Hoje Macau China / ÁsiaEmbaixador da Coreia do Norte em Itália terá pedido asilo político [dropcap]O[/dropcap] embaixador interino norte-coreano em Roma terá pedido asilo político a Itália, em Dezembro passado, para evitar ser repatriado, noticiou hoje um jornal sul-coreano. “Jo Song-gil pediu asilo no início do mês passado”, escreveu o JoongAng Ilbo, que citou fontes diplomáticas não identificadas. O diplomata estava à frente da embaixada em Roma desde outubro de 2017, após a decisão do Governo italiano de não aceitar as cartas credenciais do anterior embaixador norte-coreano em Roma, na sequência do lançamento de um novo míssil pela Coreia do Norte. De acordo com o jornal, as mesmas fontes indicaram que as autoridades italianas estão a proteger Jo Song-gil “num lugar seguro”. A confirmar-se, esta deserção tem contornos muito semelhantes com a do antigo “número dois” da embaixada norte-coreana em Londres Thae Yong-ho, que em 2016 fugiu da representação diplomática norte-coreana no Reino Unido, juntamente com a mulher e os filhos, para Seul. Thae Yong-ho, que trabalhava há dez anos na capital britânica como vice-embaixador, era também responsável pela promoção da imagem da Coreia do Norte no Reino Unido. Thae ficou desiludido com o regime de Pyongyang, depois de conhecer a liberdade e a democracia que se vivem na Coreia do Sul, ao mesmo tempo que estava preocupado com o futuro da família, disseram, na altura, autoridades sul-coreanas. As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra desde o fim do conflito de 1950-53, que terminou com a assinatura de um armistício e não de um tratado de paz.
Hoje Macau DesportoKim Yong Jun designado selecionador da Coreia do Norte [dropcap]O[/dropcap] ex-jogador futebolista internacional norte-coreano Kim Yong Jun foi designado selecionador da Coreia do Norte, em substituição do treinador norueguês Jorn Andersen, que deixou o cargo há seis meses, anunciou hoje a agência noticiosa local KCNA. O técnico vai comandar a seleção na Taça Asiática, que começa a disputar-se no início de 2019, na qual a Coreia do Norte, 109.º classificada no ranking da FIFA, faz parte do Grupo E, juntamente com o Qatar, Líbano e Arábia Saudita, frente à qual o novo selecionador fará a estreia. Kim Yong Jun, de 35 anos, integrou, como jogador, a seleção da Coreia do Norte que se qualificou para o Mundial de 2010, realizado na África do Sul, na qual perdeu com Portugal por 7-0 e foi eliminada na fase de grupos da competição.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul considera improvável que Kim Jong-un viaje a Seul ainda este ano [dropcap]O[/dropcap] Governo sul-coreano considerou hoje ser improvável que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, visite o país antes do final do ano, referindo-se às especulações sobre uma possível viagem a Seul ainda este mês. “Consideramos que vai ser difícil que o líder Kim visite Seul este ano”, disse um porta-voz do gabinete presidencial à agência de notícias Yonhap. Ainda assim, o Governo reiterou estar “aberto à possibilidade [de uma visita de Kim] no início do próximo ano”. Dezembro é um mês agitado no seio do regime norte-coreano, já que no próximo dia 17 celebra-se o aniversário da morte do antigo líder Kim Jong-il, pai de Kim Jong-un. Em Setembro, o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, convidou o líder norte-coreano a visitar Seul antes do final do ano, algo que Kim aceitou. No entanto, a falta de progressos no diálogo entre Pyongyang e Washington parecem ser um entrave à realização de uma nova cimeira inter-coreana, que seria a quarta desde Abril. A realizar-se, seria a primeira viagem de um líder da Coreia do Norte a Seul. Por sua vez, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou esperar reunir-se com o líder da Coreia do Norte “em Janeiro ou Fevereiro” e garantiu estarem em discussão “três locais” para esta segunda cimeira. Em Setembro, Trump disse que queria programar uma segunda cimeira com Kim, mas o impasse nas negociações adiou a reunião, que daria continuidade ao histórico encontro de Singapura, em Junho passado. Em Singapura, os dois líderes concordaram em “trabalhar para a completa desnuclearização da península” coreana, mas até agora os progressos têm sido apenas simbólicos, devido à ausência de um roteiro para o desarmamento.
Hoje Macau China / ÁsiaTrump envia mensagem de louvor pessoal a Kim Jong-un [dropcap]O[/dropcap] chefe de Estado sul-coreano disse ontem que o Presidente norte-americano enviou uma mensagem de louvor ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, na qual garantiu que vai cumprir o acordo com Pyongyang se houver desnuclearização. Moon Jae-in afirmou que Donald Trump lhe pediu, durante uma reunião na sexta-feira, em Buenos Aires, onde decorreu a cimeira do G20, que integra as 20 principais economias mundiais, para transmitir a mensagem pessoalmente a Kim Jong-un. “A mensagem é que o Presidente Trump mantém uma imagem amigável de Kim, de quem gosta pessoalmente, e que espera que Kim implemente o resto do acordo”, declarou Moon, citado pela agência oficial de notícias sul-coreana Yonhap. No sábado, também em Buenos Aires, Trump afirmou que espera voltar a reunir-se com o líder da Coreia do Norte “em Janeiro ou Fevereiro” e garantiu estarem em discussão “três locais” para esta segunda cimeira. “Creio que vamos ter um [encontro] muito em breve, em Janeiro ou Fevereiro”, disse Donald Trump aos jornalistas a bordo do avião Air Force One, na viagem de regresso de Buenos Aires. Em Setembro, Trump disse que queria programar uma segunda cimeira com Kim, mas o impasse nas negociações adiou a reunião, que daria continuidade ao histórico encontro de Singapura, em Junho passado.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte destruiu parte dos seus postos fronteiriços [dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul anunciou hoje que a Coreia do Norte destruiu alguns dos seus postos de controlo fronteiriços como parte dos acordos estabelecidos para atenuar as tensões entre os dois países. O Ministério da Defesa informou que os seus militares confirmaram o desmantelamento hoje de 10 postos de guarda norte-coreanos e destacou que a Coreia do Norte informou o Sul dos seus planos com antecedência. Na semana passada, a Coreia do Norte retirou 636 minas anti-pessoais na fronteira com a Coreia do Sul, no âmbito de uma operação acordada entre Seul e Pyongyang em Setembro. A Coreia do Sul dispunha de 60 postos na Zona Desmilitarizada (DMZ na sigla em inglês) e alguns postos militares remotos, enquanto a Coreia do Norte tinha mais de 160 desses postos, segundo dados divulgados pelo ministério da Defesa da Coreia do Sul. As duas Coreias acordaram desmantelar até ao final de Novembro 11 postos de guarda ao longo da sua fronteira comum, com o objectivo potencial de retirar mais tarde todos os outros, anunciaram altos responsáveis militares. O acordo concluído entre generais do Norte e do Sul insere-se na melhoria de relações entre os dois países que tem vindo a ocorrer desde Janeiro, após dois anos de subida de tensão devido aos programas nucleares e balísticos de Pyongyang. Durante a sua terceira cimeira, em Setembro, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, comprometeram-se a tomar medidas para reduzir as tensões ao longo da sua fronteira. As duas Coreias estão ainda tecnicamente em guerra, dado o conflito de 1950-53 ter terminado com um armistício e não com um acordo de paz.
Hoje Macau China / ÁsiaChina apoia segunda reunião entre Trump e Kim Jong-un O encontro entre os dois líderes agendado para o ano que vem ainda não tem data nem local marcados [dropcap]A[/dropcap] China mostrou esta sexta-feira o seu apoio a uma segunda cimeira entre Donald Trump e Kim Jong-un, depois de o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, ter anunciado na quinta-feira que os dois chefes de estado voltariam a reunir-se em 2019. A porta-voz do ministério de Assuntos Exteriores, Hua Chunying, afirmou que a China “apoia sempre os compromissos e contactos” levados a cabo por ambos os países. “Esperamos que este compromisso de alto nível ajude a melhorar e a encorajar o processo de acordos políticos sobre a questão da península coreana”, acrescentou a ministra, citada pela agência espanhola EFE. A representante da diplomacia chinesa também mostrou o apoio do seu país para que “as duas partes tomem medidas para implementar o consenso alcançado entre os seus líderes”. Acerca da visita de Kim Jong-un, na quinta-feira, a uma base de testes militares onde está a ser desenvolvido um sistema defensivo “de última geração”, Hua Chunying assegurou não conhecer os detalhes da questão e realçou as “mudanças positivas” registadas na situação da península coreana, antes de desejar que “se mantenha esta acalmia positiva”. Em aberto A primeira reunião entre Donald Trump e Kim Jong-un realizou-se no passado dia 12 de Junho em Singapura e resultou no acordo de desarmamento nuclear. Desde o encontro, a Coreia do Norte renunciou aos testes balísticos e nucleares, desmantelou uma zona de teste de mísseis e prometeu proceder ao desmantelamento do principal complexo nuclear do país, em troca de algumas concessões e garantias de segurança por parte dos Estados Unidos. No entanto, os dois países queixam-se de incumprimentos e acusam-se mutuamente de não ter mantido as promessas. “Pensamos que a cimeira decorrerá depois do dia 1 de Janeiro, mas ainda temos de decidir quando e onde”, afirmou Mike Pence, na quinta-feira, em declarações a jornalistas durante a cimeira anual da Associação dos países da Ásia do Sudeste (Asean). Estas declarações foram feitas apesar das últimas informações revelarem que Pyongyang mantém bases de mísseis secretas. O papel da China neste assunto tem sido objecto de críticas por parte de Washington, mas o vice-presidente norte-americano reconheceu que a China “está a fazer mais esforços do que nunca”, acrescentando que Trump irá abordar o assunto com Xi Jinping quando se reunirem em Buenos Aires, no fim deste mês, na reunião dos países do G20.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte agenda visitas oficiais ao México, Cuba e Venezuela [dropcap]U[/dropcap]ma delegação da Coreia do Norte encabeçada pelo presidente da Assembleia Popular Suprema, Kim Yong-nam, vai deslocar-se numa visita oficial ao México, Cuba e Venezuela, segundo a agência de notícias oficial norte-coreana KNCA. Kim representará Pyongyang no México durante a tomada de posse do Presidente Andrés Manuel López Obrador, agendada para 1 de Dezembro. A agência oficial não forneceu detalhes sobre as deslocações e as datas em que a delegação norte-coreana chegará aos três países. Kim Yong-nam, para além de presidente da Assembleia Popular Suprema da Coreia do Norte, é também o presidente honorário do regime de Pyongyang, representando o país em viagens institucionais. O anúncio destas deslocações surge depois de Kim ter visitado o Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul entrega milhares de tangerinas a Pyongyang [dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul entregou milhares de caixas de tangerinas à Coreia do Norte em troca de grandes remessas de cogumelos, efectuadas em Setembro, anunciaram hoje as autoridades de Seul. O Ministério da Defesa sul-coreano informou que o país vai enviar mais 200 toneladas de tangerinas para a Coreia do Norte esta tarde. No domingo, os aviões militares sul-coreanos voaram duas vezes para Pyongyang para entregar as frutas e vão voltar a fazer o mesmo durante a tarde de hoje. O líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, assinaram em meados de Setembro uma declaração conjunta, que poderá ser importante para o futuro diálogo sobre a desnuclearização da península, entre Pyongyang e Washington. Na sequência desta ocasião e como gesto de boa fé, a Coreia do Norte enviou duas toneladas de cogumelos aos vizinhos do Sul. O transporte aéreo de tangerinas é um sinal que as duas Coreias estão a estreitar os laços, apesar das sanções internacionais e da pressão da comunidade internacional para que o Norte renuncie ao programa nuclear. Na terça-feira passada, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou ter adiado um encontro com um alto dirigente norte-coreano. Pompeo ia encontrar-se, em Nova Iorque, com Kim Yong-chol para discutir os progressos no desarmamento norte-coreano e preparar uma nova cimeira entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e Kim Jong-un. Na sexta-feira, a Coreia do Norte advertiu que poderá reativar uma política de Estado dirigida a fortalecer o arsenal nuclear se os Estados Unidos não suspenderem as sanções económicas contra Pyongyang.
Hoje Macau China / ÁsiaJulgamento de acusadas da morte do meio-irmão do líder norte-coreano adiado para 2019 [dropcap]O[/dropcap] reinício do julgamento das duas mulheres acusadas de matar o meio-irmão do líder da Coreia do Norte, em Fevereiro do ano passado no aeroporto da capital da Malásia, foi adiado para janeiro de 2019, foi hoje divulgado. A indonésia Siti Aisyah e a vietnamita Don Thi Houng começaram a ser julgadas em Outubro de 2017 no Tribunal Superior de Shah Alam, um distrito perto do aeroporto nos arredores de Kuala Lumpur (capital da Malásia), onde Kim Jong-nam (meio-irmão de Kim Jong-un) foi atacado em Fevereiro do ano passado com VX, um agente neurotóxico, uma versão altamente letal do gás sarin considerado uma arma de destruição em massa. As duas mulheres, que se declararam inocentes no início do julgamento, podem enfrentar a pena de morte caso sejam consideradas culpadas. O tribunal em questão devia começar este mês a ouvir a exposição da defesa das duas mulheres, depois do juiz ter aceitado, em Agosto último, os argumentos da acusação e de ter dado luz verde à continuação do julgamento. Com esta nova deliberação, os advogados das duas acusadas vão começar a apresentar os argumentos da defesa a partir de 7 de Janeiro, fase que está prevista terminar a 9 de Abril. A morte de Kim Jong-nam ocorreu a 13 de fevereiro de 2017 num terminal de partidas do aeroporto da capital da Malásia. Kim Jong-nam, que viajava com um passaporte com o nome de Kim Chol, ia viajar para Macau, onde vivia exilado. Alegadamente, quando uma das mulheres distraía a vítima enquanto esta imprimia o cartão de embarque, a outra mulher aproximou-se pelas costas e tapou o rosto de Kim Jong-nam com um pano ensopado com o potente produto tóxico. Depois disto, as mulheres puseram-se em fuga, mas foram captadas pelas câmaras do circuito fechado do aeroporto. No local, Kim Jong-nam pediu assistência médica junto das autoridades antes de desmaiar e cair com uma paragem cardíaca enquanto era transportado para o hospital. Após terem sido detidas, dias após o incidente, as duas mulheres garantiram ser vítimas de um engano e disseram que pensavam estar a participar num programa de apanhados para a televisão. Posteriormente, as acusadas disseram às autoridades que toda a situação tinha sido orquestrada por um grupo de quatro homens, todos cidadãos norte-coreanos. Desde o primeiro momento que os serviços de informação da Coreia do Sul e dos Estados Unidos atribuem o assassínio a agentes norte-coreanos, mas o regime de Pyongyang argumenta que a morte foi provocada por um ataque cardíaco e acusou as autoridades da Malásia de conspirarem com os seus inimigos.
Hoje Macau China / ÁsiaSecretário de Estado norte-americano recebe dirigente norte-coreano na quinta-feira [dropcap]O[/dropcap] secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, vai reunir-se na quinta-feira em Nova Iorque com um alto dirigente norte-coreano, Kim Yong-chol, anunciou hoje o Departamento de Estado. Pompeo e Kim vão discutir os avanços alcançados na sequência da cimeira de Singapura, que juntou os líderes dos dois países, Donald Trump e Kim Jong-un, indicou uma porta-voz do Departamento de Estado. A desnuclearização da Coreia do Norte é um dos assuntos em destaque. No dia seguinte, Mike Pompeo e o secretário da Defesa norte-americano, Jim Mattis, vão receber em Washington destacados responsáveis chineses, indicou o Departamento de Estado em comunicado. Os homólogos chineses dos dois responsáveis norte-americanos, Yang Jiechi (Negócios Estrangeiros) e Wei Fenghe (Defesa), vão estar presentes, segundo o comunicado. A reunião. que ocorre após um período de tensão militar e comercial entre Estados Unidos e China, segue-se a um primeiro encontro que teve lugar em Junho de 2017.
Hoje Macau China / ÁsiaCimeira entre Vladimir Putin e Kim Jong-un quase certa este mês [dropcap]O[/dropcap] embaixador sul-coreano em Moscovo afirmou que muito seguramente os líderes da Coreia do Norte e da Rússia devem realizar uma cimeira este mês, antes da histórica visita de Kim Jong-un a Seul. “A Rússia já expressou a sua esperança de que a visita de Kim ocorra antes do final do ano (…) mas a Coreia do Norte parece ainda estar a estudar o local e a data”, disse o embaixador da Coreia do Sul na Rússia, Woo Yoon-keun, citado hoje por vários órgãos de comunicação social da Coreia do Sul. “Dado que a visita de Kim à Coreia do Sul também está prevista para antes do final do ano, a Coreia do Norte parece estar a estudar com muito cuidado a data da visita à Rússia”, acrescentou, assegurando que a cimeira deverá acontecer ainda este mês. O Presidente russo tem expressado a vontade da Rússia em participar em possíveis projetos de desenvolvimento e de infraestruturas na Coreia do Norte, no âmbito da cooperação acordada entre Seul e Pyongyang, por ocasião do processo de pacificação na península coreana. “Foram prometidas à Coreia do Norte garantias de segurança como troca pela desnuclearização”, disse Vladimir Putin em setembro, no fórum económico que se realizou em Vladivostoque, Rússia. Pequim e Moscovo são os principais aliados diplomáticos de Pyongyang e, apesar de terem alinhado nas sanções impostas pela ONU contra o país, têm evitado medidas extremas suscetíveis de causar o colapso do regime. O líder norte-coreano e o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, assinaram em meados de setembro uma declaração conjunta, que poderá ser importante para o futuro diálogo sobre a desnuclearização da península, entre Pyongyang e Washington. Na declaração conjunta, Kim jong-un prometeu visitar Seul “num futuro próximo” e espera-se que aconteça ainda este ano, o que a verificar-se tornará Kim no primeiro líder norte-coreano a visitar a capital da Coreia do Sul desde que a península foi dividida em Norte e Sul no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945. O falecido pai de Kim, Kim Jong-il, prometeu fazê-lo quando líderes sul-coreanos o visitaram em Pyongyang, em 2000 e 2007, mas a viagem a Seul nunca aconteceu. A Guerra da Coreia (1950-53) terminou com a assinatura de um armistício, mas nunca foi assinado um tratado de paz, por isso os dois países continuam tecnicamente em guerra.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreias vão formalizar intenção de organizar Jogos Olímpicos 2032 [dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul e a Coreia do Norte vão formalizar, junto do Comité Olímpico Internacional, a intenção de avançar com uma candidatura conjunta à organização dos Jogos Olímpicos de 2032, revelou a imprensa sul-coreana. Os vice-ministros do Desporto da Coreia do Sul, Roh Tae-kang, e da Coreia do Norte, Won Kil-u, assinaram um acordo para por em prática o processo de candidatura, mas também para apresentar uma equipa conjunta ao Mundial de andebol masculino em 2019 (Alemanha e Dinamarca) e levar várias equipas aos Jogos Olímpicos de 2020. O acordo é assinado semanas depois de Seul ter proposto a Pyongyang, em setembro passado, uma candidatura conjunta à organização dos Jogos Olímpicos de 2032. As duas Coreias já tinham discutido a possibilidade de sediar conjuntamente os Jogos Olímpicos de Verão de 1988, mas as negociações fracassaram e Seul teve essa responsabilidade sozinha. Apesar do processo de candidaturas não ter ainda começado, a cidade australiana de Brisbane, a região alemã da Renânia e a Índia já manifestaram interesse em acolher os Jogos Olímpicos de 2032.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreias | Menos 11 postos de guarda na fronteira comum [dropcap]A[/dropcap]s duas Coreias acordaram sexta-feira desmantelar até ao final de Novembro 11 postos de guarda ao longo da sua fronteira comum, com o objectivo potencial de retirar mais tarde todos os outros, anunciaram altos responsáveis militares. O acordo concluído entre generais do Norte e do Sul insere-se na melhoria de relações entre os dois países que tem vindo a ocorrer desde Janeiro, após dois anos de subida de tensão devido aos programas nucleares e balísticos de Pyongyang. Durante a sua terceira cimeira, em Setembro, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, comprometeram-se a tomar medidas para reduzir as tensões ao longo da sua fronteira. As duas Coreias estão ainda tecnicamente em guerra, dado o conflito de 1950-53 ter terminado com um armistício e não com um acordo de paz. Nas discussões de sexta-feira, os dois campos decidiram retirar todos os militares e armas de 11 postos de guarda de cada lado da fronteira e destruí-los até ao final de Novembro, segundo um comunicado divulgado pelo exército sul-coreano. A Zona de Segurança Conjunta (JSA na sigla em inglês) de Panmunjom é a única parte da fronteira intercoreana, com 250 quilómetros, onde as tropas dos dois países estão frente a frente. No âmbito das medidas de apaziguamento, os dois lados terminaram na quinta-feira a retirada de todas as armas e postos de guarda da JSA, que passa a ser vigiada apenas por 35 funcionários não armados de cada um dos países. A melhoria de relações entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte já se traduziu na realização de três cimeiras intercoreanas, assim como num encontro histórico entre Kim Jong-un e o Presidente norte-americano, Donald Trump.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreias vão avançar com projeto para ligar ferrovia e rede viária [dropcap]A[/dropcap]s duas Coreias rivais acordaram realizar um evento inédito no final de Novembro ou início de Dezembro relacionado com um ambicioso projeto para conectar as suas ferrovias e redes viárias, informou hoje o Ministério da Unificação da Coreia do Sul. A Coreia do Norte a Coreia do Sul concordaram também em realizar conversações militares para discutir a redução das tensões nas fronteiras e a criação de um comité militar conjunto destinado a manter a comunicação, bem como a evitar crises e eventuais confrontos acidentais. As Coreias acordaram ainda em prosseguir conversações entre as autoridades desportivas no final de outubro para discutir planos de enviar equipas combinadas para as Olimpíadas de Verão de 2020 e fazer um esforço para garantirem a organização conjunta dos Jogos de Verão de 2032. Finalmente, as duas Coreias decidiram promover reuniões da Cruz Vermelha em novembro, de forma a organizarem encontros por videoconferência entre familiares idosos separados pela Guerra da Coreia (1950-1953).
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | Pompeo diz que houve “progressos” com Pyongyang [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, disse ontem que houve “progressos” na reunião que teve com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, em Pyongyang, para acelerar a desnuclearização. Mike Pompeo falava já em Seul, no âmbito de uma visita que está a realizar à Ásia e que deverá, igualmente, levá-lo ao Japão e à China. “Fizemos uma boa viagem para Pyongyang para nos encontramos com o presidente Kim”, declarou Mike Pompeo na rede social Twitter, depois de se ter encontrado com o líder norte-coreano durante quase duas horas. “Continuamos a progredir em relação aos acordos obtidos na cimeira de Singapura, em Junho último, entre Kim Jong Un e o presidente norte-americano, Donald Trump”, acrescentou, agradecendo depois ao dirigente por o terem recebido, bem como à sua equipa. Esta é a quarta viagem do secretário de Estado norte-americano à Coreia do Norte enquanto parece tomar forma um acordo entre os dois países. Ao falar para o chefe da diplomacia norte-americana, através de um intérprete, Kim Jong Un disse ter-se tratado de “um bom encontro”, segundo escreve a agência de notícias AFP. “Tratou-se de um bom encontro que promete um bom futuro (…) para os dois países”, frisou. Pontos de vista Numa visita anterior, realizada em Julho, Mike Pompeo também considerara ter havido progressos nas negociações com a Coreia do Norte, em contraste com as declarações de Pyongyang, que denunciou os “métodos criminosos” dos norte-americanos, acusando-os de exigirem o desarmamento unilateral da Coreia do Norte sem qualquer concessão. Também um responsável norte-americano considerou a visita de ontem melhor do que a última, não deixando, porém, de referir que “o caminho ainda será longo”. Sem que se conhecesse o conteúdo das reuniões, Mike Pompeo referira, na sua conta no Twitter, que visava “honrar os compromissos” assumidos anteriormente pelos dirigentes dos dois países. No avião para Tóquio, Mike Pompeo explicara aos jornalistas que o objetivo do encontro era “construir confiança suficiente” para a Coreia do Norte avançar em direção à paz. “E também organizaremos a próxima reunião”, referiu, defendendo a necessidade de desenvolver esforços no sentido de fixarem data e local para o próximo encontro. Até ao momento, nenhum Presidente norte-americano visitou a Coreia do Norte, um país que, segundo os defensores dos Direitos Humanos, continua a ser um dos mais repressivos do mundo. Donald Trump cancelou uma visita do chefe da diplomacia dos EUA a Pyongyang por ter considerado os progressos nas negociações insuficientes, mas, em Setembro, afirmou ter-se “apaixonado” pelo dirigente norte-coreano. Washington e Pyongyang mantiveram a importância do acordo de Singapura, enquanto os Estados Unidos defendem a manutenção das sanções se a Coreia não proceder à “desnuclearização total e completamente verificada”. A visita do diplomata norte-americano a Tóquio no sábado visava tranquilizar o aliado japonês e incluí-lo no processo de negociações. O Japão defende que a Coreia do Norte seja tratada de forma dura e insiste na continuação da pressão sobre este país, embora, em Setembro, o primeiro-ministro japonês tenha mostrado abertura para se encontrar com Kim Jong-un.
Hoje Macau China / ÁsiaRepresentantes da Coreia do Sul visitam Pyongyang Uma comissão sul-coreana com mais de 160 membros está desde ontem em Pyongyang para celebrar o histórico encontro dos dois líderes coreanos em 2017 [dropcap style≠‘circle’]U[/dropcap] ma delegação da Coreia do Sul iniciou ontem uma visita de três dias a Pyongyang para comemorar a histórica cimeira realizada entre os dois vizinhos em 2017, em mais um passo de reaproximação dos dois países. A delegação sul-coreana é chefiada pelo ministro da Unificação da Coreia do Sul, Cho Myoung-gyon e é composta por cerca de 160 pessoas. Na sexta-feira, a delegação vai participar na cerimónia de comemoração da segunda cimeira da história entre os dois países, onde o ex-líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, recebeu o Presidente sul-coreano Roh Moo-hyun. É esperado ainda que o ministro da Unificação da Coreia do Sul tenha um encontro com o seu homólogo norte-coreano, para discutirem a implementação do acordo assinado entre os dois países em meados de Setembro. O líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, assinaram em meados de Setembro uma declaração conjunta, que poderá ser importante para o futuro diálogo sobre a desnuclearização da península, entre Pyongyang e Washington. Durante a cimeira, que durou três dias, os ministros da Defesa das duas Coreias, que tecnicamente continuam em guerra, assinaram ainda um histórico acordo militar, que reduz a possibilidade de se produzirem choques fronteiriços entre os respectivos exércitos. Na declaração conjunta, Kim jong-un prometeu visitar Seul “num futuro próximo”, o que a acontecer tornará Kim no primeiro líder norte-coreano a visitar a capital da Coreia do Sul desde que a península foi dividida em Norte e Sul no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945. O falecido pai de Kim, Kim Jong-il, prometeu fazê-lo quando líderes sul-coreanos o visitaram em Pyongyang, em 2000 e 2007, mas a viagem a Seul nunca aconteceu. Amigo americano No próximo domingo é a vez do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, deslocar-se Pyongyang e encontrar-se com o líder Kim Jong-un para tentar acelerar o processo de desnuclearização do regime de Pyongyang. Pyongyang já advertiu Washington que uma eventual declaração de fim da Guerra da Coreia não pode ser moeda de troca nas negociações sobre desnuclearização, mas o fim das sanções ao país poderá ser um passo nesse sentido. Se Washington pretende progressos na desnuclearização norte-coreana deve suspender as sanções, declarou na terça-feira a agência de notícias norte-coreana. Os Estados Unidos recusaram categoricamente até agora qualquer alívio das sanções internacionais. Washington quer primeiro ver o fim da desnuclearização da península e que esta seja verificada de forma independente. A Guerra da Coreia (1950-53) terminou com a assinatura de um armistício, mas nunca foi assinado um tratado de paz, por isso os dois países continuam tecnicamente em guerra.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Visita de Pompeo a Pyongyang vai acelerar desnuclearização [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]secretário de Estado norte-americano desloca-se pela primeira vez a Pyonyang após a cimeira de Junho entre Kim Jong-un e Donald Trump. Tóquio espera que a visita de Mike Pompeo traga avanços significativos ao processo de desnuclearização norte-coreano O Governo japonês disse ontem acreditar que a próxima visita a Pyongyang do secretário de Estado norte-americano vai permitir avançar para uma “completa e rápida desnuclearização da península coreana”. Na terça-feira, Washington anunciou o encontro de domingo entre Mike Pompeo e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Antes, o secretário de Estado norte-americano vai manter um encontro, em Tóquio, com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. “Esperamos que a Coreia do Norte cumpra a completa e rápida desnuclearização da península coreana”, disse o porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, quando questionado em conferência de imprensa sobre a viagem de Pompeo à região. Suga disse que os Governos do Japão e dos Estados Unidos trocaram “opiniões a diferentes níveis” sobre o assunto, mas a intenção é coordenar “ainda mais de perto” as medidas que podem ser adoptadas sobre a desnuclearização da península. Esta é a quarta visita de Pompeo a Pyonyang, mas também a primeira desde Junho passado, após a cimeira histórica em Singapura entre Kim Jong-un e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O objectivo da viagem é preparar o terreno para a segunda cimeira entre Trump e Kim, embora ainda não tenha sido avançada uma data ou um possível local. Na semana passada, Trump afirmou que a cimeira vai realizar-se “em breve”. Além de Tóquio e Pyongyang, Pompeo desloca-se posteriormente à Coreia do Sul e à China para se reunir com as autoridades dos dois países. Nova era Na terça-feira, a agência oficial norte-coreana KCNA insistiu na necessidade dos Estados Unidos e da Coreia do Norte assinarem um tratado de paz que ponha formalmente fim à Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou com a assinatura de um armistício. “É natural que a Coreia do Norte e os Estados Unidos ponham fim às relações beligerantes, de acordo com a aspiração mútua de estabelecer novas relações bilaterais, em conformidade com a declaração conjunta de 12 de Junho”, lê-se no comentário da KCNA. “Mas se os Estados Unidos não querem o fim da guerra, a República Democrática Popular da Coreia [RPDC, nome oficial da Coreia do Norte] também não irá procurá-lo, acrescentou.
Hoje Macau China / ÁsiaPyongyang diz que fim da Guerra da Coreia não é moeda de troca para desnuclearização [dropcap style≠’circle’]P[/dropcap]yongyang advertiu ontem Washington que uma eventual declaração de fim da Guerra da Coreia não pode ser moeda de troca nas negociações sobre desnuclearização, mas o fim das sanções ao país poderá ser um passo nesse sentido. A agência de notícias oficial norte-coreana emitiu um comunicado mencionando que Pyongyang tomou medidas significativas para acabar com as relações hostis entre os dois países, mas que os EUA estão a “tentar subjugar” o país através de sanções. Se Washington pretende progressos na desnuclearização norte-coreana deve suspender as sanções, lê-se no comunicado. Os Estados Unidos recusaram categoricamente até agora qualquer alívio das sanções internacionais. Washington quer primeiro ver o fim da desnuclearização da península e que esta seja verificada de forma independente. Uma eventual declaração de fim da Guerra da Coreia “nunca pode ser uma moeda de troca para a República Popular Democrática da Coreia se desnuclearizar”, disse a agência norte-coreana. Rigor americano A Guerra da Coreia (1950-53) terminou com a assinatura de um armistício, mas nunca foi assinado um tratado de paz, por isso os dois países continuam tecnicamente em guerra. Na semana passada, numa reunião do Conselho de Segurança da ONU dedicada à questão nuclear norte-coreana, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, apelou à comunidade internacional para uma aplicação “rigorosa” das sanções contra a Coreia do Norte “até que a desnuclearização esteja concluída e totalmente verificada”. Em 12 de Junho deste ano, o Presidente dos Estados Unidos e o líder norte-coreano reuniram-se em Singapura numa cimeira de contornos históricos. Esta reunião entre Trump e Kim foi a primeira entre líderes destes dois países após quase 70 anos. Contudo, as negociações entre Washington e Pyongyang têm sido complicadas e ambos os lados não têm conseguido chegar a acordo sobre a desnuclearização da Coreia do Norte.
Andreia Sofia Silva China / ÁsiaCimeira entre Coreias começa hoje para fazer avançar desnuclearização [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap]s líderes das duas Coreias voltam a reunir-se, entre hoje e quinta-feira, no Norte, numa tentativa de desbloquear o diálogo entre o regime de Kim Jong-un e os Estados Unidos para a desnuclearização da península. O líder norte-coreano, Kim Jong-un, tem pedido progressos na assinatura de um tratado de paz que ponha fim ao estado de guerra que tecnicamente se mantém na península para, em troca, executar passos concretos para desmantelar o seu arsenal nuclear e de mísseis tal como exigem os Estados Unidos. Washington, por seu lado, deu a entender que precisa de mais garantias, como a autorização de Pyongyang para a entrada de inspectores ou a divulgação dos inventários de armas, antes de começar a elaborar um acordo de paz e de fim das sanções que pesam sobre o regime. Para o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, a Coreia do Norte “tem vontade de efectuar a desnuclearização” e os Estados Unidos estão prontos a voltar a página das relações hostis. O encontro de Kim e Moon, que viajará de avião para o Norte, será o terceiro desde o final de Abril, o que confirma um excepcional clima de distensão na península. O objectivo é dar um novo impulso às negociações entre Washington e Pyongyang sobre o processo de desnuclearização, há várias semanas num impasse. Moon admitiu, na quinta-feira passada, a existência de bloqueios e afirmou que os dois lados precisam de definir compromissos para avançar na questão chave dos programas nuclear e de mísseis do Norte. “A Coreia do Norte tem vontade de efetuar a desnuclearização e, portanto, desfazer-se das suas armas nucleares (…) e os Estados Unidos têm vontade de pôr fim às relações hostis com o Norte e de dar garantias de segurança”, declarou o Presidente sul-coreano, no final de uma reunião com os seus conselheiros. “Mas há bloqueios, pois cada lado exige ao outro que actue primeiro. Penso que vão estar em condições de encontrar um ponto de compromisso”, declarou. Gabinete de Ligação Na segunda-feira passada, a Casa Branca anunciou que Trump tinha recebido uma carta de Kim sobre a organização de uma nova reunião entre os dois. Um sinal positivo, sobretudo depois de o líder norte-americano ter anulado, no final de Agosto, uma deslocação à capital norte-coreana do Secretário de Estado Mike Pompeo, devido aos insuficientes progressos na questão nuclear. Em antecipação da cimeira de Pyongyang e sinal de aproximação entre os dois vizinhos coreanos, foi aberto na sexta-feira um gabinete de ligação para facilitar as trocas transfronteiriças, melhorar as relações entre o Norte e os Estados Unidos e diminuir as tensões militares. Moon Jae-in é esperado hoje em Pyongyang, numa deslocação de três dias. O primeiro encontro com Kim Jong-un, bem como os principais acontecimentos, vão ser difundidos em directo pela televisão, informou a presidência sul-coreana.
Hoje Macau DesportoCoreia do Sul vai propor ao Norte organização conjunta dos Jogos Olímpicos 2032 [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Coreia do Sul vai propor à Coreia do Norte uma candidatura conjunta à organização dos Jogos Olímpicos de 2032, desafio que estará incluído na terceira cimeira entre os países, na terça-feira, em Pyongyang. “Vou fazer essa proposta ao Norte em nome da paz. Seul e Pyongyang organizarão os Jogos em conjunto”, afirmou o ministro do desporto sul-coreano, Do Jong-hwan, que integrará de negociações. As duas Coreias já tinham discutido a possibilidade de sediar conjuntamente os Jogos Olímpicos de Verão de 1988, mas as negociações fracassaram e Seul teve essa responsabilidade sozinha. Uma nova era vigora no relacionamento entre os vizinhos, que formaram uma equipa unificada de hóquei no gelo para os Jogos Olímpicos de Inverno, que a Coreia do Sul organizou em fevereiro. Essa iniciativa juntou-se a várias outras numa reaproximação na península com os encontros entre Moon Jae-in e Kim Jong-Un. O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, disse recentemente que está receptivo a conversações entre as duas Coreias no sentido de que se apresentem unidas no desfile e nas competições dos Jogos de Tóquio em 2020.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte | Desfile militar deixou de lado mísseis de longo alcance A Coreia do Norte realizou ontem um desfile militar para assinalar o 70º aniversário da fundação do país, mas não apresentou mísseis balísticos intercontinentais, que estiveram na origem de várias sanções internacionais [dropcap style=’circle’]S[/dropcap]oldados, artilharia e tanques integraram o desfile perante o líder norte-coreano Kim Jong-un no centro de Pyongyang, a capital do país, numa cerimónia em que apenas foram expostos mísseis de curto alcance, segundo a agência de notícias France-Presse. O desfile militar, que durou cerca de uma hora e meia, foi o primeiro desde que Kim Jong-un e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinaram em Junho uma declaração conjunta em Singapura, prometendo trabalhar para a desnuclearização do regime de Pyongyang. Kim não se dirigiu à multidão, numa cerimónia em que marcaram presença o chefe do parlamento chinês e delegações ao mais alto de países que mantêm relações diplomáticas próximas do regime norte-coreano. O líder do parlamento da Coreia do Norte, Kim Yong-nam, deu o tom a uma retórica relativamente mais suave para o que foi sendo habitual em eventos anteriores, com um discurso de abertura que enfatizou os objectivos económicos do regime, em detrimento do seu poderio nuclear. Os aliados Os presidentes da China e da Rússia, Xi Jingping e Vladimir Putin, enviaram mensagens de felicitações ao líder norte-coreano Kim Jong-un, informou agência estatal de notícias KCNA. Xi destacou a “política inabalável” do seu país para melhorar as relações com a Coreia do Norte, pode ler-se na mensagem publicada pela KCNA. “O Partido [Comunista] e o Governo chinês dão a máxima prioridade às relações de amizade e cooperação entre a China e a República Popular Democrática da Coreia, e à sua política firme para defender, construir e desenvolver com sucesso relações bilaterais”, referiu o Presidente chinês. Já Vladimir Putin sublinhou na mensagem enviada a Kim a importância de aprofundar os laços e promover a paz na região. O presidente russo disse estar convencido de que “o diálogo bilateral e a cooperação construtiva em várias áreas serão melhorados graças aos esforços conjuntos”, o que contribuirá para fortalecer a estabilidade e a segurança na península coreana e no nordeste da Ásia.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte | Morreu figura-chave do programa de mísseis [dropcap style=’circle’]J[/dropcap]u Kyu-chang, figura-chave do programa de mísseis balísticos da Coreia do Norte no início desta década, morreu segunda-feira aos 89 anos, informou ontem a agência de notícias estatal KCNA. Ju Kyu-chang, descrito no obituário como um “soldado revolucionário” pela sua contribuição para desenvolver as “capacidades de defesa” do país, morreu de pancitopenia, um problema no sangue. Ju nasceu na província do Sul do Hamgyong, em 1928, e formou-se em engenharia pela Universidade de Kim Chaek, um dos centros tecnológicos de maior prestígio da Coreia do Norte. Em 2010 foi nomeado director do Departamento de Construção de Maquinaria do Partido dos Trabalhadores e membro do Comité Central, tendo desempenhado um papel importante no desenvolvimento bem sucedido do Unha-3, o primeiro veículo de transporte espacial que conseguiu colocar em órbita um satélite norte-coreano, em Dezembro de 2012.
Hoje Macau DesportoNorte-coreanos competem pela 1.ª vez no campeonato mundial de tiro na Coreia do Sul [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]tiradores norte-coreanos competiram ontem, dia 1, pela primeira vez, no Campeonato Mundial de Tiro na Coreia do Sul, o mais recente exemplo da diplomacia desportiva na Península Coreana. Participantes da Coreia do Norte estão entre os cerca de 1.800 atletas que representam 90 nações para este evento da Federação Internacional de Tiro Desportivo (ISSF), na Coreia do Sul, afirmou a entidade. Os atletas competem por vagas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Os 22 membros da delegação norte-coreana – 12 atletas e 10 oficiais – foram calorosamente recebidos pelos adeptos sul-coreanos ao chegarem ao aeroporto de Gimhae, na sexta-feira. A diplomacia desportiva tem ajudado a combater o ‘gelo’ entre as Pyongyang e Seul. Em fevereiro, os Jogos Olímpicos de PyeongChang, na Coreia do Sul, impulsionaram uma impressionante reaproximação entre os dois países inimigos, após dois anos de crispação na península devido à aceleração dos programas balístico e nuclear da Coreia do Norte.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte | Turista japonês libertado por “razões humanitárias” [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m turista japonês que foi preso na Coreia do Norte vai ser libertado “por razões humanitárias”, avançou no domingo a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA. “Tomoyuki Sugimoto, que visitou recentemente a Coreia do Norte como turista japonês, foi detido (…) para que fosse investigado um crime contra a lei da RPDC [República Democrática Popular da Coreia]”, noticiou a KCNA, revelando que “as instituições competentes decidiram perdoá-lo (…) e expulsá-lo por razões humanitárias”. Tomoyuki Sugimoto é um operador de câmara que viajou para o norte numa viagem organizada por uma empresa estrangeira e será suspeito de gravar um vídeo de uma instalação militar no porto de Nampo, no oeste do país, segundo fontes do Governo japonês citadas pelos ‘media’ nipónicos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão recusou-se a comentar o caso. Por diversas vezes a Coreia do Norte deteve estrangeiros sob a acusação de espionagem, usando-os depois para fins diplomáticos. Três detidos foram libertados em Maio durante a visita à Coreia do Norte do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.