Conclusão para as obras do novo hospital público de Macau continua sem data

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Governo de Macau escusou-se ontem a avançar com uma data prevista para a conclusão das obras do segundo hospital público do território, adiantando apenas que até abril estava quase metade da obra feita.

De acordo com a meta prevista, 80% das obras deveria estar concluída em 2019, mas é ainda “impossível garantir” uma previsão para o final dos trabalhos, disse hoje o porta-voz do Governo na reunião plenária da Assembleia Legislativa.

Sabe-se, porém, que foram concluídas até meados de abril 46,6% das obras de construção deste complexo hospitalar.

“A calendarização depende agora inteiramente dos trabalhos dos concursos públicos”, frisou o mesmo responsável.

Além dos prazos, foi também abordada a escassez dos recursos humanos.

Alguns deputados destacaram a urgência da formação na área da medicina, sem a qual este “gigante complexo” não poderá operar.

O Hospital Geral do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas – na zona do Cotai – é uma das grandes obras públicas em curso em Macau. A infra-estrutura está planeada desde 2009.

Em dezembro, na Assembleia Legislativa, a deputada Song Peng Kei afirmou terem sido despendidos, até à data, “cerca de dois mil milhões de patacas”.

De acordo com os Serviços de Saúde, o novo hospital do território vai ter cerca de 1.100 camas e instalações especializadas em Medicina Nuclear, Centro de Radioterapia e Centro de Transplantes.

10 Mai 2018

UE quer igualdade de tratamento para as empresas europeias na China

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] representante da União Europeia (UE) para a China apelou ontem a Pequim que dê “igualdade de tratamento” às empresas europeias que operam no país, alertando que, caso contrário, o investimento estrangeiro poderá ser afectado. Desde 2013 que as autoridades chinesas e da UE negoceiam um acordo de investimento, visando aumentar a transparência e reciprocidade dos investimentos.

Numa altura de renovadas tensões entre Pequim e Washington, em torno de questões comerciais, o embaixador Hans Dietmar Schweisgut disse esperar que o “actual contexto internacional” incentive a China a avançar nas negociações. “A igualdade de tratamento que temos vindo a negociar desde há muito precisa de ser estabelecida”, afirmou Schweisgut, numa conferência de imprensa à margem das celebrações do Dia Europeu, em Pequim. O responsável da UE afirmou que “a mudança na disposição e ambiente” para o investimento estrangeiro está já a acontecer e pode tornar-se mais evidente. “Garantir um sistema internacional de comércio aberto e justo é essencial para ambos os lados”, afirmou. “Como uma das maiores economias do mundo e a maior potência comercial, a China poderia fazer uma enorme contribuição”, acrescentou.

Uma delegação da Comissão de Comércio do Parlamento Europeu está também na China esta semana para abordar questões comerciais com as autoridades do país. Segundo um comunicado da delegação da UE, os eurodeputados vão abordar as taxas recentemente impostas pelos EUA sobre as importações de aço e alumínio, o excesso de capacidade de produção, um acordo bilateral de investimento, acesso ao mercado chinês e direitos de propriedade intelectual.

10 Mai 2018

Ilha Verde | Governo sem investigação a proprietários

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] director da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), Li Canfeng, admitiu ontem que a questão da propriedade na Ilha Verde foi resolvida, sem que tivesse havido uma investigação. “Em relação à situação da propriedade do terreno, tratámos tudo de acordo com a legislação.

Na realidade, as Obras Públicas não fizeram uma investigação em relação a isso, tratámos de tudo de acordo com o registo e a inscrição”, afirmou Li Canfeng, ontem, à saída da reunião do Conselho do Planeamento Urbanístico. “Só tratamos das informações de acordo com o registo e inscrição feita”, acrescentou.

Nos últimos dias, a Associação Geral das Mulheres, através de deputada Wong Kit Cheng, e a Associação Sinergia de Macau apresentaram pedidos de investigação ao Comissariado Contra a Corrupção de Macau (CCAC) face à propriedade das terras na Colina da Ilha Verde.

10 Mai 2018

Cimeira | Pyongyang insta Washington a não minar actual clima de diálogo

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] órgão de propaganda de Pyongyang adverte ontem o Governo norte-americano quanto à dureza do seu discurso, instando-o a não minar o clima de diálogo criado antes da cimeira que juntará os respetivos líderes, Donald Trump e Kim Jong-un.

“Os EUA deveriam saber que é melhor absterem-se de palavras e actos que possam estragar o bom ambiente excepcionalmente criado para as conversações” que em breve se realizarão entre Trump e Kim para debater a desnuclearização da península, lê-se num editorial ontem publicado no diário Rodong Sinmun, o jornal oficial do Comité Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia. O texto sugere ainda que Washington “também deve esforçar-se por mostrar atitudes sinceras e genuínas, à altura das actuais circunstâncias”.

Já no passado fim de semana, a agência de notícias KCNA tinha acusado os Estados Unidos de “manipularem a opinião pública”, ao afirmarem que a intenção de se desnuclearizar expressa por Pyongyang após a sua recente reunião com Seul era “resultado da pressão e das sanções” impulsionadas pela Administração Trump.

Esta nova advertência da Coreia do Norte sobre o discurso de linha dura da nova equipa negocial norte-americana surge precisamente no mesmo dia em que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, chegou a Pyongyang para preparar a cimeira entre os dois dirigentes.

10 Mai 2018

Diplomacia | Pequim, Tóquio e Seul prometem cooperar sobre Coreia do Norte

Os líderes da China, Japão e Coreia do Sul demonstraram ontem apoio ao acordo alcançado entre Pyongyang e Seul sobre a “total desnuclearização” e a paz duradoura na península coreana, comprometendo-se a cooperar para alcançar tais objectivos

 

[dropcap style≠’circle’]N[/dropcap]a primeira cimeira trilateral em mais de dois anos entre os três vizinhos do nordeste da Ásia, realizada em Tóquio, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o primeiro-ministro chinês, Li Kegiang concordaram em unir esforços e concentrar-se no diálogo aberto com o líder do regime norte-coreano, Kim Jong-un, com vista ao abandono irreversível do programa nuclear da Coreia do Norte.

O primeiro-ministro nipónico destacou a importância do acordo intercoreano para a estabilidade na região, sublinhando que partilha com Pequim e Seul “uma posição comum sobre as resoluções das Nações Unidas para resolver os problemas norte-coreanos”, declarou Shinzo Abe, durante um intervenção conjunta dos três líderes, à margem da cimeira.

Shinzo Abe apelou a Kim Jong-un para que tome medidas concretas em relação à desnuclearização do regime norte-coreano, aludindo à necessidade de manter as sanções impostas pela comunidade internacional a Pyongyang até que a desnuclearização seja uma realidade. Este último ponto não foi corroborado pelos restantes dois países presentes na cimeira.

O primeiro-ministro chinês, por sua vez, destacou o encaminhamento do diálogo na península, expressando o seu apoio a “todas as partes que estão a aproveitar este momento para resolver o conflito”. Li Kegiang declarou ainda que Pequim “fará todos os esforços para conseguir a desnuclearização da Coreia do Norte” e destacou a importância de trabalhar com Seul e Tóquio “para alcançar uma cooperação estável e saudável”, demonstrando ainda confiança no bom andamento do diálogo entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Kim Jong-un.

À espera de Trump

Já o presidente sul-coreano sinalizou o “grande apoio” manifestado por Li e Abe à chamada “Declaração de Panmunjom” assinada entre Seul e Pyongyang na cimeira de 27 de Abril, prometendo fazer “o possível” para implementar este pacto.

A cimeira de ontem realizou-se depois da histórica cimeira intercoreana e antes do encontro do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o líder do regime norte-coreano, Kim Jong-un, para debater a desnuclearização da península, que deverá realizar-se em meados de Junho, em Singapura. A reunião surgiu também poucos dias depois da visita-surpresa de Kim Jong-un à cidade portuária de Dalian, no norte da China, onde se encontrou com o Presidente chinês, Xi Jinping.

Esta é a sétima cimeira entre os três vizinhos do nordeste asiático desde que as reuniões trilaterais foram criadas em 2008, mas é a primeira desde 2015.

Os três países do nordeste da Ásia estão intimamente ligados em termos económicos. Contudo, o sentimento anti-Japão permanece bem vivo entre alguns cidadãos chineses e sul-coreanos, devido a disputas territoriais que remontam ao período da colonização da península coreana e à invasão da China na primeira metade do século XX, por parte do Japão.

10 Mai 2018

Coreia do Norte | Seul espera que Pyongyang liberte três norte-americanos

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Coreia do Norte deverá libertar ontem três cidadãos norte-americanos, durante a visita a Pyongyang do secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou um responsável da Presidência sul-coreana, citado pela agência noticiosa Yonhap.

Pompeo chegou a Pyongyang para discutir os preparativos da cimeira entre o dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, e o Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o arsenal nuclear da Coreia do Norte.

A data e o local do encontro histórico não foram ainda oficialmente anunciados, mas um diário sul-coreano citando fontes diplomáticas norte-americanas noticiou que a cimeira se realizará em Singapura, em “meados de Junho”. Mas a questão dos três cidadãos norte-americanos presos na Coreia do Norte é sensível para os Estados Unidos, e Trump deu a entender na semana passada que o desfecho do caso estava próximo.

De acordo com algumas fontes, eles foram deslocados antecipando uma possível libertação. “Esperamos que ele (Pompeo) leve de volta os presos”, declarou o responsável da Casa Azul, a Presidência sul-coreana, citado pela Yonhap.

Kim Dong-Chul, um empresário e pastor norte-americano de cerca de 60 anos, foi condenado em Abril de 2016, na Coreia do Norte, a dez anos de trabalhos forçados, após ter sido detido no ano anterior por subversão e espionagem.

Kim Hak-Song e Kim Sang-Duk, também conhecido como Tony Kim, ambos norte-americanos, trabalhavam para a Universidade de Ciências e Tecnologia de Pyongyang (USTP) quando foram detidos, no ano passado, por “actos hostis”.

Seis cidadãos sul-coreanos estão igualmente detidos na Coreia do Norte e Seul está a exercer pressão para obter a sua libertação.

 

10 Mai 2018

Disputa | Vietname pede retirada do equipamento militar das Ilhas Spratly

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s autoridades vietnamitas pediram à China que retire o seu equipamento militar das Ilhas Spratly, arquipélago desabitado no Mar do Sul da China, reiterando que tais acções violam a soberania de Hanói e aumentam as tensões regionais.

Este apelo do Vietname surge poucos dias depois de uma reportagem da estação televisiva norte-americana CNBC ter divulgado a instalação de mísseis de cruzeiro anti-navio e sistemas de mísseis terra-ar em três postos avançados nas Ilhas Spratly, por parte das autoridades chinesas. Estas ilhas desabitadas no Mar do Sul da China são há muito tempo reivindicadas pelo Vietname como sendo parte do seu território.

Em comunicado, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrageiros vietnamita declarou que o Vietname tem bases legais suficientes e evidências históricas para reivindicar quer as ilhas Spratly, quer as ilhas Paracel, também localizadas no Mar do Sul da China e ocupadas pela República Popular da China.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês declarou na sexta-feira passada que a instalação de mísseis de cruzeiro anti-navio e sistemas de mísseis terra-ar em três postos avançados são “construções pacíficas e instalações defensivas” com o objectivo de “atender à necessidade de salvaguardar a soberania e a segurança nacional, que é também o direito de um Estado soberano”.

10 Mai 2018

Activismo | UE quer solução “em breve” para casos de Liu Xia e Gui Minhai

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] União Europeia (UE) quer uma solução “em breve” para os casos de Liu Xia, viúva do Nobel da Paz chinês Liu Xiaobo, e do cidadão sueco Gui Minhai, ambos detidos pelas autoridades chinesas sem acusações formais.

“Veremos uma solução em breve porque, num caso, não há qualquer indício de infração, e no outro falamos de um cidadão comunitário, cujos direitos não estão a ser respeitados”, disse o embaixador da UE em Pequim, Hans Dietmar Schweisgut.

Uma carta divulgada no início deste mês pelo escritor chinês exilado Liao Yiwu revela que Liu Xia, que está em prisão domiciliária desde que o marido ganhou o Nobel, em 2010, está disposta a morrer em casa, como forma de protesto. Liu Xiaobo morreu no ano passado, de cancro no fígado, sob custódia da polícia. Foi condenado, em 2009, a 11 anos de prisão por subversão, depois de ter exigido reformas democráticas na China. Desde então, vários governos estrangeiros pediram a libertação da sua mulher, que caiu em depressão, e que se permita a sua saída do país.

Gui Minhai

Gui Minhai foi detido, em Janeiro passado, pelas autoridades chinesas, quando viajava de comboio até Pequim, acompanhado de diplomatas suecos, para uma consulta médica na embaixada do seu país. Gui era o coproprietário de uma editora de Hong Kong que vendia livros críticos do Partido Comunista Chinês. Em finais de 2015, desapareceu na Tailândia e reapareceu meses mais tarde, sob custódia da polícia na China.

O embaixador da UE em Pequim lembrou que estes “não são os únicos” casos de desrespeito pelos direitos humanos no país, referindo os vários advogados detidos há quase três anos, durante uma campanha repressiva contra activistas. “Todos estes casos são de grande preocupação, já que não respeitam as leis e constituição chinesas”, afirmou Schweisgut. “Referimo-los em várias reuniões” com as autoridades chinesas e “não vão desaparecer” da política da UE, garantiu.

10 Mai 2018

Hong Kong | Washington indicia antigo agente da CIA por ligações a Pequim

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou na terça-feira Jerry Chun Shing Lee, antigo agente dos serviços de inteligência CIA, suspeito de passar informação para agentes secretos da China. O norte-americano entrou na agência nos anos 90 e é residente de Hong Kong

O homem, de 53 anos, foi acusado de conspiração, por reunir e passar informação sobre a Defesa dos EUA a um Governo estrangeiro, e de ter ilegalmente retido documentos com informação classificada como secreta.

Os procuradores dizem que Lee, que é fluente em chinês, reteve ilegalmente documentos que incluem nomes e números de agentes secretos da CIA e os locais onde se reuniam. Lee, cidadão norte-americano naturalizado que reside em Hong Kong, começou a trabalhar para a CIA em 1994.

Segundo a imprensa norte-americana, ele é suspeito de estar relacionado com o desmantelamento de uma rede de informadores da CIA na China.

“As acusações neste caso são perturbadoras. Conspirar com agentes estrangeiros constitui uma ameaça real e grave para a nossa segurança nacional”, afirmou Tracy Doherty-McCormick, procuradora norte-americana.

Detido no aeroporto

O advogado de Lee, Edward MacMahon, negou as acusações: “Lee não é um agente chinês. É um americano leal, que ama o seu país”.

A acusação diz que três anos após deixar a CIA, em 2007, Lee foi abordado por dois agentes chineses, que lhe ofereceram dinheiro em troca de informação. “Lee fez vários depósitos de dinheiro não declarado e mentiu repetidamente ao Governo norte-americano quando questionado sobre as suas viagens à China e as suas ações fora do país”, afirma a acusação.

Em Janeiro passado, o antigo agente foi detido à chegada ao aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova Iorque, por posse ilegal de informação classificada como secreta.

10 Mai 2018

Música | IIM lança obra de Enio de Souza focada em instrumentos chineses

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Instituto Internacional de Macau (IIM) vai lançar a obra “Instrumentos Musicais Chineses – Colecção do Museu do Centro Científico e Cultural de Macau/Lisboa”, da autoria de Enio de Souza, no próximo dia 21 de Maio pelas 18h30.

Trata-se da dissertação de mestrado realizada na Universidade de Católica Portuguesa (UCP) por Enio de Souza, “uma personalidade ligada há mais de três décadas a instituições culturais e centros de investigação académica cujo objecto principal tem a ver com estudos de Macau e das relações interculturais de Portugal com a China, nas suas diversificadas vertentes, sendo hoje um reconhecido especialista em diversas matérias neste domínio”.

Este projecto tem o apoio da Fundação Jorge Álvares e Albergue SCM, e revela “o contexto histórico da música chinesa e respectiva organologia, a que se segue um outro em que é divulgada a história da colecção que constitui objecto principal deste trabalho”. “São depois classificados e caracterizados os instrumentos, cada um dos quais é mostrado através de bonitas fotografias coloridas, sendo também referidos os selos, marcas e inscrições neles existentes”, acrescenta o comunicado do IIM.

A obra faz parte da colecção “Suma Oriental”, do IIM, e já foi lançado pela UCP no passado dia 11 de Abril, contando com a “numerosa participação de professores, estudantes, entidades ligadas a Macau, colegas e amigos do autor”.

10 Mai 2018

FAM | Mísia e Pedro Moutinho actuam com Orquestra Chinesa de Macau

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s fadistas Mísia e Pedro Moutinho vão actuar com a Orquestra Chinesa de Macau num concerto integrado nesta edição do Festival de Artes de Macau (FAM). O espectáculo, intitulado “Concerto de Fado”, acontece a 31 de Maio no grande auditório do Centro Cultural de Macau.

O programa deste concerto inclui temas como “Fado Adivinha”, “Fogo Preso”, “Lágrima”, “Tive um Coração, Perdi-o”, “Garras dos Sentidos”, “Ao Deus Dará”, “Veio a Saudade”, “Alfama”, entre outros. De acordo com o Instituto Cultural, “está apenas disponível um número limitado de bilhetes para este concerto”, já estando disponíveis para venda.

10 Mai 2018

“Uma Faixa, Uma Rota” | Ex-ministro Manuel Pinho vem a Macau

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Rádio Macau noticiou ontem que Manuel Pinho, ex-ministro da Economia português e arguido no caso EDP, vem a Macau para participar na conferência “Uma Faixa, Uma Rota”, um evento que se organiza nos próximos dias 6 e 7 de Junho na Universidade de Macau.

Trata-se de um evento organizado pelo Gabinete de Estudo das Políticas do Governo, pela Fundação Macau e pela associação “Grand Thought Think Tank”, liderada pelo deputado nomeado Ma Chi Seng.

Paulo Portas, ex-vice primeiro-ministro e actual consultor da construtora Mota-Engil, também deverá ser um dos convidados, tal como Li Zhaoxing, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Li Zhaoxing.

10 Mai 2018

AL | Agnes Lam abre gabinete para receber cidadãos

[dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]e acordo com o canal chinês da Rádio Macau, a deputada Agnes Lam realizou uma cerimónia de abertura do seu gabinete na Avenida do Conselheiro Ferreira de Almeida para receber os cidadãos.

A deputada disse que, desde a tomada de posse e até finais de Abril, além de fiscalizar a acção governativa e demais propostas do Governo, deu acompanhamento aos pedidos de ajuda apresentados por cerca de 300 residentes e famílias.

A maioria das queixas recebidas envolveram questão de conflitos jurídicos no âmbito de construção predial, serviços médicos, protecção ambiental e acreditação.

10 Mai 2018

Tailândia | Macau quer cooperar nas áreas do turismo e cultura

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Chui Sai On, teve ontem um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Tailândia, Don Pramudwinai, na capital do país, Banguecoque. Citado por um comunicado oficial, o Chefe do Executivo frisou que “Macau e a Tailândia têm grande potencialidade para cooperar na área do turismo e cultura, podendo alargar, gradualmente, o intercâmbio ao sector da economia, comércio, educação e da medicina tradicional.”

Além disso, “ambas as partes podem aproveitar a oportunidade do desenvolvimento da iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’, e alargar, em conjunto, ainda mais a cooperação pragmática com benefícios mútuos”. Foi também assinado um memorando de entendimento para a geminação de Macau e Phuket.

“De acordo com o memorando, Macau e Phuket vão cooperar sob o princípio de igualdade e reciprocidade, com o objectivo de impulsionar o desenvolvimento próspero dos dois territórios, e desenvolver, de forma abrangente, o intercâmbio e a cooperação em várias áreas, como também impulsionar os contactos directos e colaboração estreita entre os respectivos departamentos dos dois lados, incentivando o intercâmbio e visitas mútuas.”

10 Mai 2018

Novo Macau | ID terá resolvido falta de pagamento de horas extraordinárias

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Associação Novo Macau (ANM) recebeu uma resposta do Comissariado contra a Corrupção (CCAC) onde é garantido que o Instituto do Desporto (ID) começou a regularizar a situação de falta de pagamento de horas extraordinárias a um grupo de trabalhadores.

O caso remonta a Abril do ano passado, quando foi divulgada uma carta, assinada por 30 funcionários do ID, que revelava a falta de pagamento de horas extraordinárias relativas a um período de três anos. Os funcionários seriam chamados pelo ID para cumprirem serviço nas folgas, fins-de-semana e feriados, não tendo recebido a devida compensação.

O ID explicou ao CCAC que as horas extra funcionaram apenas como reforço da sua capacidade de trabalho. Contudo, Sulu Sou, adiantou que todas as horas cumpridas por trabalhadores sob decisão de uma chefia, devem ser consideradas horas de trabalho. O ID prometeu também que, no futuro, irá cumprir a lei quando decretar a realização de horas extraordinárias aos seus funcionários. O CCAC decidiu arquivar o caso.

10 Mai 2018

Antigo político favorito à liderança chinesa condenado a prisão perpétua

[dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m tribunal chinês condenou esta terça-feira a prisão perpétua Sun Zhengcai, antigo alto quadro do Partido Comunista que era considerado um dos favoritos à liderança nacional, por aceitar subornos no valor de 22 milhões de euros.

Segundo o veredito do Tribunal Popular Intermédio de Tianjin, Sun será privado dos seus direitos políticos para toda a vida e as suas propriedades e ativos serão confiscados.

A televisão estatal CCTV difundiu imagens do antigo político em tribunal a afirmar que não vai recorrer da sentença.

Sun ocupou o cargo de secretário do Partido Comunista Chinês (PCC) no município de Chongqing até julho passado, quando foi anunciado que estava a ser investigado pela Comissão de Inspeção e Disciplina do partido.

Com 54 anos, era um dos membros mais novos do Politburo do PCC, que reúne os 25 mais poderosos da China, pelo que constava entre os favoritos para suceder ao atual secretário-geral do PCC e Presidente da China, Xi Jinping.

Sun “admitiu a sua culpa, mostrou-se arrependido e assinalou que aceita a sentença”, informou o tribunal.

Em troca de subornos, Sun terá beneficiado empresas e individuais com contratos para projetos públicos e negócios, precisa o veredito. A liderança e a imprensa da China, no entanto, tornaram claro que as falhas de Sun foram também de natureza política.

Durante o Congresso do PCC, em outubro passado, um alto quadro do regime admitiu que Sun e outras figuras do partido atingidas pela campanha anticorrupção de Xi Jinping, “conspiraram abertamente para usurpar a liderança do partido”.

Sun foi substituído como secretário-geral em Chongqing por Chen Miner, ex-chefe de propaganda de Xi.

A campanha anticorrução lançada há cinco anos pelo Presidente chinês puniu já mais de um milhão e meio de membros do PCC e investigou 440 altos quadros do regime. Entre os altos funcionários investigados, 43 faziam parte do Comité Central do PCC – os 200 membros mais poderosos da China.

Sun é visto como próximo da Liga da Juventude Comunista, fação associada ao antecessor de Xi, Hu Jintao, e que o atual Presidente chinês afastou durante o seu processo de consolidação do poder.

Em Março passado, Xi conseguiu abolir da Constituição do país o limite de mandatos para o exercício do seu cargo.

9 Mai 2018

Tianjin Quanjian, de Paulo Sousa, empata nos ‘oitavos’ da ‘Champions’ da Ásia

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Tianjin Quanjian, orientado pelo português Paulo Sousa, empatou sem golos, na receção ao Guangzhou Evergrande, em jogo da primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões Asiática de futebol.

A formação orientada por Paulo Sousa ocupa a 11.ª posição da liga chinesa de futebol, competição na qual o Guangzhou Evergrande, treinado pelo ex-futebolista italiano Fabio Cannavaro, é quarto.

A superliga chinesa é liderada pelo Shangai SIPG, que é treinado pelo português Vítor Pereira, em igualdade de pontos com o Shandong Luneng.

O Shangai SIPG também ainda está em competição na Liga dos Campeões Asiática, defrontando fora na quarta-feira os japoneses do Kashima, em jogo da primeira mão dos ‘oitavos’.

O encontro da segunda mão entre o Tianjin Quanjian e Guangzhou Evergrande está agendado para terça-feira, 15 de maio.

9 Mai 2018

Nuclear/Irão: Presidente do Irão diz que país mantém-se no acordo se os seus interesses forem respeitados

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Presidente iraniano, Hassan Rohani, anunciou ontem que o Irão “vai manter-se” no acordo nuclear de 2015 após a retirada dos Estados Unidos, caso os seus interesses sejam garantidos, e tomará decisões posteriores em caso contrário.

“Devemos ser pacientes para ver como os outros países reagem”, disse Rohani num discurso, numa alusão às restantes potências que assinaram o acordo nuclear, e sugerindo que pretende discutir com europeus, russos e chineses.

O Presidente Donald Trump anunciou hoje que os Estados Unidos abandonam o acordo nuclear assinado entre o Irão e o grupo dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha.

O acordo foi concluído em julho de 2015 entre o Irão e o grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – EUA, Rússia, China, França e Reino Unido – e a Alemanha) e visa, em troca de um levantamento progressivo das sanções internacionais, assegurar que o Irão não desenvolve armas nucleares.

Conseguido depois de 21 meses de duras negociações, o acordo foi assinado, por parte dos Estados Unidos, pelo antecessor de Trump, Barack Obama.

9 Mai 2018

Homem detido no sudoeste da China por “tráfico de esposas” vietnamitas

[dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m homem foi detido no sudoeste da China por trazer ilegalmente três vietnamitas para o país, uma para casar consigo e mais duas para os amigos, ilustrando o “tráfico de esposas” do Vietname para a China.

Segundo a imprensa chinesa, que cita a polícia, o homem, identificado como Hu, atravessou a fronteira com as mulheres e os seus familiares, depois de uma das vietnamitas ter acordado casar com ele por 140.000 yuan (18,5 mil dólares).

As outras duas mulheres iriam negociar o ‘dote’ com os amigos de Hu, mas o grupo acabou por ser detido em Nanchang, capital da província de Jiangxi, quando viajavam de comboio sem documentos legais.

O dote de casamento, pré-requisito essencial para selar o matrimónio na China rural, tem-se tornado um encargo demasiado grande para as famílias, face ao défice de noivas.

Fruto da tradição feudal que dá preferência a filhos do sexo masculino, a política de filho único, que vigorou entre 1980 e 2016, gerou um excedente de 33 milhões de homens na China.

A dificuldade em ‘seduzir’ noivas chinesas leva homens do interior da China a procurar mulher no sudeste asiático, sobretudo no Vietname, alimentando uma rede de tráfico humano entre os dois países vizinhos.

Em 2014, cem vietnamitas fugiram depois de se casarem com chineses da cidade de Quzhou, na província de Hebei, incluindo a mulher que tinha arranjado os casamentos, arrecadando assim centenas de milhares de yuan.

9 Mai 2018

Coreia do Norte: Kim Jon-un visita novamente a China a semanas de cimeira inédita com Trump

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] líder norte-coreano, Kim Jon-un, deslocou-se esta semana novamente à China e reencontrou-se com o Presidente chinês, Xi Jinping, a semanas da aguardada cimeira com o seu homólogo norte-americano Donald Trump, divulgaram hoje os ‘media’ estatais chineses.

A comunicação social chinesa referiu-se a esta deslocação como uma “visita surpresa” e, por exemplo, a televisão pública chinesa CCTV mostrou Kim Jon-un e Xi Jinping a caminharem lado a lado num parque à beira mar na cidade de Dalian, na região nordeste da China, e a conversarem posteriormente à mesa.

Segundo a agência noticiosa Xinhua (Nova China), os líderes reuniram-se hoje e segunda-feira.

É a segunda deslocação de Kim Jon-un à China em pouco mais de um mês. O líder norte-coreano esteve em Pequim em finais de março e encontrou-se nessa ocasião com Xi Jinping. Tratou-se da sua primeira visita a um país estrangeiro desde que assumiu a liderança do regime de Pyongyang em finais de 2011.

Esta nova visita demonstra os esforços de Pequim e de Pyongyang em dar um novo impulso às suas relações bilaterais, de acordo com as agências internacionais. O apoio da China às sanções económicas aprovadas no seio da ONU para tentar travar o programa nuclear norte-coreano abalou as relações entre os dois países.

Segundo vários especialistas, a China, um aliado histórico da Coreia do Norte, não deseja ficar marginalizada perante as recentes aproximações diplomáticas de Pyongyang com outros países.

Kim Jon-un encontrou-se com o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, em finais de abril numa cimeira qualificada como histórica e prepara-se para reunir dentro de semanas, num encontro inédito, com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Após a minha primeira reunião com o camarada Presidente [Kim], as relações entre a China e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC, Coreia do Norte) registaram progressos positivos, assim como a situação na península coreana. Estou feliz por isso”, declarou Xi Jinping, citado pela Nova China.

“São positivos os resultados da minha reunião histórica com o camarada secretário-geral (Xi)”, disse o líder norte-coreano, segundo a mesma fonte.

Na segunda-feira, o diário sul-coreano Chosun Ilbo noticiou que a tão aguardada cimeira entre Donald Trump e Kim Jong-un vai realizar-se em meados de junho em Singapura.

Trump disse na sexta-feira que a data e o local do encontro já tinham sido definidos e que seriam anunciados em breve.

9 Mai 2018

Torre de Macau ilumina-se de azul para celebrar ponte simbólica com UE

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Torre de Macau foi ontem iluminada em tons de azul para celebrar uma “ponte simbólica de luz” entre a China e a União Europeia, potências que reforçam este ano a cooperação no turismo.

Na quarta-feira, dia da Europa, vários locais de referência na China juntam-se à celebração: a Muralha da China, em Pequim, a Torre Pérola do Oriente, em Shanghai, a Torre do Relógio, em Hong Kong, e muitos outros vão também projetar a cor da União Europeia.

A iniciativa faz parte do “ambicioso” programa de atividades preparado para o Ano do Turismo União Europeia-China (ECTY, na sigla em inglês), lançado em Veneza no início do ano.

A embaixadora Carmen Cano, chefe do gabinete da União Europeia para Hong Kong e Macau, enfatizou no discurso de cerimónia o simbolismo desta iluminação.

“É uma lembrança dos fortes laços que unem o povo da União Europeia e de Macau. Esperamos que promova o turismo e encoraje o povo de Macau a aprender mais sobre a União Europeia”, afirmou.

Por sua vez, o secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, lembrou as adversidades e as incertezas que a União Europeia tem conseguido enfrentar, nomeadamente o ‘Brexit’.

Na opinião do responsável, “a recuperação da Europa é um poderoso catalisador para o desenvolvimento global”.

Wong Sio Chak também sublinhou o desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong Macau, que “reforçará a cooperação bilateral de longa data no intercâmbio económico e cultural”.

De acordo com o Fórum de Economia de Turismo Global (GTEF, na sigla em inglês), um dos parceiros oficiais do Ano do Turismo, estas iniciativas visam promover a União Europeia como um destino de viagem na China, mas também aumentar a cooperação bilateral, a compreensão mútua e os progressos na abertura do mercado e na facilitação de vistos.

Em outubro, nos dias 22 e 23, o GTEF realiza-se na estância de lazer MGM Cotai, em Macau.

A China é o maior emissor mundial de turistas. No ano passado, 129 milhões de chineses viajaram para o estrangeiro – mais 5,7% do que no ano anterior.

Em Portugal, entre 2013 e 2016, o número de turistas chineses quase duplicou, tendo em julho passado sido inaugurado o primeiro voo direito entre Pequim e Lisboa.

Instituído em 1985, o Dia da Europa celebra a proposta do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros francês Robert Schuman, que, a 09 de maio de 1950 – cinco anos após o final da II Guerra Mundial -, sugeriu à então República Federal da Alemanha, e a outros países que se quisessem associar, a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), que viria a tornar-se a primeira de uma série de instituições europeias supranacionais que deram origem à atual União Europeia.

9 Mai 2018

Crime | 280 identificados em cinco dias de operações policiais

[dropcap style≠’circle’]N[/dropcap]o decurso de uma série de operações policiais levadas a cabo entre sexta-feira e ontem, as autoridades de Macau identificaram 280 indivíduos, a maioria dos quais (226) suspeitos de envolvimento na prática de câmbio ilegal.

Foram ainda identificados três homens por entrada ilegal, com um a ser encaminhado para o Ministério Público pela suspeita da prática do crime de usura, indicaram os Serviços de Polícia Unitários (SPU), que conduziram as acções levadas a cabo pela Polícia de Segurança Pública e pela Polícia Judiciária. No total, foram mobilizados 282 agentes.

9 Mai 2018

Pedro Cardoso sai do BNU em Junho com “balanço seguramente positivo”

[dropcap style=’circle’] O [/dropcap] presidente do BNU de Macau confirmou à Lusa que vai sair do grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) no primeiro semestre, fazendo um balanço dos sete anos à frente desta filial da banco português. “Faço um balanço seguramente positivo”, disse Pedro Cardoso, que confirmou a decisão de “mudar em termos de percurso profissional” e sair do grupo CGD.
“Quando cheguei a Macau, em 2011, o banco tinha 240 mil clientes, agora tem mais 50 mil, com os clientes mais fidelizados, tínhamos 2,4 produtos por cliente em 2011 e agora temos 3,6 produtos, o que pode parecer pouco, mas é um aumento de 40% de produtos por cliente”, sublinhou Pedro Cardoso.
Em termos de dimensão do balanço, o responsável disse que em 2011 contribuíam com 30 milhões de euros para os resultados líquidos da CGD, e em 2017 contribuíam com 70 milhões de euros. “Portanto, durante seis anos consecutivos tivemos aumento de resultados, o que não é um desempenho fácil de igualar, seja por aqueles lados, seja por aqui em Portugal”, acrescentou Pedro Cardoso.
Questionado sobre a possibilidade de a operação em Macau ser reduzida ou terminada face à política externa da CGD, Pedro Cardoso disse que “o BNU é considerado um activo estratégico do Grupo CGD e não está no grupo das operações para venda ou encerramento no âmbito do processo de reestruturação associado à capitalização efetuada em 2017”.
Pedro Cardoso acompanhou à distância a intervenção financeira externa sobre Portugal no âmbito do programa de ajustamento financeiro e passou por várias administrações da CGD, acompanhando de perto o aumento das relações entre a China e Portugal.
“Portugal tem evoluído, do ponto de vista económico, de forma bastante favorável nos últimos anos, com melhorias significativas nos indicadores do PIB [Produto Interno Bruto], da taxa de desemprego e das contas externas e orçamentais, e isso não deixa de ser reconhecido pelos chineses como factor adicional de confiança para investir em Portugal”, disse. O banqueiro nota ainda a “visão bastante positiva da China relativamente a Portugal” e o facto de o país se ter “destacado como um dos principais destinos de investimento chinês na Europa”.
Pedro Cardoso deixou ainda um conselho às empresas portuguesas que procuram expandir a sua actividade para o gigante asiático: “É um mercado bastante atractivo para as empresas portuguesas, mas a minha experiência aponta no sentido de as empresas pensarem que por ser tão grande é fácil entrar, bastando exporem os produtos e serviços e garantindo mercado”.
Isso, apontou, “é um erro bastante grande, porque o mercado é bastante competitivo, é preciso uma boa base de fundamentação estratégica e uma execução exemplar” do plano de negócios.
O ideal, defende, “é olhar para o mercado chinês estudando bem os pormenores, a cultura, a língua e os hábitos, e apelava a essas empresas que se associassem entre si dentro do mundo e do espaço português, como fazem as empresas espanholas e francesas”. Isso, concluiu, “seria muito útil em termos de partilha de experiência e conhecimento para actuar naquele mercado”.

9 Mai 2018

Ilha Verde | Sinergia Macau pede investigação do CCAC

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] associação Sinergia Macau pediu ao Comissariado contra a Corrupção (CCAC) que faça uma investigação ao terreno na Ilha Verde onde está localizado um histórico convento jesuíta.

A associação suspeita que possa estar em causa a ocupação ilegal do terreno, à semelhança do que aconteceu com o caso do Alto de Coloane e da Fábrica de Panchões, na Taipa.

O caso do terreno da Ilha Verde ainda está em tribunal por não se conhecer o verdadeiro proprietário, mas a Sinergia Macau lembra que o imóvel é privado há mais de 130 anos, existindo dúvidas ao nível do seu registo e respectivas informações do pedaço de terra, algo semelhante a outros casos já denunciados pelo CCAC.

9 Mai 2018