidade ao filho.

À Lusa, Jing notou que em Macau espera comer a tradicional costeleta no pão, que se encontra um pouco por toda a cidade, e visitar as Ruínas de São Paulo, ex-líbris do território, ou a Torre de Macau.

“Sinto que não há pandemia, já passou. Já deve ter voltado tudo ao normal, já passaram três anos”, disse.Neste sentido, Jason Zeng, que se encontrava na base da escadaria das Ruínas de São Paulo, admitiu concordar com a política de ‘zero covid’, porque “cada país tem um sistema diferente” e a China, “claro, preocupa-se com a população”.

O lugar de eleição em Macau deste natural de Chengdu, capital da província de Sichuan, é o Cotai, área onde estão localizados vários casinos do território. “Especialmente à noite, como a vista nocturna do Venetian, do Londoner, etc”.

13 Jan 2023

Turismo | Quase 40 mil visitantes no primeiro dia sem testes nas fronteiras

No domingo, entraram em Macau 39.643 visitantes, a segunda maior afluência no espaço de um ano, no primeiro dia em que deixou de ser obrigatório apresentar teste à covid-19 para entrar no território vindo do Interior da China. Mais de metade das entradas foram registadas nas Portas do Cerco

Quem passou pela zona das Ruínas de São Paulo e pelo centro da cidade no domingo teve um vislumbre do passado de Macau antes da pandemia da covid-19 se alastrar pelo mundo. Multidões a arrastarem-se pelas ruas, a entrar e sair de lojas, empurrando malas e tirando selfies sem fim no primeiro dia em que deixou de ser obrigatório apresentar resultado negativo num teste de ácido nucleico para entrar em Macau vindo da China.

No primeiro dia sem restrições fronteiriças entraram em Macau 39.643 visitantes. Dados divulgados ontem pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública de Macau (CPSP) mostram que mais de metade dos turistas (21.010) entraram no território pelo posto fronteiriço das Portas do Cerco. A segunda fronteira mais concorrida foi a de Hengqin, por onde entraram 7.558 turistas.

Outro facto significativo que demonstra o retorno gradual à normalidade, foi a reposição das ligações marítimas entre Macau e a ilha de Hong Kong. No domingo entraram no território através do posto fronteiriço do Terminal Marítimo da Taipa 2.157 turistas.

No cômputo geral, domingo foi um dia de intensa actividade nas fronteiras de Macau, com o registo de 401.676 entradas e saídas de visitantes, residentes de Macau e portadores de blue card.

Lançar o anzol

A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) sublinhou ontem o esforço de promoção de Macau enquanto destino turístico e relacionou o elevado número de visitantes que visitaram o território no domingo com o lançamento de promoções e descontos para turistas. O organismo liderado por Helena de Senna Fernandes destaca que o número de turistas de domingo ficou perto do dia de maior fluxo turístico registado no ano passado (41.000 entradas).

Além disso, tendo em conta as actividades programadas para o Ano Novo Chinês, a DST prevê que “o número de turistas continue a aumentar”.

Em termos estatísticos, o número de turistas que entraram em Macau no domingo foi 153,5 por cento superior à média diária registada em 2022. Neste capítulo, destaque para o aumento de visitantes oriundos de Hong Kong, que subiram 298,6 por cento em relação à média diária de 2022.

10 Jan 2023

Ano Novo Chinês | Visitantes do Interior querem “inundar” Macau

Horas depois de serem levantadas as restrições de viagem no Interior, os turistas inundaram o portal de pesquisa Ctrip.com e Macau foi o destino mais procurado. No entanto, a enchente de turistas pode não se verificar, devido à falta de capacidade no Interior para lidar com a emissão de vistos

 

Macau é o destino mais procurado pelos turistas do Interior que querem passar o ano Novo Chinês fora de casa. A informação foi divulgada pela plataforma de viagens Ctrip.com, a partir das pesquisas feitas no portal da empresa chinesa.

A grande procura por Macau surgiu depois de a Comissão Nacional de Saúde do Interior anunciar, a 26 de Dezembro, o cancelamento das medidas de quarentena para quem viesse do estrangeiro.

Segundo a informação da Ctrip.com, logo após o anúncio do fim das restrições, o volume de pesquisas sobre os destinos mais populares cresceu dez vezes face ao período homólogo. No caso da procura de voos e hotéis, os números atingiram, numa questão de horas, o pico dos últimos três anos.

No ranking das pesquisas, e de acordo com os dados citados pelo jornal China Daily, Macau foi o destino mais pesquisado, seguido por Hong Kong, Japão, Tailândia, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Malásia, Austrália e Reino Unido.

Além das pesquisas por destinos, a procura de excursões no exterior para o Ano Novo Chinês também aumentou seis vezes no motor de buscas da plataforma de viagens.

Peso da realidade

Apesar dos sinais positivos, a recuperação do turismo em Macau deve demorar mais tempo do que o previsto, devido à emissão de vistos pelas autoridades do Interior, que tem várias limitações.

Mesmo com a pesquisa de excursões de Ano Novo Chinês a aumentar seis vezes face ao ano passado, os governantes do Interior definiram como prioridade a atribuição de vistos de saída para comerciantes, estudantes e pessoas que se querem deslocar para visitar familiares.

Segundo um responsável da Ctrip, citado pelo jornal China Daily, nesta fase, os serviços da China simplesmente não têm capacidade para lidarem com tantos vistos, devido à onda de covid-19, que está a paralisar a sociedade.

O responsável, que não foi identificado, afirmou que de acordo com os dados da empresa, desde 7 de Dezembro, os pedidos de vistos para visitas ao estrangeiro aumentaram doze vezes em termos anuais. Singapura, Japão, Coreia, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália são os países mais procurados.

Os dados da Ctrip.com mostram ainda que apesar de o número de viagens ao estrangeiro ter vindo a descer, os visitantes gastam cada vez mais.

28 Dez 2022

Turismo | Apoios alargados a visitantes de Hong Kong

O subdirector dos Serviços de Turismo (DST), Hoi Io Meng, indicou que o programa governamental que oferece descontos em estadias e bilhete de avião a turistas do Interior vai ser alargado a visitantes de Hong Kong.

De acordo com o canal chinês da Rádio Macau, Hoi Io Meng indicou que a DST está a preparar a promoção de Macau como mercado de turismo em Hong Kong e no resto do mundo, a pensar na reabertura pós covid-19.

Além disso, de forma a perceber os hábitos de consumo vão ser feitos estudos de mercado. Em relação ao alívio das medidas de circulação entre Macau e o Interior, Hoi Io Meng defendeu que tem havido um trabalho intenso de promoção, pelo que é esperado que os turistas do Interior conheçam o suficiente do território na hora de escolher Macau como destino de férias.

13 Dez 2022

DST | Grande Prémio não aumentou número de turistas

O Grande Prémio de Macau não mexeu na média de entradas no território, que durante o evento desportivo não ultrapassaram as 20.000 por dia. À margem da apresentação do Festival de Cerveja Macau-Qingdao, o subdirector da DST confessou que a quarentena de 5+3 não ajudou a atrair turistas

 

O Grande Prémio de Macau não teve qualquer impacto no número de entradas no território, confirmou ontem o sudirector dos Serviços de Turismo (DST), Hoi Io Meng, à margem da cerimónia de apresentação do 2.º Festival de Cerveja e Cultura de Macau e Qingdao.

Segundo o responsável, o número médio de visitantes durante os quatro dias de prova ficou abaixo dos 20 mil diários, à semelhança do que se verificou antes do evento.

“Durante os dias do Grande Prémio a média de visitantes foi pouco superior a 16 mil pessoas, com o pico a ocorrer na sexta-feira passada, quando entraram em Macau 21 mil visitantes. Um volume semelhante ao verificado em dias normais”, afirmou ontem Hoi Io Meng.

O responsável da DST pediu compreensão à população e aos sectores da sociedade que dependem do turismo pela fraca e não surpreendente afluência de visitantes, tendo em conta os múltiplos surtos na província vizinha, que têm levado a confinamentos de milhões de pessoas.

Além disso, Hoi Io Meng apontou que a taxa de ocupação hoteleira subiu 15 por cento durante o evento. “Observamos um bom sinal durante o Grande Prémio, que foi o aumento do tempo que os visitantes pernoitaram em Macau. Isso significa que durante o dia, os turistas vêem as corridas e depois vão aproveitar o que a cidade tem para oferecer, fomentando o crescimento das pequenas e médios empresas”, disse o responsável da DST.

Urso no bosque

Em relação à tese de que a quarentena “5+3” iria impulsionar o turismo, defendida por Liz Lam da DST e por outros membros do Governo, Hoi Io Meng confessou que “para já, não conseguiu atrair turistas estrangeiros”, mas que a DST está a preparar uma campanha de promoção de Macau nos mercados externos. Importa recordar que Macau é um dos poucos sítios do mundo que obriga estrangeiros a cumprir oito dias de quarentena à chegada.

De portas fechadas ao mundo, a única aposta continua a ser o Interior da China. Nesse aspecto, o subdirector revelou que se tem registado um aumento de turistas vindo de províncias não abrangidas pelo programa de excursões de “4 províncias e uma cidade” (Guangdong, Zhejiang, Jiangsu, Fujian e Xangai). “A Air Macau informou-nos da recuperação de voos e passageiros, com subidas na casa dos dois dígitos”, afirmou Hoi Io Meng.

Em relação às excursões, o responsável indicou que a DST está à espera da aprovação dos primeiros grupos pelas autoridades do Interior da China. Além disso, está em preparação uma operação de intercâmbio e promoção de Macau enquanto destino turístico, envolvendo empresas locais e empresas dos locais abrangidos pelo programa “4 províncias e uma cidade”.

25 Nov 2022

Turismo | Despesas de visitantes do Interior subiram 22,6 %

Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), relativos ao terceiro trimestre deste ano, revelam que a despesa per capita dos visitantes oriundos do Interior da China subiu 22,6 por cento, em termos anuais, enquanto a despesa per capita dos visitantes da mesma região, mas com visto individual, foi de 6.145 patacas, uma subida de 3,9 por cento.

Em termos globais, no mesmo trimestre, a despesa per capita dos visitantes em Macau foi de 3.222 patacas, mais 22,7 por cento em termos anuais. Por sua vez, a despesa per capita dos turistas (5.717 patacas) e a dos excursionistas (601 patacas) registaram aumentos homólogos de 14,5 e 1,8 por cento, respectivamente.

Grande parte da despesa, 64,7 por cento, foi feita em compras, seguindo-se os gastos com alojamento, que representa 17,9 por cento, e em alimentação, 11,9 por cento. A despesa per capita dos visitantes em compras cifrou-se em 2.084 patacas, mais 30 por cento em termos anuais.

Ainda relativamente ao terceiro trimestre, a despesa total dos visitantes, com a exclusão das despesas feitas no jogo, cifrou-se nas 2,90 mil milhões de patacas, menos 39,7 por cento em termos anuais.

A DSEC diz que esta quebra se deve “principalmente à diminuição homóloga de 50 por cento do número de visitantes entrados em Macau, causada pelo impacto da pandemia”. As despesas totais dos turistas, de 2,63 mil milhões de patacas, e dos excursionistas, de 264 milhões de patacas, registaram uma quebra de 37,6 e 54,6 por cento, respectivamente. Nos três primeiros trimestres deste ano a despesa total dos visitantes atingiu 13,34 mil milhões de patacas, correspondendo a um decréscimo de 26,5 por cento face ao mesmo período de 2021.

18 Nov 2022

LAG 2023 | Quarentena “3+3” não será suficiente para atrair visitantes, diz Ho Iat Seng

O Chefe do Executivo admitiu que a fórmula de quarentena “3+3”, sugerida pelo deputado José Pereira Coutinho, não será suficiente para atrair mais turistas para Macau. Com a chegada de uma nova edição do Grande Prémio, Ho Iat Seng quer elevar a fasquia das entradas para mais de 25 mil turistas

 

José Pereira Coutinho sugeriu a adopção de uma quarentena de “3+3”, ou seja, três dias num hotel e três de auto-gestão de saúde, em vez dos actuais “5+3”. No entanto, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, admitiu que nem assim será possível atrair mais turistas para Macau, embora essa seja uma grande vontade das autoridades.

“Vamos persistir na política de zero casos covid, mas talvez não seja possível atrair mais turistas, mesmo com a política 3+3”, disse ontem o governante na Assembleia Legislativa. Na sua intervenção, o deputado pediu ao Governo para “implementar com urgência medidas concretas de alívio das regras da pandemia (3+3), destinadas à recuperação económica, principalmente na indústria do jogo, e em prol da atracção de mais turistas e investimentos estrangeiros”.

Mesmo com este cenário, persistem os diálogos com as autoridades chinesas para que o território possa receber mais visitantes. Ho Iat Seng disse ser necessária maior “flexibilidade” para atrair visitantes de outros locais da província de Guangdong além dos habituais. “Nunca pensei que em Outubro Guangdong tivesse problemas [devido à ocorrência de surtos pandémicos], bem como outros locais mais próximos. Caso não haja problemas vamos requerer luz verde [do Governo Central] para admitir excursões de três províncias e uma cidade. Muito rapidamente vamos receber informações do Ministério do Turismo da China sobre a vinda dos turistas”, prometeu.

O Chefe do Executivo referiu-se ainda às companhias aéreas, para dizer que “estão preparadas para a chegada de mais turistas, pois isso é um grande apoio ao mercado do sector do retalho. Com a retoma dos vistos electrónicos será melhor [para a recuperação do sector]”, acrescentou.

Falando das percentagens do volume de negócios este ano, que na área das vendas por grosso e retalho foi de 85 a 90 por cento, por exemplo, o governante reconheceu que os dados se devem, em grande parte, “ao consumo interno dos residentes”.

GP é oportunidade

Ho Iat Seng não deixou de fazer um apelo aos sectores ligados ao turismo, para que vejam “os locais de Guangdong que não têm problemas [com a pandemia] e desenvolvam os respectivos trabalhos [de divulgação turística]”.

Uma vez que uma nova edição do Grande Prémio de Macau está prestes a começar, o Chefe do Executivo deposita esperanças no aumento diário do número de turistas. “Temos de pensar em como dinamizar o turismo. Diariamente recebemos menos de 25 mil turistas e queremos recolher mais dados para convencer as excursões e as agências que organizam excursões para que haja mais visitantes no Grande Prémio, que começa no próximo fim-de-semana.”

17 Nov 2022

GP Macau | Previstos 20 mil visitantes diários

Andy Wu, presidente da Associação de Indústria Turística de Macau, prevê que cheguem ao território cerca de 20 mil turistas por dia, durante a realização do Grande Prémio de Macau. Ao jornal Ou Mun, Andy Wu explicou que a expectativa está em linha com os números do ano passado, porque a principal fonte de visitantes é a província de Guangdong.

No entanto, como há um surto activo de covid-19 em Cantão, e Macau também tem casos importados, o presidente da associação reconheceu que o número diário de visitantes até pode ser menor do que o esperado. No ano passado, o número de visitantes no primeiro dia do Grande Prémio foi de 35 mil.

Turismo | Pedidas medidas para atrair estrangeiros

O deputado Cheung Kin Chung defende que com a futura ampliação do Aeroporto Internacional de Macau vai ser necessário criar medidas para tornar Macau um centro mundial de lazer. O objectivo passa assim por atrair não só visitantes do Interior, mas também do estrangeiro. Ouvido pelo jornal Ou Mun, o também presidente da Associação dos Hoteleiros de Macau apontou que o sector hoteleiro local é bem-desenvolvido e pode oferecer acomodação com qualidade, com preços e actividades diversificadas, sendo altamente competitivo. Mesmo assim, Cheung Kin Chung pediu que não se abdique do mercado do Interior e que também se tente fazer esse segmento crescer.

16 Nov 2022

Macau desespera por excursões vindas do Interior

Maria Helena de Senna Fernandes desmentiu a chegada de excursões a Macau vindas do Interior ao abrigo do programa “quatro províncias, uma cidade”. Apesar disso, mostra-se optimista com a subida do número de visitantes, devido aos vistos electrónicos individuais

 

Apesar de no domingo ter sido noticiado que as primeiras excursões com visto de grupo tinham chegado a Macau, o Governo negou a informação. O desmentido foi feito por Maria Helena de Senna Fernandes, directora da Direcção de Serviços de Turismo (DST), em declarações citadas pelo Jornal Ou Mun.

Após três anos da suspensão de vistos para excursões e vistos electrónicos individuais, as autoridades do Interior anunciaram que a partir deste mês passaram a autorizar a vinda de excursões a Macau. Os cidadãos de quatro províncias podem agora, ao abrigo do programa chamado “quatro províncias, uma cidade”, visitar o território.

Todavia, até ontem, não havia informações sobre a chegada de qualquer excursão. Ao jornal Ou Mun, Helena de Senna Fernandes admitiu que o Governo ainda está à espera de ser informado sobre a chegada das primeiras excursões e que a informação sobre esse acontecimento será oportunamente comunicada.

Sobre as excursões noticiadas no domingo, Senna Fernandes admitiu que o Governo está a recolher informações, e admitiu acreditar que se tratam de pessoas que viajaram com visto individual e que depois, já no território, se juntaram em grupos.

Apesar das actuais limitações, a responsável não deixou de se mostrar confiante para o futuro e no aumento dos números do turismo, que também acredita ser impulsionado pelo fim da suspensão da emissão de vistos individuais de turismo.

Também no sentido de aumentar o número de visitantes ao território, Maria Helena de Senna Fernandes destacou a importância da realização dos dois testes em massa à população, durante os quais não foi detectado qualquer infecção por covid-19, e que permite garantir as condições de viagem para turistas e residentes.

 

Criar confiança

Em relação à organização dos eventos Grande Prémio de Macau e do Festival Internacional de Gastronomia, Helena de Senna Fernandes evitou fazer uma estimativa sobre o número de entradas de visitantes.

Na opinião da directora do DST, o mais importante é organizar os eventos de forma bem sucedida para mostrar que Macau é um destino seguro para quem viaja do Interior.

Quanto à realização de mais mega operações de promoção do turismo no outro lado da fronteira, como a Semana de Macau no Interior, o cenário está, por agora, afastado. Nos últimos anos a DST, no sentido de aumentar o número de turistas, promoveu várias iniciativas no Interior.

Ontem, a directora da DST reconheceu que um evento com a dimensão das acções de campanha anteriores deixou de ser apropriado, pelo que a estratégia tem passado por fazer a promoção em centros comerciais.

Outra questão que afasta a realização de mais uma edição da Semana de Macau, é o facto de se registarem vários surtos activos no Interior, que podem afectar a organização de eventos.

8 Nov 2022

Hotelaria | Esperada ocupação de 80% para eventos de Novembro

A indústria hoteleira encara o próximo mês com optimismo. Com o calendário de eventos marcado pelo Grande Prémio de Macau e o Festival de Gastronomia, o sector estima taxas de ocupação na ordem dos 80 por cento. O sentimento de confiança é reforçado pelo aguardado retorno das excursões do Interior

 

O regresso de eventos anuais de grande envergadura, como o Grande Prémio de Macau e o Festival Gastronómico, deixam a indústria da hotelaria local com boas perspectivas de receitas para a segunda metade do próximo mês. O Grande Prémio de Macau realiza-se entre os dias 17 a 20 de Novembro, enquanto a 22.ª edição do Festival de Gastronomia de Macau acontece entre 18 de Novembro e 4 de Dezembro.

Além da organização de eventos, o sector aguarda que se materialize a novidade anunciada por Ho Iat Seng no final de Setembro em relação às excursões organizadas e a emissão de vistos electrónicos para visitas a Macau, medidas previstas para Novembro.

Se a pandemia não “estragar a festa”, estima-se que a taxa de ocupação hoteleira durante a realização dos eventos acima mencionados se situe entre 70 e 80 por cento, projectando resultados positivos para o último trimestre do ano.

Em declarações ao jornal Ou Mun, o presidente da Associação dos Hoteleiros de Macau, Lou Chi Leong, realça precisamente a conjugação de factores do calendário de eventos e abertura fronteiriça a quatro províncias chinesas.

O responsável prevê que o número de turistas que opta por Macau aumente gradualmente, estimulando a taxa de ocupação hoteleira. Porém, devido aos persistentes surtos de covid-19 nas cidades vizinhas, algumas regiões ainda não “arriscaram” aprovar a emissão electrónica de vistos, factor que Lou Chi Leong entende poder afectar o fluxo de visitantes.

Oferta e procura

Com tudo preparado para receber visitantes, os empresários do ramo não têm alternativa a não ser encarar o futuro próximo com optimismo cauteloso, depois de meses de paralisia durante o Verão. Longe dos tempos de afluência contínua de turistas, o presidente da Associação dos Hoteleiros de Macau revela que logo após a Semana Dourada, a taxa de ocupação hoteleira caiu a pique, “o que é um fenómeno normal”. Porém, o responsável confia na recuperação gradual do sector.

Quanto à evolução do preço dos quartos, Lou Chi Leong diz que “é difícil prever”, mas se o fluxo de visitantes aumentar é natural que as taxas de ocupação hoteleiras acompanhem a tendência. Um dos desafios é conseguir com que os turistas alarguem o tempo da visita a Macau, objectivo só alcançável se a pandemia na região se mantiver estável.

Para já, o empresário aponta que o preço dos quartos está muito baixo, acompanhando a fraca procura, mas durante os eventos de Novembro o valor deverá recuperar para números semelhantes aos praticados durante a Semana Dourada, com a inflação de algumas centenas de patacas, para mais de 1000 patacas, para quartos em hotéis de cinco estrelas no Cotai.

Na semana passada, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos revelou que durante o terceiro trimestre deste ano o índice de preços turísticos desceu empurrado pela descida significativa dos preços da secção alojamento (-22,83 por cento em relação ao período homólogo de 2021), secção onde está incluído o preço dos quartos de hotéis.

18 Out 2022

Zero covid | Turismo em coordenação com política nacional

Andy Wu, presidente da Associação da Indústria Turística de Macau, disse, segundo o jornal Ou Mun, que o sector turístico de Macau irá coordenar-se com a manutenção da política nacional de zero casos covid.

O responsável acredita que há ainda espaço de evolução para o sector face às estratégias adoptadas pelas autoridades do país e, mais especificamente, do Interior da China, uma vez que os turistas oriundos da RPC são em grande número. Andy Wu diz depositar esperanças no regresso da emissão de vistos online por parte do Interior da China, bem como na promoção de vários eventos turísticos pelas autoridades de Macau, considerando fundamental a atracção de um certo número de visitantes para o território.

O dirigente associativo alerta também para a necessidade de se estudar medidas para que os visitantes pernoitem mais vezes em Macau, uma vez que o número de turistas não irá aumentar exponencialmente a curto prazo. Além disso, o turista já não visita Macau apenas pela gastronomia e para fazer compras, procurando saber mais sobre a história do território e de alguns produtos turísticos.

Andy Wu entende que não é difícil Macau atingir a fasquia diária dos 30 a 40 mil visitantes para os grandes eventos, mas permanece, na sua opinião, o problema da exigência do teste com validade de 48 horas para passar a fronteira, sendo fundamental uma maior flexibilidade neste ponto.

17 Out 2022

Macau recebe quatros prémios PATA Gold Awards 2022

Macau foi galardoada com um Grand Award e três Gold Awards nos PATA Gold Awards 2022, organizados pela Associação de Turismo da Ásia Pacífico (Pacific Asia Travel Association – PATA). Entre os vencedores locais, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) recebeu um PATA Gold Award em Campanha de Marketing pela promoção das Semanas de Macau no Interior da China, enquanto o Instituto de Formação Turística de Macau, a Wynn Macau e a Sands China foram reconhecidos com prémios por iniciativas em diferentes áreas de Sustentabilidade e Responsabilidade Social.

O anúncio dos vencedores dos PATA Gold Awards 2022 foi feito na sexta-feira, numa cerimónia online em directo que contou com a participação da directora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes. A indústria turística de Macau recebeu um dos dois Grand Awards e três dos 23 Gold Awards atribuídos este ano pela PATA.

10 Out 2022

Semana Dourada | Fluxo de turistas supera expectativas

Macau recebeu cerca de 182 mil turistas durante a Semana Dourada, com a taxa de ocupação hoteleira a ultrapassar os 66 por cento. Apesar de ter ficado longe dos fluxos de visitantes a rondar um milhão nos anos antes da pandemia, o Governo traçou um balanço positivo dos feriados

 

Durante os sete dias de feriados da Semana Dourada, um total de 182 mil turistas visitaram Macau. A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) indicou no sábado que o número médio de entradas diárias foi de 26 mil, correspondendo a um aumento de 32,8 por cento, em relação à média diária de visitantes registada no mês de Setembro.

No dia 1 de Outubro, o número de visitantes ultrapassou os 37 mil, registando o segundo dia com mais visitantes diários até à data este ano.

As autoridades adiantaram que do total de 182 mil turistas, cerca de 163 mil vieram do Interior da China, não especificando a proveniência dos quase 20 mil visitantes oriundos de outros locais. Os dados do Corpo de Polícia de Segurança Pública apenas dão conta do número de entradas e saídas nos postos fronteiriços, sem especificar quem entra com visto turístico de quem reside em Macau e passou a fronteira para Zhuhai para depois regressar à RAEM.

Apesar do aumento de perto de um terço da média diária de visitantes em relação à registada em Setembro, esta Semana Dourada ficou muito aquém dos tempos pré-pandemia. Em 2018, ao longo do mesmo período de feriados, mais de 895 mil turistas vieram a Macau, registando-se uma taxa média de ocupação hoteleira diária na ordem dos 92 por cento. Importa salientar que estes números representaram uma quebra, comparando com a Semana Dourada de 2017, quando mais de um milhão de turistas visitaram Macau ao longo dos sete dias em análise.

Palmadas nas costas

Apesar deste contexto, a DST mostrou-se satisfeita com o volume de turistas. “Os resultados do número de visitantes nos feriados pelo Dia Nacional da China foram acima das expectativas, reflectindo a recuperação gradual da confiança dos visitantes em viajar para Macau. Durante os feriados verificou-se um grande fluxo de visitantes nos principais pontos e estabelecimentos turísticos, transmitindo uma mensagem positiva à indústria do turismo e sectores conexos, e contribuindo para a recuperação do turismo e da economia de Macau”, concluiu a DST.

Os serviços liderados por Helena de Senna Fernandes salientam também a evolução positiva da taxa de ocupação hoteleira, que subiu perto de 30 pontos percentuais.

De acordo com os dados fornecidos pelos operadores hoteleiros, a taxa de ocupação média durante os feriados pelo Dia Nacional da China foi de 66,7 por cento, um aumento de 28,1 pontos percentuais em relação a Setembro.

Ao longo da semana, o dia 2 de Outubro registou o valor mais elevado com 81,8 por cento de taxa média de ocupação hoteleira.

A DST justificou os bons resultados durante a Semana Dourada com as “medidas favoráveis para a passagem fronteiriça entre Macau e o Interior da China” e o “marketing de precisão e ofertas especiais” promovidas pelo Governo.

10 Out 2022

DST | Média de visitantes próxima dos 30 mil por dia

Nos primeiros quatro dias da Semana Dourada, a média diária de visitantes a entrar em Macau foi de 29.309, de acordo com a Direcção de Serviços de Turismo (DST). Os números estão próximos da estimativa de 30 mil visitantes por dia avançada pela DST.

“Nos primeiros quatro dias da semana dourada entraram em Macau 117.189 visitantes, numa média diária de 29.297 visitantes. O valor representou mais 2.172,8 por cento em comparação com a média do número de visitantes diário (1.289) registado na semana dourada pelo 1 de Outubro em 2021, e mais 49,5 por cento em relação à média diária de Setembro de 2022 (19.601)”, afirmou a DST sobre os números.

De acordo com a mesma fonte, a entrada de 37.442 turistas no primeiro dia de Outubro significa que foi “o segundo dia com mais visitantes diários” este ano. Após a entrada de 37.442, no dia seguinte o número de entradas desceu para 28.235 visitantes, e 25.852 a 3 de Outubro. No dia 4, houve uma nova queda nas entradas, para 25.706 visitantes.

Por outro lado, a taxa de ocupação hoteleira dos primeiros três dias do mês foi de 80,6 por cento. “A taxa de ocupação média dos estabelecimentos hoteleiros de 1 a 3 de Outubro foi de 80,6 por cento, mais 32,5 pontos percentuais em relação à taxa de ocupação média dos três primeiros dias da semana dourada pelo 1 de Outubro de 2021 (48,1 por cento)”, foi revelado pela DST. “O preço médio por quarto dos estabelecimentos hoteleiros foi de 957,7 patacas, marcando um aumento de 23,9 por cento, em comparação com os três primeiros dias da semana dourada pelo 1 de Outubro de 2021”, foi acrescentado.

6 Out 2022