IC acrescenta mais lugares para concerto de abertura do FIMM

[dropcap]A[/dropcap] edição deste ano do Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) arranca dia 4 de Outubro com o concerto “Um Século de Música Chinesa” interpretado pela Orquestra Chinesa de Macau (OCM). Segundo um comunicado do Instituto Cultural (IC), a procura pelos bilhetes tem sido grande. Por isso, o IC decidiu acrescentar mais lugares na zona do balcão do Grande Auditório do Centro Cultural de Macau (CCM). O tema deste ano do FIMM é “Para um Ano Especial” e visa “inspirar o público através da música durante a epidemia”. O concerto, além de servir de arranque de uma nova edição do FIMM, abre também a nova temporada da OCM.

Além da orquestra, o público será presenteado pela performance de Zhang Hongyan e a “notável executante contemporânea de guzheng”, Luo Jing. Ambas irão apresentar “a música chinesa majestosa na comemoração do centenário do estabelecimento da Sociedade de Música Datong em Xangai, que constituiu o prelúdio do desenvolvimento da música chinesa moderna”.

Este sábado terá um evento digno de nota na agenda dos melómanos de Macau: o “Dia Musical em Família” no Parque Municipal Dr. Sun Yat-Sen, entre as 15h30 e as 18h30. A iniciativa inclui várias tendas de jogos e actuações de vários grupos musicais tal como a OCM, a Associação de Percussão de Macau, Water Singers Vocal Ensemble, Casa de Portugal em Macau e Associação Orquestra Sinfónica Jovem de Macau.
O espectáculo inclui a apresentação de clássicos populares como “Pedro e o Lobo”.

Mais música clássica

No dia 10 de Outubro, pelas 20h, é apresentado, também no Grande Auditório do CCM, o concerto “Mahler Sinfonia N.º 1”, protagonizado pelas Orquestra de Macau e Orquestra Sinfónica de Shenzhen.

Além disso, a Orquestra de Macau irá interpretar também o primeiro andamento de Ecos da Velha Macau, obra encomendada pela Orquestra de Macau à compositora local Lam Bun-Ching, um tema genuíno que faz recordar os bons velhos tempos do território. Este concerto conta ainda com a participação da jovem violinista Huali Dang, que irá interpretar o Concerto para Violino n.º 5 em Lá Maior, K. 219 “Turco” de W. A. Mozart.

No dia 31 de Outubro, o percussionista Andrew Chan e o saxofonista Lee Chi Pok sobem ao palco do Teatro Dom Pedro V, conduzindo o público ao mundo da música através da plataforma de actuação “Bravo Macau!”.

O cartaz do FIMM inclui ainda a “Masterclass de Pipa com Zhang Hongyan”, que se realiza a 3 de Outubro pelas 19h. No dia 10 de Outubro decorre a Conversa Pré-Espectáculo “Mahler Sinfonia n.o 1”, pelas 19h. As inscrições online para estas duas actividades estão disponíveis no sistema de inscrição de actividades do IC.

21 Set 2020

FIMM apresenta géneros musicais diversificados esta semana 

[dropcap]A[/dropcap] 33a edição do Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) apresenta este domingo o concerto “Encontro Musical entre o Oriente e o Ocidente”. De acordo com uma nota oficial, Liu Sha, director musical e maestro principal da Orquestra Chinesa de Macau, e o pianista chinês Sun Yingdi, juntar-se-ão para apresentar Rhapsody in Blue de George Gershwin, a famosa obra onde o jazz encontra a música clássica. Dong Xiaolin, virtuoso intérprete de Pipa apresentará o concerto para Pipa “Canção para o Céu e a Terra” e o aclamado tenor Xue Haoyin interpretará Nessun Dorma, a mais famosa ária da ópera italiana Turandot, e ainda a música chinesa Busca.

Esta sexta-feira o FIMM apresenta também os concertos de Billy Childs Quartet e Dorian Wind Quintet. O pianista e compositor de jazz Billy Childs, que recebeu 16 nomeações e cinco prémios Grammy, vai dar as mãos a outros três músicos, apresentando o concerto Billy Childs Quartet no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau. Reconhecido pelas suas apresentações polidas e apaixonadas, o Dorian Wing Quintet é conhecido mundialmente como um dos mais proeminentes e activos conjuntos da música de câmara, apresentando várias obras-primas no Teatro Dom Pedro V.

Ao som de guitarra, contrabaixo, violino, acordeão, bandolim e percussão, o grupo “Os Quatro e Meia” tem procurado agregar o mais variado manancial de música portuguesa de qualidade, do pop-rock ao fado, apresentando-se com o espectáculo “Pontos nos Is” no sábado, no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau.

O cartaz do FIMM apresenta ainda as palestras “Conheça-os-Artistas: Conversa com Billy Childs” e “Conheça-os-Artistas: Sessão sobre Música de Pipa com Dong Xiaolin”, que se realizam esta quinta e sexta-feira e que permitem aos participantes “trocar ideias com os músicos e conhecer melhor as suas jornadas musicais”.

10 Out 2019

FIMM | Billy Childs Quartet e Dorian Wind Quintet juntos em concerto

O Quarteto de Jazz de Billy Childs junta-se ao Quinteto de Cordas Dorian para dois espectáculos cada, um dos quais em conjunto, em Outubro no território. A proposta é tentadora e acontece no XXXIII Festival Internacional de Música de Macau

 

[dropcap]B[/dropcap]illy Childs Quartet e Dorian Wind Quintet são duas bandas de relevo convidadas para participar no XXXIII Festival Internacional de Música de Macau (FIMM), que se realiza este ano entre 4 e 30 de Outubro em diversas salas do território. Os dois grupos vão actuar no mesmo dia em separado, a 10 de Outubro, apresentando os seus trabalhos musicais, e no dia seguinte juntam-se para um novo concerto a meias, a 11 de Outubro, onde irão apresentar a estreia mundial de “Ecosystems”, a mais recente produção de Billy Childs.

O pianista e compositor de jazz norte-americano é figura de destaque neste programa do FIMM, considerado um dos artistas mais diversificados e aclamados da actualidade na sua área. “As composições e arranjos originais de Billy Childs valeram-lhe um Doris Duke Performing Artist Award em 2013, Guggenheim Fellowship em 2009, 16 nomeações e cinco prémios Grammy”, lê-se no programa divulgado pelo Instituto Cultural (IC).

As primeiras influências de Childs devem-se aos mestres de jazz norte-americano Herbie Hancock e Chick Corea, indo beber ainda aos compositores clássicos como Maurice Ravel e Igor Stravinsky. A carreira de William Edward Childs passou também pela “aprendizagem com o lendário trombonista de jazz J.J. Johnson e o grande trompetista de jazz Freddie Hubbard. Antes de conseguir um contrato com a sua editora, gravou e tocou com influentes músicos de jazz como Joe Henderson e Wynton Marsalis”.

Como pianista, Billy Childs tocou já em parceria com Yo-Yo Ma, Sting, Renee Fleming, Jack DeJohnette, Dave Holland, Ron Carter, Chris Bottio, os próprios Chick Corea e Wynton Marsalis, e as bandas The Los Angeles Philharmonic, The Detroit Symphony Orchestra, The Kronos Quartet, The Ying Quartet ou The American Brass Quintet.

Em 2001, formou o seu grupo de jazz de câmara, composto por piano, contrabaixo, percussões, guitarra acústica, harpa e sopros de madeira, embora fosse tendo diferentes formações em função dos projectos musicais em mãos. Para o espectáculo do FIMM, Childs traz consigo um quarteto de grandes intérpretes de jazz, como “o multipremiado saxofonista Shai Golan, o baixista Dave Robaire, que foi aluno do célebre baixista John Patitucci, e o jovem e enérgico baterista Christian Euman, aclamado como um dos ‘seis bateristas que devemos conhecer’”, informa o IC.

O grupo toca às 20h do dia 11 de Outubro, sexta-feira, no grande auditório do Centro Cultural de Macau. O espectáculo terá hora e meia de duração e apresentará obras do seu repertório, como “Backwards Bop”, “Stay” e “Rebirth”, sendo este último o título do seu disco mais recente, premiado com o Grammy de Melhor Álbum Instrumental de Jazz em 2018. Os bilhetes custam 150, 200, 300 e 400 patacas.

Sopros barrocos

No mesmo dia e à mesma hora – 11 de Outubro às 20h – apresenta-se o Dorian Wind Quintet no palco do Teatro D. Pedro V. O famoso quinteto de música de câmara, composto por instrumentos de sopro, é uma formação versátil e “exímia na interpretação de música de várias épocas, desde as transcrições e arranjos de obras-primas dos períodos renascentista e barroco, até ao século XX com obras contemporâneas de compositores americanos e franceses”.

O Dorian Wind Quintet é conhecido mundialmente como um dos mais proeminentes e activos conjuntos de câmara, formado em Tanglewood, no Massachusetts, in 1961. Desde a sua criação, colaborou já com “artistas lendários como Phyllis Bryn-Julson, Lukas Foss e Lorin Hollander”, e percorreu a Europa, Médio Oriente, Índia, África e Ásia, além das digressões que faz pelos Estados Unidos e Canadá. Em 1981, foi o primeiro quinteto de sopros a actuar no Carnegie Hall.

Até hoje tem sido “responsável por quase 40 encomendas a grandes compositores e estreou 98 novas composições. A sua encomenda do Quinteto de Sopros nº 4, de George Perle, ganhou o Prémio Pulitzer de Música em 1986, fazendo história por ser o primeiro atribuído a um quinteto de sopros”.

O ensemble é actualmente composto por Gretchen Pusch na flauta, Gerard Reuter no oboé, Benjamin Fingland no clarinete, Adrian Morejon no fagote e Karl Kramer-Johansen na trompa. O concerto, que terá aproximadamente 1 hora e 45 minutos, com intervalo, e conta com suites e peças de Trans. R. Roseman, J. Ibert, A. Harberg, P. Hindemith e Johann Sebastian Bach. Os bilhetes custam 250 e 300 patacas.

Todos juntos

No dia seguinte, sábado de 12 de Outubro, o Dorian Wind Quintet dividirá o palco do Teatro D. Pedro V com Billy Childs, para interpretarem juntos a estreia mundial de “Ecosystems” e o regresso de “A Day in the Forest of Dreams”, estreado em 1997, ambos compostos por Childs. A peça foi entregue pelo compositor ao quinteto em Agosto de 2018, com o apoio do CMA Classical Commisioning Program Grant, para ser estudada e interpretada algures no Verão de 2019, o que acontece agora em primeiríssima mão no FIMM. O espectáculo terá 1 hora e 45 minutos, com intervalo, aos preços de 250 e 300 patacas.

29 Ago 2019

FIMM | Festival arranca em Outubro com ópera e jazz

[dropcap]O[/dropcap] Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) arranca em Outubro com a ópera “Flauta Mágica” de Mozart, interpretada pela companhia alemã Komische Oper Berlin e a companhia britânica de teatro 1927, foi ontem anunciado.

Para o Instituto Cultural (IC), que organiza o certame, trata-se de uma “produção inovadora que combina (…) a arte da animação cinematográfica e o canto ao vivo”, indicou a entidade, em comunicado. Na área do jazz, o festival traz este ano o pianista norte-americano Billy Childs, vencedor de cinco prémios Grammy, que vem acompanhado de outros três músicos.

Dos Estados Unidos também voa para Macau o quinteto de sopros ‘Dorian Wind Quintet’. De regresso à região está a Orquestra Filarmónica de Viena, com a orientação do maestro colombiano-austríaco Andrés Orozco-Estrada.

Já a Orquestra de Macau irá juntar-se à Orquestra e o Coro do NCPA da China para apresentar a obra Cantata do Rio Amarelo. Os bilhetes para o XXXIII Festival Internacional de Música de Macau encontram-se à venda a partir de 4 de Agosto.

19 Jul 2019

FIMM | Festival encerra com obras de Schumann

[dropcap]O[/dropcap] XXXII Festival Internacional de Música de Macau (FIMM), apresenta nos dias 27 e 28 de Outubro, pelas 20h00, o concerto “Christian Thielemann e a Staatskapelle Dresden”. Os concertos têm lugar no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau e marcam o final de mais uma edição do FIMM.

“A Staatskapelle Dresden é uma das orquestras mais antigas e tradicionais do mundo e uma das principais na interpretação da música alemã”, refere o Instituto Cultural em comunicado. Dirigida por Christian Thielemann, a orquestra apresentará, em dois concertos, as sinfonias completas de Schumann.

A organização promove uma conversa pré-espectáculo no dia do concerto, entre as 19h00 e as 19h45, na Sala de Conferências do Centro Cultural de Macau em que o director musical e maestro do Coro da Universidade Chinesa de Hong Kong, Leon Chu vai explicar os conteúdos do espectáculo. Nos dias 26 e 27, o quarteto de guitarras Los Romero, conhecido como “A Família Real da Guitarra”, apresenta-se no Teatro Dom Pedro V, pelas 20h00.

26 Out 2018

FIMM| Músicas ibéricas e austríacas em destaque este fim-de-semana

A 32ª edição do Festival Internacional de Música de Macau oferece uma ementa de sonoridades europeias. Os lusos Sangre Ibérico trazem amanhã a mistura de sonoridades tradicionais de Portugal e Espanha à Casa do Mandarim. Sábado é dia da música clássica, com um concerto da Orquestra de Macau e da Orquestra Filarmónica de Xangai

[dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]om o fim-de-semana à porta, regressam os concertos da 32ª edição do Festival Internacional de Música de Macau marcados pelos sons quentes ibéricos e pela sumptuosidade clássica vinda da Áustria. Amanhã às 20h, as melodias dos portugueses Sangre Ibérico tomam conta da Casa do Mandarim. A banda que nasceu de um fenómeno televisivo, depois de participarem no programa Portugal e Espanha Got Talent, ganharou visibilidade que os colocou na rota dos palcos dedicados às “músicas do mundo”.

Resultado da soma das influências do flamenco e do fado, o projecto musical vive do trio constituído por André Amaro na voz e guitarra, Paulo Maia na guitarra flamenca e Alexandre Pereira na voz, percussão e cajón flamenco. Da união dos sons dos dois países vizinhos, os Sangre Ibérico pegaram no fado e na música tradicional portuguesa e emprestaram-lhe um pouco do fogo das rumbas flamencas.

O facto das melodias da banda terem um pé em Espanha e outro em Portugal não é de estranhar uma vez que os três elementos dos Sangre Ibérico são oriundos da Aldeia do Bispo, Sabugal e Guarda, ou seja, os músicos sempre tiveram a fronteira num horizonte próximo.

A banda traz a Macau o seu único registo, um disco homónimo, que inclui temas como “Voa”, o single de apresentação do álbum e reinterpretações de “Meu Fado, Meu”, que pertence ao repertório de Mariza, o clássico do folclore português “Valentim”, que foi interpretado por Amália Rodrigues e “Cavalgada” de Roberto Carlos.

Apontados como uma das revelações dos últimos anos da música portuguesa, os Sangre Ibérico assinaram com uma das maiores editoras discográficas do mundo, a Sony Music.

Quem quiser ver os Sangre Ibérico ao vivo terá de desembolsar 150 patacas.

De Viena a Macau

Uma parceria sinfónica sobe ao palco do grande auditório do Centro Cultural de Macau no próximo sábado, às 20h. Lu Jia, director musical da Orquestra de Macau, junta-se à Orquestra Filarmónica de Xangai para apresentar a Sinfonia n.o 8 em Dó Menor, a obra-prima de Anton Bruckner.

Com uma forte inspiração espiritual e filosófica, a composição que o público de Macau terá a oportunidade de ver interpretada ao vivo foi a mais longa escrita pelo compositor austríaco. “A versão de 1890 da 8.ª sinfonia de Bruckner, reconhecida pelo próprio compositor, é mais compacta na sua estrutura musical. A orquestração é mais equilibrada e o tom de contraste entre as secções de cordas e sopros é mais apropriado, tornando a sonoridade geral mais emocionante. Apresentamos esta versão para proporcionar ao público do Festival Internacional de Música de Macau uma agradável experiência musical”, adianta Lu Jia, Director Musical da Orquestra de Macau.

Os bilhetes para o concerto custam entre 150 e 250 patacas.

Outro dos destaques culturais deste fim-de-semana são os concertos do Quarteto Hagen de Salzburgo, marcados para as 20h de sábado e domingo no Teatro Dom Pedro V. Fundados em 1981, o conjunto é formado por três irmãos. A Lukas, Veronika e Clemens Hagen, violino, viola e violoncelo respectivamente, junta-se o alemão Rainer Schmidt, também no violino.

O Quarteto Hagen oferece ao público de Macau duas noites de interpretações de obras de Haydn, Schubert, Webern e Beethoven. Os bilhetes custam entre 250 e 300 patacas.

4 Out 2018

Festival Internacional de Música | Ópera “L’Elisir d’Amore” inicia programa

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] 32ª edição do Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) acontece em Setembro e Outubro com o tema “Viver – O Momento na música”, mas já é conhecido o espectáculo que fará a abertura o programa. Trata-se da ópera em dois actos “L’Elisir d’Amore”, que marcará a celebração dos 170 anos da morte do compositor Gaetano Donizetti. De acordo com um comunicado do Instituto Cultural (IC), o espectáculo irá mostrar ao público “o poder mágico do amor através da sua música magnífica”.

O cartaz deste ano conta ainda com o Quarteto Hagen, “que traz virtuosismo em perfeita harmonia”, enquanto que o pianista jamaicano Monty Alexander “mostra o seu talento” no espectáculo “Uma Vida no Jazz”. Além disso, a Orquestra de Macau junta-se à Orquestra Filarmónica de Xangai e apresenta a versão original (1887) esquecida durante muito tempo da Sinfonia nº. 8 em Dó Menor de Bruckner, que toca de forma profunda os sentimentos e inspirações da humanidade.

O IC revela ainda que o programa desta edição do FIMM visa também “apresentar os clássicos da Alemanha e Áustria: a Camerata Salzburg, proveniente da cidade natal de Mozart, junta-se ao famoso violinista francês Renaud Capuçon e traz a mais pura interpretação da música clássica da escola vienense, demonstrando um fantástico diálogo entre o solista e a orquestra”. “Com uma história mais de 400 anos, a Staatskapelle Dresden apresenta a mais autêntica música alemã, sob a batuta do maestro Christian Thielemann, ao interpretar as sinfonias do compositor romântico Schumann”, aponta ainda o mesmo comunicado.

Os bilhetes para a 32ª edição do FIMM começam a ser vendidos em Agosto. Mais detalhes do programa serão divulgados nas próximas semanas.

18 Jul 2018

Concerto | FIMM traz a Macau jovens estrelas da música mundial

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] cartaz deste ano do Festival Internacional de Música de Macau está repleto de jovens talentos. Entre eles destaque para o pianista russo Lukas Geniusas, para a cantora norte-americana Jazzmeia Horn e para o artesão do vibrafone El Fog. O HM apresenta-lhe as propostas mais frescas do festival que arranca esta sexta-feira

As revoluções musicais foram, quase sempre, protagonizadas por sangue novo que rompe com velhos conceitos. O Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) tem no seu cartaz uma panóplia de jovens valores dos mais variados quadrantes musicais.

Além do programa “Bravo Macao!” que tem como objectivo ser uma rampa de lançamento para os novatos talentos locais, destaque para o espectáculo de Masayoshi Fujita, o japonês sedeado em Berlim que em palco dá pelo nome de El Fog. Este é um dos destaques mais contemporâneos num cartaz pontuado pela música clássica. O músico experimental sobe ao palco do Antigo Tribunal no dia 13 de Outubro, para uma performance que leva o espectador numa viagem subtil a um mundo íntimo do vibrafone.

Com uma gama de influências que vão do jazz à electrónica, El Fog é dono de um som evocativo e onírico para ouvir, preferencialmente, de olhos fechados.

Num registo mais clássico, Lukas Geniusas apresenta o seu virtuosismo ao piano no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau (CCM) no dia 27 de Outubro. O música russo/lituano irá interpretar um repertório com composições de Chopin, Ravel e Prokofiev.

Oriundo de uma família de músicos, Lukas Geniusas começou a estudar piano aos cinco anos, impulsionado pela sua avó, uma professora do Conservatório de Moscovo.

Voz de poder

Num registo totalmente diferente, o cartaz do FIMM oferece ao público uma prenda de inestimável valor: a voz de veludo de Jazzmeia Horn, cantora norte-americana de jazz.

Com apenas um disco na bagagem editado este ano, “A Social Call”, Jazzmeia Horn tem granjeado os elogios da crítica que vêm na cantora uma sucessora de  Betty Carter, Sarah Vaughan e Nancy Wilson.

A jovem de apenas 26 anos é daqueles fenómenos de tem no palco o seu habitat natural. Dotada de uma voz com grande amplitude, a cantora promete deliciar os melómanos no dia 29 de Outubro num concerto ao vivo na Fortaleza do Monte.

Dois dias antes, a norte-americana dará um workshop na Fundação Rui Cunha onde os apreciadores do jazz cantado podem experimentar a prática da improvisação, assim como outras técnicas de interacção entre instrumentos e voz.

27 Set 2017