Hoje Macau DesportoMundial 2018 | Portugal na máxima força para jogo com Marrocos [dropcap style=’circle’] A [/dropcap] selecção portuguesa prosseguiu ontem animada e na máxima força a preparação para o embate de quarta-feira com Marrocos, em Moscovo, da segunda jornada do grupo B do Mundial2018. A descontracção continua a ser uma imagem de marca da equipa das ‘quinas’ e que teve como exemplo o facto de, a determinada altura do treino, Cristiano Ronaldo e Quaresma terem realizado o exercício de passes ao primeiro toque com Jorge Rosário, um dos colaboradores mais velhos do grupo que assiste o seleccionador Fernando Santos. Nos 15 minutos abertos à comunicação social, novamente ‘reforçada’ com muitos órgãos internacionais, foi possível perceber que a intensidade e competitividade, até nos treinos, persiste no ADN luso. “Bola rápida! Bom! Bom! Bom!”, ouvia-se, uma e outra vez, o adjunto João Costa, com a missão de articular os exercícios no tapete do centro de estágio do FC Saturn, em Kratovo, 50 quilómetros sudeste de Moscovo, onde se trabalhou os passes em progressão e ao primeiro toque. Os guarda-redes Rui Patrício, Beto e Anthony Lopes evoluíram à parte com Fernando Justino, sendo presumivelmente reintegrados mais tarde para a provável ‘peladinha’, já que estavam ‘montadas’ duas balizas, separadas por apenas um quarto do terreno. O avançado André Silva admitiu ao jornalistas que considera Portugal “mais forte do que Marrocos”, mas avisou para a imprevisibilidade que são os desafios num Mundial de futebol. “Considero Portugal mais forte do que Marrocos e várias outras selecções, mas não quero estar a dizer que vamos vencer que vai ser fácil. Temos todo o respeito por todas as selecções. Todos os jogos são difíceis, ainda por cima num mundial. Mentiria se não dissesse que não éramos mais fortes”, assumiu. André Silva foi suplente na estreia de Portugal no Mundial2018, com empate 3-3 com a Espanha em Sochi, com um ‘hat-trick’ de Cristiano Ronaldo, porém deve recuperar um lugar no eixo do ataque ao lado do ‘capitão’, com quem jogou toda a fase de qualificação. A equipa das ‘quinas’ é quarta do ranking FIFA, enquanto Marrocos está em 41.º lugar. Péssimas recordações Contudo, a selecção portuguesa tem as piores recordações da sua congénere de Marrocos, já que o único confronto com os africanos acabou em derrota, por 3-1, que custou o adeus ao Mundial de 1986, no México. A 11 de junho de 1986, em Guadalajara, a formação das ‘quinas’ chegou ao terceiro encontro da fase de grupos com um triunfo por 1-0 sobre a Inglaterra, e um desaire, pelo menos resultado, frente à Polónia e com o apuramento para os ‘oitavos’ em aberto. O ambiente estava, no entanto, degradado, bem como as condições de treino da selecção lusa, que chegou a fazer um jogo de treino contra empregados do hotel onde a equipa estava instalada. A formação das ‘quinas’ acabou, no entanto, por ser surpreendida pelos marroquinos, que, com espaço para jogar, conseguiram dois golos na primeira meia hora, ambos apontados por Abdelrazzak Khairi, aos 19 e 27 minutos. Na segunda parte, Diamantino Miranda ainda reduziu, mas já era tarde de mais para Portugal, que saiu da pior forma do Mundial de 1986, num grupo que apurou as restantes três selecções para os ‘oitavos’. Trinta a dois anos depois, Portugal e Marrocos voltam a encontrar-se, depois de uma primeira ronda do Grupo B do Mundial de 2018 em que a equipa lusa empatou 3-3 com a Espanha, graças a três golos de Cristiano Ronaldo, e os africanos perderam por 1-0 com o Irão, por culpa de um autogolo nos descontos.
Hoje Macau PolíticaEncontro | Chefe do Executivo aprende ensinamentos de Xi Jinping [dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]ecorreu na passada sexta-feira uma “sessão de transmissão e aprendizagem das ideias principais das importantes instruções do presidente Xi Jinping”, onde participou o Chefe do Executivo, Chui Sai On, e vários membros do Governo, incluindo dirigentes do ensino superior. De acordo com um comunicado, a sessão serviu para analisar “os trabalhos relativos ao estabelecimento de ensino superior de Macau, realizada no Gabinete de Ligação do Governo Popular Central”. No discurso que proferiu, Chui Sai On “afirmou que as importantes instruções do presidente Xi Jinping são o reconhecimento e a confiança para com Macau, e também a devida expectativa e incumbência”. Nesse sentido, o Governo “deve encarar a confiança como responsabilidade, continuar a promover activamente o desenvolvimento do ensino superior e a inovação científica e tecnológica, promovendo a diversificação adequada da economia de Macau e elevando o princípio ‘Um país, dois sistemas’ a uma nova fase”. O comunicado revela que “os reitores de duas universidades de Macau” enviaram cartas ao Governo Central, tendo Xi Jinping dado “instruções importantes destinadas ao ensino superior e à inovação tecnológica da RAEM, o que demonstra o elevado grau de atenção do mesmo e do Governo Central a estes sectores de Macau como também serve para encorajar não só os compatriotas de Macau como as referidas áreas”.
Hoje Macau DesportoMundial 2018 | Os jogos do dia [dropcap style=’circle’] Q [/dropcap] uiseram as bolas do sorteio para o Mundial que Colômbia e Japão se voltassem a encontrar na fase de grupos de um Campeonato do Mundo de Futebol. Há quatro anos, no Brasil 2014, a 24 de Junho, a selecção sul-americana entrou ávida de bola e uma máquina muito bem oleada que não deu quaisquer hipóteses aos asiáticos. Los Cafeteros impuseram a primeira goleada do mundial: bateram os Samureais Azuis por 4-1. Assim, sem apelo nem agravo. Como será esta noite, quatro anos volvidos? No Brasil 2014, a Colômbia entrava com fome de bola, e uma reputação em dívida fazia então 16 anos. A Colômbia tinha estado ausente dos três mundiais. Liderados pela estrela James Rodriguez (antigo jogador do FC Porto) os colombianos encantaram o Mundo numa viagem, num sonho, só travado pela caseira selecção do Brasil, para a qual perderam por 2-1, numa muito disputada partida dos quartos-de-final da prova. No Rússia 2018, Los Cafeteros tentarão, pelo menos, emular essa marcha. E têm razões para sonhar e voar ainda mais alto. A equipe tem qualidade mais que suficiente para repetir a história e está particularmente motivada pela presença do maior artilheiro de todos os tempos, Radamel Falcao, que fará sua estreia num Campeonato do Mundo, uma vez que uma lesão o afastou da edição anterior. Apesar de só ter feito a sua estreia em mundiais na Copa de 1998, esta é a sexta participação consecutiva dos Samurais Azuis, que se estabeleceram como uma presença regular nas fases finais da competição. A equipa quer chegar mais longe, pelo menos aos quartos-de-final, depois de duas eliminações nos oitavos-de-final (em 2002 e 2010). Os Samurais Azuis esperam que as mudanças operadas no banco de suplentes, com o treinador local Akira Nishino nomeado na sequência de uma difícil campanha asiática de qualificação, possam trazer maiores fortunas. Sabia que ? O Japão nunca bateu a Colômbia nas três partidas entre as duas selecções. O primeiro encontro foi na Taça das Confederações da FIFA França 2003, que os sul-americanos venceram por 1 a 0. O segundo, um amigável em 2007, foi empate em 0 x 0, enquanto o terceiro foi o encontro no Brasil 2014, no qual os Cafeteros bateram confortavelmente o Japão por 4-1. Equipas prováveis: Colômbia: David Ospina; Santiago Arias, Mina Yerry, Davinson Sanchez, Johan Mojica; Abel Aguilar, Carlos Sánchez, Juan Cuadrado, James Rodriguez; Luis Muriel, Radamel Falcao Japão: Eiji Kawashima; Hiroki Sakai, Maya Yoshida, Tomoaki Makino, Yuto Nagatomo; Makoto Hasebe, Gaku Shibasaki, Genki Haraguchi, Honda de Keisuke, Takashi Inui; Yuya Osaka Colômbia vs Japão Primeira Jornada da Fase de Grupos – Group H, Mordovia Arena Saransk 19 Jun 2018 – 20:00, horário de Macau Em pólos opostos A Rússia e o Egipto chegam ao jogo de São Petersburgo com estados de alma perfeitamente antagónicos, fruto dos resultados antagónicos nas partidas da jornada de abertura do Grupo A. O jogo corre de feição, mas a Rússia muito fez por isso. Os anfitriões sacudiram a pressão do capote de jogar em casa com uma postura de objectividade a que juntaram um rolo de pressão que rodava apenas numa mesmo direcção ( – mais – uma maravilha da física, portanto!). O Egipto, com Salah no banco, chegam ao palco desta noite: amargurados, cabisbaixos, tendo deixado fugir o empate para o Uruguai nuns angustiantes minutos finais da partida frente ao Uruguai. Mesmo os torcedores mais apaixonados da Rússia teriam ridicularizado quaisquer previsões de uma vitória por 5 a 0 sobre a Arábia Saudita. Uma exibição pontuada por dois belos golos de Denis Cheryshev, fez explodir as expectativas russas. Ironicamente, três pontos podem ser suficientes para selar um lugar nos 16 avos-de-final. O Egipto, por outro lado, não tem tempo a perder. Felizmente para os africanos, Mohamed Salah parece pronto regressar aos revaldos. Além da óbvia ameaça de ataque que proporcionará, tendo sido uma presença dominante em Inglaterra nesta temporada, o retorno de sua estatura talismã com os faraós, sem dúvida, levantará os ânimos depois das angústias infligidas pelo golo tardio sofrido contra o Uruguai. A Rússia está no Sétimo Céu. Mas os jogadores não descansaram sobre os louros. Todos no campo russo colocaram nas gavetas do passado o resultado contra a Arábia Saudita e estão cientes e conscientes de o jogo com o Egipto é uma história totalmente diferente. Com ou sem Mohamed Salah em campo, os anfitriões estão determinados a lutar muito e conseguir mais uma vitória para colocar pelo menos um pé na próxima ronda, se não dois. O resultado do Uruguai impôs uma clara mensagem à equipa egípcia: vencer a Rússia é a única opção. Hector Cuper avançou para a preparação para a partida, contando já com Mohamed Salah e algumas brilhantes actuações na sua última sessão de treinos antes de partir para São Petersburgo. Não será fácil, Cuper sabe isso muito bem. Após o resultado da abertura dos anfitriões, e com o apoio do público russo, a pressão estará sobre os faraós. Mas eles podem superá-la. Sabia que? Dois jogadores da equipa da casa tornaram-se os primeiros de uma mesma selecção a marcar o seu primeiro golo internacional numa partida de abertura de um Campeonato do Mundo. Yury Gazinsky marcou primeiro. Denis Cheryshev fez ainda melhor. Depois de marcar um golo, marcou um segundo. Foi também a primeira vez que dois jogadores saíram do banco para marcar numa partida de abertura da competição. Equipas prováveis: Rússia: Igor Akinfeev; Mario Fernandes, Ilya Kut epov, Sergei Ignashevich, Yuri Zhirkov; Roman Zobnin, Yury Gazinsky, Daler Kuziaev; Aleksandr Golovin, Denis Cheryshev; Fedor Smolov Egipto: Mohammed El Shenawy, Ali Gabr, Ahmed Hegazy, Ahmed Fathi, Mohammed Abdelshafy; Tarek Hamed, Mohammed El Neny, Mahmoud Trezeguet, Abdullah Al Said; Mohammed Salah, Marwan Mohsen Rússia vs Egipto Segunda Jornada da Fase de Grupos Group A, Estádio de São Petersburgo 20 Jun 2018 – 02:00 horário de Macau.
Hoje Macau Manchete PolíticaRestrições de entrada em Macau “são muito semelhantes” à União Europeia e Portugal, diz secretário [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Gabinete do Secretário para a Segurança afirma que, à excepção de algumas diferenças de formato e de âmbito, os regulamentos de restrição de entrada para não residentes na União Europeia e em Portugal são “basicamente semelhantes” aos regulamentos em Macau. “À semelhança das leis de Macau, as regras de proibição de entrada da União Europeia e Portugal não permitem que as autoridades tomem decisões antes da entrada de certos indivíduos no país, sendo que todos os casos devem ser avaliados de acordo com a situação nos postos de emigração”, aponta o comunicado citado pela Macau News Agency. O Gabinete aponta ainda algumas normas a ter em conta, nomeadamente “o impacto que podem ter na segurança interna do país”. Quanto aos motivos de divulgação do comunicado pelo Gabinete, não se encontra qualquer justificação. O Gabinete do Secretário para a Segurança afirmou ainda que, apesar do alto nível de integração entre os países da UE, a livre circulação não é “ilimitada” com o direito de residência ou movimento para cidadãos da UE e das suas famílias sujeito a possíveis restrições se for considerado uma ‘real, actual e deliberada ameaça grave à segurança pública ou de saúde daquele país”. As autoridades de Macau, têm impedido a entrada de jornalistas e de académicos de Hong Kong alegando “uma ameaça à segurança local”.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte | Washington quer um desarmamento “completo” [dropcap style=’circle’] O [/dropcap] secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, insistiu ontem, em Seul, que Washington quer a desnuclearização completa de Pyongyang com base no que foi estipulado na cimeira entre o presidente Donald Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Pompeo sublinhou que o seu governo aposta na “desnuclearização completa, verificável e irreversível”, como declarou antes da cimeira. As palavras de Pompeo chegam em resposta à imprecisão dos termos empregados na declaração conjunta que Kim e Trump assinaram ao final da sua reunião histórica em Singapura, na última terça-feira. Trump e Kim assinaram um texto onde se comprometem em abrir uma nova era de relações e estabelecer “uma paz estável e duradoura”, enquanto Washington oferece garantias de sobrevivência ao regime e ambos trabalham para conseguir a desnuclearização da península coreana. No entanto, nenhum mecanismo concreto ou prazo de implementação para nenhum dos pontos foi detalhado, algo que, segundo Washington, será negociado em sucessivas conversas. Pompeo também afirmou que não serão relaxadas as sanções sobre a Coreia do Norte antes de alcançar a mencionada “desnuclearização completa” e que Kim “entende a urgência” de um processo que, segundo ele, será implementado de maneira “sequencial e com condições”. Tóquio e Pyongyang: cimeira à vista Por outro lado, o Japão e a Coreia do Norte estão a negociar a realização de uma cimeira entre o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que poderia acontecer em Agosto ou Setembro, informou nesta quinta-feira o jornal nipônico “Yomiuri”. Autoridades dos dois países conversaram várias vezes nos últimos meses para negociar o encontro, que poderia ocorrer em Pyongyang em Agosto ou durante um fórum internacional, no mês seguinte, segundo fontes do governo ouvidas pelo jornal. O primeiro-ministro japonês declarou que está “decidido” que o Japão se reúna “directamente” com a Coreia do Norte para resolver seus conflitos, em declarações após Trump ter comunicado ao líder norte-coreano algumas das preocupações de Tóquio. O encontro serviria para resolver problemas como o desenvolvimento de mísseis e nuclear e os sequestros de cidadãos japoneses cometidos há décadas pelo regime, disse o porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga. No entanto, nada foi “decidido ainda”. Militares discutem fim dos exercícios Entretanto, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul estão em conversações ao mais alto nível militar para abordar a redução de tensões na zona de fronteira entre os dois países. O objectivo deste encontro na vila fronteiriça de Panmunjom é o de alcançar um firme compromisso por parte da Coreia do Sul de terminar os exercícios militares com os Estados Unidos. Estas negociações são as primeiras a integrarem generais de ambas as Coreias desde Dezembro de 2007. “Nós vamos investir os nossos melhores esforços para garantir uma nova era de paz na Península Coreana”, sublinhou o major-general sul-coreano Kim Do-gyun antes do encontro. Os militares coreanos poderão ainda discutir temas como a promoção de um diálogo regular e a criação de um ‘canal aberto’ entre os oficiais de topo. Já o Japão considera que a presença das tropas norte-americanas na Coreia do Sul e as manobras militares conjuntas dos dois países “desempenham um papel vital” para a segurança da Ásia de Leste, afirmou o ministro da Defesa japonês. “Os exercícios e a presença militar dos EUA desempenham um papel vital na segurança da Ásia de Leste”, declarou Itsunori Onodera, em resposta ao anúncio do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a interrupção destes exercícios.
Hoje Macau SociedadeDistinção | Empresária Pansy Ho recebe a mais alta condecoração francesa [dropcap style=’circle’] P [/dropcap] ansy Ho foi condecorada pelo Presidente da França com o Chevalier de L’Ordre Nacional de la Légion d’Honneur pela sua contribuição na promoção do comércio franco-chinês, turismo, artes e cooperação cultural e intercâmbio. Além do seu generoso envolvimento na organização do Le French May, Pansy Ho trouxe importantes exposições de arte francesa, como a Bienal dos Leões, Edgar Degas: Figuras em Movimento e Um Modo de Vida de Ouro – Très’Ors a Macau para tornar a arte e cultura francesa mais acessível às comunidades de Hong Kong e Macau. Desde a sua nomeação como Embaixadora do Louvre na China em 2012, Pansy Ho tem sido incansável na defesa da arte e cultura francesas. Também fundou a Câmara de Comércio da França em 2008 para fazer negócios em rede em Macau, Hong Kong e França. “Esta é uma condecoração que o presidente francês concede a mim por reconhecer o papel humilde que eu tenho tido em defesa da arte e da cultura francesa, e a promoção do intercâmbio cultural e desenvolvimento económico entre a França e a China, Hong Kong e Macau.” Descrevendo a influência da arte e da cultura francesa sobre ela, Pansy Ho disse: “Mal sabia eu que minhas visitas de infância evoluiriam para uma jornada vitalícia de promoção da arte e cultura francesas, abrangendo minha carreira, diferentes empresas e sectores industriais, diferentes regiões, e por uma infinidade de boas razões … A minha experiência com arte e cultura tem sido uma jornada de despertar, inspirada pela arte e cultura francesas como manifesta em suas artes e arquitectura, literatura, culinária e vinho, moda e estilo ”. Pansy Ho partilhou seus últimos pensamentos sobre receber a honraria: “Conectar pessoas e nações e promover o desenvolvimento comum e a paz são tarefas enormes que exigem esforços individuais e colaborativos. Mas, para mim, não há alegria maior do que poder oferecer serviço para benefício comum por meio da partilha de arte e cultura ”. A Ordem da Légion d’Honneur foi criada por Napoleão Bonaparte em 1802. É o maior prémio civil dado pela República Francesa por excelentes serviços prestado à França.
Hoje Macau VozesDireito de resposta Exmo. Sr. Director do jornal Hoje Macau, Ao abrigo do Artigo 20.º da Lei de Imprensa, referente ao exercício do direito de resposta, solicitamos a publicação do seguinte: [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]pós cuidadosa ponderação, entendemos ser necessário vir a público desmentir afirmações proferidas pela Dra. Goreti Lima a esse jornal, em entrevista publicada a 8 de Junho do corrente, por não corresponderem à verdade e serem altamente lesivas do bom nome e reputação do Jardim de Infância D. José da Costa Nunes (doravante “Jardim”) e da APIM, bem como do bom nome e profissionalismo de todo o pessoal docente e discente deste estabelecimento de ensino. Em causa estão declarações em que a Dra. Goreti Lima, à data funcionária desta instituição, questiona a capacidade do Jardim e da instituição que o tutela em providenciar o devido apoio aos alunos, nomeadamente aos alunos inclusivos. Tendo a Dra. Goreti Lima desempenhado funções numa área sensível como é a do aconselhamento a esses alunos, as suas declarações na comunicação social – atitude que, destaque-se, já tinha tido neste jornal em artigo publicado a 11 de Maio –, além de graves, tiveram e têm necessariamente um impacto muito negativo na credibilidade do Jardim, com repercussões inimagináveis para a segurança que os pais depositam neste estabelecimento. Acresce ainda que pôs em causa o bem-estar das crianças e minou, de forma clara, o esforço que o corpo docente, a sua equipa de apoio e a APIM estão a fazer para garantir a confiança de todos no Jardim. Antes de mais, urge esclarecer: A Dra. Goreti Lima está registada junto da DSF como “assalariada” da APIM desde 22 de Janeiro de 2015, com quem foi celebrando contratos de trabalho desde então. O seu vencimento provém integralmente da CAPPEE, a quem a APIM solicitou o respectivo apoio para o aconselhamento, tendo em conta a existência de alunos inclusivos. Por conseguinte, a Dra. Goreti Lima está vinculada à APIM, a quem contratualmente se subordina no exercício das suas funções, não obstante o regime de suspensão em que se encontra. Vinculada também está ao princípio da confidencialidade e às regras quanto às declarações públicas que constam do Código Deontológico dos Psicólogos Portugueses. Ainda que em Macau não exista ordem profissional dos psicólogos locais, a Dra. Goreti Lima está inscrita na Ordem dos Psicólogos Portugueses, com domicílio profissional em Macau, sendo por isso conhecedora das directrizes éticas e deontológicas a que a sua profissão obriga, claramente violadas desde logo pelo simples facto de se ter pronunciado sobre uma ocorrência em que é parte. Tais circunstâncias devem ser tidas em conta, na análise das suas intervenções na comunicação social. Vejamos alguns dos pontos que merecem a nossa atenção, pela gravidade das suas declarações. Reunião com o presidente da APIM em Outubro de 2017 A Dra. Goreti Lima fez referência a uma reunião mantida com o presidente da APIM, em que participou na qualidade de funcionária desta instituição. Como profissional, sabe que, tanto do ponto de vista deontológico, como por via das mais elementares regras do Direito do Trabalho, não deve revelar publicamente o conteúdo de reuniões mantidas com a sua entidade patronal. Em todo o caso, a Dra. Goreti Lima não se lembra de que nessa reunião – mantida a 11 de Outubro – estiveram todas as docentes e as conselheiras, entre elas a própria Dra. Goreti Lima. Não foi apenas com o presidente, mas com toda a Comissão Directora da APIM. Em discussão não estiveram apenas questões específicas do “seu” departamento, mas a situação resultante da nova reestruturação do pessoal, tendo em vista a eventual entrada do Jardim na rede pública de ensino gratuito e as adaptações que terão de ser feitas. Envolvimento da APIM no Jardim de Infância Sempre que foi solicitado, quer a nova Comissão Directora da APIM, quer o seu presidente desde 2016, se prontificou a reunir-se com o corpo docente, agentes de ensino, pessoal auxiliar e Associação de Pais. Nunca, em tão curto espaço de tempo, a APIM se reuniu tantas vezes com o pessoal do Jardim. Dentro dos limites do possível, dentro das condições em que se encontrava o Jardim, foram atendidas as pretensões do pessoal. Também dentro dos limites orçamentais, tivemos o cuidado de melhorar o nível salarial de todos. Reestruturámos a secretaria do Jardim, conferindo-lhe maior funcionalidade e rentabilidade. A Dra. Goreti Lima não tem qualquer fundamento para concluir, de forma gratuita e injustamente, pelo alheamento da APIM relativamente ao Jardim. “Falta” de apoios e Formação O departamento de aconselhamento na qual a Dra. Goreti Lima exerceu funções é integralmente subsidiado com fundos públicos. Existindo necessidade de formação como forma de garantir as condições adequadas para os alunos inclusivos, a APIM, solicitando verbas para o efeito, aceitou sempre que fosse a Dra. Goreti Lima – não tendo obrigação de o fazer – a deslocar-se aos EUA, Inglaterra, Singapura ou Austrália, com o objectivo de que, sendo responsável pelo “seu” departamento, pudesse no regresso partilhar essa formação no estrangeiro com as suas colegas. Apurou-se que tal não aconteceu, como era devido, apesar de toda a confiança que nela a APIM depositara. Por conseguinte, é grave acusar a actual direcção da APIM de ter “desinvestido” na formação do pessoal. A título de exemplo, refira-se que a APIM está efectivamente a apoiar quatro funcionárias do Jardim, duas no curso de pós-graduação na área de educação (PGDI), uma a terminar o cursso de mestrado e a última um curso na área de educação ministrado pela Universidade Aberta. E assim fará em relação a todas as acções de formação que vierem a beneficiar o Jardim. Demonstrativo assim de que a APIM, sobretudo a sua nova direcção, bem investe na formação dos seus quadros. Alunos inclusivos (e do ensino especial) Neste momento, existem 13 alunos com necessidades educativas especiais e não 11, como afirma a Dra. Goreti Lima em óbvio desconhecimento. Destes 13, três são de ensino especial. A Dra. Goreti Lima, responsável pelo departamento de aconselhamento, sabe das razões por que o Jardim (e a APIM) não quis fechar as portas a crianças que se encontram nessa difícil condição, sabe do hercúleo esforço do Jardim para gerir a situação, e sabe como foi difícil o processo para a implementação do ensino especial. Em vez de realçar o espírito de solidariedade que norteou a decisão da admissão de crianças com necessidade de ensino especial, a Dra. Goreti Lima preferiu abordar a questão alegando irresponsabilidade do Jardim e da APIM no acolhimento dessas crianças. A Dra. Goreti Lima não submeteu, em circunstância alguma, uma proposta concreta de formação à apreciação da APIM, com vista à colmatar as lacunas que refere, sendo totalmente falso que “por várias vezes” fora a APIM solicitada para o efeito. É de realçar que, ao contrário do que insinua a Dra. Goreti Lima, jamais esteve em causa o acompanhamento deste grupo de crianças. Após os acontecimentos de Maio último, os pais foram de imediato informados sobre as soluções encontradas pelo Jardim; e o apoio extraordinário e subsequente dado pela DSEJ, ao enviar duas conselheiras ao estabelecimento de ensino, resulta de uma solicitação da APIM. Neste momento já se encontra reconstituído o departamento de aconselhamento, e completamente superada a lacuna deixada pela suspensão da Dra. Goreti Lima. De realçar ainda que, ao contrário da grande maioria das escolas em Macau, o Jardim é uma escola inclusiva, que não fecha as portas a crianças com necessidades especiais. O aumento do número de crianças com necessidade de apoio específico deve-se precisamente ao facto de o Jardim acreditar na inclusão – e ser incapaz de deixar de fora uma criança que precise de apoio, por mais que tal implique trabalho adicional para os corpos docente e discente. É lamentável que uma das poucas escolas inclusivas de Macau veja o seu trabalho ser colocado em causa devido a afirmações de uma profissional desconhecedora das mais elementares regras da ética e da deontologia, às quais está, sublinhe-se novamente, obrigada. Reunião geral de pais Após os acontecimentos de Maio passado, a APIM realizou duas reuniões distintas: uma a 9 de Maio com os pais da turma em causa; e a 11 de Maio uma reunião geral com todos os pais da escola. A este jornal, afirma a Dra. Goreti Lima que: “Acho que quem esteve presente na reunião geral de pais percebeu que eles não estavam minimamente preparados para responder às questões que os pais tinham”. A Dra. Goreti Lima participou em ambos os encontros como funcionária da APIM, não sendo da sua competência tecer avaliações públicas sobre a capacidade de resposta da sua entidade patronal. Em ambas as reuniões, a APIM demonstrou a sua boa-fé e abertura para acolher as opiniões dos pais e encarregados de educação, tendo feito o melhor que pôde para corresponder às solicitações do pais. Não pôde, porém, pronunciar-se sobre matéria abordada por iniciativa própria e a título pessoal pela Dra. Goreti Lima neste jornal, em declarações feitas à total revelia, quer da Direcção do Jardim, quer da APIM. As declarações, publicadas no dia em que se realizou a reunião geral de pais, foram fortemente repudiadas por encarregados de educação durante o encontro, facto que convenientemente omitiu na entrevista posteriormente dada a este jornal. Não era minimamente exigível que a APIM se “preparasse” para se pronunciar nessa matéria. É de referir que, nessa reunião, a Dra. Goreti Lima pediu desculpa por ter falado para o jornal, alegando que não imaginava que tal acto colocasse em causa a imagem e bom nome do Jardim. Agora, alertada que foi inclusivamente pelos próprios pais de alunos do Jardim, consciente do impacto nefasto que as suas declarações podem ter sobre a credibilidade do mesmo, repete a façanha repisando na ferida que já causara. É grave. Sobre a actuação da Dra. Goreti Lima na ocorrência em questão, e apesar das acusações públicas que fez ao Jardim, a APIM não se pronuncia nesta sede, uma vez que se trata de matéria sob investigação. Muito mais poderia ser dito sobre as declarações e atitudes da Dra. Goreti Lima nesta clara campanha contra o bom nome de uma escola que, como é do conhecimento público, atravessa um período sensível após uma infeliz ocorrência, a ser investigada pelas entidades competentes. Feito o presente esclarecimento, tendo em conta a gravíssima actuação da Dra. Goreti Lima, sobretudo com as últimas declarações a este jornal, a APIM reserva-se o direito de desencadear os devidos procedimentos legais e de participar o ocorrido à Ordem dos Psicólogos Portugueses, de que a visada é membro efectivo, para a apreciação da sua conduta ético-profissional no âmbito do trabalho prestado no Jardim de Infância D. José da Costa Nunes. Pela Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM) Miguel Senna Fernandes, Presidente
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Banco Central mantém taxa de juros [dropcap style=’circle’] O [/dropcap] banco central da China deixou ontem inalteradas as taxa de juros para empréstimos interbancários, uma decisão inesperada que coincide com o aperto da política monetária nos Estados Unidos e foi tomada juntamente com a divulgação de dados que mostram que a segunda maior economia do mundo perdeu mais força do que o esperado. A decisão do Banco Popular da China destacou a incerteza sobre as perspectivas económicas no momento em que as autoridades tentam enfrentar o desafio de uma disputa comercial com os Estados Unidos e a batalha do governo contra a dívida. A taxa para operações de recompra reversa de sete dias foi mantida em 2,55 por cento, a de 14 dias permaneceu em 2,70 por cento e a de 28 dias ficou em 2,85 por cento, disse o banco central em comunicado em seu site. As recompras reversas são uma das ferramentas mais usadas do banco central para controlar a liquidez no sistema financeiro. Analistas esperavam que o banco central chinês acompanhasse o Federal Reserve e elevasse o juros, como tem a tendência de fazer, para manter estável o spread entre os rendimentos dos títulos chineses e norte-americanos, reduzindo os riscos de potencial saída de capital que poderia pressionar o yuan. “Mas parece agora que o banco central chinês não precisa mais estabilizar a moeda”, disse Ken Cheung, estrategista sénior do Mizuho Bank. “Os dados económicos de Maio mostraram fraqueza na economia. Acredito que eles escolheram não elevar os juros agora para manter o ímpeto de crescimento económico.” A China divulgou dados de actividade mais fracos do que o esperado para Maio, ampliando a visão de que a economia está finalmente a começar a desacelerar sob o peso do prolongado combate aos empréstimos mais arriscados que eleva os custos do empréstimo a empresas e consumidores. Na quarta-feira o Fed elevou a taxa de juros nos EUA em 0,25 ponto percentual pela segunda vez no ano, e deve fazer mais dois aumentos em 2018.
Hoje Macau China / ÁsiaDireitos humanos | ONG pedem à UE que exija a Pequim libertação de activistas [dropcap style=’circle’] O [/dropcap] rganizações não-governamentais (ONG) apelaram ontem aos líderes da União Europeia para que, na cimeira UE-China, exijam que Pequim liberte activistas pelos direitos humanos, incluindo a viúva do Nobel da Paz Liu Xiaobo, e o livreiro sueco Gui Minhai. Numa carta conjunta com outras 23 organizações não-governamentais, a Human Rights Watch (HRW) lembra que “os líderes da UE, que prometeram o seu total apoio a corajosos defensores dos direitos humanos, vão visitar Pequim quando se comemora um ano desde a morte de Liu Xiaobo, sob custódia da polícia”. “Esses líderes devem agora respeitar os seus compromissos e exigir a libertação imediata de Liu Xia [viúva de Liu Xiaobo], Gui Minhai e muitos outros”, lê-se no comunicado da HRW. Liu Xia está em prisão domiciliária desde que o marido ganhou o Nobel da Paz, em 2010. Gui Minhai, de 53 anos, seguia num comboio com dois diplomatas suecos, em 20 de Janeiro passado, quando foi detido por polícias chineses, em Pequim. Era o dono da “Mighty Current”, editora de Hong Kong conhecida por publicar livros críticos dos líderes chineses. O Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker, o Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e a Alta Representante para os Negócios Estrangeiros da UE, Federica Mogherini, vão participar da cimeira UE-China, em meados de Julho, com altos funcionários chineses. A HRW reconhece que a UE tem reagido face às medidas repressivas da China contra os direitos humanos, incluindo através de intervenções no Conselho da ONU para os Direitos Humanos e demonstrações de preocupação e apoio a activistas. “No entanto, nenhuma das acções da UE produziu a libertação de qualquer activista na China e a UE ainda não cumpriu com a sua promessa de colocar todo o seu peso na defesa de defensores da liberdade, democracia e direitos humanos”, nota a HRW. A organização lembra que o Governo chinês “sistematicamente nega direitos fundamentais” a minoria étnicas e comunidades religiosas. “A China exporta cada vez mais as suas práticas abusivas através de instituições internacionais – como investigações criminais politizadas através da Interpol – enquanto tenta travar activistas independentes de participarem em fóruns sobre os direitos humanos, incluindo na ONU”, afirma.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Pequim ameaça anular acordos caso EUA avancem com taxas alfandegárias [dropcap style=’circle’] A [/dropcap] China renovou ontem a ameaça de invalidar qualquer acordo comercial com os Estados Unidos, na véspera de Washington anunciar uma lista de produtos chineses que serão submetidos a taxas alfandegárias. “Já tornámos claro que caso os EUA avancem com sanções comerciais, incluindo a imposição de taxas alfandegárias, qualquer dos acordos alcançados entre os dois lados no comércio e economia não entrarão em efeito”, afirmou o porta-voz da diplomacia chinesa Geng Shuang. A Casa Branca anunciou, no mês passado, que iria publicar em 15 de Junho uma lista de produtos chineses, que no ano passado valeram 50.000 milhões de dólares nas exportações chinesas para os EUA, para serem penalizados com um aumento das taxas alfandegárias, em retaliação contra o que considera o sistemático roubo de propriedade intelectual norte-americana pela China. A decisão foi anunciada apesar de Pequim concordar em “aumentar significativamente” as suas compras de produtos agrícolas e recursos energéticos norte-americanos e anunciar um corte nos impostos sobre importações de automóveis e outros bens de consumo. Resistência chinesa Economistas consideram que Pequim vai resistir às exigências dos EUA para que pare de subsidiar indústrias chave e garanta uma melhor protecção dos direitos de propriedade intelectual das empresas norte-americanas, as principais fontes de tensão com Washington. A China ameaçou também anteriormente retaliar com taxas alfandegárias sobre um conjunto de produtos que no ano passado totalizaram 50.000 milhões de dólares nas exportações dos EUA para o país. Entretanto, vários exportadores chineses estão a acelerar os pedidos de ordens, pressionados por uma possível guerra comercial com Washington. “Algumas empresas aumentaram o número de ordens curtas para evitar riscos”, admitiu ontem o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros. “No entanto, não se trata da tendência dominante e não afectará a situação do nosso país ou o desenvolvimento saudável e estável do comércio externo”, ressalvou. Pelas contas de Washington, no ano passado, a China registou um excedente de 375,2 mil milhões de dólares – quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) português – no comércio com os EUA. O Presidente norte-americano, Donald Trump, exige a Pequim uma redução do défice dos EUA em, “pelo menos”, 200.000 milhões de dólares, até 2020, visando cumprir com uma das suas principais promessas eleitorais. Trump quer ainda taxas alfandegárias chinesas equivalentes às praticadas pelos EUA e que Pequim ponha fim a subsídios estatais para certos setores industriais estratégicos.
Hoje Macau EventosHotel | Morpheus inaugurado hoje O hotel Morpheus, do grupo hoteleiro e operador de jogo Melco International, desenhado pela arquitecta Zaha Hadid, é hoje inaugurado em Macau. O hotel, quase sem colunas e suportado por um exoesqueleto que envolve o edifício, custou perto de mil milhões de euros e está situado na ‘strip’ de casinos do Cotai, entre as ilhas da Taipa e de Coloane. “Zaha Hadid e eu iniciámos conversações sobre o Morpheus em 2009 e partilhámos a mesma visão: criar uma nova maneira de expressar a vida contemporânea”, disse o director executivo da Melco, Lawrence Ho, filho do magnata do jogo de Macau Stanley Ho, quando foi anunciada, em Maio, a data da abertura do Morpheus. O hotel desenhado pela britânica de origem iraquiana, que morreu a 31 de março de 2016, vai ter mais de 770 quatros, incluído suites e vilas, avançou o grupo. Alain Ducasse, ‘chef’ de renome internacional, com mais de 20 restaurantes espalhados pelo mundo, dos quais três receberam três estrelas Michelin, no Mónaco, Paris e Londres, vai abrir dois restaurantes no Morpheus, um dos quais o seu primeiro restaurante asiático, o Voyages. As vigas de metal e cimento curvilíneas, assinatura de Hadid, conhecida como a ‘Rainha das Curvas’, cobrem a estrutura de vidro, criando um efeito de rede. No centro do paralelepípedo há três buracos, aquilo a que os arquitectos chamam a zona “free form”, que não obedece a nenhuma forma geométrica. “Inspirado em objectos de jade, a sua forma complexa desafia a física de uma forma sem precedentes”, de acordo com um comunicado do grupo. A inauguração do Morpheus marca também a abertura da terceira fase do conjunto denominado City of Dreams, que pretende promover o turismo, encorajar a diversificação económica na Ásia e apoiar os objectivos de desenvolvimento a longo prazo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), indicou a mesma nota. A Melco Internacional está presente na China, Filipinas, Rússia, Macau e garantiu a primeira e única concessão para um casino em Chipre.
Hoje Macau Política20 anos da RAEM | Chui Sai On prepara aniversário com a Phoenix Satellite Television [dropcap style=’circle’] O [/dropcap] Chefe do Executivo, Chui Sai On teve, ontem de manhã, na sede do Governo, um encontro com o presidente e director executivo da emissora televisiva Phoenix Satellite Television Holdings, e membro do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Liu Changle, no qual “foram trocadas impressões sobre o reforço da promoção de Macau e as formas de descrever da melhor forma a história de Macau”, informou o Gabinete de Comunicação Social. O Chefe do Executivo agradeceu a Liu Changle “a atenção prestada à RAEM e a difusão de informações sobre o desenvolvimento social e a vida da população da cidade, segundo o qual, permite promover ainda mais o território”. Chui afirmou que, no próximo ano, comemora-se o 20º aniversário do estabelecimento da RAEM, e as actividades de celebração merecem atenção de todas as partes. Elementos da emissora ainda deram algumas sugestões em relação às reportagens e aos planos de promoção que poderão vir a ser realizados. O mesmo responsável disse ainda que irá ouvir as opiniões para ter um conhecimento mais aprofundado da promoção que irá ser divulgada junto dos residentes da China interior e dos ultramarinos chineses sobre a nova fisionomia, desenvolvimento e mudança de Macau. Liu Changle também agradeceu ao Chefe do Executivo pela atenção e o apoio dados ao desenvolvimento da Phoenix Satellite Television, ao longo dos anos. Liu salientou que têm vindo a destacar os assuntos sociais de Macau e relembrou que no 10.º aniversário do estabelecimento da RAEM, foram produzidos vários programas, para além de uma série de notícias. Adiantou que no 20º aniversário do estabelecimento da RAEM, espera realizar mais reportagens de fundo e programas temáticos, no sentido de apresentar o desenvolvimento actual de Macau. Em seguida, uma equipa fez uma apresentação sobre a concepção de planeamento, que visa registar e apresentar, com macro e micro ângulos, as principais mudanças de Macau e o avanço conseguido ao longo destes últimos 20 anos. Estiveram também presentes no encontro, a chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, O Lam, o director do Gabinete de Comunicação Social, Victor Chan. Da parte de Phoenix Satellite Television Holdings, o vice-presidente executivo de He Daguang, o vice-presidente e chefe de Phoenix InfoNews Channel, Dong Jiayao, a chefe do gabinete do director executivo, Duan Min, a chefe executivo do canal chinês e chefe do centro de programa de Pequim, Gao Yan, entre outros.
Hoje Macau PolíticaMNE | Porta-voz de Pequim partilhou experiências com pessoal local [dropcap style=’circle’] A [/dropcap] convite do Gabinete do Porta-voz do Governo, o director-geral do departamento de informação e porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lu Kang, partilhou, ontem, as suas experiências sobre o trabalho de porta-voz no Ministério dos Negócios Estrangeiros, com pessoal de direcção, chefia e trabalhadores especializados responsáveis pelas funções de divulgação de informações dos serviços públicos, evento que contou mais de 200 participantes. O director-geral do departamento de informação, Lu Kang, que se deslocou pela primeira vez a Macau para participar numa palestra, que decorreu no Instituto de Formação Turística, sobre a divulgação de informações do governo subordinada ao tema «A diplomacia nacional e o trabalho de porta-voz no Ministério dos Negócios Estrangeiros», explicando e analisando com os participantes a conjuntura internacional e a política diplomática nacional e, partilhou também as suas experiências valiosas como porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Na sessão de perguntas, Lu Kang respondeu a várias questões, incluindo sobre as exigências de ser porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o sistema e o respectivo funcionamento, bem como a técnica de resposta a diferentes meios de comunicação social. Lu Kang ingressou no Ministério dos Negócios Estrangeiros em 1993 e desempenha o cargo do director-geral do departamento de informação e porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros desde 2015. A palestra sobre divulgação de informações do governo realiza-se desde 2009, e conta com a participação de porta-vozes junto dos órgãos de comunicação social e académicos com experiências no âmbito de comunicação social dos ministérios e comissões estatais e governos municipais, que são convidados a presidir o evento e a partilhar as suas experiências na divulgação de informações do governo, sendo a sétima vez que se realiza este género de evento.
Hoje Macau PolíticaVisita a Portugal | Lionel Leong discute dupla tributação [dropcap style=’circle’] O [/dropcap] secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, deu ontem alguns detalhes sobre a viagem que realiza a Portugal entre os dias 19 e 26 deste mês. “Vamos a Portugal e ao Brasil em visita oficial e vamos ter contactos e comunicação com vários serviços. [Vamos discutir], por exemplo, como evitar a dupla tributação e talvez teremos mais acordos, mas nesta fase ainda estamos em negociações com Portugal. Vamos aproveitar esta oportunidade para alcançar esse objectivo, para responder a algumas instituições internacionais em termos de impostos e troca de informações”, disse ontem Lionel Leong à margem da reunião de comissão na Assembleia Legislativa. De acordo com o canal de rádio da TDM, além de Lionel Leong vão participar na delegação o presidente do IPIM, da Autoridade Monetária, a secretária geral do Fórum Macau, os deputados Pereira Coutinho e José Chuí Sai Peng. Os empresários Kevin Ho, Frederic Ma e Pansy Ho vão só a Lisboa, onde vai decorrer o encontro dos empresários da China e países de língua portuguesa. Integram também a comitiva Artur Santos, do Banco Well Link, Carlos Cid Álvares, novo presidente executivo do BNU e Rita Santos, conselheira das comunidades portuguesas. Recorde-se que Edmund Ho vai liderar uma outra delegação que vai estar em Lisboa também nos dias 20 e 21 de Junho. Está previsto um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. No encontro dos empresários em Lisboa participa o vice-ministro do Comércio chinês. O encontro contará com uma intervenção do secretário de Estado da Internacionalização do governo português, Eurico Brilhante Dias.
Hoje Macau DesportoAnfitriã Rússia e Arábia Saudita dão pontapé de saída no Mundial 2018 [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] anfitriã Rússia e a Arábia Saudita dão hoje o pontapé de saída no 21.º campeonato do mundo de futebol, num embate marcado para o Estádio Luzhniki, em Moscovo, o palco da final, em 15 de julho. O árbitro argentino Nestor Pitana vai ‘apitar’ para o início do primeiro dos 64 encontros da competição, na qual Portugal participa pela sétima vez, quinta consecutiva, após 2002, 2006, 2010 e 2014. Depois de dois anos a jogar apenas particulares, com exceção para a participação na Taça das Confederações, a Rússia vai jogar o seu Mundial como 70.ª do ‘ranking’ da FIFA, enquanto a Arábia Saudita segue apenas três lugares acima. Tendo em conta que se trata de um embate entre as duas equipas com pior ‘ranking’ presentes na prova, as expectativas para o primeiro jogo, do Grupo A, quanto à qualidade futebolística, não podem ser, obviamente, muito elevadas. Desde o fim da União Soviética, a Rússia tombou sempre na primeira fase (1992, 2002 e 2014), enquanto a Arábia Saudita chegou aos ‘oitavos’ na estreia (1998), mas também caiu na fase de grupos nas últimas três participações (1998, 2002 e 2006). Ainda assim, a Rússia é agora o anfitrião, que só uma vez não seguiu em frente, em 2010, ano em que a África do Sul, única organizadora africana, ficou pela fase de grupos. No Grupo A, terminou à frente da França, mas atrás de Uruguai e México. Desta vez, a Rússia, que deixou ‘infinitas’ interrogações na preparação, deverá discutir o apuramento com o Uruguai, de Cavani, Suárez, do portista Maxi Pereira e do ‘leão’ Coates, e o Egito, mais forte se puder contar com Mohamed Salah. Uruguaios e russos apenas jogam na sexta-feira, dia também marcado para a estreia de Portugal, perante a Espanha, que, a dois dias da competição, trocou o selecionador Julen Lopetegui – depois de este ter assinado ‘às escondidas’ pelo Real Madrid – por Fernando Hierro. O segundo dia da competição inclui ainda o embate entre o Irão, de Carlos Queiroz, e Marrocos.
Hoje Macau DesportoMundial 2018 | Hierro promete enfrentar Portugal este sábado como se “nada tivesse acontecido” [dropcap style≠’circle’]F[/dropcap]ernando Hierro afirmou, na apresentação como novo selecionador espanhol de futebol, estar convencido de que os jogadores que agora comanda vão defrontar Portugal como se “nada tivesse acontecido”, sexta-feira, na estreia do Mundial2018. “É um desafio bonito e apaixonante. As circunstâncias são as que são, e aceito esta responsabilidade, com valentia e pensando que temos um grupo que está a trabalhar há anos pelo Mundial. Fui o diretor desportivo nos últimos sete/oito meses e entendo que a vontade de todos é muito grande”, disse Hierro. O sucessor de Julen Lopetegui, pelo qual disse ter a “máxima consideração, por todo o trabalho que fez em dois anos”, afirmou que o jogo com a formação lusa continua a ser trabalhado como antes, até porque “uma grande parte do ‘staff’ continua”. “Já estivemos a ver vídeos. Sabemos que o jogo está muito perto e, nesse sentido, sabemos que temos de ser inteligentes e coerentes. Sabemos que não temos muita capacidade para mudar. Não podemos mudar absolutamente nada em dois dias”, frisou o ex-diretor desportivo. Hierro frisou que vai orientar “um grupo absolutamente fantástico”, que fez “uma qualificação fantástica (nove vitórias e um empate), a um nível extraordinário”. “O que pedimos é que sejam eles mesmos, que tenham a sua personalidade. Temos um desafio bonito no dia 15”, frisou, acrescentando: “Posso olhar nos olhos a toda a gente. Atuei como se tem de atuar nestes momentos. Estou de consciência tranquila”. De acordo com o ex-jogador do Real Madrid, o que sucedeu não pode mudar nada: “Isto não é justificação para não lutarmos pelo objetivo que trouxemos, lutar pelo mundial”. “Sabemos que temos uma grande oportunidade. O que aconteceu nestes dias não nos pode servir de desculpa, a mim, pessoalmente, e aos jogadores. Temos que lutar pelo Mundial”, reafirmou Fernando Hierro. O novo selecionador não está, para já, a pensar no futuro, mas apenas no campeonato do mundo: “O meu cargo é Portugal e depois o seguinte e o seguinte e o seguinte. Não pensamos em outra coisa que não seja fazer um grande mundial”. “Viemos para competir. Temos de nos concentrar no desportivo. O Mundial só volta daqui a quatro anos”, lembrou Hierro, garantindo que a seleção não será prejudicada por estes acontecimentos: “Se não tivesse convencido disso, não estava aqui. Acho que, frente a Portugal, tudo vai acontecer como se nada tivesse acontecido. Temos a obrigação de mudar o ‘chip’”. Por seu lado, o presidente da federação espanhola (RFEF), Luis Rubiales, o responsável pelo despedimento de Lopetegui e a aposta em Hierro, fez questão de “agradecer” ao novo selecionador por ter “aceitado, num momento difícil, este enorme desafio”. “Pusemos a seleção nas suas mãos. Sempre dissemos que queríamos mudar o menos possível, escolher alguém que conhecesse bem a equipa. Os jogadores receberam-no de braços abertos e transmitiram-nos o compromisso de estar com ele e ajudá-lo em tudo”, afirmou o líder da RFEF. Rubiales foi claro: “O que aconteceu não é bom, mas atuámos com responsabilidade. Falámos com os futebolistas e todo o ‘staff’ e todos cerraram fileiras em redor de Fernando, que já falou com todos”. No que respeita a Julen Lopetegui, o assessor de imprensa da seleção espanhola afirmou, no início da conferência de imprensa, que o ex-técnico do FC Porto falará na chegada a Madrid, onde estará nos próximos três anos, ao comando do Real Madrid.
Hoje Macau DesportoFélix da Costa estreia-se nas 24h de Le Mans e admite “grande desafio na carreira” [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] piloto português António Félix da Costa vai estrear-se nas 24 Horas de Le Mans ao volante de um BMW, na terceira categoria da prova (LMGTE Pro), e admitiu que este é “um grande desafio na carreira”. “Mais um enorme desafio na minha carreira. As 24 Horas de Le Mans são uma grande corrida em que todos querem participar, e eu não sou exceção, é um grande momento para mim”, disse o piloto, em declarações à sua assessoria de imprensa. Ao lado do brasileiro Augusto Farfus e do britânico Alexander Sims, Félix da Costa vai entrar na emblemática prova de resistência francesa, que este ano organiza a sua 86.ª edição, ao volante de um BMW M8 de fábrica, arrancando hoje para os treinos livres antes da corrida, que começa no sábado, pelas 14:00. Ainda hoje, Félix da Costa testa o carro em contexto competitivo, depois de “18 meses de testes de desenvolvimento”, na sessão de qualificação noturna, naquela que é uma estreia do português em Le Mans, que este ano será a segunda corrida da ‘supertemporada’ do Mundial de resistência 2018/19. “Sabemos bem que a consistência, não cometer erros e a fiabilidade do carro serão as nossas maiores armas, e é com esse pensamento que encaramos esta mítica prova”, considerou Félix da Costa. O português mostrou ainda vontade de “lutar pelo pódio” da categoria, “não apenas para participar” ao lado dos restantes 59 carros, que incluem ainda o português Pedro Lamy, na quarta categoria, e Filipe Albuquerque, na segunda. Em Silverstone, primeira prova do Mundial, a equipa do piloto luso foi quinta classificada entre a GTE Pro, atrás de carros Ford, Ferrari e Porsche, naquele que é o regresso da BMW ao circuito de resistência.
Hoje Macau China / ÁsiaDonald Trump aceitou convite para visitar Pyongyang – agência coreana [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Presidente norte-americano aceitou um convite do líder norte-coreano para um encontro em Pyongyang, tendo igualmente convidado Kim Jong-un para se deslocar aos Estados Unidos da América, segundo a agência oficial da Coreia do Norte. No primeiro balanço da cimeira de Singapura entre os responsáveis políticos dos dois países, a agência KCNA apontou que este encontro abre a porta a “uma mudança radical”. “Kim Jong-un convidou Trump a fazer uma visita a Pyongyang num momento oportuno e Trump convidou Kim Jong-un a deslocar-se aos Estados Unidos”, referiu a KCNA. A agência garante, também, que o Presidente dos EUA evocou “um levantamento das sanções” contra o regime de Pyongyang. “O mundo deu um grande passo atrás numa possível catástrofe nuclear! Não há mais lançamentos de foguetões, testes nucleares ou pesquisas!”, escreveu Trump na rede social Twitter, aproveitando a longa viagem de regresso de Singapura para Washington. O jornal oficial norte-coreano Rodong Sinmun tem na sua primeira página uma fotografia do aperto de mão histórico entre Donald Trump e Kim Jong-un. No total, publica 33 fotografias do encontro entre os dois líderes ao longo de quatro das seis páginas do jornal, que foram mostradas na televisão norte-coreana. Ao lerem o jornal nos transportes públicos, os habitantes de Pyongyang veem pela primeira vez as fotografias do seu líder com o Presidente dos EUA, habitualmente apresentado como sendo o diabo, relatam jornalistas da AFP, no local. “O encontro do século abre uma nova era da história das relações” entre aqueles dois países é o título da publicação Rodong Sinmun. “A travessia movimentada em direção à desnuclearização da península coreana e uma paz permanente só está a começar”, analisa com mais prudência o jornal sul coreano Hankook. Trump e Kim Jong-un realizaram na terça-feira a primeira cimeira da história entre os líderes dos dois países, durante a qual se comprometeram a “construir um regime de paz duradouro e estável na península coreana”. Um simbólico aperto de mão deu início ao primeiro encontro entre os líderes dos dois países depois de quase 70 anos de confrontos políticos no seguimento da Guerra da Coreia (1950-53) e de 25 anos de tensão sobre o programa nuclear de Pyongyang.
Hoje Macau China / ÁsiaWashington espera que “essencial” do desarmamento norte-coreano ocorra até 2020 [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Estados Unidos esperam que “o essencial do desarmamento nuclear” da Coreia do Norte ocorra até ao final do mandato de Donald Trump, “dentro de dois anos e meio”, declarou hoje o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo. “Estamos esperançosos de conseguir isso nos próximos dois anos e meio”, “durante o primeiro mandato do presidente”, que termina em 2020, afirmou Pompeo em declarações aos jornalistas em Seul. O secretário de Estado norte-americano disse ainda que o compromisso assumido na cimeira de Singapura, que reuniu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, para “uma desnuclearização completa da península coreana” será “verificável e irreversível”, como exigiam os Estados Unidos. A administração norte-americana tem sido alvo de críticas dado que o texto assinado pelos dois dirigentes não inclui esses termos e tem sido considerado vago. O presidente dos Estados Unidos e o líder norte-coreano tiveram na terça-feira um encontro histórico em Singapura, no final do qual Donald Trump disse estar preparado para iniciar uma nova etapa nas relações com a Coreia do Norte e Kim Jong-un comprometeu-se com a desnuclearização completa do arsenal de Pyongyang.
Hoje Macau InternacionalAssembleia-Geral da ONU aprova resolução que condena ofensiva de Israel [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Assembleia-Geral da ONU aprovou uma resolução que condena a resposta de Israel aos recentes protestos em Gaza e exige que seja equacionada proteção internacional à população palestiniana. O texto, impulsionado pelos países árabes, recebeu o apoio de 120 estados-membros, os votos contra de oito e abstenções de 45. Momentos antes, a Assembleia-Geral da ONU rejeitara, por uma escassa margem, uma emenda norte-americana que condenava o movimento islâmico palestiniano Hamas “por lançar constantemente mísseis contra Israel e incitar à violência” na Faixa de Gaza, “pondo civis em risco”. Ao contrário das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, as da Assembleia-Geral não são vinculativas. Mais de uma centena de palestinianos morreram nos protestos da chamada “Grande Marcha de Regresso”, que começou em 30 de março e reclama o direito de regresso dos refugiados palestinianos.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim e Teerão fortalecem a cooperação estratégica [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s dois líderes conversaram depois de participar da 18ª cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) na cidade de Qingdao, e atingiram alguns consensos. Xi começou por dar as boas-vindas a Rouhani pela sua visita à China e a participação na cimeira. Xi recordou que a China e o Irão anunciaram o estabelecimento da parceria estratégica abrangente durante sua visita de Estado ao Irão em 2016 e disse que os dois países aumentaram a cooperação e implementaram plenamente os consensos atingidos. “A China e o Irão atingiram resultados frutíferos em diversos âmbitos de cooperação e foram testemunhas de intercâmbios entre povos cada vez mais próximos”, disse Xi. Além de assinalar que existe potencial para que aprofundem suas relações, Xi disse que “a China está disposta a trabalhar com o Irão para promoverem juntos o desenvolvimento estável e de longo prazo da parceria estratégica abrangente”. O presidente chinês pediu que as duas partes tomem o aprofundamento das relações políticas como princípio global para aumentar de forma constante a confiança mútua estratégica, aumentar os intercâmbios a todos os níveis e continuarem entender-se e apoiar-se em assuntos de grande preocupação relacionados com os respectivos interesses fundamentais. “A China e o Irão devem impulsionar a cooperação pragmática concentrada na Iniciativa Uma Faixa, Uma Rota, promover a cooperação na aplicação da lei e em segurança centrada no combate ao terrorismo, e aprofundar os intercâmbios e a cooperação entre povos com o objectivo de aumentar a amizade China-Irão”, disse Xi. Acordo nuclear é um “êxito” O presidente chinês descreveu o acordo nuclear iraniano como um importante êxito do multilateralismo e disse que o acordo facilita a manutenção da paz e a estabilidade no Oriente Médio e o regime internacional de não proliferação, e que este deve continuar a ser implementado com sinceridade. “A China apoia de forma constante a solução pacífica das disputas e dos assuntos conflitivos internacionais e está disposta a fortalecer a cooperação com o Irã nos marcos multilaterais e promover a construção de um novo tipo de relações internacionais”, disse Xi. Rouhani felicitou Xi Jinping pela bem sucedida conclusão da cimeira da OCX em Qingdao. “A visita que Xi fez ao Irão há dois anos elevou de forma significativa as relações bilaterais”, disse Rouhani, acrescentando que “o Irão sente-se feliz pelo desenvolvimento sem contratempos da parceria estratégica abrangente Irão-China”. “O Irão está disposto a aprofundar a cooperação pragmática em diversos âmbitos com a China e a implementar os acordos de cooperação sobre a construção conjunta da Iniciativa Uma Faixa, Uma Rota”, assinalou Rouhani. “A existência do acordo nuclear iraniano enfrenta actualmente desafios e o Irão espera que a comunidade internacional, incluindo a China, desempenhe um papel activo no adequado manejo dos assuntos pertinentes”, concluiu o primeiro-ministro iraniano. Depois das conversações, Xi e Rouhani foram testemunhas da assinatura de acordos de cooperação bilateral.
Hoje Macau China / ÁsiaCimeira EUA-Coreia do Norte | Quem ganhou, quem perdeu e o que se segue A China foi, segundo analistas, um dos grandes beneficiários da cimeira entre Trump e Kim. O fim das manobras militares americanas era um antigo desiderato de Pequim [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]nalistas defendem que, apesar de ausente da cimeira entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, a China foi um dos principais beneficiados do histórico encontro, com a suspensão dos exercícios militares na península coreana. O Presidente norte-americano, Donald Trump, comprometeu-se a suspender os exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul e, eventualmente, a reduzir o número de tropas norte-americanas na região. Pequim é contra a presença militar norte-americana na Coreia do Sul e no Japão, e apelou anteriormente a Washington para que suspenda as manobras militares na península, em troca da paragem dos testes com armamento nuclear, por parte de Pyongyang. Com a redução da actividade militar nas fronteiras do nordeste, Pequim “pode concentrar as suas energias” no Mar do Sul da China, que reclama quase na totalidade – apesar dos protestos dos países vizinhos -, e em Taiwan, cujos laços com o continente se deterioraram desde a eleição da Presidente Tsai Ing-wen, pró-independência, explicou à agência Lusa o professor chinês de Relações Internacionais Wang Li. Citado pela agência Associated Press, Ryan Hass, que dirigiu a política para a China do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, durante a administração de Barack Obama, afirma que Pequim “está agora no caminho de alcançar aqueles objectivos, por um custo muito reduzido”. Mas a China quererá também manter a sua influência sob Pyongyang, cujo isolamento fez com que dependesse quase totalmente de Pequim. “Penso que qualquer melhoria na relação bilateral entre EUA e Coreia do Norte poderá potencialmente ser vista como uma perda pela China”, disse Paul Haenle, antigo director para a China do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, durante as administrações de Obama e George W. Bush. Apesar do afastamento entre Pequim e Pyongyang, face aos testes nucleares do regime norte-coreano, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, deslocou-se por duas vezes à China, desde Abril, para se encontrar com o Presidente chinês, Xi Jinping. O segundo encontro, em Dalian, cidade portuária do nordeste chinês, foi visto como um esforço da China para garantir que a sua voz seria ouvida durante o encontro entre Kim e Trump. O Presidente norte-americano chegou a acusar a China pela “mudança de atitude” de Pyongyang, que, após a cimeira em Dalian, voltou a adoptar uma atitude hostil face a Washington. Pequim instou os dois lados a não cancelar a cimeira. Aquelas manobras ilustram o equilíbrio que a China tem de alcançar entre encorajar o diálogo entre Pyongyang e Washington, sem permitir que os dois países se tornem demasiado próximos. Wang Li, professor na Universidade de Jilin, província chinesa situada junto à fronteira com a Coreia do Norte, lembra que “alguns cépticos” temem que a aproximação enfraqueça o papel da China, e que uma possível reunificação da península coreana venha a constituir uma ameaça para o país a longo prazo. Já Paul Haenle afirma que Pequim está ciente que Pyongyang se quer libertar da quase total dependência face ao país, “para que a China não mantenha o tipo de influência que tem hoje”. Wang Li lembra, no entanto, que “a RPDC [República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte] precisa da China como tremenda retaguarda estratégica, que funciona desde aliado ideológico, parceiro político, fornecedor de apoio económico e tecnológico, e modelo institucional, até janela para o mundo exterior”. Como demonstração de confiança que Kim sente pela China, o dirigente norte-coreano foi transportado para Singapura pela companhia aérea estatal Air China. Pequim sugeriu já, entretanto, que o Conselho de Segurança da ONU suspenda as sanções contra a Coreia do Norte, face à nova atitude de Pyongyang. “Acreditamos que o Conselho de Segurança deve fazer esforços para apoiar as atuais iniciativas diplomáticas”, afirmou um porta-voz da diplomacia chinesa. Pompeo em Pequim para abordar desenvolvimentos da cimeira A China anunciou ontem que o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, vai reunir hoje, quinta-feira, em Pequim com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, para abordar os desenvolvimentos alcançados durante a cimeira de Singapura. O Ministério informou que Wang e Pompeo vão participar numa conferência de imprensa conjunta, sem avançar detalhes sobre a visita, feita a convite do chefe da diplomacia chinesa. Pompeo integrou a delegação que na terça-feira participou da histórica cimeira entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. O Departamento de Estado norte-americano tinha já informado que, após a cimeira, Pompeo viajaria para a Coreia do Sul e China, para abordar com as autoridades daqueles países a desnuclearização da península coreana e as alianças regionais. Imprensa | Opinião pública pode refrear acordo A opinião pública, principalmente a americana, pode ser o principal obstáculo para conseguir o sucesso do diálogo iniciado na terça-feira pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, advertiu ontem o jornal “Global Times”. A histórica cimeira de Singapura ocupou ontem as capas e editoriais dos veículos de imprensa chineses, onde abordaram as dificuldades enfrentadas pelo compromisso de alcançar a paz entre os dois líderes. “No futuro, o principal obstáculo para o processo de paz da península pode vir de Washington e Seul, ou inclusive de Tóquio”, disse um editorial do “Global Times”, alertando sobre os “inimigos domésticos” que Trump enfrentará na hora de acabar com as manobras militares na região. “Os legisladores e líderes de opinião podem encontrar infinitas desculpas para se opor à interacção do governo de Trump com a Coreia do Norte. Estas forças frearão Trump e Kim para impulsionar seu acordo. Os seus inimigos domésticos provavelmente estragarão tudo, dando prioridade a envergonhar Trump acima da protecção dos interesses dos Estados Unidos a longo prazo”, acrescenta. No encontro em Singapura, Pyongyang reafirmou seu compromisso com a desnuclearização da península coreana e Washington ofereceu garantias de segurança ao regime. Embora Trump não vá retirar as tropas americanas na Coreia do Sul, nem suspender as sanções contra o regime norte-coreano “enquanto as armas nucleares permanecerem”, ele disse que vai interromper as manobras militares pois “sob as actuais circunstâncias, é inadequado realizar jogos de guerra”. O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, já mostrou hoje sua preocupação com a provável suspensão das manobras, alegando que elas desempenham um papel “muito importante” na segurança da Ásia Oriental. Por sua vez, o jornal oficial “China Daily” também celebrou no seu editorial a promessa de Trump de oferecer garantias de segurança para a Coreia do Norte, eliminado desta forma um dos principais obstáculos para a paz. A publicação também destacou os esforços “incansáveis” da China e previu que Pequim seguirá desempenhando um papel activo para alcançar os objectivos e fornecerá apoio para consolidar a aproximação de ontem que “apagou a profunda desconfiança entre dois antigos inimigos”
Hoje Macau SociedadeGás natural | Sinosky com prejuízos em 2017 [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Sinosky fechou 2017 com perdas de 4,94 milhões, elevando os prejuízos acumulados desde 2006 para 265 milhões de patacas. Segundo o relatório do conselho de administração da empresa, anexo ao balanço, publicado ontem em Boletim Oficial, as receitas da venda de gás natural foram de 487,62 milhões e os custos de 462,09 milhões de patacas. Em 2017, A Sinosky abasteceu 178 milhões de metros cúbicos de gás natural. No ano passado, a empresa continuou a vender gás natural pelo “gate price” de 2,7357 patacas por metro cubico, aprovado pelo Governo há uma década. Até 31 de Dezembro, os activos da Sinosky totalizavam 173,89 milhões de patacas, enquanto o passivo era de 327,04 milhões.
Hoje Macau SociedadeComércio entre China e países de língua portuguesa subiu 25,9% até Março [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa atingiram 30,18 mil milhões de dólares norte-americanos no primeiro trimestre, traduzindo um aumento de 25,9 por cento em termos anuais homólogos. Dados dos Serviços de Alfândega da China, publicados no portal do Fórum Macau, indicam que a China comprou aos países de língua portuguesa bens avaliados em 21,01 mil milhões de dólares – mais 24,3 por cento – e vendeu produtos no valor de 9,17 mil milhões de dólares – mais 29,6 por cento em termos anuais homólogos. O Brasil manteve-se como o principal parceiro económico da China, com o volume das trocas comerciais bilaterais a cifrar-se em 21,47 mil milhões de dólares entre Janeiro e Março, um valor que representa uma subida de 27,9 por cento face a igual período do ano passado. As exportações da China para o Brasil atingiram 7,47 mil milhões de dólares, reflectindo um aumento de 32,9 por cento; enquanto as importações totalizaram 13,99 mil milhões de dólares, mais 25,46 por cento comparativamente aos primeiros três meses do ano transacto. Com Angola, o segundo parceiro lusófono da China, as trocas comerciais cresceram 22,4 por cento, atingindo 6,80 mil milhões de dólares. Pequim vendeu a Luanda produtos avaliados em 481 milhões de dólares – mais 16,82 por cento – e comprou mercadorias avaliadas em 6,32 mil milhões de dólares, reflectindo uma subida de 22,8 por cento. Com Portugal, terceiro parceiro da China no universo dos países de língua portuguesa, o comércio bilateral cifrou-se até Março em 1,34 mil milhões de dólares – mais 15,3 por cento – numa balança comercial favorável a Pequim. A China vendeu a Lisboa bens na ordem de 815 milhões de dólares – mais 13,3 por cento – e comprou produtos avaliados em 528 milhões de dólares, mais 18,6 por cento face aos primeiros três meses do ano passado.