Bolinha | Expulsões acabam com jogo mais cedo

[dropcap]O[/dropcap] encontro entre Lun Lok e Ka Ia, a contar para o campeonato de futebol sete, terminou 17 minutos mais cedo, depois do árbitro ter expulsado três atletas do Lun Lok, nomeadamente Chu Kai Wang, Ho Man Hou e Fabrício Lima.
Estas expulsões fizeram com que de acordo com os regulamentos a equipa ficasse sem o número mínimo de atletas em campo para disputar o encontro. Do lado do Ka I também houve uma expulsão. Porém, o encontro não terminou sem polémica, com os ânimos a exaltarem-se e no final os agentes do Corpo de Polícia de Segurança Pública tiveram mesmo de intervir para proteger o árbitro da confusão.

20 Set 2019

Resistência | Álvaro Mourato participou na “Huanglong Extreme Endurance Race”

[dropcap]E[/dropcap]nquanto continua afastado das pistas a aguardar por ventos de mudança no automobilismo local, o ex-piloto de carros de Turismo Álvaro Mourato representou Macau na “Huanglong Extreme Endurance Race”, uma prova de “trail running” que se disputou no distrito de Songzhou, na borda leste do Tibete, a mais de cinco quilómetros acima do nível do mar.

“Fui convidado pela Macau Wing Runners Group para participar neste evento. Foi uma prova organizada pelo China Ultra Tour e contou com seiscentos participantes divididos por três classes. Na minha classe participaram cem concorrentes, mas só trinta e oito conseguiram terminar”, explicou Mourato ao HM.

Esta prova de “trail running” dividiu-se em três classes: UTHL100km, XBD60km e MNG40km. Mourato participou na UTHL100km, “que teve 107 km de distância, uma altitude total de 4996 metros e uma altitude máxima acima do nível do mar perto dos cinco quilómetros”. Para terminarem classificados os concorrentes tinham que cumprir o desafio dentro do período de tempo de trinta e uma horas.

“O meu objectivo era mesmo só para terminar dentro das trinta e uma horas. Mas quando cheguei ao ‘check-point’ nº6, fui avisado que estava em oitavo da geral”, confessou o macaense que fez corridas de automóveis e motos no Grande Prémio de Macau num passado recente e que cumpriu a sua terceira participação em provas desta natureza. “Quando recebi aquela informação, troquei logo o meu objectivo, foi ‘tudo ou nada’. Tentar acabar nos dez primeiros passou a ser o objectivo e ataquei ao máximo os participantes que estavam à minha frente. No fim, consegui chegar até sexto e estou muito contente com o resultado obtido.”

Dos dois participantes de Macau na UTHL100km, Mourato foi sexto classificado, cumprindo o desígnio em 21 horas e 52 minutos, enquanto Wai Lok terminou no vigésimo terceiro lugar, em 27 horas e 3 minutos.

20 Set 2019

Resistência | Álvaro Mourato participou na "Huanglong Extreme Endurance Race"

[dropcap]E[/dropcap]nquanto continua afastado das pistas a aguardar por ventos de mudança no automobilismo local, o ex-piloto de carros de Turismo Álvaro Mourato representou Macau na “Huanglong Extreme Endurance Race”, uma prova de “trail running” que se disputou no distrito de Songzhou, na borda leste do Tibete, a mais de cinco quilómetros acima do nível do mar.
“Fui convidado pela Macau Wing Runners Group para participar neste evento. Foi uma prova organizada pelo China Ultra Tour e contou com seiscentos participantes divididos por três classes. Na minha classe participaram cem concorrentes, mas só trinta e oito conseguiram terminar”, explicou Mourato ao HM.
Esta prova de “trail running” dividiu-se em três classes: UTHL100km, XBD60km e MNG40km. Mourato participou na UTHL100km, “que teve 107 km de distância, uma altitude total de 4996 metros e uma altitude máxima acima do nível do mar perto dos cinco quilómetros”. Para terminarem classificados os concorrentes tinham que cumprir o desafio dentro do período de tempo de trinta e uma horas.
“O meu objectivo era mesmo só para terminar dentro das trinta e uma horas. Mas quando cheguei ao ‘check-point’ nº6, fui avisado que estava em oitavo da geral”, confessou o macaense que fez corridas de automóveis e motos no Grande Prémio de Macau num passado recente e que cumpriu a sua terceira participação em provas desta natureza. “Quando recebi aquela informação, troquei logo o meu objectivo, foi ‘tudo ou nada’. Tentar acabar nos dez primeiros passou a ser o objectivo e ataquei ao máximo os participantes que estavam à minha frente. No fim, consegui chegar até sexto e estou muito contente com o resultado obtido.”
Dos dois participantes de Macau na UTHL100km, Mourato foi sexto classificado, cumprindo o desígnio em 21 horas e 52 minutos, enquanto Wai Lok terminou no vigésimo terceiro lugar, em 27 horas e 3 minutos.

20 Set 2019

GP Macau | Porsche desembarca com quatro carros de fábrica

[dropcap]D[/dropcap]epois da BMW ter confirmado que voltaria ao Circuito da Guia em Novembro com dois carros, a Porsche respondeu ontem e tornou-se o segundo construtor a anunciar os seus pilotos para a edição 2019 da “Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA”. O construtor automóvel de Weissach irá inscrever quatro Porsche 911 GT3 R divididos por duas equipas.

Depois de em 2018 ter participado também com quatro carros, a Porsche Motorsport trocou de equipas para a edição deste ano. A equipa oficial Manthey Racing e a Craft-Bamboo Racing, que entretanto se tornou cliente da rival Mercedes AMG, serão este ano substituídas pela alemã ROWE Racing e pela chinesa Absolute Racing.

A Porsche Motorsport colocará quatro dos seus mais experientes pilotos na pista de Macau ao serviço das duas formações. O belga Laurens Vanthoor, vencedor desta corrida em 2016, e o neo-zelandês Earl Bamber, um ex-vencedor das 24 Horas de Le Mans, farão equipa na Rowe Racing. Por seu lado, o francês Kévin Estre e o suíço residente em Xangai Alexandre Imperatori, que já subiu ao pódio nesta corrida em 2013, irão conduzir os Porsche da Absolute Racing, a formação campeã de equipas do Blancpain GT World Challenge Asia de 2019.

Após um resultado desapontante o ano passado, em que armada de Weissach nunca foi realmente capaz de lutar pelos lugares cimeiros em pista, Bamber deixou claro que “este ano temos que fazer tudo para conseguirmos uma melhor posição na grelha de partida”, pois “não há hipóteses de ultrapassar neste rápido e apertado circuito, o que me impediu de chegar à frente o ano passado.”

Evento especial

A presença de equipas apoiadas pela Porsche Motorsport tem sido hábito na “Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA” desde 2015, mas o seu envolvimento nesta corrida do Grande Prémio de Macau já vem detrás. A primeira edição da Taça GT Macau, em 2018, foi ganha por Darryl O’Young num Porsche 911 GT3 Cup patrocinado pela concessionária da marca em Hong Kong.

Para Fritz Enzinger, o Vice-Presidente da Porsche Motorsport, esta prova nas ruas do território “é sempre o momento alto do final da época. Um circuito de altas velocidades, com curvas famosas e um cenário de grandes casinos e hotéis cria uma expressivo contexto. Vamos regressar com uma equipa de pilotos particularmente forte este ano e, como tal, só pode existir um objectivo: um Porsche 911 GT3 R deve ganhar a corrida de estrada de Macau”.

A lista oficial de inscritos para a prova só deverá ser revelada em meados de Outubro, mas depois dos anúncios oficiais da BMW e Porsche é previsível que a Audi e a Mercedes-AMG anunciem as suas equipas e pilotos oficiais para a prova nas próximas semanas.

19 Set 2019

GP Macau | Porsche desembarca com quatro carros de fábrica

[dropcap]D[/dropcap]epois da BMW ter confirmado que voltaria ao Circuito da Guia em Novembro com dois carros, a Porsche respondeu ontem e tornou-se o segundo construtor a anunciar os seus pilotos para a edição 2019 da “Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA”. O construtor automóvel de Weissach irá inscrever quatro Porsche 911 GT3 R divididos por duas equipas.
Depois de em 2018 ter participado também com quatro carros, a Porsche Motorsport trocou de equipas para a edição deste ano. A equipa oficial Manthey Racing e a Craft-Bamboo Racing, que entretanto se tornou cliente da rival Mercedes AMG, serão este ano substituídas pela alemã ROWE Racing e pela chinesa Absolute Racing.
A Porsche Motorsport colocará quatro dos seus mais experientes pilotos na pista de Macau ao serviço das duas formações. O belga Laurens Vanthoor, vencedor desta corrida em 2016, e o neo-zelandês Earl Bamber, um ex-vencedor das 24 Horas de Le Mans, farão equipa na Rowe Racing. Por seu lado, o francês Kévin Estre e o suíço residente em Xangai Alexandre Imperatori, que já subiu ao pódio nesta corrida em 2013, irão conduzir os Porsche da Absolute Racing, a formação campeã de equipas do Blancpain GT World Challenge Asia de 2019.
Após um resultado desapontante o ano passado, em que armada de Weissach nunca foi realmente capaz de lutar pelos lugares cimeiros em pista, Bamber deixou claro que “este ano temos que fazer tudo para conseguirmos uma melhor posição na grelha de partida”, pois “não há hipóteses de ultrapassar neste rápido e apertado circuito, o que me impediu de chegar à frente o ano passado.”

Evento especial

A presença de equipas apoiadas pela Porsche Motorsport tem sido hábito na “Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA” desde 2015, mas o seu envolvimento nesta corrida do Grande Prémio de Macau já vem detrás. A primeira edição da Taça GT Macau, em 2018, foi ganha por Darryl O’Young num Porsche 911 GT3 Cup patrocinado pela concessionária da marca em Hong Kong.
Para Fritz Enzinger, o Vice-Presidente da Porsche Motorsport, esta prova nas ruas do território “é sempre o momento alto do final da época. Um circuito de altas velocidades, com curvas famosas e um cenário de grandes casinos e hotéis cria uma expressivo contexto. Vamos regressar com uma equipa de pilotos particularmente forte este ano e, como tal, só pode existir um objectivo: um Porsche 911 GT3 R deve ganhar a corrida de estrada de Macau”.
A lista oficial de inscritos para a prova só deverá ser revelada em meados de Outubro, mas depois dos anúncios oficiais da BMW e Porsche é previsível que a Audi e a Mercedes-AMG anunciem as suas equipas e pilotos oficiais para a prova nas próximas semanas.

19 Set 2019

Automobilismo | André Couto, Rodolfo Ávila e Tiago Monteiro correram em Ningbo

[dropcap]O[/dropcap] saldo final da presença portuguesa pelo Ningbo Speedpark International foi algumas mazelas e resultados que poderiam ser bem melhores, mas por diversas razões não o foram. André Couto, chamado à última da hora para ajudar a Dongfeng Honda Team na prova do TCR China Series, apenas cumpriu metade do objectivo que lhe tinha sido incumbido.

Rodolfo Ávila teve duas corridas estragadas no Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC), mas foi para casa ocupando a mesma posição no campeonato do que quando chegou à cidade que um dia os portugueses chamaram de Liampó. O piloto da RAEM voltou novamente a participar nas provas do TCR China e até poderia ter dado o primeiro pódio à geral da MG no campeonato, se a equipa não tivesse decidido o contrário. Por fim, Tiago Monteiro teve uma jornada chinesa da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) para esquecer, não somando qualquer ponto e deixando o seu Honda em muito mau estado.

TCR China: soube a pouco

Couto arrancou do quarto lugar da grelha de partida e por ali andou nas 13 voltas da corrida, servindo de tampão ao Audi líder do campeonato de Huang Chu Han, enquanto Daniel Lloyd e Martin Xie, nos outros dois Honda Civic Type-R da Dongfeng Honda Team, terminavam em 2º e 3º respectivamente, mas muito longe do vencedor Luca Engstler (Hyundai). Como o recém-campeão do TCR Asia não está na luta pelo campeonato, o segundo lugar de Lloyd foi uma boa operação para a equipa da província chinesa de Guangdong, até porque Couto acabou por roubar pontos ao líder do campeonato.

Porém, o bom astral na Dongfeng Honda Team, que na prática é a equipa do território MacPro Racing Team, evaporou-se na segunda corrida no domingo. Couto assumiu rapidamente a liderança da corrida, mas à segunda volta, o piloto luso perdeu momentaneamente o controlo do Honda Civic Type-R e atrás de si, a discutir o segundo posto com Luca Engstler, vinha Daniel Lloyd que não conseguiu evitar a colisão com o seu companheiro de equipa. Os estragos foram demasiados para continuar para desespero dos homens da MacPro Racing Team. Huang Chu Han foi segundo e ainda saiu mais líder do campeonato quando falta apenas realizar uma prova.

No novo MG 6 TCR, Ávila foi o décimo classificado na primeira corrida, isto depois de ter cortado a linha de meta com o carro a arrastar-se em três rodas, após a suspensão ter cedido na última volta ao passar por cima de um corrector. No domingo, o novo recruta da MG Power Racing levou o carro de matriz britânica ao quarto lugar. O piloto português rodou a maior parte da corrida no quarto lugar, à frente do seu companheiro de equipa, mas acabou por deixar Zhang Zhen Dong passar a três voltas para o fim, respeitando as ordens da equipa, quando se confirmou que ambos seriam promovidos uma posição, um deles ao pódio, com a penalização de um adversário.

Depois dos problemas de motor na quinta-feira e de caixa-de-velocidades ontem, Rodolfo Ávila levou o novo MG 6 TCR da MG Power Racing ao final da corrida no 10º lugar, a prioridade da equipa para o fim-de-semana. Isto, apesar do piloto português residente em Macau ter cortado a linha de meta muito devagar depois da suspensão do carro de matriz inglesa ter cedido na última volta.

CTCC: do mal, o menos

As duas corridas de Ávila no CTCC não foram muito diferentes as anteriores. O piloto da SVW333 Racing luta por posições no topo do pelotão e acaba invariavelmente abalroado, sem que haja qualquer punição para os seus adversários. Na primeira corrida, Ávila levou um toque logo nos primeiros metros da prova, o que o obrigou a recuperar do 16º lugar até ao 8º posto final. No segundo confronto, partindo do 3º lugar conquistado na qualificação, Ávila foi novamente empurrado para fora por um oponente e terminou no 13º lugar com a suspensão danificada no VW Lamando.

“É muito difícil quando se corre com mais 100kg que os Ford e mais 90kg que os KIA”, explicou Ávila, que representa a SAIC Volkswagen, em comunicado. “Fui sempre o mais rápido da minha equipa ao longo do fim-de-semana, mas no confronto com os adversários das outras equipas foi muito complicado. Ao fim de quatro voltas ficámos sem pneus e somos alvos fáceis. Houve novamente pilotos que se excederam e voltei a ser prejudicado nas duas corridas devido a toques.”

Apesar das duas corridas não terem corrido de feição, Ávila manteve o quinto posto na classificação de pilotos, no entanto, a SVW333 Racing perdeu a liderança dos construtores para a rival Kia.

WTCR: Monteiro quer esquecer

Como cabeça de cartaz na pista da província de Zhejiang esteve a Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR). Os líderes do campeonato Yvan Muller (Lynk & Co), com duas vitórias, e Norbert Michelisz (Hyundai), com uma, dividiram os triunfos naquela que terá sido as provas mais caóticas da temporada, com vários acidentes e colisões a deixarem mais de metade do pelotão muito mal tratado.

Apesar de ter chegado a Ningbo motivado pelo triunfo nas ruas de Vila Real há dois meses, Tiago Monteiro teve um fim-de-semana para esquecer. O piloto português do Honda Civic Type-R da equipa KCMG, de Hong Kong, foi 21º na primeira corrida e desistiu, fruto de acidentes, nas outras duas.

“As corridas são cada vez mais disputadas, ninguém cede um milímetro. Na segunda corrida, bati violentamente no muro a cerca de 130 km/h, mas fisicamente estou bem. A equipa terá agora muito trabalho pela frente até à próxima prova, pois vão ter de trocar o chassis e é um processo demorado. Será uma corrida contra o tempo”, disse o piloto portuense depois de ter sido enviado contra um muro pelo marroquino Mehdi Bennani na terceira corrida.

Antes da visita a Macau, em Novembro, a caravana do WTCR tem uma corrida em Suzuka, no Japão, no fim-de-semana de 26 e 27 de Outubro.

17 Set 2019

Automobilismo | André Couto, Rodolfo Ávila e Tiago Monteiro correram em Ningbo

[dropcap]O[/dropcap] saldo final da presença portuguesa pelo Ningbo Speedpark International foi algumas mazelas e resultados que poderiam ser bem melhores, mas por diversas razões não o foram. André Couto, chamado à última da hora para ajudar a Dongfeng Honda Team na prova do TCR China Series, apenas cumpriu metade do objectivo que lhe tinha sido incumbido.
Rodolfo Ávila teve duas corridas estragadas no Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC), mas foi para casa ocupando a mesma posição no campeonato do que quando chegou à cidade que um dia os portugueses chamaram de Liampó. O piloto da RAEM voltou novamente a participar nas provas do TCR China e até poderia ter dado o primeiro pódio à geral da MG no campeonato, se a equipa não tivesse decidido o contrário. Por fim, Tiago Monteiro teve uma jornada chinesa da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) para esquecer, não somando qualquer ponto e deixando o seu Honda em muito mau estado.

TCR China: soube a pouco

Couto arrancou do quarto lugar da grelha de partida e por ali andou nas 13 voltas da corrida, servindo de tampão ao Audi líder do campeonato de Huang Chu Han, enquanto Daniel Lloyd e Martin Xie, nos outros dois Honda Civic Type-R da Dongfeng Honda Team, terminavam em 2º e 3º respectivamente, mas muito longe do vencedor Luca Engstler (Hyundai). Como o recém-campeão do TCR Asia não está na luta pelo campeonato, o segundo lugar de Lloyd foi uma boa operação para a equipa da província chinesa de Guangdong, até porque Couto acabou por roubar pontos ao líder do campeonato.
Porém, o bom astral na Dongfeng Honda Team, que na prática é a equipa do território MacPro Racing Team, evaporou-se na segunda corrida no domingo. Couto assumiu rapidamente a liderança da corrida, mas à segunda volta, o piloto luso perdeu momentaneamente o controlo do Honda Civic Type-R e atrás de si, a discutir o segundo posto com Luca Engstler, vinha Daniel Lloyd que não conseguiu evitar a colisão com o seu companheiro de equipa. Os estragos foram demasiados para continuar para desespero dos homens da MacPro Racing Team. Huang Chu Han foi segundo e ainda saiu mais líder do campeonato quando falta apenas realizar uma prova.
No novo MG 6 TCR, Ávila foi o décimo classificado na primeira corrida, isto depois de ter cortado a linha de meta com o carro a arrastar-se em três rodas, após a suspensão ter cedido na última volta ao passar por cima de um corrector. No domingo, o novo recruta da MG Power Racing levou o carro de matriz britânica ao quarto lugar. O piloto português rodou a maior parte da corrida no quarto lugar, à frente do seu companheiro de equipa, mas acabou por deixar Zhang Zhen Dong passar a três voltas para o fim, respeitando as ordens da equipa, quando se confirmou que ambos seriam promovidos uma posição, um deles ao pódio, com a penalização de um adversário.
Depois dos problemas de motor na quinta-feira e de caixa-de-velocidades ontem, Rodolfo Ávila levou o novo MG 6 TCR da MG Power Racing ao final da corrida no 10º lugar, a prioridade da equipa para o fim-de-semana. Isto, apesar do piloto português residente em Macau ter cortado a linha de meta muito devagar depois da suspensão do carro de matriz inglesa ter cedido na última volta.

CTCC: do mal, o menos

As duas corridas de Ávila no CTCC não foram muito diferentes as anteriores. O piloto da SVW333 Racing luta por posições no topo do pelotão e acaba invariavelmente abalroado, sem que haja qualquer punição para os seus adversários. Na primeira corrida, Ávila levou um toque logo nos primeiros metros da prova, o que o obrigou a recuperar do 16º lugar até ao 8º posto final. No segundo confronto, partindo do 3º lugar conquistado na qualificação, Ávila foi novamente empurrado para fora por um oponente e terminou no 13º lugar com a suspensão danificada no VW Lamando.
“É muito difícil quando se corre com mais 100kg que os Ford e mais 90kg que os KIA”, explicou Ávila, que representa a SAIC Volkswagen, em comunicado. “Fui sempre o mais rápido da minha equipa ao longo do fim-de-semana, mas no confronto com os adversários das outras equipas foi muito complicado. Ao fim de quatro voltas ficámos sem pneus e somos alvos fáceis. Houve novamente pilotos que se excederam e voltei a ser prejudicado nas duas corridas devido a toques.”
Apesar das duas corridas não terem corrido de feição, Ávila manteve o quinto posto na classificação de pilotos, no entanto, a SVW333 Racing perdeu a liderança dos construtores para a rival Kia.

WTCR: Monteiro quer esquecer

Como cabeça de cartaz na pista da província de Zhejiang esteve a Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR). Os líderes do campeonato Yvan Muller (Lynk & Co), com duas vitórias, e Norbert Michelisz (Hyundai), com uma, dividiram os triunfos naquela que terá sido as provas mais caóticas da temporada, com vários acidentes e colisões a deixarem mais de metade do pelotão muito mal tratado.
Apesar de ter chegado a Ningbo motivado pelo triunfo nas ruas de Vila Real há dois meses, Tiago Monteiro teve um fim-de-semana para esquecer. O piloto português do Honda Civic Type-R da equipa KCMG, de Hong Kong, foi 21º na primeira corrida e desistiu, fruto de acidentes, nas outras duas.
“As corridas são cada vez mais disputadas, ninguém cede um milímetro. Na segunda corrida, bati violentamente no muro a cerca de 130 km/h, mas fisicamente estou bem. A equipa terá agora muito trabalho pela frente até à próxima prova, pois vão ter de trocar o chassis e é um processo demorado. Será uma corrida contra o tempo”, disse o piloto portuense depois de ter sido enviado contra um muro pelo marroquino Mehdi Bennani na terceira corrida.
Antes da visita a Macau, em Novembro, a caravana do WTCR tem uma corrida em Suzuka, no Japão, no fim-de-semana de 26 e 27 de Outubro.

17 Set 2019

Grande Prémio | Manifestações de Hong Kong não retiram confiança à organização

A organização está confiante que o evento vai decorrer dentro da normalidade e que o turismo não vai ser afectado na altura das corridas. O circuito sofreu algumas alterações para receber a homologação Grau II da Federação Internacional do Automóvel

 

[dropcap]A[/dropcap]pesar de Hong Kong ser um local tradicional de origem dos espectadores do Grande Prémio, a Comissão Organizadora não está preocupada com o impacto das manifestações no número de bilhetes vendidos, nem com eventuais suspensões do serviço de ferries. Esta foi a posição tomada, ontem, pelo coordenador da comissão e presidente do Instituto do Desporto, Pun Weng Kun, após uma conferência de imprensa para revelar o nome de alguns patrocinadores.

“Acredito que o Grande Prémio recebe turistas de todo o mundo, incluindo pessoas do nosso País, vindas de Cantão e de Hong Kong, mas também de outros países da Europa, e também da Austrália. São turistas que vêm de muito longe. Por isso temos muita confiança que o evento vai decorrer dentro da normalidade”, afirmou Pun.

Os bilhetes para o evento que decorre entre 14 e 17 de Novembro já se encontram à venda. Para os primeiros dois dias, os ingressos custam 50 patacas, já para sábado e domingo os preços variam entre as 400 e as 1000 patacas. O coordenador não revelou as vendas realizadas, mas apontou que tem havido muita procura de informação sobre os ingressos, principalmente através de perguntas online.

“Neste momento não temos números concretos. Mas recebemos muitos pedidos de informações online e por isso esperamos uma boa situação de vendas”, indicou.

Cuidados com as curvas

Ontem foi igualmente confirmado que o circuito da Guia recebeu a homologação de Grau II para poder receber os novos carros de Fórmula 3 e que vai haver alterações ao nível da segurança em várias curvas. Estas são alterações que também se prendem com o facto dos novos monolugares serem mais potentes.

A situação foi resumida por Chong Coc Veng, presidente da Associação Geral Automóvel de Macau-China. “Nas curvas da Bancada do Reservatório e na Curva do Mandarim Oriental vamos instalar um novo tipo de barreira de segurança recomendada pela FIA”, reconheceu o responsável.

“Vamos também aumentar a escapatória na Curva Lisboa e efectuar algumas alterações nas áreas da Colina da Guia e na Curva R, com incremento da protecção de impacto através de espuma”, indicou.

Face a estas alterações Pun sublinhou que a segurança é sempre uma das prioridades da organização: “Temos trabalhado muito para reforçar a segurança nas diferentes curvas”.

Bandeiras electrónicas

Outra novidade para a edição deste ano é a implementação do sistema de bandeiras electrónicas, que já é utilizado há vários anos na Fórmula 1, por imposição da homologação Grau II. Este é um sistema de “ecrãs” que mostra aos pilotos em vários pontos do circuito as bandeiras que estão a ser exibidas e que permite, em certas situações, dispensar os técnicos de pista deste trabalho.

O orçamento para a edição deste ano é de cerca de 270 milhões de patacas. Ontem a Sociedade de Jogos de Macau entregou um cheque de patrocínio à prova de GT, com o valor de 4,6 milhões de patacas. Já a empresa da app Food4U vai patrocinar a corrida de turismo e entregou um cheque no valor de 1,9 milhões de patacas.

Pun vai regressar

Com a mudança de Governo, o nome de Pun Weng Kun tem sido apontado ao Instituto dos Assuntos Municipais, o que implicaria a saída do Instituto do Desporto e da presidência da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau. Ontem, Pun não quis responder à questão, mas frisou que todos os membros da comissão são entusiastas da prova: “É uma pergunta muito pessoal. Não consigo responder. Acredito que todos os membros da comissão têm imenso entusiasmo para continuar a trabalhar no Grande Prémio e eu também”, disse. O coordenador reconheceu ainda que mesmo que um dia seja afastado da prova que vai continuar a assistir às corridas, como entusiasta do evento.

13 Set 2019

Grande Prémio | Manifestações de Hong Kong não retiram confiança à organização

A organização está confiante que o evento vai decorrer dentro da normalidade e que o turismo não vai ser afectado na altura das corridas. O circuito sofreu algumas alterações para receber a homologação Grau II da Federação Internacional do Automóvel

 
[dropcap]A[/dropcap]pesar de Hong Kong ser um local tradicional de origem dos espectadores do Grande Prémio, a Comissão Organizadora não está preocupada com o impacto das manifestações no número de bilhetes vendidos, nem com eventuais suspensões do serviço de ferries. Esta foi a posição tomada, ontem, pelo coordenador da comissão e presidente do Instituto do Desporto, Pun Weng Kun, após uma conferência de imprensa para revelar o nome de alguns patrocinadores.
“Acredito que o Grande Prémio recebe turistas de todo o mundo, incluindo pessoas do nosso País, vindas de Cantão e de Hong Kong, mas também de outros países da Europa, e também da Austrália. São turistas que vêm de muito longe. Por isso temos muita confiança que o evento vai decorrer dentro da normalidade”, afirmou Pun.
Os bilhetes para o evento que decorre entre 14 e 17 de Novembro já se encontram à venda. Para os primeiros dois dias, os ingressos custam 50 patacas, já para sábado e domingo os preços variam entre as 400 e as 1000 patacas. O coordenador não revelou as vendas realizadas, mas apontou que tem havido muita procura de informação sobre os ingressos, principalmente através de perguntas online.
“Neste momento não temos números concretos. Mas recebemos muitos pedidos de informações online e por isso esperamos uma boa situação de vendas”, indicou.

Cuidados com as curvas

Ontem foi igualmente confirmado que o circuito da Guia recebeu a homologação de Grau II para poder receber os novos carros de Fórmula 3 e que vai haver alterações ao nível da segurança em várias curvas. Estas são alterações que também se prendem com o facto dos novos monolugares serem mais potentes.
A situação foi resumida por Chong Coc Veng, presidente da Associação Geral Automóvel de Macau-China. “Nas curvas da Bancada do Reservatório e na Curva do Mandarim Oriental vamos instalar um novo tipo de barreira de segurança recomendada pela FIA”, reconheceu o responsável.
“Vamos também aumentar a escapatória na Curva Lisboa e efectuar algumas alterações nas áreas da Colina da Guia e na Curva R, com incremento da protecção de impacto através de espuma”, indicou.
Face a estas alterações Pun sublinhou que a segurança é sempre uma das prioridades da organização: “Temos trabalhado muito para reforçar a segurança nas diferentes curvas”.

Bandeiras electrónicas

Outra novidade para a edição deste ano é a implementação do sistema de bandeiras electrónicas, que já é utilizado há vários anos na Fórmula 1, por imposição da homologação Grau II. Este é um sistema de “ecrãs” que mostra aos pilotos em vários pontos do circuito as bandeiras que estão a ser exibidas e que permite, em certas situações, dispensar os técnicos de pista deste trabalho.
O orçamento para a edição deste ano é de cerca de 270 milhões de patacas. Ontem a Sociedade de Jogos de Macau entregou um cheque de patrocínio à prova de GT, com o valor de 4,6 milhões de patacas. Já a empresa da app Food4U vai patrocinar a corrida de turismo e entregou um cheque no valor de 1,9 milhões de patacas.

Pun vai regressar

Com a mudança de Governo, o nome de Pun Weng Kun tem sido apontado ao Instituto dos Assuntos Municipais, o que implicaria a saída do Instituto do Desporto e da presidência da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau. Ontem, Pun não quis responder à questão, mas frisou que todos os membros da comissão são entusiastas da prova: “É uma pergunta muito pessoal. Não consigo responder. Acredito que todos os membros da comissão têm imenso entusiasmo para continuar a trabalhar no Grande Prémio e eu também”, disse. O coordenador reconheceu ainda que mesmo que um dia seja afastado da prova que vai continuar a assistir às corridas, como entusiasta do evento.

13 Set 2019

Automobilismo | Badaraco renova aposta na Taça Macau

[dropcap]J[/dropcap]erónimo Badaraco vai renovar a aposta este ano na classe “1600cc Turbo” da Taça de Carros de Turismo de Macau. O piloto macaense não esconde que gostaria de voltar a repetir o triunfo obtido na edição de 2017 da popular corrida de automóveis do programa do Grande Prémio de Macau.

Novamente aos comandos de um Chevrolet Cruze preparado pela Song Veng Racing Team, o apuramento no Circuito Internacional de Guangdong, em Zhaoqing, não foi de todo fácil para o piloto macaense. Todavia, a qualificação para o Grande Prémio nunca esteve em causa, até porque um quarto lugar conquistado na segunda corrida e um segundo lugar na terceira foram mais que suficientes para garantir a presença na grelha de partida para o grande evento do mês de Novembro.

“As corridas no Zhaoqing correram mais ou menos”, explicou Badaraco ao HM. “Os resultados poderiam ser melhores, mas houve um problema na embraiagem que não conseguimos descobrir. Só o descobrimos quando voltou a piorar. Vamos testar novas soluções para que este problema não se repita no Grande Prémio”, clarificou o vencedor da última edição da Taça ACP em 1999.

Na corrida do ano passado, que apenas teve três voltas competitivas das doze previstas, “Nóni”, como o piloto do território é conhecido no meio, terminou no 23º da geral e 11º na classe para viaturas de motor turbo e máximo de 1600cc de cilindrada. Um resultado que ficou marcado por problemas na sessão de qualificação e que o piloto local espera ultrapassar este ano. Por isso mesmo, o Chevrolet Cruze voltou a ser alvo de evoluções técnicas face a uma concorrência que também não abranda no desenvolvimento das suas máquinas de competição.

Contudo, para a edição deste ano, Badaraco tem esperança que “o carro ande mais este ano. Mas ainda não sei como está o carro, é que agora ainda está no dinamómetro para afinação.”

As inscrições para a corrida encerraram na passada sexta-feira, no entanto, os nomes dos trinta e seis participantes da Taça de Carros de Turismo de Macau só deverão ser revelados ao público no próximo mês de Outubro.

WTCR nunca foi hipótese

Um regresso à Corrida da Guia – a corrida principal de carros de Turismo do programa do Grande Prémio – esteve sempre fora de questão para o experiente piloto local. “Por agora, não estou a pensar na WTCR e na Corrida da Guia”, afirma. E existem razões para isso, até porque para os pilotos do território esta é uma corrida difícil e pouco vantajosa, porque os “wildcards” para além de terem que ombrear com os melhores do mundo na especialidade equipados com outro tipo de material, carregam várias dezenas de quilogramas de lastro suplementar nos seus carros, o que lhes retira competitividade imediata.

“Primeiro há a parte financeira”, conta Badaraco, salientando que “em segundo lugar é muito difícil ficar no pódio nesta classe. Por enquanto, prefiro concentrar-me mais nesta corrida (Taça de Carros de Turismo de Macau) do Grande Prémio!” A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.

10 Set 2019

Automobilismo | Badaraco renova aposta na Taça Macau

[dropcap]J[/dropcap]erónimo Badaraco vai renovar a aposta este ano na classe “1600cc Turbo” da Taça de Carros de Turismo de Macau. O piloto macaense não esconde que gostaria de voltar a repetir o triunfo obtido na edição de 2017 da popular corrida de automóveis do programa do Grande Prémio de Macau.
Novamente aos comandos de um Chevrolet Cruze preparado pela Song Veng Racing Team, o apuramento no Circuito Internacional de Guangdong, em Zhaoqing, não foi de todo fácil para o piloto macaense. Todavia, a qualificação para o Grande Prémio nunca esteve em causa, até porque um quarto lugar conquistado na segunda corrida e um segundo lugar na terceira foram mais que suficientes para garantir a presença na grelha de partida para o grande evento do mês de Novembro.
“As corridas no Zhaoqing correram mais ou menos”, explicou Badaraco ao HM. “Os resultados poderiam ser melhores, mas houve um problema na embraiagem que não conseguimos descobrir. Só o descobrimos quando voltou a piorar. Vamos testar novas soluções para que este problema não se repita no Grande Prémio”, clarificou o vencedor da última edição da Taça ACP em 1999.
Na corrida do ano passado, que apenas teve três voltas competitivas das doze previstas, “Nóni”, como o piloto do território é conhecido no meio, terminou no 23º da geral e 11º na classe para viaturas de motor turbo e máximo de 1600cc de cilindrada. Um resultado que ficou marcado por problemas na sessão de qualificação e que o piloto local espera ultrapassar este ano. Por isso mesmo, o Chevrolet Cruze voltou a ser alvo de evoluções técnicas face a uma concorrência que também não abranda no desenvolvimento das suas máquinas de competição.
Contudo, para a edição deste ano, Badaraco tem esperança que “o carro ande mais este ano. Mas ainda não sei como está o carro, é que agora ainda está no dinamómetro para afinação.”
As inscrições para a corrida encerraram na passada sexta-feira, no entanto, os nomes dos trinta e seis participantes da Taça de Carros de Turismo de Macau só deverão ser revelados ao público no próximo mês de Outubro.

WTCR nunca foi hipótese

Um regresso à Corrida da Guia – a corrida principal de carros de Turismo do programa do Grande Prémio – esteve sempre fora de questão para o experiente piloto local. “Por agora, não estou a pensar na WTCR e na Corrida da Guia”, afirma. E existem razões para isso, até porque para os pilotos do território esta é uma corrida difícil e pouco vantajosa, porque os “wildcards” para além de terem que ombrear com os melhores do mundo na especialidade equipados com outro tipo de material, carregam várias dezenas de quilogramas de lastro suplementar nos seus carros, o que lhes retira competitividade imediata.
“Primeiro há a parte financeira”, conta Badaraco, salientando que “em segundo lugar é muito difícil ficar no pódio nesta classe. Por enquanto, prefiro concentrar-me mais nesta corrida (Taça de Carros de Turismo de Macau) do Grande Prémio!” A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.

10 Set 2019

BMW escolhe Augusto Farfus para renovar título de GT do Grande Prémio de Macau

[dropcap]A[/dropcap] BMW Motorsport foi a primeira equipa a confirmar os seus pilotos para a Taça do Mundo FIA de GT – Taça GT Macau do 66º Grande Prémio de Macau. O brasileiro Augusto Farfus vai defender a coroa de campeão.

Num anúncio surpresa, a BMW Motorsport deu conta na tarde de quarta-feira que irá regressar ao Circuito da Guia para tentar reconquistar o ceptro que lhe pertence e com o vencedor da pretérita edição da prova.

“Macau será muito especial este ano”, disse Farfus. “Primeiro, é um lugar de que tenho memórias fantásticas e a vitória na Taça do Mundo FIA de GT foi o momento alto da minha carreira”, afirmou o piloto brasileiro da BMW Team Schnitzer em comunicado.

Para Farfus esta corrida tem outro significado especial, porque será a primeira sem a chefia de Charly Lamm, o histórico chefe de equipa da Schnitzer que faleceu no passado mês de Janeiro.

“Vencer com o Charly, um amigo e meu mentor, e muito próximo de mim e da minha família, foi algo muito especial. Este ano espero repetir o sucesso em memória do Charly. Nós sabemos que será um desafio de verdade, mas lá estaremos a correr pelo terceiro ano consecutivo com o BMW M6 GT3 e temos já a necessária experiência. Vamos dar o nosso melhor para termos sucesso novamente.”

Farfus tem este ano um programa de provas com a BMW Motorsport, mas também está participar na Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) com a Hyundai. Como o Grande Prémio não permite que um piloto tome parte de duas corridas do programa, o construtor sul-coreano terá que encontrar um substituto para o piloto lusófono para a Corrida da Guia.

Eriksson no segundo BMW

Ao contrário do ano passado, em que só inscreveu um carro na prova, desta vez a marca da Baviera inscreveu um segundo M6 GT3 no evento da RAEM para Joel Eriksson, o jovem sueco que terminou na segunda posição na corrida de Fórmula 3 do ano passado. Contudo, o carro do piloto nórdico será preparado pela estrutura asiática FIST-Team AAI, que tem várias participações no Grande Prémio, e não pela equipa de fábrica.

“Eu apaixonei-me pela Circuito da Guia nas minhas visitas na Fórmula 3 e simplesmente mal posso esperar correr com o BMW M6 GT3”, disse Eriksson. “É difícil saber o que esperar. Apenas corri de F3 em Macau, portanto algum nível de adaptação será necessário, mas estou honrado pela BMW ter decidido confiar em mim para uma das corridas mais importantes da temporada.”

Além dos dois GT3 na Taça GT Macau, a BMW também contará com a participação em Macau de várias motas preparadas pela BMW Motorrad Motorsport.

6 Set 2019

André Pires aguarda convite para o GP Motos de Macau

[dropcap]A[/dropcap]ndré Pires prepara-se para ser novamente o único representante de Portugal no Grande Prémio de Motos de Macau em Novembro. O piloto português gostaria que outros pilotos de motociclismo lhe seguissem as pisadas, mas tal cenário é difícil dada a inexistência de corridas de estrada em Portugal e não só.

“Já estamos a preparar o regresso a Macau”, confirmou o piloto de Vila Pouca de Aguiar ao HM, enquanto aguarda o vital convite da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau.

Este ano, as expectativas pré-prova de Pires são quase sempre “as de sempre”: arranjar uma equipa com uma mota minimamente competitiva e patrocínios, algo que nunca é fácil em Portugal. Para a “Clássica do Estremo-Oriente”, Pires espera tripular uma Yamaha R1 da equipa portuguesa BeautyMachines Racing Team, estrutura que conhece bem do Campeonato Nacional de Velocidade de motociclismo de 2019.

“Este ano fizemos um bom trabalho, apesar de termos tido alguns azares em duas provas, por isso acredito que ainda vamos ganhar mais umas corridas e com isso vamos ainda mais motivados para o Grande Prémio de Macau”, explicou Pires que o ano passado ficou em 19º lugar na prova, numa corrida em que, para si, o mais importante era “chegar ao fim”, um ano depois de ter abandonado.

E mais portugueses?

A prova de duas rodas do Grande Prémio é considerada uma das mais perigosas do mundo, mas não é só isso que nos últimos anos a corrida tem uma presença muito reduzida de pilotos portugueses. Os regulamentos são claros: para competir no Circuito da Guia os pilotos têm que ter competido nas maiores provas da especialidade, como aquela que se realiza anualmente na Ilha de Man ou a North West 200.

No motociclismo, Portugal não tem tradição em circuitos de estrada e os constantes constrangimentos financeiros dos pilotos lusos não lhes permite “dar o salto” para o palco internacional. Actualmente a residir em Braga por questões profissionais, o piloto transmontano explica que “Macau é uma corrida de estrada e ou se tem mesmo gosto ou não. Eu gosto de corridas de estrada e adoro o Grande Prémio de Macau e por isso faço sempre questão de ir a Macau”.

O piloto luso que se estreou entre nós em 2013, e que desde aí tem sido uma presença regular, acredita que “para irem mais pilotos Portugueses é preciso que gostem deste tipo de provas. Para isso, primeiro têm que ir experimentar uma corrida, pois não podem ir directos para Macau. O primeiro passo é ir a Inglaterra, onde há várias corridas desta especialidade, e a partir daí penso que haverá condições para poderem receber o convite para participar em Macau”.

A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro. Os inscritos nas seis corridas do programa deverão ser revelados em Outubro.

4 Set 2019

Hong Kong | Instabilidade não inquieta actores internacionais do Grande Prémio

[dropcap]O[/dropcap] clima de desassossego social por que está a passar Hong Kong não preocupa os actores internacionais do Grande Prémio de Macau. Entre nós os preparativos para o evento do mês de Novembro decorrem dentro da normalidade e, entre os agentes estrangeiros, ninguém acredita que a agitação na região vizinha vá ter um reflexo negativo no bom desenrolar do maior acontecimento desportivo de carácter anual da RAEM.

“Não há qualquer tipo de inquietude nesta altura”, esclareceu François Ribeiro, o CEO da Eurosport Events, a empresa que tem os direitos de promoção da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR), à revista semanal francesa Auto Hebdo. Este ano a prova do Circuito da Guia não é a última da temporada do WTCR, que terminará na Malásia em Dezembro. Antes de Macau a caravana do mundial de carros de turismo compete em Suzuka, no Japão, no último fim-de-semana de Outubro. Os carros e o material deverão ser encaminhados por via marítima para a RAEM e por agora não existe qualquer plano de contingência.

Com o período de inscrições a terminar a 31 de Agosto, do lado dos participantes da Taça do Mundo FIA de GT, também não há qualquer tipo de desassossego quanto à regular organização do evento do território. Ainda na pretérita semana as equipas receberam informações quanto ao regulamento desportivo da prova e outras instruções, como por exemplo reservarem os pneus Pirelli para o fim-de-semana.

“É um grande evento que gostámos muito”, afirmou recentemente Stéphane Ratel, o CEO da SRO Motorsport Organization, a empresa que co-coordena a Taça do Mundo FIA de GT com a Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC). O empresário francês está optimista para o evento deste ano, mesmo admitindo que “este não é dos (eventos) mais fáceis e tivemos alguns anos turbulentos. O ano passado correu bem. Os anos turbulentos resultaram em apenas 15 carros em 2018. O ano passado foi mais calmo e estamos a ter mais interesse para este ano. Esperamos 16 ou 17 carros e talvez chegar 20 ou 21 carros em Novembro.”

Segundo pode apurar o HM junto de vários outros protagonistas, de igual serena forma também prosseguem paulatinamente os preparativos da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3, que este ano terá uma grelha de partida com 30 monolugares da última geração, mais dois que o ano passado.

Os monolugares deverão chegar a Macau por via aérea este ano. Por seu lado, os concorrentes do Grande Prémio de Motos de Macau aguardam ansiosamente pelos convites para participarem na “Clássica do Extremo Oriente”. A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.

26 Ago 2019

GP Macau | Filipe Souza não repete corridas do WTCR

[dropcap]F[/dropcap]ilipe Souza já decidiu. O piloto macaense abdicou de repetir a participação na Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) no Grande Prémio de Macau este ano, para regressar à Taça de Carros de Turismo de Macau, onde espera lutar pelos lugares cimeiros da categoria “1950cc e Superior” e à geral.

Souza foi presença assídua na Corrida da Guia entre 2011 e 2014 e regressou em 2018, onde, integrado no pelotão do WTCR, terminou em 19º lugar em duas das corridas e em 17º noutra, sendo o piloto do território melhor classificado na primeira corrida. Contudo, após analisar as opções que tinha para o mês de Novembro, o campeão de Macau de Carros de Turismo de 2015 e 2016, na classe “AAMC Challenge”, optou contra correr novamente na competição mundial.

“Numa corrida do WTCR gasta-se muito dinheiro e as hipóteses de obter bons resultados são baixas”, explicou ao HM o piloto da RAEM que sabe que dificilmente pode competir com as equipas de fábrica e pilotos que, para além de serem rotulados como os melhores da especialidade, chegam a Macau com outra quilometragem e recursos.

Assim sendo, Souza vai apontar baterias à Taça de Carros de Turismo de Macau e vai fazê-lo com o mesmo Audi RS3 LMS TCR com que competiu nas provas de apuramento do Campeonato de Macau de Carros de Turismo (MTCS) em Zhaoqing e na pretérita edição do Grande Prémio de Macau.

Audi dá garantias

Para além das provas do MTCS, Souza tem disputado esta época diversas corridas na República Popular da China com o Audi da TA Motorsport, o que lhe permite fazer uma avaliação optimista para a prova de Novembro.

“Já fiz muitos testes e corridas com o meu Audi e vi as minhas melhores voltas. O carro é muito competitivo e compara-se aos carros de Road Sport”, explica Souza, desmistificando um pouco da ideia que os TCR dificilmente podem superar em pista as máquinas “Road Sport”, a designação popular dos automóveis desenvolvidos localmente para a classe “1950cc ou Superior”.

Depois de ter lutado pela vitória, tendo ficado mesmo no segundo lugar na categoria “1600cc Turbo” desta mesma corrida, Souza espera rodar nos lugares da frente da Taça de Carros de Turismo de Macau na grande prova do final do ano.

“Acho que o meu carro está agora muito competitivo, com andamento comparável aos carros de topo de Road Sport no Circuito da Guia. Se comparar os tempos do ano passado, a minha melhor volta ficava dentro dos cinco primeiros da classe do Road Sport. Por isso, com esse pensamento, decidi competir no Taça Macau este ano”, esclareceu.

Campeonato para vencer

O piloto macaense tem feito diversas corridas esta temporada e, para além do MTCS, está a disputar a categoria TCR dos Pan Delta Super Racing Festival aqui ao lado no Circuito de Zhuhai.

“Vou participar na última corrida em Setembro e se ganhar vou ser o campeão”, diz Souza que na classificação está em segundo, apenas atrás do tailandês Pattarapol Vongprai da Honda.

Só um infortúnio na última corrida impede hoje o experiente piloto de carros de turismo do território de não estar à frente nas contas do campeonato. “A corrida passada até correu muito bem dadas as circunstâncias, pois fiz a pole-position e a melhor volta. Arranquei muito bem, mas a duas últimas voltas do fim um pneu furou, e começou a perder ar, por isso perdi o primeiro lugar. Felizmente consegui acabar no segundo lugar, o que me permite ainda agora lutar pela vitória no campeonato”, esclareceu.

Souza ainda está a trabalhar num outro projecto, levar uma equipa só de pilotos de Macau à primeira edição da “TCR Spa 500” – a prova de resistência só para viaturas TCR a realizar no circuito de Spa-Francorchamps em Outubro.

13 Ago 2019

Coreia do Sul | Jeonbuk, de José Morais, cede empate ao sofrer dois golos nos descontos

[dropcap]O[/dropcap] Jeonbuk, orientado pelo treinador português José Morais, atrasou-se ontem na corrida ao título na Coreia do Sul, ao empatar 3-3 no reduto do Gangwon, ao sofrer dois golos nos descontos.

Lim Sun-Young deu cedo vantagem aos forasteiros, aos quatro minutos, Jung Jo-Gook empatou, aos 45+3, mas, aos 72 e 83, o primeiro de penálti, o suplente brasileiro Samuel ‘bisou’.

A vitória parecia assegurada, mas Cho Jae-Wan reduziu, aos 90+1 minutos, e, já aos 90+11, Beom-Seok Oh restabeleceu a igualdade, na transformação de uma grande penalidade.

Na classificação, após 24 jornadas, o Ulsan Hyundai, que no sábado goleou fora o Jeju por 5-0, conta 54 pontos, contra 50 do Jeonbuk, 45 do Seul e 38 do Gangwon.

5 Ago 2019

Liga chinesa | Shanghai SIPG empata e desce ao terceiro lugar

[dropcap]O[/dropcap] campeão Shanghai SIPG, treinado pelo português Vítor Pereira, desceu ontem ao terceiro lugar da liga chinesa de futebol, ao empatar sem golos na recepção ao Tianjin Tianhai, em jogo da 21.ª jornada da prova.

A equipa de Vítor Pereira, que somou o terceiro empate consecutivo, soma 49 pontos, menos dois do que o Beijing Guoan, formação com a qual seguia empatada no segundo posto, e que na sexta-feira venceu o Hebei por 2-0.

A prova é liderada pelo Guangzhou Evergrande, orientado pelo antigo internacional italiano Fabio Cannavaro, que ontem venceu o Shandong Luneng por 3-0 e que segue com quatro pontos de vantagem sobre o Beijing Guoan.

5 Ago 2019

Automobilismo | Ávila satisfeito com a ligação à MG

[dropcap]R[/dropcap]odolfo Ávila teve o privilégio de estrear em competição o novo MG6 XPower TCR na prova conjunta dos campeonatos TCR China Series/TCR Asia Series que se disputou no Circuito Internacional de Zhejiang o mês passado. O piloto do território gostou do desafio e acredita no potencial do carro inglês fabricado na República Popular da China mas a pensar num mercado global.

O convite que surgiu por parte da equipa MG XPower para que Ávila fizesse parte deste projecto chegou em Junho e foi inesperado. “Não fazia parte dos meus planos para este ano, mas fiquei muito satisfeito com esta oportunidade”, disse ao HM o piloto português, que realça que “aceitou de imediato” mesmo sabendo das limitações em termos desportivos, pois “estamos a falar de um carro totalmente novo, com poucos quilómetros de testes e o primeiro projecto desta natureza realizado na China.”

No regresso oficial da prestigiada marca britânica ao automobilismo, Ávila conseguiu entrar no lote dos doze pilotos mais rápidos na qualificação e passar Q2, terminando as duas corridas no sétimo e sexto lugar entre os concorrentes do TCR China. “O nosso objectivo para esta prova que era terminar as duas corridas com os dois carros foi conseguido. A equipa tem a noção que ainda há muito trabalho pela frente para tornar o carro competitivo, mas este foi um bom primeiro passo”, explicou o piloto da RAEM.

Os dois MG6 XPower TCR estão agora em Xangai a serem preparados para as próximas corridas e Ávila deverá regressar ao volante nos dias 14 e 15 de Setembro em Ningbo.

Macau ainda não

O MG6 XPower TCR foi apresentado no Salão Automóvel de Xangai no início do ano, tendo sido construído e desenvolvido pelos técnicos da marca na China continental. Porém, o carro ainda não possui uma homologação final TCR e para ser autorizado a correr teve que carregar 60 kg de lastro suplementar. Para um dia ser aceite na grelha de partida na Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) e no formato actual da Corrida da Guia do Grande Prémio de Macau, o MG6 XPower TCR precisa mesmo de ser homologado.

“Não sei quais são os planos futuros da marca, se avançam com a homologação ou não”, clarifica Ávila que reconhece que “isso é uma decisão que não me compete”, sendo a sua posição na equipa “ajudar ao desenvolvimento do carro.”

Fundada em Inglaterra em 1924, a MG passou para mãos chinesas em 2006, mas conservou a sua áurea e a ligação com os desportos motorizados – quase todos os modelos que a marca produziu foram utilizados em alguma forma de competição motorizada. O entusiasmo em redor do lançamento deste novo carro de competição não foi excepção e ultrapassou fronteiras, como revela Ávila: “Minutos depois das primeiras notícias apareceram online sobre a primeira corrida do MG6 fui contactado por jornalistas de Inglaterra a quererem saber mais do projecto. Isto mostra o encanto que ainda tem esta marca.”

Prioridade CTCC

Apesar desta presença nas provas de TCR, Ávila reconhece que a prioridade até ao fim da temporada ainda é o Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC). Ocupando o quinto lugar na classificação de pilotos, o piloto lusófono da 333SVW Racing, que até já venceu uma corrida esta época, é bastante claro: “O objectivo número um, traçado no início do ano, é vencer o campeonato de construtores e neste momento estamos na frente. Tive alguns azares em algumas provas, mas temos estado fortes este ano. Falta ainda cumprir a segunda metade do campeonato, mas estamos no caminho certo”.

Com quatro eventos ainda por realizar este ano, o CTCC ainda irá visitar os circuitos chineses de Ningbo, Zhuhou, Xangai e o circuito citadino de Wuhan.

5 Ago 2019

Cristiano Ronaldo assume que não foi fácil deixar Madrid e salienta percurso no Real

[dropcap]O[/dropcap] futebolista internacional português Cristiano Ronaldo assumiu ontem que não foi fácil deixar o Real Madrid, após nove temporadas na capital espanhola, e mostrou-se “muito orgulhoso” por tudo o que alcançou no emblema ‘merengue’.

“A minha saída do Real não foi fácil. Foram nove anos. Mesmo assim, em Itália, foi uma das melhores temporadas que fiz. Ganhei dois troféus pela Juventus e ainda uma Liga das Nações por Portugal. Foi um ano ‘top’”, afirmou Cristiano Ronaldo, durante a cerimónia em que foi agraciado com o prémio ‘Marca Leyenda’, entregue pelo diário desportivo Marca, em Madrid.

O avançado da Juventus revelou que sente falta da capital espanhola e confessou que “regressar a Madrid é muito especial”. O jogador luso, de 34 anos, aumenta o lote de personalidades ligadas ao futebol que já foram agraciados com o prémio ‘Marca Leyenda’, como Lionel Messi, Raúl González, Diego Maradona, Pelé ou Paolo Maldini, além de outros desportistas como Rafael Nadal, Michael Jordan, Michael Phelps, Paul Gasol, Roger Federer ou Usain Bolt.

“É um troféu que vai directamente para o meu museu, com muito orgulho. Estou a receber este prémio sobretudo pelo que fiz no Real Madrid. Tenho muito orgulho por tudo o que fiz no Real Madrid e quero agradecer a todos os que me ajudaram durante a minha carreira, desde que comecei no Nacional da Madeira”, referiu, numa cerimónia em que esteve presente do presidente do Real Madrid, Florentino Pérez.

Por outro lado, Ronaldo admitiu que a conquista do Euro2016, com a selecção portuguesa, continua a ser a mais especial: “É especial, as emoções são muito fortes quando ganhas algo pelo teu país. Foi o troféu mais especial que ganhei na minha carreira.”

Já quanto a uma possível conquista da Liga dos Campeões, ao serviço da Juventus, Ronaldo foi mais contido. “Vamos tentar como sempre. É uma competição muito difícil. Todas as equipas querem ganhá-la, Real Madrid, FC Barcelona, Atlético de Madrid, Manchester City. A Juventus vai lutar para conquistar a prova e espero que consiga”, transmitiu.

Cristiano Ronaldo passou nove temporadas no Real Madrid, onde chegou em 2009, proveniente do Manchester United. Pelos ‘merengues’ conquistou duas ligas espanholas, duas taças de Espanha, duas supertaças espanholas, quatro ligas dos campeões, três supertaças europeias e três mundiais de clubes.

Pelo Real Madrid, o avançado internacional português realizou 438 jogos e marcou 450 golos.
Ronaldo começou a carreira nas escolas do Andorinha, antes de representar Nacional da Madeira, Sporting, Manchester United e Real Madrid, de onde se transferiu para os italianos da Juventus, no início da época passada.

30 Jul 2019

Vítor Pereira empata na China e vê Guangzhou Evergrande reforçar liderança

[dropcap]O[/dropcap] campeão Shanghai SIPG, treinado por Vítor Pereira, empatou ontem na visita ao Wuhan Zall, por 1-1, em jogo da 20.ª jornada da Liga chinesa de futebol, após a qual viu o Guangzhou Evergrande reforçar a liderança.

A equipa de Xangai esteve a perder por 1-0, graças a um golo de Liu Yun logo aos quatro minutos, mas ainda empatou, por intermédio do austríaco Marco Arnautovic, assistido por Hulk, aos 23.

O Guangzhou Evergrande venceu o Beijing Renhe (3-0) e aumentou para quatro pontos a vantagem para o Shanghai SIPG e para o Beijing Guoan, que desceu ao terceiro lugar, com os mesmos pontos da equipa de Xangai, depois de perder no sábado.

29 Jul 2019

Automobilismo | Rui Valente prepara regresso ao Circuito da Guia

Depois de um ano em que não conseguiu cumprir os mínimos para correr na Taça de Carros de Turismo de Macau, Rui Valente regressou em grande ao garantir o apuramento para o mais importante evento desportivo do território

 

[dropcap]H[/dropcap]á doze meses Rui Valente até tinha razões para celebrar, pois cumpria o feito notável de alcançar trinta anos de carreira no automobilismo. No entanto, desportivamente, a vida não lhe sorria. Devido a diversos problemas com o seu Mini, o mais antigo piloto português em actividade em Macau não conseguiu o apuramento para a Taça de Carros de Turismo de Macau e, na altura, nem tinha a certeza que iria regressar ao Circuito da Guia.

Doze meses passaram e a conjuntura inverteu-se. Este ano o apuramento correu de feição e ficou resolvido logo no primeiro Festival de Corridas de Macau, realizado no Circuito Internacional de Guangdong, nos arredores da cidade continental chinesa de Zhaoqing. O segundo Festival de Corridas de Macau não foi tão profícuo em termos de resultados, mas as performances obtidas em pista foram entusiasmantes.

“O carro nunca esteve tão forte como no fim-de-semana de Junho”, explicou Rui Valente ao HM. Graças a um “motor novo, com mais potência que o anterior”, o Mini Cooper S passou a andar “tanto como os carros da frente”, ao ponto de, na segunda corrida do segundo confronto, “estar em terceiro lugar”. Infelizmente, o destino quis outra coisa e “quando a seis voltas do fim o fusível da bomba de gasolina desligou-se automaticamente, devido ao excesso de aquecimento, e o carro parou”.

O problema já tinha ocorrido na corrida anterior. A bomba foi nova para a segunda corrida, mas o problema manteve-se. Sem mais nenhuma corrida prevista para o Mini até Novembro, apenas umas corridas de resistência com o Honda DC5 para manter a forma, Rui Valente vai focar-se na preparação para a corrida mais importante do ano realizando vários testes.

Já a pensar no GP

Ainda faltam quatro meses para o Grande Prémio, mas não há tempo a perder, porque o Mini ainda vai receber algumas actualizações técnicas antes do ansiado evento final de temporada. Na prova, dentro da Corrida da Taça de Carros de Turismo de Macau, para os carros da categoria “1600cc turbo”, é consabido que os Mini Cooper S e os Ford Focus têm dificuldade em acompanhar em velocidade de ponta os Peugeot RCZ, principalmente aqueles preparados pela Suncity Racing Team, e os Chevrolet Cruze da Son Veng Racing Team.

Por isso mesmo, não é por acaso que “vou melhorar a aerodinâmica do carro para ter mais velocidade na recta em Macau”, explica Rui Valente. “A ver se assim aproximamos mais dos Peugeot RCZ da Suncity Racing Team”, refere Rui Valente que tem os vencedores do MTCS como bitola.

“O carro está espectacular”, afirma convicto o veterano piloto do território, mas na teoria “não tenho carro para ganhar aos RCZ, mas em corrida nunca se sabe…”.

Com uma preparação de acordo com o orçamento muito superior ao da concorrência, os carros da equipa de Hong Kong são naturalmente os favoritos ao triunfo, todavia, ainda está na memória de todos, quando em 2017 o São Pedro alagou o Circuito da Guia e, contra as previsões, foi Jerónimo Badaraco quem saiu vitorioso.

29 Jul 2019

Tóquio 2020 | Bach destaca preparação “nunca vista” a um ano dos Jogos

[dropcap]O[/dropcap] presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou ontem nunca ter visto uma cidade tão bem preparada a um ano de acolher os Jogos Olímpicos como Tóquio. “Nunca vi uma cidade tão bem preparada”, afirmou Bach, na capital japonesa, durante a sua intervenção num evento que analisa a evolução dos preparativos para os Jogos, que juntou autoridade regionais e nipónicas.

O presidente do COI destacou o “compromisso e cooperação” das autoridades nipónicas, tendo em vista 2020, mostrando-se confiante de que graças a isso os Jogos “vão ser um êxito para o Japão e para a comunidade olímpica”. “Vão ser uns jogos para o mundo, organizados pelo Japão e por uma equipa fantástica que inclui responsáveis políticos, desportistas e artistas”, referiu o alemão, reiterando que os Jogos devem “ser o único evento capaz de unir todos os países do mundo no tempo frágil em que se vive”.

Bach salientou a presença de “atletas de 206 delegações de todos os países do mundo e uma equipa de refugiados”, assinalando que “mais de metade da população mundial” vai seguir as competições.

Na mesma ocasião, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, expressou a ambição de que os Jogos sirvam para dar um impulso à economia local e, em particular, na reconstrução e recuperação das zonas afectadas pelo sismo seguido de tsunami de 2011. É estimado que os Jogos Olímpicos tenham um impacto de 300 milhões de dólares na economia do Japão desde o momento da escolha da cidade até ao fim do legado, em 2030, calcula o Governo Metropolitano de Tóquio.

Os Jogos Olímpicos Tóquio2020 vão ser disputados entre 24 de Julho e 9 de Agosto de 2020, enquanto os Paralímpicos entre 25 de Agosto e 6 de Setembro.

25 Jul 2019

Automobilismo | Equipas japonesas ficam de fora do GP Macau F3

A adopção dos mais modernos monolugares do Campeonato FIA de Fórmula 3 por parte da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 do 66º Grande Prémio de Macau deixou os japoneses desconsolados. A prova revestia-se de capital importância para as equipas de Fórmula 3 do “país do sol nascente” e agora deixou forçosamente de o ser

 

[dropcap]K[/dropcap]eisuke Kunimoto, o último piloto japonês a vencer a prova de Fórmula 3 do Circuito da Guia, em 2008, logo após a corrida durante a qual superou Edoardo Mortara no sprint final rumo à vitória, exprimia ao HM a sua felicidade pelo êxito obtido, pois “tem um especial significado de vencer aqui”, isto porque “esta corrida tem um impacto muito grande no Japão. É a única oportunidade de enfrentar os melhores pilotos e equipas da Europa em terreno neutro e numa pista espectacular.”

Pelo número de jornalistas que se desloca à RAEM naquele fim-de-semana de Novembro, não é difícil perceber que o Grande Prémio de Macau é o evento de automobilismo do continente asiático que goza de maior protagonismo no Japão, excluindo os Grande Prémios de Fórmula 1.

Hoje, é com imensa tristeza que as equipas de Fórmula 3 nipónicas se vêm privadas da tradicional romaria de fim de ano a Macau. “Acreditamos que a maior parte das nossas equipas partilham do mesmo sentimento que nós – estamos extremamente desapontados com o anúncio recente [de Macau],” diz Susumu Koumi, responsável da equipa TOM’S, cuja equipa venceu o Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 mais vezes que qualquer outro adversário. “O nosso chefe engenheiro, Jun Yamada, disse-me: ‘Que pena – um evento histórico e uma corrida tão importante para nós’.”

Caso perdido

A federação japonesa terá desde a primeira hora se oposto em Paris a este novo conceito da FIA para a F3, em que os carros têm um chassis e um motor de uma única marca, o que limita a área de intervenção das equipas e respectivos engenheiros, restringindo também a diversidade técnica e tecnológica.

A disciplina nasceu nos anos 1950 com um espírito completamente antagónico ao caminho que a federação internacional decidiu agora traçar, que deixa de fora de uma assentada pequenos construtores de monolugares, empresas de engenharia, fornecedores de componentes técnicos e até construtores automóveis.

Como o organizador do Campeonato FIA de Fórmula 3 tem o exclusivo dos direitos comerciais sobre os carros, ninguém os pode adquirir, aparte das dez equipas que têm a licença para competir no campeonato a tempo inteiro. Como este caminho traçado pela federação internacional está trancado com contratos plurianuais, não haverá forma de as equipas japonesas regressarem a curto trecho àquele que era a sua favorita arena de final de temporada.

25 Jul 2019

Futebol | Governo impediu entrada de faixa no Estádio de Macau

A partida de celebração do 20.º Aniversário da RAEM entre o Southampton e o Guangzhou R&F terminou com o resultado de 4-0. O jogo ficou marcado pelo facto de o Instituto do Desporto ter impedido a entrada no estádio de uma faixa de Sulu Sou que dizia: “O nosso objectivo é o Mundial”

 

[dropcap]O[/dropcap] encontro entre Southampton e o Guangzhou R&F, organizado pelo Governo para celebrar o 20.º Aniversário do Estabelecimento da RAEM, terminou com o resultado de 4-0. Che Adams, Shane Long, Yan Valery e Christoph Klarer marcaram os golos da formação inglesa, que valeram a vitória no torneio. Quanto à partida, houve um claro domínio do Southampton diante de um Guangzhou com segundas linhas e que nunca pareceu estar em condições de lutar pelo resultado.

Contudo, o amigável ficou marcado pelo facto de o deputado Sulu Sou ter sido impedido de entrar com uma faixa que dizia em inglês e chinês: “O nosso objectivo é o Mundial”.

Antes do encontro, o pró-democrata já havia apelado aos adeptos para vestirem de preto e para se sentarem na zona da bancada ligada à porta 23. O objectivo era protestar a falta de desenvolvimento do futebol de Macau e o facto da Associação de Futebol de Macau não ter permitido que a selecção local disputasse o encontro de qualificação para o Mundial de 2022, no Sri Lanka.

A acção estava prometida para a Porta 23 do Estádio de Macau e às 18h, quando o recinto abriu portas, o deputado estava pronto para entrar, vestido de preto e com a faixa. No entanto, Sulu Sou e os outros participantes da iniciativa, na maioria ligados à Associação Novo Macau, tiveram de entrar sem a faixa.

O representante do ID, que cordialmente impediu a entrada da faixa, é igualmente colaborador da Associação de Futebol de Macau. O colaborador em questão lida com várias formalidades em eventos da Associação de Futebol de Macau e até com a comunicação com jornalistas nas conferências de imprensa da selecção.

Ao HM, um porta-voz do ID confirmou que não foi autorizada a entrada, mas não avançou qualquer motivo. “Em relação à entrada com bandeiras, faixas e outros materiais de apoio, a organização exige uma autorização prévia para este tipo de itens”, foi apontado. “Os organizadores reservam o direito para recusar a entrada no estádio dos materiais mencionados que não estejam relacionados com este jogo em particular”, foi acrescentado.

Já sobre o facto de ter sido o funcionário da AFM a barrar o acesso da faixa, o ID apontou para a “organização conjunta” do evento: “Este jogo de futebol foi co-organizado pelo Instituto do Desporto e pela Associação de Futebol de Macau. Todas as operações relacionadas com a partida foram realizadas em conjunto pelo ID e pela AFM”, foi sustentado.

Mistura de membros?

Quando a AFM impediu a selecção de Macau de disputar no Sri Lanka a segunda mão da fase de pré-apuramento para o Mundial de 2022, devido a questões de segurança, o presidente do Instituto do Desporto (ID) sublinhou que o Governo não intervinha nos assuntos da AFM. Pun Weng Kun explicou esta postura com exigência da FIFA que “impedem” o Governo de intervir nos assuntos das federações.

Contudo, ontem, o ID impediu mesmo a entrada de uma faixa que era dirigida à Associação de Futebol de Macau, apesar da mensagem não mencionar directamente a entidade.

Ainda em relação à partida de ontem, o “torneio” teve um custo de 10 milhões de patacas e contou com uma equipa da Premier League. Porém, os “Saints” apenas trouxeram da equipa principal o guarda-redes Fraser Forster, o defesa Maya Yoshida, os médios Josh Sims, Tyreke Johnson e os avançados Shane Long, Yan Valery, Che Adams e Marcus Barnes. Os restantes jogadores da equipa principal ficaram na Irlanda, onde a formação está a estagiar. O resto do plantel que marcou presença em Macau pertence ao escalão sub-23.

Dúvidas no GP

O presidente do Instituto do Desporto, Pun Weng Kung e o presidente da Associação de Futebol de Macau, Chong Coc Veng, não são estranhos a episódios em que se alega censura. Ambos são elementos fundamentais da Organização do Grande Prémio de Macau que enfrentou críticas e acusações por não transmitir as imagens de vários acidentes durante a prova, como o infortúnio da piloto Sophia Florsch. O caso acabou por ser negado por Pun Weng Kun, que recusou qualquer intenção de esconder as imagens e explicou que o objectivo foi sempre proteger a imagem dos pilotos acidentados.

24 Jul 2019