Vírus | Apresentada queixa sobre funcionamento do OTT

[dropcap]O[/dropcap] Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus recebeu uma queixa, no sábado, de um residente devido ao facto do restaurante e bar Old Taipa Tavern (OTT) estar em funcionamento. Segundo as medidas especiais adoptadas pelo Chefe do Executivo, espaços como cinemas, teatros, salas de máquinas de jogos, cibercafés, karaokes, “bares, night-clubs, discotecas, salas de dança e cabaret”, entre outros, foram obrigados a encerrar as portas.
No entanto, o OTT tem estado a funcionar, como aconteceu na noite de sexta-feira e de sábado, o que terá motivado a queixa por parte de um residente. Ao HM, a Direcção de Serviços de Turismo (DST) garantiu que o OTT está a respeitar as ordens do Chefe do Executivo, uma vez que o espaço se encontra registado como restaurante, o que faz com que não esteja abrangido pela determinação.
“O espaço Old Taipa Tavern tem uma licença de restaurante, por isso está autorizado a continuar a operar”, foi esclarecido. “Todavia, a DST apela a todos os restaurantes que cumpram a sua responsabilidade social e que tentem evitar concentrações de pessoas. É feito ainda o apelo para que o público que queira fazer queixas contacte a Linha 24 Horas do Turismo (2833 3000) e a Linha 24 Horas do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus (28700800)”, foi acrescentado.
No entanto, a DST esclareceu ainda que a queixa foi reencaminhada para o Corpo de Polícia de Segurança Pública devido ao “ruído”.

“Cumprimos tudo”

Ao HM, Dan Riley, um dos proprietários do espaço garantiu que o OTT segue as recomendações do Governo no combate à epidemia: “Estamos a seguir todas as recomendações do Chefe do Executivo, que pediu para restringir as horas do funcionamento e também todos os nossos empregados estão a utilizar máscaras”, defendeu. “Acho que o facto dos nossos trabalhadores estarem no restaurante nem devia ser motivo de queixa, desde que estejam a utilizar máscara o que eles fazem. Estamos a seguir todas as recomendações”, frisou.
Segundo o responsável, com o novo horário de funcionamento o espaço tem fechado à 01h00, quando normalmente fechava às 02h00.
Ainda ao contrário de queixas ouvidas pelo HM, junto de residentes na zona, Riley negou que haja uma grande concentração de pessoas sem máscara junto ao OTT. “A verdade é que não há muita gente a frequentar o espaço. Ontem, no total talvez tenham estado 40 pessoas aqui? E muitas até deviam estar lá fora a fumar… Não temos tido muita gente aqui e acho que a queixa se deve mais a sermos um espaço bem estabelecido”, considerou.

10 Fev 2020

Hotel Fortuna | DSAL diz estar a acompanhar situação dos trabalhadores 

A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais diz ter promovido o diálogo entre a direcção do Hotel Fortuna e os seus empregados, para que haja uma reorganização do trabalho sem despedimentos. Governo diz ainda estar a acompanhar o alegado despedimento ilegal de 20 funcionários

 
[dropcap]C[/dropcap]oncertar para não despedir. É esta a posição da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) no caso do alegado despedimento ilegal de 20 funcionários do Hotel Fortuna. Sobre este ponto, a DSAL diz ter “entrado em contacto com as partes dos empregadores e dos trabalhadores e dado o acompanhamento”, sendo que “o caso enquadra-se principalmente com a questão de organização dos trabalhos devido à suspensão temporária do funcionamento dos estabelecimentos comerciais”.
Em relação aos funcionários que não estarão sujeitos ao despedimento, a DSAL assegura ter promovido um diálogo entre patronato e trabalhadores. “Após a concertação, empregadores e trabalhadores ficaram esclarecidos que, se não existe despedimento, os empregadores vão assegurar, nos termos da lei, os direitos e interesses laborais destes trabalhadores não residentes (TNR) e entrar em diálogo com os trabalhadores sobre a organização dos trabalhos durante o período em que os estabelecimentos comerciais estão fechados”, lê-se.
O jornal Macau Daily Times noticiou na semana passada que a direcção do Hotel Fortuna pediu a 20 TNR para assinarem uma declaração em chinês onde tomavam conhecimento do seu despedimento, fazendo-os acreditar que seriam dispensados de trabalhar apenas durante dois meses. Alguns funcionários já trabalhavam na empresa há 12 anos.
Este caso surgiu depois de o Governo ter decretado o encerramento temporário de todos os espaços hoteleiros e nocturnos no território, a fim de travar o surto do coronavírus. Até à data, não há registo de novos casos de infecção.

Documentos perigosos

Os funcionários despedidos, são oriundos do Vietname, Filipinas e Indonésia, e trabalhavam nos espaços Fortuna Night Club e Supreme Sauna, localizados no interior do Hotel Fortuna, no ZAPE.
De acordo com a mesma fonte, o Hotel Fortuna terá alegadamente dito aos trabalhadores que estariam dispensados de trabalhar durante dois meses devido ao encerramento anunciado pelo Governo de duas semanas e que para o efeito teriam de assinar uma declaração onde constava essa indicação.
Segundo um representante dos trabalhadores da instituição, que pediu para não ser identificado, nove dos funcionários já assinaram a declaração, enquanto outros 20 foram instruídos para fazer o mesmo. Os trabalhadores tentaram de imediato obter ajuda junto da DSAL. No entanto, o atendimento ao público levado a cabo pela DSAL continua encerrado até ao dia 16 devido ao surto do coronavírus.

10 Fev 2020

Hotel Fortuna | DSAL diz estar a acompanhar situação dos trabalhadores 

A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais diz ter promovido o diálogo entre a direcção do Hotel Fortuna e os seus empregados, para que haja uma reorganização do trabalho sem despedimentos. Governo diz ainda estar a acompanhar o alegado despedimento ilegal de 20 funcionários

 

[dropcap]C[/dropcap]oncertar para não despedir. É esta a posição da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) no caso do alegado despedimento ilegal de 20 funcionários do Hotel Fortuna. Sobre este ponto, a DSAL diz ter “entrado em contacto com as partes dos empregadores e dos trabalhadores e dado o acompanhamento”, sendo que “o caso enquadra-se principalmente com a questão de organização dos trabalhos devido à suspensão temporária do funcionamento dos estabelecimentos comerciais”.

Em relação aos funcionários que não estarão sujeitos ao despedimento, a DSAL assegura ter promovido um diálogo entre patronato e trabalhadores. “Após a concertação, empregadores e trabalhadores ficaram esclarecidos que, se não existe despedimento, os empregadores vão assegurar, nos termos da lei, os direitos e interesses laborais destes trabalhadores não residentes (TNR) e entrar em diálogo com os trabalhadores sobre a organização dos trabalhos durante o período em que os estabelecimentos comerciais estão fechados”, lê-se.

O jornal Macau Daily Times noticiou na semana passada que a direcção do Hotel Fortuna pediu a 20 TNR para assinarem uma declaração em chinês onde tomavam conhecimento do seu despedimento, fazendo-os acreditar que seriam dispensados de trabalhar apenas durante dois meses. Alguns funcionários já trabalhavam na empresa há 12 anos.

Este caso surgiu depois de o Governo ter decretado o encerramento temporário de todos os espaços hoteleiros e nocturnos no território, a fim de travar o surto do coronavírus. Até à data, não há registo de novos casos de infecção.

Documentos perigosos

Os funcionários despedidos, são oriundos do Vietname, Filipinas e Indonésia, e trabalhavam nos espaços Fortuna Night Club e Supreme Sauna, localizados no interior do Hotel Fortuna, no ZAPE.

De acordo com a mesma fonte, o Hotel Fortuna terá alegadamente dito aos trabalhadores que estariam dispensados de trabalhar durante dois meses devido ao encerramento anunciado pelo Governo de duas semanas e que para o efeito teriam de assinar uma declaração onde constava essa indicação.

Segundo um representante dos trabalhadores da instituição, que pediu para não ser identificado, nove dos funcionários já assinaram a declaração, enquanto outros 20 foram instruídos para fazer o mesmo. Os trabalhadores tentaram de imediato obter ajuda junto da DSAL. No entanto, o atendimento ao público levado a cabo pela DSAL continua encerrado até ao dia 16 devido ao surto do coronavírus.

10 Fev 2020

Taiwan | Garantido apoio a estudantes de Macau em quarentena

[dropcap]A[/dropcap] Universidade de Chengchi, em Taiwan, comunicou que pretende prestar medidas de apoio aos estudantes de Macau, no seguimento do período de quarentena a que terão que ficar obrigatoriamente sujeitos após a implementação no território, desde sexta-feira, de uma medida que obriga todos visitantes oriundos do continente chinês, Hong Kong e Macau a fazer quarentena durante 14 dias.

De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES), após o anúncio da medida, foram várias as solicitações dirigidas por estudantes de Macau da Universidade Chengchi ao organismo, referindo que a Universidade teria pedido aos estudantes de Macau que se alojam na Universidade que encontrassem por si próprios, outro alojamento fora da Universidade, para efectuar o isolamento de 14 dias.

Tomando conhecimento da situação, a Chefe da Delegação Económica e Cultural de Macau, em Taiwan, Ho Weng Wai comunicou com o reitor da respectiva Universidade, que respondeu que “pretende prestar as medidas de apoio viáveis aos estudantes de Macau, incluindo o apoio para se alojarem nos locais de alojamento das escolas vizinhas”. As medidas específicas serão divulgadas posteriormente pela Universidade.

10 Fev 2020

Taiwan | Garantido apoio a estudantes de Macau em quarentena

[dropcap]A[/dropcap] Universidade de Chengchi, em Taiwan, comunicou que pretende prestar medidas de apoio aos estudantes de Macau, no seguimento do período de quarentena a que terão que ficar obrigatoriamente sujeitos após a implementação no território, desde sexta-feira, de uma medida que obriga todos visitantes oriundos do continente chinês, Hong Kong e Macau a fazer quarentena durante 14 dias.
De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES), após o anúncio da medida, foram várias as solicitações dirigidas por estudantes de Macau da Universidade Chengchi ao organismo, referindo que a Universidade teria pedido aos estudantes de Macau que se alojam na Universidade que encontrassem por si próprios, outro alojamento fora da Universidade, para efectuar o isolamento de 14 dias.
Tomando conhecimento da situação, a Chefe da Delegação Económica e Cultural de Macau, em Taiwan, Ho Weng Wai comunicou com o reitor da respectiva Universidade, que respondeu que “pretende prestar as medidas de apoio viáveis aos estudantes de Macau, incluindo o apoio para se alojarem nos locais de alojamento das escolas vizinhas”. As medidas específicas serão divulgadas posteriormente pela Universidade.

10 Fev 2020

Governo | Assegurada eficácia de máscaras cirúrgicas

[dropcap]O[/dropcap] Centro Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus emitiu ontem um comunicado onde garante que as máscaras cirúrgicas são eficazes no combate ao contágio com o novo coronavírus, afastando aquilo que considera ser falsas informações.

“Foi divulgado através de uma plataforma electrónica que as máscaras cirúrgicas são inúteis contra a propagação do novo coronavírus, e que só as máscaras com padrões N95 é que são seguras. O novo tipo de coronavírus é transmitido principalmente através de gotículas de saliva e por contacto. Na prática ordinária de cuidados de enfermagem a nível clínico, ou sob condições normais de trabalho e de vida, o uso correcto de máscaras cirúrgicas gerais é uma medida de protecção eficaz contra a propagação de gotículas de saliva e ao mesmo tempo, garantia do ar fresco suficiente. As máscaras cirúrgicas gerais também podem proteger o público em geral contra a infecção.”

Neste sentido, o Centro “apela a todas as pessoas para que não divulguem informações falsas que possam levar o público a entrar em pânico”. “Os residentes devem estar atentos às informações oficiais e não devem acreditar nem replicar ou re-transmitir rumores. Todos devemos combater a epidemia de Macau e rejeitar falsas informações”, aponta a mesma nota.

10 Fev 2020

Governo | Assegurada eficácia de máscaras cirúrgicas

[dropcap]O[/dropcap] Centro Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus emitiu ontem um comunicado onde garante que as máscaras cirúrgicas são eficazes no combate ao contágio com o novo coronavírus, afastando aquilo que considera ser falsas informações.
“Foi divulgado através de uma plataforma electrónica que as máscaras cirúrgicas são inúteis contra a propagação do novo coronavírus, e que só as máscaras com padrões N95 é que são seguras. O novo tipo de coronavírus é transmitido principalmente através de gotículas de saliva e por contacto. Na prática ordinária de cuidados de enfermagem a nível clínico, ou sob condições normais de trabalho e de vida, o uso correcto de máscaras cirúrgicas gerais é uma medida de protecção eficaz contra a propagação de gotículas de saliva e ao mesmo tempo, garantia do ar fresco suficiente. As máscaras cirúrgicas gerais também podem proteger o público em geral contra a infecção.”
Neste sentido, o Centro “apela a todas as pessoas para que não divulguem informações falsas que possam levar o público a entrar em pânico”. “Os residentes devem estar atentos às informações oficiais e não devem acreditar nem replicar ou re-transmitir rumores. Todos devemos combater a epidemia de Macau e rejeitar falsas informações”, aponta a mesma nota.

10 Fev 2020

Nam Kwong | Doação de quatro mil litros de álcool desinfectante

[dropcap]O[/dropcap] Grupo Nam Kwong decidiu doar 3,4 toneladas de álcool desinfectante, ou seja, quatro mil litros, ao Governo para “apoiar os trabalhos de prevenção e combate à epidemia” do coronavírus. A remessa foi ontem entregue ao secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, pelo presidente do conselho de administração do Grupo Nam Kwong, Fu Jianguo.

De acordo com um comunicado ontem emitido, esta doação faz com que o Governo fique com mais de dez toneladas de álcool desinfectante, pelo que “existe actualmente no território uma quantidade suficiente de álcool desinfectante a ser aproveitado como matéria-prima para a fabricação de produtos de desinfecção para a população em prol dos trabalhos de prevenção e combate à epidemia”.

Quem também participou nesta operação foi o deputado à Assembleia Legislativa Si Ka Lon, que coordenou o serviço de embalagem de garrafas de desinfectante levado a cabo pela Fábrica de Produtos Farmacêuticos Macau-União, Limitada.

Esta não é a primeira vez que o Grupo Nam Kwong, um dos mais importantes grupos comerciais e empresariais do território, faz donativos ou concede ajudas no âmbito do coronavírus. Isto porque “o Grupo Nam Kwong não só ajudou o Governo na aquisição urgente, nos períodos antes e depois do ano novo lunar, de grande volume de materiais para a prevenção de epidemia (tais como máscaras), mas também desempenhou os trabalhos como transporte e declaração alfandegária para esses materiais”.

10 Fev 2020

Nam Kwong | Doação de quatro mil litros de álcool desinfectante

[dropcap]O[/dropcap] Grupo Nam Kwong decidiu doar 3,4 toneladas de álcool desinfectante, ou seja, quatro mil litros, ao Governo para “apoiar os trabalhos de prevenção e combate à epidemia” do coronavírus. A remessa foi ontem entregue ao secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, pelo presidente do conselho de administração do Grupo Nam Kwong, Fu Jianguo.
De acordo com um comunicado ontem emitido, esta doação faz com que o Governo fique com mais de dez toneladas de álcool desinfectante, pelo que “existe actualmente no território uma quantidade suficiente de álcool desinfectante a ser aproveitado como matéria-prima para a fabricação de produtos de desinfecção para a população em prol dos trabalhos de prevenção e combate à epidemia”.
Quem também participou nesta operação foi o deputado à Assembleia Legislativa Si Ka Lon, que coordenou o serviço de embalagem de garrafas de desinfectante levado a cabo pela Fábrica de Produtos Farmacêuticos Macau-União, Limitada.
Esta não é a primeira vez que o Grupo Nam Kwong, um dos mais importantes grupos comerciais e empresariais do território, faz donativos ou concede ajudas no âmbito do coronavírus. Isto porque “o Grupo Nam Kwong não só ajudou o Governo na aquisição urgente, nos períodos antes e depois do ano novo lunar, de grande volume de materiais para a prevenção de epidemia (tais como máscaras), mas também desempenhou os trabalhos como transporte e declaração alfandegária para esses materiais”.

10 Fev 2020

Kiang Wu | Enfermeiros denunciam falta de máscaras e pressões

Em carta aberta, um grupo de enfermeiros revela que nem todos os trabalhadores têm direito a máscaras e que os equipamentos de protecção não são adequados. Porém, para a família de um paciente “VIP” a direcção distribuiu as máscaras com o padrão mais elevado de segurança, afirmam

 

[dropcap]U[/dropcap]m grupo de enfermeiros do Hospital Kiang Wu queixa-se da falta de distribuição de máscaras a todos os trabalhadores e ainda dos baixos padrões de protecção dos materiais repartidos na unidade. A revelação foi divulgada na sexta-feira numa carta aberta.

A questão das máscaras é uma das mais focadas no documento com oito pontos, devido ao facto de ao pessoal da linha da frente, assim como a médicos e enfermeiros, não terem sido distribuídas máscaras do tipo de cirurgia. Segundo o documento, apenas houve distribuição de máscaras que protegem de alergias e pós, mas incapazes de impedir transmissão de vírus.

Por outro lado, o grupo queixa-se de que para quem trabalha no departamento das doenças respiratórias nem sequer houve distribuição de máscaras. “Os trabalhadores do departamento de doenças respiratórias não podem pedir equipamentos de protecção, quando lidam com doentes com tosse e expectoração. Em que condições é que a direcção do Hospital Kiang Wu considera que se deve utilizar máscaras?”, é perguntado.

Se, por um lado, aos trabalhadores não são disponibilizadas máscaras com elevado grau de protecção, o mesmo não acontece com as famílias dos pacientes. Segundo o relato constante no documento, toda a família de um paciente definido como “VIP”, que está internado no hospital, recebeu máscaras de cirurgia, ou seja, das que não estão disponíveis para o pessoal da linha da frente.

Outra das questões mencionadas, tem que ver com o isolamento dos trabalhadores que estiveram em contacto com a pessoa que foi confirmada como o oitavo caso do coronavírus de Wuhan em Macau.

Segundo o documento, houve enfermeiros que estiveram em contacto com o infectado e a quem não foram disponibilizados espaços de isolamento. “Além de haver o risco de terem ficado infectados, ainda têm de lidar com a pressão de poder levar o vírus para casa”, é apontado.

Debaixo de fogo

De acordo com a missiva, haverá mesmo trabalhadores que estiveram em contacto com a pessoa infectada e que depois regressaram ao trabalho junto de outras pessoas, sem que tivesse havido cuidado de isolamento.

Por exemplo, um trabalhador terá tido febre alta depois do contacto, mas acabou integrado junto de outros trabalhadores só porque os testes deram negativo à primeira. O grupo de enfermeiros defende que deveria ter havido um isolamento de 14 dias. Finalmente, com o objectivo de impedir as travessias da fronteira de não-residentes e alguns residentes, o Governo pediu às empresas que fossem disponibilizados locais para os trabalhadores em Macau. O Kiang Wu terá acedido ao pedido, mas está a obrigar os seus trabalhadores a pagar 380 yuan por noite.

O Kiang Wu reagiu durante o dia de ontem e reconheceu a “pressão” a que todos os trabalhadores durante a epidemia foram submetidos e prometeu algumas respostas. Contudo, pediu aos trabalhadores que “não criem rumores”.

Quando questionado sobre estas críticas, na conferência de imprensa de sábado, Lei Wai Seng, médico-adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde São Januário, atacou os trabalhadores e disse que as opiniões deviam ser “construtivas”. O médico que faz parte do centro de prevenção de doenças da RAEM, sustentou ainda que os enfermeiros não deviam ter vindo a público e que deviam ter falado com a administração do hospital, para evitar que as falhas sejam “aproveitadas” por pessoas com “intenção de causar ambiente negativo”.

Não ao privado

“Caso suspeite que está infectado com o coronavírus deve evitar o sector privado por completo, porque este não consegue oferecer um sistema eficaz de isolamento”. É esta a mensagem do grupo de enfermeiros em que se pede para que as pessoas evitem o Hospital Kiang Wu e vão directamente ao Hospital Conde São Januário. “Quando os pacientes precisam de ser transferidos entre hospitais, há um risco acrescido de infecção para bombeiros, pessoal médico e pacientes que não estão infectados”, é sustentado.

10 Fev 2020

Kiang Wu | Enfermeiros denunciam falta de máscaras e pressões

Em carta aberta, um grupo de enfermeiros revela que nem todos os trabalhadores têm direito a máscaras e que os equipamentos de protecção não são adequados. Porém, para a família de um paciente “VIP” a direcção distribuiu as máscaras com o padrão mais elevado de segurança, afirmam

 
[dropcap]U[/dropcap]m grupo de enfermeiros do Hospital Kiang Wu queixa-se da falta de distribuição de máscaras a todos os trabalhadores e ainda dos baixos padrões de protecção dos materiais repartidos na unidade. A revelação foi divulgada na sexta-feira numa carta aberta.
A questão das máscaras é uma das mais focadas no documento com oito pontos, devido ao facto de ao pessoal da linha da frente, assim como a médicos e enfermeiros, não terem sido distribuídas máscaras do tipo de cirurgia. Segundo o documento, apenas houve distribuição de máscaras que protegem de alergias e pós, mas incapazes de impedir transmissão de vírus.
Por outro lado, o grupo queixa-se de que para quem trabalha no departamento das doenças respiratórias nem sequer houve distribuição de máscaras. “Os trabalhadores do departamento de doenças respiratórias não podem pedir equipamentos de protecção, quando lidam com doentes com tosse e expectoração. Em que condições é que a direcção do Hospital Kiang Wu considera que se deve utilizar máscaras?”, é perguntado.
Se, por um lado, aos trabalhadores não são disponibilizadas máscaras com elevado grau de protecção, o mesmo não acontece com as famílias dos pacientes. Segundo o relato constante no documento, toda a família de um paciente definido como “VIP”, que está internado no hospital, recebeu máscaras de cirurgia, ou seja, das que não estão disponíveis para o pessoal da linha da frente.
Outra das questões mencionadas, tem que ver com o isolamento dos trabalhadores que estiveram em contacto com a pessoa que foi confirmada como o oitavo caso do coronavírus de Wuhan em Macau.
Segundo o documento, houve enfermeiros que estiveram em contacto com o infectado e a quem não foram disponibilizados espaços de isolamento. “Além de haver o risco de terem ficado infectados, ainda têm de lidar com a pressão de poder levar o vírus para casa”, é apontado.

Debaixo de fogo

De acordo com a missiva, haverá mesmo trabalhadores que estiveram em contacto com a pessoa infectada e que depois regressaram ao trabalho junto de outras pessoas, sem que tivesse havido cuidado de isolamento.
Por exemplo, um trabalhador terá tido febre alta depois do contacto, mas acabou integrado junto de outros trabalhadores só porque os testes deram negativo à primeira. O grupo de enfermeiros defende que deveria ter havido um isolamento de 14 dias. Finalmente, com o objectivo de impedir as travessias da fronteira de não-residentes e alguns residentes, o Governo pediu às empresas que fossem disponibilizados locais para os trabalhadores em Macau. O Kiang Wu terá acedido ao pedido, mas está a obrigar os seus trabalhadores a pagar 380 yuan por noite.
O Kiang Wu reagiu durante o dia de ontem e reconheceu a “pressão” a que todos os trabalhadores durante a epidemia foram submetidos e prometeu algumas respostas. Contudo, pediu aos trabalhadores que “não criem rumores”.
Quando questionado sobre estas críticas, na conferência de imprensa de sábado, Lei Wai Seng, médico-adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde São Januário, atacou os trabalhadores e disse que as opiniões deviam ser “construtivas”. O médico que faz parte do centro de prevenção de doenças da RAEM, sustentou ainda que os enfermeiros não deviam ter vindo a público e que deviam ter falado com a administração do hospital, para evitar que as falhas sejam “aproveitadas” por pessoas com “intenção de causar ambiente negativo”.

Não ao privado

“Caso suspeite que está infectado com o coronavírus deve evitar o sector privado por completo, porque este não consegue oferecer um sistema eficaz de isolamento”. É esta a mensagem do grupo de enfermeiros em que se pede para que as pessoas evitem o Hospital Kiang Wu e vão directamente ao Hospital Conde São Januário. “Quando os pacientes precisam de ser transferidos entre hospitais, há um risco acrescido de infecção para bombeiros, pessoal médico e pacientes que não estão infectados”, é sustentado.

10 Fev 2020

Epidemia | Pacientes devem ter alta nos próximos dias

Os nove pacientes diagnosticados com o novo tipo de coronavírus em Macau deverão ter alta nos próximos dias, confirmaram ontem os Serviços de Saúde. Apesar de não terem sido registados casos nos últimos dias, as autoridades pedem à população, contudo, que se mantenha alerta

 

Com Lusa

[dropcap]H[/dropcap]á sinais de esperança, mas o caminho até à normalidade ainda parece ser longo de percorrer. Todos os nove pacientes diagnosticados com o novo tipo de coronavírus deverão ter alta no decorrer dos próximos dias, anunciou ontem Chang Tam Fei, coordenador dos Serviços de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário, por ocasião da conferência de imprensa diária sobre a doença.

“Uma paciente já teve alta. Em relação aos outros nove casos confirmados, o estado clínico é bastante estável, a situação é leve e não há nenhuma situação grave. Sinceramente nos próximos dias vamos dar alta hospitalar aos pacientes e, por isso, vão poder sair”, confirmou o responsável. Acrescentando que o estado de “infecção leve” dos pacientes se traduz no facto de já não apresentarem febre, nem revelarem sinais de pneumonia ou dificuldades respiratórias, Chang Tam Fei, referiu que ainda será necessário repetir os testes “para garantir que os resultados são negativos e que a segurança dos cidadãos é assegurada”. “Nos próximos dias vamos anunciando a saída dos pacientes”, rematou.

Num tom menos optimista, mas igualmente cauteloso, Lam Chong, Chefe do Centro de Prevenção e controlo de Doença alertou para o facto de, apesar de Macau não ter registado qualquer novo caso confirmado de coronavírus nos últimos dias, não é o momento para descurar o nível de vigilância e de cuidado.

“Nos últimos dias não tivemos novos casos, mas não fiquem descontraídos porque este novo coronavírus apresenta realmente um elevado nível de transmissibilidade e, por isso, é preciso ficar alerta. Mesmo que por uns dias não tenham existido novos casos, não podemos dizer que vai tudo voltar à normalidade porque, por enquanto, ainda existe um grande surto em todo o mundo. Por isso, esta epidemia poderá não ser tão fácil de ser controlada”, explicou o responsável dos Serviços de Saúde.

Confirmando que “a teceira ronda para a aquisição de máscaras vai iniciar-se em breve”, Lam Chong reforçou também que a transmissão por via aérea é o principal modo de contágio do novo tipo de coronavírus.

“Verificámos que a principal via de transmissão é pelo ar (…), porque quando nós temos contacto com pessoas cara a cara, o coronavírus pode ser transmitido (…) e, por isso, temos de tomar medidas necessárias para impedir essa transmissão, como por exemplo pedir aos cidadãos para usar máscaras”, sublinhou.

Questionado sobre como tem sido a afluência aos serviços de urgência, Chang Tam Fei indicou ainda que a procura diminuiu, de 400 a 500 casos diários, para os actuais 300, sendo que muitos dos casos dizem respeito à gripe sazonal. Segundo os dados revelados ontem pelos SS, nas últimas 24 horas, foram realizados pouco mais de 100 testes no Laboratório de Saúde Pública.

Ecos de Macau em Wuhan

Em Hubei, revelou ontem Inês Chan por ocasião da mesma conferência de imprensa, permanecem ainda 91 residentes de Macau, entre estudantes e idosos, espalhados tanto em zonas mais remotas daquela província, como em Wuhan. “A maior parte (…) espera voltar o mais rapidamente possível a Macau e o Governo, através de diferentes meios, está a tentar ajudar”, referiu a responsável do departamento de licenciamento e inspecção da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau.

Enquanto estuda ainda possibilidades de retirar estes residentes, tarefa muitíssimo dificultada no dia de hoje, devido ao “encerramento” dos transportes na região como medida de prevenção contra a propagação do coronavirus, o Governo, refere Inês Chan, confirma ainda existirem relatos de falta de bens essenciais vindos de Hubei.

“Já estamos em contacto com os residentes de Macau em Hubei. Algumas pessoas têm falta de produtos alimentares, outros de bens essenciais e nós estamos a tentar arranjar a melhor forma para os ajudar e fazer o envio dos bens essenciais para que possam ficar lá mais uns dias. Quanto aos projectos de resgate, por enquanto, ainda não podemos fazer nada devido ao fecho dos transportes”, explicou Inês Chan.

Já em Macau, continuam 144 pessoas de Hubei que entraram no território ainda em Dezembro. Os SS referiram ainda que, pelo facto de algumas estarem no território há 14 ou mais dias, já foi ultrapassado o período de incubação da doença e, por isso, deixaram de existir existem motivos de preocupação.

“Ilibados” do contágio estarão também os quinze residentes de Macau a bordo do cruzeiro World Dream, ancorado em Hong Kong. “Estes residentes de Macau (…) podem voltar a Macau, pois foram declarados como não infectados pelas autoridades de saúde pública de Hong Kong e, por isso, não vão ficar em quarentena. Mas vamos dar-lhes as informações para acompanharem um pouco, por eles próprios, o seu estado de saúde”, partilhou Lam Chong.

 

Menos 15 hotéis

Alegando falta de clientes, mais 15 hotéis fecharam portas em Macau. O anúncio foi feito ontem por Inês Chan, dos serviços de Turismo, por ocasião da conferência de impressa diária relativa ao coronavírus, e acontece dias depois de ter sido anunciado o encerramento de sete outros hotéis, incluindo de cinco estrelas: Hotel Legend Palace, Rocks Hotel, Hotel Sofitel, The Four Seasons Hotel, Grand Harbour Hotel, St. Regis Macao e o Conrad Macao. Os 15 estabelecimentos em questão são pensões ou hotéis com menos de três estrelas e representam uma oferta total de 364 quartos. Confrontada com o facto de ser impossível fazer reservas para os próximos dias em alguns hotéis de cinco estrelas, Inês Chan confirmou que a situação se deve à actual falta de recursos humanos, não estando os estabelecimentos hoteleiros obrigados a comunicar tal facto ao gabinete de Turismo.

10 Fev 2020

Epidemia | Pacientes devem ter alta nos próximos dias

Os nove pacientes diagnosticados com o novo tipo de coronavírus em Macau deverão ter alta nos próximos dias, confirmaram ontem os Serviços de Saúde. Apesar de não terem sido registados casos nos últimos dias, as autoridades pedem à população, contudo, que se mantenha alerta

 
Com Lusa
[dropcap]H[/dropcap]á sinais de esperança, mas o caminho até à normalidade ainda parece ser longo de percorrer. Todos os nove pacientes diagnosticados com o novo tipo de coronavírus deverão ter alta no decorrer dos próximos dias, anunciou ontem Chang Tam Fei, coordenador dos Serviços de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário, por ocasião da conferência de imprensa diária sobre a doença.
“Uma paciente já teve alta. Em relação aos outros nove casos confirmados, o estado clínico é bastante estável, a situação é leve e não há nenhuma situação grave. Sinceramente nos próximos dias vamos dar alta hospitalar aos pacientes e, por isso, vão poder sair”, confirmou o responsável. Acrescentando que o estado de “infecção leve” dos pacientes se traduz no facto de já não apresentarem febre, nem revelarem sinais de pneumonia ou dificuldades respiratórias, Chang Tam Fei, referiu que ainda será necessário repetir os testes “para garantir que os resultados são negativos e que a segurança dos cidadãos é assegurada”. “Nos próximos dias vamos anunciando a saída dos pacientes”, rematou.
Num tom menos optimista, mas igualmente cauteloso, Lam Chong, Chefe do Centro de Prevenção e controlo de Doença alertou para o facto de, apesar de Macau não ter registado qualquer novo caso confirmado de coronavírus nos últimos dias, não é o momento para descurar o nível de vigilância e de cuidado.
“Nos últimos dias não tivemos novos casos, mas não fiquem descontraídos porque este novo coronavírus apresenta realmente um elevado nível de transmissibilidade e, por isso, é preciso ficar alerta. Mesmo que por uns dias não tenham existido novos casos, não podemos dizer que vai tudo voltar à normalidade porque, por enquanto, ainda existe um grande surto em todo o mundo. Por isso, esta epidemia poderá não ser tão fácil de ser controlada”, explicou o responsável dos Serviços de Saúde.
Confirmando que “a teceira ronda para a aquisição de máscaras vai iniciar-se em breve”, Lam Chong reforçou também que a transmissão por via aérea é o principal modo de contágio do novo tipo de coronavírus.
“Verificámos que a principal via de transmissão é pelo ar (…), porque quando nós temos contacto com pessoas cara a cara, o coronavírus pode ser transmitido (…) e, por isso, temos de tomar medidas necessárias para impedir essa transmissão, como por exemplo pedir aos cidadãos para usar máscaras”, sublinhou.
Questionado sobre como tem sido a afluência aos serviços de urgência, Chang Tam Fei indicou ainda que a procura diminuiu, de 400 a 500 casos diários, para os actuais 300, sendo que muitos dos casos dizem respeito à gripe sazonal. Segundo os dados revelados ontem pelos SS, nas últimas 24 horas, foram realizados pouco mais de 100 testes no Laboratório de Saúde Pública.

Ecos de Macau em Wuhan

Em Hubei, revelou ontem Inês Chan por ocasião da mesma conferência de imprensa, permanecem ainda 91 residentes de Macau, entre estudantes e idosos, espalhados tanto em zonas mais remotas daquela província, como em Wuhan. “A maior parte (…) espera voltar o mais rapidamente possível a Macau e o Governo, através de diferentes meios, está a tentar ajudar”, referiu a responsável do departamento de licenciamento e inspecção da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau.
Enquanto estuda ainda possibilidades de retirar estes residentes, tarefa muitíssimo dificultada no dia de hoje, devido ao “encerramento” dos transportes na região como medida de prevenção contra a propagação do coronavirus, o Governo, refere Inês Chan, confirma ainda existirem relatos de falta de bens essenciais vindos de Hubei.
“Já estamos em contacto com os residentes de Macau em Hubei. Algumas pessoas têm falta de produtos alimentares, outros de bens essenciais e nós estamos a tentar arranjar a melhor forma para os ajudar e fazer o envio dos bens essenciais para que possam ficar lá mais uns dias. Quanto aos projectos de resgate, por enquanto, ainda não podemos fazer nada devido ao fecho dos transportes”, explicou Inês Chan.
Já em Macau, continuam 144 pessoas de Hubei que entraram no território ainda em Dezembro. Os SS referiram ainda que, pelo facto de algumas estarem no território há 14 ou mais dias, já foi ultrapassado o período de incubação da doença e, por isso, deixaram de existir existem motivos de preocupação.
“Ilibados” do contágio estarão também os quinze residentes de Macau a bordo do cruzeiro World Dream, ancorado em Hong Kong. “Estes residentes de Macau (…) podem voltar a Macau, pois foram declarados como não infectados pelas autoridades de saúde pública de Hong Kong e, por isso, não vão ficar em quarentena. Mas vamos dar-lhes as informações para acompanharem um pouco, por eles próprios, o seu estado de saúde”, partilhou Lam Chong.
 

Menos 15 hotéis

Alegando falta de clientes, mais 15 hotéis fecharam portas em Macau. O anúncio foi feito ontem por Inês Chan, dos serviços de Turismo, por ocasião da conferência de impressa diária relativa ao coronavírus, e acontece dias depois de ter sido anunciado o encerramento de sete outros hotéis, incluindo de cinco estrelas: Hotel Legend Palace, Rocks Hotel, Hotel Sofitel, The Four Seasons Hotel, Grand Harbour Hotel, St. Regis Macao e o Conrad Macao. Os 15 estabelecimentos em questão são pensões ou hotéis com menos de três estrelas e representam uma oferta total de 364 quartos. Confrontada com o facto de ser impossível fazer reservas para os próximos dias em alguns hotéis de cinco estrelas, Inês Chan confirmou que a situação se deve à actual falta de recursos humanos, não estando os estabelecimentos hoteleiros obrigados a comunicar tal facto ao gabinete de Turismo.

10 Fev 2020

Vírus | Quase 500 casos suspeitos deram negativo em Macau nas últimas semanas

[dropcap]Q[/dropcap]uase meio milhar de casos suspeitos do novocoronavírus chinês deram negativo em Macau nas últimas duas semanas, mantendo-se em nove o atual número de infetados, informaram as autoridades em conferência de imprensa no sábado.

Dos 498 casos suspeitos, foram descartados 482. Dez foram confirmados, tendo um dos pacientes recebido alta. Seis pessoas que realizaram testes continuam a aguardar os resultados dos respetivos testes, indicou um dos responsáveis do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Lei Wai Seng. Só nas últimas 24 horas foram realizados 120 testes, acrescentou.

O médico apelou ainda à população que, se sentir alguns dos sintomas associados ao novo coronavírus, deve deslocar-se imediatamente aos serviços de saúde e não deve automedicar-se.

Lei Wai Seng lembrou que, apesar de os casinos terem fechado portas, os trabalhadores das salas de jogo, das lojas dos ‘resorts’, motoristas e taxistas tiveram contacto com clientes, anteriormente, pelo que, aos mínimos sinais suspeitos devem recorrer às urgências. “Não aguardem em casa, porque isso pode comprometer a cura”, sublinhou.

Uma das primeiras medidas do Governo de Macau para reduzir o risco de contágio foi enviar milhares de funcionários públicos para casa, onde continuam a trabalhar, mas à distância.

Dois hotéis fechados

Macau fechou também os casinos e anunciou o encerramento de espaços culturais e desportivos, parques, jardins e espaços de lazer, bem como de todo o tipo de negócios, o que praticamente está a paralisar a economia.

As autoridades deram ainda conta do fecho de mais dois hotéis, o Hotel Legend Palace e o Rocks Hotel, depois de outros cinco terem encerrado devido ao surto: Hotel Sofitel, The Four Seasons Hotel, Grand Harbour Hotel, St. Regis Macao e o Conrad Macao.

Uma medida temporária que a chefe do Departamento de Licenciamento e Inspeção da Direção dos Serviços de Turismo, Inês Chan, explicou que serve “para prevenir o risco de transmissão da epidemia”.

Já o chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Serviços de Saúde, Lam Chong, adiantou que actualmente existem 89 cidadãos de Macau na província de Hubei, onde começou o surto e existem várias cidades sob quarentena.

9 Fev 2020

Vírus | Quase 500 casos suspeitos deram negativo em Macau nas últimas semanas

[dropcap]Q[/dropcap]uase meio milhar de casos suspeitos do novocoronavírus chinês deram negativo em Macau nas últimas duas semanas, mantendo-se em nove o atual número de infetados, informaram as autoridades em conferência de imprensa no sábado.
Dos 498 casos suspeitos, foram descartados 482. Dez foram confirmados, tendo um dos pacientes recebido alta. Seis pessoas que realizaram testes continuam a aguardar os resultados dos respetivos testes, indicou um dos responsáveis do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Lei Wai Seng. Só nas últimas 24 horas foram realizados 120 testes, acrescentou.
O médico apelou ainda à população que, se sentir alguns dos sintomas associados ao novo coronavírus, deve deslocar-se imediatamente aos serviços de saúde e não deve automedicar-se.
Lei Wai Seng lembrou que, apesar de os casinos terem fechado portas, os trabalhadores das salas de jogo, das lojas dos ‘resorts’, motoristas e taxistas tiveram contacto com clientes, anteriormente, pelo que, aos mínimos sinais suspeitos devem recorrer às urgências. “Não aguardem em casa, porque isso pode comprometer a cura”, sublinhou.
Uma das primeiras medidas do Governo de Macau para reduzir o risco de contágio foi enviar milhares de funcionários públicos para casa, onde continuam a trabalhar, mas à distância.

Dois hotéis fechados

Macau fechou também os casinos e anunciou o encerramento de espaços culturais e desportivos, parques, jardins e espaços de lazer, bem como de todo o tipo de negócios, o que praticamente está a paralisar a economia.
As autoridades deram ainda conta do fecho de mais dois hotéis, o Hotel Legend Palace e o Rocks Hotel, depois de outros cinco terem encerrado devido ao surto: Hotel Sofitel, The Four Seasons Hotel, Grand Harbour Hotel, St. Regis Macao e o Conrad Macao.
Uma medida temporária que a chefe do Departamento de Licenciamento e Inspeção da Direção dos Serviços de Turismo, Inês Chan, explicou que serve “para prevenir o risco de transmissão da epidemia”.
Já o chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Serviços de Saúde, Lam Chong, adiantou que actualmente existem 89 cidadãos de Macau na província de Hubei, onde começou o surto e existem várias cidades sob quarentena.

9 Fev 2020

Cônsul diz que pessoas com passaporte português retidas em cruzeiro estão bem de saúde

[dropcap]O[/dropcap] cônsul geral de Portugal em Macau e Hong Kong disse hoje que as sete pessoas com passaporte português retidas num cruzeiro em Hong Kong, devido ao novo coronavírus, estão bem de saúde.

“Foi-nos dito que todos eles foram submetidos a testes médicos e, até ontem [quinta-feira], não haviam sido detetados problemas de saúde, mantendo-se em quarentena”, escreveu Paulo Cunha-Alves, num e-mail enviado à Lusa.

“O Consulado Geral entrou ontem [quinta-feira] em contacto com a empresa proprietária do navio de cruzeiros a quem pediu mais informações sobre a identidade das sete pessoas, aguardando-se uma resposta”, explicou o diplomata.

Paulo Cunha-Alves frisou ainda que o consulado já solicitou à empresa que facultasse às sete pessoas com passaporte português os contactos do Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong.

Em conferência de imprensa, na quinta-feira, o chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença de Macau, Lam Chong, afirmou que se os portadores de passaporte português forem residentes de Macau, as autoridades de Hong Kong vão comunicar com as autoridades do território, caso contrário “vão comunicar com os serviços consulares” de Portugal. Há ainda 15 residentes de Macau a bordo do navio.

O Consulado Geral de Portugal estima que existam 170 mil portadores de passaporte português entre os residentes em Macau e em Hong Kong. Destes, apenas cerca de seis ou sete mil serão expatriados.

O Consulado geral de Portugal em Macau e Hong Kong pode ser contactado pelo telefone 00 853 2835 6660, pelo email macau@mne.pt ou através de mensagem na respetiva página da rede social Facebook.

Mais de 3.000 pessoas, entre tripulantes e passageiros, foram mantidas no navio de cruzeiro no porto de Hong Kong para serem submetidas a exames médicos, depois da confirmação de que três passageiros chineses, que haviam viajado anteriormente na embarcação, estavam infectados com o novo coronavírus.

Na manhã de quarta-feira, uma equipa das autoridades de saúde de Hong Kong embarcou no World Dream para realizar inspeções médicas a 1.800 passageiros e 1.800 tripulantes após o navio atracar no terminal Kai Tak, em Kowloon, ao qual chegou depois de ter sido recusado pelas autoridades de Taiwan.

7 Fev 2020

Hong Kong impõe quarentena a quem vier de Macau e tenha estado na China até 14 dias antes

[dropcap]H[/dropcap]ong Kong notificou Macau de que vai colocar sob quarentena todos aqueles que passarem a fronteira e que tenham estado na China continental nos 14 dias anteriores, foi hoje anunciado.

As autoridades do antigo território administrado por Portugal informaram hoje que receberam “uma notificação do Governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (…) de uma medida que impõe obrigatoriedade de quarentena para todas as pessoas que tenham estado na China interior nos 14 dias anteriores à sua chegada a Hong Kong, incluindo os cidadãos de Macau”.

A medida entra em vigor a partir deste sábado. Na mesma nota, o Governo de Macau “apela à população de Macau para aceitar bem esta medida e cooperar com os planos de prevenção da epidemia definidos” pelas autoridades de Hong Kong. Uma cooperação necessária “neste momento crucial de prevenção e controlo da doença”, sublinhou.

“O Governo [de Macau] entende que as duas regiões administrativas especiais devem solidarizar-se para, em conjunto com toda população chinesa, darem uma resposta científica à situação e obterem uma vitória na luta contra o coronavírus”, explicou.

Na quarta, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, tinha anunciado que os visitantes entrados na região a partir do continente chinês seriam obrigados a um período de 14 dias de quarentena, período máximo de incubação do novo coronavírus, para conter a propagação da doença.

A medida é tomada através da invocação dos poderes especiais do cargo de chefe do Executivo sob a Ordem de Prevenção e Controlo de Doenças.

Carrie Lam acrescentou que dois terminais de cruzeiros, incluindo um onde se encontra actualmente um navio em quarentena, vão ser encerrados.

A região administrativa especial chinesa de Hong Kong anunciou na terça-feira a primeira morte devido ao novo coronavírus e fechou quase todos os postos fronteiriços.

As ligações marítimas com Macau foram também suspensas, mantendo-se apenas a travessia pela ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, neste momento o único acesso da população do território para chegar ao aeroporto internacional de Hong Kong.

Enquanto em Hong Kong já foi registada uma morte e mais de duas dezenas de infectados, em Macau as autoridades têm identificados nove casos.

7 Fev 2020

Fitch prevê perdas de 50% nos casinos no primeiro trimestre

[dropcap]O[/dropcap] sector do jogo em Macau deve registar perdas de 50 por cento no primeiro trimestre de 2020, avança a agência de rating norte-americana Fitch. A previsão vem no seguimento do anúncio do Governo de encerrar os casinos da região, numa medida sem precedentes para fazer face ao surto do novo tipo de coronavírus. No entanto, diz a Fitch, apesar das consequências negativas ao nível das receitas serem imediatas, as operadoras de jogo estão bem posicionadas para fazer face à situação.

“O encerramento dos casinos de Macau durante duas semanas, e a situação do coronavírus em geral, vão ter um impacto significativo e imediato nas receitas das operadoras de jogo de Macau. Em sentido positivo, as operadoras de jogo estão bem posicionadas para absorver as perdas por terem dinheiro em caixa, elevados níveis de liquidez e não terem dívidas para pagar a curto prazo”, afirmou o analista Colin Mansfield, através de um comunicado oficial emitido pela Fitch.

Caso o cenário de encerramento dos casinos venha a ser estendido depois dos 15 dias decretados pelo Governo, além da queda de 50 por cento prevista para o primeiro trimestre, a Fitch admite também, de acordo com um teste de stress feito às seis operadoras do sector, que pode vir a ser registada uma descida de 25 por cento das receitas de jogo no segundo trimestre do presente ano.

Sobre o impacto esperado para as próximas duas semanas, a Fitch, aponta para perdas de 1.500 milhões de dólares norte-americanos. Isto tendo em conta que, antes do surto da pneumonia de Wuhan, o sector do jogo em Macau estava a gerar receitas brutas diárias de 100 milhões de dólares norte-americanos.

Esperança no horizonte

Antecipando um cenário de estagnação antes do surto do novo tipo de coronavírus, a Fitch estima agora que, em 2020, as receitas registem um crescimento negativo, tendo em conta, as incertezas existentes em torno do coronavírus e factores externos como a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.

No entanto, os analistas mantêm-se positivos acerca da evolução financeira do sector do jogo. “A longo prazo não prevemos impactos duradouros nos sectores do turismo e do jogo em Macau e esperamos que o impacto nas receitas seja temporário”, refere a Fitch. Também de acordo com analistas da Sanford C. Bernstein e da Co LLC citados pelo GGR Asia, o cenário a longo prazo deverá ser positivo, apontando para uma forte recuperação na segunda metade do ano, caso o coronavírus venha a ser controlado. Os analistas acreditam neste momento que “Macau deverá ter uma recuperação sólida na segunda metade do ano”, muita apoiada por medidas de estímulo económico lançadas pelo Governo da região.

7 Fev 2020

Casinos | Trabalhadores lusos admitem regressar a casa

[dropcap]O[/dropcap]s portugueses que estão a trabalhar em casinos de Macau, forçados a encerrar devido ao surto do novo coronavírus, afirmaram que vão regressar a Portugal.

Com taxas de ocupação nos hotéis a descerem dramaticamente e com as salas de jogo fechadas por determinação do Governo de Macau, os ‘resorts’ integrados incentivaram os trabalhadores de vários departamentos a anteciparem as férias.

Vários portugueses contactados pela agência Lusa, que pediram para não ser identificados por não estarem autorizados a falar, explicaram que os casinos ofereceram um sistema de bónus (dias adicionais) aos trabalhadores que marcassem férias para estas próximas semanas. No início da semana circularam informações de que os operadores estavam a enviar funcionários para casa sem vencimento, o que motivou uma reacção do Governo de Macau, que expressou a sua oposição e lembrou a obrigatoriedade de as empresas cumprirem a legislação laboral.

A falta de trabalho efectivo e os preços das viagens para Portugal, mais baratas do que é habitual, muito por causa da diminuição de procura de voos devido ao surto do novo coronavírus, convenceu os portugueses a optarem por um regresso temporário a Portugal.

Recorde-se que as receitas dos casinos em Macau já tinham descido 11,3 em Janeiro, em relação a igual período de 2019, um resultado explicado pelas autoridades pelo surto do novo coronavírus, que reduziu o fluxo de jogadores na capital mundial do jogo. Para ilustrar a dimensão da perda turística em Macau, o número de visitantes na região durante a chamada “semana dourada” do Ano Novo Lunar, de 24 a 31 de janeiro, desceu quase 80 por cento, em relação a igual período de 2019.

7 Fev 2020

Casinos | Trabalhadores lusos admitem regressar a casa

[dropcap]O[/dropcap]s portugueses que estão a trabalhar em casinos de Macau, forçados a encerrar devido ao surto do novo coronavírus, afirmaram que vão regressar a Portugal.
Com taxas de ocupação nos hotéis a descerem dramaticamente e com as salas de jogo fechadas por determinação do Governo de Macau, os ‘resorts’ integrados incentivaram os trabalhadores de vários departamentos a anteciparem as férias.
Vários portugueses contactados pela agência Lusa, que pediram para não ser identificados por não estarem autorizados a falar, explicaram que os casinos ofereceram um sistema de bónus (dias adicionais) aos trabalhadores que marcassem férias para estas próximas semanas. No início da semana circularam informações de que os operadores estavam a enviar funcionários para casa sem vencimento, o que motivou uma reacção do Governo de Macau, que expressou a sua oposição e lembrou a obrigatoriedade de as empresas cumprirem a legislação laboral.
A falta de trabalho efectivo e os preços das viagens para Portugal, mais baratas do que é habitual, muito por causa da diminuição de procura de voos devido ao surto do novo coronavírus, convenceu os portugueses a optarem por um regresso temporário a Portugal.
Recorde-se que as receitas dos casinos em Macau já tinham descido 11,3 em Janeiro, em relação a igual período de 2019, um resultado explicado pelas autoridades pelo surto do novo coronavírus, que reduziu o fluxo de jogadores na capital mundial do jogo. Para ilustrar a dimensão da perda turística em Macau, o número de visitantes na região durante a chamada “semana dourada” do Ano Novo Lunar, de 24 a 31 de janeiro, desceu quase 80 por cento, em relação a igual período de 2019.

7 Fev 2020

Taiwan | Estudantes de Macau antecipam viagens para evitar quarentena devido ao coronavírus

[dropcap]E[/dropcap]studantes de Macau estão a antecipar as suas viagens de regresso para Taiwan, com o objectivo de evitar o período de quarentena decretado no território e que obriga todos visitantes oriundos do continente chinês, Hong Kong e Macau a fazer quarentena durante 14 dias.

As informações são avançadas pelo canal chinês da TDM Rádio que relata o caso de um natural de Macau que estuda numa Universidade de Taiwan, afirmando ter antecipado a sua viagem de regresso ao país em mais de uma semana, depois de ter tomado conhecimento da medida.

De acordo com a mesma fonte existem mais estudantes de Macau a fazer o mesmo, até porque há estabelecimentos de ensino de Taiwan a pedir que os seus estudantes regressem ao território 14 dias antes do início das actividades lectivas, como forma de precaver o referido período de isolamento dos que vêm de fora, provenientes da China, Hong Kong e Macau.

7 Fev 2020

Taiwan | Estudantes de Macau antecipam viagens para evitar quarentena devido ao coronavírus

[dropcap]E[/dropcap]studantes de Macau estão a antecipar as suas viagens de regresso para Taiwan, com o objectivo de evitar o período de quarentena decretado no território e que obriga todos visitantes oriundos do continente chinês, Hong Kong e Macau a fazer quarentena durante 14 dias.
As informações são avançadas pelo canal chinês da TDM Rádio que relata o caso de um natural de Macau que estuda numa Universidade de Taiwan, afirmando ter antecipado a sua viagem de regresso ao país em mais de uma semana, depois de ter tomado conhecimento da medida.
De acordo com a mesma fonte existem mais estudantes de Macau a fazer o mesmo, até porque há estabelecimentos de ensino de Taiwan a pedir que os seus estudantes regressem ao território 14 dias antes do início das actividades lectivas, como forma de precaver o referido período de isolamento dos que vêm de fora, provenientes da China, Hong Kong e Macau.

7 Fev 2020

Consulado | Portugueses devem ponderar “rever família”

Paulo Cunha-Alves considera que os portugueses dispensados de comparecer ao trabalho por via das medidas decretadas pelo Governo de Macau, devem aproveitar para “rever a família em Portugal”. O Cônsul considera também que a comunidade portuguesa está a reagir “de modo calmo” dada a situação

 

[dropcap]O[/dropcap] cônsul geral de Portugal em Macau e Hong Kong disse ontem que os portugueses residentes nos dois territórios e que não estejam a trabalhar, devido ao surto do novo coronavírus, podem considerar rever a família em Portugal.

“Aqueles que presentemente não estão envolvidos numa actividade profissional contínua poderão ponderar deslocar-se até Portugal para rever família e amigos”, afirmou Paulo Cunha-Alves, citado pela agência Lusa.

O diplomata pediu ainda à comunidade portuguesa “que mantenha a calma e a serenidade e que procure seguir com clareza os conselhos e as orientações das autoridades locais, nomeadamente das autoridades de saúde, evitando assim os riscos de contágio”.

Na mesma nota, Paulo Cunha-Alves reforçou que “devem ser evitados quaisquer locais de forte afluência de público, devendo ficar em casa nos próximos dias todos aqueles que estejam dispensados do trabalho pelas autoridades e pelos empregadores”.

É preciso ter calma

“A comunidade portuguesa está a reagir de modo calmo” e está a respeitar “as orientações e os conselhos das autoridades”, considerou.

Paulo Cunha-Alves acrescentou ainda que o consulado tem recebido “alguns pedidos de informação e de esclarecimento”, na maioria dos casos, “relacionados com documentação de viagem e alguns pedidos de aconselhamento sobre a postura a tomar perante a crise de saúde atual”.

O Consulado geral de Portugal em Macau e Hong Kong pode ser contactado pelo telefone, email ou através de mensagem na respectiva página da rede social Facebook.

Apesar do encerramento dos serviços consulares, foi criado um piquete de atendimento para dar resposta aos casos mais urgentes. O Consulado geral de Portugal estima que existem 170 mil portadores de passaporte português entre os residentes em Macau e em Hong Kong. Destes, apenas cerca de seis ou sete mil serão expatriados.

Recorde-se que na passada terça-feira, depois de ter decretado o encerramento dos casinos de Macau durante duas semanas, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, determinou também o encerramento dos serviços públicos básicos e a diminuição da frequência de transportes públicos. Além disso, também foi decretado o fecho de jardins públicos, cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos de vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de ‘bowling’, estabelecimentos de saunas e massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de ‘health club’ e ‘karaoke’, ‘night clubs’, discotecas, salas de dança e ‘cabaret’”.

7 Fev 2020

Consulado | Portugueses devem ponderar “rever família”

Paulo Cunha-Alves considera que os portugueses dispensados de comparecer ao trabalho por via das medidas decretadas pelo Governo de Macau, devem aproveitar para “rever a família em Portugal”. O Cônsul considera também que a comunidade portuguesa está a reagir “de modo calmo” dada a situação

 
[dropcap]O[/dropcap] cônsul geral de Portugal em Macau e Hong Kong disse ontem que os portugueses residentes nos dois territórios e que não estejam a trabalhar, devido ao surto do novo coronavírus, podem considerar rever a família em Portugal.
“Aqueles que presentemente não estão envolvidos numa actividade profissional contínua poderão ponderar deslocar-se até Portugal para rever família e amigos”, afirmou Paulo Cunha-Alves, citado pela agência Lusa.
O diplomata pediu ainda à comunidade portuguesa “que mantenha a calma e a serenidade e que procure seguir com clareza os conselhos e as orientações das autoridades locais, nomeadamente das autoridades de saúde, evitando assim os riscos de contágio”.
Na mesma nota, Paulo Cunha-Alves reforçou que “devem ser evitados quaisquer locais de forte afluência de público, devendo ficar em casa nos próximos dias todos aqueles que estejam dispensados do trabalho pelas autoridades e pelos empregadores”.

É preciso ter calma

“A comunidade portuguesa está a reagir de modo calmo” e está a respeitar “as orientações e os conselhos das autoridades”, considerou.
Paulo Cunha-Alves acrescentou ainda que o consulado tem recebido “alguns pedidos de informação e de esclarecimento”, na maioria dos casos, “relacionados com documentação de viagem e alguns pedidos de aconselhamento sobre a postura a tomar perante a crise de saúde atual”.
O Consulado geral de Portugal em Macau e Hong Kong pode ser contactado pelo telefone, email ou através de mensagem na respectiva página da rede social Facebook.
Apesar do encerramento dos serviços consulares, foi criado um piquete de atendimento para dar resposta aos casos mais urgentes. O Consulado geral de Portugal estima que existem 170 mil portadores de passaporte português entre os residentes em Macau e em Hong Kong. Destes, apenas cerca de seis ou sete mil serão expatriados.
Recorde-se que na passada terça-feira, depois de ter decretado o encerramento dos casinos de Macau durante duas semanas, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, determinou também o encerramento dos serviços públicos básicos e a diminuição da frequência de transportes públicos. Além disso, também foi decretado o fecho de jardins públicos, cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos de vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de ‘bowling’, estabelecimentos de saunas e massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de ‘health club’ e ‘karaoke’, ‘night clubs’, discotecas, salas de dança e ‘cabaret’”.

7 Fev 2020