Hoje Macau SociedadeHorta da Mitra | Comerciantes falam em período de adaptação Diversos comerciantes ouvidos pelo canal chinês da Rádio Macau consideraram ser necessário um período de adaptação ao novo mercado do bairro Horta da Mitra, que abriu ontem portas depois de um período fechado para obras de renovação. Uma comerciante com uma banca no mercado municipal, de apelido Sou, disse que ainda se está a adaptar às novas instalações, desejando que as obras de remodelação possam atrair mais clientes. Outro comerciante, de apelido Lou, indicou que, devido às obras, muitos clientes habituais acabaram por fazer as compras noutros mercados, alertando para a pouca variedade de produtos disponíveis. Lou entende que é necessário mais tempo para dar a conhecer o novo espaço aos clientes. O mercado municipal do bairro da Horta da Mitra conta com mais de 80 anos de história e segundo um comunicado do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IAM) conta, após as obras, com 18 bancas, sendo que 13 já existiam antes, destinadas à venda de peixe, carne, produtos congelados e vegetais. Foi lançado em Outubro do ano passado um concurso público para a atribuição das restantes cinco bancas, estando actualmente o IAM a analisar as propostas apresentadas.
Hoje Macau SociedadeHorta da Mitra | Mercado reabre amanhã O funcionamento do Mercado da Horta da Mitra e da zona periférica de vendilhões vai ser retomado amanhã, de acordo com um comunicado do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM). O mercado estava suspenso desde Março do ano passado, enquanto a zona exterior tinha sido suspensa em Agosto, para a realização de trabalhos de reordenamento. Segundo o IAM, as obras foram “concluídas no final do ano passado de acordo com o plano previsto”, o que permite a reabertura do espaço. O regresso do mercado vai permitir aos actuais “13 arrendatários” voltarem a realizar as vendas naquele local, depois de uma pausa de vários meses. Na nota de imprensa, o IAM voltou a defender a necessidade das obras, de uma infra-estrutura que é quase centenária. “O Mercado da Horta da Mitra foi construído em 1939 e, após vários anos de utilização, a rede de drenagem de águas residuais, o sistema de ventilação e o sistema de iluminação, entre outras instalações, encontravam-se envelhecidas”, foi indicado. “Embora o IAM tenha efectuado várias reparações, não era possível resolver a questão de envelhecimento do mercado, pelo que foi necessário proceder a um reordenamento global, de modo a optimizar as instalações e equipamentos, melhorando o ambiente de negócios”, foi explicado.
João Luz SociedadeIncêndio | Prédio na Horta da Mitra em risco de colapso Um edifício junto ao Mercado da Horta da Mitra corre risco de derrocada na sequência de um incêndio que deflagrou ontem de manhã. A ocorrência levou à evacuação de cerca de 30 pessoas, sem registo de feridos. O prédio que foi parcialmente consumido pela chamas pode vir a ser demolido [dropcap]P[/dropcap]or volta das seis da manhã de ontem, os pais de Kelly Mak acordaram com os vizinhos a gritar “fo zuk, fo zuk”. Não era para menos. O prédio ao lado estava a ser consumido por chamas, lançando o pânico entre os residentes que moram em torno do Mercado da Horta da Mitra. De acordo com informações prestadas pelas autoridades, o Corpo de Bombeiros recebeu o alerta para a ocorrência através de uma chamada telefónica, por volta das 6h20 da manhã de ontem. Às 7h20, o fogo no edifício de três pisos já tinha sido extinto. As chamas tomaram conta do segundo piso do velho prédio situado na esquina da Rua da Colina com a Rua de Horta e Costa. O Corpo de Bombeiros suspeita que a causa do incêndio esteja na instalação eléctrica. Entre os moradores do bairro diz-se que a primeira faísca resultou de um fio eléctrico roído por ratos, o que levou ao curto-circuito. “Cerca de 30 pessoas foram evacuadas e não há feridos a registar”, revela fonte do Corpo de Bombeiros. Duas das pessoas evacuadas são os pais de Kelly Mak, que ontem à hora de almoço, de malas feitas, testemunhavam a actuação das autoridades e as operações de rescaldo. A loja que têm, no piso de baixo do edifício adjacente ao sinistrado, não sofreu danos. O mesmo não se pode dizer da casa onde vivem, no andar de cima, paredes meias com o piso do prédio ao lado onde o incêndio começou, e que ficou danificado. Em ruínas Apesar das autoridades permitirem o regresso dos moradores do prédio onde vivem os pais de Kelly Mak, a noite de ontem foi passada em casa do filho, a escassas centenas de metros de distância do mercado municipal. Na sequência do fogo, foram chamados ao local técnicos da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) para avaliar a situação de estabilidade do edifício consumido pelas chamas. Após a análise, os técnicos concluíram que o prédio corre risco de derrocada, principalmente na sequência dos danos registados no segundo piso. Até à tarde de ontem, o edifício estava selado e os moradores impossibilitados de regressar ao interior do imóvel, situação que se deve manter. De acordo com as autoridades, a DSSOPT e o proprietário estão a avaliar a possibilidade de demolir o prédio de forma a garantir a segurança de quem mora e passa na movimentada artéria paralela à Rua do Campo. De acordo com informação prestada pelo Corpo de Bombeiros, o edifício do lado não corre risco de ruir.