Andreia Sofia Silva SociedadeDSEC | Restaurantes japoneses com subida nos negócios Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) mostram que o volume de negócios dos restaurantes japoneses tem vindo a registar uma melhoria. Em termos mensais, entre Setembro e Agosto, o volume de negócios de restaurantes com comida japonesa e coreana subiu 0,6 por cento, sendo que em termos anuais, ou seja, entre Setembro deste ano e Setembro do ano passado, a subida foi de 15,5 por cento. Em termos mensais, o volume de negócios dos restaurantes em Setembro caiu 9,4 por cento face a Agosto, por terem terminado as férias de verão. No mês em análise, a quebra do volume de negócios foi de 5,5 por cento face a Setembro de 2023. Em relação ao ramo do retalho, a quebra em termos mensais foi de 16,5 por cento, enquanto em termos anuais os negócios contraíram 20,7 por cento. A maior quebra, em termos anuais, foi no volume de negócios na área dos relógios e joalharia, na ordem dos 37,5 por cento, sendo que a venda dos artigos de couro caiu 25,4 por cento. Por sua vez, o volume dos negócios dos automóveis cresceu 1,9 por cento. A DSEC entrevistou ainda vários proprietários sobre as expectativas de negócio para Outubro, quando ocorreu a Semana Dourada. Cerca de 42 por cento dos proprietários de restaurantes disseram esperar um crescimento dos negócios em Outubro, sendo que “a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses e a dos proprietários dos restaurantes ocidentais atingiram 55 e 48 por cento, respectivamente”. Além disso, “cerca de 14 por cento dos proprietários da restauração anteviram decréscimos mensais no volume de negócios para Outubro”.
Hoje Macau SociedadeRestauração | Abril com quebra anual de quase 12% No passado mês de Abril, o volume de negócios da restauração desceu 11,8 por cento, face ao mesmo mês do ano passado, indicou ontem a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) justificando a quebra com o facto de este ano os feriados da Páscoa terem calhado em Março e em 2023 terem sido em Abril. A DSEC destaca que os restaurantes ocidentais foram os que mais sofreram, com quebras de 22,8 por cento, enquanto os restaurantes de noodles e canjas aumentaram os negócios em 0,3 por cento. Em termos mensais, o panorama não foi muito mais animador, com os restaurantes a facturarem menos 7,5 por cento face a Março. Neste capítulo, os restaurantes chineses tiverem um volume de negócios 13,9 por cento inferior em termos mensais, enquanto os restaurantes japoneses e coreanos facturaram mais 2,1 por cento em termos mensais. A situação no comércio a retalho foi ainda pior no período em análise, com o volume de negócios a cair 32,3 por cento, em termos anuais, com as lojas de venda de relógios e joalharia a registarem a maior quebra, com os negócios a caírem 44,6 por cento, face a Abril de 2023. Numa comparação mensal, o volume de negócios dos retalhistas desceu 12,4 por cento face ao registo de Março, mais uma vez com as lojas de relógios e joalharia com a maior queda (21,7 por cento). Por outro lado, em Abril venderam-se mais 13,2 por cento automóveis do que no mês anterior.
João Santos Filipe Manchete SociedadeRestaurantes | Zhuhai deixa clientes mais satisfeitos Em tempos de perda de clientes para o Interior, o Índice de Satisfação do Consumidor mostra que os residentes estão cada vez mais satisfeitos com os restaurantes em Zhuhai e menos satisfeitos com os de Macau. Porém, as lojas de roupa de Macau parecem aguentar a competição Numa altura em que vários restaurantes da Zona Norte se queixam da perda de clientes, os residentes estão cada vez mais satisfeitos com os restaurantes em Zhuhai e menos satisfeitos com os restaurantes de Macau. As conclusões fazem parte do Índice de Satisfação do Consumidor, apresentado ontem pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST) e citado pelo Jornal Ou Mun. De acordo com os resultados de 919 inquéritos realizados a residentes locais, entre Março e Abril, numa escala de 1 a 100, pontos, os restaurantes de Zhuhai obtiveram uma média de satisfação de 75,4 pontos. Ao mesmo tempo, os restaurantes de Macau ficaram-se por uma pontuação média de 71,2 pontos. Em Macau, os inquiridos deram uma nota de 71,5 pontos para a qualidade da comida, 72,3 pontos para o serviço e de 70 pontos para o custo-benefício das refeições. Em comparação com o índice de 2023, os restaurantes deixaram as pessoas menos satisfeitas, dado que nesse ano a pontuação média tinha sido de 72,5 pontos, superior em 1,3 pontos. No que diz respeito à avaliação de Zhuhai, a qualidade da comida obteve 75,7 pontos, o serviço 75,7 pontos e o custo-benefício das refeições 76 pontos. Porém, também a avaliação foi mais negativa face ao ano passado, dado que em 2023 os restaurantes de Zhuhai tinham sido avaliados com uma pontuação de 76,1 pontos, mais 0,4 pontos. Roupas resistem Apesar das dificuldades no sector da restauração, o mesmo não se verifica a nível das lojas de roupa e calçado. Neste aspecto, os espaços de Macau conseguem superar a concorrência do outro lado da fronteira. A satisfação dos residentes com as lojas de calçado e roupas em Macau foi de 75,4 pontos, um aumento face ao ano passado, quando a avaliação tinha resultado numa pontuação de 74,5 pontos. A qualidade do serviço é o melhor item das lojas, com 77,3 pontos, seguido pela qualidade dos produtos (75,6 pontos) e pelo custo-benefício das artigos comprados, que teve uma pontuação de 74,7 pontos. Todos os sub-indicadores registaram melhorias face a 2023. No que diz respeito a Zhuhai, a satisfação com as lojas de roupa e calçado foi de 74,2 pontos, um valor idêntico ao do ano passado. Nas lojas do outro lado da fronteira a qualidade do serviço foi avaliada com 73,9 pontos, a qualidade dos produtos com 73,7 pontos e o custo-benefício com 73,6 pontos.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Restaurantes em recuperação Em Janeiro deste ano, o volume de negócios dos restaurantes de Macau registou um aumento de 45,8 por cento face a Janeiro de 2022. Os dados fazem parte do “Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Janeiro de 2023”, elaborado pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) com base em entrevistas com alguns dos proprietários. Em comunicado, a DSEC explica o crescimento do volume de negócios com o “alívio das medidas antiepidémicas para a entrada em Macau” e os “feriados do Ano Novo Lunar”. Os volumes de negócios dos restaurantes ocidentais e dos restaurantes chineses subiram assim 75,7 por cento e 64,4 por cento, respectivamente. Uma vez que a divisão é feita entre restaurantes chineses e ocidentais, o comunicado não permite saber as tendências para os restaurantes com comida japonesa, coreana ou tailandesa. Quanto ao comércio a retalho, o volume do negócio cresceu 35,3 por cento, em termos anuais. O aumento foi mais significativo nos negócios dos relógios e joalharia com o crescimento a atingir 65,8 por cento. Na área produtos cosméticos e de higiene e nos artigos de couro os aumentos foram de 46,6 por cento e 43 por cento, respectivamente Já o sector automóvel registou uma tendência contrária, com uma redução de 6,3 por cento.
Nunu Wu SociedadeRestauração | Associação defende aumento do salário mínimo Tendo em conta que o número de turistas que entram em Macau continua elevado, passadas semanas depois do Ano Novo Chinês, o presidente da Associação de Qualidade Verde Marca entende que é oportuno discutir agora a possibilidade de aumento do salário mínimo. Em declarações ao canal chinês da Rádio Macau, Aeson Lei afirmou esperar que o Governo lidere a discussão de forma gerar consenso entre patronato e representantes de trabalhadores na Concertação Social. Na óptica do representante, actualmente os salários praticados no sector da restauração são pouco superiores ao salário mínimo, com a maior escassez de recursos humanos a verificar-se em cargos como empregados de mesa, funcionários de limpeza, de cozinha e distribuidores de takeaway. Outro problema suscitado por Aeson Lei, é a disparidade na captação de mão-de-obra entre grandes e pequenas empresas, apesar da diferença de salários oferecidos não ser muito grande, com as remunerações recebidas por residentes a suplantar entre 10 e 20 por cento as recebidas por não-residentes. Para fazer face à falta trabalhadores, o dirigente associativo sugeriu a contratação a tempo parcial de idosos.
Hoje Macau China / ÁsiaTuristas de Hong Kong descobrem cozinha portuguesa à boleia de falso prato nacional Reportagem de Catarina Domingues, da agência Lusa O levantamento das restrições anti-pandémicas trouxe a Macau um recorde de turistas de Hong Kong, muitos dos quais descobrem a gastronomia portuguesa através de um prato falsamente atribuído a Portugal. O pedido mais frequente que os turistas de Hong Kong fazem ao chegar ao In Portuguese Food é ‘pou gwok gai’, que em cantonês quer dizer galinha portuguesa. José Alves, proprietário do restaurante, não se cansa de explicar: “Galinha de caril não é um prato português e eu não vou copiar o que os outros têm”. A designação e o bom nome deste prato macaense têm levado muitos turistas a procurar no território a cozinha portuguesa. “Perguntam se tenho comida genuína portuguesa, eu respondo que sim, e depois dizem: Então quero ‘pou gwok gai'”, conta à Lusa José Alves, explicando que o prato foi “criado em Moçambique pelos indianos”. Por volta das oito da noite de quinta-feira, os clientes que se encontram no In Portuguese Food são de Hong Kong e do interior da China. Logo à entrada, onde Alves janta sozinho, ouve-se música portuguesa. Turistas vão parando lá fora, detêm-se à frente do menu, elaborado em chinês, português e inglês. Cerca de 25% dos clientes que visitaram o espaço durante o ano novo lunar (21-27 de janeiro) são da região vizinha, estima o responsável. “Desde que abriram as fronteiras, noto que há mais turistas de Hong Kong a comer nos restaurantes, principalmente nos portugueses”, acrescenta José Alves, que admite ter “grandes expetativas” em relação a este grupo de visitantes com “maior poder de compra”. Os números oficiais sustentam isso mesmo: das 451 mil pessoas que passaram por Macau na primeira semana da festividade, 165 mil vieram da ex-colónia britânica, ou seja, 36,6%. Denny Lui, natural de Hong Kong, passou pelo 86 da rua Correia da Silva por um acaso. À mesa, encontra-se para já um prato de ameijoas e outro de arroz de marisco, mas Lui e as três pessoas que o acompanham encomendaram ainda uma dose de leitão e outra de sardinhas. “Natural e simples”. É assim que Lui define a gastronomia portuguesa, outro acaso nesta passagem por Macau. “Vim para jogar”, afirma. À mesa, todos se riem. O homem prossegue: “Passei metade do dia no casino”. Ganhou? “Não o suficiente para pagar este jantar”. Do In Portuguese Food até ao Santos, outro restaurante português na vila da Taipa, são poucos minutos a pé. Uma instalação com luzes néon, junto à rua do Cunha, ilumina quem por aqui passa à noite. Turistas atravessam com urgência o largo. Sentados entre a multidão, grupos de jovens olham o telemóvel, duas mulheres picam tripas de vaca, negócio que faz fila ali perto. Jeff e Jack, também de Hong Kong, mandaram vir no Santos ‘pou gwok gai’. “[A comida] tem um sabor semelhante à de Hong Kong”, realça Jeff. “Existem paladares especiais e diferentes”, contrapõe Jack. “Os turistas de Hong Kong e do interior da China pedem muito ‘pou gwok gai’ e eu digo que só tenho galinha com molho fricassé, que é parecida e que é o que eu sirvo”, conta à Lusa Santos Pinto, explicando que a popular galinha portuguesa, “que não é um prato português”, é confeccionada com coco. Também nesta casa benfiquista, com as paredes revestidas com cachecóis do clube de futebol português, os turistas de Hong Kong têm chegado em peso durante o Festival da Primavera, na sequência do levantamento da restritiva política ‘zero covid’, em vigor nos últimos três anos. “São cerca de 30%”, calcula Santos Pinto. “Eles entram aqui e dizem ‘long time no see you’, porque já eram meus clientes. Muitos amigos de Hong Kong não vinham há muito, algumas crianças cresceram, eu tirava fotos com elas e agora aparecem mais velhas. Tem sido uma alegria muito grande receber estas pessoas todas, só não tenho mãos a medir”, diz o alentejano de Montemor-o-Novo. Antes da pandemia, também Andrew Lawrence, empresário sul-africano a trabalhar em Hong Kong há mais de duas décadas, tinha por hábito vir ao território todas as semanas. Regressou na quinta-feira pela primeira vez desde a mudança da estratégia de Macau para a pandemia. À mesa, sabores que faziam falta: amêijoas à Bulhão Pato, entrecosto grelhado, uma garrafa da Quinta do Crasto – “o vinho português é ótimo e de preço acessível, não é?” “Agora que estive em Portugal, aprecio mais e percebo melhor a origem da comida”, diz. A longa ligação de Lawrence a Macau e à comunidade portuguesa levou o sul-africano a aprender a língua e a investir numa casa em Lisboa, através do programa dos vistos ‘gold’. “E ainda a apoiar o Sporting”, completa.
Hoje Macau SociedadeDSEC | Restauração e vendas a retalho com quebras Em Setembro, o volume de negócios dos restaurantes entrevistados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) desceu 4,1 por cento, face a Setembro de 2021. A informação foi revelada ontem com a publicação dos resultados do Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Setembro de 2022. Os volumes de negócios dos proprietários entrevistados de todos os tipos de restauração desceram em termos anuais, salientando-se que o negócio dos restaurantes chineses diminuiu 6,8 por cento. Quanto ao comércio a retalho, observou-se que o volume de negócios dos retalhistas entrevistados desceu 11,3 por cento, em termos anuais. Os negócios das mercadorias de armazéns e quinquilharias, do vestuário para adultos, bem como dos produtos cosméticos e de higiene diminuíram 34,0 por cento, 18,7 por cento e 10,8 por cento, respectivamente. Contudo, o volume de negócios dos automóveis aumentou 13,3 por cento.
Andreia Sofia Silva SociedadeRestaurantes com quebras de negócio acima de 70% Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que o sector da restauração teve, em Julho, uma quebra de 71,4 por cento no volume de negócios, em comparação com o mês de Julho do ano anterior. Destaque para os restaurantes de comida japonesa e coreana, que registaram quebras no negócio na ordem dos 85,6 e 83,1 por cento, respectivamente. Entre Junho e Julho deste ano, a quebra foi de 52,5 por cento no sector da restauração, sendo que os volumes de negócios dos restaurantes chineses e dos restaurantes japoneses e coreanos baixaram 73 e 71,7 por cento, respectivamente. A DSEC aponta que estes dados se devem ao impacto gerado pela pandemia na economia. Relativamente ao comércio a retalho, em Julho, “o volume de negócios dos retalhistas entrevistados baixou 82 por cento em termos anuais”, com destaque para uma perda de 96,3 por cento no volume de negócios dos artigos de couro, e de 95,6 por cento no comércio de relógios e de joalharia. No entanto, os supermercados tiveram um volume de negócios superior a 28,7 por cento face a Julho do ano passado. Agosto melhor Quanto às expectativas sobre o volume de negócios, a maioria dos proprietários da restauração e dos retalhistas entrevistados prevê que o volume de negócios relativo a Agosto aumente face a Julho, “dado que, no final de Julho, não se detectaram novos casos de infecção na comunidade”. Sobre o sector dos restaurantes, “80 por cento dos entrevistados projectou um crescimento em termos mensais do volume de negócios de Agosto, com destaque para as proporções dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos, assim como dos proprietários dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas, que atingiram 91 e 88 por cento, respectivamente”. A DSEC adianta ainda que “cerca de 13 por cento dos proprietários da restauração antevêem decréscimos mensais no volume de negócios para Agosto”. Na realização do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho”, foram recolhidas 229 amostras do ramo da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5 e 70,6 por cento das respectivas receitas dos ramos em 2019.
Hoje Macau SociedadeRestauração | IAM recolhe informações de trabalhadores O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) lançou um programa para recolher informações relativas a trabalhadores da restauração que estão obrigados a realizar testes de ácido nucleico regularmente. Segundo um comunicado do IAM, a medida foi anunciada depois de reuniões com “várias associações comerciais e grupos do sector” e tem o apoio da Associação Comercial de Macau. Com a programada compilação de dados, o IAM está em posição de fiscalizar os diversos estabelecimentos e garantir que as pessoas estão testadas, para actuar no caso de as exigências não serem cumpridas. A implementação de um sistema de monitorização implica a cooperação dos proprietários dos espaços. Nesse sentido, o organismo liderado por José Tavares reuniu-se com proprietários e fez sessões de explicações para ensinar o sector a disponibilizar as informações necessárias. No comunicado divulgado na sexta-feira, o instituto congratulou-se pelo trabalho feito até agora. “O IAM tem vindo a manter uma boa comunicação com os sectores da restauração e dos produtos alimentares de Macau, já antes tendo organizado o registo de trabalhadores e inspecções para supervisão e controlo, e ouvido as opiniões dos representantes da União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau, Associação das Pequenas e Médias Empresas de Restauração de Macau, Associação de Desenvolvimento da Indústria de Restauração e Bebidas de Macau, Associação dos Comerciantes da Boa Cozinha de Macau, Associação de Qualidade Verde Marca”, pode ler-se no comunicado.
Hoje Macau SociedadeRestauração | Sector espera substituição racional de TNR Vários empresários do sector da restauração ouvidos pelo jornal Ou Mun pediram ao Governo que proceda à substituição racional dos trabalhadores não-residentes (TNR) e que não reduza progressivamente as quotas de emprego apenas com o objectivo de existirem menos TNR no mercado laboral. O proprietário de um restaurante, que não quis ser identificado, disse que o sector da restauração é um dos grandes empregadores dos TNR, mas duvida que os cerca de 15 mil desempregados actualmente existentes em Macau possam cobrir todas as vagas caso os estrangeiros saiam. O mesmo responsável argumentou que a maioria dos desempregados com BIR trabalhavam nas salas VIP dos casinos e são quadros profissionais habituados outro nível de vida, incompatível com os salários que se praticam no sector. Nos grandes restaurantes, disse o comerciante, a média de idades dos cozinheiros varia entre 50 e 60 anos. “Os restaurantes querem contratar jovens, mas ninguém quer entrar neste sector”, afirmando que os restaurantes mais pequenos pagam salários muito baixos. Outro proprietário de uma cadeia de restaurantes também considera que deve haver uma racional e progressiva substituição dos TNR, uma vez que os projectos profissionais dos residentes são mais ambiciosos. O empresário afirma estar pronto para contratar, oferecendo salários na ordem das dez mil patacas mensais por nove horas de trabalho por dia, mas que, até agora, nenhum residente no desemprego mostrou interesse em ocupar as vagas.
Pedro Arede Manchete SociedadeRestauração | Negócio cai 90% no dia do Pai. Sector espera dias difíceis Logo após a declaração do estado de prevenção imediata e o anúncio dos primeiros casos de covid-19, o negócio dos restaurantes de Macau caiu entre 80 e 90 por cento no domingo, dia do Pai. O sector espera negócio “muito fraco” durante, pelo menos, meio mês e o cancelamento de dezenas de banquetes previamente agendados À medida que o novo surto de covid-19 em Macau se começou a materializar, a maioria dos restaurantes da cidade, muitos deles com todas as mesas reservadas devido às celebrações do dia do Pai, viram, no domingo, a maioria das marcações canceladas e o negócio reduzido entre 80 e 90 por cento. De acordo com o gerente de um restaurante de yum cha citado pelo jornal Ou Mun, depois da entrada em vigor do estado de prevenção imediata e do anúncio dos primeiros casos confirmados na madrugada e manhã de domingo, praticamente todos os clientes que tinham mesas reservadas para o período da manhã e da tarde acabaram por cancelar as marcações. Contudo, o mesmo responsável apontou que, dado que o anúncio do Governo aconteceu às primeiras horas do dia, foi possível ajustar as quantidades dos bens fornecidos, evitando assim prejuízos maiores. Por outro lado, sem negócio e com grandes incertezas no horizonte, o mesmo gerente lamenta a situação, sobretudo numa altura em que o limite para banquetes foi recentemente aumentado pelos Serviços de Saúde de 200 para 400 pessoas e o estabelecimento já tinha recebido pedidos de agendamento para mais de 30 eventos do género. Pratos vazios Na mesma linha, o gerente de outro restaurante ouvido pelo jornal Ou Mun, confirma ter perdido por completo todo o negócio que a celebração do dia do Pai fazia antever. Isto quando a lotação do espaço estava esgotada ao longo do dia. Perante o cenário de emergência epidémica e os apelos do Governo para a população permanecer em casa, o dono do restaurante prevê que o negócio seja “muito fraco” durante, pelo menos, meio mês, com várias dezenas de banquetes a ser cancelados nos próximos dias. Além disso, depois da sugestão das autoridades para que os restaurantes suspendam, temporariamente, o consumo de refeições no interior dos estabelecimentos, o responsável considera que o volume de venda de refeições para fora é uma “ajuda pequena” face à baixa vontade de consumo dos residentes nesta fase. Apesar de estar disposto a colaborar com as autoridades em termos de prevenção contra a covid-19, segundo o Ou Mun, o gerente mostra-se “muito preocupado com o futuro” Um outro proprietário conta que, o novo surto de covid-19 em Macau o fez perder, no imediato, cerca de 60 por cento dos clientes que costumava ter no período da manhã. Contudo, por ter ajustado o volume dos bens a adquirir aos fornecedores atempadamente, diz ter evitado prejuízos maiores. Recorde-se que, no domingo, perante o risco de transmissão comunitária, Elsie Ao Ieong U apelou à população para ficar, tanto quanto possível, em casa e aos estabelecimentos não essenciais para fecharem portas. “Excepto, supermercados e outros locais de venda de bens essenciais, apelamos aos outros estabelecimentos para fecharem. Apelamos aos residentes para se manterem em casa e colaborarem com as medidas de prevenção da pandemia”, disse a secretária.
Hoje Macau EventosGastronomia | Macau volta a ter apenas um restaurante entre os 50 melhores da Ásia Pelo segundo ano consecutivo, Macau tem apenas um restaurante entre os 50 melhores asiáticos, numa lista liderada por estabelecimentos japoneses, de acordo com a classificação “Os 50 Melhores Restaurantes da Ásia”, anunciada ontem. À semelhança do ano passado, o “Wing Lei Palace”, localizado no hotel-casino Wynn Palace, na ilha da Taipa, foi o único restaurante de Macau presente no ‘ranking’, alcançando a 47.ª posição, numa subida de três lugares em relação à edição anterior. Já há dois anos, o “Sichuan Moon”, também naquele casino da operadora Wynn, juntava-se à lista. “Dirigido pelo chefe Tam Kwok Fung, uma das principais autoridades da cozinha requintada cantonesa, o ‘Wing Lei Palace’ é um estudo de temperos, pureza e sabores”, notou a organização da 10.ª edição dos prémios, numa cerimónia ‘online’, acompanhada com eventos em Macau, Tóquio e Banguecoque. Na lista alargada aos cem melhores restaurantes asiáticos encontram-se outros três estabelecimentos da região administrativa especial: “Golden Flower” (84.º), no Wynn Macau; “Jade Dragon” (89.º), no Hotel Parisian; e o “The Eight” (97.º), no hotel-casino Grand Lisboa. Entre as regiões e países asiáticos, o Japão foi o vencedor desta edição, com 11 restaurantes entre os 50 melhores do continente, seguindo-se a Tailândia, com nove, Singapura, com sete, e Hong Kong, com seis. “Den”, em Tóquio, no Japão, ficou na primeira posição, destronando o vencedor do ano passado, “The Chairman”, de Hong Kong, que nesta edição de 2022 passou para quinto lugar. A lista dos 50 melhores restaurantes da Ásia foi lançada pela primeira vez em 2013 “para celebrar a gastronomia na região e fornecer aos clientes de todo o mundo informações locais e recomendações culinárias”, segundo uma apresentação que se pode ler no portal da organização do evento.
Hoje Macau SociedadeRestauração | Apresentação de teste negativo pode gerar falências No seguimento de ter sido anunciado que eventos ou refeições com mais 200 pessoas têm de garantir que os participantes apresentam um teste negativo à entrada, o responsável por um restaurante disse ao jornal Ou Mun temer que a nova medida leve ao encerramento do espaço. Isto, quando para o responsável não é claro se a regra também é aplicável, por exemplo, se o espaço acolher simultaneamente dois grupos de 100 pessoas e sobre quem recairá a responsabilidade de fiscalizar se clientes e funcionários estão na posse de um teste negativo. “Quem é que irá fazer um teste para tomar apenas uma refeição?”, questionou. Também ao jornal Ou Mun, Pang Man Hoi, presidente da Associação de Casamentos e Banquetes de Macau, revelou que o anúncio repentino da medida levou já ao cancelamento de vários eventos e que é “muito difícil” para os clientes avisarem todos os convidados acerca da exigência. Pang Man Hoi apontou ainda que, tendo em conta a nova medida, o número de postos de testagem em Macau é insuficiente e que, devido à actual conjuntura económica, a medida só irá incentivar ainda mais os residentes a adiar a realização de casamentos e outros eventos.
Hoje Macau EventosGastronomia | Macau volta a receber cerimónia dos “50 melhores restaurantes da Ásia” O território vai receber, pela terceira vez, os prémios “50 melhores restaurantes da Ásia”, numa cerimónia online realizada dia 29 onde serão anunciados os nomes dos vencedores da edição deste ano. Além da cerimónia dos prémios, vários eventos vão decorrer em simultâneo e presencialmente em Banguecoque e em Tóquio. No fórum de gastronomia, as “50 melhores conversas”, sob o título “Espaço para pensar”, vão levar vários chefes de cozinha e profissionais do ramo a debater as características únicas da cozinha asiática e novas ideias para o desenvolvimento sustentável da indústria culinária, indicou, em comunicado, a Wynn Resorts que, tal como em 2018 e 2019, acolhe os prémios. No ano passado, numa lista liderada pelo “The Chairman”, de Hong Kong, apenas um restaurante de Macau, o “Wing Lei Palace”, situado no casino Wynn Palace, obteve o 50.º lugar, depois de ter figurado em 22.º na classificação de 2020, a qual incluía também o “Sichuan Moon” (23.º), também naquele casino da operadora Wynn. Macau entrou para a Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) na área da Gastronomia em 31 de Outubro de 2017, juntando-se às cidades chinesas de Chengdu e Shunde. A lista dos 50 melhores restaurantes asiáticos é votada por um comité de 300 membros, incluindo especialistas de restauração, escritores especializados em gastronomia, ‘chefs’ e donos de restaurantes de toda a região asiática. Lançada em 2013, esta é uma adaptação regional da lista dos “50 melhores restaurantes do mundo”, publicada pela Restaurant Magazine, da empresa William Reed Business Media, desde 2002.
Hoje Macau EventosMacau com 15 restaurantes com estrelas Michelin em 2022 Macau perdeu três restaurantes com estrelas Michelin, totalizando 15 estabelecimentos na edição deste ano do Guia para Macau e Hong Kong. Três restaurantes de Macau, “Robuchon au Dôme” e “The Eight Restaurant”, ambos no hotel-casino Grand Lisboa, e o “Jade Dragon”, no City of Dreams, mantiveram as classificações de 2021, com três estrelas (‘uma cozinha única, justifica a viagem’) cada um, escreveu a organização do guia gastronómico no ‘site’. Macau conta ainda com cinco restaurantes com duas estrelas (‘cozinha excelente, vale a pena o desvio’) e sete com uma estrela Michelin (‘cozinha de grande nível, compensa parar’). Numa entrada direta para o grupo dos restaurantes com duas estrelas, o “Sichuan Moon”, criado pelo ‘chef’ de Taiwan André Chiang e liderado pelo ‘chef’ executivo da Malásia Zor Tan no ‘resort’ Wynn Palace, destacou-se “com uma ementa que desafia preconceitos sobre a comida de Sichuan [província chinesa no centro do país], e pratos que podem ser definidos como obras de arte”, indicou a organização. Com uma estrela, obtida no ano passado, o restaurante de comida cantonense “Wing Lei”, no ‘resort’ Wynn Macau, conquistou agora a segunda, “sob a liderança estável” do ‘chef’ Chan Tak Kwong, acrescentou. Na distinção “Bib Gourmand”, conferida aos restaurantes que oferecem menus de três pratos por menos de 400 patacas, mantêm-se sete estabelecimentos em Macau, entre eles o português “O Castiço”. Além destes, destaque em Macau para oito estabelecimentos de ‘street food’, 20 restaurantes selecionados e uma estrela verde (que distingue uma cozinha sustentável), conquistada no ano passado pelo Restaurante Educacional do Instituto de Formação Turística. “Nesta edição de 2022, aplaudimos os cozinheiros e restauradores de ambos os territórios por mostrarem coragem, resiliência e criatividade em tempos de incertezas. Estamos orgulhosos de celebrar os mais brilhantes talentos de Hong Kong e Macau enquanto preparam o caminho para dois dos mais excitantes e diversificados destinos culinários do mundo”, sublinhou o diretor internacional do Guia Michelin, Gwendal Poullennec.
João Santos Filipe SociedadeAssociação de restauração defende exigência de vacinação ou teste A Associação da Indústria de Restauração de Macau (Macau Catering Industry Association, em inglês) defende a obrigação de os clientes estarem vacinados ou apresentarem um teste à covid-19 com um resultado negativo nos últimos sete dias. A posição foi assumida por Lei Iam Leong, em declarações ao Jornal do Cidadão, que afirmou ter ficado contente com a medida, depois de uma negociação entre o Governo e o sector, que começou há mais de seis meses. Neste sentido, o presidente da associação deixou o apelo para que as indústrias do turismo e restauração, e também a população, coordenem os esforços e tomem medidas activas, como a utilização de máscara quando estiverem no exterior, e ainda que se vacinem o mais depressa possível. Apesar de não ser consensual, a medida que vai ser estendida aos restaurantes está em vigor entre os trabalhadores da função pública. Lei Iam Leong explicou igualmente o apoio à medida com a fragilidade económica do território. “Macau não tem capacidade para sofrer mais nenhum impacto económico de um novo surto. Devemos fazer todos os possíveis para evitar esse impacto”, justificou. Contudo, Lei Iam Leong alertou que o Governo tem de emitir orientações sobre a forma como os restaurantes vão poder actuar, na altura de exigirem aos clientes que mostrem os certificados. Pedidos de apoio Sobre o sector da restauração, o responsável afirmou que no ano passado o número de restaurantes a fechar cresceu numa proporção de 40 por cento. Porém, Lei considerou que com grandes eventos, como o Grande Prémio de Macau e o Festival de Gastronomia, o número de visitantes está a crescer, o que beneficia o sector. Apesar de algum optimismo da Associação da Indústria de Restauração de Macau, a deputada Ella Lei pediu medidas de apoio ao sector, e fala num cenário com vários desempregados e sub-empregados, ou seja, pessoas que trabalham menos horas do que desejavam. De acordo com as declarações da deputada ao jornal Ou Mun, o apelo do Executivo para que não haja aglomerações e para que as pessoas evitem concentrações teve impacto no sector e levou a vários cancelamentos de reservas para o Ano Novo Chinês.
André Namora Ai Portugal VozesTemos pena dos restaurantes Não faço ideia como tem sido em Macau e como é que os restaurantes têm sobrevivido. O que vos escrevo é que em Portugal tem sido uma desgraça. Os restaurantes estão quase todos na falência. A culpa não é da pandemia. É de quem não sabe gerir o país. Dou-vos um exemplo: os supermercados estão cheios de gente porque não se pode prejudicar os magnatas como os Azevedos da cadeia Continente, as pessoas passam ao lado umas das outras, param para ver os produtos e recolhem-nos mesmo encostadas umas às outras, algumas tiram a máscara por falta de ar no interior dos estabelecimentos que nem possuem ar condicionado digno desse nome. E qual é a diferença entre os supermercados e os restaurantes, se as regras do distanciamento de mesas têm sido cumpridas em todo o país? Ninguém entende as últimas regras decretadas pelo Governo de só se poder entrar num restaurante se tiver o Certificado Digital de Vacinação, ou um certificado passado por uma farmácia de que o teste acusou negativo, ou ainda pior, se à porta do restaurante o cliente perder meia hora para realizar o chamado auto teste. Os proprietários dos restaurantes andam desesperados. Alguns, muitos, já encerraram as portas porque o tal apoio governamental que foi anunciado nunca chegou. Os donos dos restaurantes têm família para sustentar, muitos têm os pais em lares, os filhos nos estabelecimentos de ensino onde as propinas não são baratas. E essencialmente têm os salários para pagar dos cozinheiros, empregados de mesa e pessoal de limpeza. Ninguém se apercebeu que muitíssimos portugueses davam de comer a muita gente à mesa do seu restaurante, mas também sustentavam muitas famílias. Mas encerraram. Deixaram de ter o ganha-pão. E quem os ajuda agora? Os familiares ou tentam abrir um restaurantezinho num bairro baratinho. Os horários que as inteligências governamentais puseram em vigor são um absurdo e tudo isto só tem tido um fim: os restaurantes estão vazios e temos mesmo pena de ver a situação dos estabelecimentos de venda de comida. As novas regras de controlo e testagem à entrada dos restaurantes localizados em zonas de risco elevado já causaram perdas próximas dos 90%. A garantia foi-nos dada pela Associação Nacional de Restaurantes, que, com base num inquérito realizado há dias concluiu que nas salas interiores dos restaurantes com esplanada, verificou-se uma perda de 83,9% de clientes. Isto é muito triste para quem trabalhou uma vida inteira a servir o seu semelhante. E nos restaurantes sem esplanada a perda de clientes superou os 87%. A referida Associação salientou que estas últimas medidas tiveram um brutal impacto e veio criar enormes injustiças e que são muito discriminatórias, pois perante esta dificuldade, a maioria dos clientes dirige-se para restaurantes com esplanadas. A defesa da saúde pública não justifica tudo, mais a mais, quando há discriminação. As regras têm de ser bem pensadas antes de entrarem em vigor. A Direcção-Geral de Saúde não pode sequer pensar, como tem feito, que lá por um cidadão já ter recebido as duas doses da vacina contra a covid-19 que já não há problema na entrada nos restaurantes, enquanto aqueles que ainda não foram ou não querem ser vacinados têm de ir comer ao Tota… A Associação dos Restaurantes fala ainda na reposição das restrições anteriores que permitiam os restaurantes funcionarem de segunda à sexta-feira até à meia-noite, alteração que passa pelo funcionamento ao sábado e domingo à noite desde que os clientes estejam munidos do Certificado Digital. O que nós não concordamos porque essa obrigação da amostragem do certificado só nos tem mostrado que estamos perante uma jogada das autoridades para que o povinho seja obrigado a ir vacinar-se, caso contrário, terá de deixar de pensar em ir almoçar ou jantar fora de casa. Mas o inquérito realizado traz ainda mais conclusões, como 44,1% dos empresários recusam-se a fazer auto testes preferindo perder clientes do que terem que pagar uma multa irracional de 10.000,00 euros. Os empresários estão assustados e impreparados para decisões que se tomam de um dia para o outro. E têm razão para isso porque cada vez há mais falta de vagas nas farmácias para a realização de testes, dúvidas nos procedimentos em relação aos testes, onde colocar os testes usados e como fazer no caso de algum cliente estar infectado, são algumas das dúvidas dos proprietários dos restaurantes e dos clientes. O Governo tem de arrepiar caminho para que o objectivo principal seja não perder mais um Verão e que o negócio em baixa leve mais restaurantes a encerrar. Os proprietários desesperam porque todos os dias têm de comprar o peixe, a carne e os mantimentos necessários para preencherem a ementa. A verdade é que nos dá um grande dó passar por certos restaurantes e ver que nem um cliente está a ocupar uma mesa. Um panorama desolador como este tem de merecer das autoridades algum bom senso. Por ironia, dizia-me um vizinho, a propósito da situação dos restaurantes, que “Portugal está a emagrecer”… *Texto escrito com a antiga grafia
Hoje Macau EventosMacau perde dois restaurantes com estrelas Michelin em 2021 Macau perdeu dois restaurantes com estrelas Michelin, totalizando agora 18 estabelecimentos, de acordo com a edição de 2021 do Guia para Macau e Hong Kong. Três dos estabelecimentos mantêm a classificação máxima, escreveu a organização do guia gastronómico no ‘site’, na quarta-feira: Robuchon au Dôme e The 8 Restaurant, ambos no hotel-casino Grand Lisboa, e o Jade Dragon, no City of Dreams, mantiveram as classificações de 2020, com três estrelas cada um. Macau conta ainda com seis restaurantes com duas estrelas e nove estabelecimentos distinguidos com uma estrela Michelin. Além da entrada do Wing Lei Palace para a elite de estabelecimentos com uma estrela Michelin, o destaque vai também para o prémio conquistado pelo Restaurante Educacional do Instituto de Formação Turística, a estrela Verde, uma distinção recentemente lançada que destaca os esforços dos restaurantes que operam na vanguarda do seu campo com práticas sustentáveis. Na distinção “Bib Gourmand”, conferida aos restaurantes que oferecem menus de três pratos por menos de 400 patacas, mantêm-se sete estabelecimentos em Macau, entre eles, o português “O Castiço”. “A edição de 2021 é uma celebração da coragem e criatividade da indústria da restauração, e do empenho em servir as comunidades locais, bem como o pessoal médico. 2020 foi um ano cheio de desafios, mas também de oportunidades para a inovação. Apesar dos tempos difíceis, as maravilhosas viagens culinárias e o talento (…) por detrás de cada prato proposto (…) em Hong Kong e Macau têm surpreendido os nossos inspetores”, salientou o diretor Internacional dos Guias Michelin, Gwendal Poullennec.
João Santos Filipe PolíticaRestauração | Deputados querem senhorios com poder para cancelar licenças Chan Chak Mo afirma que muitos arrendatários de restaurantes e bares exigem dinheiro aos senhorios para permitirem que os espaços possam ser arrendados a outras pessoas [dropcap]O[/dropcap]s deputados querem aproveitar a nova lei da actividade dos estabelecimentos hoteleiros para reforçar os poderes dos senhorios dos espaços onde funcionam os restaurantes e bares. O desejo foi revelado pelo presidente da 2.ª Comissão da Assembleia Legislativa, Chan Chak Mo, que aponta que é necessária uma solução para lidar com os “arrendatários trapaceiros”. Em causa está a morada da licença dos restaurantes e bares que faz com que os espaços não possam ser arrendados para outros negócios, sem que a morada da licença seja alterada ou cancelada. “A questão dos arrendatários trapaceiros afecta muito os senhorios, porque uma vez findo o contrato de arrendamento, se a licença continuar em vigor e se o titular da licença não pedir o cancelamento, o proprietário não pode arrendar o estabelecimento a outra pessoa”, defendeu Chan Chak Mo. “Por este motivo, o proprietário acaba por ter de negociar com o arrendatário, a quem pede para cancelar a licença […] O proprietário acabam sempre por ter de pagar algum [dinheiro ao arrendatário para poder arrendar o espaço a outra pessoa], acrescentou. O deputado considerou ainda que este problema tem uma dimensão muito maior do que aquela que é conhecida porque “muitos [senhorios] nem notificam o Governo” sobre a situação uma vez que já sabem que o Executivo “não consegue resolver a situação”. Recuo do Executivo Na versão votada na generalidade da lei actividade dos estabelecimentos hoteleiros, o Governo tinha incluído uma alínea que permita ao proprietário cancelar a licença do restaurante. Para este efeito, tinha de ser provado que o contrato de arrendamento tinha chegado ao fim e que o dono do restaurante já não podia usufruir do espaço. Porém houve um recuo do Executivo por motivos burocráticos. Segundo a explicação do Governo ao deputados, as licenças dos restaurantes não podem ser canceladas a pedido do senhorio sem que os donos da licença sejam avisados, para poderem contestar. Ao mesmo tempo, o Governo admitiu que não consegue notificar os donos das licenças em tempo útil, principalmente quando se tratam de empresas ou pessoas no exterior. Foi por este motivo que deixou cair esta proposta. Face a este cenário, os deputados da comissão insistem que o Governo tem de arranjar uma solução e o Executivo comprometeu-se a ponderar uma alternativa. “O Governo disse que vai ponderar e que talvez na próxima versão apresente uma solução”, indicou Chan.
Pedro Arede PolíticaDeputados defendem advertência para restaurantes que violam regras de higiene [dropcap]O[/dropcap] Governo está a ponderar seguir a sugestão dos deputados da 2ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa (AL) e implementar um mecanismo de advertência para os restaurantes e estabelecimentos de pequena dimensão que prevariquem pela primeira vez, ao invés de aplicar, de imediato, multas pelo incumprimento de regras de higiene e segurança. Em causa está o regime sancionatório previsto na proposta de lei que regula a actividade dos estabelecimentos hoteleiros e que esteve ontem a ser analisada numa reunião que contou com membros do Governo. Chan Chak Mo, deputado que preside à comissão, revelou ontem que as multas previstas para os restaurantes localizados dentro de hotéis situam-se entre 50 e 70 mil patacas, ao passo que nos estabelecimentos de refeições simples, quiosques, bares e salas de dança a multa é de 10 a 30 mil patacas. Segundo o deputado, a comissão questionou se o Governo considera a situação justa, sobretudo para os pequenos restaurantes. “Questionámos o Governo sobre o conteúdo que sanciona o acto de comer, cuspir ou tossir na zona de manipulação, preparação e armazenamento de alimentos. Ou seja, se a pessoa tem de tossir, terá que pagar uma multa de 10 mil patacas? Isto é razoável? Se calhar é preciso mexer na redacção ou então vão ter de usar toalha para tapar boca”, apontou Chan Chak Mo. De acordo com Chan Chak Mo, os “deputados entendem que isto é um pouco rigoroso para os pequenos restaurantes” e, por isso, sugerem que o Governo introduza mecanismos de advertência para os casos em que as infracções acontecem pela primeira vez. “Sugerimos outras leis que adoptam um mecanismo de advertência, tal como a lei da cibersegurança no seu artigo e a lei do ensino não superior (…), onde, no caso de violar a lei pela primeira vez, existe uma advertência. O Governo diz que vai ponderar (…), temos de ver se a próxima versão da lei já contém o termo ‘advertência’”, sublinhou. Rigor linguístico Chan Chak Mo revelou ainda que uma das alterações introduzidas à nova versão da proposta de lei em análise, garante mais rigor quanto ao idioma em que têm de estar redigidos os nomes dos estabelecimentos autorizados pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Segundo o novo texto, os estabelecimentos apenas poderão ter uma designação em inglês, depois de definida a sua redacção em chinês e português. Isto quando, a versão inicial do diploma, chegou a prever que a redacção fosse obrigatória apenas numa das línguas oficiais, antes de poder ter uma versão em inglês.
Andreia Sofia Silva SociedadeRetalho e restauração com quebras no negócio no final de 2019 [dropcap]D[/dropcap]ados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) relativos a um inquérito feito a profissionais da restauração e do retalho revelam uma quebra no negócio dos restaurantes nos últimos meses do ano passado. De acordo com um comunicado oficial, os proprietários de restaurantes afirmaram que, relativamente a Novembro, “o desempenho dos negócios do ramo da restauração continuou a enfraquecer”, uma vez que “47 por cento dos entrevistados da restauração declararam diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção ascendido a quatro pontos percentuais relativamente a Outubro”. Pelo contrário, “30 por cento dos proprietários entrevistados da restauração declararam acréscimos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção diminuído dois pontos percentuais, relativamente a Outubro”, explicou a DSEC. Relativamente ao mês de Dezembro, os proprietários de restaurantes “não previram nenhuma melhoria significativa no desempenho dos negócios”. Um total de “52 por cento dos proprietários entrevistados anteviram aumentos homólogos ou estabilizações homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção diminuído dois pontos percentuais relativamente a Novembro”. Ainda na área da restauração, “48 por cento dos proprietários anteviram diminuições homólogas no volume de negócios para Dezembro, tendo esta proporção aumentado dois pontos percentuais relativamente a Novembro”. No que diz respeito ao retalho, “o desempenho dos negócios foi satisfatório”, uma vez que “53 por cento dos retalhistas entrevistados declararam aumentos homólogos no volume de negócios em Novembro de 2019, tendo esta proporção subido 13 pontos percentuais face a Outubro”. “Simultaneamente, 31 por cento dos retalhistas entrevistados manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios tendo esta proporção descido nove pontos percentuais face a Outubro”, acrescenta a DSEC. Um total de 68 por cento dos retalhistas do ramo do comércio “previram que o comportamento do mercado enfraquecesse para o mês de Dezembro de 2019”.
admin SociedadeMacau/20 anos | ADN da gastronomia portuguesa em mãos filipinas [dropcap]O[/dropcap] ADN da gastronomia portuguesa em Macau passa muito hoje por mãos filipinas: é assim também no Clube Militar que promove a cozinha lusa no “restaurante da saudade”, descreve um dos responsáveis da instituição prestes a comemorar 150 anos. O legado gastronómico português, hoje na mão de cozinheiros filipinos no antigo território administrado por Portugal, é de fácil constatação. Da península de Macau à ilha da Taipa, passando por Coloane, em direcção à praia de Hac Sa, o cenário repete-se nas inúmeras cozinhas de restaurantes portugueses de Macau, onde se continua a promover do caldo verde aos rojões, das francesinhas ao bacalhau, do cozido ao toucinho do céu. O festival dedicado à gastronomia e vinhos de Portugal, promovido pelo Clube Militar e que assinala o 20.º aniversário da Região Administrativa Especial de Macau, consegue a proeza de ‘apurar’ uma nova realidade: a equipa de cozinha, inteiramente filipina, se calhar já sabe confeccionar melhor os pratos portugueses do que aqueles da sua terra de origem, sublinha um dos convidados, José Júlio Vintém. O que o mais surpreende o ‘chef’ que veio do Alentejo é a saudade, em Macau. “Isto é um festival de gastronomia (…) que revela o Portugal actual e de antigamente, através dos sabores”, sustenta. “É engraçado ver que nós chegamos, dizemos que queremos um polvo à lagareiro em português e eles, que não falam uma palavra de português, e mal o inglês, percebem perfeitamente e executam a receita muito bem”, precisa, para acrescentar o que é igualmente interessante verificar após a formação: “Quando voltamos [a Macau] e vamos provar, eles às vezes até melhoraram bastante em termos de confeção a receita”. Outro ‘chef’, Óscar Geadas, realça que a autenticidade portuguesa em Macau fica em boas mãos. Afinal, “a equipa dos colaboradores é toda [feita] de filipinos que há 20 anos estão a trabalhar nesta cozinha e vestem a camisa da cozinha portuguesa”, acrescenta. O irmão, António, outro dos ‘chefs’ que veio dar, neste caso, mais sabor transmontano ao festival, enfatiza: “o facto de serem filipinos [ou] chineses a fazerem a cozinha é claramente secundário, o que é importante é realmente o sentimento com que a fazem, e o sentimento é claramente português”, elogia. Do Algarve veio Noélia Jerónimo, para cozinhar e também para dar formação, outro dos objectivos do festival. “Eles [os filipinos] já sabem os nossos sabores, eles já são quase tão portugueses como nós (…), eles pensam como nós”, destaca a ‘chef’. Bons profissionais A filipina Evelyn Gocotano já trabalha há qualquer coisa como 24 anos no Clube Militar. As primeiras iguarias portuguesas que a ‘chef’ confeccionou foi o pudim abade de priscos, toucinho do céu e sericaia. Gosta da cozinha portuguesa “porque é orgânica (…) e pouco processada”, porque só necessita de “um pouco de tempero”, de um pouco de sal e algumas ervas. Hoje partilha a cozinha e a sua vivência da comida portuguesa com o filho, Rae, que também ‘tempera’ os elogios sobre a gastronomia lusa com um sublinhado ao uso e abuso de “ervas e ingredientes frescos”. O que gosta mais de cozinhar? “O que é mais fácil de fazer: gambas fritas em alho e ameijoas”, responde. Outro ‘chef’ filipino, Dani Soriano, entre fáceis elogios à gastronomia portuguesa, faz questão em enumerar alguns dos pratos que gosta de preparar: o tradicional arroz de pato, todas as receitas de bacalhau e o inevitável cozido à portuguesa. “O ‘mercado da saudade’, ou o ‘restaurante da saudade, o Clube Militar faz-nos sentir como em Portugal”, procura resumir o membro da direção Manuel Geraldes, numa referência também ao próprio festival. “Serve também para promover Macau porque diversifica oferta gastronómica”, não sendo, por isso, um acaso que diariamente sirvam dezenas de chineses, japoneses e coreanos, exemplifica, garantindo que o restaurante da instituição já conquistou “o estatuto de [oferecer] a comida portuguesa mais genuína e mais avançada”. Por outro lado, cumpre outra missão. “Serve também, e é muito importante para nós, como escola. É uma referência e não tem nenhum português a trabalhar na cozinha. São todos filipinos. Eles aprendem muitíssimo bem, são excelentes profissionais”, elogia, no dia em que se assinala o 20.º aniversário de Macau, enquanto Região Administrativa Especial da China, depois de mais de 400 anos sob administração portuguesa.
Hoje Macau SociedadeMacau/20 anos | ADN da gastronomia portuguesa em mãos filipinas [dropcap]O[/dropcap] ADN da gastronomia portuguesa em Macau passa muito hoje por mãos filipinas: é assim também no Clube Militar que promove a cozinha lusa no “restaurante da saudade”, descreve um dos responsáveis da instituição prestes a comemorar 150 anos. O legado gastronómico português, hoje na mão de cozinheiros filipinos no antigo território administrado por Portugal, é de fácil constatação. Da península de Macau à ilha da Taipa, passando por Coloane, em direcção à praia de Hac Sa, o cenário repete-se nas inúmeras cozinhas de restaurantes portugueses de Macau, onde se continua a promover do caldo verde aos rojões, das francesinhas ao bacalhau, do cozido ao toucinho do céu. O festival dedicado à gastronomia e vinhos de Portugal, promovido pelo Clube Militar e que assinala o 20.º aniversário da Região Administrativa Especial de Macau, consegue a proeza de ‘apurar’ uma nova realidade: a equipa de cozinha, inteiramente filipina, se calhar já sabe confeccionar melhor os pratos portugueses do que aqueles da sua terra de origem, sublinha um dos convidados, José Júlio Vintém. O que o mais surpreende o ‘chef’ que veio do Alentejo é a saudade, em Macau. “Isto é um festival de gastronomia (…) que revela o Portugal actual e de antigamente, através dos sabores”, sustenta. “É engraçado ver que nós chegamos, dizemos que queremos um polvo à lagareiro em português e eles, que não falam uma palavra de português, e mal o inglês, percebem perfeitamente e executam a receita muito bem”, precisa, para acrescentar o que é igualmente interessante verificar após a formação: “Quando voltamos [a Macau] e vamos provar, eles às vezes até melhoraram bastante em termos de confeção a receita”. Outro ‘chef’, Óscar Geadas, realça que a autenticidade portuguesa em Macau fica em boas mãos. Afinal, “a equipa dos colaboradores é toda [feita] de filipinos que há 20 anos estão a trabalhar nesta cozinha e vestem a camisa da cozinha portuguesa”, acrescenta. O irmão, António, outro dos ‘chefs’ que veio dar, neste caso, mais sabor transmontano ao festival, enfatiza: “o facto de serem filipinos [ou] chineses a fazerem a cozinha é claramente secundário, o que é importante é realmente o sentimento com que a fazem, e o sentimento é claramente português”, elogia. Do Algarve veio Noélia Jerónimo, para cozinhar e também para dar formação, outro dos objectivos do festival. “Eles [os filipinos] já sabem os nossos sabores, eles já são quase tão portugueses como nós (…), eles pensam como nós”, destaca a ‘chef’. Bons profissionais A filipina Evelyn Gocotano já trabalha há qualquer coisa como 24 anos no Clube Militar. As primeiras iguarias portuguesas que a ‘chef’ confeccionou foi o pudim abade de priscos, toucinho do céu e sericaia. Gosta da cozinha portuguesa “porque é orgânica (…) e pouco processada”, porque só necessita de “um pouco de tempero”, de um pouco de sal e algumas ervas. Hoje partilha a cozinha e a sua vivência da comida portuguesa com o filho, Rae, que também ‘tempera’ os elogios sobre a gastronomia lusa com um sublinhado ao uso e abuso de “ervas e ingredientes frescos”. O que gosta mais de cozinhar? “O que é mais fácil de fazer: gambas fritas em alho e ameijoas”, responde. Outro ‘chef’ filipino, Dani Soriano, entre fáceis elogios à gastronomia portuguesa, faz questão em enumerar alguns dos pratos que gosta de preparar: o tradicional arroz de pato, todas as receitas de bacalhau e o inevitável cozido à portuguesa. “O ‘mercado da saudade’, ou o ‘restaurante da saudade, o Clube Militar faz-nos sentir como em Portugal”, procura resumir o membro da direção Manuel Geraldes, numa referência também ao próprio festival. “Serve também para promover Macau porque diversifica oferta gastronómica”, não sendo, por isso, um acaso que diariamente sirvam dezenas de chineses, japoneses e coreanos, exemplifica, garantindo que o restaurante da instituição já conquistou “o estatuto de [oferecer] a comida portuguesa mais genuína e mais avançada”. Por outro lado, cumpre outra missão. “Serve também, e é muito importante para nós, como escola. É uma referência e não tem nenhum português a trabalhar na cozinha. São todos filipinos. Eles aprendem muitíssimo bem, são excelentes profissionais”, elogia, no dia em que se assinala o 20.º aniversário de Macau, enquanto Região Administrativa Especial da China, depois de mais de 400 anos sob administração portuguesa.
admin EventosRestauração | Macau já tem 20 restaurantes com estrelas Michelin [dropcap]M[/dropcap]acau tem desde ontem duas dezenas de restaurantes com estrelas Michelin, incluindo três estabelecimentos que mantiveram a classificação máxima, de acordo com a edição de 2020 do Guia para Macau e Hong Kong. Ao todo, a 12.ª edição do Guia divulgado ontem contempla 90 restaurantes, com a ex-colónia britânica a ascender aos 70 premiados. “As selecções deste ano são testemunho da posição inabalável de Hong Kong e Macau como cidades de referência no mundo gastronómico, onde a tradição e a modernidade podem coexistir numa mistura dinâmica e deliciosa de autenticidade e inovação”, afirmou o director global do Guia Michelin, Gwendal Poullennec. Nesta nova selecção para Macau, os restaurantes Robuchon au Dôme e The Eight, ambos no hotel-casino Grand Lisboa, e o restaurante Jade Dragon, no City of Dreams, mantiveram as classificações de 2019, com três estrelas cada um. Já entre os sete restaurantes galardoados com duas estrelas, há duas novidades: Sichuan Moon, no Wynn Palace, que se estreia no Guia, e o restaurante cantonês Wing Lei, localizado no Wynn Macau, que foi promovido este ano. O território apresenta ainda, nesta edição, 10 restaurantes com uma estrela Michelin: The Kitchen, The Golden Peacock, King, Shinji by Kanesaka, Pearl Dragon, 8 1/2 Otto e Mezzo-Bombana, Lai Heen, Zi Yat Heen e Tim’s Kitchen. Na distinção “Bib Gourmand”, conferida aos restaurantes que oferecem menus de três pratos por menos de 400 patacas, mantêm-se um restaurante de comida portuguesa, O Castiço, entre os sete indicados em Macau.