Hoje Macau China / ÁsiaÍndia | Modi condena agressões a mulheres forçadas a desfilar nuas O primeiro-ministro indiano quebrou mais de dois meses de silêncio sobre os confrontos étnicos mortais no nordeste da Índia, dizendo que as agressões a duas mulheres forçadas a desfilar nuas por uma multidão no estado de Manipur eram imperdoáveis. Um vídeo dos ataques provocou uma indignação massiva e tornou-se viral na quarta-feira, apesar de a Internet ter sido amplamente bloqueada e de ter sido travado o acesso aos jornalistas. As imagens mostram duas mulheres nuas cercadas por dezenas de rapazes, que lhes apalpam os órgãos genitais e as arrastam para um campo. “Os culpados não serão poupados. O que aconteceu com as filhas de Manipur nunca pode ser perdoado”, disse Narenda Modi aos jornalistas, antes de uma sessão parlamentar, naquele que foi o seu primeiro comentário público sobre o conflito em Manipur desde que os confrontos começaram, em Maio passado. O chefe do governo de Manipur, Biren Singh, disse ontem, por sua vez, no Twitter, que “a polícia entrou em acção e fez a primeira detenção hoje (ontem) de manhã”. “Uma investigação minuciosa está em andamento e garantiremos que serão tomadas medidas contra todos os perpetradores, incluindo a possibilidade de pena capital. Na nossa sociedade não há lugar para actos hediondos”, disse Singh. Revolta total O incidente suscitou uma onda de indignação, tanto entre partidos políticos e organizações da sociedade civil, como no mais alto órgão judicial do país. O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, D.Y. Chandrachud, afirmou ontem que o incidente é “simplesmente inaceitável” e que o tribunal vai agir “se o Governo não o fizer”, segundo declarações recolhidas pelo jornal Indian Express. De acordo com a polícia de Manipur, o incidente ocorreu no dia 4 de Maio, no distrito de Thoubal, e as duas mulheres forçadas a desfilar nuas pertencem à comunidade tribal Kuki-Zomi, segundo um comunicado do Fórum de Líderes Tribais Indígenas (ITLF). Aquele estado do nordeste foi invadido por uma onda de violência étnica, que eclodiu a 3 de Maio, quando uma marcha de jovens de maioria Kukis, tribos concentradas principalmente em áreas montanhosas, protestou contra um pedido judicial para classificar a maioria Meitei, que reside no vale do estado, como “tribais”, condição que lhes permitiria espalhar-se pelas montanhas e ter acesso a postos do governo. A situação deu origem a um conflito entre os dois grupos tribais, que provocou 142 mortos, segundo dados do governo. Mais de 50.000 pessoas foram deslocadas pela violência e, até o momento, os esforços das autoridades para mediar o conflito não foram suficientes para acabar com os confrontos.
Hoje Macau China / ÁsiaBanco central chinês mantém taxa de juro de referência em 3,55% O Banco Popular da China, o banco central do país, vai manter a taxa de juro de referência em 3,55 por cento, pelo segundo mês consecutivo, após a redução de 10 pontos base ocorrida em Junho, a primeira desde Agosto de 2022. Na actualização mensal, a instituição indicou que a taxa de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) se vai manter no nível actual, durante pelo menos um mês. O indicador, estabelecido como referência para as taxas de juros em 2019, é usado para definir o preço dos novos empréstimos – geralmente para as empresas – e do crédito com juros variáveis, que está pendente de reembolso. O cálculo é realizado com base nas contribuições para os preços de uma série de bancos – incluindo os pequenos credores que tendem a ter custos de financiamento mais elevados e maior exposição a empréstimos malparados – e visa reduzir os custos do crédito e apoiar a “economia real”. A LPR a cinco anos ou mais – a referência para o crédito à habitação – também não se alterou, mantendo-se nos 4,2 por cento, depois de ter sofrido também uma redução de 10 pontos base (0,10 pontos percentuais), no mês passado. O banco central confirmou assim as previsões dos analistas, que anteciparam que não haveria alterações nas principais taxas de juros da China este mês.
Hoje Macau China / ÁsiaEUA | Xi Jinping destaca significado da visita de Henry Kissinger O Presidente chinês destacou ontem o significado da deslocação a Pequim do antigo secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, lembrando que fez recentemente 100 anos e já visitou a China por mais de 100 vezes. “Este resultado de ‘duzentos’ torna a visita significativa”, disse Xi Jinping. O Presidente chinês sublinhou que, há 52 anos, os dois países viviam um “momento crítico”, mas que graças à visão estratégica dos líderes da época, foi tomada a “decisão certa” de retomar a cooperação sino – norte-americana. Xi referiu-se ao veterano político norte-americano como um “velho amigo da China”. Kissinger expressou a sua “honra por visitar novamente a China”, no mesmo local onde se encontrou, pela primeira vez, com os líderes chineses, em 1971, e sublinhou que a relação entre os dois países é “importante” para a “paz mundial e o progresso da sociedade humana”. Kissinger, que foi assessor de Segurança Nacional e secretário de Estado de Richard Nixon (1969-1974) e Gerald Ford (1974-1977), visitou secretamente Pequim, em Julho de 1971, para preparar o estabelecimento de relações diplomáticas e abrir caminho para a histórica visita de Nixon à China, em 1972. O antigo político norte-americano continuou, nas últimas décadas, a visitar a China, onde se reuniu por várias vezes com Xi Jinping. A abertura de Washington à China, então isolada, propiciou o início da transformação económica do país asiático, hoje a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A visita não anunciada de Kissinger coincide com a presença na China do enviado especial dos EUA para os Assuntos Climáticos, John Kerry, que também foi secretário de Estado, entre 2013 e 2017, durante parte do mandato presidencial de Barack Obama.
Hoje Macau China / ÁsiaEconomia | Pequim promete mais apoio ao sector privado O Governo chinês assegura que vai dar melhores condições ao sector privado para fortalecer o crescimento económico e combater o desemprego jovem que atinge registos históricos As autoridades chinesas prometeram ontem adoptar medidas adicionais de apoio ao sector privado, face ao crescimento económico aquém das expectativas e uma taxa de desemprego jovem em máximos históricos. Em comunicado, o Conselho de Estado (Executivo) e o Comité Central do Partido Comunista da China (PCC) comprometeram-se a melhorar o ambiente de negócios, fortalecer mecanismos para garantir a “concorrência leal” e um tratamento não discriminatório, face às empresas estatais, em resposta às reclamações frequentemente feitas por grupos estrangeiros. O plano de Pequim, que está dividido em 31 pontos, promete também melhorar os sistemas de apoio ao financiamento e ao mercado de trabalho, visando promover o “espírito empreendedor” no sector privado. O documento visa ainda incentivar as empresas a empreender processos de transformação digital e tecnológica. No entanto, a directriz apela também às empresas privadas para que “cumpram com as suas obrigações sociais”, através de donativos para caridade, apoio em situações de emergência ou colaboração na “construção da defesa nacional”. A mesma directriz pede o reforço da influência do Partido Comunista no sector privado. Após a publicação do documento, um porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o órgão máximo de planeamento económico do país, indicou que o sector privado se tornou num “elemento intrínseco” do sistema económico chinês, embora reconheça que “algumas empresas enfrentam dificuldades” e que os mecanismos propostos vão ter de ser ajustados para aumentar a “confiança e vitalidade”. Jogar pelo seguro A falta de confiança das empresas privadas é um dos factores que alguns analistas destacam para explicar a desaceleração da economia chinesa. “As empresas estão hesitantes em aumentar a produção ou o investimento, face a contratempos económicos. Muitas estão à espera para ver o que vai acontecer, e não tentarão expandir as suas operações até que haja uma recuperação da procura geral”, afirmou, esta semana, num relatório, o economista Harry Murphy Cruise, da Moody’s Analytics. A taxa oficial de desemprego entre os jovens urbanos da China (entre 16 e 24 anos) atingiu novo recorde histórico em Junho, ascendendo a 21,3 por cento, segundo dados oficiais publicados esta semana. A economia chinesa registou um crescimento homólogo de 6,3 por cento, no segundo trimestre do ano, aquém das expectativas dos analistas, já que o efeito base de comparação, após um ano de bloqueios rigorosos, fazia prever uma taxa superior. Em relação ao período entre Janeiro e Março, a economia cresceu apenas 0,8 por cento no segundo trimestre do ano.
Hoje Macau China / ÁsiaMar do Japão | China e Rússia preparam exercício conjunto A China enviou navios da Marinha para preparar exercícios conjuntos com as forças navais da Rússia, num sinal de apoio contínuo de Pequim a Moscovo, divulgou o Governo. Os exercícios conjuntos ocorrem apesar das crescentes repercussões económicas e humanitárias suscitadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia. O exercício envolve mais de dez navios e mais de 30 aeronaves, de acordo com a agência noticiosa oficial Xinhua. O ministério e a Xinhua não deram mais detalhes, mas os exercícios deverão realizar-se em diferentes partes do Mar do Japão ao longo dos próximos dias. Pequim recusou condenar a invasão da Ucrânia em fóruns internacionais, mas assegurou que não fornecerá armas para nenhum dos lados da guerra. O ministério da Defesa revelou que os navios chineses se juntaram aos navios russos ao meio-dia de ontem. Entre eles estavam os contratorpedeiros Qiqihar e Guiyang, as fragatas de mísseis guiados Zaozhuang e Rizhao e o navio de abastecimento Taihu. Os navios chineses transportavam quatro helicópteros, segundo o ministério. Os participantes russos incluíram as fragatas Gromkiy e Otlichnyy, que recebem visitantes desde há uma semana em Xangai, a maior cidade e o centro financeiro da China. Laços fortalecidos Os exercícios conjuntos concentram-se em comunicações navio a navio, manobras em formação e busca e salvamento marítimo, de acordo com a nota do ministério. O exercício ocorre após uma reunião em Pequim entre o ministro da Defesa da China e o chefe da marinha russa, nas primeiras negociações militares formais entre os países vizinhos, desde um motim de curta duração protagonizado pelo grupo mercenário russo Wagner. O ministro da Defesa chinês, Li Shangfu, disse ao almirante russo Nikolai Yevmenov que a China espera aumentar os intercâmbios, exercícios conjuntos e outras formas de cooperação para ajudar os laços na área da Defesa a “atingir um novo nível”, de acordo com o ministério. A China opera a maior marinha do mundo em número de cascos e supera em muito a marinha da Rússia em tamanho e capacidade técnica. As frotas e as forças aéreas dos dois países realizaram vários exercícios e manobras conjuntas desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, no ano passado.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte disparou dois mísseis de curto alcance em direção ao mar do Japão A Coreia do Norte disparou hoje dois mísseis balísticos de curto alcance em direção ao mar do Japão, numa aparente resposta à chegada de um submarino norte-americano carregado com armas nucleares à Coreia do Sul. O Exército sul-coreano detetou dois mísseis, que foram lançados “no mar do Leste [nome dado ao mar do Japão nas duas Coreias] a partir da zona de Sunan [perto de Pyongyang] entre as 3:30 e as 3:46 de hoje”, explicou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) em comunicado. “Os mísseis balísticos da Coreia do Norte pousaram no mar do Leste após voarem cerca de 550 quilómetros cada, e as especificações detalhadas desses mísseis estão a ser minuciosamente avaliadas pelas autoridades de inteligência da República da Coreia [nome oficial do Sul] e dos EUA”, destaca ainda a mesma fonte. Os lançamentos da Coreia do Norte ocorrem poucas horas depois da primeira reunião do chamado Conselho de Consulta Nuclear (NCG) entre Seul e Washington. Após a sessão, o coordenador para o Indo-Pacífico do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Kurt Campbell, anunciou a chegada a Busan, a cerca de 350 quilómetros a sudeste de Seul, do submarino USS Kentucky, um submarino de propulsão atómica com capacidade para transportar armas nucleares, o primeiro deste género a visitar a Coreia do Sul em cerca de 40 anos. Quer a criação do NCG, quer o envio do submarino foram acordados em abril, com a assinatura da Declaração de Washington pelos presidentes dos EUA e da Coreia do Sul, Joe Biden e Yoon Suk-yeol, respetivamente. No documento, os EUA prometem reforçar a chamada “dissuasão estendida”, através da qual protege o seu aliado e procura desencorajar Pyongyang de continuar com o desenvolvimento de armas de destruição em massa. O Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Norte já tinha condenado o plano dos EUA de enviar o submarino para a Coreia do Sul. Depois, Kim Yo-jong, irmã do líder Kim Jong-un, acusou os EUA de realizar incursões no espaço aéreo norte-coreano e, em 12 de julho, o regime lançou o seu mais sofisticado míssil balístico intercontinental (ICBM), o Hwasong-18. O teste foi condenado pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres. A ONU destacou que o míssil testado na semana passada aterrou nas águas da zona económica exclusiva da Rússia e que aqueles 75 minutos supõem potencialmente o voo mais longo desse tipo de míssil entre todos os já testados pelo Exército norte-coreano. A Coreia do Norte compareceu na sexta-feira no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para defender o teste com mísseis balísticos, apesar da condenação por parte da maioria dos Estados-membros. O embaixador norte-coreano junto da ONU, Kim Song, argumentou que o país apenas exerceu o direito de autodefesa “para deter movimentos militares perigosos de forças hostis e salvaguardar a segurança” do Estado. Após a reunião de urgência, dez Estados-membros da ONU defenderam que o Conselho de Segurança “não pode continuar calado diante das provocações” da Coreia do Norte e deve “enviar um sinal coletivo” de desaprovação pelo lançamento de mísseis balísticos. Os lançamentos de hoje ocorrem também depois de um soldado dos EUA ter cruzado a fronteira com a Coreia do Norte, durante uma visita turística, estando atualmente detido.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul aumenta salário mínimo 2,5% para 2024 A comissão que fixa o salário mínimo sul-coreano aprovou hoje um aumento de 2,5% para 2024, para 9.860 won (6,9 euros) por hora, esperando-se protestos dos sindicatos que pediam aumentos de 26,9%. Na ausência de um acordo entre o patronato, que pretendia o congelamento do salário mínimo, e os sindicatos, no final de quase quatro meses de negociações infrutíferas, a comissão aprovou por votação o aumento, depois de uma reunião de várias horas iniciada na terça-feira. A comissão é composta, em partes iguais, por representantes do setor público, do patronato e dos sindicatos. As negociações salariais deste ano foram as mais longas desde que o atual sistema de fixação do salário mínimo foi estabelecido em 2007. O novo aumento surge após subidas de 10,9%, em 2019, 1,5%, em 2021, 5,05%, em 2022, e 5% para este ano. Por lei, a comissão deve apresentar o novo salário mínimo acordado ao Ministério do Trabalho sul-coreano, responsável por anunciar publicamente a medida. Tanto os sindicatos como os empregadores podem manifestar-se contra a decisão e pedir uma revisão à comissão, desde que o próprio ministro do Trabalho dê autorização para isso, embora até agora nenhuma das partes tenha solicitado uma reavaliação. Apesar disso, os representantes sindicais tornaram já pública a indignação face à decisão. No início do mês, o principal sindicato do país, a Confederação de sindicatos coreana (KCTU), realizou uma greve em protesto contra a postura dos patrões e políticas laborais do Governo conservador do Presidente, Yoon Suk-yeol. Espera-se que a decisão de hoje conduza a novas greves este verão.
Hoje Macau China / ÁsiaKissinger pede em Pequim que China e EUA acabem com mal-entendidos e coexistam em paz O antigo secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, pediu hoje, em Pequim, que China e Estados Unidos “eliminem mal-entendidos e coexistam pacificamente”, durante um encontro com o ministro da Defesa chinês, Li Shangfu. Segundo um comunicado emitido pelo ministério da Defesa chinês, Kissinger afirmou que, no mundo atual, coexistem desafios e oportunidades, e que Pequim e Washington devem “evitar a confrontação”. O veterano político norte-americano disse esperar que as duas potências façam o seu melhor para alcançar resultados positivos no desenvolvimento da relação bilateral, de forma a salvaguardar a paz e a estabilidade mundiais. “A história e os factos mostraram repetidamente que EUA e China não podem arcar com o custo de se tratarem como oponentes”, realçou. De acordo com a mesma nota, Li Shangfu disse que os povos em todo o mundo esperam que China e EUA “assumam as suas responsabilidades” como grandes países e “defendam juntos a prosperidade e a estabilidade global”. O ministro, alvo de sanções norte-americanas desde 2018 pela compra de equipamento militar à Rússia, exortou os EUA a trabalharem com a China para “implementar o consenso alcançado pelos líderes de ambos os países e promoverem um desenvolvimento saudável e estável das relações entre os dois países e respetivos exércitos”. A visita não anunciada de Kissinger coincide com a presença na China do enviado especial dos EUA para os Assuntos Climáticos, John Kerry, que também foi secretário de Estado, entre 2013 e 2017, durante parte do mandato presidencial de Barack Obama. Kerry, que encerra hoje a sua estadia em Pequim, reuniu-se ao longo da semana com o homólogo, Xie Zhenhua, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e o líder da Comissão para as Relações Externas do Partido Comunista da China (PCC), Wang Yi. Também o atual secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, visitaram recentemente Pequim, visando impulsionar a relação bilateral, que atravessa o pior momento, desde o estabelecimento das relações bilaterais, em 1979, face a uma prolongada guerra comercial e diferendos em torno da soberania do Mar do Sul da China, o estatuto de Taiwan ou questões de direitos humanos. Kissinger, que foi assessor de Segurança Nacional e secretário de Estado de Richard Nixon (1969-1974) e Gerald Ford (1974-1977), é considerado o arquiteto da normalização das relações com a China. O antigo político norte-americano continuou, nas últimas décadas, a visitar a China, onde se reuniu por várias vezes com o atual Presidente chinês, Xi Jinping.
Hoje Macau China / ÁsiaTribunal Constitucional da Tailândia suspende mandato de candidato a primeiro-ministro O Tribunal Constitucional da Tailândia suspendeu hoje o deputado Pita Limjaroenrat, candidato ao cargo de primeiro-ministro, na sequência da vitória do partido que lidera nas legislativas de maio. O tribunal anunciou ter aceitado uma queixa contra o líder do partido Move Forward [Avançar], relativo às ações que Pita, de 42 anos, possuía numa cadeia de televisão, durante a campanha eleitoral, o que é proibido pela lei e poderá banir o líder partidário da vida política durante 20 anos. A mais alta jurisdição tailandesa indicou ter votado a favor da suspensão do deputado, na sequência de um pedido apresentado pela comissão eleitoral tailandesa. A decisão do Tribunal Constitucional foi anunciada a meio de uma sessão da Assembleia Nacional tailandesa, que deverá aprovar durante o dia a candidatura de Pita a primeiro-ministro. Apesar da suspensão, o reformista ainda pode ser nomeado para o cargo porque, de acordo com a lei tailandesa, o chefe do Governo não é obrigado a ser membro do legislativo, mas não pode participar na votação, nem está autorizado a permanecer no hemiciclo. Na semana passada, na primeira votação do parlamento, Pita obteve 321 votos, falhando por 55 votos a escolha dos deputados como primeiro-ministro tailandês. Entretanto, o reformista anunciou já que vai retirar a candidatura a primeiro-ministro se perder a votação de hoje, após um primeiro revés na quinta-feira passada.
Hoje Macau China / ÁsiaCidadão norte-americano entra na Coreia do Norte sem autorização e foi detido Um cidadão norte-americano atravessou a fronteira fortemente fortificada entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, informou hoje o comando da ONU que supervisiona a área, no meio de tensões crescentes sobre o programa nuclear norte-coreano. Na rede social Twitter, o Comando das Nações Unidas, liderado pelos Estados Unidos, refere que o cidadão norte-americano estava a fazer uma visita à aldeia fronteiriça coreana de Panmunjom, onde não vivem civis, e atravessou a fronteira para o Norte sem autorização. A estrutura informou que está a trabalhar com os homólogos norte-coreanos para resolver o incidente. O comando da ONU não avançou mais pormenores sobre quem é a pessoa ou porque atravessou a fronteira. Os casos de cidadãos norte-americanos ou sul-coreanos que desertam para a Coreia do Norte são raros, embora mais de 30.000 norte-coreanos tenham fugido para a Coreia do Sul para evitar a opressão política e as dificuldades económicas no país desde o fim da Guerra da Coreia de 1950-1953. Panmunjom está localizada dentro da Zona Desmilitarizada de 248 quilómetros de comprimento, que foi criada no final da Guerra da Coreia. Ocasionalmente, tem havido derramamento de sangue e tiroteios na zona, mas também tem sido palco de numerosas conversações e um ponto turístico popular.
Hoje Macau China / ÁsiaCaxemira | Seis alegados insurgentes mortos pela Índia Pelo menos seis alegados insurgentes foram abatidos entre segunda e terça-feira em duas operações das forças de segurança da Índia em Caxemira, disseram à agência EFE fontes oficiais indiana. Quatro supostos militantes morreram ontem durante um combate armado que começou na noite de segunda-feira no distrito de Poonch, na sequência de uma operação do Exército de Nova Deli, disse um oficial da polícia local sob anonimato. De acordo com a mesma fonte, os mortos ainda não foram identificados, mas foram recuperadas “armas de grande calibre, duas pistolas e outros materiais”. Horas antes, efectivos do Exército da Índia e agentes da polícia neutralizaram uma “tentativa de infiltração” do Paquistão para Poonch, através da fronteira altamente militarizada que divide a região reclamada por Nova Deli e Islamabade. Neste incidente, morreram dois alegados insurgentes e foram recuperadas armas e munições, disse a mesma fonte. As autoridades indianas reforçaram a segurança nos distritos fronteiriços com o Paquistão após a morte de 10 soldados em ataques atribuídos a “rebeldes” nos passados meses de Abril e Maio. Os “rebeldes armados” que, segundo Nova Deli actuam sob o apoio de Islamabade, lutam há mais de três décadas pela independência total da região sendo que outros grupos apoiam a anexação no Paquistão. O conflito em Caxemira fez até ao momento 75 mil mortos, maioritariamente civis, de acordo com dados de organizações não-governamentais. Segundo dados da polícia indiana “cerca de 200 insurgentes” morreram durante operações de segurança desde Janeiro. O Paquistão reclama a soberania da região desde 1947, após a descolonização britânica.
Hoje Macau China / ÁsiaMNE da China não é visto em público há mais de três semanas O ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Qin Gang, não é visto em público há mais de três semanas e já perdeu compromissos diplomáticos importantes, o que gerou dúvidas crescentes sobre o seu paradeiro. Qin, um dos rostos da nova geração de diplomatas da China conhecidos como “lobos guerreiros”, foi visto em público pela última vez no dia 25 de Junho, quando reuniu na capital chinesa com autoridades do Sri Lanka, Rússia e Vietname. Desde então, não houve qualquer referência a Qin Gang, que serviu anteriormente como embaixador em Washington, pela diplomacia ou imprensa oficial chinesa. Na semana passada, Pequim disse que a ausência de Qin na reunião entre os ministros dos países do Sudeste Asiático, em Jacarta, se deveu a motivos de saúde. Esta justificação está ausente da transcrição oficial da conferência de imprensa regular com a porta-voz da diplomacia chinesa, colocada posteriormente no portal do ministério dos Negócios Estrangeiros. O organismo exclui frequentemente conteúdo que considera sensível das transcrições da conferência diária. A ausência prolongada contrasta com a repentina ascensão em Dezembro passado, quando o seu tom firme e agressivo foi premiado com o cargo de ministro, dando início a meses de actividade frenética, na sequência da reabertura da China, após quase três anos de política ‘zero covid’. Qin substituiu Wang Yi – que é agora o director do Gabinete da Comissão para as Relações Externas do Partido Comunista da China – com uma agenda internacional marcada pela guerra na Ucrânia ou a crescente rivalidade entre Pequim e Washington. A sua última aparição pública de grande visibilidade aconteceu em Junho passado, quando se reuniu em Pequim com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, numa altura em que ambas as partes tentavam recuperar a comunicação, visando evitar que a competição resulte num conflito aberto. Qin deveria ter reunido com o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, este mês, em Pequim, mas adiou a reunião sem fornecer explicação. Encontros falhados Na segunda-feira, a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, disse que não tinha “nenhuma informação” sobre quando Qin poderia retornar ao cargo. As “actividades diplomáticas da China continuam com normalidade”, apontou. Qin também não participou nas reuniões realizadas em Pequim com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, nem recebeu na capital chinesa o enviado especial da Casa Branca para as alterações climáticas, John Kerry. Uma pesquisa pelo nome de Qin Gang na rede social Weibo, equivalente ao Twitter na China, retorna resultados de há mais de um mês. O jornalista e analista Phil Cunningham disse ainda que cinco frases sobre Qin foram cortadas sem aviso prévio de um artigo de opinião que ele escreveu acerca das relações China – Estados Unidos para o jornal South China Morning Post (SCMP), com sede em Hong Kong. Phil comentou no artigo que foi um momento infeliz para um ex-embaixador em Washington desaparecer da cena política e questionou se se deveu a doença ou “desfavorecimento político”. Qin é considerado uma estrela em ascensão no aparelho do Partido Comunista Chinês. É visto como próximo do Presidente chinês, Xi Jinping, com quem trabalhou como chefe de protocolo, antes de servir como vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, entre 2018 e 2021.
Hoje Macau China / ÁsiaAs alterações climáticas são uma “ameaça à humanidade”, diz John Kerry em Pequim O enviado norte-americano para o clima, John Kerry, disse hoje em Pequim que as alterações climáticas constituem uma “ameaça à humanidade”, durante um encontro com o principal diplomata do Partido Comunista Chinês, Wang Yi. “O clima, como você sabe, é um problema global, não um problema bilateral. É uma ameaça à humanidade”, afirmou Kerry. A visita surge numa altura em que os Estados Unidos e a China, as duas maiores economias do mundo e os principais emissores de gases com efeito de estufa, retomam o diálogo sobre as alterações climáticas, que foi interrompido pelo deteriorar das relações entre Washington e Pequim. Kerry, que chegou à capital chinesa no domingo, foi recebido por Wang no Grande Palácio do Povo, adjacente à Praça Tiananmen. A deslocação do enviado norte-americano coincide também com um período em que várias regiões no hemisfério norte, incluindo na China, registam temperaturas extremas, com os níveis de calor a bater recordes consecutivos. “Você é um velho amigo nosso”, disse o diretor do Gabinete da Comissão para as Relações Externas do Partido Comunista da China a Kerry, que manteve uma relação cordial e constante com a China, apesar de a relação bilateral ter batido no nível mais baixo, nos últimos anos, desde a década de 1970. Esta é a terceira deslocação à China do ex-secretário de Estado norte-americano desde que assumiu o cargo em 2021. “A cooperação no âmbito das alterações climáticas está a progredir entre a China e os Estados Unidos e, por isso, precisamos do apoio conjunto dos povos de ambos os países”, acrescentou Wang. “As relações China – EUA devem ser saudáveis, estáveis e duradouras”, defendeu. Na segunda-feira, John Kerry reuniu-se durante quatro horas com o homólogo chinês, Xie Zhenhua, de acordo com a televisão estatal CCTV. Washington e Pequim “devem tomar medidas urgentes em várias frentes, particularmente na poluição causada pela utilização de carvão e metano”, escreveu Kerry na rede social Twitter, na segunda-feira. “A crise climática exige que as duas maiores economias do mundo trabalhem juntas para limitar o aquecimento global”, acrescentou. Mao Ning, a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, reconheceu também, em conferência de imprensa, que “as alterações climáticas são um desafio comum para toda a humanidade”. A China “vai realizar intercâmbios com os Estados Unidos sobre questões relacionadas com as alterações climáticas e trabalhará com [Washington] para enfrentar os desafios e melhorar o bem-estar das gerações atuais e futuras”, disse Mao. O diálogo climático foi interrompido pela China há quase um ano, em protesto contra a viagem a Taiwan de Nancy Pelosi, então líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos.
Hoje Macau China / ÁsiaFábio Abreu confiante que Beijing Guoan vai conseguir melhorar classificação O avançado luso-angolano Fábio Abreu disse hoje, na chegada à China, estar confiante que o Beijing Guoan, equipa pela qual assinou contrato de ano e meio, vai conseguir ascender na classificação na superliga chinesa. “Ainda há muito campeonato pela frente”, disse o avançado, de 30 anos, à agência Lusa, expressando confiança nas capacidades do treinador português Ricardo Soares, com quem trabalhou no Moreirense, na época 2019/2020, e que volta agora a encontrar em Pequim. “No Moreirense, começamos mal e após o mister Ricardo Soares pegar na equipa conseguimos recuperar e quase fomos à Liga Europa”, recordou. “Quando tens um treinador que sabe o que está a fazer, tens uma equipa que gosta de aprender e quer fazer mais, isso ajuda muito”, vincou. O Beijing Guoan, a principal equipa de Pequim, ocupa atualmente o sexto lugar da prova máxima do futebol na China, a 15 pontos do primeiro e a nove do segundo. Abreu chega ao país asiático após duas épocas na Arábia Saudita e uma época nos Emirados Árabes Unidos. “Eu gosto de experimentar coisas novas: Não tenho medo, gosto de arriscar”, frisou. Sobre as expectativas de viver na China, um país à partida culturalmente distante das suas raízes, o jogador garantiu vir com a “mente aberta”. “Quando vamos para fora não podemos pensar: este país tem que ser igual ao nosso”, sublinhou. “Vou fazer certamente o esforço para aprender chinês. Não quero ficar na minha bolha”, garantiu. Nascido em Lisboa, Fábio Abreu foi viver com seis anos para a cidade de Manchester, em Inglaterra. Aos 18 anos, voltou a Portugal, para jogar no Marítimo. Na sua última época no Moreirense, o jogador marcou 15 golos em 36 jogos. Em duas épocas no Al-Batin, na Arábia Saudita, o avançado somou 28 golos, num total de 60 jogos. O ano passado fez seis golos, em 16 jogos disputados pelo Khorfakkan, dos Emirados Árabes Unidos. Com 30 anos, o avançado assegurou: “Não estou mais velho, estou mais experiente”. Fábio Abreu disse estar à espera da mulher e dos filhos para ir visitar os pontos turísticos de Pequim. “Quero muito ir à Grande Muralha: já ouço falar desde que sou pequeno”, apontou. “Mas vou esperar pela família primeiro”, ressalvou. “Já sei, se for primeiro, depois vai ser guerra em casa”.
Hoje Macau China / ÁsiaConstrutora chinesa Evergrande anunciou perdas superiores a 72 mil milhões de euros A construtora chinesa Evergrande anunciou hoje perdas líquidas superiores a 72.000 milhões de euros, nos últimos dois anos, ilustrando a crise de liquidez que abalou o setor imobiliário na China. A empresa registou perdas líquidas de 476.035 milhões de yuan, em 2021, e de 105.914 milhões de yuan, em 2022. O grupo, que em 2020 facturou 8.076 milhões de yuan, indicou ainda que, no final de 2022, o seu passivo total ascendeu a cerca de 2,44 biliões de yuan, uma queda de 5,53%, face ao ano anterior, mas ainda quase 25% acima do valor registado no final de 2020. Deste montante, 612.390 milhões de yuan correspondem a empréstimos, mas os números refletem também uma diminuição de 20,1% no valor dos ativos totais da empresa, face a 2020, situando-se agora em 1,84 biliões de yuan. Em 2022, a Evergrande facturou 230.067 milhões de yuan, o que representa uma queda de quase 8%, em relação a 2021, e de perto de 55%, em relação a 2020. Além das perdas operacionais, a Evergrande atribuiu grande parte dos resultados negativos a fatores como a devolução de terrenos ou a perda de valor por imparidade de ativos financeiros. Apesar de a publicação deste relatório de contas ter sido uma das condições para a Evergrande retomar as negociações na Bolsa de Valores de Hong Kong, congelada desde março do ano passado, após ter perdido quase 90% do seu valor desde o início de 2021, a empresa indicou que a suspensão vai manter-se “até novo aviso”. Num outro comunicado, divulgado na segunda-feira, o conglomerado indicou que espera uma audiência no Tribunal de Hong Kong em 24 de julho para discutir os detalhes do plano de reestruturação da sua dívida junto de credores internacionais, com iniciativas semelhantes no mesmo dia no Reino Unido, Ilhas Virgens e, no dia seguinte, nas Ilhas Caimão. A Evergrande revelou este ano que vai precisar de um financiamento adicional de até 300.000 milhões de yuan, para cumprir o objetivo de garantir a entrega dos imóveis vendidos antes de terem sido concluídos. A situação financeira de muitas construtoras chinesas deteriorou-se, após os reguladores chineses passarem a exigir às empresas, em 2020, um teto de 70% na relação entre passivo e ativos e um limite de 100% da dívida líquida sobre o património, suscitando uma crise de liquidez no setor, que foi agravada pelas medidas de combate à covid-19. O colapso da Evergrande é o caso mais emblemático desta crise, que tem fortes implicações para a classe média do país. Face a um mercado de capitais exíguo, o setor concentra uma enorme parcela da riqueza das famílias chinesas – cerca de 70%, segundo diferentes estimativas. Nos últimos meses, face à crise do setor, o Governo mudou de tom e anunciou diversas medidas de apoio, com os bancos estatais a abrirem linhas de crédito multimilionárias para diversas construtoras.
Hoje Macau China / ÁsiaChinês fingiu estar a lutar na Ucrânia para acumular seguidores nas redes sociais Um chinês que divulgava vídeos nas redes sociais acumulou centenas de milhares de seguidores e vendeu bens russos ao simular que estava a combater na Ucrânia, através da criação de vídeos com recurso à inteligência artificial (IA). Careca e com barba espessa, o homem identificado pelo pseudónimo Baoer Kechatie, apresentava-se como um soldado das forças especiais da Chechénia, estacionado nas linhas da frente. Num dos vídeos, onde surge à frente do que diz ser uma “central nuclear”, proclama que o exército russo acabou de dominar a área. Noutro, afirma que acabou de lutar contra fuzileiros navais norte-americanos e exibe uma arma. No entanto, o sotaque cerrado da província de Henan, no centro da China, acabou por suscitar dúvidas sobre a veracidade do conteúdo. Utilizadores do Douyin, a versão chinesa da aplicação de partilha de vídeos curtos TikTok, apuraram que o IP (Protocolo de Internet) de Baoer Kechatie estava localizado precisamente em Henan. A conta chegou a somar 400.000 seguidores e vendeu pelo menos 210 produtos, incluindo vodca e mel russos, através de uma loja de comércio electrónico associada. Num comunicado difundido este fim de semana, o Douyin disse que suspendeu indefinidamente a conta, por “espalhar desinformação”. Antes de ser banido, o proprietário da conta retirou todos os vídeos e mudou o pseudónimo de “Baoer Kechatie” para Wang Kangmei, que se traduz como “Resistência aos Estados Unidos”. Sei quem ele é Na China, a utilização de identidades falsas entre criadores de conteúdo é cada vez mais frequente, à medida que as ferramentas de IA para manipulação de vídeo e áudio são aprimoradas. No ano passado, uma mulher que se identificava como Nana e de origem russa tornou-se viral por partilhar momentos da sua vida na China, mas acabou por ser desmascarada como uma impostora que transformou a sua aparência com recurso a filtros alimentados por IA. A conta chegou a ter quase dois milhões de seguidores. Em Janeiro passado, a China passou a criminalizar a publicação e veiculação de vídeos e áudio editados via inteligência artificial e realidade virtual (‘deepfakes’) que não estejam identificados como tal. “Com a adopção de novas tecnologias como ‘deepfakes’ na indústria dos vídeos e áudios, o uso de conteúdo susceptível de perturbar a ordem pública e violar os interesses da população é um risco, criando problemas políticos e impacto negativo para a segurança nacional e a estabilidade social”, apontou então a Administração do Ciberespaço da China. As medidas incluem a obrigatoriedade de configurar um sistema de verificação de nome real aquando da criação de uma conta. Desde Maio, o Douyin exige que todos os usuários rotulem claramente o conteúdo gerado por inteligência artificial.
Hoje Macau China / Ásia MancheteEconomia chinesa | Crescimento de 6,3% no segundo trimestre do ano Embora a subida do PIB supere a taxa de crescimento do trimestre anterior, o crescimento económico fica um pouco aquém das expectativas A economia chinesa registou um crescimento homólogo de 6,3 por cento, no segundo trimestre do ano, aquém das expectativas dos analistas, já que o efeito base de comparação, após um ano de bloqueios rigorosos, fazia prever uma taxa superior. A segunda maior economia do mundo deve desacelerar ainda mais nos próximos meses, dada a fraca procura interna na China e a nível global, à medida que a inflação galopante forçou os bancos centrais a subir as taxas de juro. A expansão de 6,3 por cento do PIB (produto interno bruto) entre Abril e Junho superou a taxa de crescimento de 4,5 por cento, alcançada no trimestre anterior, segundo dados do governo divulgados ontem. No entanto, a economia cresceu apenas 0,8 por cento, em relação ao período entre Janeiro e Março. A expansão robusta, em termos homólogos, deve-se em grande parte ao crescimento de apenas 0,4 por cento, durante o segundo trimestre de 2022, quando o país impôs rigorosos bloqueios em Xangai e outras cidades, visando conter surtos de covid-19. Os analistas previam que o crescimento se fosse fixar acima dos 7 por cento. O PIB da China no primeiro trimestre superou as expectativas e cresceu 4,5 por cento, com os consumidores a voltar aos centros comerciais e restaurantes, após Pequim ter desmantelado a política ‘zero covid’. O Governo chinês estabeleceu a meta de crescimento económico deste ano em “cerca de 5 por cento”. Para alcançar aquele valor, o PIB vai ter que crescer mais rapidamente nos próximos meses. Nem oito, nem 80 Dados divulgados na semana passada revelaram que as exportações da China caíram 12,4 por cento, em Junho, em termos homólogos, face à queda na procura global, suscitada pelo aumento das taxas de juros na Europa, Estados Unidos e outros países, que visam conter a inflação. As vendas no retalho, um indicador da procura dos consumidores, no mês de Junho, subiram 3,1 por cento, em relação ao mesmo período de 2022. A produção industrial, que mede a actividade nos sectores transformadores, da mineração e da energia, cresceu 4,4 por cento em Junho, em termos homólogos, superando as expectativas dos analistas. Ao contrário do resto do mundo, a China não enfrenta altas taxas de inflação, mas pode acabar por registar o oposto: a queda dos preços, ou deflação, devido à fraca procura. Nos últimos meses, as autoridades tentaram estimular o crédito e gastos. O investimento em activos fixos, que inclui infraestruturas e outras grandes obras públicas que Pequim usa para impulsionar o crescimento económico, aumentou 3,8 por cento, no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. Bolsa | Praças asiáticas em queda após Pequim publicar dados As principais praças financeiras asiáticas registaram ontem quedas, após a China ter difundido a taxa de crescimento económico relativa ao segundo trimestre, que ficou abaixo do esperado. O índice Shanghai Composite, a bolsa de Xangai, caiu 1,1 por cento, para 3.201,09 pontos, depois de a China ter revelado que a sua economia cresceu 6,3 por cento, entre Abril e Junho, em termos homólogos (ver texto principal). A segunda maior economia do mundo deve desacelerar ainda mais nos próximos meses, dada a fraca procura interna na China e a nível global, à medida que a inflação galopante forçou os bancos centrais a subir as taxas de juro. É esperado que Pequim adopte medidas para sustentar o crescimento. “Os dados serão vistos na perspectiva de como influenciarão as decisões políticas tomadas na próxima reunião do Politburo, que se realiza no final de Julho”, disse Stephen Innes, da gestora de activos SPI Asset Management, num relatório. O abrandamento da economia chinesa tem forte impacto no mercado das matérias-primas, afectando países como Angola ou Brasil, ao reduzir a procura por petróleo, minério de ferro e bens agrícolas. O impacto é também sentido pelas economias mais desenvolvidas, já que a China é um dos maiores mercados do mundo para automóveis e outros bens com valor acrescentado. Desemprego jovem | Taxa com novo valor recorde em Junho A taxa oficial de desemprego entre os jovens urbanos da China (entre 16 e 24 anos) atingiu novo recorde histórico em Junho, ascendendo a 21,3 por cento, segundo dados publicados ontem pelo Gabinete Nacional de Estatística). A proporção de jovens desempregados sobe assim face ao valor de 20,8 por cento, registado em Maio, estabelecendo um novo máximo desde que o sub-índice começou a ser contabilizado, em 2018. Em Junho, a taxa de desemprego para a população activa no geral era de 5,2 por cento, inalterada em relação a Maio. O GNE acrescentou que a taxa de desemprego urbano na primeira metade do ano foi de 5,3 por cento e que Pequim estabeleceu a meta de criar cerca de 12 milhões de novos empregos nas cidades até 2023. A China tem mais de 96 milhões de jovens com idades entre 16 e 24 anos, entre os quais mais de 33 milhões deles ingressaram este ano no mercado de trabalho.
Hoje Macau China / ÁsiaLíder das Salomão rebate críticas sobre laços de segurança com a China O líder das Ilhas Salomão rebateu hoje as críticas ao aprofundamento dos laços de segurança do seu país com a China e afirmou que os Estados Unidos e a Austrália não têm nada a temer. Em conferência de imprensa, após regressar de uma visita à China, o primeiro-ministro Manasseh Sogavare disse que assinou em Pequim nove acordos e memorandos, incluindo um plano de cooperação policial. Sogavare disse que o acordo visa “aumentar a cooperação em questões de aplicação da lei e segurança com o compromisso da China de fornecer apoio conforme necessário”, no sentido de reforçar a capacidade de aplicação da lei no país do Pacífico. Os novos acordos surgem após as Ilhas Salomão terem assinado um pacto de segurança com a China, no ano passado, suscitando receios sobre uma escalada militar na região. Os EUA reagiram com a abertura de uma embaixada nas Ilhas Salomão. As Ilhas Salomão romperam laços com Taiwan e passaram a reconhecer Pequim como o único governo legítimo de toda a China em 2019, abalando os laços estreitos que mantêm com Washington desde a Segunda Guerra Mundial. EUA e Austrália levantaram preocupações sobre o sigilo do novo plano policial. A ministra dos Negócios Estrangeiros da Austrália, Penny Wong, disse ter abordado o plano junto do principal diplomata da China, Wang Yi, durante um encontro em Jacarta, na semana passada. Wong disse que a Austrália quer mais transparência e considera que a “segurança fica mais garantida dentro da família do Pacífico”. Sogavare acusou os EUA e a Austrália de serem “maus vizinhos” ao criticar o acordo com Pequim. “Isto nada mais é do que interferência de estados estrangeiros nos assuntos internos das Ilhas Salomão”, disse. Ele afirmou que o plano da China para ajudar a polícia do seu país complementa os acordos existentes com a Austrália e Nova Zelândia. “A Austrália e os Estados Unidos não devem temer o apoio policial prestado pela China às Ilhas Salomão”, disse Sogavare. Com 700.000 habitantes e situada a cerca de 2.000 quilómetros a nordeste da Austrália, as Ilhas Salomão representam um dos maiores sucessos da China na sua campanha para expandir a presença no Pacífico Sul. O ministério dos Negócios Estrangeiros da China tinha dito que a visita de Sogavare a Pequim “injetaria um novo impulso” nas relações e “aprofundaria a confiança política mútua”.
Hoje Macau China / ÁsiaSwatch apresenta queixa contra apreensão de relógios com bandeira LGBTI na Malásia A fabricante suíça de relógios Swatch apresentou uma queixa nos tribunais da Malásia contra as autoridades pela apreensão, em maio passado, em várias lojas, de uma coleção decorada com a bandeira do arco-íris LGTBI. A multinacional suíça apresentou a queixa a 24 de junho, a pedir uma indemnização e a entrega dos 172 relógios apreendidos, mas o caso apenas foi conhecido hoje, na sequência de um artigo no Malay Mail. No passado mês de maio, a polícia apreendeu relógios de várias lojas do país devido à exibição da bandeira LGTBI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero e Intersexo), uma iniciativa criticada por grupos de direitos humanos pois entendem-na como um ataque a esta comunidade. De acordo com a denúncia citada pelo Malay Mail, a Swatch alega que as apreensões foram “irracionais” e que os relógios não representavam nenhum risco para a ordem pública, a moral ou qualquer outra lei. Num e-mail enviado à EFE, a empresa suíça indicou que, por princípio, não comenta processos judiciais em andamento. Qualquer tipo de expressão da comunidade LGTBI é controverso na Malásia, onde mais de 60 por cento dos 34 milhões de habitantes são muçulmanos. O atual primeiro-ministro, Anwar Ibrahim, passou quase uma década na prisão por acusações de sodomia e corrupção, que nega, mas ao chegar ao poder frisou que o seu governo não vai dar mais direitos à comunidade. Em setembro passado, a empresária transgénero Nur Sajat, dona de uma marca de cosméticos, fugiu da Malásia após ser acusada de violar a lei islâmica e, depois de ter sido detida temporariamente na Tailândia, foi finalmente acolhida na Austrália. Os filmes “Beauty and the Beast” (Beauty and the Beast, 2017) e “Thor: Love and Thunder” (2022) foram retirados da Malásia por terem cenas com referências à comunidade LGTBI.
Hoje Macau China / ÁsiaTailandeses protestam contra Senado não eleito Manifestantes e activistas na Tailândia protestaram ontem nas ruas e na Internet contra os senadores escolhidos a dedo pela antiga junta militar por bloquearem a nomeação do vencedor das eleições como primeiro-ministro. Em Banguecoque, centenas de pessoas desfilaram em carros para manifestar a rejeição do bloqueio dos senadores, enquanto outras expressaram o descontentamento nas redes sociais, relata o jornal Bangkok Post. Alguns senadores acusaram os apoiantes do partido Move Forward (Avançar) de lançarem uma “caça às bruxas”, depois de o líder do partido, Pita Limjaroenrat, não ter conseguido chegar à chefia do Governo na passada quinta-feira devido à rejeição imposta pela maioria dos membros do Senado e Parlamento. A coligação liderada por Limjaroenrat, que inclui também o Pheu Thai, tem uma ampla maioria de 312 dos 500 deputados da Câmara dos Representantes, mas a eleição do primeiro-ministro envolve também 249 senadores (um demitiu-se na quarta-feira) nomeados pela antiga junta militar (2014-2019). O candidato tem de obter uma maioria absoluta entre a soma das duas câmaras, mas Limjaroenrat só conseguiu obter 324 votos, menos 51 do que o número necessário para ser nomeado primeiro-ministro. Limjaroenrat foi apoiado por apenas 13 senadores, enquanto 34 se abstiveram, 159 votaram contra e 43 estiveram ausentes. O maior obstáculo é a promessa eleitoral do Avançar em alterar a lei de lesa-majestade, que prevê penas de prisão até 15 anos para quem criticar a família real. Mais de metade dos senadores, na sua maioria militares e políticos de tendência conservadora, opõe-se veementemente à alteração. Ou vai ou racha O Senado da Tailândia foi criado e eleito inteiramente pela junta militar, que tomou o poder num golpe de Estado em 2014 e foi dissolvido após as eleições de 2019. A actual Constituição, redigida pelos militares durante o regime ditatorial, estipula um mandato de cinco anos para os senadores, que terminam a legislatura em 2024. Limjaroenrat indicou que vai voltar a apresentar a sua candidatura a 19 deste mês e que o seu partido vai também tentar abolir o artigo que dá aos senadores o poder de participar na eleição do primeiro-ministro. No entanto, o candidato progressista deu a entender que passará o testemunho a outro dirigente da coligação se não conseguir ser eleito primeiro-ministro na votação da próxima quarta-feira no Parlamento. O partido Avançar, com uma agenda reformista de longo prazo, tem um forte apoio entre os jovens eleitores e os manifestantes que saíram à rua em 2020 e 2021 para exigir mudanças radicais no país, incluindo a reforma da lei de lesa-majestade. A segunda maior economia do Sudeste Asiático, mergulhada num ciclo de violência política há mais de 20 anos, está a viver uma nova onda de tensão entre as elites militares conservadoras no poder e as gerações mais jovens, desejosas de mudança.
Hoje Macau China / ÁsiaLivre Comércio | Pequim e Manágua querem finalizar acordo este mês China e Nicarágua esperam concluir as negociações de um Acordo de Livre Comércio, no final de Julho, após um ano e meio de negociações, informou o ministério do Comércio do país asiático, na sexta-feira. A porta-voz do ministério, Shu Jueting, disse em conferência de imprensa que as duas nações têm “forte complementaridade económica, com grande potencial para o comércio e investimento”, de acordo com o jornal oficial Global Times. “O Acordo de Livre Comércio entre a China e a Nicarágua vai facilitar e aprofundar a cooperação empresarial e comercial, estabelecendo as bases para um maior desenvolvimento das relações”, disse a porta-voz. A quarta ronda de negociações do acordo foi realizada no início deste mês em Manágua liderada pelo vice-ministro do Comércio chinês, Wang Shouwen, e pelo chefe do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do país centro-americano, Jesús Bermúdez. Entre os assuntos discutidos, está a emissão de vistos temporários para empresários e o comércio bilateral em geral e serviços financeiros, além do comércio de matérias-primas. Segundo dados oficiais, as trocas entre a China e a Nicarágua no ano passado totalizaram 760 milhões de dólares. O país asiático exportou principalmente produtos têxteis e equipamento de informática e comunicação para a Nicarágua, e importou produtos agrícolas, açúcar, couro e madeira. China e Nicarágua retomaram as relações diplomáticas em Dezembro de 2021, depois de o país centro-americano ter rompido os seus laços oficiais com Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaAutomóveis | Exportação cresce 75,7% até Junho A exportação de automóveis da China para o resto do mundo aumentou 75,7 por cento no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados da associação patronal da indústria automóvel citados ontem pela agência de notícias estatal Xinhua. Os números da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis mostram que, entre Janeiro e Junho, a China exportou um total de 2,14 milhões de veículos. Desse número, cerca de 534 mil unidades eram carros eléctricos, cujas vendas para o exterior aumentaram 160 por cento em relação ao mesmo período de 2022. Os dados da Administração Geral das Alfândegas mostram que, no primeiro trimestre, a China tornou-se o maior exportador mundial de automóveis, ultrapassando o Japão. “Os automóveis fabricados na China tornaram-se cada vez mais competitivos no mercado mundial graças a um controlo de qualidade rigoroso, a uma cadeia industrial sofisticada e a serviços de manutenção avançados”, afirmou o engenheiro geral adjunto da associação de fabricantes chinesa, Xu Haidong, citado pelo jornal oficial Global Times. De acordo com um relatório recente da associação patronal, divulgado pela imprensa local, os principais destinos internacionais dos veículos chineses são a Rússia, o México e a Bélgica. No caso dos veículos eléctricos, os três primeiros são a Bélgica, o Reino Unido e a Tailândia.
Hoje Macau China / ÁsiaJustiça | Executada educadora de infância que envenenou alunos A justiça chinesa executou uma professora de jardim de infância que envenenou 25 crianças e matou uma delas, anunciou um tribunal no centro do país, na passada sexta-feira. O Tribunal Intermédio nº 1 da cidade de Jiaozuo, na província de Henan, divulgou que a sentença de Wang Yun foi executada na quinta-feira. Wang, de 40 anos, foi condenada por colocar nitrito de sódio tóxico em papa servida às crianças no jardim de infância Mengmeng, no dia 27 de Março de 2019, após discutir com um colega, identificado apenas pelo sobrenome Sun, sobre a “gestão dos alunos”. Enquanto outros alunos recuperaram rapidamente, uma criança, identificada apenas pelo sobrenome Wang, morreu ao fim de 10 meses de tratamento com falência múltipla de órgãos, de acordo com o aviso do tribunal. Wang já tinha anteriormente envenenado o marido com a mesma substância, adquirida via ‘online’ dois anos antes. O marido sobreviveu. Não ficou claro se pretendia matar ou fazer com que adoecessem. Wang foi inicialmente condenada a nove meses de prisão, mas a sentença foi posteriormente convertida em pena de morte. O recurso de Wang foi rejeitado pelo tribunal e foi levada para um campo de execução.
Hoje Macau China / ÁsiaPedido à UE clarificação de posição sobre relação com Pequim O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, instou a União Europeia a esclarecer a sua posição sobre as relações com a China, numa reunião com o responsável da política externa da UE. “A UE deve (…) esclarecer a sua posição na parceria estratégica entre ambos os lados e incentivar as relações China-UE para que avancem”, disse Wang a Josep Borrell num encontro à margem da reunião dos países do Sudeste Asiático, realizada em Jacarta, na sexta-feira, segundo um comunicado da diplomacia chinesa divulgado no sábado. E prosseguiu: “Não se deve hesitar e muito menos encorajar palavras e acções para voltar atrás”. “Não há conflito de interesses fundamentais entre a China e a UE”, acrescentou Wang, a principal autoridade de relações externas do Partido Comunista Chinês, um cargo que é mais importante do que o de ministro dos Negócios Estrangeiros. Estas declarações por parte da China surgem depois de Berlim ter revelado na quinta-feira a sua nova estratégia de emancipação em relação à China, com o objectivo de “atenuar os riscos, sem cortar os laços” com Pequim. A China advertiu imediatamente a Alemanha contra qualquer atitude susceptível de “prejudicar a cooperação e a confiança mútua”. Em busca do equilíbrio Esta nova estratégia alemã surge num contexto de preocupações crescentes na Europa e nos Estados Unidos sobre as ambições da China. Mas, enquanto alguns Estados-membros da UE temem hostilizar Pequim e desencadear uma guerra comercial, outros defendem uma maior protecção. Bruxelas quer definir a sua própria abordagem em relação a Pequim, para encontrar um equilíbrio entre o receio de uma dependência excessiva e o desejo de manter laços fortes com a segunda maior economia do mundo. A 4 de Julho, a China cancelou uma visita do chefe da diplomacia europeia a Pequim, prevista para a semana seguinte. Um dos assuntos que causa maior tensão com Pequim tem a ver com a ambiguidade da posição da China em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia. Para reduzir a dependência económica da União Europeia em relação a Pequim, a Comissão Europeia apresentou no final de Junho uma estratégia para responder com mais firmeza aos riscos para a segurança económica europeia.