Hoje Macau EventosJaponeses querem restaurar órgão da Sé de Évora "importante" para Japão [dropcap]C[/dropcap]om ligação histórica ao Japão e considerado uma raridade, o órgão de tubos renascentista da Sé de Évora “chama” hoje à catedral muitos turistas deste país e até uma associação japonesa quer apoiar o seu restauro. “Gostaria de tentar ajudar. Com quanto” ou “o tempo que vai demorar e aquilo que conseguirei fazer ainda não posso dizer neste momento, mas vou fazer o meu melhor”, afiança à agência Lusa o presidente da Associação Kamakura Portugal, Genjiro Ito. Uma delegação da associação esteve esta semana na Sé da cidade alentejana, onde se reuniu com responsáveis da Arquidiocese de Évora e da Direcção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlen), e ficou evidente a importância do órgão, do século XVI. “Há 400 anos”, evoca à Lusa Genjiro Ito, a Missão Tensho, a primeira embaixada japonesa enviada à Europa, com destino a Roma, para se apresentar ao Papa, “veio aqui”, a Évora e à catedral, e “um deles tocou neste piano”, no órgão renascentista, que se tornou “muito importante para a história japonesa”. O instrumento é tão especial que a delegação até trouxe a sua própria pianista e organista, a japonesa Mizuki Watanabe, de 15 anos. Após um breve ensaio, com o apoio do organista da Sé Rafael Reis, a jovem deu um pequeno recital e mostrou os seus dotes, “inundando” de música a catedral. Uma experiência que a deixou “muito feliz”, afirma à Lusa, recorrendo a um intérprete. O órgão de tubos foi o instrumento “mais antigo” que já tocou e despertava-lhe interesse, pois, conhecia a história da Missão Tensho pelos “livros da escola” e através de “filmes e documentários”. Ana Maria Borges, da DRCAlen, enfatiza que a Missão Tensho “foi importantíssima” para o conhecimento das relações entre Portugal e o Japão e respectivas relações diplomáticas e culturais. “São quatro príncipes, muito novinhos, que vêm como embaixadores, acompanhados por perceptoras e padres jesuítas portugueses”, conta, assinalando que a viagem durou “dois anos e meio” e, quando chegam a Portugal, “o cardeal D. Henrique já tinha morrido e, por isso, o rei já não estava em Lisboa, estava em Madrid”, ou seja, era Filipe II de Espanha e I de Portugal. Em vez de seguirem directamente para Madrid e daí para Roma, o então arcebispo de Évora, Teotónio de Bragança, “consegue” que vão “primeiro a Évora”, onde ficam “cerca de uma semana”, e a Vila Viçosa, daí resultando “uma descrição fascinante do que viram, que para eles era tudo diferente”, acrescenta. “Uma das coisas que acharam espantoso foi o órgão, porque era enorme, com um som fabuloso, onde eles tocavam numa tecla e ouviam tocar e mexiam-se várias teclas. Eles fazem esta descrição pormenorizada, como fazem de outras coisas”, relata. Daí o fascínio dos japoneses por este órgão. Apesar de já ter tido “grandes modificações no século XVIII” e “um grande restauro nos anos 60” do século passado, “os tubos, grande parte do material” no interior e a fachada em madeira de carvalho são originais, refere o organista Rafael Reis. Nos 22 anos em que tem estado ao serviço na Sé, Rafael tem assistido “sistematicamente” à chegada “de excursões principalmente do Japão” com turistas que “querem vir a Évora ouvir este órgão particularmente”. “Vêm e pedem que toque para eles um pequeno recital ou um bocadinho, 10 ou 15 minutos”, diz, referindo que também tem acolhido estações de televisão japonesas que pretendem “filmar o instrumento”, tal como Ana Maria Borges destaca que mesmo “as missões de teor económico, com empresários” do Japão têm a Sé no seu roteiro de visita. O imponente instrumento, com a sua grande estrutura de madeira, de onde saem inúmeros tubos, cujas notas ecoam pela catedral quando está a ser tocado, é o “mais antigo de Portugal e único do género” no país, explica à Lusa o cónego Eduardo Pereira da Silva, da arquidiocese, frisando Rafael Reis que o órgão “é um dos mais importantes da Península Ibérica e da Europa”. Os turistas japoneses “pedem muitas vezes um concertozinho, só para ouvir o órgão” e ficam “todos contentes por esta relação história entre o Japão e Portugal”, diz o cónego. Mas agora é preciso uma revisão, o que é também atestado por Rafael Reis, que indica que há “alguns tubos inclinados” no topo, com “risco de queda”, e, em termos de som, outros que não funcionam. Na capela-mor da Sé, a arquidiocese está a restaurar outro órgão, construído por Oldovino, no século XVIII, e queria “fazer este a seguir, só que é um volume financeiro” a rondar “os 90 mil euros”, não existindo essa capacidade financeira “de um momento para o outro”, realça o cónego, considerando bem-vindo o interesse da Associação Kamakura Portugal: “É uma boa notícia para nós saber que há interesse em ajudar-nos”. O mesmo afirma Ana Maria Borges, lembrando o vasto património do Alentejo: “Se tivermos alguém que nos apoie no restauro do órgão, para nós é importantíssimo”. Pode “não ser assim tão fácil” conseguir o dinheiro para o restauro do órgão renascentista, mas Genjiro Ito diz que “é possível” e compromete-se. Quando regressar ao Japão vai “procurar encontrar os fundos” e “as pessoas que possam ajudar este projecto”.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte disponível para regressar a negociações sobre desnuclearização [dropcap]A[/dropcap] Coreia do Norte está disponível para retomar no final de Setembro as negociações com os Estados Unidos sobre desnuclearização, mas ameaça abandonar a via diplomática se não houver pontos de acordo, disse ontem uma fonte governamental. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pence, tinha dito no domingo que esperava voltar à mesa das negociações com a Coreia do Norte, para conseguir o compromisso de abandono dos planos nucleares de Pyongyang. “Penso que o Presidente [Donald] Trump ficaria muito desapontado se o Presidente Kim não voltar à mesa das negociações ou se voltar a realizar testes que são inconsistentes com os acordos feitos quando estiveram ambos reunidos”, afirmou Mike Pence, no domingo. Ontem, o primeiro vice-ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Choe Son Hui, disse que abandonará a mesa das negociações, se os Estados Unidos não trouxerem propostas concretas que satisfaçam os interesses do seu Governo. As negociações entre os EUA e a Coreia do Norte sobre o desarmamento nuclear norte-coreano chegou a um impasse, em Fevereiro, quando o Presidente Donald Trump rejeitou o pedido do líder norte-coreano, Kim Jong-un, para um alívio das sanções. Em Junho, os dois líderes reuniram, na fronteira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, tendo decidido retomar as negociações. Agora, Choe considera que já passou tempo suficiente para que os EUA tenham preparado uma proposta concreta que responda aos anseios dos norte-coreanos, prometendo retomar a via diplomática desejada por Washington. Nas últimas semanas, a Coreia do Norte realizou vários ensaios com mísseis de curto alcance, em sinal de protesto contra os exercícios militares conjuntas dos EUA e da Coreia do Sul, tendo o mais recente desses testes decorrido há duas semanas, quando Trump se encontrava presente na cimeira do G7, na cidade francesa de Biarritz.
Hoje Macau SociedadeEnsino | EPM promete diálogo aberto e sem tabus sobre Hong Kong [dropcap]M[/dropcap]anuel Machado, presidente da Escola Portuguesa de Macau (EPM), disse ontem à Rádio Macau que não existem quaisquer problemas em debater a actual situação política de Hong Kong no recinto escolar. “Não há tabus na Escola Portuguesa. Não houve nenhuma reunião com esse objectivo, mas obviamente que não há questões tabu na escola. Portanto, se as questões forem afloradas devem ser debatidas com abertura, com clareza e com imparcialidade”, apontou. A EPM vai continuar a acompanhar os acontecimentos em Hong Kong, cujos protestos já duram há 14 semanas. Ontem, na região vizinha, milhares de estudantes formaram um cordão humano contra o Governo. “Por parte da direcção da escola, neste momento não está a ser pensado emitir nenhuma directiva nesse sentido, vamos ver agora a evolução. O ano lectivo começa hoje. Todos os docentes são docentes com experiência, são pessoas sensatas e saberão, dentro do contexto da sala de aula, fazer a melhor abordagem a essa questão”, adiantou à Rádio Macau. O novo ano lectivo na EPM arrancou ontem com 75 por cento dos alunos no primeiro ano que não tem a língua portuguesa como idioma materno, uma tendência crescente que se tem colocado nos últimos anos, frisou Manuel Machado. De um total de 618 alunos, 278 entra no primeiro ciclo de escolaridade, sendo que os restantes 112 e 111 estão no segundo e terceiro ciclo, enquanto que 117 alunos frequentam o ensino secundário. A EPM tem este ano mais quatro professores. A baixa procura faz com que este ano a escola não tenha aberto uma turma de ensino do cantonês, enquanto que o interesse pelo mandarim se mantém, com a existência de dois grupos de alunos, um para os alunos de língua materna chinesa e outro para os restantes estudantes.
Hoje Macau SociedadeEnsino | EPM promete diálogo aberto e sem tabus sobre Hong Kong [dropcap]M[/dropcap]anuel Machado, presidente da Escola Portuguesa de Macau (EPM), disse ontem à Rádio Macau que não existem quaisquer problemas em debater a actual situação política de Hong Kong no recinto escolar. “Não há tabus na Escola Portuguesa. Não houve nenhuma reunião com esse objectivo, mas obviamente que não há questões tabu na escola. Portanto, se as questões forem afloradas devem ser debatidas com abertura, com clareza e com imparcialidade”, apontou. A EPM vai continuar a acompanhar os acontecimentos em Hong Kong, cujos protestos já duram há 14 semanas. Ontem, na região vizinha, milhares de estudantes formaram um cordão humano contra o Governo. “Por parte da direcção da escola, neste momento não está a ser pensado emitir nenhuma directiva nesse sentido, vamos ver agora a evolução. O ano lectivo começa hoje. Todos os docentes são docentes com experiência, são pessoas sensatas e saberão, dentro do contexto da sala de aula, fazer a melhor abordagem a essa questão”, adiantou à Rádio Macau. O novo ano lectivo na EPM arrancou ontem com 75 por cento dos alunos no primeiro ano que não tem a língua portuguesa como idioma materno, uma tendência crescente que se tem colocado nos últimos anos, frisou Manuel Machado. De um total de 618 alunos, 278 entra no primeiro ciclo de escolaridade, sendo que os restantes 112 e 111 estão no segundo e terceiro ciclo, enquanto que 117 alunos frequentam o ensino secundário. A EPM tem este ano mais quatro professores. A baixa procura faz com que este ano a escola não tenha aberto uma turma de ensino do cantonês, enquanto que o interesse pelo mandarim se mantém, com a existência de dois grupos de alunos, um para os alunos de língua materna chinesa e outro para os restantes estudantes.
Hoje Macau SociedadeComércio | Preço da carne de porco regista nova subida [dropcap]A[/dropcap]s empresas Nam Yuen e Nam Kwong anunciaram uma nova subida dos preços de venda de carne de porco por grosso, segundo o jornal Exmoo. Esta é a terceira vez desde Junho que o preço da carne de porco tem um aumento. De acordo com os dados apresentados, o preço por 60,48 quilogramas vai ter um aumento de 300 yuan, passando a custar 2.960 yuan. Desde Março de 2017 que o preço de venda de carne de porco registou um aumento 86 por cento, quando se situava nos 1.590 yuan por 60 quilogramas. O aumento do preço foi explicado com uma maior procura e um aumento dos custos no Interior da China. Segundo as empresas, caso não haja este aumento não é possível continuar a importar carne de porco.
Hoje Macau SociedadeComércio | Preço da carne de porco regista nova subida [dropcap]A[/dropcap]s empresas Nam Yuen e Nam Kwong anunciaram uma nova subida dos preços de venda de carne de porco por grosso, segundo o jornal Exmoo. Esta é a terceira vez desde Junho que o preço da carne de porco tem um aumento. De acordo com os dados apresentados, o preço por 60,48 quilogramas vai ter um aumento de 300 yuan, passando a custar 2.960 yuan. Desde Março de 2017 que o preço de venda de carne de porco registou um aumento 86 por cento, quando se situava nos 1.590 yuan por 60 quilogramas. O aumento do preço foi explicado com uma maior procura e um aumento dos custos no Interior da China. Segundo as empresas, caso não haja este aumento não é possível continuar a importar carne de porco.
Hoje Macau SociedadeSands China | Operadora ofereceu 1 milhão em bolsas de estudo [dropcap]A[/dropcap]operadora de casinos Sands China anunciou ontem ter doado um milhão de patacas a seis instituições de ensino do território, no arranque de mais um ano lectivo. Em comunicado divulgado ontem, a operadora indicou que o valor será distribuído por 100 estudantes, seleccionados com base no desempenho académico e na situação financeira do ano lectivo anterior. A Sands China disse ainda já ter beneficiado mais de 1.200 estudantes desde 2006, com contribuições que rondam os 10 milhões de patacas. “A Sands China continua empenhada em investir no desenvolvimento do talento local, o que é crucial para a nossa empresa e para Macau como um todo”, afirmou o presidente da Sands China, Wilfred Wong, citado no mesmo comunicado. Só no ano passado, a operadora Sands China anunciou lucros de 1,9 mil milhões de dólares, um aumento de 19 por cento em relação a 2017.
Hoje Macau SociedadeSands China | Operadora ofereceu 1 milhão em bolsas de estudo [dropcap]A[/dropcap]operadora de casinos Sands China anunciou ontem ter doado um milhão de patacas a seis instituições de ensino do território, no arranque de mais um ano lectivo. Em comunicado divulgado ontem, a operadora indicou que o valor será distribuído por 100 estudantes, seleccionados com base no desempenho académico e na situação financeira do ano lectivo anterior. A Sands China disse ainda já ter beneficiado mais de 1.200 estudantes desde 2006, com contribuições que rondam os 10 milhões de patacas. “A Sands China continua empenhada em investir no desenvolvimento do talento local, o que é crucial para a nossa empresa e para Macau como um todo”, afirmou o presidente da Sands China, Wilfred Wong, citado no mesmo comunicado. Só no ano passado, a operadora Sands China anunciou lucros de 1,9 mil milhões de dólares, um aumento de 19 por cento em relação a 2017.
Hoje Macau EventosJulião Sarmento expõe novas esculturas na galeria Carolina Nitsch [dropcap]O[/dropcap] artista Julião Sarmento vai apresentar a exposição “Undisclosed”, com esculturas inéditas, na galeria Carolina Nitsch, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a partir da próxima quinta-feira, 12 de Setembro. Segundo o sítio ‘online’ do espaço dedicado à arte contemporânea, trata-se da primeira exposição do artista português nesta galeria nova-iorquina, onde, no dia da inauguração, irá lançar um livro dedicado a lugares históricos na América. A escultura “Undisclosed” (2019), que dá título à exposição, consiste num cubo coberto por um pano que “esconde algo que recusa ser revelado”, segundo a descrição da galeria sobre a peça. “Este objecto aparentemente simples poderia esconder um objecto ou algo conceptual, como um trauma, um medo ou qualquer outra coisa desconhecida”, acrescenta. Indica ainda que a escultura “não difere das pinturas de Sarmento, que são frequentemente parcialmente ou totalmente apagadas, revelando cenários fragmentados que evocam gestos desconcertantes ou relações misteriosas”. Temores e angústias Outra escultura da exposição, em bronze, intitulada “Seism” (2018), faz referência à falha tectónica junto à qual Portugal se localiza geograficamente. O maior terremoto que aconteceu no país data de 1755, e “deixou memórias aterradoras na população, que apontam para uma futura inevitável repetição, uma hipótese que se tornou uma apreensão nacional e pessoal do artista”. Sarmento recorda, sobre o enquadramento desta obra, que o pai tinha muito medo de terramotos e, por isso, dormia sempre com um copo de água junto à cama, não para beber, mas para poder ver qualquer pequena ondulação que anunciasse um tremor da terra. O próprio artista descreve esta peça como “a representação de alguém, uma ideia, um conceito, um sentimento de angústia e medo”. Uma outra escultura mais recente, “Joana and the Wall” (2019), toca os temas do feminismo, arquitectura e instabilidade, consistindo numa figura em bronze com um vestido negro, encostada a uma parede de forma periclitante. A posição precária da figura cria uma diversidade de interpretações, dando a ideia de uma cena dramática e de incerteza. Nascido em 1948, em Lisboa, Julião Sarmento vive e trabalha no Estoril, e a sua obra utiliza uma grande variedade de meios, incluindo vídeo, som, pintura, escultura e instalação.
Hoje Macau SociedadeGoverno garante que momento captado com carruagens de metro era uma simulação [dropcap]O[/dropcap] Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT) explicou que as imagens que começaram a circular nas redes sociais, no domingo, dizem respeito a um exercício para testar a resposta de emergência. Em causa está um vídeo partilhado na rede social facebook no domingo, em que se podiam ver duas carruagens frente-a-frente, junto à Rotunda do Estádio da Taipa. Após a reacção às imagens, o Governo veio confirmar a veracidade das mesmas, mas esclareceu que tudo se tratava de um exercício de segurança, que diz ser “normal” nesta fase de testes. “Em relação ao vídeo recentemente divulgado na Internet sobre o incidente das carruagens do metro ligeiro, o Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes apurou que o conteúdo do vídeo faz parte da simulação da resposta às situações de emergência do metro ligeiro, sendo uma prática normal antes da entrada em operação do metro ligeiro”, foi explicado. “A respectiva simulação da resposta às situações de emergência foi organizada pela equipa de operação, tendo sido realizada no viaduto do metro ligeiro da Rotunda do Estádio da Taipa ontem (dia 8) de manhã, em que simulou a situação em que o funcionamento do metro ligeiro de duas composições em circulação ficou suspenso devido ao incidente ocorrido, tendo sido mobilizado o outro metro ligeiro ao local para a assistência”, foi acrescentado. Ainda de acordo com as informações disponibilizadas, este tipo de exercício vai continuar a ser feito até que a estrutura seja finalmente aberta ao público. Também anteriormente, o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, havia afirmado que o metro se encontrava numa fase de testes. “É uma simulação normal antes da entrada em operação do metro ligeiro, e vão ser organizadas simulações irregulares com temas diferentes, de modo a garantir o pessoal da operação com técnicas suficientes para responder às situações de emergência dos tipos diferentes”, esclareceu o GIT, no comunicado de ontem. O metro ligeiro deverá abrir até ao final do ano, ainda antes da tomada de posse do novo Governo, que acontece a 20 de Dezembro, mas a data ainda não foi revelada. O percurso inicial apenas envolve a circulação na zonas da Taipa e do Cotai.
Hoje Macau SociedadeDirector da PJ apela à integridade de agentes [dropcap]O[/dropcap] director da Polícia Judiciária (PJ), Sit Chong Meng, aproveitou o juramento de 75 novos agentes para pedir que se eleve a “conduta e deontologia profissional” na força de segurança. As declarações, citadas por um comunicado do Governo, foram feitas depois de na semana passada a PJ ter detectado mais um caso em que um dos seus agentes estaria alegadamente a fornecer informações sobre investigações a uma rede de agiotagem. Este foi o segundo caso desde o início do ano com agentes da PJ e ambos estão interligados. Ontem, no discurso de juramento, Sit Chong Meng apelou que os agentes se mantenham “honestos, íntegros e cumpridores de lei”, pedindo igualmente que “elevassem a sua conduta e deontologia profissional”. Por outro lado, o director da PJ incentivou os agentes a continuarem a “elevar a sua capacidade profissional e tecnologia na execução de lei, a fim de prevenir e combater a criminalidade […] e corresponderem às expectativas do público”. De acordo com a informação da PJ, os 75 investigadores têm mais de 5 anos de experiência e desempenharam funções nas subunidades de investigação, informação, ligação de polícia, comunidade, etc., e alguns deles nos Serviços de Polícia Unitários (SPU). Finalmente, Sit Chong Meng explicou que a criminalidade na RAEM é cada vez mais caracterizada por um elevado grau de tecnologia e complexidade, mas que os agentes vão usar a sua experiência para lidar com estas novas situações.
Hoje Macau PolíticaPlano Quinquenal | Chui elogia união da população e Governo Central [dropcap]O[/dropcap] ambiente económico tem vários desafios e está cada vez mais complexo, no entanto, os esforços do Governo Central e a união com a sociedade local vão permitir alcançar os objectivos definidos no Plano Quinquenal. Foi esta a principal ideia deixada pelo Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, no encontro anual de ontem da Comissão para Construção do Centro Mundial de Turismo e Lazer, e surge depois de o Presidente Xi Jinping ter feito um discurso em que definiu Macau, Hong Kong e Taiwan como um dos “desafios” no desenvolvimento da China. Segundo a informação oficial, a reunião de ontem serviu para fazer um balanço do Plano Quinquenal, que começou em 2016 e está previsto que chegue ao fim em 2020. Contudo, o final já será apadrinhado pelo próximo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng. Ontem, Chui Sai On focou a transição de Governo e pediu aos representantes dos serviços públicos que façam esforços para “manter uma conjuntura estável de desenvolvimento, dando prioridade a projectos que optimizem a qualidade de vida da população”. Chui pediu igualmente que se garanta que a transição decorra de forma suave, para que a concretização dos objectivos do Plano Quinquenal não seja afectada pela mudança de Executivo. O encontro serviu igualmente para fazer um balanço dos trabalhos entre 2016 e 2018. Segundo o comunicado, “os três níveis de avaliação, ou seja, do Governo, de terceiros e da sociedade, concluíram que o Plano Quinquenal atingiu resultados graduais”, com taxas de concretização anuais dos objectivos a rondar os 90 por cento.
Hoje Macau PolíticaPlano Quinquenal | Chui elogia união da população e Governo Central [dropcap]O[/dropcap] ambiente económico tem vários desafios e está cada vez mais complexo, no entanto, os esforços do Governo Central e a união com a sociedade local vão permitir alcançar os objectivos definidos no Plano Quinquenal. Foi esta a principal ideia deixada pelo Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, no encontro anual de ontem da Comissão para Construção do Centro Mundial de Turismo e Lazer, e surge depois de o Presidente Xi Jinping ter feito um discurso em que definiu Macau, Hong Kong e Taiwan como um dos “desafios” no desenvolvimento da China. Segundo a informação oficial, a reunião de ontem serviu para fazer um balanço do Plano Quinquenal, que começou em 2016 e está previsto que chegue ao fim em 2020. Contudo, o final já será apadrinhado pelo próximo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng. Ontem, Chui Sai On focou a transição de Governo e pediu aos representantes dos serviços públicos que façam esforços para “manter uma conjuntura estável de desenvolvimento, dando prioridade a projectos que optimizem a qualidade de vida da população”. Chui pediu igualmente que se garanta que a transição decorra de forma suave, para que a concretização dos objectivos do Plano Quinquenal não seja afectada pela mudança de Executivo. O encontro serviu igualmente para fazer um balanço dos trabalhos entre 2016 e 2018. Segundo o comunicado, “os três níveis de avaliação, ou seja, do Governo, de terceiros e da sociedade, concluíram que o Plano Quinquenal atingiu resultados graduais”, com taxas de concretização anuais dos objectivos a rondar os 90 por cento.
Hoje Macau China / ÁsiaONG acusa subcontratada da Apple de violar direitos do trabalhadores na China [dropcap]U[/dropcap]ma organização de defesa dos direitos dos trabalhadores acusou hoje a empresa taiwanesa do sector tecnológico Foxconn, importante montadora dos ‘smartphones’ da norte-americana Apple, de violar vários direitos nas suas fábricas na China. Num relatório intitulado “iPhone 11 Ilegalmente Produzido na China”, a China Labor Watch (CLW) revela que mais de metade dos operários da fábrica da Foxconn em Zhengzhou, no centro da China, tem contratos temporários, violando uma lei chinesa que limita a proporção de precários a 10% do total da força de trabalho de uma unidade. Trabalhadores temporários são muitas vezes usados pelas fábricas para aumentar a produção durante picos sazonais de procura. Estes trabalhadores não têm direito a segurança social, mas são antes oferecidos bónus, que a China Labor Watch acusa a Foxconn de não cumprir. Com uma área total de 1,4 milhões de metros quadrados, a unidade em Zhengshou da Foxconn é a maior fabricante mundial de dispositivos da Apple, sendo conhecida como “Cidade iPhone”. “A Apple e a Foxconn sabem que estão a infringir a lei, mas contratar trabalhadores temporários é lucrativo e, portanto, não se importam”, afirmou Li Qiang, director da China Labor Watch, que tem sede nos Estados Unidos. A organização, que diz ter pessoas infiltradas naquela fábrica, acredita que muitos funcionários não receberam os bónus a que tinham direito. A Foxconn, que emprega mais de um milhão de pessoas na China, é o maior empregador privado do país, onde a mão de obra barata contribuiu para o rápido crescimento da empresa. Em comunicado, a empresa taiwanesa reconheceu na segunda-feira “alguns problemas de conformidade na força de trabalho”, mas garante estar tudo “resolvido”. Também a Apple admitiu ter “descoberto que a percentagem de trabalhadores precários excede” os padrões da empresa, e que está a trabalhar em “estreita colaboração” com a Foxconn para “resolver o problema”. No entanto, a Apple rejeitou outras acusações: “A maioria das alegações é falsa. Confirmamos que todos os trabalhadores estão a ser remunerados adequadamente, incluindo salários e bónus por horas extras. Todo o trabalho de horas extras foi voluntário e não há evidências de trabalho forçado”. As acusações ocorrem nas vésperas de a gigante norte-americana lançar três novos iPhones. A empresa tem sido repetidamente criticada pelas suas práticas de trabalho na sua vasta cadeia de produção na China. No final do ano passado, a Apple lançou uma investigação depois de um outro grupo de direitos dos trabalhadores ter denunciado o uso ilegal de estudantes na montagem dos Relógios Apple, na cidade chinesa de Chongqing.
Hoje Macau China / Ásia MancheteAlunos de Hong Kong formam cordão humano solidário com movimento pró-democracia [dropcap]M[/dropcap]ilhares de estudantes formaram hoje um cordão humano em várias escolas de Hong Kong em solidariedade para com os manifestantes pró-democracia, após mais um fim de semana marcado por violentos confrontos. O protesto silencioso dos estudantes é promovido após o Governo de Hong Kong condenar o “comportamento ilegal de manifestantes radicais” e alertar os governos estrangeiros a “não interferirem de forma alguma nos assuntos internos” da região administrativa especial chinesa. Milhares de manifestantes promoveram uma marcha pacífica no domingo até ao Consulado dos EUA para pedirem o apoio de Washington, mas a violência, à semelhança do que aconteceu ao longo de todo o verão, acabou por eclodir mais tarde. Alguns jovens vandalizaram estações de metro, foram responsáveis por vários focos de incêndio no centro da cidade e bloquearam o tráfego, levando a polícia a disparar gás lacrimogéneo e a realizar cargas policiais para dispersar os manifestantes. O Governo de Hong Kong anunciou na semana passada a retirada formal das emendas à polémica lei da extradição que esteve na base da contestação social desde o início de Junho. Contudo, os manifestantes continuam a exigir que o Governo responda a quatro outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo. Venezuela condena protestos O Governo venezuelano condenou no domingo os protestos pró-democracia em Hong Kong, dizendo que foram promovidos por interesses estrangeiros, e solidarizou-se com a China e as suas instituições nos esforços para se garantir a tranquilidade pública. “A República Bolivariana da Venezuela expressa o seu mais enérgico repúdio aos factos de violência que durante as últimas semanas se têm gerado na Região Administrativa Especial de Hong Kong, acontecimentos abertamente promovidos por interesses estrangeiros, com o objectivo de lesar a ordem interna, a segurança pública e a integridade territorial da República Popular da China”, explica-se no comunicado. No documento, divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores venezuelano explica-se que a Venezuela registou “eventos análogos induzidos a partir do estrangeiro no seu próprio território, durante os anos 2014 e 2017”, quando se verificaram grandes manifestações de contestação ao regime. “A Venezuela alerta a comunidade internacional sobre a repetição em Hong Kong de um padrão semelhante, que se executa através da promoção de manifestações violentas e actos de vandalismo que atentam contra a vida, a estabilidade e os bens públicos e privados, pretendendo alterar a paz e as leis da República Popular da China”, afirma-se. No documento pode ainda ler-se que o Governo venezuelano “se solidariza com o povo chinês e as suas instituições, e apoia os esforços que as autoridades nacionais e locais realizam para manter a tranquilidade pública e a paz, com a certeza de que uma vez mais triunfará a unidade, o patriotismo e a dignidade da grande nação chinesa, contras as ambições imperialistas de ontem e de hoje”.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Trocas com EUA diminuem com escalada da guerra de tarifas Enquanto não chega a próxima ronda de negociações, marcada para Outubro, entre os dois gigantes mundiais, os números das trocas comerciais continuam a cair drasticamente [dropcap]A[/dropcap]s trocas comerciais entre a China e os EUA estão a cair de forma acentuada, reflectindo as crescentes disputas entre os dois países e a incerteza sobre o desfecho da guerra de tarifas, apesar do acordo para retomar as negociações. As importações de produtos norte-americanos pela China caíram 22 por cento em Agosto, face ao mesmo mês de 2018, para os 10,3 mil milhões de dólares, na sequência do aumento de tarifas imposto pela China e de vários cancelamentos de encomendas, indicam dados alfandegários citados pela AP. As exportações para os Estados Unidos – o maior mercado de destino dos produtos chineses – registaram, por seu lado, uma quebra de 16 por cento para 44,4 mil milhões de dólares, reflectindo a pressão das tarifas impostas por Donald Trump em resposta à política de Pequim para o sector tecnológico. Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa. A imposição de tarifas alfandegárias por ambos os países custou já milhares de milhões de euros em importações e causaram fortes perturbações nas trocas comerciais de vários produtos, desde soja a equipamentos médicos. O outro mundo Além dos efeitos da escalada da guerra comercial com os Estados Unidos da América, as empresas chinesas têm também de lidar com os efeitos do abrandamento da economia mundial, atrapalhando a linha de orientação da China em busca de mercados alternativos ao norte-americano. As exportações totais da China caíram 3 por cento para os 214,8 mil milhões de dólares, enquanto as importações subiram 1,7 por cento para 180 mil milhões de dólares. Na quinta-feira, o Governo chinês anunciou em comunicado que as delegações da China e Estados Unidos que negoceiam um acordo comercial vão voltar a reunir em Outubro, em Washington, informou ontem o Governo chinês, numa altura de crescentes disputas entre os dois países. “Os dois lados concordaram em realizar a décima terceira ronda de negociações económicas e comerciais de alto nível em Washington, no início de Outubro, antes da qual estarão em constante contacto”, revela o comunicado. A mesma nota confirma que as delegações vão reunir, em meados de Setembro, como anteriormente anunciado, “para preparar um progresso significativo durante as negociações de alto nível”. “Ambas as partes concordaram que deveriam trabalhar juntas e tomar medidas práticas para criar condições favoráveis às negociações”, aponta. A nova ronda de negociações ficou marcada após uma conversa via telefone, segundo a mesma fonte. O telefonema realizou-se no início deste mês, no mesmo dia em que entraram em vigor, nos Estados Unidos, novas taxas alfandegárias, de 15 por cento, sobre cerca de 300 mil milhões de dólares de importações oriundas da China. O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou também que vai elevar as taxas de 25 por cento para 30 por cento, sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China, a partir de Outubro. Washington e Pequim aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um, numa guerra comercial que despoletou há mais de um ano. As disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo ameaçam também a economia mundial: o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu este mês as suas projecções de expansão global para 3,2 por cento, em 2019, um décimo a menos do que as previsões feitas em Abril.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Trocas com EUA diminuem com escalada da guerra de tarifas Enquanto não chega a próxima ronda de negociações, marcada para Outubro, entre os dois gigantes mundiais, os números das trocas comerciais continuam a cair drasticamente [dropcap]A[/dropcap]s trocas comerciais entre a China e os EUA estão a cair de forma acentuada, reflectindo as crescentes disputas entre os dois países e a incerteza sobre o desfecho da guerra de tarifas, apesar do acordo para retomar as negociações. As importações de produtos norte-americanos pela China caíram 22 por cento em Agosto, face ao mesmo mês de 2018, para os 10,3 mil milhões de dólares, na sequência do aumento de tarifas imposto pela China e de vários cancelamentos de encomendas, indicam dados alfandegários citados pela AP. As exportações para os Estados Unidos – o maior mercado de destino dos produtos chineses – registaram, por seu lado, uma quebra de 16 por cento para 44,4 mil milhões de dólares, reflectindo a pressão das tarifas impostas por Donald Trump em resposta à política de Pequim para o sector tecnológico. Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa. A imposição de tarifas alfandegárias por ambos os países custou já milhares de milhões de euros em importações e causaram fortes perturbações nas trocas comerciais de vários produtos, desde soja a equipamentos médicos. O outro mundo Além dos efeitos da escalada da guerra comercial com os Estados Unidos da América, as empresas chinesas têm também de lidar com os efeitos do abrandamento da economia mundial, atrapalhando a linha de orientação da China em busca de mercados alternativos ao norte-americano. As exportações totais da China caíram 3 por cento para os 214,8 mil milhões de dólares, enquanto as importações subiram 1,7 por cento para 180 mil milhões de dólares. Na quinta-feira, o Governo chinês anunciou em comunicado que as delegações da China e Estados Unidos que negoceiam um acordo comercial vão voltar a reunir em Outubro, em Washington, informou ontem o Governo chinês, numa altura de crescentes disputas entre os dois países. “Os dois lados concordaram em realizar a décima terceira ronda de negociações económicas e comerciais de alto nível em Washington, no início de Outubro, antes da qual estarão em constante contacto”, revela o comunicado. A mesma nota confirma que as delegações vão reunir, em meados de Setembro, como anteriormente anunciado, “para preparar um progresso significativo durante as negociações de alto nível”. “Ambas as partes concordaram que deveriam trabalhar juntas e tomar medidas práticas para criar condições favoráveis às negociações”, aponta. A nova ronda de negociações ficou marcada após uma conversa via telefone, segundo a mesma fonte. O telefonema realizou-se no início deste mês, no mesmo dia em que entraram em vigor, nos Estados Unidos, novas taxas alfandegárias, de 15 por cento, sobre cerca de 300 mil milhões de dólares de importações oriundas da China. O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou também que vai elevar as taxas de 25 por cento para 30 por cento, sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China, a partir de Outubro. Washington e Pequim aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um, numa guerra comercial que despoletou há mais de um ano. As disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo ameaçam também a economia mundial: o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu este mês as suas projecções de expansão global para 3,2 por cento, em 2019, um décimo a menos do que as previsões feitas em Abril.
Hoje Macau EventosProjecto do atelier de Rui Leão na mostra “100 Arquitectos do Ano” em Seul [dropcap]U[/dropcap]m projecto do atelier de Macau LBA Arquitectura e Planeamento, do português Rui Leão, foi seleccionado para a mostra “100 arquitectos do ano”, organizada pela União Internacional de Arquitectos (UIA) e a decorrer este mês, em Seul. Contactado pela agência Lusa, o arquitecto sublinhou “a importância deste tipo de reconhecimento” para Macau, “uma cidade de turismo e de património”, que para defender “esta narrativa” deve também erguer-se como “uma cidade de arquitectura”. Sobre o projecto, uma subestação desenhada para a Companhia de Electricidade de Macau (CEM), Rui Leão defende “que contesta a mensagem de que este tipo de infraestruturas são importantes no desenho da cidade”, mesmo que a interacção humana seja “baixa ou nula”. “Normalmente estes edifícios de infraestrutura, por uma razão ou outra, são menos tidos como boa arquitectura. Há um bocado a noção, o conceito de que o lugar da arquitectura é nos equipamentos públicos, museus, assembleias”, apontou. “O público não usa o edifício, mas não é razão, nunca deveria ser, para não ser desenhado com nobreza”, acrescentou o também presidente do Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa (CIALP). O projecto “PSS4” garante a Rui Leão e Carlotta Bruni, co-fundadores da LBA, a segunda presença na mostra anual organizada pelo UIA e o Instituto Coreano de Arquitectos (KIA), que este ano decorre entre 20 e 26 de Setembro em Seul. Em 2017, o atelier ganhou destaque na capital sul-coreana com um projecto de habitação social na zona do Fai Chi Kei, encomendado pelo Gabinete para o Desenvolvimento de Infraestruturas de Macau. Este novo reconhecimento é, assim, um “encorajamento ao esforço de não fazer um projecto só para responder a um programa, mas que tenha preocupações de responder ao contexto urbano”, salientou o arquitecto. Para Macau se erguer como uma cidade de arquitectura, “é preciso construir o património do futuro”, disse.
Hoje Macau EventosProjecto do atelier de Rui Leão na mostra "100 Arquitectos do Ano" em Seul [dropcap]U[/dropcap]m projecto do atelier de Macau LBA Arquitectura e Planeamento, do português Rui Leão, foi seleccionado para a mostra “100 arquitectos do ano”, organizada pela União Internacional de Arquitectos (UIA) e a decorrer este mês, em Seul. Contactado pela agência Lusa, o arquitecto sublinhou “a importância deste tipo de reconhecimento” para Macau, “uma cidade de turismo e de património”, que para defender “esta narrativa” deve também erguer-se como “uma cidade de arquitectura”. Sobre o projecto, uma subestação desenhada para a Companhia de Electricidade de Macau (CEM), Rui Leão defende “que contesta a mensagem de que este tipo de infraestruturas são importantes no desenho da cidade”, mesmo que a interacção humana seja “baixa ou nula”. “Normalmente estes edifícios de infraestrutura, por uma razão ou outra, são menos tidos como boa arquitectura. Há um bocado a noção, o conceito de que o lugar da arquitectura é nos equipamentos públicos, museus, assembleias”, apontou. “O público não usa o edifício, mas não é razão, nunca deveria ser, para não ser desenhado com nobreza”, acrescentou o também presidente do Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa (CIALP). O projecto “PSS4” garante a Rui Leão e Carlotta Bruni, co-fundadores da LBA, a segunda presença na mostra anual organizada pelo UIA e o Instituto Coreano de Arquitectos (KIA), que este ano decorre entre 20 e 26 de Setembro em Seul. Em 2017, o atelier ganhou destaque na capital sul-coreana com um projecto de habitação social na zona do Fai Chi Kei, encomendado pelo Gabinete para o Desenvolvimento de Infraestruturas de Macau. Este novo reconhecimento é, assim, um “encorajamento ao esforço de não fazer um projecto só para responder a um programa, mas que tenha preocupações de responder ao contexto urbano”, salientou o arquitecto. Para Macau se erguer como uma cidade de arquitectura, “é preciso construir o património do futuro”, disse.
Hoje Macau SociedadeTáxis | Associação quer bandeirada de 22 patacas [dropcap]O[/dropcap] vice-presidente da Associação de Taxistas de Macau, Tai Kam Leong defende o aumento de tarifas dos táxis para aliviar custos de manutenção e reparação dos veículos. O dirigente associativo revelou ao Jornal do Cidadão que 10 associações do sector pediram em Julho ao Governo o aumento da bandeirada para 22 patacas, assim como a redução de 240 metros para 220 metros por cada fracção. Em relação à Lei dos táxis que entrou em vigor em Junho, o responsável destacou que a situação de infracções melhorou aparentemente, e concordou que seja feito um novo exame aos condutores que cometam várias infracções num curto prazo. Tai Kam Leong revelou ao Jornal do Cidadão ter recebido queixas de taxistas que se sentem injustiçados devido a multas. Situação agravada por não terem equipamentos de vídeo para provar tais episódios. Como tal, o dirigente associativo espera que o Governo conclua brevemente o concurso público para a instalar equipamentos de gravação e vídeo.
Hoje Macau SociedadeTáxis | Associação quer bandeirada de 22 patacas [dropcap]O[/dropcap] vice-presidente da Associação de Taxistas de Macau, Tai Kam Leong defende o aumento de tarifas dos táxis para aliviar custos de manutenção e reparação dos veículos. O dirigente associativo revelou ao Jornal do Cidadão que 10 associações do sector pediram em Julho ao Governo o aumento da bandeirada para 22 patacas, assim como a redução de 240 metros para 220 metros por cada fracção. Em relação à Lei dos táxis que entrou em vigor em Junho, o responsável destacou que a situação de infracções melhorou aparentemente, e concordou que seja feito um novo exame aos condutores que cometam várias infracções num curto prazo. Tai Kam Leong revelou ao Jornal do Cidadão ter recebido queixas de taxistas que se sentem injustiçados devido a multas. Situação agravada por não terem equipamentos de vídeo para provar tais episódios. Como tal, o dirigente associativo espera que o Governo conclua brevemente o concurso público para a instalar equipamentos de gravação e vídeo.
Hoje Macau SociedadePrimeiro curso de medicina de Macau arrancou oficialmente na sexta-feira [dropcap]A[/dropcap] Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST) inaugurou na sexta-feira o primeiro curso de medicina no território e firmou protocolos com as faculdades de Medicina das Universidades de Lisboa e do Porto. Em quase meio milhar de candidaturas, apenas 48 estudantes iniciaram na sexta-feira o primeiro de seis anos de curso, que inclui um de estágio. No discurso da cerimónia de inauguração, o director da faculdade de Medicina, Manson Fok, pediu aos estudantes uma “atitude humilde”, que “tratem os doentes com compaixão” e “que contribuam para a indústria médica” de Macau, pode ler-se numa nota da MUST enviada à agência Lusa. Já a directora-geral, Zhang Iang, sublinhou a criação da primeira escola de medicina em Macau, considerando que, com o desenvolvimento de mais recursos qualificados, esta irá marcar uma nova era no reconhecimento da educação nesta área no território. Do intercâmbio Durante a cerimónia, foram assinados protocolos com as faculdades de Medicina das Universidades de Lisboa e do Porto, com o intuito de garantir mais intercâmbios clínicos e académicos para os novos estudantes de medicina. Segundo o portal Macau News, a MUST estabeleceu também uma parceria com a Faculdade de Medicina de Harvard para proporcionar aos alunos cursos ‘online’, durante os próximos três anos. O curso da MUST inclui, entre outras áreas, medicina geral, cirurgia, saúde mental, obstetrícia e ginecologia, pediatria e medicina geral e familiar. Fundada em 2000, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST, sigla em inglês) tornou-se a maior universidade integral de Macau. É também a universidade mais jovem no ‘ranking’ das 100 melhores universidades do Interior da China, Hong Kong, Macau e Taiwan.
Hoje Macau SociedadeÁgua | Susana Wong fala em aumento de preços em 2020 [dropcap]S[/dropcap]usana Wong, directora dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água, referiu na passada sexta-feira no programa “Fórum de Macau”, de acordo com o Jornal do Cidadão, que a tarifa de água poderá ser ajustada no próximo ano, prevendo-se um aumento de dois a três por cento para consumidores residenciais. No que diz respeito aos consumidores empresariais e industriais, o aumento deverá ser maior. Tal deve-se ao Acordo de Fornecimento de Água Guangdong- Macau que exige que o preço da água bruta fornecida por Zhuhai a Macau deve ser actualizado a cada três anos. A mesma responsável disse que nos últimos vinte anos o consumo de água per capita tem-se mantido entre 156 a 158 litros por dia, pelo que não houve uma grande mudança. A directora da DSAM avançou ainda que Macau e Zhuhai irão analisar os índices de preços no consumidor (IPC) do Interior da China, o consumo de electricidade no sistema de abastecimento de água, entre outros factores, para determinar o ajustamento dos preços a pagar pela água.
Hoje Macau SociedadeÁgua | Susana Wong fala em aumento de preços em 2020 [dropcap]S[/dropcap]usana Wong, directora dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água, referiu na passada sexta-feira no programa “Fórum de Macau”, de acordo com o Jornal do Cidadão, que a tarifa de água poderá ser ajustada no próximo ano, prevendo-se um aumento de dois a três por cento para consumidores residenciais. No que diz respeito aos consumidores empresariais e industriais, o aumento deverá ser maior. Tal deve-se ao Acordo de Fornecimento de Água Guangdong- Macau que exige que o preço da água bruta fornecida por Zhuhai a Macau deve ser actualizado a cada três anos. A mesma responsável disse que nos últimos vinte anos o consumo de água per capita tem-se mantido entre 156 a 158 litros por dia, pelo que não houve uma grande mudança. A directora da DSAM avançou ainda que Macau e Zhuhai irão analisar os índices de preços no consumidor (IPC) do Interior da China, o consumo de electricidade no sistema de abastecimento de água, entre outros factores, para determinar o ajustamento dos preços a pagar pela água.