Hubei | Rejeitado, para já, voo fretado para residentes

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau ainda não tomou uma decisão sobre a possibilidade de enviar um voo fretado para trazer de volta os 148 residentes que se encontram na província de Hubei. Destes, 14 são titulares de documentos de identificação do Interior da China, e há menos de dez crianças residentes de Macau acompanhadas por pessoas sem BIR. Para Helena de Senna Fernandes, trazer estas pessoas num voo fretado comporta riscos.
“Há muitas pessoas de Hong Kong na província de Hubei, por isso acredito que Hong Kong esteja numa situação difícil. Macau está a tentar encontrar outras medidas mais adequadas. Temos vários planos preparados, mas temos primeiro de avaliar os riscos e ver qual o melhor meio de transporte.”
“Já passaram dois meses e os 148 residentes que estão em Hubei ainda não foram infectados devido à segurança e condições de habitação no local. Consoante as suas necessidades estamos a considerar trazê-los de volta, mas primeiro temos de avaliar o risco”, frisou Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau. Na conferência de imprensa foi referido que acompanhantes de residentes sem BIR só podem entrar em Macau com um certificado médico que comprove que não estão infectados. Está também a ser elaborado um plano de isolamento para o regresso destes residentes a Macau.

26 Fev 2020

Coreia do Sul | Cinco residentes pedem ajuda para voltar 

O Governo não sabe ao certo quantos residentes de Macau estão na Coreia do Sul, mas já recebeu cinco pedidos de ajuda de pessoas que tinham voo de regresso marcado via Hong Kong e que não conseguem entrar no território vizinho. Foram sugeridos voos alternativos via Shenzhen ou Guangdong e estão a ser ponderadas outras medidas de acompanhamento

 

[dropcap]O[/dropcap] aumento exponencial de casos de infecção com o novo coronavírus na Coreia do Sul levou ontem Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau (SSM), a considerar a situação “bastante grave”. Para já, o Governo não sabe ao certo quantos residentes estão no país, mas é certo que o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) já recebeu cinco pedidos de ajuda, uma vez que as autoridades de Hong Kong decidiram proibir a entrada a não residentes oriundos da Coreia do Sul.

“O GGCT recebeu cinco pedidos de ajuda de residentes que gostariam de regressar [para Macau] via Hong Kong e que não conseguem, uma vez que cancelaram os voos”, explicou Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo, na conferência diária sobre a epidemia do Covid-19 promovida pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

O Governo sabe apenas, com base nos dados fornecidos pelas quatro companhias de telecomunicação do território, que há 425 números de telefone de Macau na Coreia do Sul, tendo sido enviadas 125 mensagens escritas com sugestões sobre formas alternativas de regresso.

“Sugerimos a essas pessoas que encontrem outras formas para regressarem a Macau. Ainda há voos diários entre a Coreia do Sul e Shenzhen e Guangdong. Para aqueles que não possuam salvo conduto [para viajar na China] sugerimos que voltem via Japão ou outras regiões vizinhas”, acrescentou Helena de Senna Fernandes.
Leung Iok Un (…) disse que as autoridades não descartam a possibilidade de adoptarem mais medidas de controlo da epidemia para aqueles que chegam da Coreia do Sul. “Vamos continuar a fazer uma avaliação dos riscos e do número de casos. Vamos considerar se acrescentamos ou não estas zonas de alta incidência [do vírus] na nossa lista, como Itália ou o Japão.”

“Não excluímos a hipótese de fazer acompanhamento médico” aos residentes que estão no país, acrescentou Leung Iok Un. “Ainda estamos a avaliar porque a Coreia do Sul é um país muito grande, os residentes podem estar espalhados por diferentes zonas. Se for necessário é melhor permanecer na Coreia, evitando uma viagem”, frisou.

Escolas sem data para reabrir

As autoridades de Hong Kong anunciaram ontem que as escolas irão permanecer fechadas, no máximo, até 20 de Abril, por forma a evitar mais contágios com o Covid-19, mas em Macau as autoridades preferem manter as escolas fechadas.
“Damos prioridade à segurança dos alunos. Todos os pormenores estão a ser discutidos mas, para ser franco, o desenvolvimento epidémico pode variar a qualquer momento e não temos ainda um dia concreto para retomar as aulas”, adiantou o responsável da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, Wong Kin Man.

 

Hotelaria | Pior do que na SARS

A directora dos Serviços de Turismo adiantou ontem que 13 hotéis permanecem fechados, alguns deles no Cotai. No que diz respeito à taxa de ocupação hoteleira, esta situa-se nos 11 por cento, um cenário pior do que quando a SARS afectou o território. “Mesmo na SARS não havia uma taxa de ocupação tão baixa. O sector do turismo sofreu um grande ataque e não podemos ainda avaliar a taxa de diminuição dos turistas este ano. Queremos lançar diferentes medidas em diferentes fases. Estamos já a trabalhar e não estamos à espera que a epidemia termine. Esta é uma situação que nunca vi desde que entrei nesta carreira”, confessou.

Hospital | Mais uma paciente com alta

Ontem foi o dia em que a paciente relativa ao sétimo caso de infecção com o novo coronavírus em Macau teve alta. Trata-se de uma mulher de 67 anos, natural de Wuhan, que entrou no território a 23 de Janeiro, tendo apresentado sintomas de febre e tosse no dia seguinte. Esta paciente pediu a isenção do pagamento do tratamento e internamento no Centro Hospitalar Conde de São Januário, no valor de 37 mil patacas, devido a dificuldades económicas. Restam apenas três pacientes isolados, “todos eles casos ligeiros”, disse um médico responsável dos SSM.

Fronteiras |Aumento de 25,2 % de entradas

O responsável pelo Corpo da Polícia de Segurança Pública adiantou que entraram esta segunda-feira em Macau 21 mil pessoas, sendo que 15 mil eram residentes, o que representa um aumento de 25,2 por cento. Foram ainda transportadas mais de 2 mil pessoas para o campo dos operários e terminal marítimo do Pac On para observação médica, sendo que 241 se recusaram a fazer os testes de despistagem do vírus e regressaram à China.

26 Fev 2020

Coreia do Sul | Cinco residentes pedem ajuda para voltar 

O Governo não sabe ao certo quantos residentes de Macau estão na Coreia do Sul, mas já recebeu cinco pedidos de ajuda de pessoas que tinham voo de regresso marcado via Hong Kong e que não conseguem entrar no território vizinho. Foram sugeridos voos alternativos via Shenzhen ou Guangdong e estão a ser ponderadas outras medidas de acompanhamento

 
[dropcap]O[/dropcap] aumento exponencial de casos de infecção com o novo coronavírus na Coreia do Sul levou ontem Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau (SSM), a considerar a situação “bastante grave”. Para já, o Governo não sabe ao certo quantos residentes estão no país, mas é certo que o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) já recebeu cinco pedidos de ajuda, uma vez que as autoridades de Hong Kong decidiram proibir a entrada a não residentes oriundos da Coreia do Sul.
“O GGCT recebeu cinco pedidos de ajuda de residentes que gostariam de regressar [para Macau] via Hong Kong e que não conseguem, uma vez que cancelaram os voos”, explicou Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo, na conferência diária sobre a epidemia do Covid-19 promovida pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
O Governo sabe apenas, com base nos dados fornecidos pelas quatro companhias de telecomunicação do território, que há 425 números de telefone de Macau na Coreia do Sul, tendo sido enviadas 125 mensagens escritas com sugestões sobre formas alternativas de regresso.
“Sugerimos a essas pessoas que encontrem outras formas para regressarem a Macau. Ainda há voos diários entre a Coreia do Sul e Shenzhen e Guangdong. Para aqueles que não possuam salvo conduto [para viajar na China] sugerimos que voltem via Japão ou outras regiões vizinhas”, acrescentou Helena de Senna Fernandes.
Leung Iok Un (…) disse que as autoridades não descartam a possibilidade de adoptarem mais medidas de controlo da epidemia para aqueles que chegam da Coreia do Sul. “Vamos continuar a fazer uma avaliação dos riscos e do número de casos. Vamos considerar se acrescentamos ou não estas zonas de alta incidência [do vírus] na nossa lista, como Itália ou o Japão.”
“Não excluímos a hipótese de fazer acompanhamento médico” aos residentes que estão no país, acrescentou Leung Iok Un. “Ainda estamos a avaliar porque a Coreia do Sul é um país muito grande, os residentes podem estar espalhados por diferentes zonas. Se for necessário é melhor permanecer na Coreia, evitando uma viagem”, frisou.

Escolas sem data para reabrir

As autoridades de Hong Kong anunciaram ontem que as escolas irão permanecer fechadas, no máximo, até 20 de Abril, por forma a evitar mais contágios com o Covid-19, mas em Macau as autoridades preferem manter as escolas fechadas.
“Damos prioridade à segurança dos alunos. Todos os pormenores estão a ser discutidos mas, para ser franco, o desenvolvimento epidémico pode variar a qualquer momento e não temos ainda um dia concreto para retomar as aulas”, adiantou o responsável da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, Wong Kin Man.
 

Hotelaria | Pior do que na SARS

A directora dos Serviços de Turismo adiantou ontem que 13 hotéis permanecem fechados, alguns deles no Cotai. No que diz respeito à taxa de ocupação hoteleira, esta situa-se nos 11 por cento, um cenário pior do que quando a SARS afectou o território. “Mesmo na SARS não havia uma taxa de ocupação tão baixa. O sector do turismo sofreu um grande ataque e não podemos ainda avaliar a taxa de diminuição dos turistas este ano. Queremos lançar diferentes medidas em diferentes fases. Estamos já a trabalhar e não estamos à espera que a epidemia termine. Esta é uma situação que nunca vi desde que entrei nesta carreira”, confessou.

Hospital | Mais uma paciente com alta

Ontem foi o dia em que a paciente relativa ao sétimo caso de infecção com o novo coronavírus em Macau teve alta. Trata-se de uma mulher de 67 anos, natural de Wuhan, que entrou no território a 23 de Janeiro, tendo apresentado sintomas de febre e tosse no dia seguinte. Esta paciente pediu a isenção do pagamento do tratamento e internamento no Centro Hospitalar Conde de São Januário, no valor de 37 mil patacas, devido a dificuldades económicas. Restam apenas três pacientes isolados, “todos eles casos ligeiros”, disse um médico responsável dos SSM.

Fronteiras |Aumento de 25,2 % de entradas

O responsável pelo Corpo da Polícia de Segurança Pública adiantou que entraram esta segunda-feira em Macau 21 mil pessoas, sendo que 15 mil eram residentes, o que representa um aumento de 25,2 por cento. Foram ainda transportadas mais de 2 mil pessoas para o campo dos operários e terminal marítimo do Pac On para observação médica, sendo que 241 se recusaram a fazer os testes de despistagem do vírus e regressaram à China.

26 Fev 2020

Infracções de estacionamento cresceram mais de 30% em 2019

[dropcap]E[/dropcap]m 2019 registaram-se 142 casos de estacionamento abusivo em 52 parques de estacionamento público, mais 35 casos em relação a 2018, o que representou um aumento de 32 por cento. De acordo com dados divulgados pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), entre os casos do ano passado, 107 foram automóveis ligeiros e 35 motociclos ou ciclomotores.

O maior foco de estacionamentos abusivos, e subsequentemente de veículos removidos, verificou-se no Auto-Silo do Complexo Desportivo das Portas do Cerco, local que reuniu 42 por cento das infracções. Importa recordar que em Julho do ano passado o Governo da RAEM recuperou a administração deste auto-silo.

Entre todos os casos, apenas 26 proprietários pagaram a multa e recuperaram os veículos, enquanto os restantes 116 veículos foram transferidos para o parque de depósito da DSAT. Destes, 26 foram recuperados pelos proprietários, 62 revertidos ao Governo após cancelamento da matrícula e os restantes 28 aguardam recuperação ou conclusão de processos.

O estacionamento abusivo verifica-se quando um veículo fica num local por mais de oito dias seguidos ou mal-estacionado, o que leva à aplicação de multas, bloqueamento, remoção e recolha em depósito e, em último caso, venda em hasta pública.

25 Fev 2020

Multas obrigam residentes a sair de casa

Os dados do Corpo de Polícia de Segurança Pública mostram que durante as últimas semanas houve mais gente multada por estacionamento ilegal em locais com parquímetros do que nas vias públicas

 

[dropcap]A[/dropcap]pesar do Governo apelar às pessoas que fiquem em casa, para evitar o contágio do coronavírus Covid-19, o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) voltou às ruas e está a multar os veículos estacionados em zonas de parquímetros, para além do tempo pago. Esta situação resultou em várias multas durante o fim-de-semana, como aconteceu na Areia Preta.

O cenário foi relatado, ao HM, por Pedro Lobo, que habita na Areia Preta, e se mostra preocupado com a ambiguidade das políticas do Executivo. Isto porque, por um lado, é pedido aos cidadãos que fiquem em casa, mas, por outro, obriga-se a que saiam para colocarem moedas nos parquímetros onde têm as viaturas estacionadas.

“O Governo apela-nos a que fiquemos em casa. Por isso, qual não foi o meu espanto quando, no sábado de manhã, quando começaram a aparecer multas atrás de multas na zona da Areia Preta, onde vivo”, relatou. “Estava em casa e fui avisado por mensagem que o carro tinha sido autuado, numa postura da PSP que contrasta com o comportamento das semanas anteriores”, sublinhou.

De acordo com o mesmo relato, nas últimas semanas, as autoridades tinham sido permissivas com o estacionamento na Areia Preta, até em locais de paragem para carga e descarga de mercadorias. No entanto, tudo mudou subitamente no sábado: “À hora do jantar, eram pelo menos 15 ou 20 os carros que tinham sido multados. Aliás, a essa hora na Rua Central da Areia Preta todos os carros que passaram o tempo de estacionamento foram multados”, contou.

O cenário voltou a repetir-se no domingo. “O Governo tem muito mérito porque conseguiu manter as pessoas em casa, evitando que saíssem ou só saindo por coisas essenciais ou urgentes. Mas agora temos a PSP a multar a torto e a direito. É um contra-senso que não dá para entender”, desabafou.

Pedro Lobo mostrou-se ainda preocupado com o movimento de pessoas que terão de sair de casa para fazer o pagamento dos parquímetros. “Assim, de duas em duas horas, todos os residentes com carros nesta zona têm de ir à rua. Se imaginarmos o número de pessoas que vive nestes prédios residenciais, como no La Baie du Noble, Villa de Mer, Residência ou La Cité, vemos que não é pequeno”, apontou.

 

Menos coimas

Segundo os dados fornecidos pelo CPSP, entre 22 de Janeiro e 15 de Fevereiro, altura em que o Governo começou a pedir às pessoas para ficarem em casa, devido ao surto do coronavírus, houve uma redução de 62 por cento nas multas por estacionamento ilegal, face ao mesmo período do ano passado.

Em 2019, de 22 de Janeiro a 15 de Fevereiro, houve um total de 44.198 autuações por estacionamento indevido, o que representa uma quebra de 62,4 por cento face ao presente ano em que o número de multas por estacionamento ilegal se cifrou em 16.607.

As multas nos parquímetros tiveram a redução mais pequena, uma vez que em 2019 tinham sido 14.646 e caíram para 8.545, ou sejam uma redução de 41,7 por cento. Já as multas por estacionamento nas vias sofreram uma redução de 72,7 por cento, de 29.552 autuações para 8.062.

Os dados revelam que na altura em que se apelou às pessoas para ficarem em casa, houve mais gente multada por estacionar nos parquímetros do que nas vias públicas.

25 Fev 2020

Suspeito de explorar prostituição entregue ao MP

[dropcap]N[/dropcap]a noite de 13 de Fevereiro, os Serviços de Alfândega entregaram à Polícia Judiciária (PJ) um imigrante ilegal procurado desde 2017 por suspeita de comandar uma rede de prostituição. O homem foi encontrado a bordo de uma embarcação interceptada pelas autoridades alfandegárias junto ao Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa, de acordo com informação prestada pela PJ.

O sujeito foi entregue ao Ministério Público sob suspeita dos crimes de lenocínio (por, alegadamente ter fomentado, favorecido ou facilitado o exercício de prostituição por outra pessoa), crime punido com pena de um a cinco anos de prisão, e pelo crime de associação criminosa. Quanto a este último delito, a pena pode oscilar entre três e 10 anos. No entanto, se for considerado cabecilha do grupo, a pena vai dos cinco aos 12 anos de prisão.

O caso remonta a Março de 2017, quando as autoridades desmantelaram uma rede de prostituição que funcionava a partir de um apartamento na Taipa. O suspeito agora detido era, segundo a PJ, o arrendatário do apartamento e a sua esposa recebia uma renda diária de 200 HKD de cada uma das cinco prostitutas que usavam o imóvel. O outro elemento da rede era um homem que, a troco de 6 mil HKD mensais, geria o apartamento e providenciava as refeições às prostitutas.

Tanto a mulher como o “empregado” foram detidos em Março de 2017.

25 Fev 2020

Residentes entraram em Macau após terem estado em Wuhan

Autoridades recusam, para já, hipótese de trazer residentes que estão na província de Hubei, uma vez que consideram que não estão garantidas as medidas de segurança para as equipas de salvamento

 

[dropcap]Q[/dropcap]uatro residentes que estiveram na província de Hubei conseguiram entrar em Macau, no domingo, e foram atendidos no Hospital Conde São Januário. A informação sobre o estado destes residentes foi divulgada ontem, na conferência de imprensa do Governo sobre a epidemia.

Os resultados dos exames foram negativos, o que permitiu que os residentes regressassem a Zhuhai, onde habitam. “Estes quatro residentes têm Bilhete de Identidade de Residente (BIR) e, em Janeiro, deslocaram-se a Hubei, na altura do Ano Novo Chinês, para visitarem a família”, explicou Leong Iek Hou, coordenador do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença. “Eles entraram pelos seus próprios meios em Macau, através da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, onde declararam ter estado em Hubei”, acrescentou.

A declaração de saúde fez com que os quatro residentes fossem levados para o hospital, de ambulância, onde fizeram os testes, que registaram resultados negativos.

Assim, os quatro locais regressaram a Zhuhai, onde vivem, e também onde já tinham estado a cumprir um período de quarentena, desde o início de Fevereiro.

 

Para ficar

Quem vai continuar na província de Hubei são os 145 residentes. Ontem, as autoridades chinesas anunciaram que os não-residentes poderiam sair desta província. Mas a informação acabou por ser contrariada pouco tempo depois, devido a um recuo das autoridades justificado com “questões burocráticas”.

Face a este cenário, o Governo de Macau considera que não estão reunidas as condições de segurança para trazer estes residentes de volta à RAEM: “Percebemos como essas pessoas se sentem e que querem voltar a Macau. Mas, temos de fazer uma avaliação geral e calcular o risco que podem constituir para a RAEM”, começou por explicar Leong Iek Hou. “Os residentes estão em sítios muito dispersos e remotos, por isso temos de ponderar bem se temos condições para fazer um plano para o seu regresso. É preciso ponderar muito bem. Só quando houver condições de segurança é que o Governo vai iniciar esses trabalhos”, vincou a responsável.

Apesar de no passado, outras jurisdições terem fretado aviões para o regresso dos cidadãos, esta hipótese parece afastada no que diz respeito aos residentes de Macau: “Mesmo que seja fretado um avião, ainda estamos num ambiente confinado, por isso a segurança das equipas de salvamento pode ser colocada em causa”, apontou.

O discurso apresentado ontem contrasta com as declarações de domingo, quando foi sustentado que a falta de meios impedia que as pessoas de Macau em Hubei fossem trazidas para a RAEM.

 

Japão e Itália de fora

No domingo, a Coreia do Sul foi classificada como “zona de alta incidência epidémica”, o que faz com que todos as pessoas vindas dessa região tenham de ficar sujeitas a um rastreio.

Ontem, entraram igualmente em Macau 11 turistas da Coreia, sendo que, entre estes, oito cumpriram a inspecção mdica exigida a quiem vem de a inspecçm ao Interior, de onde vinha.,prir exames mto, a grande maioria dos turistas coreanos recusédica exigida. No entanto, a grande maioria dos turistas coreanos, ou seja 42, recusou-se a entrar assim que soube que tinha de cumprir exames médicos com a duração de oito horas e voltou para o Interior.

Também todos os voos entre a RAEM e a Coreia do Sul, e vice-versa que estavam agendados para ontem foram cancelados.

Finalmente, apesar de terem sido anunciados novos casos no Japão e em Itália, estas zonas ainda não vão ser classificadas como de “alta incidência epidémica”, segundo a informação da representação da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Inês Chan. “Não há alterações à classificação das zonas neste momento, mas apelamos aos residentes que evitem deslocações a zonas onde saibam que há casos”, apelou.

 

25 Fev 2020

Escolas fechadas levantam problemas familiares e educacionais

Professores que não sabem lidar com o ensino online, pais que regressam ao trabalho e que não têm com quem deixar os filhos. A decisão do Governo de manter as escolas fechadas, devido ao Covid-19, quando todas as actividades económicas estão a voltar ao normal está a causar verdadeiras dores de cabeça às famílias. Teresa Vong e Ana Correia, professoras universitárias, alertam para a necessidade de assegurar horários de trabalho mais flexíveis e uma mudança nos modelos de ensino e de aprendizagem

[dropcap]O[/dropcap] surto do novo coronavírus, Covid-19, parece estar controlado no território, o que levou diversos serviços públicos a regressarem à normalidade e fez com que muitos pais tenham voltado ao trabalho. No entanto, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) decidiu adiar, por tempo indeterminado, o regresso às aulas, o que pode constituir um problema para as famílias que dependem, na sua maioria, de empregadas domésticas para cuidar dos seus filhos.
Ao HM, a docente da Universidade de Macau (UM), Teresa Vong, disse não considerar estar em causa um verdadeiro problema social, uma vez que muitos pais continuam a trabalhar a partir de casa, de férias ou com licença sem vencimento. Ainda assim, a docente defende que o Governo deveria promover a implementação de horários mais flexíveis.
“Se há muitos pais que não conseguem tomar conta das crianças penso que o Governo deve negociar com as instituições privadas, como os casinos. É preciso negociar um horário mais flexível para que fiquem com as crianças.”
Além disso, Teresa Vong acredita que as escolas devem ser informadas do problema, para que se possam encontrar alternativas para cuidar das crianças.
Numa altura em que muitas escolas decidem manter aulas online ou enviar trabalhos de casa, Teresa Vong pede que sejam repensados métodos de ensino e de aprendizagem. “Pelo que sei, algumas escolas, desde o início [da crise], prepararam uma espécie de plano de auto-aprendizagem para os alunos continuarem em casa. Mas, no caso dos alunos mais novos, sobretudo do infantário ou do ensino primário, os pais que recebem este formulário dizem que não conseguem pô-lo em prática. Não é o problema dos pais e das crianças, mas das escolas que não estão a conseguir transmitir a mensagem do método de aprendizagem de forma efectiva.”
A DSEJ recomendou a manutenção e revisão da matéria dada, mas Teresa Vong acredita que a brincadeira também deve servir para ensinar. “A maior parte dos professores ou dos pais, ou até directores de escolas, imaginam que a aprendizagem é escrever e produzir algo. Mas deixemos as crianças brincar, também podem aprender dessa forma. É preciso redesenhar o conceito de ensino e de aprendizagem.”

Falta de preparação

Ana Correia, directora da Faculdade de Educação da Universidade de São José (USJ), também defende mais flexibilidade de horários e uma maior responsabilidade social das empresas.
“Os sectores público e privado têm de encontrar formas de apoiar as famílias durante este período, permitindo que em cada agregado familiar com menores haja sempre a presença de um adulto em papel de cuidador”, defendeu ao HM.
Nesse sentido, “para tal ser possível haverá que tornar os horários de trabalho temporariamente mais flexíveis e atribuir uma redução no horário de trabalho diário, nos casos em que existe real necessidade das famílias. É um problema que afecta toda a sociedade, e que está a deixar muitas famílias desesperadas. É necessário haver soluções concertadas”.
Ana Correia considera positiva a decisão do Governo de fechar as escolas a fim de controlar o surto do Covid-19, mas alerta para a necessidade de “olhar para as consequências desta decisão e encontrar soluções para evitar que as crianças fiquem sozinhos em casa”.
A flexibilidade de horários de trabalho pode, assim, dar resposta à falta de preparação de muitas famílias para ficarem com os mais novos. “O coronavírus pode criar problemas sociais graves, pois muitas famílias não estão preparadas para ter os filhos em casa. Algumas poderão recorrer aos avós e outros familiares para cuidarem dos filhos, mas nem todos têm esta possibilidade.”
Sendo Macau um território com muitos expatriados e trabalhadores migrantes, Ana Correia lembra o facto de muitos pais não terem uma rede familiar de apoio.
“É necessário haver responsabilidade social, e espera-se que o Governo possa actuar nessa matéria rapidamente. Há problemas que não poderão ser resolvidos, como o facto de as casas em Macau serem em geral muito pequenas e as crianças nem sempre terem um espaço de trabalho próprio, que lhes permita estudar sem serem distraídas pela televisão ou por outros membros da família. Há também o problema da falta de espaço para as crianças se movimentarem, aumentando os níveis de sedentarismo que já são muito preocupantes em Macau”, disse.

Repensar modelos

Tal como Teresa Vong, também Ana Correia acredita que o surto do novo coronavírus trouxe a necessidade de repensar modelos educativos, sobretudo no que diz respeito ao uso das tecnologias de informação, uma vez que a maior parte das aulas e conteúdos continuam a ser dados online.
“Há uma falha enorme que não tem só a ver com os professores ou as escolas, mas com as próprias políticas de educação. Na prática, a literacia tecnológica é vista como uma área de conhecimento necessária, mas não indispensável. Até ao aparecimento do coronavírus, claro. Neste momento, há escolas e universidades fechadas na Europa e na Ásia, e ainda não sabemos quantas mais regiões serão afectadas. É preciso repensar o currículo escolar e o papel das universidades na formação de professores, para que futuramente não sejamos novamente apanhados de surpresa e sem um plano de acção.”
A directora da faculdade de Educação da USJ aponta o facto de muitas escolas do território terem vindo a lidar com a crise do coronavírus sem um plano prévio. “A maior parte dos professores sentem-se inaptos para fazer esta transição sem prejuízo da qualidade da aprendizagem. Se os políticos da educação agirem como têm obrigação de agir, de modo a nunca mais sermos apanhados de surpresa por uma epidemia, muita coisa tem de mudar na educação e no currículo escolar, e acho que um dia falar-se-á da educação antes e depois do coronavírus.”

Famílias “atingiram limite”

Filipe Regêncio Figueiredo, presidente da Associação de Pais da Escola Portuguesa de Macau (APEPM), confessou ao HM “ter sorte” pelo facto de a mulher ainda não ter regressado ao trabalho a 100 por cento. “Se assim não fosse, era complicado, porque os miúdos não estão habituados nem são ensinados a ser autónomos e a trabalhar por eles, principalmente os da primária e do primeiro ciclo.”
A EPM tem apostado no ensino online e, até ao momento, a APEPM não recebeu qualquer queixa sobre o sistema adoptado. “Mas acho que as coisas se vão complicar quando os pais estiverem todos a trabalhar e a escola não abrir. É capaz de haver famílias que contam com a ajuda das empregadas, no caso de haver uma criança. Quando há mais, e no meu caso com três, ou está um dos pais ou nada feito”, adiantou.
Joana Lança, que também tem filhos na EPM, já voltou ao trabalho com um horário alternado, mas conta com a ajuda do marido, que por trabalhar numa instituição de ensino superior não voltou ainda ao trabalho.
“Temos empregada, mas ela também tem tido horários reduzidos e não vem todos os dias, para evitar riscos”, contou. “Sem dúvida que precisamos das empregadas, pois sem elas torna-se tudo mais complicado, porque os miúdos na EPM terminam as aulas às 16h00.”
Tanto Filipe como Joana descartam a possibilidade de recorrer a centros de explicações ou salas de tempos livres, por acarretar uma despesa extra para o orçamento familiar. Como alternativa, Joana Lança defende a contratação de mais pessoal auxiliar para as escolas.
“Sabemos que os auxiliares também têm as suas famílias para cuidar, e talvez não fosse mal pensado arranjar mais pessoal que complementasse esse horário pós-aulas”, rematou.
Scott Chiang, activista da Associação Novo Macau, tem duas filhas que ainda não têm idade para frequentar o ensino infantil, mas relata os tempos difíceis que as famílias estão a viver. “Quando o Governo e o comércio voltarem gradualmente ao normal, os pais e os avós vão ter desafios extra. Muitas famílias atingiram o seu limite e penso que, independentemente das medidas que o Governo apresentar, as escolas devem sincronizar o seu trabalho”, concluiu.

25 Fev 2020

Jogo | Lawrence Ho diz que impacto do Covid-19 vai durar meses



Após um lucro de 3 mil milhões de patacas no ano passado, a Melco Resorts & Entertainment prepara-se para uma recuperação lenta do mercado em Macau devido ao surto do novo coronavírus

 

[dropcap]O[/dropcap] empresário Lawrence Ho, que controla a concessionária do jogo Melco Resorts & Entertainment, admitiu que o impacto do coronavírus para a principal industria do território vai fazer sentir-se durante “um longo período de tempo”. O cenário foi traçado pelo presidente da Melco na apresentação dos resultados para o ano de 2019.

“O início de 2020 foi fenomenal. Já em 2019 tínhamos tido um ano fantástico com recordes em todos indicadores do desempenho financeiro, até ao nível da quota do mercado alcançamos o valor mais alto da empresa. Mas, claro, assim que o coronavírus apareceu tudo caiu abruptamente”, começou por explicar o filho de Stanley Ho. “A nossa opinião, como a de outras concessionárias do jogo, é que para voltarmos ao nível onde estávamos vai levar muito tempo […] antecipamos que o mercado de Macau fique muito ‘quieto’ durante um longo período de tempo”, acrescentou.

Entre os desafios, além do vírus, está a mobilidade dos turistas do principal mercado, o Interior da China. “Como é que as pessoas vão vir do Interior para Macau? E quanto tempo vai levar até que possam regressar? Há muitos pormenores que ainda têm de ser resolvidos”, apontou.

Também na apresentação dos resultados compareceu David Sisk, director de operações dos empreendimentos integrados da Melco em Macau, que revelou que após a reabertura dos casinos, o Studio City e o City of Dreams receberam apenas 30 clientes. “Quando abrimos o Studio City houve 10 clientes que apareceram. E quando abrimos o Cityf of Dreams eram 10 ou 12 clientes. Quando saí, às 02h00, o número devia ser de 20 clientes, mas isto mostra que vamos ter de esperar”, vincou Sisk.

O mesmo membro da direcção da empresa admitiu ainda esperar um período de recuperação entre os quatro e seis meses.

Grandes apostadores

Por outro lado, a direcção da Melco acredita que o eventual regresso à normalidade vai ser feito principalmente à conta dos grandes apostadores, os jogadores VIP, numa primeira fase. Só depois é que o mercado de massas deverá regressar à RAEM, quando forem emitidos novos vistos individuais de viagem no Interior e as excursões forem autorizadas a regressar.

“Neste primeiro mês em que vamos reabrir não esperamos muita gente. Portanto, inicialmente a recuperação deve ser principalmente motivada pelo sector VIP. Depois, de forma gradual, vamos ver os visitantes individuais a regressar e mais tarde os excursionistas”, indicou Lawrence.

Finalmente, a empresa tem até 24 de Julho de 2021 para terminar as obras de construção da 2.ª Fase do casino Studio City. Sobre este aspecto, Lawrence Ho admitiu que a empresa ainda está à espera da licença de construção do Governo, que deverá demorar, uma vez que a prioridade do Executivo passa agora por combater o coronavírus. No entanto, nesta altura, recusa admitir um cenário de atraso nas obras.

Em relação aos resultados para 2019, a Melco apresentou um lucro de 3 mil milhões de patacas, o que representa um aumento de 9,7 por cento face a 2018, quando o lucro tinha sido de 2,7 mil milhões de patacas.

24 Fev 2020

Jogo | Lawrence Ho diz que impacto do Covid-19 vai durar meses



Após um lucro de 3 mil milhões de patacas no ano passado, a Melco Resorts & Entertainment prepara-se para uma recuperação lenta do mercado em Macau devido ao surto do novo coronavírus

 
[dropcap]O[/dropcap] empresário Lawrence Ho, que controla a concessionária do jogo Melco Resorts & Entertainment, admitiu que o impacto do coronavírus para a principal industria do território vai fazer sentir-se durante “um longo período de tempo”. O cenário foi traçado pelo presidente da Melco na apresentação dos resultados para o ano de 2019.
“O início de 2020 foi fenomenal. Já em 2019 tínhamos tido um ano fantástico com recordes em todos indicadores do desempenho financeiro, até ao nível da quota do mercado alcançamos o valor mais alto da empresa. Mas, claro, assim que o coronavírus apareceu tudo caiu abruptamente”, começou por explicar o filho de Stanley Ho. “A nossa opinião, como a de outras concessionárias do jogo, é que para voltarmos ao nível onde estávamos vai levar muito tempo […] antecipamos que o mercado de Macau fique muito ‘quieto’ durante um longo período de tempo”, acrescentou.
Entre os desafios, além do vírus, está a mobilidade dos turistas do principal mercado, o Interior da China. “Como é que as pessoas vão vir do Interior para Macau? E quanto tempo vai levar até que possam regressar? Há muitos pormenores que ainda têm de ser resolvidos”, apontou.
Também na apresentação dos resultados compareceu David Sisk, director de operações dos empreendimentos integrados da Melco em Macau, que revelou que após a reabertura dos casinos, o Studio City e o City of Dreams receberam apenas 30 clientes. “Quando abrimos o Studio City houve 10 clientes que apareceram. E quando abrimos o Cityf of Dreams eram 10 ou 12 clientes. Quando saí, às 02h00, o número devia ser de 20 clientes, mas isto mostra que vamos ter de esperar”, vincou Sisk.
O mesmo membro da direcção da empresa admitiu ainda esperar um período de recuperação entre os quatro e seis meses.

Grandes apostadores

Por outro lado, a direcção da Melco acredita que o eventual regresso à normalidade vai ser feito principalmente à conta dos grandes apostadores, os jogadores VIP, numa primeira fase. Só depois é que o mercado de massas deverá regressar à RAEM, quando forem emitidos novos vistos individuais de viagem no Interior e as excursões forem autorizadas a regressar.
“Neste primeiro mês em que vamos reabrir não esperamos muita gente. Portanto, inicialmente a recuperação deve ser principalmente motivada pelo sector VIP. Depois, de forma gradual, vamos ver os visitantes individuais a regressar e mais tarde os excursionistas”, indicou Lawrence.
Finalmente, a empresa tem até 24 de Julho de 2021 para terminar as obras de construção da 2.ª Fase do casino Studio City. Sobre este aspecto, Lawrence Ho admitiu que a empresa ainda está à espera da licença de construção do Governo, que deverá demorar, uma vez que a prioridade do Executivo passa agora por combater o coronavírus. No entanto, nesta altura, recusa admitir um cenário de atraso nas obras.
Em relação aos resultados para 2019, a Melco apresentou um lucro de 3 mil milhões de patacas, o que representa um aumento de 9,7 por cento face a 2018, quando o lucro tinha sido de 2,7 mil milhões de patacas.

24 Fev 2020

Táxis | Petição pede activação de fundos públicos para apoiar empresas 

[dropcap]U[/dropcap]ma petição entregue na sexta-feira ao Chefe do Executivo por representantes de táxis, e apoiada pelo deputado José Pereira Coutinho, defende a activação e melhor uso de fundos públicos para apoiar este sector de actividade.

“Temos em Macau cerca de 30 fundos públicos em plena actividade, pelo que sugeríamos, em primeiro lugar, a plena intervenção e simplificação dos apoios financeiros ao invés de os complicar e criar desigualdades, como tem acontecido com os vales electrónicos do ‘Macau Pass’. Isto porque os taxistas acabam por ficar de fora, por não disporem destes aparelhos”, aponta um comunicado.

Além disso, a petição faz referência à ausência de “seguros específicos e obrigatórios à interrupção temporária da actividade económica”. “Nem mesmo a existência de 30 fundos públicos são suficientes para ajudar a ultrapassar as dificuldades de muitas Pequenas e Médias Empresas que ficaram de fora do pacote dos apoios financeiros”, acrescenta o comunicado enviado por Pereira Coutinho às redacções.

Os pedidos de apoio surgem no âmbito da crise gerada pelo surto do Covid-19, que “teve graves consequências nas empresas que gerem os táxis concessionados pelo Governo”. “Até à data, o Governo ainda não avançou com medidas específicas a esta actividade económica, limitando-se a ajudar parcialmente outras. Não podemos esquecer que os condutores de táxis contribuíram bastante para a boa estadia dos cerca de 50 milhões de visitantes que anualmente Macau recebe”, defende o deputado.

Além disso, Pereira Coutinho deixa o alerta a Ho Iat Seng para o facto de “muitas PME estarem à beira da falência, o que põe em risco muitas famílias que estão na iminência de estarem em estado de insolvência devido às amortizações, salários e rendas a pagar durante a sua inactividade”.

24 Fev 2020

Táxis | Petição pede activação de fundos públicos para apoiar empresas 

[dropcap]U[/dropcap]ma petição entregue na sexta-feira ao Chefe do Executivo por representantes de táxis, e apoiada pelo deputado José Pereira Coutinho, defende a activação e melhor uso de fundos públicos para apoiar este sector de actividade.
“Temos em Macau cerca de 30 fundos públicos em plena actividade, pelo que sugeríamos, em primeiro lugar, a plena intervenção e simplificação dos apoios financeiros ao invés de os complicar e criar desigualdades, como tem acontecido com os vales electrónicos do ‘Macau Pass’. Isto porque os taxistas acabam por ficar de fora, por não disporem destes aparelhos”, aponta um comunicado.
Além disso, a petição faz referência à ausência de “seguros específicos e obrigatórios à interrupção temporária da actividade económica”. “Nem mesmo a existência de 30 fundos públicos são suficientes para ajudar a ultrapassar as dificuldades de muitas Pequenas e Médias Empresas que ficaram de fora do pacote dos apoios financeiros”, acrescenta o comunicado enviado por Pereira Coutinho às redacções.
Os pedidos de apoio surgem no âmbito da crise gerada pelo surto do Covid-19, que “teve graves consequências nas empresas que gerem os táxis concessionados pelo Governo”. “Até à data, o Governo ainda não avançou com medidas específicas a esta actividade económica, limitando-se a ajudar parcialmente outras. Não podemos esquecer que os condutores de táxis contribuíram bastante para a boa estadia dos cerca de 50 milhões de visitantes que anualmente Macau recebe”, defende o deputado.
Além disso, Pereira Coutinho deixa o alerta a Ho Iat Seng para o facto de “muitas PME estarem à beira da falência, o que põe em risco muitas famílias que estão na iminência de estarem em estado de insolvência devido às amortizações, salários e rendas a pagar durante a sua inactividade”.

24 Fev 2020

Casa de Portugal | Surto do Covid-19 coloca actividades em causa

A cerca de dois meses da data que assinala a Revolução dos Cravos, a realização do tradicional evento da Casa de Portugal é uma incógnita. À agência Lusa, Amélia António colocou em cima da mesa a possibilidade de a celebração para este ano ser cancelada

 

[dropcap]A[/dropcap]s tradicionais celebrações do 25 de Abril da Casa de Portugal estão em causa, devido ao surto do coronavírus. A revelação foi feita por Amélia António, presidente da instituição, em declarações à Lusa.

No entanto, o jantar de comemoração da Revolução dos Cravos não é o único evento que poderá ser suspenso e o mesmo poderá acontecer com a abertura da nova sede, assim como a realização do Campo de Férias.

Com mais de um milhar de associados, a Casa de Portugal é incapaz neste momento de prever o reinício das aulas da Escola de Artes e Ofícios, adiou a transferência para a nova sede e está a avaliar o cancelamento de uma série de actividades que vai desde a realização de campos de férias, na Páscoa e no Verão, e de projectos ligados às celebrações do 25 de Abril, explicou Amélia António.

“São tudo incógnitas”, sublinhou a responsável, à frente da associação há cerca de 15 anos, que admitiu “um grande impacto” na Casa de Portugal devido às medidas de prevenção face ao risco de epidemia no território.

“Está tudo parado” em relação ao processo de mudança de sede, que estava programado. “Neste momento não conseguimos avaliar quando recomeçamos as aulas”, acrescentou.

Para as comemorações do 25 de Abril, existiam projectos, mas a associação está agora a ponderar “avançar ou não”.

Amélia António salientou “a actividade cultural muito activa e intensa [da associação], que tem de começar a funcionar o mais cedo possível”, de forma “a contribuir para a normalização da vida do território e para transmitir” aos portugueses “alguma tranquilidade e confiança”.

O pessoal foi enviado para casa, para se reduzir o risco de contágio, “mas a Casa de Portugal não forçou férias a ninguém”, frisou. “Ficam em casa nas mesmas condições [a receber os respectivos salários], como se estivéssemos abertos. Eu acho que é uma questão de imperativo moral, imperativo de solidariedade, não é quando aparece uma dificuldade que começamos todos a sacudir a água do capote”, argumentou.

Ensino preocupa

Já no que diz respeito à comunidade portuguesa, Amélia António apontou a preocupação com o encerramento das escolas, apesar de a medida ser apoiada.

“De uma maneira geral, acho que as pessoas têm estado extremamente calmas, preocupadas, atentas, mas sem entrar em grandes histerismos”, frisou Amélia António.

Contudo, ressalvou, uma das grandes preocupações dos pais resulta do encerramento does estabelecimentos escolares, “sobretudo por não se perceber qual vai ser a extensão da paragem e não se perceber ainda o problema dos exames”, tanto aqueles que dizem respeito à passagem de ano, como de acesso ao ensino superior. “Esses anos de exame são os mais problemáticos. Preocupam os pais”, completou.

24 Fev 2020

Casa de Portugal | Surto do Covid-19 coloca actividades em causa

A cerca de dois meses da data que assinala a Revolução dos Cravos, a realização do tradicional evento da Casa de Portugal é uma incógnita. À agência Lusa, Amélia António colocou em cima da mesa a possibilidade de a celebração para este ano ser cancelada

 
[dropcap]A[/dropcap]s tradicionais celebrações do 25 de Abril da Casa de Portugal estão em causa, devido ao surto do coronavírus. A revelação foi feita por Amélia António, presidente da instituição, em declarações à Lusa.
No entanto, o jantar de comemoração da Revolução dos Cravos não é o único evento que poderá ser suspenso e o mesmo poderá acontecer com a abertura da nova sede, assim como a realização do Campo de Férias.
Com mais de um milhar de associados, a Casa de Portugal é incapaz neste momento de prever o reinício das aulas da Escola de Artes e Ofícios, adiou a transferência para a nova sede e está a avaliar o cancelamento de uma série de actividades que vai desde a realização de campos de férias, na Páscoa e no Verão, e de projectos ligados às celebrações do 25 de Abril, explicou Amélia António.
“São tudo incógnitas”, sublinhou a responsável, à frente da associação há cerca de 15 anos, que admitiu “um grande impacto” na Casa de Portugal devido às medidas de prevenção face ao risco de epidemia no território.
“Está tudo parado” em relação ao processo de mudança de sede, que estava programado. “Neste momento não conseguimos avaliar quando recomeçamos as aulas”, acrescentou.
Para as comemorações do 25 de Abril, existiam projectos, mas a associação está agora a ponderar “avançar ou não”.
Amélia António salientou “a actividade cultural muito activa e intensa [da associação], que tem de começar a funcionar o mais cedo possível”, de forma “a contribuir para a normalização da vida do território e para transmitir” aos portugueses “alguma tranquilidade e confiança”.
O pessoal foi enviado para casa, para se reduzir o risco de contágio, “mas a Casa de Portugal não forçou férias a ninguém”, frisou. “Ficam em casa nas mesmas condições [a receber os respectivos salários], como se estivéssemos abertos. Eu acho que é uma questão de imperativo moral, imperativo de solidariedade, não é quando aparece uma dificuldade que começamos todos a sacudir a água do capote”, argumentou.

Ensino preocupa

Já no que diz respeito à comunidade portuguesa, Amélia António apontou a preocupação com o encerramento das escolas, apesar de a medida ser apoiada.
“De uma maneira geral, acho que as pessoas têm estado extremamente calmas, preocupadas, atentas, mas sem entrar em grandes histerismos”, frisou Amélia António.
Contudo, ressalvou, uma das grandes preocupações dos pais resulta do encerramento does estabelecimentos escolares, “sobretudo por não se perceber qual vai ser a extensão da paragem e não se perceber ainda o problema dos exames”, tanto aqueles que dizem respeito à passagem de ano, como de acesso ao ensino superior. “Esses anos de exame são os mais problemáticos. Preocupam os pais”, completou.

24 Fev 2020

Hubei | Macau ainda sem plano para retirar residentes

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau continua sem planos para retirar os 133 residentes que continuam em regime de quarentena na província de Hubei, noticiou ontem a TDM Rádio Macau. Inês Chan, responsável da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), disse que as autoridades continuam a tentar localizar os residentes, mas que é difícil saber onde todos se encontram, uma vez que estão dispersos por 18 localidades diferentes, muitas delas de difícil acesso. Inês Chan explicou mesmo que, em alguns dos casos, está em causa uma viagem de cinco horas até à cidade de Wuhan, epicentro do surto do Covid-19.

“Também temos que analisar a probabilidade de infecção dos motoristas que os iriam transferir, por isso, estamos ainda a equacionar qual a solução mais adequada e viável”, afirmou a representante dos Serviços de Turismo.

Na cidade de Wuhan estão 23 residentes de Macau, adiantou a responsável, mas o Governo assume que não tenciona ir buscar primeiro este grupo de pessoas. “Estamos a pensar em tentar poupar os recursos e, ao mesmo tempo, ter em conta a segurança para transferir todos os residentes de Macau na província de Hubei de uma só vez”, rematou Inês Chan.

24 Fev 2020

Hubei | Macau ainda sem plano para retirar residentes

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau continua sem planos para retirar os 133 residentes que continuam em regime de quarentena na província de Hubei, noticiou ontem a TDM Rádio Macau. Inês Chan, responsável da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), disse que as autoridades continuam a tentar localizar os residentes, mas que é difícil saber onde todos se encontram, uma vez que estão dispersos por 18 localidades diferentes, muitas delas de difícil acesso. Inês Chan explicou mesmo que, em alguns dos casos, está em causa uma viagem de cinco horas até à cidade de Wuhan, epicentro do surto do Covid-19.
“Também temos que analisar a probabilidade de infecção dos motoristas que os iriam transferir, por isso, estamos ainda a equacionar qual a solução mais adequada e viável”, afirmou a representante dos Serviços de Turismo.
Na cidade de Wuhan estão 23 residentes de Macau, adiantou a responsável, mas o Governo assume que não tenciona ir buscar primeiro este grupo de pessoas. “Estamos a pensar em tentar poupar os recursos e, ao mesmo tempo, ter em conta a segurança para transferir todos os residentes de Macau na província de Hubei de uma só vez”, rematou Inês Chan.

24 Fev 2020

Coreia do Sul | Macau classifica região como zona de alta incidência do Covid-19

A partir de hoje, todos visitantes ou residentes que tenham estado na Coreia do Sul nos últimos 14 dias serão submetidos a uma observação médica. Os voos de e para a região vão também ser cancelados. Hong Kong e Japão ficam para já fora do radar das regiões de alto risco

 

[dropcap]D[/dropcap]esde as 00:00 de hoje, que a Coreia do Sul é considerada pelo Governo de Macau, uma zona de alta incidência epidémica. A informação foi avançada ontem por ocasião da conferência de imprensa diária sobre a situação do novo coronavírus, o Covid- 19, tendo a decisão sido justificada com a escalada do número de casos confirmados dos últimos dias.

“A partir das zero horas de amanhã [segunda-feira] vamos considerar a Coreia do Sul como zona de alta incidência. Por isso, aqueles que tenham ido à Coreia nos 14 dias anteriores, ao chegarem às fronteiras de Macau, terão de se sujeitar ao exame nos postos clínicos do campo dos operários ou no posto clínico do Pac On. Depois de fazerem o respectivo exame é que poderão entrar em Macau”, revelou ontem Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença.

Referindo mesmo que em “poucos dias o número de casos confirmados aumentou em flecha” na Coreia do Sul, Leong Iek Hou anunciou ainda o cancelamento de voos de e para o país e apelou aos residentes de Macau para não viajarem para a Coreia do Sul. Recorde-se que, em apenas 24 horas, a Coreia do Sul anunciou mais duas mortes causadas pelo Covid-19, elevando para quatro o número de vítimas mortais no país, enquanto o total de pessoas infectadas subiu para 556, após o anúncio de mais 123 novos casos.

Já quando questionada sobre o critério utilizado para considerar a Coreia do Sul como zona de alta incidência e descartar regiões como Hong Kong e o Japão, que nos últimos dias também registaram um aumento significativo do número de casos, a responsável não exclui essa hipótese, mas considera que o cenário ainda é diferente.

“Claro que estamos a verificar a situação de cada país e (…) esta avaliação poderá vir a ser aplicada a outros territórios”, admitiu Leong Iek Hou, apontando de seguida que no caso de Hong Kong “não é ainda um surto alarmante” e que no caso do Japão “os casos confirmados do Diamond Princess são considerados à parte.

Já em Macau, apesar de o território estar sem registo de novos casos ao fim de 19 dias e numa altura em que se vê mais pessoas a circular nas ruas após a abertura de mais espaços públicos, o Governo voltou a apelar para os cuidados de prevenção num momento que é “crucial”, esperando que a população consiga “aguentar mais um bocado”.

Alvo de queixas

O Governo anunciou ainda que, desde a passada quarta-feira, data de reabertura dos casinos, receberam uma queixa dos trabalhadores destes espaços, denunciando falta de máscaras. No entanto, apesar de ter exposto o caso, Vong Chi Fu, responsável da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) não revelou a operadora em causa.

“Uma operadora não distribuiu máscaras para os seus trabalhadores. Já contactamos a operadora de jogo e ela respondeu, dizendo que espera que os seus trabalhadores possam utilizar razoavelmente as máscaras. Sabemos que todas distribuem máscaras (…) mas se calhar só distribuem para um turno e não há segunda máscara”, explicou Vong Chi Fu.

Sobre uma queixa relativa à elevada concentração de jogadores junto às mesas, o responsável, reiterou as medidas já anunciadas e explicou o sucedido. “Quando uma mesa está a dar mais sorte (…) os jogadores costumam concentrar-se para ver o que se está a passar (…) ou tentar ganhar. No entanto, nós já emitimos as nossas recomendações para poderem separar os jogadores por diferentes mesas”, explicou.

Serviços públicos no activo

Funcionamento Normal:

Tribunais da RAEM

Comissão de Perícia do Erro Médico

 

Funcionamento Condicionado:

Serviços de Saúde

Direcção de Serviços de Finanças

Direcção dos Serviços de Correios Telecomunicações

Direcção de Serviços de Economia

Fundo de Segurança Social

Conselho de Consumidores

Instituto para os Assuntos Municipais

Direcção dos Serviços de Identificação

Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça

Ministério Público

Direcção dos Serviços Correccionais

Assembleia Legislativa

Comissariado Contra a Corrupção

Direcção dos Serviços do Ensino Superior

24 Fev 2020

Coreia do Sul | Macau classifica região como zona de alta incidência do Covid-19

A partir de hoje, todos visitantes ou residentes que tenham estado na Coreia do Sul nos últimos 14 dias serão submetidos a uma observação médica. Os voos de e para a região vão também ser cancelados. Hong Kong e Japão ficam para já fora do radar das regiões de alto risco

 
[dropcap]D[/dropcap]esde as 00:00 de hoje, que a Coreia do Sul é considerada pelo Governo de Macau, uma zona de alta incidência epidémica. A informação foi avançada ontem por ocasião da conferência de imprensa diária sobre a situação do novo coronavírus, o Covid- 19, tendo a decisão sido justificada com a escalada do número de casos confirmados dos últimos dias.
“A partir das zero horas de amanhã [segunda-feira] vamos considerar a Coreia do Sul como zona de alta incidência. Por isso, aqueles que tenham ido à Coreia nos 14 dias anteriores, ao chegarem às fronteiras de Macau, terão de se sujeitar ao exame nos postos clínicos do campo dos operários ou no posto clínico do Pac On. Depois de fazerem o respectivo exame é que poderão entrar em Macau”, revelou ontem Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença.
Referindo mesmo que em “poucos dias o número de casos confirmados aumentou em flecha” na Coreia do Sul, Leong Iek Hou anunciou ainda o cancelamento de voos de e para o país e apelou aos residentes de Macau para não viajarem para a Coreia do Sul. Recorde-se que, em apenas 24 horas, a Coreia do Sul anunciou mais duas mortes causadas pelo Covid-19, elevando para quatro o número de vítimas mortais no país, enquanto o total de pessoas infectadas subiu para 556, após o anúncio de mais 123 novos casos.
Já quando questionada sobre o critério utilizado para considerar a Coreia do Sul como zona de alta incidência e descartar regiões como Hong Kong e o Japão, que nos últimos dias também registaram um aumento significativo do número de casos, a responsável não exclui essa hipótese, mas considera que o cenário ainda é diferente.
“Claro que estamos a verificar a situação de cada país e (…) esta avaliação poderá vir a ser aplicada a outros territórios”, admitiu Leong Iek Hou, apontando de seguida que no caso de Hong Kong “não é ainda um surto alarmante” e que no caso do Japão “os casos confirmados do Diamond Princess são considerados à parte.
Já em Macau, apesar de o território estar sem registo de novos casos ao fim de 19 dias e numa altura em que se vê mais pessoas a circular nas ruas após a abertura de mais espaços públicos, o Governo voltou a apelar para os cuidados de prevenção num momento que é “crucial”, esperando que a população consiga “aguentar mais um bocado”.

Alvo de queixas

O Governo anunciou ainda que, desde a passada quarta-feira, data de reabertura dos casinos, receberam uma queixa dos trabalhadores destes espaços, denunciando falta de máscaras. No entanto, apesar de ter exposto o caso, Vong Chi Fu, responsável da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) não revelou a operadora em causa.
“Uma operadora não distribuiu máscaras para os seus trabalhadores. Já contactamos a operadora de jogo e ela respondeu, dizendo que espera que os seus trabalhadores possam utilizar razoavelmente as máscaras. Sabemos que todas distribuem máscaras (…) mas se calhar só distribuem para um turno e não há segunda máscara”, explicou Vong Chi Fu.
Sobre uma queixa relativa à elevada concentração de jogadores junto às mesas, o responsável, reiterou as medidas já anunciadas e explicou o sucedido. “Quando uma mesa está a dar mais sorte (…) os jogadores costumam concentrar-se para ver o que se está a passar (…) ou tentar ganhar. No entanto, nós já emitimos as nossas recomendações para poderem separar os jogadores por diferentes mesas”, explicou.

Serviços públicos no activo

Funcionamento Normal:
Tribunais da RAEM
Comissão de Perícia do Erro Médico
 

Funcionamento Condicionado:

Serviços de Saúde
Direcção de Serviços de Finanças
Direcção dos Serviços de Correios Telecomunicações
Direcção de Serviços de Economia
Fundo de Segurança Social
Conselho de Consumidores
Instituto para os Assuntos Municipais
Direcção dos Serviços de Identificação
Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça
Ministério Público
Direcção dos Serviços Correccionais
Assembleia Legislativa
Comissariado Contra a Corrupção
Direcção dos Serviços do Ensino Superior

24 Fev 2020

Óbito | Pedro Baptista, escritor e ensaísta, morreu de doença súbita

[dropcap]M[/dropcap]orreu o escritor e ensaísta Pedro Baptista, de 71 anos, comissário das comemorações da Revolução Liberal do Porto, que arrancam esta quinta-feira, avançou ontem o Jornal de Notícias.
Ao que JN apurou, Pedro Baptista terá sido vítima de doença súbita, na madrugada de ontem, em casa, no Porto.

Pedro Baptista era esperado ontem de manhã, às 11 horas, na Casa do Infante, para uma visita prévia à exposição que recorda a Revolução Liberal de 24 de Agosto, no Porto.

A autarquia do Porto reagiu com consternação à notícia, conhecida esta manhã, aquando da visita prévia à exposição, inaugurada ontem no Porto.

A exposição, na Casa do Infante, vai estar patente até 6 de Setembro. Segundo apurou o JN, a mostra passará a ter um caráter mais simbólico, de homenagem a Pedro Baptista.

O autor com ligações a Macau, onde passou parte da vida, foi também colaborador por diversas vezes do Hoje Macau.

21 Fev 2020

Óbito | Pedro Baptista, escritor e ensaísta, morreu de doença súbita

[dropcap]M[/dropcap]orreu o escritor e ensaísta Pedro Baptista, de 71 anos, comissário das comemorações da Revolução Liberal do Porto, que arrancam esta quinta-feira, avançou ontem o Jornal de Notícias.
Ao que JN apurou, Pedro Baptista terá sido vítima de doença súbita, na madrugada de ontem, em casa, no Porto.
Pedro Baptista era esperado ontem de manhã, às 11 horas, na Casa do Infante, para uma visita prévia à exposição que recorda a Revolução Liberal de 24 de Agosto, no Porto.
A autarquia do Porto reagiu com consternação à notícia, conhecida esta manhã, aquando da visita prévia à exposição, inaugurada ontem no Porto.
A exposição, na Casa do Infante, vai estar patente até 6 de Setembro. Segundo apurou o JN, a mostra passará a ter um caráter mais simbólico, de homenagem a Pedro Baptista.
O autor com ligações a Macau, onde passou parte da vida, foi também colaborador por diversas vezes do Hoje Macau.

21 Fev 2020

Casinos | Reabertura com apostas mínimas ajustadas e para jogadores de Macau

Os casinos voltaram a acender as luzes, mas foram poucos a apostar as suas fichas no dia da reabertura. O HM testemunhou que os jogadores são sobretudo residentes de Macau e que, nalguns casos, o valor da aposta mínima nas mesas de bacará desceu para metade

 

[dropcap]É[/dropcap] um jogo quase sem apostas, aquele que recomeçou ontem. Mas com mais trancas à porta. À entrada a identificação é obrigatória. “Trouxe consigo a declaração de saúde?”, pergunta um segurança do Grand Lisboa, posicionado antes do detector de metais. Pistola de temperatura apontada à cabeça e a entrada está garantida.

O cenário é atípico mas a música e o som de fundo do metal digitalizado a cair é inconfundível. As mesas fechadas podem facilmente ser identificadas pelas barreiras de protecção que foram colocadas à sua volta e aquelas que estão abertas não têm mais do que três cadeiras, onde, noutros tempos, seria normal haver cinco. Tudo pensado para manter a distância mínima entre jogadores, como confirmou um trabalhador do bar do Grand Lisboa.

“Há muito menos pessoas do que estava à espera, mas sem dúvida que as novas medidas que estão a ser aplicadas são boas em termos de prevenção. Além disso é bom voltar depois de estar duas semanas sem trabalhar. E é muito bom para a empresa também”, contou ao HM.

Andando por entre mesas, várias funcionárias de baldes nas mãos, estão encarregues de ir limpando todos os equipamentos de jogo, inclusivamente as cadeiras onde os jogadores estiveram sentados mal acabam de jogar.

“Agora temos uma equipa de limpeza a trabalhar durante todo o dia, a limpar as mesas e os assentos dos jogadores”, explicou ao HM um supervisor do casino do Grand Lisboa de apelido Lao. “No mínimo, temos de assegurar que as mesas são limpas a cada 15 ou 30 minutos e de cada vez que os lugares são utilizados”, assegurou o responsável.

Recorde-se que desde a meia-noite de quinta-feira, momento a partir do qual os casinos foram autorizados a reiniciar actividade, passaram a ser implementadas medidas extraordinárias de prevenção contra o novo tipo de coronavírus, o Covid- 19, para os espaços de jogo, anunciadas pelo Governo através da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ). Entre elas, para além de ser obrigatória a utilização de máscara por funcionários e jogadores, é mandatório para entrar, que os clientes passem pelo processo de medição da temperatura corporal e apresentem uma declaração de saúde. Nos espaços de jogo propriamente ditos, tiveram de ser redobradas as operações de limpeza e de desinfecção, aplicada uma maior distância entre mesas e não são permitidas apostas em pé, nem aglomerações, pelo que é determinada uma distância mínima entre jogadores. Além disso, o acesso aos casinos passou também a estar vedado a todas a pessoas que tenham estado na província de Hubei, local onde começou a epidemia.

Ajustar expectativas

Mais croupiers do que jogadores compunham a paisagem. O segundo piso estava totalmente encerrado ao público, à excepção das salas de jogo VIP. Os Jogadores, poucos, que na tarde de ontem apostavam nas mesas do casino do Grand Lisboa contavam-se pelos dedos das mãos, sendo raras as vezes em que estavam sentados mais do que três, por mesa. A razão, contou ao HM o supervisor do espaço, deve-se a inexistência de jogadores provenientes do Interior da China

“Há muito pouca gente e não temos jogadores da China”, explicou Lao. “Hoje praticamente só estamos a receber jogadores de Macau”, acrescentou. O responsável mostrou-se satisfeito por voltar ao trabalho e referiu ainda que os clientes não tinham contestado, para já, as novas medidas de prevenção que começaram ontem a ser aplicadas.

Com o número total de mesas limitado no dia da reabertura, a menos de 30 por cento (menos de 1800 mesas), segundo informaram as autoridades, foi ainda assim, visível que as que estavam abertas dificilmente seriam preenchidas. Além disso, o valor pedido para a aposta mínima do bacará foi reduzido para metade nas mesas do Grand Lisboa, como uma supervisora de mesa confirmou ao HM.

“O valor das apostas mínimas foi ajustado neste dia de reabertura. No Bacará, por exemplo, passaram de 1000 patacas para 500 patacas”, disse uma supervisora de mesa de bacará de apelido Cheng.

Apostar a espaços

No casino do Wynn, um dos 29 que reabriram ontem portas, o cenário era o mesmo. Os apostadores escasseiam e funcionárias aguardam de pé, com bandejas, à espera que alguém peça uma bebida para levar à mesa. À entrada o mesmo ritual, mas menor azáfama com a higienização do espaço. Aqui o valor da aposta mínima nas mesas de bacará mantém-se inalterado, nas 1000 patacas, confirmou uma recepcionista do casino. A mesma recepcionista não soube dizer se afluência no dia da reabertura é mais alta do que antes do encerramento, mas espera que a situação possa melhorar em breve.

“Não tenho a certeza se há mais pessoas no casino do que antes, mas é bom voltar ao trabalho e assim, pelo menos, garantimos o nosso trabalho. Espero que as coisas possam melhorar em breve, talvez daqui a um mês”, profetizou.

A área destinada às máquinas de jogo também tem novas regras e nem todas podem ser utilizadas, devido ao cumprimento das novas medidas de prevenção, como explicou ao HM a supervisora responsável por aquela área de jogo.

“Em relação às máquinas também há novas regras e nem todas as máquinas estão a funcionar porque temos de deixar um espaço mínimo de intervalo entre jogadores. Por exemplo numa fileira de três máquinas, a máquina do meio não está ligada ao servidor”, explicou Pansy.

Por entre cadeiras à espera de ser ocupadas, porém, uma apostadora vestida a rigor para a ocasião com um casaco amarelo e brilhantes a adornar o cabelo vai saltando de mesa em mesa, em busca da sorte, talvez. De luvas postas, a mulher não se inibe de apresentar notas, circulando sem restrições de espaço. Afinal, nunca se sabe quando é que a sorte pode bater à porta, mesmo em tempos de azar.

21 Fev 2020

Casinos | Reabertura com apostas mínimas ajustadas e para jogadores de Macau

Os casinos voltaram a acender as luzes, mas foram poucos a apostar as suas fichas no dia da reabertura. O HM testemunhou que os jogadores são sobretudo residentes de Macau e que, nalguns casos, o valor da aposta mínima nas mesas de bacará desceu para metade

 
[dropcap]É[/dropcap] um jogo quase sem apostas, aquele que recomeçou ontem. Mas com mais trancas à porta. À entrada a identificação é obrigatória. “Trouxe consigo a declaração de saúde?”, pergunta um segurança do Grand Lisboa, posicionado antes do detector de metais. Pistola de temperatura apontada à cabeça e a entrada está garantida.
O cenário é atípico mas a música e o som de fundo do metal digitalizado a cair é inconfundível. As mesas fechadas podem facilmente ser identificadas pelas barreiras de protecção que foram colocadas à sua volta e aquelas que estão abertas não têm mais do que três cadeiras, onde, noutros tempos, seria normal haver cinco. Tudo pensado para manter a distância mínima entre jogadores, como confirmou um trabalhador do bar do Grand Lisboa.
“Há muito menos pessoas do que estava à espera, mas sem dúvida que as novas medidas que estão a ser aplicadas são boas em termos de prevenção. Além disso é bom voltar depois de estar duas semanas sem trabalhar. E é muito bom para a empresa também”, contou ao HM.
Andando por entre mesas, várias funcionárias de baldes nas mãos, estão encarregues de ir limpando todos os equipamentos de jogo, inclusivamente as cadeiras onde os jogadores estiveram sentados mal acabam de jogar.
“Agora temos uma equipa de limpeza a trabalhar durante todo o dia, a limpar as mesas e os assentos dos jogadores”, explicou ao HM um supervisor do casino do Grand Lisboa de apelido Lao. “No mínimo, temos de assegurar que as mesas são limpas a cada 15 ou 30 minutos e de cada vez que os lugares são utilizados”, assegurou o responsável.
Recorde-se que desde a meia-noite de quinta-feira, momento a partir do qual os casinos foram autorizados a reiniciar actividade, passaram a ser implementadas medidas extraordinárias de prevenção contra o novo tipo de coronavírus, o Covid- 19, para os espaços de jogo, anunciadas pelo Governo através da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ). Entre elas, para além de ser obrigatória a utilização de máscara por funcionários e jogadores, é mandatório para entrar, que os clientes passem pelo processo de medição da temperatura corporal e apresentem uma declaração de saúde. Nos espaços de jogo propriamente ditos, tiveram de ser redobradas as operações de limpeza e de desinfecção, aplicada uma maior distância entre mesas e não são permitidas apostas em pé, nem aglomerações, pelo que é determinada uma distância mínima entre jogadores. Além disso, o acesso aos casinos passou também a estar vedado a todas a pessoas que tenham estado na província de Hubei, local onde começou a epidemia.

Ajustar expectativas

Mais croupiers do que jogadores compunham a paisagem. O segundo piso estava totalmente encerrado ao público, à excepção das salas de jogo VIP. Os Jogadores, poucos, que na tarde de ontem apostavam nas mesas do casino do Grand Lisboa contavam-se pelos dedos das mãos, sendo raras as vezes em que estavam sentados mais do que três, por mesa. A razão, contou ao HM o supervisor do espaço, deve-se a inexistência de jogadores provenientes do Interior da China
“Há muito pouca gente e não temos jogadores da China”, explicou Lao. “Hoje praticamente só estamos a receber jogadores de Macau”, acrescentou. O responsável mostrou-se satisfeito por voltar ao trabalho e referiu ainda que os clientes não tinham contestado, para já, as novas medidas de prevenção que começaram ontem a ser aplicadas.
Com o número total de mesas limitado no dia da reabertura, a menos de 30 por cento (menos de 1800 mesas), segundo informaram as autoridades, foi ainda assim, visível que as que estavam abertas dificilmente seriam preenchidas. Além disso, o valor pedido para a aposta mínima do bacará foi reduzido para metade nas mesas do Grand Lisboa, como uma supervisora de mesa confirmou ao HM.
“O valor das apostas mínimas foi ajustado neste dia de reabertura. No Bacará, por exemplo, passaram de 1000 patacas para 500 patacas”, disse uma supervisora de mesa de bacará de apelido Cheng.

Apostar a espaços

No casino do Wynn, um dos 29 que reabriram ontem portas, o cenário era o mesmo. Os apostadores escasseiam e funcionárias aguardam de pé, com bandejas, à espera que alguém peça uma bebida para levar à mesa. À entrada o mesmo ritual, mas menor azáfama com a higienização do espaço. Aqui o valor da aposta mínima nas mesas de bacará mantém-se inalterado, nas 1000 patacas, confirmou uma recepcionista do casino. A mesma recepcionista não soube dizer se afluência no dia da reabertura é mais alta do que antes do encerramento, mas espera que a situação possa melhorar em breve.
“Não tenho a certeza se há mais pessoas no casino do que antes, mas é bom voltar ao trabalho e assim, pelo menos, garantimos o nosso trabalho. Espero que as coisas possam melhorar em breve, talvez daqui a um mês”, profetizou.
A área destinada às máquinas de jogo também tem novas regras e nem todas podem ser utilizadas, devido ao cumprimento das novas medidas de prevenção, como explicou ao HM a supervisora responsável por aquela área de jogo.
“Em relação às máquinas também há novas regras e nem todas as máquinas estão a funcionar porque temos de deixar um espaço mínimo de intervalo entre jogadores. Por exemplo numa fileira de três máquinas, a máquina do meio não está ligada ao servidor”, explicou Pansy.
Por entre cadeiras à espera de ser ocupadas, porém, uma apostadora vestida a rigor para a ocasião com um casaco amarelo e brilhantes a adornar o cabelo vai saltando de mesa em mesa, em busca da sorte, talvez. De luvas postas, a mulher não se inibe de apresentar notas, circulando sem restrições de espaço. Afinal, nunca se sabe quando é que a sorte pode bater à porta, mesmo em tempos de azar.

21 Fev 2020

Cáritas | Alojados 400 não-residentes em Macau

[dropcap]C[/dropcap]erca de 400 colaboradores da Cáritas Macau, residentes no Interior, estão alojados no território para reduzir os riscos de contágio com o coronavírus Covid-19. A informação foi avançada à Lusa pelo secretário-geral da instituição, Paulo Pun.

“Temos 400 colaboradores do Interior em instalações da instituição, em casas de familiares ou amigos para não terem de atravessar a fronteira e, assim, diminuir o risco de serem infectados com o vírus”, explicou Paulo Pun.

O secretário-geral da Cáritas Macau afirmou que a instituição está “centrada em manter os serviços principais, de apoio aos mais vulneráveis, pessoas com deficiência, os que precisam de cuidados continuados e de idosos que vivem sozinhos, muitos com problemas de mobilidade e a habitar em prédios que não têm elevador”.

Outra das preocupações da Cáritas Macau passa por assegurar a protecção do pessoal e dos cuidadores, tendo adoptado regras apertadas que vão desde a redução do tempo passado fora da instituição, na rua, até ao uso de máscaras, luvas e uso de desinfectantes.

Paulo Pun destacou ainda os donativos que a instituição tem recebido, seja em géneros alimentícios, dinheiro e máscaras, ações que “estão em sintonia com a filosofia da Cáritas, de ajudar o próximo, de trabalharmos em conjunto enquanto sociedade”, salientou o responsável.

A Cáritas Macau providencia serviços sociais que abrangem os mais idosos e deficientes, passando pelo apoio aos mais jovens e menores, até às vítimas de violência doméstica.

21 Fev 2020

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“Temos 400 colaboradores do Interior em instalações da instituição, em casas de familiares ou amigos para não terem de atravessar a fronteira e, assim, diminuir o risco de serem infectados com o vírus”, explicou Paulo Pun.
O secretário-geral da Cáritas Macau afirmou que a instituição está “centrada em manter os serviços principais, de apoio aos mais vulneráveis, pessoas com deficiência, os que precisam de cuidados continuados e de idosos que vivem sozinhos, muitos com problemas de mobilidade e a habitar em prédios que não têm elevador”.
Outra das preocupações da Cáritas Macau passa por assegurar a protecção do pessoal e dos cuidadores, tendo adoptado regras apertadas que vão desde a redução do tempo passado fora da instituição, na rua, até ao uso de máscaras, luvas e uso de desinfectantes.
Paulo Pun destacou ainda os donativos que a instituição tem recebido, seja em géneros alimentícios, dinheiro e máscaras, ações que “estão em sintonia com a filosofia da Cáritas, de ajudar o próximo, de trabalharmos em conjunto enquanto sociedade”, salientou o responsável.
A Cáritas Macau providencia serviços sociais que abrangem os mais idosos e deficientes, passando pelo apoio aos mais jovens e menores, até às vítimas de violência doméstica.

21 Fev 2020