Líder da Coreia do Norte reafirma compromisso de abandonar armas nucleares

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] líder norte-coreano, Kim Jong-un, reiterou na quinta-feira o compromisso “consistente e imutável” para a desnuclearização da península da Coreia, informou hoje a agência estatal de notícias KCNA.

A posição foi tomada numa reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, em Pyongyang.

Kim Jong-un disse esperar que o processo de desnuclearização decorra de “forma progressiva”, sublinhando que o tema deve resolver-se mediante “um efetivo diálogo e negociações construtivas” com os Estados Unidos.

O objetivo é “alcançar uma solução que considere os interesses de ambas as partes, através de um novo método e numa nova era”, indicou.

No encontro, segundo a agência estatal norte-coreana, Lavrov reafirmou o apoio de Moscovo a este compromisso e afirmou que a península coreana entrou numa “fase de estabilidade”.

No âmbito do encontro, Kim Jong-un elogiou a política do Presidente russo, Vladimir Puttin, no que concerne a “contrariar a hegemonia dos EUA” e, por sua vez, Sergei Lavrov convidou-o a visitar a Rússia.

A reunião de quinta-feira decorreu durante o período de preparação da cimeira entre Kim Jong-un e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A última visita de autoridades russas à Coreia do Norte ocorreu em março, quando o ministro do Desenvolvimento do Extremo Oriente da Rússia, Alexander Galushka, esteve Pyongyang para discutir os laços económicos bilaterais.

A visita de Sergei Lavrov realiza-se quando Trump e Kim se preparam para um encontro, a 12 de junho, em Singapura, depois de essa reunião ter sido cancelada na semana passada e, posteriormente, ter sido novamente confirmada.

2 Jun 2018

Seul e Pyongyang retomam encontros de alto nível para desenvolver cooperação

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s duas Coreias iniciaram ontem uma reunião para começar a aplicar a declaração conjunta assinada em abril, na qual concordaram em aumentar a cooperação e trabalhar para a paz e a “desnuclearização total” da península.

A reunião começou às 10:00 na fronteira militarizada que divide os dois países, disse uma porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano.

A delegação sul-coreana é liderada pelo ministro da Unificação, Cho Myoung-gyon, e integra os vice-ministros dos Transportes, Kim Jeong-ryeon, e da Cultura, Roh Tae-kang.

Antes de entrar na reunião, Cho comprometeu-se a aplicar o acordado na declaração de 27 de abril passado “de forma ágil e sem interrupções, criando ao mesmo tempo uma atmosfera positiva para a realização da cimeira entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos”.

A delegação de Pyongyang é liderada por Ri Son-gwon, responsável pelo organismo encarregado das relações intercoreanas, e conta com os vice-ministros dos Transportes Ferroviários e do Desporto, Kim Yun-hyok e Won Kil-u, respetivamente.

As duas partes devem abordar a reunião de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53), prevista para 15 de agosto último, o aumento do comércio ou a possível ligação das vias férreas transfronteiriças para trocas comerciais e viagens turísticas a partir da Coreia do Sul.

Norte e Sul continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o armistício assinado no final da Guerra da Coreia, ainda não assinaram um acordo de paz.

Muitos analistas consideraram que a reativação da cooperação económica entre as duas Coreias vai ser demorada, devido às sanções aplicadas ao regime de Pyongyang, devido aos programas nuclear e de desenvolvimento de armas.

Esta recente aproximação entre as duas Coreias sofreu um revés, em meados de maio último, quando Pyongyang cancelou, à última hora, esta reunião de alto nível e condenou as manobras militares conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul. O encontro estava inicialmente previsto para 16 de maio.

Os contactos foram recuperados na sequência do encontro, no passado sábado, entre o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Esta foi a segunda reunião entre os dois responsáveis desde a cimeira de 27 de abril.

A reunião de sábado também serviu para recuperar a histórica cimeira entre Kim e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O encontro, previsto para 12 de junho, em Singapura, chegou a ser cancelado por Trump, na passada quinta-feira, mas, após uma série de mensagens amistosas entre os dois lados, os preparativos em curso para a realização da cimeira entre Trump e Kim.

2 Jun 2018

Dois desenhos raros do Tintim vão ser leiloados hoje

[dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]esenhos originais do livro de banda desenhada das Aventuras de Tintim “Carvão no Porão” vão ser leiloados hoje, nos Estados Unidos, numa sessão que deverá chegar às centenas de milhares de dólares.

Ambas desenhados à mão pelo artista belga Hergé em 1957, estas ilustrações, uma a lápis (35,2 x 50 cm) e a outra a tinta china (30,7 x 47,7 centímetros), poderão render entre 720.000 e 960.000 dólares (entre 618.000 e 825.000 euros), de acordo com a casa de leilões Heritage Auctions, que as colocou à venda em Dallas, no Texas.

A empresa de leilões vai transmitir o evento em direto, a partir da sua sede holandesa, perto de Utrecht (centro).

Os dois esboços representam a página 58 das aventuras do famoso repórter da poupa loura, no 19.º álbum do Hergé, publicado em 1958.

No início desta prancha, dividida em doze vinhetas, vê-se o Tintim, o Capitão Haddock, o seu fiel companheiro Milou e o piloto estónio Piotr Szut com uma pala preta no olho, a olhar para o mar.

Sob os seus pés, nas profundezas do oceano, um mergulhador tenta prender uma mina ao navio, antes de ser atingido por uma âncora, que o deixa incosncente

Estas pranchas “são excelentes exemplos da técnica de desenho da linha clara”, o estilo gráfico rigoroso em que se destacou Hergé, salientou o especialista belga em banda desenhada Eric Verhoest.

“Mas não são só os desenhos, é a forma como ele fazia avançar a história. Hergé era um mestre nisso”, disse Verhoest à AFP.

É raro os desenhos originais de Hergé serem colocados no mercado, porque o artista não os ofereceu, senão ocasionalmente, como presentes, a amigos próximos, segundo a Heritagem Auctions.

A prancha à venda no sábado tinha sido oferecida pelo belga a um “amigo escandinavo” na década de 1970 que, em seguida, a vendeu a um comprador “numa região germanófona da Europa”, disse Verhoest.

No início deste mês, uma aguarela rara de 1939 do álbum “O Ceptro de Ottokar” foi vendida por mais de 600.000 euros na Christie’s, em Paris.

Tintin é uma estrela incontestada dos leilões. Um desenho em tinta da china para as capas dos álbuns do publicados de 1937 a 1958 foi vendido por 2,65 milhões de euros pela casa de leilões Artcurial em 2014. Um recorde mundial.

2 Jun 2018

Poesia, amor e liberdade na abertura do Centro Português de Surrealismo

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Centro Português de Surrealismo, em Vila Nova de Famalicão, Portugal, abriu portas para uma “atitude de poesia, de amor e de liberdade”, patente numa exposição que reúne mais de 100 obras de autores nacionais, ligados àquele movimento artístico.

A nova casa do surrealismo em Portugal representa o “culminar de um longo caminho de mais de 20 anos” percorrido pela Fundação Cupertino de Miranda (FCM), que alberga aquela nova valência cultural, inaugurada com a exposição “O Surrealismo na Coleção Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian”, uma mostra da herança surrealista portuguesa, que reúne 25 autores e 59 obras.

Pela nova sala, 400 metros quadrados resultantes do “diálogo” entre o arquiteto do edifício original da FCM, João Castelo Branco, e o arquiteto João Mendes, vão estar acessíveis trabalhos de nomes como Mário Cesariny, João Moniz Pereira, Jorge Vieira ou José Francisco, pertencentes à coleção da Gulbenkian, mas também a visão do surrealismo de 23 autores, como António Dacosta, António Paulo Tomaz e Artur do Cruzeiro Seixas, com obras integradas na colação da própria FCM.

“São os principais nomes que fizeram parte do momento [surrealista em Portugal], é vasto, é sem dúvida um momento muito especial”, explicou à Lusa o diretor artístico da FCM, António Gonçalves.

Segundo o responsável, as obras em exposição “são conhecidas, existem”, mas o novo centro dá a possibilidade de as “reunir, catalogar e editar”, e ainda a “possibilidade de rever alguns autores e obras”.

António Gonçalves, salientando “não ser fácil” definir o Surrealismo, explicou que se trata de um “movimento que teve o seu início no plano internacional, em Paris, com André Breton à cabeça, nos anos [19]20”.

“Em Portugal não tem início nesse período, as primeiras exposições acontecem nos anos 40, em 49. Mas isto não quer dizer que não estivessem já nos anos 30 alguns autores a avançar com o surrealismo português, era já uma prática”, apontou.

Explicada a contextualização temporal, afinal em que se define o Surrealismo, questiona-se: “O surrealismo, propriamente, eu diria que é uma atitude de poesia, de amor e de liberdade que muitos deles [os autores] anunciaram, desde liberdade de expressão, humana e de criação, para se poder fazer uma diferença em relação a muita da violência que se estava assistir naquilo que foi uma primeira e uma segunda guerra”, respondeu André Gonçalves.

A abertura do Centro Português de Surrealismo é um marco na história da FCM: “É o culminar de um longo caminho de mais de 20 anos que se iniciou com a doação da coleção de João Meireles e de Cruzeiro Seixas, momento a partir do qual o surrealismo passou a ser uma prioridade essencial na programação da fundação, na investigação e na própria edição”, explicou o presidente da instituição, Pedro Álvares Ribeiro.

A FCM, “nos últimos, adquiriu mais de mil obras de arte”, explanou. “Hoje a coleção tem mais de três mil obras de 300 artistas, e é a maior coleção surrealista em Portugal”.

“Com a inauguração passamos a ter esta sala magnífica de 400 metros quadrados [que teve um custo de um milhão de euros] e a ter condições únicas para exposição da coleção”, concluiu.

A nova valência cultural vai marcar a história da FCM, mas também da terra onde se instalou, com o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão a realçar que o Centro Português de Surrealismo vai permitir ao concelho “condições para ombrear com outras galerias à escala global”, sendo prova de que a “marca industrial muito reconhecida” a Famalicão “não é inibidora de outra ações”.

“Felizmente, esta centralidade famalicense na área da cultura permite sairmos um pouco daquele que é o hábito das grandes cidades, Porto e Lisboa, que ficam com quase tudo o que é oferta cultural neste domínio”, explicou o autarca.

Paulo Cunha garantiu ainda que a autarquia irá apoiar a FCM: “Será um apoio de 300 mil euros, em quatro anos, para dar condições de tempo, para que o projeto se solidifique, para introduzir previsibilidade ao projeto”, referiu.

O autarca deu ainda a entender que autarquia pretende ir mais longe na sua relação com o surrealismo.

“Não escondemos a ambição de a partir deste projeto criar um roteiro internacional do surrealismo, para que possamos ser visitados”, revelou.

O Centro Português de Surrealismo foi inaugurado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

1 Jun 2018

Amor Electro editam novo álbum, intitulado “#4”

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Amor Electro têm um novo álbum, “#4”, feito de um compromisso entre compor um disco eclético e aceitar a lógica do mercado, que privilegia o formato canção, como explicaram à agência Lusa.

“Vivemos numa fase em que o mercado funciona à base de música a música. Nós encarámos este disco como um aglomerado de músicas, obviamente com conceito, mas é um disco um bocadinho mais eclético, no sentido em que conseguimos abranger vários estilos”, afirmou Tiago Dias, um dos músicos do quinteto rock e autor da maioria das canções.

“#4”, que surge cinco anos depois de “(R)Evolução”, apresenta onze temas originais, mas há pelo menos três canções que o grupo já divulgou há bastante tempo, como por exemplo “Juntos somos mais fortes”, lançado em 2016 quando Portugal participou no europeu de futebol, “Procura por mim” e “Sei”.

A estes, o grupo junta ainda “O nosso amor é uma canção”, com letra co-escrita por Fernando Tordo e Marisa Liz, vocalista do grupo, “De candeias às avessas”, uma letra de Jorge Cruz (Diabo na Cruz) e uma versão de “Canção de embalar”, de José Afonso.

Formados em 2010, os Amor Electro lançam agora o terceiro álbum, embora o título faça pensar que é o quarto.

A cantora explica: “O terceiro geralmente é um disco de consagração. Achámos que não estávamos preparados para isso. (…) O terceiro disco é aquele ‘vai ou racha’. Não temos medo disso, mas vemos este disco como um quarto e depois daqui a um tempo havemos de lançar o terceiro”.

“Eu sei que pela ordem numérica matemática, a seguir ao dois vem o três, mas neste caso não se aplica a matemática, mas sim a filosofia”, sublinhou Tiago Dias.

Com o novo álbum, o grupo fecha uma janela de cinco anos dedicados aos dois discos anteriores, feitos sobretudo em digressão. Abre-se agora uma nova etapa de concertos, a começar no dia 07 de junho no Village Underground, em Lisboa, onde o grupo apresentará o novo álbum na íntegra.

A banda já actuou em Macau em 2015, num concerto promovido pela Casa de Portugal em Macau.

1 Jun 2018

Primeiro teatro municipal para crianças e jovens abre em Lisboa

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] primeiro teatro da Câmara de Lisboa exclusivamente direcionado para crianças e jovens, o LU.CA – Teatro Luís de Camões, abriu em Lisboa no Dia Mundial da Criança com um programa de festas de três dias.

Um programa à medida de uma “festa popular em grande” e intensa, como referiu a vereadora da Cultura da Câmara de Lisboa, numa visita guiada à imprensa juntamente com a atual diretora artística do teatro, Susana Menezes.

O LU.CA localiza-se na antiga sede do Belém Clube, na Calçada da Ajuda, em Belém, onde no século XVIII (1737) foi a Casa da Ópera do Rei D. João V, e é a partir de agora a sala de espetáculos municipal vocacionada para o público infantojuvenil, que era assegurada pelo Teatro Municipal Maria Matos, cuja gestão a autarquia decidiu entregar a privados.

Do programa de abertura, a decorrer das 15:00 às 20:00 até domingo, constam um concerto pela Orquestra Juvenil Metropolitana com As Fábulas de La Fontaine e outras atividades como uma seleção de Livros Espetaculares relacionados com as fábulas, um ateliê intitulado “Fotografismos” e uma visita aos camarotes com binóculos como no tempo de D. João V.

Tudo em pequena escala, o novo espaço conta, nomeadamente, com uma plateia amovível de 81 lugares, 23 camarotes incluindo o real, apoio técnico e camarins.

Com uma programação destinada a crianças dos três aos 16 anos, o LU.CA tem um orçamento anual na ordem dos 300 mil euros, quase o triplo dos cerca de cem mil euros de que Susana Menezes dispunha para programar no Maria Matos, como disse a diretora artística à imprensa.

Nas obras de reabilitação, iniciadas em 2016 segundo um projeto dos arquitetos Manuel Graça Dias e Egas José Vieira, a Câmara de Lisboa despendeu 1,2 milhões de euros.

1 Jun 2018

Mundial2018: Seleção lusa treina e viaja para Bruxelas

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] seleção portuguesa de futebol realiza hoje o último treino em solo luso antes do particular de sábado com a Bélgica, que serve de preparação para o Mundial2018, que arranca em 14 de junho, na Rússia.

Portugal tem uma sessão agendada para as 11:00, na Cidade do Futebol, em Oeiras, com os primeiros 15 minutos a serem abertos à comunicação social.

Na quinta-feira, o selecionador Fernando Santos teve à sua disposição todos os 22 jogadores que estão integrados no estágio, num grupo em que o único ausente continua a ser o capitão Cristiano Ronaldo, que terminou a temporada mais tarde e ainda está em período de férias.

Após o apronto, Fernando Santos vai falar aos jornalistas, numa conferência de imprensa que está marcada para as 12:45, igualmente na Cidade do Futebol, e durante a tarde a comitiva lusa viaja para Bruxelas.

O Bélgica-Portugal está agendado para sábado, às 19:45 (20:45 horas locais).

No primeiro teste, Portugal empatou (2-2) em Braga com a Tunísia, que vai também participar no Mundial2018.

Em 09 de junho, após os particulares com a Bélgica e com a Argélia (dia 07 de junho em Lisboa), a equipa lusa viaja para a Rússia, onde tem estreia marcada frente à Espanha, em 15 de junho, em Sochi.

Além dos espanhóis, Portugal defronta Marrocos em 20 de junho, em Moscovo, e o Irão, de Carlos Queiroz, no dia 25, em Saransk, nos restantes jogos do grupo B do Campeonato do Mundo, que arranca em 14 de junho e termina em 15 de julho.

1 Jun 2018

Robot com inteligência artifical vai apresentar noticiário em canal chinês

[dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m robot, dotado de inteligência artificial, vai apresentar um programa de informação no canal chinês Nanning TV, anunciou a estação emissora.

O autómato, denominado “Chaoneng Xiaobai”, irá interagir com apresentadores humanos e analisar dados no programa de notícias, refere a emissora que gere o canal local na região de Cantão, no sul da China, perto de Macau e Hong Kong.

De acordo os programadores, o aparelho pode operar até 12 horas e irá ser apresentado ao público no dia 06 de junho, no canal televisivo.

Os robôs são utilizados em várias atividades na China, incluindo até os cuidados de pessoas, desde crianças pequenas em creches até idosos em casas de repouso.

1 Jun 2018

Marcos Freitas e João Monteiro eliminados no Open da China

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s portugueses Marcos Freitas e João Monteiro foram eliminados no quadro principal do Open da China de ténis de mesa, que se está a disputar em Shenzhen.

Marcos Freitas, 15.º classificado do ‘ranking’ mundial e único representante luso em singulares masculinos, após a eliminação de Tiago Apolónia na fase de qualificação, perdeu por 4-1 com sul-coreano Jang Woojin, 40.º da hierarquia, pelos parciais de 6-11, 14-12, 3-11, 6-11 e 7-11.

Na competição de pares, João Monteiro e o austríaco Stefan Fegerl ainda superaram a dupla de Hong Kong composta por Kwan Kit Ho e Chun Ting Wong, por 3-0 (11-8, 11-9 e 11-7), mas foram forçados a abandonar antes de defrontarem os chineses Zhedong Fan e Gaoyuan Lin.

1 Jun 2018

Cientistas devem estudar instruções de Xi Jinping sobre inovação, defende PCC

[dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m alto funcionário do Partido Comunista da China (PCC) pediu aos cientistas chineses que estudem as recentes instruções de Xi Jinping sobre a inovação em ciência e tecnologia e trabalhem para tornar a China um líder mundial nessa área.

Numa reunião para comemorar o 60º aniversário da fundação da Associação de Ciência e Tecnologia da China, o membro do Comité Permanente do Politburo do Comité Central do Partido Comunista da China (PCC), Wang Huning, salientou que é vital entender as importantes instruções dadas por Xi Jinping e aplicá-las voluntária e firmemente.

Xi pronunciou num discurso na abertura da 19ª Reunião de Académicos da Academia Chinesa de Ciências e 14ª Reunião de Académicos da Academia Chinesa de Engenharia.

De acordo com Wang, o discurso do presidente chinês instilou nos cientistas um sentido forte de responsabilidade e urgência para obter progresso nas áreas de pesquisa de vanguarda, servir melhor ao desenvolvimento económico e social, impulsionar a cooperação internacional e desenvolver a força do país em ciência e tecnologia.

1 Jun 2018

Comércio | Pequim quer trabalhar com Washington para evitar conflitos

A China afirmou ontem esperar que a delegação norte-americana que chegou a Pequim coopere no sentido de “implementar o consenso” entre ambas as partes, visando evitar uma guerra comercial

 

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] busca pelo entendimento entre as duas maiores potências económicas prossegue com os, já habituais, avanços, recuos e múltiplas reuniões. “A China mantém a porta aberta para negociar. Uma delegação norte-americana chegou a Pequim e, nos próximos dias, manterá discussões sobre como implementar o consenso bilateral”, afirmou a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying, em conferência de imprensa.

Hua destacou que a China e os Estados Unidos partilham muitos interesses comuns e que ambos devem almejar a cooperação e benefício mútuo.

“Esperamos que os EUA trabalhem em conjunto para implementar o consenso alcançado e poder assim dar boas notícias e obter maiores benefícios para a comunidade empresarial dos dois países”, acrescentou.

Na semana passada, Pequim comprometeu-se a “aumentar significativamente” as compras de produtos agrícolas e recursos energéticos norte-americanos, após negociações entre ambos os países.

No entanto, não está previsto que pare de subsidiar empresas do sector tecnológico e garanta uma melhor protecção dos direitos de propriedade intelectual das empresas norte-americanas, as principais causas de fricção com os EUA.

Tudo querer

A delegação norte-americana que ontem aterrou em Pequim é chefiada pelo secretário do Comércio, Wilbur Ross.

Pelas contas de Washington, no ano passado, a China registou um excedente de 375,2 mil milhões de dólares – quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) português – no comércio com os EUA.

Donald Trump exigiu a Pequim uma redução do défice dos EUA em “pelo menos” 200.000 milhões de dólares, até 2020, visando cumprir com uma das suas principais promessas eleitorais.

Trump quer ainda taxas alfandegárias chinesas equivalentes às praticadas pelos EUA e que Pequim ponha fim a subsídios estatais para certos setores industriais estratégicos.

1 Jun 2018

Direitos humanos | Mulher de advogado impedida de deixar bairro onde vive

A mulher de um advogado chinês dedicado a causas ligadas a direitos humanos afirmou ontem que está a ser impedida de sair do seu bairro. O incidente parece configurar mais um aparente caso de intimidação sobre quem entra em conflito com o Partido Comunista

 

[dropcap style≠’circle’]X[/dropcap]u Yan escreveu na rede social Twitter que quando sai de casa é perseguida pela polícia, que a impende de apanhar um táxi, ao dizer aos taxistas para não a levarem. “Eu perguntei: porque me estão a restringir?”, escreveu Xu, afirmando que a polícia respondeu não saber ou desconhecer quem autorizou aquelas medidas ou por quanto tempo serão impostas.

O marido de Xu, Yu Wensheng, foi detido pela polícia em Janeiro passado, quando levava o filho de 13 anos para a escola, e está acusado de “incitar à subversão contra o poder do Estado”.

Aquela acusação é frequentemente usada pelas autoridades chinesas contra activistas e advogados de defesa dos direitos humanos.

Durante uma visita a Pequim, na semana passada, a chanceler alemã, Angela Merkel, encontrou-se com Xu e Li Wenzhu, a mulher de outro advogado detido, Wang Quanzhang.

Toques autocráticos

A detenção de Yu insere-se na campanha repressiva contra activistas pelos direitos civis, lançada pelas autoridades em Julho de 2015.

Yu foi detido um dia depois de ter difundido uma carta na Internet na qual apelou a reformas constitucionais e eleições presidenciais livres.

A polícia chinesa frequentemente detém ou intimida familiares de acusados de crimes contra o Estado.

O caso mais conhecido é o de Liu Xia, a viúva do prémio Nobel da paz e dissidente chinês, Liu Xiaobo, que morreu de cancro no fígado, no Verão passado, quando cumpria uma pena de prisão de onze anos.

No início deste mês, a Alemanha manifestou-se disponível para receber Liu Xia, depois de uma mensagem sua dar conta que está disposta a morrer em casa, em protesto, caso as autoridades chinesas a mantenham sob prisão domiciliária.

1 Jun 2018

Comércio | Pequim reduz limite ao investimento estrangeiro

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China está a elaborar novas listas para o acesso do investimento estrangeiro ao mercado, de acordo com informação veiculada pelo Ministério do Comércio. As restrições à energia, recursos, infra-estruturas, transporte, circulação do comércio e serviços serão removidas ou relaxadas nas próximas listas, disse Gao Feng, numa conferência de imprensa.

O país já havia anunciado medidas para liberalizar os sectores de finanças e automóveis.

Gao disse que o Ministério do Comércio, junto com outras agências do Governo, está acelerar esforços na elaboração de duas listas, que devem ser divulgadas e implementadas antes do final de Junho. Uma para a implementação nacional e outra para zonas piloto de livre comércio.

Haverá um período de transição para algumas indústrias e medidas específicas serão introduzidas para a abertura nos próximos anos, acrescentou.

A China estabeleceu uma série de medidas para ampliar significativamente o acesso ao mercado desde o início de 2018, ano que marca o 40º aniversário da política de reforma e abertura do país.

O investimento estrangeiro na China bateu um novo recorde de 877,56 bilhões de yuans em 2017, o que representou um aumento de 7,9 por cento em termos anuais.

1 Jun 2018

Justiça | Supremo tribunal da China absolve ex-magnata retalhista

[dropcap style≠’circle’]Z[/dropcap]hang Wenzhong, ex-presidente da empresa retalhista Wumei Holdings, foi absolvido das acusações de fraude, suborno e desvio de fundos na passada quinta-feira após um novo julgamento pelo Supremo Tribunal Popular (STP).

A decisão do STP também absolveu Zhang Weichun e Wumei Holdings – dois outros acusados ​​no caso – de acusações de fraude e suborno, respectivamente.

Zhang Wenzhong, Zhang Weichun e a empresa Wumei foram processados ​​em 2007 pela Procuradoria Popular de Hengshui, na Província de Hebei, norte da China.

Depois da condenação, os réus foram multados de acordo com uma decisão do Tribunal Popular Intermediário de Hengshui em 2008. Esta decisão foi alvo de recurso por parte dos arguidos para o Tribunal Popular Superior de Hebei.

Zhang Wenzhong foi condenado a 12 anos de prisão e multado em 500 mil yuans (o equivalente a 78 mil dólares americanos) por acusações anteriores numa decisão final do Tribunal Popular Superior de Hebei em 2009.

Mais tarde, Zhang Wenzhong viria a interpor uma petição no STP em Outubro de 2016 e o ​​STP decidiu refutar a argumentação do empresário em Dezembro de 2017. A decisão do STP identifica falhas na apuração de factos e na aplicação das leis nas instâncias anteriores, afirmando que tais erros devem ser corrigidos de acordo com a lei.

O tribunal disse que os procedimentos nacionais de compensação e a recuperação de multas e bens serão lançados de acordo com a lei.

Mais de 80 pessoas, incluindo parentes dos réus, representantes de funcionários da Wumei Holdings, legisladores, assessores políticos, académicos, representantes de instituições relevantes e membros do público estiveram presentes para o veredicto.

1 Jun 2018

Terrenos | Empresa Chap Mei obrigada a sair de lote no Pac On

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] empresa Chap Mei – Artigos de Porcelana e de Aço Inoxidável e Outros Metais vai ter mesmo de desocupar um terreno no Pac On, com uma área de 2637 metros, após ter perdido o diferendo no Tribunal de Última Instância, em que contestava a decisão do Governo de despejar a empresa. A decisão foi tomada a 30 de Maio e revelada ontem, num comunicado publicado pelo Gabinete do Presidente do TUI.

A Chap Mei contestava a decisão do Chefe do Executivo por considerar que havia falta de fundamentação no pedido de despejo, ao mesmo tempo que contestava o prazo de 60 dias para a desocupação.

No entanto, os argumentos da empresa não convenceram o TUI: “O acto recorrido [ordem de despejo] está perfeitamente fundamentado, permitindo ao destinatário perceber a sua racionalidade”, consta no acórdão. “Não se vislumbra muito bem que tipo de fundamentação é que seria adequada para dizer que o prazo para a desocupação é de 60 dias e não de 45 ou 65 dias”, é acrescentado.

No que diz respeito ao prazo, o tribunal recorda que legalmente o despejo deveria ter ocorrido mesmo em 45 dias e que a empresa já tinha sido beneficiada pela decisão de permitir a desocupação do terreno em causa em 60 dias.

Quanto ao argumento da empresa de não ter sido ouvida em audiência antes da ordem do despejo, o TUI considerou que foi tudo feito dentro da legalidade, uma vez que a Chap Mei tinha sido ouvida, na altura em que o Chefe do Executivo assinou a declaração da caducidade do terreno em causa, conhecido como Lote V2.

1 Jun 2018

Economia | Merkel quer “reciprocidade” entre China e Europa

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu ontem em Lisboa a necessidade de haver “reciprocidade” nas relações económicas entre a China e a Europa.

“Nessas questões é importante haver reciprocidade. Ou seja, onde a China se abre, também nós podemos abrir-nos. Já falei sobre isto com as autoridades chinesas. É uma situação de ‘win-win’”, comentou a chefe do Governo alemão, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião bilateral com o primeiro-ministro português, António Costa.

Os dois governantes foram questionados pela imprensa sobre a OPA lançada pela empresa chinesa China Three Gorges à EDP, em relação ao qual Merkel não se opôs, apesar de não ter sido um tema abordado neste encontro. “Nós, na Alemanha, temos relações económicas muito estreitas com a China. É claro que houve uma fase em que a Alemanha investiu na China, e [Pequim] também tem interesse no mercado europeu”, disse.

Já António Costa reiterou que “nem sequer o Estado português tem que se pronunciar sobre uma operação de mercado que decorre de acordo com as regras do mercado”.

A China Three Gorges anunciou em meados de Maio a intenção de lançar uma OPA voluntária sobre o capital da EDP, oferecendo uma contrapartida de 3,26 euros por cada acção, o que representa um prémio de 4,82 por cento face ao valor de mercado e avalia a empresa em cerca de 11,9 mil milhões de euros.

A CTG, que já detém 23,27 por cento do capital social da EDP, pretende manter a empresa com sede em Portugal e cotada na bolsa de Lisboa.

1 Jun 2018

Crime | Prisão preventiva para três suspeitos de auxílio a imigração ilegal

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] juiz de instrução criminal do Ministério Público ordenou a aplicação de prisão preventiva a três indivíduos suspeitos da prática dos crimes de associação criminosa, auxílio à imigração ilegal e de acolhimento.

A medida de coação foi decidida após a entrega de um inquérito por parte do Ministério Público. Aos três suspeitos referidos, juntam-se mais dois que receberem outras medidas de coacção, sendo acusados dos mesmos crimes.

De acordo com um comunicado oficial, a prisão preventiva foi aplicada dada a “gravidade e circunstâncias concretas do respectivo inquérito”.

1 Jun 2018

Livros | Plaza Macau pertence ao Gabinete de Ligação de Hong Kong

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] grupo editorial Sino United Publishing (SUP) de Hong Kong, que pertence ao Gabinete de Ligação da região vizinha, é também dono da livraria local Plaza Cultural, revelou ontem o Macau News Agency.

A informação surge após a divulgação por parte da RTHK de que o Gabinete de Ligação da região vizinha é o maior proprietário das livrarias de Hong Kong, tendo a seu cargo mais de metade do mercado livreiro.

A livraria Plaza Cultural de Macau tem ainda uma loja na Universidade de Macau e fornece livros em língua chinesa e portuguesa à loja de presentes do Museu de Arte de Macau. De acordo com a mesma fonte, é também responsável pela organização de seminários e exposições de carácter cultural no território.

De acordo com a investigação da RTHK, o grupo SUP é propriedade da empresa Xin Wenhua Hong Kong Development Company, que por sua vez tem como donos uma firma de Cantão que pertence unicamente ao Gabinete de Ligação de Hong Kong.

Além das livrarias em Hong Kong e Macau, a SUP opera ainda no continente, Taiwan, Singapura, Malásia Japão, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França e Austrália.

À Macau News Agency, a livraria Plaza não esclareceu se a SUP tem algum papel no que respeita às opções de negócio, ou no tipo de livros que a loja oferece aos clientes. A UM não deu qualquer resposta à mesma agência.

1 Jun 2018

Deputada Song Pek Kei pede fim do monopólio da Air Macau

[dropcap style≠’circle’]S[/dropcap]ong Pek Kei, deputado ligada à comunidade de Fujian e Chan Meng Kam, instou o Governo a terminar o monopólio da Air Macau em 2020, altura em que termina o contrato de exclusividade.

“O Governo deve prestar elevada atenção à realidade de que o desenvolvimento do sector do transporte aéreo tem sido impedido, devendo-se, assim, adoptar medidas preventivas e fazer um planeamento de longo prazo”, afirmou a deputada.

“Proponho que se deve acabar, plenamente, com a exclusividade no transporte aéreo, criando um ambiente favorável à concorrência e ao desenvolvimento do sector”, acrescentou a deputada.

1 Jun 2018

Saúde | Wong Kit Cheng quer revisão à carreiras de enfermeiro

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] deputada Wong Kit Cheng questionou ontem o Governo sobre o andamento dos trabalhos na revisão do regime da carreira dos enfermeiros.

Na Assembleia Legislativa a legisladora e enfermeira-assistente do Hospital Kiang Wu recordou que a revisão do estatuto é uma promessa antiga do Executivo, mas que tem ficado por cumprir.

Por outro lado, a deputada ligada à Associação Geral das Mulheres de Macau pede para um esforço do Executivo para aumentar o rácio de enfermeiros no território de quatro para cada 1000 habitantes, assim medidas para reduzir o fosso salarial entre o sector público e o privado.

1 Jun 2018

Trânsito | Deputado quer novo planeamento para a zona da Pérola Oriental

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] deputado Leong Sun Iok pede ao Executivo um novo planeamento para a zona da rotunda da Pérola Oriental. “Proponho ao Governo que proceda ao reordenamento da rede das instalações viárias da zona em causa e ao planeamento da rotunda da Pérola Oriental, e que pondere construir ali viadutos”, referiu ontem o deputado no período de antes da ordem do dia, na Assembleia Legislativa.

O objectivo é a preparação de condições capazes de receber o aumento do trânsito e de pessoas provocado com a abertura da ponte Hong Kong – Zhuhai – Macau. Leong sugeriu ainda ao Executivo que incentive as concessionárias de jogo a disponibilizarem serviços de transporte em Zhuhai.

Para o deputado, uma forma de aliviar a pressão do tráfego na zona norte seria promover a utilização do posto fronteiriço de Hengqin.

1 Jun 2018

Fundador de grupo que queria o Novo Banco recorre de pena

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] fundador do grupo Anbang, que foi apontado como candidato à compra do Novo Banco, recorreu da pena de 18 anos de prisão a que foi condenado este mês por fraude, anunciou ontem um dos seus advogados.

Em 10 de Maio, Wu Xiaohui, que fundou a Anbang em 2004, foi considerado culpado por um tribunal de Xangai de ter enganado investidores e abusado do seu cargo em benefício próprio. O tribunal ordenou ainda a confiscação dos seus bens, no valor de 10.500 milhões de yuan (1.400 milhões de euros).

Chen Youxi, advogado da Capital Equity Legal Group, anunciou ontem nas redes sociais que Wu recorreu da pena.

O magnata foi detido em 2017 e, em Fevereiro passado, o regulador chinês assumiu as operações do Anbang Insurance Group, depois de uma vaga de aquisições por todo o mundo ter suscitado dúvidas sobre a origem do dinheiro e a sustentabilidade do grupo. Em Março passado, surgiu na televisão estatal chinesa a declarar-se culpado, apesar de ter inicialmente negado as acusações, segundo documentos do tribunal.

O magnata possuía e controlava mais de 200 empresas que detinham participações na Anbang, de forma a assegurar um “controlo absoluto” sobre o grupo.

Em 2011, por decisão de Wu, a seguradora lançou um novo produto para investidores e falsificou documentos para obter a aprovação da Comissão Reguladora de Seguros da China. O regulador impôs limites às vendas daquele produto, com base no estado financeiro da Anbang, mas Wu emitiu relatórios de contas falsos para convencer os investidores da sustentabilidade do grupo.

Até Janeiro passado, aquele produto captou 724 mil milhões de yuan (mais de 93 mil milhões de euros) a partir de 10,6 milhões de investidores, superando os limites de capital estipulados pelos reguladores.

Segundo o tribunal, Wu usou 65.200 milhões de yuan (mais de oito mil milhões de euros) para investir em projectos, saldar dívidas e “levar um estilo de vida luxuoso”.

31 Mai 2018

Pequim diz que taxas alfandegárias quebram acordo com Washington

A China assegurou ontem que a decisão dos Estados Unidos de impor taxas alfandegárias de 25 por cento a vários produtos tecnológicos chineses vai contra o acordado entre os dois países para evitar uma guerra comercial

 

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Ministério do Comércio chinês reconheceu, em comunicado, que o anúncio da Casa Branca foi uma surpresa e pediu a Washington que actue segundo a declaração conjunta, feita há duas semanas.

Na terça-feira, o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que vai aumentar os impostos sobre uma lista de produtos chineses que Washington considera violarem direitos de propriedade intelectual. No conjunto, aqueles produtos valeram 50.000 milhões de dólares (cerca de 43 mil milhões de euros) de exportações chinesas para os EUA, no ano passado. “A partir de agora, esperamos que as relações comerciais sejam justas e recíprocas”, afirmou Trump.

Por outro lado, o Ministério do Comércio chinês escreveu: “Quaisquer que sejam as medidas adoptadas pelos EUA, a China tem a confiança, a capacidade e a experiência para defender os interesses do povo chinês e os interesses fundamentais do país”.

A Casa Branca acrescentou que vai impor novas restrições aos investimentos chineses no país.

A decisão surgiu apenas uma semana depois de Pequim se ter comprometido a “aumentar significativamente” as compras de produtos agrícolas e recursos energéticos norte-americanos, após negociações entre ambos os países.

 

Patentes da discórdia

No entanto, não está previsto que Pequim pare de subsidiar empresas do sector tecnológico e garanta uma melhor proteção dos direitos de propriedade intelectual das empresas norte-americanas, as principais causas de fricção com os EUA.

A decisão de Washington foi anunciada na véspera do secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross, visitar Pequim, visando continuar as negociações com as autoridades chinesas.

Pelas contas de Washington, no ano passado, a China registou um excedente de 375,2 mil milhões de dólares – quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) português – no comércio com os EUA.

Donald Trump exigiu a Pequim uma redução do défice dos EUA em “pelo menos” 200.000 milhões de dólares, até 2020, visando cumprir com uma das suas principais promessas eleitorais. Trump quer ainda taxas alfandegárias chinesas equivalentes às praticadas pelos EUA e que Pequim ponha fim a subsídios estatais para certos sectores industriais estratégicos.

31 Mai 2018

Tailândia | Macau no Fórum Mundial da Organização Mundial do Turismo

[dropcap style=’circle’] O [/dropcap] Governo de Macau está a participar no 4.º Fórum Mundial da Organização Mundial do Turismo, em Banguecoque, que tem como foco o uso da tecnologia em prol de desenvolvimento sustentável do turismo gastronómico, anunciaram ontem as autoridades.

De acordo com o comunicado da Direcção dos Serviços de Turismo, a directora, Maria Helena de Senna Fernandes, partilhou a experiência de Macau no desenvolvimento do turismo gastronómico, dando ênfase ao facto de, no ano passado, Macau ter entrado para a Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) na área da Gastronomia.

Sob o tema “Potenciar o Poder da Tecnologia e Propostas com Novos Valores Condutores a um Impacto Mundial Positivo”, a diretora dos Serviços de Turismo marcou ontem presença num debate com, entre outros, o ministro do Turismo, Comércio e Assuntos do Consumidor da Comunidade Autónoma Espanha País Basco, Alfredo Retortillo Paniagua, onde discutiram o aproveitamento do turismo gastronómico para fomentar o desenvolvimento sustentável do turismo e da competitividade dos destinos.

De acordo com o comunicado, o evento, que decorre na capital da Tailândia até amanhã, “atraiu 730 participantes em representação de governos e do sector privado, da área do turismo, gastronomia e tecnologia, oriundos de 35 países e regiões”.

31 Mai 2018