Seguranças da Galaxy exigem pagamento retroactivo de horas extra

A presidente da Direcção da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo argumenta que a exigência de chegar 15 minutos mais cedo ao trabalho para o briefing matinal fez com que muitos seguranças da Galaxy excedessem as 48 horas semanais previstas na lei. A DSAL diz que faltam provas da obrigatoriedade da reunião

 

[dropcap]C[/dropcap]loee Chao, presidente da Direcção da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, acompanhou ontem dezenas de seguranças da Galaxy a fazer chegar um pedido de ajuda ao Gabinete do Procurador Ministério Público (MP). O objectivo é exigir a compensação retroactiva pelas horas extraordinárias que os funcionários fizeram, por terem sido obrigados a chegar ao local de trabalho 15 minutos mais cedo para participar em briefings diários.

Recorde-se que a exigência não é nova e que, a partir de Outubro de 2019, a prática de pedir aos seguranças para chegar 15 minutos mais cedo foi progressivamente cancelada e, depois de protestarem junto da Direcção dos Serviços para os Assuntos laborais (DSAL), alguns funcionários, já reformados, acabaram mesmo por ser remunerados por essas horas extraordinárias. Segundo Cloee Chao, a associação que preside recolheu já mais de 400 queixas no ano passado, considerando que os actuais funcionários devem também receber compensações retroactivas.

Através de uma resposta escrita enviada a 10 de Agosto deste ano, a DSAL arquivou o processo, afirmando que as queixas não vinham acompanhadas de provas e que o alegado trabalho não é obrigatório.

Comentando a posição da DSAL, Cloee Chao argumentou ontem junto dos jornalistas que, segundo a lei das relações de trabalho, a carga laboral por semana não pode exceder as 48 horas e que as normativas internas da Galaxy prevêem punições “para quem não reportar às chefias a ausência de funcionários 15 minutos antes do início oficial do horário de trabalho”. “Quem não reportar as faltas pode ser alvo de advertências orais, escritas ou, até mesmo, despedido, acrescentou a responsável.

Ao serviço da galáxia

Um segurança da Galaxy de apelido Cheang contou ao HM que depois de fazer queixa nos recursos humanos da empresa, a resposta que recebeu foi que a chegada antecipada ao local de trabalho para participar nas reuniões era uma tarefa não obrigatória. “Como é que é possível sermos voluntários nesta situação?”, atirou.

Outro segurança que trabalha na mesma concessionária desde que a empresa abriu portas em 2011, revelou que, cerca de uma dúzia de funcionários já reformados que receberam a compensação pelas horas extra, foram abordados no sentido de não divulgar que tinham recebido o respectivo pagamento rectroactivo. “No meu caso, trabalhava entre 6 e 7 dias por semana, todos eles com 15 minutos de trabalho extraordinário”, sublinhou o funcionário de apelido Long.

26 Ago 2020

Hong Kong | Francis Lui apoia adiamento das eleições para o LegCo

O empresário ligado à concessionária Galaxy defende a primazia da “segurança pública” e diz que sem adiamento das eleições legislativas de Hong Kong os cidadãos não iam ter motivação para votar. O resultado seria a fraca representatividade do sufrágio

 

[dropcap]F[/dropcap]rancis Lui, director executivo e filho do principal accionista da concessionária Galaxy, manifestou o apoio à decisão de Carrie Lam de adiar as decisões para o Conselho Legislativo de Hong Kong.

O adiamento, revelado na semana passada pela Chefe do Executivo da RAEHK, foi justificado com a necessidade de implementar medidas mais restritas de controlo e prevenção contra a pandemia da covid-19.

O campo da oposição encarou a medida como uma movimentação política do Governo Central e do Executivo de Hong Kong para evitar uma derrota significativa e a perda da maioria dos lugares no Conselho Legislativo.

Isto porque na última ida às urnas em Hong Kong, já depois do início das manifestações da lei de extradição, o campo pró-Pequim registou uma derrota histórica, naquelas que foram as eleições mais participadas da RAEHK.

No entanto, em declarações citadas pelo Jornal Ou Mun, Francis Lui, membro do Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, afirmou que a medida se deve exclusivamente à necessidade de controlar a pandemia da covid-19, que já causou mais de 42 mortes na REAHK, a maior parte nas últimas semanas.

Segundo os argumentos de Francis Lui, as eleições iriam gerar uma grande concentração de pessoas e condições para a propagação do vírus. Como para o empresário uma das mais importantes responsabilidades do Governo é garantir a segurança da população, não restava outra opção se não adiar por um ano as eleições.

Pouca participação

Por outro lado, o empresário ligado à concessionária responsável pelo casino Galaxy afirmou também que se as eleições fossem realizadas agora havia o risco de não serem representativas da verdadeira opinião da população.

Segundo o empresário o facto de haver uma pandemia tão grave cria medo na população, que não se iria sentir “motivada” para votar, o que poderia fazer com que os resultados não fossem os desejados pelos cidadãos.

Ainda em relação às eleições, o empresário voltou a insistir que o mais importante é que o Governo de Hong Kong lidere a população na luta contra a pandemia e que a situação volte à normalidade, com o regresso das actividades económicas.

Finalmente, Francis Lui deixou rasgados elogios ao Governo Central por ter enviado equipas médicas para Hong Kong, que estão a colaborar com as entidades locais no controlo do surto de covid-19.

6 Ago 2020

Galaxy | FAOM acompanha situação de residentes

[dropcap]O[/dropcap] caso dos trabalhadores locais que protestaram num estaleiro de obras do Galaxy está a ser seguido pelo vice-presidente da Direcção da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM). O Ou Mun noticiou que Choi Kam Fu está a acompanhar o caso junto da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais e da operadora de jogo, de forma a garantir os direitos laborais dos trabalhadores locais.

O responsável disse que soube do ocorrido na sexta-feira e que já enviou agentes ao local para se inteirar melhor da situação. No seguimento da conclusão de alguns trabalhos do estaleiro, o empreiteiro terminou contrato com mais de 320 trabalhos. Depois de discussões para chegar a um entendimento, a maioria aceitou a solução das autoridades e do empreiteiro. No entanto, dezenas de trabalhadores não ficaram satisfeitos e optaram por não participar na conjugação de emprego organizada pelas autoridades.

Choi Kam Fu frisou que a FAOM vai ajudar os residentes a terem prioridade no acesso ao emprego, caso tenham vontade de optar por trabalhos diferentes, sugerindo que as autoridades lhes ofereçam formação subsidiada para que os trabalhadores possam assumir outros cargos em breve.

15 Jul 2020

Caso IPIM | Tribunal quer mais informações sobre obras da Galaxy

É a segunda vez que o tribunal pede informações à Galaxy, desta vez para saber quem é o empreiteiro geral a quem foram adjudicadas obras da segunda fase do Galaxy. A sessão de ontem abordou um caso de fixação de residência suspeito com ligações à empresa Forever Creation

 

[dropcap]O[/dropcap] tribunal vai pedir à Galaxy informações sobre o empreiteiro geral a que foram adjudicadas as obras da segunda fase, entre 2013 e 2015. A operadora de jogo tem 20 dias para responder.

O pedido surge depois de uma testemunha do Comissariado contra a Corrupção (CCAC) reconhecer que não apurou se as obras foram entregues a empresas com ligação a Ng Kuok Sao. Em causa está um alegado esquema para pedidos de residência junto do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM).

Neste âmbito, foi questionada a veracidade de comprovativos como a aquisição de equipamentos no valor de cerca de 689 mil patacas para obras do Galaxy.

O CCAC entende que a empresa de engenharia Forever Creation não tinha capacidade para assumir a obra de 60 milhões por falta de trabalhadores. De dez trabalhadores apresentados nos documentos de impostos profissionais, o CCAC indica que quatro não exerciam efectivamente funções na empresa e que os restantes permaneciam fora do território por muito tempo. Da parte da defesa, um dos advogados sugeriu que a empresa poderia contratar só depois de conseguir a obra.

Vale a pena notar que o tribunal já pediu anteriormente informações à Galaxy, dessa vez para perceber o envolvimento da empresa Hunan nas obras da segunda fase do casino.

Pedido rejeitado

Em foco esteve também um requerente de residência, cujo pedido referia deter 60 por cento das acções da empresa de engenharia Forever Creation, pretender aumentar o investimento na ordem de dezenas de milhões e contratar mais de 50 trabalhadores. No entanto, a testemunha do CCAC defendeu que esta pessoa “não tinha intenção de investir”.

Na base da argumentação está um acordo assinado pelo requerente, antes de apresentar o pedido, com um motorista de Ng Kuok Sao. O CCAC diz que o documento encontrado em buscas mostra que o requerente consentia em não assumir responsabilidades na empresa, pelo que entende que a transmissão de acções tinha apenas como objectivo a fixação de residência.

Para isso, iria fazer um pagamento superior a um milhão. O primeiro montante era de 400 mil renminbis, e seria devolvido caso não conseguisse a residência. O CCAC acredita que um cheque assinado por Ng Kuok Sao no valor de 230 mil dólares de Hong Kong consiste nessa restituição, já depois de descontadas as despesas de administração, uma vez que o pedido de residência foi rejeitado.

O CCAC disse ainda que entre 2014 a 2015 se registaram depósitos de valor mais elevado na conta da empresa para dar resposta a um pedido do IPIM desses documentos. “Vemos pela conta bancária que não tinha negócios”, disse a testemunha.

Depois da carta do IPIM terá sido feito um depósito de cerca de 2,8 milhões de patacas através da esposa de um parceiro de negócios de Ng Kuok Sao, declarado enquanto fundo para gerir a empresa. De acordo com o CCAC, depois do IPIM receber comprovativo do capital, o valor foi levantado.

Para além disso, terá sido simulado o depósito de cinco milhões, declarados a título de dinheiro para gestão da empresa. O montante acabou também por ser levantado. “Esses montantes não eram valores certos, o que fazia parecer serem normais, mas totalizavam cinco milhões”, disse a testemunha do CCAC, acrescentando que o dinheiro regressou a Ng Kuok Sao.

14 Jul 2020

Galaxy | Trabalhadores locais em protesto após rescisão de contratos

Mais de 350 trabalhadores residentes afectos às obras de expansão da fase três do Hotel Galaxy terão sido despedidos. O protesto surgiu ao mesmo tempo que centenas de TNR receberam garantias de continuar a trabalhar na fase seguinte do projecto. A DSAL refere estar “muito preocupada” com a situação

 

[dropcap]O[/dropcap]ntem de manhã, mais de uma centena de trabalhadores residentes protestaram no estaleiro de obras da fase três do novo projecto do Hotel Galaxy, no Cotai. De acordo com informações avançadas pelo canal chinês da TDM – Rádio Macau, os trabalhadores locais queixam-se do facto de os contratos que tinham para continuar afectos à fase quatro da obra, terem sido rescindidos, ao contrário do que terá acontecido com centenas de trabalhadores não residentes (TNR).

De acordo com a mesma fonte, um trabalhador referiu que, no total, foram 350 os funcionários locais notificados entre os dias 7 e 9 de Julho acerca da rescisão do seu contrato de trabalho.

O grupo que esteve ontem concentrado no estaleiro de obras exige agora que o empregador dê explicações sobre a garantia de trabalho na fase quatro do projecto, concedida a vários TNR e pediu ainda a intervenção da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) para proteger a mão de obra local.

Reagindo ao conflito laboral, a DSAL emitiu um comunicado ao final da manhã de ontem, a declarar estar “muito preocupada” com a situação. A entidade revelou ainda ter recebido na sexta-feira um grupo de trabalhadores do estaleiro em questão e ter dado resposta pronta ao incidente, enviando técnicos para o terreno para averiguar a situação e prestar assistência aos trabalhadores.

“Após tomar conhecimento do incidente, a DSAL respondeu prontamente através do envio de pessoal para acompanhar e inspeccionar a situação e reunir com os empregadores e trabalhadores, para entender a especificidade do caso e solicitar o envio de informações”, pode ler-se no comunicado da DSAL.

Investigação em curso

Na mesma nota, a DSAL aponta ainda que, desde o dia 7 de Julho, prestou auxílio a 275 trabalhadores, nomeadamente encaminhando-os o registo de pedido de emprego e prestando esclarecimentos acerca da lei laboral.

Quanto às queixas apresentadas pelos trabalhadores, a DSAL aponta situações essencialmente relacionadas com indemnizações por despedimento, violação da lei de bases da política de emprego e direitos laborais e ainda, questões salariais.

Em comunicado, a DSAL acrescenta também que irá continuar a investigar o caso, com o objectivo de “assegurar os direitos e interesses legítimos dos trabalhadores.”

Citada pelo jornal do Cidadão, a Galaxy esclareceu ao final do dia que ainda não contratou qualquer TNR para a execução da fase quatro do projecto.

Recorde-se que no final de Junho, o organismo avançou em resposta à Lusa que, desde que se fez sentir o impacto económico provocado pela crise do novo tipo de coronavírus, no total, 5.064 permissões de emprego não foram renovadas.

14 Jul 2020

DSAL | Garantida compensação por acidente no Galaxy Hotel

[dropcap]N[/dropcap]o seguimento do acidente de trabalho que ocorreu na semana passada num estaleiro do Galaxy Hotel no Cotai, que causou a morte de três trabalhadores, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) reuniu com representantes das diferentes empresas envolvidas.

O organismo comunicou que o pedido de retoma das obras não será autorizado sem alterações às condições de segurança e a apresentação de um relatório sobre o acidente. De acordo com a nota, os responsáveis do estaleiro, em conjunto com a empresa intermediária e a associação de agência de emprego vão prestar apoio aos familiares das vítimas que perderam a vida, “nomeadamente no adiantamento da compensação por acidente de trabalho e no tratamento dos restos mortais”.

A DSAL emitiu orientações a 11 associações do sector da construção para tomarem medidas de prevenção e vai organizar uma formação sobre a segurança nos trabalhos em altura aos profissionais do estaleiro onde ocorreu o acidente.

30 Mar 2020

Galaxy Hotel | Obras suspensas e sanções após acidente

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) emitiu ontem uma ordem para suspender todos os trabalhos em altura, relacionados com a expansão do Cotai Galaxy Resort, na Taipa. Segundo informações avançadas pelo canal chinês da TDM – Rádio Macau, a decisão acontece após o acidente ocorrido na passada terça-feira, que vitimou três trabalhadores e deixou feridos outros quatro, depois da queda de um andaime.

De acordo com a mesma fonte, depois de inspeccionar o estaleiro de obras, a DSAL estipulou ainda que vão ser aplicadas sanções às entidades responsáveis pelos andaimes e que os trabalhos só poderão ser reiniciados mediante a apresentação de um relatório detalhado do acidente por parte dos empreiteiros responsáveis pela obra.

Segundo o canal chinês da TDM – Rádio Macau, os empreiteiros comprometeram-se a apresentar o relatório o mais rapidamente possível, bem como a prestar assistência adequada aos familiares das vítimas.

26 Mar 2020

Jogo | Receitas da Galaxy caem oito por cento

[dropcap]A[/dropcap]s receitas líquidas da Galaxy tiveram uma redução de 8 por cento durante o primeiro trimestre, face o período homólogo, para os 13 mil milhões de dólares de Hong Kong. A informação foi divulgada ontem pela empresa em comunicado à Bolsa de Hong Kong.

No mesmo documento, a operadora indica que as receitas têm sofrido o impacto “da proibição total de fumar” assim como da “competição local e regional”.

Ainda em relação ao mercado da RAEM, a operadora considera que o mercado de massas tem apresentado números sólidos, já em relação ao mercado VIP a operadora considera que o ambiente enfrenta “desafios”.

17 Mai 2019

Jogos | Lucros de operadoras SJM e Galaxy registam subidas

Ganhos da operadora fundada por Stanley Ho cresceram quase mil milhões de dólares de Hong Kong, o que representa um aumento 45,2 por cento. Em relação à operadora de Lui Che Woo os ganhos foram de 29 por cento com os lucros a serem de 13,5 mil milhões de dólares

[dropcap]O[/dropcap]s lucros das concessionárias do jogo SJM e Galaxy cresceram 45,2 por cento, para 2,85 mil milhões de dólares de Hong Kong, e 29 por cento, para 13,5 mil milhões de dólares, respectivamente, em 2018. Os resultados foram apresentados, ontem.

No que diz respeito à SJM, os lucros foram de 2,85 mil milhões de dólares de Hong Kong em comparação com os 1,96 mil milhões acumulados em 2017. Este aumento foi motivado pelo crescimento das receitas do jogo que subiram 8,3 por cento de 31,10 mil milhões para 33,68 mil milhões.

“O mercado do jogo de Macau continuou a acelerar e a SJM conseguiu ganhos materiais, ao nível das receitas, ganhos antes de impostos ajustados e lucro líquido”, afirmou Ambrose So, vice-presidente e CEO da empresa, em comunicado.

De acordo com a informação divulgada pela SJM, em 2018 a operadora teve uma quota de mercado de 14,9 por cento, 19,5 por cento do mercado de massas e 12,2 por cento do mercado VIP, ou seja dos grandes apostadores.

No comunicado emitido ontem foi ainda feita uma actualização sobre o estado das obras do casino Grand Lisboa Palace, o primeiro projecto da operadora no Cotai. “Houve progressos rápidos ao longo do ano e estamos a prever o fim da fase de construção dentro deste ano”, disse Ambrose So.

O documento diz também que as obras devem ficar concluídas “na primeira metade do ano” e que o espaço vai começar a operar “o mais depressa possível”.

Optimismo sobre guerra comercial

Em relação à Galaxy, os lucros foram de 13,5 mil milhões de dólares de Hong Kong no ano passado, o que representa um aumento de 29 por cento, em relação aos 10,5 mil milhões de dólares gerados em 2017.

Este aumento dos lucros reflecte uma subida nas receitas da empresa que aumentou 13,5 por cento para 55,21 mil milhões de dólares de Hong Kong. “São resultados registados apesar do desenvolvimento de mais competição tanto em Macau como ao nível regional, assim como a existência de vários desafios geopolíticos e económicos, que tiveram um impacto directo nos sentimentos dos consumidores”, afirmou Lui Che Woo, presidente do grupo Galaxy, em comunicado.

O mesmo documento fala ainda que há motivos para “optimismo” em relação ao desenvolvimentos mais recentes da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. Apesar destas notícias positivas, a empresa sublinha que continua a esperar desafios ao nível da geopolítica e da economia.

 

 

1 Mar 2019

Casinos | Galaxy decide atribuir bónus salarial aos funcionários

[dropcap]A[/dropcap] Galaxy anunciou ontem que vai pagar um bónus aos seus trabalhadores que ocupem cargos inferiores aos de gerente sénior. O bónus, a ser pago no último dia deste mês, equivale a um mês de salário. No entanto, os trabalhadores que entraram na Galaxy entre 2 de Janeiro e 3 de Outubro do ano passado irão ganhar o bónus consoante o número de dias de serviço prestado à empresa.

Esta é a terceira operadora de jogo que anuncia pagamentos de bónus no espaço de uma semana, a seguir à Melco Crown e MGM. De acordo com um comunicado, “apesar das receitas de jogo terem sofrido um abrandamento nos últimos meses, aumentando a competitividade das novas propriedades já inauguradas, a Galaxy atingiu sólidos resultados no último ano”.

“Apesar dos desafios oriundos dos mercados emergentes, a Galaxy espera continuar a atingir novos objectivos este ano juntamente com os trabalhadores dedicados disponibilizando excelentes produtos e serviços”, remata o comunicado.

17 Jan 2019

Galaxy | “Amizade” com Lui Chi Woo usada para burlas em Hong Kong

Um “empresário” de Hong Kong terá prometido um contrato de limpeza a uma das burladas, que seria obtido devido à relação de amizade com o fundador do grupo Galaxy

 

[dropcap]O[/dropcap] nome do fundador da concessionária Galaxy, Lui Chi Woo, foi utilizado em fraudes na região vizinha. A informação foi relatada, ontem, pelo diário Apple Daily que referiu que um homem de 28 anos, chamado Patrick Lo, afirmava ser amigo próximo do empresário da Galaxy, de forma a tentar convencer as vítimas.

Segundo o caso relatado ontem, o homem abordou uma mulher, identificada como Carol, nome falso por questões de anonimato, e sugeriu-lhe um investimento de 2 milhões de dólares de Hong Kong, numa empresa de limpeza de hotéis. Patrick Lo prometeu à vítima que a sua amizade com Lui Chi Woo lhe poderia garantir contratos de fornecimento de serviços de limpeza em alguns hotéis, com os lucros da empresa a serem divididos pelos dois.

Perante esta proposta, a mulher acabou mesmo por transferir o montante para a conta pessoal do indivíduo. Só que o contrato de prestação de serviços, que alegadamente seria arranjado devido à amizade entre o homem e Lui Chi Woo, acabou por nunca chegar.

Mas este não foi o único “negócio” em que o indivíduo burlou a vítima. Foi na sequência de outro investimento, em stands de comida, que Carol percebeu que estava a ser enganada.

Os dois conheceram-se no ano passado, por acaso, num parque público de Hong Kong. Nessa altura, após uma conversa de circunstância, Patrick Lo apresentou-se como especialista da restauração e falou do seu alegado passado na indústria.

Após a troca de alguns contactos e visitas sobre perspectivas de negócios, em Fevereiro, Patrick Lo fez a seguinte proposta à vítima: a mulher investia cerca de 100 mil dólares de Hong Kong, num stand do Festival de Comida de Hong Kong, e os lucros eram a dividir pelos dois. Segundo Lo, o retorno estava garantido, mas se Carol quisesse investir mais dinheiro, era possível aumentar a qualidade da comida, disponibilizando produtos de luxo como vieiras, entre outros, e gerar lucros ainda maiores. Assim, a mulher aceitou aumentar o investimento para 210 mil dólares.

Comida barata

Porém, no primeiro dia do evento, Carol reparou que a qualidade da comida não era a prometida. Em vez de comida de luxo, e numa altura em que também já tinha começado o investimento para a empresa de limpeza, Patrick Lo apenas disponibilizou comida barata de Taiwan.

A partir desse momento, os contactos entre Carol e o parceiro começaram a ser impossíveis, com Patrick a rejeitar qualquer chamada telefónica e ainda a bloquear a vítima nas redes sociais. Sem alternativa, Carol apresentou mesmo queixa junto das autoridades e percebeu que tinha sido burlada em ambos os negócios.
Ao Apple Daily, o Grupo K. Wah, conglomerado a que pertence a concessionária Galaxy, negou a existência de qualquer ligação entre o empresário Lui Chi Woo e o burlão. A empresa prometeu ainda tomar uma acção legal caso se prove que as acções de Patrick Lo resultaram em danos na reputação e financeiros para a K. Wah.

Além da história relatada, o Apple Daily conta que houve pelo menos outros 13 casos semelhantes, que envolverão um montante superior a 10 milhões de dólares de Hong Kong.

15 Jan 2019

Galaxy | Receitas líquidas aumentam 6 por cento

[dropcap]T[/dropcap]ambém ontem a concessionária Galaxy Entertainemnt Group apresentou os resultados para o terceiro trimestre, com as receitas líquidas a aumentarem para 13 mil milhões de dólares de Hong Kong, ou seja 6 por cento face ao período homólogo do ano passado.

No que diz respeito ao EBITDA ajustado (ou seja lucros antes de impostos, amortizações e depreciações) houve um aumento de 10 por cento face ao ano passado para os 3,9 mil milhões de dólares Hong Kong.

26 Out 2018

Jogo | Receitas da Galaxy sobem 25 por cento no primeiro semestre

O grupo Galaxy Entertainment (GEG) anunciou ontem receitas líquidas de 28,1 mil milhões de dólares de Hong Kong no primeiro semestre, mais 25 por cento comparativamente ao período homólogo de 2017.
De acordo com o comunicado divulgado pelo grupo, à bolsa de valores de Hong Kong, o EBITDA ajustado (lucros antes de impostos, amortizações e depreciações) aumentou 34 por cento relativamente aos meses de Janeiro a Junho de 2017, para 8,6 mil milhões de dólares de Hong Kong. As receitas globais provenientes do jogo no primeiro semestre totalizaram 34,3 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 30 por cento que no período homólogo de 2017.
As receitas de jogo do segmento VIP (grandes apostas) totalizaram 19,6 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma subida de 41 por cento em relação aos meses de Janeiro a Junho de 2017, enquanto as do mercado de massas subiram 18 por cento para 13,5 milhões de dólares de Hong Kong. O grupo mostrou-se satisfeito “pelos resultados sólidos (…), apesar dos problemas macroeconómicos causados pelas tensões comerciais globais”.
Em 2017, a operadora registou lucros de 10,5 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 67 por cento do que em 2016

9 Ago 2018

Lionel Leong confessa desconhecer caso de trabalhadores “espiados” pela Galaxy

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]pesar de ter marcado a agenda noticiosa há duas semanas, o secretário para a Economia e Finanças não sabia do caso da empresa de Hong Kong contratada pela Galaxy para seguir os trabalhadores no Facebook. A empresa em causa é a YouFind e a notícia foi avançada no dia 22 de Junho, pelo jornal South China Morning Post.

“Não tenho conhecimento sobre o que está a dizer. Nem sei que regulamentos poderão ter sido violados. Se forem matérias ligadas aos dados pessoais é o Gabinete de Protecção de Dados Pessoais que tem de responder”, disse Lionel Leong, após ter sido questionado sobre o assunto, à margem de uma visita à Direcção de Serviços para os Assuntos Laborais.

Apesar da insistência e questionado sobre se não haveria direitos laborais em causa, o secretário para a Economia e Finanças insistiu: “Não tenho conhecimento. Preciso de saber quais as leis que foram violadas e as entidades que as aplicam para poderem verificar a situação”, frisou.

Anteriormente, o GPDP disse estar a acompanhar a situação, mas nunca mais emitiu qualquer informação sobre o caso. Já a Galaxy defendeu-se, ao jornal de Hong Kong, explicando que fez tudo dentro da legalidade e de acordo com os contratos de trabalho.

Imobiliário à espera

Sobre a possibilidade de serem adoptadas medidas de incentivo para que os proprietários de fracções desocupadas as coloquem no mercado de arrendamento e para que os promotores de empreendimentos ponham no mercado as casas que guardam para vender, à imagem do que acontece em Hong Kong, Lionel Leong prometeu estudar o exemplo da cidade vizinha.

“Em Hong Kong não há só uma taxa, há um projecto e medidas complementares, não é apenas uma taxa. Temos de ver se surgem efeitos face à aquisição de imóveis pelos intermediários e se essas medidas fazem com que aumente a oferta no mercado”, sustentou.

De acordo com os dados avançados pelo deputado Ho Ion Sang, em Abril, existem cerca de 12,5 mil fracções vazias em Macau, porque os proprietários não as querem arrendar.

Contudo, o secretário Lionel Leong não mencionou qualquer urgência na necessidade de implementar este tipo de medidas: “Vamos ter reuniões com o próprio Raimundo do Rosário, e entre as secretarias, para perceber a situação geral do mercado do imobiliário, assim como ouvir a opinião do público”, sublinhou.

3 Jul 2018

Operadora Galaxy contratou empresa para vigiar Facebook de empregados

O jornal South China Morning Post noticiou ontem que a Galaxy contratou uma empresa de Hong Kong para vigiar as contas de Facebook dos seus funcionários, a fim de detectar potenciais comentários negativos para a operadora. O Gabinete de Dados Pessoais promete acompanhar o caso, enquanto que Cloee Chao denuncia casos de despedimentos na SJM devido a comentários online

 

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] operadora de jogo Galaxy tem vindo a vigiar os comentários e publicações dos seus empregados recorrendo a um acordo assinado com uma empresa de Hong Kong, a YouFind. A notícia foi ontem avançada pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post (SCMP), que referiu ter tido acesso a documentação que comprova esta parceria. Os funcionários alegam que está em causa uma violação dos direitos pessoais, uma vez que o objectivo é eliminar comentários ou publicações que dêem uma imagem negativa da operadora e “criar comentários positivos em grupos no Facebook”, por forma a “neutralizar” esse impacto negativo.

O jornal escreve que cabe à YouFind criar perfis falsos de Facebook, sendo que a Galaxy garantiu que esta atitude da operadora está “totalmente de acordo com os padrões globais da indústria”.

O HM contactou o Gabinete de Dados Pessoais (GPDP) no sentido de perceber se será aberta alguma investigação sobre este caso, uma vez que, de acordo com o SCMP, este acordo vigora com base na lei de Hong Kong e não na lei de protecção de dados pessoais que está implementada em Macau. Contudo, o GPDP disse apenas que vai “acompanhar de perto o caso”.

Cloee Chao, presidente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, garantiu ao HM que vai reunir com os restantes membros da direcção para tomar uma decisão face a possíveis acções respeitantes a esta matéria, uma vez que não tinham conhecimento deste acordo. A croupier e dirigente associativa frisou que já ocorreram despedimentos em Macau devido a publicações feitas por funcionários nas redes sociais.

“Este tipo de casos já aconteceu antes. Alguns funcionários, julgo que da Sociedade de Jogos de Macau, foram castigados e até despedidos por causa dos comentários que deixaram em plataformas como o Facebook.”

 

Medo da imagem

Em Agosto do ano passado, quando grande parte do território tentava recuperar dos estragos causados pelo tufão Hato, a Galaxy terá pedido a voluntários para procederem a limpezas nos espaços comuns do empreendimento, nomeadamente na zona da piscina. Tal gerou uma onda de protestos na página da empresa no Facebook, mas Buddy Lam, vice-presidente dos Assuntos Comunitários da operadora, garantiu que tudo não passou de um mal entendido.

Para um especialista em dados pessoais ouvido pelo SCMP, este caso é apenas “a ponta de um grande e preocupante icebergue”. O organismo responsável pelos dados pessoais do Governo de Hong Kong também estará a acompanhar o caso.

A Galaxy alega que os funcionários já sabiam deste acordo através do seu contrato de trabalho, mas alguns empregados que falaram à SCMP, sob anonimato, garantem que não sabiam de nada. Um deles compara este caso ao escândalo protagonizado pela Cambridge Analytica durante as eleições americanas que elegeram Donald Trump.

“Muitos locais não compreendem na totalidade como é que podem fazer publicações que serão visíveis apenas para os seus amigos. Estou muito desapontado com o meu empregador por este poder espiar as minhas conversas pessoais e identificar os comentários negativos que faço sobre a Galaxy nas minhas costas”, apontou um dos funcionários.

“Os boatos são uma coisa normal, tal como expressar opiniões. Não deveríamos ser espiados pelo nosso empregador e ter as nossas visões distorcidas e falsificadas”, acrescentou.

Outro funcionário contou ao repórter do SCMP que as preocupações da Galaxy sobre a sua imagem, depois do incidente causado pelo tufão Hato, têm sido uma realidade. “A Galaxy tem estado muito preocupada com a sua reputação depois do tufão Hato. Mas isto parece-me demasiado, como o caso da Cambridge Analytica, e atenta contra a minha privacidade e direito de expressar a minha opinião”, rematou.

No comunicado que enviou ao SCMP, a Galaxy acrescenta ainda que “não autoriza e não vai autorizar qualquer uso ilegal das redes sociais. A Galaxy desempenha de forma pró-activa as suas responsabilidades sociais e garante que as condutas estão de acordo com as leis [de Macau e de Hong Kong]”.

22 Jun 2018

Maternidade | Galaxy alarga licença juntando-se às restantes operadoras de jogo

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Galaxy Entertainment anunciou ontem o alargamento da licença de maternidade dos actuais 56 para 70 dias, juntando-se às restantes cinco operadoras de jogo que já anunciaram, ou colocaram em prática, essa medida.

Ao aumento do número de dias de licença de maternidade, com efeitos imediatos, são elegíveis as funcionárias da Galaxy que tenham completado um ano de serviço à data do parto, um requisito idêntico ao adoptado por outras operadoras de jogo. O alargamento da licença de maternidade tem lugar depois de a Galaxy ter instituído, a 1 de Abril, cinco dias de licença de paternidade para os funcionários com um ano ao serviço da empresa do magnata Lui Che-woo.

A Galaxy tornou-se a sexta operadora de jogo a anunciar o alargamento da licença de maternidade de 56 para 70 dias, depois de a Melco, Sociedade de Jogos de Macau, Sands e MGM o terem feito na segunda-feira, seguindo os passos da Wynn que foi a primeira.

16 Mai 2018

Receitas da Galaxy cresceram quase um terço no primeiro trimestre do ano

A Galaxy registou, entre Janeiro e Março, receitas de 18,5 mil milhões de dólares de Hong Kong entre Janeiro e Março, um aumento de quase um terço em termos anuais homólogos

 

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]s receitas da Galaxy Entertainment cresceram 32 por cento no primeiro trimestre do ano para 18,5 mil milhões de dólares de Hong Kong, anunciou ontem a operadora em comunicado. As receitas de jogo, que representaram sensivelmente 93 por cento dos ganhos, foram de 17,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, traduzindo uma subida de 31 por cento em termos anuais homólogos.

As receitas geradas pelo segmento VIP (de grandes apostadores) deram um pulo de 44 por cento para 9,9 mil milhões de dólares de Hong Kong, enquanto as do mercado de massas totalizaram 6,7 mil milhões de dólares de Hong Kong, reflectindo um aumento de 17 por cento comparativamente aos primeiros três meses do ano passado, segundo os resultados não auditados.

O EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingiu 4,3 mil milhões de patacas, mais 36 por cento em termos anuais homólogos e mais 4 por cento face ao trimestre anterior, indicou a empresa que opera seis dos 42 casinos de Macau.

“Estamos muito satisfeitos por anunciar que registamos um arranque positivo em 2018, com um EBIDTA ajustado trimestral recorde. Trata-se do nono trimestre consecutivo de crescimento do EBITDA apesar de o mercado de Macau ter mais capacidade competitiva”, afirmou Lui Che Woo, presidente e fundador do Galaxy Entertainment Group (GEG), para quem o grupo se encontra “excepcionalmente posicionado para o crescimento a longo prazo”.

 

Plano de expansão

“Estamos comprometidos em continuar a apoiar a visão do Governo em tornar Macau num Centro Mundial de Turismo e Lazer como demonstram as fases 3 e 4 do Cotai e o nosso plano de desenvolvimento em Hengqin [Ilha da Montanha]”, afirmou. As fases 3 e 4 do Cotai vão incluir jogo, 4500 quartos de hotel, lojas, restaurantes, bem como um espaço de 16 mil pés quadrados para o sector das convenções e exposições, além de uma sala de espectáculos com capacidade para 16 mil lugares, entre outros equipamentos.

Já os planos de expansão internacional passam nomeadamente pelas Filipinas. Em Março, a Galaxy anunciou a intenção de investir até 500 milhões de dólares norte-americanos num ‘resort’ de baixa densidade, de elevada qualidade e amigo do ambiente, que incluía um pequeno casino com até 60 mesas de jogo, na estância balnear de Boracay. Contudo, os planos foram colocados em causa pelo Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, que questionou a mais-valia de ter um casino em Boracay, ilha que, no final de Abril, foi encerrada aos turistas por um período de seis meses. “Apoiamos a decisão do Governo filipino de fechar temporariamente Boracay e a sua iniciativa de restaurar a ilha. Vamos continuar a trabalhar com os nossos parceiros locais para procurar mais esclarecimentos”.

4 Mai 2018

Galaxy | Duterte coloca em risco casino da operadora em Boracay

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Grupo Galaxy tem planeado um investimento de 500 milhões para a construção de um casino e hotel na ilha de Boracay nas Filipinas. No entanto, e apesar da obtenção de licenças de construção preliminares, as últimas palavras do presidente filipino, Rodrigo Duterte, colocam em causa o projecto. “Considerem Boracay uma terra do plano de reformas. Vou dá-la aos agricultores e colocar os Filipinos em primeiro lugar”, afirmou Rodrigo Duterte, de acordo com o portal Inquirer. “Primeiro vai ser limpa e enquanto estiver a ser limpa, a ilha vai estar fechada. Isso é garantido. Depois, vou dá-la aos agricultores. Se for uma terra para o nosso programa de reforma, vai servir-nos melhor”, acrescentou. Por outro lado, o presidente das Filipinas questionou a mais-valia para os cidadãos do país da construção em Boracay de um casino. “Por que razão devia permitir a construção de um casino lá? O que é que os filipinos vão ganhar com isso? Devemos dar a terra a quem precisa mais dela. Vai ser uma terra do plano de reformas. Ponto final”, frisou.

11 Abr 2018

David Chow: “É importante permitir a entrada no mercado a investidores de Macau”

O empresário e CEO da Macau Legend apela ao Governo que acompanhe as investigações nos Estados Unidos ao empresário Steve Wynn e que actue para evitar danos para Macau. Chow questiona igualmente os contornos do negócio em que a Galaxy comprou parte da Wynn Macau

[dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]efendeu recentemente uma investigação do Governo ao negócio em que a operadora Galaxy adquiriu cerca de 3,5 por cento da Wynn Macau. Porque defende a investigação?
A lei permite que haja investimentos e compras das concessionárias. Se fossem outras pessoas a fazer o negócio, que não uma concessionária, não haveria problemas. Mas não é esse o caso. Honestamente, não compreendo o negócio. A Galaxy justificou a compra com o acesso à informação da Wynn numa perspectiva de aprendizagem. Só que eles são uma concessionária com um modelo muito diferente da Wynn e já têm um modelo de negócio que gera muitos lucros, mais do que a Wynn. É um negócio que carece de esclarecimento.

Considera que esta movimentação contribui para reduzir a concorrência no mercado local?
Sim, parece-me um negócio que segue uma direcção oposta à liberalização do jogo. Quando se liberalizou o mercado queria-se uma maior concorrência, mas com esta movimentação tenho dúvidas que esse espírito esteja a ser respeitado. O mercado tem de ser mais aberto. Assim há uma companhia a ir numa direcção que me parece oposta.

Julga, então, que as autoridades locais deviam analisar muito bem todos os contornos do negócio.
Acho que há a necessidade de haver mais esclarecimentos por parte das autoridades. Por outro lado, parece-me necessário uma posição sobre para onde se quer que a indústria caminhe. Estamos a falar de assuntos muito sérios, que devem ser muito bem esclarecidos, até pela importância da indústria para a cidade.

No seu entender, qual é a verdadeira razão por trás deste negócio?
Não sou eu que tenho de analisar o negócio, mas como simples cidadão tenho algumas preocupações e questiono-me. Há muitas perguntas que gostava de ver respondidas, por exemplo, a Galaxy vai comprar 100 por cento da Wynn no futuro? O Governo devia clarificar muito bem a sua posição. São dúvidas que devem ser tratadas atempadamente, até porque estamos a aproximar-nos dos próximos processos de atribuição de licenças de jogo.

Também se mostrou preocupado com os contornos do escândalo que envolve Steve Wynn. Porque está preocupado com o caso, mesmo depois do milionário se ter afastado da empresa?
Estamos a falar de um caso que pode causar danos enormes ao nível da imagem da indústria de Macau. Se virmos o que se está a passar nos Estados Unidos, onde há uma investigação não só a Wynn, mas também aos directores da empresa. Lá querem saber se houve intenção das pessoas que estão à frente da operadora de proteger e cobrir os actos de Wynn.

Espera uma investigação da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) semelhante à que se verifica nos Estados Unidos?
As pessoas de Macau têm de fazer alguma coisa face ao caso. É preciso ver como se vão desenrolar as investigações por lá e ponderar o futuro da empresa. Será que esta empresa tem mesmo capacidade para gerir uma concessão?

Estamos a falar de um grupo que assumiu as suas responsabilidades nos Estados Unidos…
As exigências em Macau, que tem um mercado com base em concessões, são muito superiores aos de um mercado aberto, como acontece em Las Vegas. O Governo de Macau precisa de ser mais rigoroso na forma como tem encarado toda este caso. No passado, dizia-se que Macau precisava de aprender com o que se passava na indústria de Las Vegas. Esta aprendizagem não implica também adoptar este tipo de investigações, como acontece nos Estados Unidos?

Como considera então que o Governo devia lidar com o caso?
Parece-me que há dois passos inevitáveis: por um lado é preciso investigar toda a direcção da empresa e ver quem são as actuais pessoas que estão à frente da Wynn. Que tipo de responsabilidade vão assumir? Será que quando ele se comprometeu com uma licença de jogo disse que tinha um passado limpo? Este tipo de coisas não devia ter sido declarado? E o resultado da atribuição de licenças de jogo teria sido diferente à luz destes dados? Há muitas dúvidas. Não se pode agir como se o caso fosse apenas a passagem do tufão. É preciso aprender com tudo e tirar lições. Todos precisam de perceber muito bem as suas responsabilidades como concessionárias.

E o segundo passo?
É preciso mudar o nome dos resorts em Macau porque o nome Wynn está ligado ao escândalo. É terrível para Macau estar ligado a este caso. Wynn pagou 7,5 milhões dólares americanos perante uma conduta sexual imprópria, sobre isso parece não haver dúvidas. O acordo foi feito. Queremos mesmo espaços de entretenimento ligados a estas condutas? Que implicações e mensagem é transmitida?

Entre 2020 e 2022 as licenças do jogo chegam ao fim. Existe a perspectiva de renovações anuais, com uma nova atribuição das licenças. Que pontos gostava de ver destacados nos novos concursos?
Criação de mais oportunidades de promoção para os locais que estão há vários anos na indústria a aprender. Mas tenho confiança que o Governo vai ser justo na atribuição das novas licenças do jogo e que vai criar oportunidades de investimento para os locais. Sejam seis, sete ou oito licenças de jogo, isso não é o mais relevante. O importante é que se permita a entrada no mercado dos especialistas e investidores de Macau, que permitem a promoção dos trabalhadores residentes.

O facto de nos últimos anos ter crescido o número de investidores de Macau a lançarem-se na indústria do jogo no exterior, mostra que há pessoas capazes de assumir um maior papel internamente?
Os locais estão a investir no estrangeiro porque não há uma política que lhes permita investir no jogo em Macau. Parece-me que o mais importante é pensar como se podem trazer novos mercados para Macau.

O que quer dizer com os novos mercados?
As pessoas na Ásia estão a ficar cada vez mais ricas e querem frequentar casinos. Mas porque é que vão para outros mercados como, por exemplo, Singapura? Elas poderiam vir a Macau… Não tem sido feito um bom trabalho por parte das concessionárias de atrair novos mercados. Elas só têm mostrado vontade de contar com os jogadores chineses, mas isso não ajuda verdadeiramente Macau. Não se diversifica a origem dos jogadores. Mas deixe-me dizer, todas as minhas questões e exigências têm um objectivo: aumentar o nível de Macau e catapultar a cidade internacionalmente. Se não alcançarmos um nível de excelência como podemos ajudar Macau a integrar-se na política Uma Faixa, Uma Rota e na Plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa?

Tem sido um dos investidores que mais tem acompanhado a política Plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa ao nível do turismo. Como está o projecto em Portugal?
Estamos na expectativa, à espera de instruções. Portugal é uma posição estratégica, tem uma política estável e as pessoas percebem o que querem e têm coragem, como se viu com a política dos Vistos Gold. Também são bons amigos da China e permitem uma ligação com facilidade a mercados na América Latina, América do Sul, África, no espírito da política nacional Uma Faixa, Uma Rota.

Esteve recentemente em Portugal e teve reunido com o presidente da República Portuguesa. Mas a verdade é que o projecto está a levar o seu tempo…
Temos de aguardar e respeitar o tradicionalismo português na forma como lidam com concursos públicos e questões ambientais. Temos e queremos cumprir com tudo. Mas sentimos que temos apoio para o projecto, tanto em Setúbal como em Tróia. Até o presidente mostrou o seu apoio, também o ex-Governador de Macau, Rocha Vieira… Quando nos derem indicações começamos as obras.

Além de Portugal e Cabo-Verde que outros investimentos podemos esperar nos Países de Língua Portuguesa?
Já temos as obras em curso em Cabo Verde e agora preciso das orientações de Portugal, para começar as obras. Estamos em contactos com Angola e Timor-Leste. Mas, neste momento, vemos Portugal como a melhor plataforma para Macau e a melhor área para investir. Estamos a ver surgirem muitas oportunidades de investimento dentro da política Uma Faixa, Uma Rota.

Nos últimos tempos o seu filho Donald Chow tem estado mais ligado ao grupo. Está a preparar a sucessão?
É o meu filho. Veio trabalhar connosco depois de se ter formado na universidade. Dei-lhe a oportunidade, mas ele começou do fundo, o primeiro salário que teve foram 12 mil patacas. Tem vindo a aprender e aprender. Mas por agora é a minha mulher, Melinda Chan, que está a gerir o negócio em Macau e no Interior da China. Eu estou mais focado nos investimentos lá fora.


“Temos uma amizade forte”

Durante a entrevista de ontem, David Chow abordou os rumores sobre um eventual despedimento do amigo Jorge Fão. O empresário desmentiu esse cenário e fez questão de realçar a grande amizade entre os dois: “Eu e o Jorge Fão somos grandes amigos e temos uma amizade forte. Há muita gente a falar sobre o que não sabe. Não faz qualquer sentido os rumores que circularam e não percebo a intenção. Somos amigos há muito tempo. Ele está reformado mas é uma pessoa que me tem ajudado muito”, afirmou.

5 Abr 2018

Galaxy Entertainment vai adquirir 5,3 milhões de acções da Wynn Resorts

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Galaxy Entertainment anunciou na sexta-feira que vai adquirir 5,3 milhões de acções primárias da Wynn Resorts pelo valor global de 927,5 milhões de dólares norte-americanos. Segundo a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), a alteração à estrutura accionista da “empresa-mãe” da Wynn Macau, com sede dos Estados Unidos, “não afecta o sector do jogo” em Macau.

Em comunicado, a DICJ afirmou que a intenção foi objecto de comunicação prévia ao Governo e prometeu “acompanhar de perto a situação, analisando e avaliando a evolução do caso, com vista a assegurar o desenvolvimento saudável do sector de jogos de fortuna ou azar”.

À luz da legislação de Macau, uma operadora de jogo não pode deter mais do que 5 por cento de outra. Com a compra das acções, “a Galaxy Entertainment fica com 4,9 por cento do capital da Wynn Resorts que, por sua vez, detém 72 por cento da Wynn Macau, na qual passa a ter, na prática, uma fatia de mais ou menos 3,5 por cento”, realçou Davis Fong, director do Instituto de Estudos sobre a Indústria de Jogo na Universidade de Macau ao HM, para apontar que “a transferência de acções não significa que as duas empresas sejam uma só”.

“Se olharmos para trás, há 15 anos, esperava-se introduzir concorrência, portanto, se as duas empresas se vierem a tornar numa só, no final, não me parece que essa seja uma situação que a sociedade gostasse de ver acontecer. Por isso, devem continuar independentes, numa relação só de investidores. É o que eu espero”, afirmou o também deputado, defendendo que “a DICJ deve prestar atenção” aos próximos desenvolvimentos, na medida em que tal “tem que ver com a concorrência justa”.

“É uma oportunidade única de adquirir um investimento num grupo de entretenimento globalmente reconhecido com activos de excepcional qualidade e planos de desenvolvimento significativos”, afirmou Francis Liu, vice-presidente da Galaxy Entertainment. No mesmo comunicado conjunto, Matt Maddox, CEO da Wynn Resorts, referiu, por seu turno, ser “uma honra ter uma empresa distinta como a Galaxy Entertainment como accionista com a qual partilha muitas das principais filosofias e valores operacionais”.

Em paralelo, foi também anunciado na sexta-feira que dois investidores institucionais – ambos com participações na Wynn Resorts – acordaram a compra das restantes oito milhões de acções detidas por Steve Wynn, fundador da Wynn Resorts e antigo CEO, também pelo preço unitário de 175 dólares. Estas aquisições, combinadas com anteriores, fazem com que o magnata deixe de ter qualquer participação na empresa que fundou.

No mês passado, Steve Wynn, de 76 anos, deixou a liderança e todo os cargos que ocupava no grupo na sequência do escândalo de alegados abusos sexuais nos Estados Unidos em que está envolvido.

26 Mar 2018

Receitas dos casinos subiram 5,7 por cento em Fevereiro

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap]s casinos fecharam o mês de Fevereiro com receitas de 24.300 milhões de patacas. Apesar do aumento de 5,7 por cento em termos anuais homólogos, o valor fica aquém das expectativas normalmente geradas em torno da “semana dourada” do Ano Novo Chinês.

Além disso, ficou abaixo do valor arrecadado em Janeiro (26.260 milhões de patacas), mês em que se registou um crescimento a dois dígitos. Em termos acumulados, as receitas dos casinos ascenderam assim a 50.560 milhões de patacas – mais 19,7 por cento face aos primeiros dois meses de 2017 –, segundo os dados divulgados ontem pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ).

O Secretário para a Economia e Finanças relativizou o aparente fraco efeito da semana dourada – que trouxe a Macau 963.265 visitantes entre 15 e 21 de Fevereiro – nas receitas da indústria de jogo. “Temos que ter o trimestre todo”, porque, “às vezes, o Ano Novo Chinês reflecte-se em Janeiro ou antes ou durante ou depois”. Dado que “essa flutuação pode variar”, “é mais científico ver trimestralmente do que mensalmente”, comentou Lionel Leong, aos jornalistas, à margem de uma reunião da Comissão de Acompanhamento para os Assuntos de Finanças Públicas da Assembleia Legislativa (AL).

2 Mar 2018

Jogo | Lucros da Galaxy disparam com recuperação geral do sector

Os resultados da operadora controlada por Lui Che Woo registaram um crescimento de 67 por cento no ano passado e dispararam para os 10,5 mil milhões de dólares de Hong Kong

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] operada do jogo Galaxy registou um aumento nos lucros de 67 por cento, no ano passado. Segundo os números apresentados ontem, ao longo de 2017 os lucros atingiram os 10,5 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando em 2016 tinham ficado nos 6,3 mil milhões. Os resultados foram conseguidos, apesar da concessionária de Hong Kong considerar que teve azar nas mesas de jogo.

No ano passado os lucros da operadora controlada por Lui Che Woo acompanharam a tendência do mercado e explicam-se em grande parte com um aumento das receitas, resultado da recuperação do sector do jogo.

“As receitas ligadas ao jogo em 2017 foram de 58 mil milhões de dólares de Hong Kong, o que representa um aumento de 17 por cento face ao período homólogo. As receitas no sector de massas foram de 24,2 mil milhões, aumentando 15 por cento face ao período homólogo. No segmento VIP as receitas atingiram os 31,6 mil milhões, um aumento de 19 por cento face ao período homólogo”, informou a Galaxy, em comunicado.

Os resultados foram alcançados apesar dos lucros antes juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ajustado terem sido afectados em 37 milhões de dólares de Hong Kong, devido à “falta” de sorte da operadora nas mesas do jogo.

Empresa confiante

Após serem conhecidos os resultados, o presidente do grupo, Lui Che Woo, mostrou-se esperançado face ao futuro da principal indústria do território. “Estou confiante no mercado de Macau a médio e longo prazo. Esta confiança tem por base o desempenho sólido da economia do Interior da China e a dimensão dos mercados a que ainda não chegamos, não só na China, como também na Ásia”, afirmou.

“Além disso, a abertura de novos casinos em Macau em 2018 e o lançamento da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau devem estimular o crescimento da indústria a curto prazo”, acrescentou.

Ao mesmo tempo, a Galaxy mostrou-se comprometida com a política de transformar Macau num Centro Mundial de Turismo e Lazer, assim como participar na política nacional Uma Faixa, Uma Rota.

“Apoiamos a visão do Governo de Macau de transformar o território num Centro Mundial de Turismo e Lazer, como fica demonstrado pelos planos para a fase 3 e 4 do casino Galaxy, assim como com o nosso projecto para Hengqin”, sublinhou Lui Che Woo.

No que diz respeito à política Uma Faixa, Uma Rota, o responsável mencionou o investimento num hotel com casino à beira-mar em Boracay, nas Filipinas. O projecto nas Filipinas deve representar um investimento entre 300 e 500 milhões de dólares norte-americanos.

 

SJM vê ganhos caírem 15,6 por cento

Apesar do mercado ter crescido no ano passado, a SJM registou uma quebra nos lucros de 15,6 por cento, que passaram de 2,33 mil milhões de dólares de Hong Kong para 1,96 mil milhões. Os resultados foram anunciados, ontem à tarde. Em comunicado, Ambrose So, director executivo da empresa, sublinhou que “apesar dos desafios” foram alcançados “progressos substanciais” na construção do casino Grand Lisboa Palace, no Cotai. Ambrose So disse ainda estar optimista sobre o futuro de Macau e da SJM.

1 Mar 2018

Galaxy entra no índice de investimentos da bolsa de Tóquio

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] grupo Galaxy foi escolhido para entrar no Índice de Investimentos Nikkei Asia300, um novo índice asiático dirigido para produtos financeiros, como fundos de investimento.

De acordo com o comunicado da empresa, o grupo Galaxy é a única empresa de Hong Kong do sector do jogo e uma entre 34 empresas de Hong Kong incluídas no índice bolsista japonês. Porém, é um entre várias empresas de jogo sediadas no Pacífico asiático a entrar no índice bolsista. Outras operadoras de casinos incluem a sul coreana Kangwon Land, a Genting Singapore, a Resorts World Sentosa e a Genting Malasya.

O Nikkei Asia300 inclui companhias da China, Hong Kong, Taiwan, Coreia do Sul, Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia e Índia. As empresas que constituem o índice são sujeitas a uma revisão anual.

A entrada em bolsa do grupo acontece quando a empresa tenta uma licença para um resort integrado no Japão. Os planos da Galaxy para o mercado nipónico surgem também após o anúncio do desenvolvimento de um resort amigo do ambiente na ilha de Boracay, nas Filipinas.

Em comunicado emitido ontem, o vice-presidente da Galaxy Entertainment, Francis Lui Yiu Tung, referiu que “é uma grande honra ser incluído no prestigiante Índice Nikkei Asia300, ao lado de algumas mais maiorias companhias da Ásia”.

9 Fev 2018

Jogo | Funcionários da Galaxy pedem aumento salarial igual ou superior a 5 por cento

Cloee Chao, presidente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, releva ter recebido duas dezenas de queixas de funcionários da Galaxy, que esperam que a operadora distribua bónus num valor de um salário. Além disso, os trabalhadores esperam um aumento de, pelo menos, cinco por cento do vencimento.
As reivindicações valeram a entrega de uma petição assinada por trabalhadores da operadora, entregue por Cloee Chao.
Falando aos jornalistas, Cloee Chao disse que, de acordo com os funcionários, a operadora que prometeu distribuir dois bónus a cada ano e acabou por distribuir apenas 65 por cento ou 75 por cento do salário para cada bónus. Considerando esta posição injusta e como as outras operadoras anunciaram o oferecimento de 14 meses do salário, os funcionários pedem que seja dado bónus no valor de um mês de salário.
Ao HM, Cloee Chao contou que após ter ido à Galaxy entregar a petição deslocou-se à Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) para se queixar do sistema “Casino Chip Attribution System” nas mesas de jogo da MGM, por haver suspeita de serem prejudiciais à saúde dos funcionários. Segundo a dirigente associativa, as autoridades estão a proceder à investigação do sistema.

7 Fev 2018