Pedro Arede SociedadeBurla online | Fraude internacional vitimou 12 residentes em 6,09 milhões No total, foram identificados 156 crimes praticados através de redes sociais e plataformas de encontros online envolvendo uma rede criminosa transfronteiriça que opera em Macau, Hong Kong, Singapura e Malásia. No território, de um total de 33 casos identificados, foram já detidos quatro suspeitos e há 21 casos por resolver [dropcap]“N[/dropcap]ice meeting you beautiful, where are you from?”, foi uma das mensagens de exemplo divulgadas ontem pela Polícia Judiciária (PJ) acerca dos casos de “burlas relativas ao namoro”, provenientes de um membro de uma rede internacional encabeçada por indivíduos de nacionalidade nigeriana, que utiliza redes sociais e plataformas de encontros online como meio para extorquir dinheiro às vítimas. A operação denominada “Operation Oyster catcher 2019”, envolveu as autoridades de Macau, Hong Kong, Singapura e Malásia. “Porque existem muitos casos em Macau e Hong Kong, a PJ decidiu cooperar com a polícia dos países vizinhos. Desde 2015 até hoje estes casos têm vindo a aumentar exponencialmente e o prejuízo para as vítimas foi de cerca de 20 milhões de patacas por ano”, referiu o porta-voz da PJ. Um dos processos que está na base dos 156 crimes divulgados pela PJ, avançou a Polícia Judiciária, passava essencialmente por entrar em contacto directo com as vítimas através de canais de conversação de redes sociais, com o objectivo de desenvolver uma relação de proximidade. Fazendo-se passar por profissionais de saúde, engenheiros ou militares, os elementos da rede conquistar a confiança da vítima, pedindo depois dinheiro emprestado à vítima, alegando ter dificuldades financeiras ou problemas de saúde. Depois de recebido dinheiro, “o montante era transferido para contas bancárias Hong Kong, Malásia, Macau ou Singapura”. Outro esquema possível, depois de aplicada a mesma estratégia, passa pelo envio de prendas às vítimas, normalmente de objectos preciosos. Depois, fazendo-se passar por funcionários do correio, os suspeitos pedem às vítimas para pagar as despesas relacionadas com o envio da prenda. Dos 156 casos, 69 foram identificados em Singapura, 54 em Hong Kong e 33 em Macau. Enganos de milhões Dos 33 casos identificados em Macau através de uma operação que decorreu entre 18 e 21 de Novembro, foram resolvidos 12 casos e detidas quatro pessoas. De entre as quatro pessoas detidas, três eram mulheres, sendo que o homem, um nigeriano de 35 anos, é um dos principais elementos da organização, explicou a PJ. Os quatro detidos estiveram envolvidos na extorsão de cerca de 497.309 patacas. Quanto aos 12 casos que envolvem residentes de Macau “seis estão relacionados com Hong Kong e dois estão relacionados com a Malásia”, envolvendo um desfalque total de 6,09 milhões de patacas.
admin SociedadeBurla online | Fraude internacional vitimou 12 residentes em 6,09 milhões No total, foram identificados 156 crimes praticados através de redes sociais e plataformas de encontros online envolvendo uma rede criminosa transfronteiriça que opera em Macau, Hong Kong, Singapura e Malásia. No território, de um total de 33 casos identificados, foram já detidos quatro suspeitos e há 21 casos por resolver [dropcap]“N[/dropcap]ice meeting you beautiful, where are you from?”, foi uma das mensagens de exemplo divulgadas ontem pela Polícia Judiciária (PJ) acerca dos casos de “burlas relativas ao namoro”, provenientes de um membro de uma rede internacional encabeçada por indivíduos de nacionalidade nigeriana, que utiliza redes sociais e plataformas de encontros online como meio para extorquir dinheiro às vítimas. A operação denominada “Operation Oyster catcher 2019”, envolveu as autoridades de Macau, Hong Kong, Singapura e Malásia. “Porque existem muitos casos em Macau e Hong Kong, a PJ decidiu cooperar com a polícia dos países vizinhos. Desde 2015 até hoje estes casos têm vindo a aumentar exponencialmente e o prejuízo para as vítimas foi de cerca de 20 milhões de patacas por ano”, referiu o porta-voz da PJ. Um dos processos que está na base dos 156 crimes divulgados pela PJ, avançou a Polícia Judiciária, passava essencialmente por entrar em contacto directo com as vítimas através de canais de conversação de redes sociais, com o objectivo de desenvolver uma relação de proximidade. Fazendo-se passar por profissionais de saúde, engenheiros ou militares, os elementos da rede conquistar a confiança da vítima, pedindo depois dinheiro emprestado à vítima, alegando ter dificuldades financeiras ou problemas de saúde. Depois de recebido dinheiro, “o montante era transferido para contas bancárias Hong Kong, Malásia, Macau ou Singapura”. Outro esquema possível, depois de aplicada a mesma estratégia, passa pelo envio de prendas às vítimas, normalmente de objectos preciosos. Depois, fazendo-se passar por funcionários do correio, os suspeitos pedem às vítimas para pagar as despesas relacionadas com o envio da prenda. Dos 156 casos, 69 foram identificados em Singapura, 54 em Hong Kong e 33 em Macau. Enganos de milhões Dos 33 casos identificados em Macau através de uma operação que decorreu entre 18 e 21 de Novembro, foram resolvidos 12 casos e detidas quatro pessoas. De entre as quatro pessoas detidas, três eram mulheres, sendo que o homem, um nigeriano de 35 anos, é um dos principais elementos da organização, explicou a PJ. Os quatro detidos estiveram envolvidos na extorsão de cerca de 497.309 patacas. Quanto aos 12 casos que envolvem residentes de Macau “seis estão relacionados com Hong Kong e dois estão relacionados com a Malásia”, envolvendo um desfalque total de 6,09 milhões de patacas.
João Santos Filipe Manchete SociedadeBurlas telefónicas | Vítimas desfalcadas em 12,28 milhões de patacas A PJ está preocupada com aumento de burlas telefónicas entre estudantes. As principais armadilhas são os telefonemas em que os burlões se fazem passar por autoridades do Interior ou quando pedem à pessoa para adivinhar quem está a ligar [dropcap]D[/dropcap]esde o início do ano e até Outubro foram registados 84 casos de burlas telefónicas, que resultaram em perdas de 12,28 milhões de patacas, de acordo com os números revelados ontem pela Polícia Judiciária (PJ). Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 16 casos, que em 2018 tinham sido de 100. Também o montante envolvido teve uma quebra de 2,27 milhões de patacas, uma vez que entre o início do no ano passado e Outubro o valor envolvido tinha sido de 14,55 milhões de patacas. No entanto, a principal preocupação para as autoridades, neste momento, são as burlas que afectam os estudantes e que registam uma tendência de crescimento. O problema foi reconhecido pelo director da Polícia Judiciária (PJ), Sit Chong Meng, que ontem esteve reunido no âmbito do plano “Rede de Comunicação com as Escolas” para trocar opiniões e ponderar mais medidas de prevenção junto dos estudantes do ensino superior. “Em relação ao número de casos [de burlas] parece haver uma diminuição este ano, mas há um aumento de vítimas que estudam nas universidades. Só este ano há 16 alunos que foram burlados”, informou Sit. Entre os estudantes envolvidos, 11 são do sexo feminino e 5 do masculino, com 15 a frequentarem licenciaturas e uma a frequentar o grau de mestrado. O valor de burlas dos estudantes ascende ao 5 milhões. Numa análise geral a todos sectores da população, a burla a mais comum é a praticada por pessoas que se fazem passar por funcionários do Governo do Interior. Só este ano, e até Outubro, 27 pessoas foram enganadas desta forma e perderam 8,32 milhões de patacas. No mesmo período do ano passado tinham sido burladas 48 pessoas com perdas de 11,39 milhões de patacas. “És tu, mãe?” A segunda armadilha mais popular passa pelos burlões que ligam às vítimas a perguntar se estas sabem que está a ligar. Quando a vítima responde algo como “és tu, mãe?”, os burlões respondem afirmativamente e depois contam uma história e pedem que seja transferido dinheiro para uma conta bancária. Este tipo de burla causou até Outubro 54 vítimas, num total de 3,89 milhões de patacas. No mesmo período do ano passado tinham sido registados 50 casos, com perdas de 3,13 milhões de patacas. Entre os casos relatados ontem, consta a situação que envolveu uma jovem do Interior que transferiu 1,5 milhões de patacas para ser ilibada de um alegado caso de branqueamento de capitais em Xangai. A chamada era alegadamente das autoridades da cidade chinesa. Porém, depois de fazer a transferência, a mulher contactou directamente as autoridades e percebeu que tinha sido burlada, apresentando queixa junto da polícia local.
João Santos Filipe Manchete SociedadeBurlas telefónicas | Vítimas desfalcadas em 12,28 milhões de patacas A PJ está preocupada com aumento de burlas telefónicas entre estudantes. As principais armadilhas são os telefonemas em que os burlões se fazem passar por autoridades do Interior ou quando pedem à pessoa para adivinhar quem está a ligar [dropcap]D[/dropcap]esde o início do ano e até Outubro foram registados 84 casos de burlas telefónicas, que resultaram em perdas de 12,28 milhões de patacas, de acordo com os números revelados ontem pela Polícia Judiciária (PJ). Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 16 casos, que em 2018 tinham sido de 100. Também o montante envolvido teve uma quebra de 2,27 milhões de patacas, uma vez que entre o início do no ano passado e Outubro o valor envolvido tinha sido de 14,55 milhões de patacas. No entanto, a principal preocupação para as autoridades, neste momento, são as burlas que afectam os estudantes e que registam uma tendência de crescimento. O problema foi reconhecido pelo director da Polícia Judiciária (PJ), Sit Chong Meng, que ontem esteve reunido no âmbito do plano “Rede de Comunicação com as Escolas” para trocar opiniões e ponderar mais medidas de prevenção junto dos estudantes do ensino superior. “Em relação ao número de casos [de burlas] parece haver uma diminuição este ano, mas há um aumento de vítimas que estudam nas universidades. Só este ano há 16 alunos que foram burlados”, informou Sit. Entre os estudantes envolvidos, 11 são do sexo feminino e 5 do masculino, com 15 a frequentarem licenciaturas e uma a frequentar o grau de mestrado. O valor de burlas dos estudantes ascende ao 5 milhões. Numa análise geral a todos sectores da população, a burla a mais comum é a praticada por pessoas que se fazem passar por funcionários do Governo do Interior. Só este ano, e até Outubro, 27 pessoas foram enganadas desta forma e perderam 8,32 milhões de patacas. No mesmo período do ano passado tinham sido burladas 48 pessoas com perdas de 11,39 milhões de patacas. “És tu, mãe?” A segunda armadilha mais popular passa pelos burlões que ligam às vítimas a perguntar se estas sabem que está a ligar. Quando a vítima responde algo como “és tu, mãe?”, os burlões respondem afirmativamente e depois contam uma história e pedem que seja transferido dinheiro para uma conta bancária. Este tipo de burla causou até Outubro 54 vítimas, num total de 3,89 milhões de patacas. No mesmo período do ano passado tinham sido registados 50 casos, com perdas de 3,13 milhões de patacas. Entre os casos relatados ontem, consta a situação que envolveu uma jovem do Interior que transferiu 1,5 milhões de patacas para ser ilibada de um alegado caso de branqueamento de capitais em Xangai. A chamada era alegadamente das autoridades da cidade chinesa. Porém, depois de fazer a transferência, a mulher contactou directamente as autoridades e percebeu que tinha sido burlada, apresentando queixa junto da polícia local.
João Luz SociedadeBurlas Telefónicas | Primeiro centro de transmissão descoberto em Macau O esforço conjunto das autoridades da RAEM e do Interior da China resultou no desmantelamento de uma rede de burlas telefónicas. O caso envolve mais de 25 milhões de renminbis de prejuízo provocado por uma rede com capacidade para fazer 10 mil telefonemas por dia [dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ), em cooperação com a Polícia de Zhuhai, interceptou na segunda-feira uma rede de burlas telefónicas que terá causado prejuízos de pelo menos 25 milhões de renminbis. Segundo a informação fornecida ao HM, o caso ganha maior relevo uma vez que esta foi a primeira vez que o centro de transmissão de um esquema deste género foi instalado na RAEM. “A nossa investigação descobriu que a rede criminosa arrendou dois apartamentos na Zona Norte de Macau para servirem como centro de transmissão. Encontrámos nestes apartamentos vários computadores e outro tipo de equipamentos”, disse uma porta-voz da PJ ao HM. “Esta foi a primeira vez que um centro de transmissão para burlas telefónicas foi detectados em Macau”, foi acrescentado. De acordo com a informação revelada pelas autoridades, esta rede terá sido responsável por 68 burlas telefónicas no Interior da China e 8 em Macau, com as perdas para os lesados a rondarem os 25 milhões de renminbis. “Acreditamos que a rede criminosa estava a operar há mais de sete meses e que fazia cerca de 10 mil telefonemas fraudulentos por dia”, foi explicado. “Pelo menos 68 fraudes telefónicas foram concretizadas no Interior da China e 8 em Macau, o que resultou numa perda para as vítimas superior a 25 milhões de renminbis”, foi detalhado. Da operação realizada na segunda-feira resultou ainda a detenção de um homem de Taiwan com 29 anos, que tinha na sua posse 460 cartões SIM. De acordo com a PJ, o homem era o principal responsável pela manutenção e operação dos computadores e equipamentos que permitiam o funcionamento do esquema de fraudes. Após a detenção, o homem foi reencaminhado para o Ministério Público (MP) e enfrenta a acusação da prática do crime de burla, que se for tida como de “valor consideravelmente elevado” é punida com pena de prisão dos 2 aos 10 anos. O suspeito responde ainda pela acusação do crime de associação criminosa, punido com pena de prisão de 3 a 10 anos ou 5 a 12 anos, caso o homem seja considerado como o cabecilha.
Hoje Macau SociedadeCrime | Burlas telefónicas em Macau resultam em prejuízos de 418 mil patacas [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]ma vaga de burlas telefónicas em Macau resultou em prejuízos equivalentes a 418 mil patacas em menos de três meses, disse à Lusa a Polícia Judiciária (PJ). Desde o início do ano, foram já registados 452 casos de burla telefónica de acordo com dados da PJ, Polícia de Segurança Pública (PSP) e Serviços de Alfândega (SA). Entre Julho e Agosto de 2017, os alvos de burlas telefónicas foram, sobretudo, estudantes universitários e os prejuízos, registados em menos de um mês, rondaram as 13 milhões de patacas. Entre Setembro e Dezembro, os dados das autoridades apontavam para 1.596 casos e prejuízos superiores a 310 mil patacas. O esquema dos burlões é fazerem-se passar por funcionários públicos ou de órgãos jurídicos da China continental. A PJ indicou, na segunda-feira, ter detido um cidadão de Taiwan, apontado pelas autoridades como um dos principais membros de um grupo de burlas activo em Macau no verão passado.
Victor Ng PolíticaBurlas | Chan Meng Kam quer mais acção [dropcap style≠’circle’]F[/dropcap]oi a última interpelação assinada pelo líder político da comunidade de Fujian, que decidiu não se recandidatar nas eleições de 17 de Setembro. Chan Meng Kam escreveu ao Executivo a propósito do elevado número de burlas telefónicas que se têm registado no território. Está preocupado com a situação e defende que deve ser feito mais no combate a este tipo de criminalidade. O deputado começa por assinalar que os crimes resultaram em prejuízos avultados para as vítimas e o ‘modus operandi’ dos burlões tem vindo a sofrer alterações. Assim sendo, propõe que haja um reforço do trabalho de combate às burlas, bem como uma maior cooperação entre diferentes serviços públicos para que seja possível cortar o mal pela raiz. Na missiva, Chan Meng Kam pergunta se é possível recolher mais informações sobre os telefonemas em causa, através do recurso às novas tecnologias, de modo a identificar padrões para a criação de um sistema de alerta que impeça a realização das chamadas. Os burlões utilizam sobretudo cartões pré-pagos no contacto com as vítimas, o que dificulta o trabalho de investigação às autoridades policiais, uma vez que esses cartões deixam de ser usados e não se consegue apurar quem fez ou de onde veio a chamada. Neste contexto, o deputado questiona o Governo sobre a possibilidade de tornar obrigatório o fornecimento dos dados pessoais aquando da aquisição destes cartões, algo que, de resto, tem vindo a ser “solicitado pela sociedade”.
Hoje Macau SociedadeCrime | PJ de Macau detém primeiro suspeito de burlas telefónicas É residente de Macau, tem 28 anos e é acusado de se fazer passar por um funcionário das autoridades policiais, para levar as vítimas a fazerem transferências bancárias. Diz que lucrava pouco com o crime, porque enviava o dinheiro para outros destinatários [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) deteve na passada segunda-feira o primeiro suspeito de uma vaga de burlas telefónicas este ano, em que já foram registados 796 casos, 14 com prejuízo, foi ontem anunciado. Chan Cho Man, porta-voz da PJ, explicou, em conferência de imprensa, que o homem, residente de Macau, foi detido depois da queixa de uma vítima, uma mulher, à PSP. O alegado burlão usou o mesmo esquema que tem vindo a ser usado na maioria dos 796 telefonemas realizados este ano, em que se fez passar por um funcionário das autoridades policiais de Macau ou da China. Neste caso, o homem, de 28 anos, fez-se passar por um responsável dos Serviços de Migração, e disse à mulher que esta estava envolvida num caso criminal e que tinha de pagar uma caução através de transferências bancárias. A vítima fez cinco transferências, no total de 230 mil patacas. Mais tarde, suspeitando que teria sido enganada, denunciou o caso às autoridades, que conseguiram identificar a conta para onde o dinheiro tinha sido transferido e, com o apoio da Autoridade Monetária, suspender as subsequentes transferências dessa conta para outras, em Macau e na China, impedindo a saída de 220 mil yuan. A PJ concluiu que o suspeito esteve também envolvido em pelo menos mais um caso, que resultou numa burla de 11 mil dólares de Hong Kong. O suspeito, que diz ter apenas lucrado 500 patacas com o primeiro caso, foi apanhado quando tentava sair de Macau. Segundo Chan Cho Man, a sua função era fornecer a conta bancária, para receber o dinheiro das vítimas, e depois transferi-lo para outras contas. Questionado sobre o que motivou a vítima a efectuar cinco transferências não estando envolvida em nenhum caso criminal, o responsável explicou que a mulher ficou “preocupada” que uma eventual investigação que lhe “causasse problemas”, e com a necessidade de poder ter que testemunhar, faltar ao trabalho ou ter dificuldades em atravessar a fronteira. Operadoras de sobreaviso Desde o início do ano foram registados 796 casos de burla telefónica, 14 com prejuízos em diferentes moedas: 1,7 milhões de yuan, 173 mil dólares de Hong Kong e dez mil patacas. Na segunda-feira, a PJ reuniu-se com as operadoras de telecomunicações de Macau, bem como com os Serviços de Correios e Telecomunicações, para discutir estratégias para prevenir e combater as burlas, “nomeadamente a adopção de melhores formas para a identificação de chamadas”, indica um comunicado da PJ. O número de burlas telefónicas registou uma subida este ano, em particular no último mês. Entre os passados dias 21 a 30, a PJ registou “um aumento muito rápido de burlas” com o método “falso funcionário”, recebendo 592 denúncias. Só estes casos geraram prejuízos de cerca de um milhão de patacas. Qualidade do ar | Instalada nova estação em Ká-Hó [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) instalaram uma nova estação de vigilância da qualidade do ar na berma da estrada, em Ká-Hó. O objectivo é melhorar a rede de vigilância da qualidade do ar na região e reforçar a vigilância naquela zona específica de Coloane. Os novos equipamentos entraram ontem em funcionamento e vão estar a operar ininterruptamente. A estação foi colocada perto da estação eléctrica, do terminal de combustíveis e do cais de águas profundas. A qualidade do ar na zona em causa é uma das preocupações da população no local, porque passam diariamente por ali muitos veículos pesados, admitem os SMG. Com a entrada em funcionamento deste novo equipamento, passam a ser seis as estações fixas de vigilância da qualidade do ar no território. Os dados referentes a Ká-Hó vão ser disponibilizados no site dos SMG. Construção | Materiais e salários mais caros [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s salários dos trabalhadores do sector da construção civil subiram no segundo trimestre deste ano. Dados dos Serviços de Estatística e Censos revelam que o vencimento diário médio foi de 880 patacas, o que traduz um aumento de seis por cento em termos trimestrais. Os residentes de Macau ganhavam, em média, 1091 patacas por dia, com os não residentes a auferirem 775 patacas. A subida deveu-se essencialmente à maior procura de carpinteiros de acabamento, que passaram a ganhar mais 28 por cento do que nos primeiros três meses do ano, por causa de trabalhos de decoração em obras de grande envergadura. Quanto aos materiais de construção, o preço médio do betão pronto cresceu 1,8 por cento em termos trimestrais, enquanto o do varão de aço com estrias de secção redonda diminuiu 7,8 por cento. O índice de preços dos materiais de construção dos edifícios de habitação foi de 133,2, sendo idêntico ao do trimestre anterior.