Hoje Macau China / Ásia ManchetePossível retirada da lei de extradição faz 'disparar' bolsa de Hong Kong [dropcap]A[/dropcap] bolsa de Hong Kong subiu hoje mais de 3%, depois de o jornal South China Morning Post noticiar que a chefe do Governo vai retirar integralmente a lei da extradição, que desencadeou uma grave crise política no território. O jornal de Hong Kong, que cita fontes governamentais, avança que Carrie Lam vai abandonar, por completo, as emendas propostas à lei de extradição, cuja discussão está suspensa desde Junho. A confirmar-se, esta será uma cedência do Governo a uma das cinco exigências dos manifestantes, que enchem há 13 semanas as ruas de Hong Kong, no maior desafio ao Governo chinês desde a transferência da ex-colónia britânica, em 1997. Motivados pela proposta que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, os protestos evoluíram, entretanto, para uma campanha pela democracia, que tem resultado em violentos confrontos entre manifestantes e a polícia. Sob pressão de vários sectores e após uma manifestação que levou quase um terço da população de Hong Kong à rua, segundo a organização, Carrie Lam já tinha suspendido a proposta a 15 de Junho. Não satisfeitos, e temendo que a proposta pudesse voltar à mesa do Conselho Legislativo, os manifestantes exigiram a sua retirada definitiva, a que se somaram outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim nega ser origem de opióide que matou dezenas de milhares nos EUA [dropcap]C[/dropcap]hina negou ontem ser a origem de um poderoso opióide que matou já milhares de pessoas nos Estados Unidos, após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter acusado o país de estar por detrás daquele fenómeno. A droga geralmente chega aos EUA por correio ou através da fronteira com o México. É mais forte e letal do que a heroína e responsável por dezenas de milhares de mortes no país todos os anos. No mês passado, o líder norte-americano pediu a todas as transportadoras que “procurassem e recusassem entregas de fentanil enviadas da China ou qualquer outro país”. “O Presidente [chinês], Xi [Jinping], disse que ia parar, mas não parou” com o tráfico do opióide, acrescentou Trump. Liu Yuejin, vice-director da Comissão Nacional de Controlo de Narcóticos da China, afirmou que as alegações de Trump sobre o fentanil são “completamente infundadas e falsas”. Liu afirmou que Pequim está a fazer grandes esforços para controlar a produção daquele poderoso opióide e que não deve ser rotulada como a principal fonte de fentanil dos EUA. Em Maio passado, o país asiático começou a regular todos os medicamentos compostos por fentanil como uma classe de substâncias controladas, visando conter o tráfico de drogas. Desde que as novas medidas foram aplicadas, não foi descoberto nenhum caso de contrabando de fentanil entre os EUA e a China, disse Liu. No entanto, as autoridades norte-americanas disseram, na semana passada, que a China estava ligada a uma apreensão de fentanil suficiente para matar 14 milhões de pessoas. Uma das 39 pessoas detidas na sequência da operação, que envolveu polícias de vários Estados, é acusada de encomendar fentanil a um vendedor localizado em Xangai, a “capital” económica da China. Visões distintas “A grande maioria do fentanil ilícito que chega aos EUA tem origem na China e muito chega pelos correios”, disse G. Zachary Terwilliger, advogado pelo Distrito Leste do Estado da Virgínia, citado pela imprensa norte-americana. Liu observou que as mortes por fentanil nos EUA continuam a aumentar, apesar do controlo cada vez mais rigoroso do lado chinês, sugerindo que é uma indicação de que a droga não é proveniente da China. Liu acusou ainda “alguns políticos” nos EUA de enganarem o público norte-americano sobre o trabalho desenvolvido pela China para ajudar os EUA a combater a crise de opióides. As autoridades chinesas e norte-americanas estão a trabalhar juntas para lidar com crimes relacionados com drogas, afirmou o responsável.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Pequim apoia Governo caso situação se descontrole Pequim manifesta a sua solidariedade para com as autoridades de Hong Kong e diz estar disponível para intervir caso os distúrbios se tornem ainda mais graves e a polícia perca o controlo da situação [dropcap]O[/dropcap] Governo chinês afirmou ontem que ajudará as autoridades de Hong Kong a lidar com os manifestantes, caso as tensões escalem a um ponto em que a polícia local perca o controlo sobre a situação. A porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado chinês, Xu Luying, lembrou que Pequim pode intervir de acordo com a Lei Básica, a miniconstituição de Hong Kong. A lei de Hong Kong prevê que o Executivo da região possa pedir ao exército chinês, estacionado em vários quartéis da cidade, para “ajudar a manter a ordem pública”. Xu negou que uma intervenção significasse o fim do princípio “um país, dois sistemas”, que garante um alto grau de autonomia a Hong Kong. Forças da polícia militar estão reunidas desde o mês passado em Shenzhen, cidade adjacente a Hong Kong, e, num exercício recente, a China reforçou o número de soldados estacionados nos vários quartéis da cidade. Xu enfatizou, no entanto, que Pequim “apoia resolutamente” a polícia e o governo de Hong Kong a punirem as pessoas por detrás de actos de violência. Na quarta conferência de imprensa desde o início dos protestos em Hong Kong, em Junho passado, o outro porta-voz do Gabinete de Ligação, Yang Guang, enfatizou o papel do Executivo e do judiciário de Hong Kong no restauro da ordem. O porta-voz do Governo central disse ainda que a voz dos manifestantes pacíficos e os actos dos radicais devem ser diferenciados. “As suas exigências reflectem problemas profundamente enraizados em Hong Kong e deve-se prestar atenção às suas preocupações”, acrescentou. Olhares tendenciosos Sobre os comentários de governos estrangeiros, Yang afirmou que Londres não tem o direito de interferir nos assuntos internos da China e de Hong Kong e acusou “esses governos” de terem uma visão tendenciosa quando acusam a polícia de “excessiva” e enaltecem as acções dos manifestantes violentos. Yang considerou ainda que os diplomatas ocidentais que criticaram a actuação da polícia de Hong Kong lembram “moscas que gemem e choram depois de baterem contra um muro”, citando um poema do fundador da República Popular da China, Mao Zedong, de 1962, quando Pequim enfrentava uma disputa ideológica com Moscovo. Yang questionou ainda sobre o que fariam os governos estrangeiros caso uma situação semelhante ocorresse nos seus países. Hong Kong vive um clima de contestação social, desde o início de Junho, desencadeado pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao Governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental. A proposta foi, entretanto, suspensa, mas as manifestações generalizaram-se e denunciam agora aquilo que os manifestantes afirmam ser uma “erosão das liberdades” na antiga colónia britânica, enquanto pedem a demissão da Chefe do Executivo, Carrie Lam, a retirada definitiva da emenda à lei, um inquérito independente à intervenção policial, a libertação dos detidos nos protestos e que estas acções não sejam consideradas motins. A solução Grande Baía O Governo chinês defendeu ontem que o desenvolvimento de Hong Kong no âmbito de um projecto de integração com o continente é “o melhor” para a região, mesmo quando “manifestantes tentam comprometer” o seu futuro. O porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado chinês Yang Guang defendeu em conferência de imprensa os “benefícios” de uma maior conectividade entre Hong Kong, Macau e Shenzhen. O porta-voz considerou que o projecto Área da Grande Baía trará a Hong Kong desenvolvimento e estabilidade “a longo prazo”. Na semana passada, o jornal oficial do Partido Comunista Chinês Global Times advertiu que, caso os tumultos persistam na antiga colónia britânica, a cidade “poderá perder o seu encanto” e levar à transferência de “alguns serviços financeiros importantes para o emergente vizinho Shenzhen”, em sectores como a captação de recursos para ‘startups’ ou a internacionalização da moeda chinesa, o yuan. Shenzhen aprovou já um plano de incentivos fiscais e subsídios visando atrair os melhores talentos de Hong Kong e Macau.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Pequim apoia Governo caso situação se descontrole Pequim manifesta a sua solidariedade para com as autoridades de Hong Kong e diz estar disponível para intervir caso os distúrbios se tornem ainda mais graves e a polícia perca o controlo da situação [dropcap]O[/dropcap] Governo chinês afirmou ontem que ajudará as autoridades de Hong Kong a lidar com os manifestantes, caso as tensões escalem a um ponto em que a polícia local perca o controlo sobre a situação. A porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado chinês, Xu Luying, lembrou que Pequim pode intervir de acordo com a Lei Básica, a miniconstituição de Hong Kong. A lei de Hong Kong prevê que o Executivo da região possa pedir ao exército chinês, estacionado em vários quartéis da cidade, para “ajudar a manter a ordem pública”. Xu negou que uma intervenção significasse o fim do princípio “um país, dois sistemas”, que garante um alto grau de autonomia a Hong Kong. Forças da polícia militar estão reunidas desde o mês passado em Shenzhen, cidade adjacente a Hong Kong, e, num exercício recente, a China reforçou o número de soldados estacionados nos vários quartéis da cidade. Xu enfatizou, no entanto, que Pequim “apoia resolutamente” a polícia e o governo de Hong Kong a punirem as pessoas por detrás de actos de violência. Na quarta conferência de imprensa desde o início dos protestos em Hong Kong, em Junho passado, o outro porta-voz do Gabinete de Ligação, Yang Guang, enfatizou o papel do Executivo e do judiciário de Hong Kong no restauro da ordem. O porta-voz do Governo central disse ainda que a voz dos manifestantes pacíficos e os actos dos radicais devem ser diferenciados. “As suas exigências reflectem problemas profundamente enraizados em Hong Kong e deve-se prestar atenção às suas preocupações”, acrescentou. Olhares tendenciosos Sobre os comentários de governos estrangeiros, Yang afirmou que Londres não tem o direito de interferir nos assuntos internos da China e de Hong Kong e acusou “esses governos” de terem uma visão tendenciosa quando acusam a polícia de “excessiva” e enaltecem as acções dos manifestantes violentos. Yang considerou ainda que os diplomatas ocidentais que criticaram a actuação da polícia de Hong Kong lembram “moscas que gemem e choram depois de baterem contra um muro”, citando um poema do fundador da República Popular da China, Mao Zedong, de 1962, quando Pequim enfrentava uma disputa ideológica com Moscovo. Yang questionou ainda sobre o que fariam os governos estrangeiros caso uma situação semelhante ocorresse nos seus países. Hong Kong vive um clima de contestação social, desde o início de Junho, desencadeado pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao Governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental. A proposta foi, entretanto, suspensa, mas as manifestações generalizaram-se e denunciam agora aquilo que os manifestantes afirmam ser uma “erosão das liberdades” na antiga colónia britânica, enquanto pedem a demissão da Chefe do Executivo, Carrie Lam, a retirada definitiva da emenda à lei, um inquérito independente à intervenção policial, a libertação dos detidos nos protestos e que estas acções não sejam consideradas motins. A solução Grande Baía O Governo chinês defendeu ontem que o desenvolvimento de Hong Kong no âmbito de um projecto de integração com o continente é “o melhor” para a região, mesmo quando “manifestantes tentam comprometer” o seu futuro. O porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado chinês Yang Guang defendeu em conferência de imprensa os “benefícios” de uma maior conectividade entre Hong Kong, Macau e Shenzhen. O porta-voz considerou que o projecto Área da Grande Baía trará a Hong Kong desenvolvimento e estabilidade “a longo prazo”. Na semana passada, o jornal oficial do Partido Comunista Chinês Global Times advertiu que, caso os tumultos persistam na antiga colónia britânica, a cidade “poderá perder o seu encanto” e levar à transferência de “alguns serviços financeiros importantes para o emergente vizinho Shenzhen”, em sectores como a captação de recursos para ‘startups’ ou a internacionalização da moeda chinesa, o yuan. Shenzhen aprovou já um plano de incentivos fiscais e subsídios visando atrair os melhores talentos de Hong Kong e Macau.
Hoje Macau SociedadeGuia | Estrada de Cacilhas fechada para finalizar obras do muro [dropcap]U[/dropcap]ma grande parte das obras do muro situado perto do circuito do Grande Prémio de Macau, na Rampa do Padre Vasconcelos, já foi concluída, sendo que os trabalhos começaram em finais de Julho. O orçamento para o projecto é superior a 6,4 milhões de patacas. De acordo com o jornal Ou Mun, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) assegura que o progresso da obra pode ser afectado pela ocorrência de fortes chuvas e tufões, entre outros factores. Para garantir a segurança, e evitar qualquer impacto na avaliação do circuito do Grande Prémio, é preciso fechar parte da Estrada de Cacilhas para concluir mais rapidamente os trabalhos. Nelson Kot, presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau, criticou o facto de o muro estar danificado há mais de três meses sem que tenham sido feitos trabalhos de reparação de imediato. Além disso, o dirigente lembrou que as obras começaram na mesma altura do arranque de um novo ano lectivo, o que trouxe maior pressão ao trânsito, apontando críticas ao Governo ao nível da coordenação. Além disso, o responsável alerta para o facto de não ter ainda encontrado nenhuma informação relativa à realização de concurso público para adjudicar a obra em causa, exigindo mais dados por parte das autoridades. Nelson Kot pede ainda uma supervisão adequada das obras, com a presença de fiscais de forma permanente, para evitar atrasos.
Hoje Macau SociedadeGuia | Estrada de Cacilhas fechada para finalizar obras do muro [dropcap]U[/dropcap]ma grande parte das obras do muro situado perto do circuito do Grande Prémio de Macau, na Rampa do Padre Vasconcelos, já foi concluída, sendo que os trabalhos começaram em finais de Julho. O orçamento para o projecto é superior a 6,4 milhões de patacas. De acordo com o jornal Ou Mun, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) assegura que o progresso da obra pode ser afectado pela ocorrência de fortes chuvas e tufões, entre outros factores. Para garantir a segurança, e evitar qualquer impacto na avaliação do circuito do Grande Prémio, é preciso fechar parte da Estrada de Cacilhas para concluir mais rapidamente os trabalhos. Nelson Kot, presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau, criticou o facto de o muro estar danificado há mais de três meses sem que tenham sido feitos trabalhos de reparação de imediato. Além disso, o dirigente lembrou que as obras começaram na mesma altura do arranque de um novo ano lectivo, o que trouxe maior pressão ao trânsito, apontando críticas ao Governo ao nível da coordenação. Além disso, o responsável alerta para o facto de não ter ainda encontrado nenhuma informação relativa à realização de concurso público para adjudicar a obra em causa, exigindo mais dados por parte das autoridades. Nelson Kot pede ainda uma supervisão adequada das obras, com a presença de fiscais de forma permanente, para evitar atrasos.
Hoje Macau SociedadeAtropelamento | Tribunal condena taxista a pagar 940 mil patacas [dropcap]U[/dropcap]m taxista foi condenado pelo Tribunal Judicial de Base a pena de prisão de um ano e três meses de prisão, suspensa na sua execução pelo período de um ano e de seis meses, pela prática de um crime de ofensa à integridade física por negligência. O caso remonta ao dia 17 de Agosto de 2017, quando Leong, taxista de 36 anos de idade, seguia da Rua Seng Tou, na Taipa, para a Avenida de Guimarães quando atropelou uma mulher que atravessava a estrada na passadeira. O condutor admitiu todos os factos que lhe eram imputados, e o juiz acabou por decretar a suspensão da pena, mas inibiu o taxista de conduzir. Em matéria cível, as despesas médicas resultantes das lesões sofridas pela vítima foram avaliadas em 440 mil patacas, enquanto a indemnização por danos físicos e psíquicos ascendeu a 500 000 patacas. Ou seja, no total o taxista foi condenado a pagar à vítima de atropelamento 940 mil patacas, valor que será coberto pelo seguro da empresa.
Hoje Macau SociedadeAtropelamento | Tribunal condena taxista a pagar 940 mil patacas [dropcap]U[/dropcap]m taxista foi condenado pelo Tribunal Judicial de Base a pena de prisão de um ano e três meses de prisão, suspensa na sua execução pelo período de um ano e de seis meses, pela prática de um crime de ofensa à integridade física por negligência. O caso remonta ao dia 17 de Agosto de 2017, quando Leong, taxista de 36 anos de idade, seguia da Rua Seng Tou, na Taipa, para a Avenida de Guimarães quando atropelou uma mulher que atravessava a estrada na passadeira. O condutor admitiu todos os factos que lhe eram imputados, e o juiz acabou por decretar a suspensão da pena, mas inibiu o taxista de conduzir. Em matéria cível, as despesas médicas resultantes das lesões sofridas pela vítima foram avaliadas em 440 mil patacas, enquanto a indemnização por danos físicos e psíquicos ascendeu a 500 000 patacas. Ou seja, no total o taxista foi condenado a pagar à vítima de atropelamento 940 mil patacas, valor que será coberto pelo seguro da empresa.
Hoje Macau SociedadeJogo | Agosto com quebras de 25 por cento nas salas VIP De acordo com uma estimativa de analistas da JP Morgan, Agosto foi um mês negro para o jogo VIP em Macau, com as receitas a registarem uma quebra de 25 por cento ao ano. A Morgan Stanley refere que o tombo pode ter chegado aos 30 por cento [dropcap]S[/dropcap]e a JP Morgan Securities (Asia Pacific) diz mata, a Morgan Stanley Asia diz esfola. As duas consultoras emitiram notas sobre os resultados de Agosto do jogo VIP em Macau e os prognósticos não são bons. De acordo com um artigo publicado no portal GGRasia, a JP Morgan Securities (Asia Pacific) refere que o “rolling chip turnover”, um dos indicadores das receitas do jogo VIP, das três maiores empresas junket de Macau aponta para uma queda em Agosto na ordem dos 25 por cento. Já o analista da Morgan Stanley Asia, Praveen Choudhary, depois de publicados os resultados do sector pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos referiu que o mercado dos maiores junkets de Macau deverá ter “sofrido um declínio de 30 por cento em Agosto”. Nenhuma das instituições menciona as empresas abrangidas pelas análises, mas é conhecido o aperto a que têm sido sujeitas as companhias junkets em termos de regulação e na forma como se relacionam com os casinos. Os analistas da JP Morgan DS Kim e Jeremy An, em relação à queda em Agosto de quase 9 por cento das receitas do sector do jogo, disseram “acreditar que os três maiores junkets de Macau deveriam ter um declínio entre os 25 e os 30 por cento ao ano, em linha com o que aconteceu em Julho”. Os analistas acrescentaram que o jogo VIP se “mantém teimosamente uma desilusão”, mas que esta situação “não é totalmente inesperada”. Poder das massas Os analistas da JP Morgan realçam também a desilusão com os resultados do mercado de massas durante o mês de Agosto, apesar do crescimento de 7 por cento em comparação com o período homólogo do ano passado, ainda assim abaixo dos crescimentos de 10 e 11 por cento registados no segmento nos primeiros sete meses de 2019. Até agora, os números do mercado dos grandes apostadores assentam apenas em projecções, uma vez que o Governo só revela os dados separados dos dois segmentos, VIP e massas, no final de cada trimestre. Os analistas da JP Morgan referem ainda que “ambos os segmentos ficaram aquém do esperado, mas, ainda assim, a maior desilusão foi o segmento de massas, principalmente porque os números oficiais de entrada de visitantes não mostraram sinais de abrandamento”.
Hoje Macau SociedadeJogo | Agosto com quebras de 25 por cento nas salas VIP De acordo com uma estimativa de analistas da JP Morgan, Agosto foi um mês negro para o jogo VIP em Macau, com as receitas a registarem uma quebra de 25 por cento ao ano. A Morgan Stanley refere que o tombo pode ter chegado aos 30 por cento [dropcap]S[/dropcap]e a JP Morgan Securities (Asia Pacific) diz mata, a Morgan Stanley Asia diz esfola. As duas consultoras emitiram notas sobre os resultados de Agosto do jogo VIP em Macau e os prognósticos não são bons. De acordo com um artigo publicado no portal GGRasia, a JP Morgan Securities (Asia Pacific) refere que o “rolling chip turnover”, um dos indicadores das receitas do jogo VIP, das três maiores empresas junket de Macau aponta para uma queda em Agosto na ordem dos 25 por cento. Já o analista da Morgan Stanley Asia, Praveen Choudhary, depois de publicados os resultados do sector pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos referiu que o mercado dos maiores junkets de Macau deverá ter “sofrido um declínio de 30 por cento em Agosto”. Nenhuma das instituições menciona as empresas abrangidas pelas análises, mas é conhecido o aperto a que têm sido sujeitas as companhias junkets em termos de regulação e na forma como se relacionam com os casinos. Os analistas da JP Morgan DS Kim e Jeremy An, em relação à queda em Agosto de quase 9 por cento das receitas do sector do jogo, disseram “acreditar que os três maiores junkets de Macau deveriam ter um declínio entre os 25 e os 30 por cento ao ano, em linha com o que aconteceu em Julho”. Os analistas acrescentaram que o jogo VIP se “mantém teimosamente uma desilusão”, mas que esta situação “não é totalmente inesperada”. Poder das massas Os analistas da JP Morgan realçam também a desilusão com os resultados do mercado de massas durante o mês de Agosto, apesar do crescimento de 7 por cento em comparação com o período homólogo do ano passado, ainda assim abaixo dos crescimentos de 10 e 11 por cento registados no segmento nos primeiros sete meses de 2019. Até agora, os números do mercado dos grandes apostadores assentam apenas em projecções, uma vez que o Governo só revela os dados separados dos dois segmentos, VIP e massas, no final de cada trimestre. Os analistas da JP Morgan referem ainda que “ambos os segmentos ficaram aquém do esperado, mas, ainda assim, a maior desilusão foi o segmento de massas, principalmente porque os números oficiais de entrada de visitantes não mostraram sinais de abrandamento”.
Hoje Macau SociedadeAliança do Povo | Pedidas medidas para trabalho depois dos 60 [dropcap]L[/dropcap]ei Leong Wong, presidente da direcção da associação Aliança do Povo de Instituição de Macau, defendeu que o Governo deve pensar em medidas de promoção do trabalho depois dos 60 anos, uma vez que muitos reformados ainda continuam a ter capacidade de trabalho em várias áreas. Na visão do dirigente, este é um assunto que se deve estudar para os próximos dez anos, uma vez que, de acordo com as estatísticas, Macau tem um idoso por cada quatro pessoas. Lei Leong Wong destacou o facto da Aliança do Povo de Instituição de Macau ter vindo a desempenhar vários trabalhos comunitários de apoio aos cidadãos. O dirigente falou à margem de um evento de entrega de mais de 1400 sacos com bens de primeira necessidade, uma actividade com o nome “Sobrescritos Auspiciosos de Chong Chau”. No que diz respeito à lista de beneficiários, o responsável disse que foi verificada pela Fundação Macau e pela própria associação. Lei Leong Wong defende que o Governo também deve olhar mais para a fatia da população mais carenciada, com o desenvolvimento de novas medidas.
Hoje Macau SociedadeAliança do Povo | Pedidas medidas para trabalho depois dos 60 [dropcap]L[/dropcap]ei Leong Wong, presidente da direcção da associação Aliança do Povo de Instituição de Macau, defendeu que o Governo deve pensar em medidas de promoção do trabalho depois dos 60 anos, uma vez que muitos reformados ainda continuam a ter capacidade de trabalho em várias áreas. Na visão do dirigente, este é um assunto que se deve estudar para os próximos dez anos, uma vez que, de acordo com as estatísticas, Macau tem um idoso por cada quatro pessoas. Lei Leong Wong destacou o facto da Aliança do Povo de Instituição de Macau ter vindo a desempenhar vários trabalhos comunitários de apoio aos cidadãos. O dirigente falou à margem de um evento de entrega de mais de 1400 sacos com bens de primeira necessidade, uma actividade com o nome “Sobrescritos Auspiciosos de Chong Chau”. No que diz respeito à lista de beneficiários, o responsável disse que foi verificada pela Fundação Macau e pela própria associação. Lei Leong Wong defende que o Governo também deve olhar mais para a fatia da população mais carenciada, com o desenvolvimento de novas medidas.
Hoje Macau SociedadeEnsino Especial | Sulu Sou quer criação de licenciatura [dropcap]O[/dropcap] deputado Sulu Sou pediu ao Governo a criação de uma licenciatura em Educação Especial num estabelecimento de ensino superior no território. A sugestão consta da interpelação escrita do pró-democrata, que também argumenta a favor do aumento do apoio financeiro a estudantes que escolham esta carreira académica, de forma a aliviar o corpo docente do ensino inclusivo. De acordo com a interpelação, este segmento de ensino conta com 300 docentes. Neste universo, há quase uma unanimidade (95 por cento) quanto ao aumento da pressão no exercício da docência resultante do aumento do número de alunos com necessidades especiais, de acordo com um estudo citado de autoria da Associação Promotora de Educação Especial para Alunos com Necessidades de Ensino Especial de Macau. Desde que entrou na Assembleia Legislativa, Sulu Sou afirma na interpelação que a questão do ensino especial foi um dos problemas para os quais se tornou particularmente sensível.
Hoje Macau SociedadeEnsino Especial | Sulu Sou quer criação de licenciatura [dropcap]O[/dropcap] deputado Sulu Sou pediu ao Governo a criação de uma licenciatura em Educação Especial num estabelecimento de ensino superior no território. A sugestão consta da interpelação escrita do pró-democrata, que também argumenta a favor do aumento do apoio financeiro a estudantes que escolham esta carreira académica, de forma a aliviar o corpo docente do ensino inclusivo. De acordo com a interpelação, este segmento de ensino conta com 300 docentes. Neste universo, há quase uma unanimidade (95 por cento) quanto ao aumento da pressão no exercício da docência resultante do aumento do número de alunos com necessidades especiais, de acordo com um estudo citado de autoria da Associação Promotora de Educação Especial para Alunos com Necessidades de Ensino Especial de Macau. Desde que entrou na Assembleia Legislativa, Sulu Sou afirma na interpelação que a questão do ensino especial foi um dos problemas para os quais se tornou particularmente sensível.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Mais de mil detidos desde início dos protestos O número de detidos não para de crescer desde o início dos protestos, há quase três meses. Só neste fim-de-semana, um dos mais violentos, quase 160 manifestantes foram presos [dropcap]A[/dropcap] polícia de Hong Kong anunciou ontem que desde o início dos protestos pró-democracia foram detidas 1.117 pessoas, 159 das quais no fim-de-semana, marcado por manifestações não autorizadas e confrontos violentos. Dos 159 detidos, 132 são homens e 26 mulheres entre os 25 e os 38 anos, adiantaram as forças de segurança numa conferência de imprensa transmitida em directo na rede social Facebook, durante a qual se destacaram os actos de vandalismo de alguns “manifestantes radicais”. Os manifestantes foram detidos por participação em manifestações ilegais e agressões a elementos das forças de segurança. A polícia sublinhou que entre sexta-feira e domingo as bombas incendiárias lançadas pelos manifestantes foram “mais destrutivas e perigosas”, com muitas das acções a colocarem em perigo a população. A escalada de violenta na região administrativa especial chinesa traduziu-se este fim-de-semana em 241 disparos de gás lacrimogéneo e 92 balas de borracha por parte da polícia, que foi obrigada a efectuar dois disparos de aviso para o ar. A conferência de imprensa teve lugar ontem à tarde, num momento em que milhares de manifestantes participavam em mais um protesto pró-democracia, no primeiro de dois dias de greve geral e no início de um boicote às aulas que deve durar duas semanas. A organização indicou que, pelas 17:00, cerca de 40 mil pessoas participavam na iniciativa. Ao contrário do que sucedeu no sábado, marcado de novo por violentos confrontos, a manifestação de ontem foi autorizada pela polícia. Cerca de 400 funcionários do Hospital Queen Mary, em Hong Kong, formaram ontem um cordão humano para condenar a polícia por ter negado primeiros socorros a manifestantes que foram alvo de uma intervenção das forças de segurança no sábado, noticiou ontem a rádio local RTHK. Segundo a organização do protesto, é inaceitável que a polícia tenha demorado mais de duas horas a permitir o transporte para os hospitais dos jovens que ficaram feridos na estação de metro de Prince Edward e que tenha bloqueado o acesso ao local dos socorristas. Os protestos em Hong Kong duram há quase três meses. Na passada semana, foram detidos proeminentes activistas e três deputados do parlamento. A polícia deixou de fazer policiamento a pé pelas ruas para evitar quaisquer emboscadas às forças de segurança. Um activista foi atacado com tacos de basebol por homens com o rosto tapado. Um polícia foi alvo também de um violento ataque com uma faca à saída de um turno, na sexta-feira. Das exigências Em Hong Kong vive-se um impasse político, depois de os manifestantes terem exigido inicialmente a retirada de uma lei que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China, para depois somarem outras reivindicações, uma delas o sufrágio universal. A chefe do Governo admitiu chamar a si poderes reforçados face à situação de emergência que se vive no território e com a China a estacionar tropas na cidade vizinha, Shenzen. O movimento pró-democracia definiu cinco reivindicações: a retirada definitiva da lei da extradição, a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial, e finalmente a demissão da chefe de Governo Carrie Lam e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Mais de mil detidos desde início dos protestos O número de detidos não para de crescer desde o início dos protestos, há quase três meses. Só neste fim-de-semana, um dos mais violentos, quase 160 manifestantes foram presos [dropcap]A[/dropcap] polícia de Hong Kong anunciou ontem que desde o início dos protestos pró-democracia foram detidas 1.117 pessoas, 159 das quais no fim-de-semana, marcado por manifestações não autorizadas e confrontos violentos. Dos 159 detidos, 132 são homens e 26 mulheres entre os 25 e os 38 anos, adiantaram as forças de segurança numa conferência de imprensa transmitida em directo na rede social Facebook, durante a qual se destacaram os actos de vandalismo de alguns “manifestantes radicais”. Os manifestantes foram detidos por participação em manifestações ilegais e agressões a elementos das forças de segurança. A polícia sublinhou que entre sexta-feira e domingo as bombas incendiárias lançadas pelos manifestantes foram “mais destrutivas e perigosas”, com muitas das acções a colocarem em perigo a população. A escalada de violenta na região administrativa especial chinesa traduziu-se este fim-de-semana em 241 disparos de gás lacrimogéneo e 92 balas de borracha por parte da polícia, que foi obrigada a efectuar dois disparos de aviso para o ar. A conferência de imprensa teve lugar ontem à tarde, num momento em que milhares de manifestantes participavam em mais um protesto pró-democracia, no primeiro de dois dias de greve geral e no início de um boicote às aulas que deve durar duas semanas. A organização indicou que, pelas 17:00, cerca de 40 mil pessoas participavam na iniciativa. Ao contrário do que sucedeu no sábado, marcado de novo por violentos confrontos, a manifestação de ontem foi autorizada pela polícia. Cerca de 400 funcionários do Hospital Queen Mary, em Hong Kong, formaram ontem um cordão humano para condenar a polícia por ter negado primeiros socorros a manifestantes que foram alvo de uma intervenção das forças de segurança no sábado, noticiou ontem a rádio local RTHK. Segundo a organização do protesto, é inaceitável que a polícia tenha demorado mais de duas horas a permitir o transporte para os hospitais dos jovens que ficaram feridos na estação de metro de Prince Edward e que tenha bloqueado o acesso ao local dos socorristas. Os protestos em Hong Kong duram há quase três meses. Na passada semana, foram detidos proeminentes activistas e três deputados do parlamento. A polícia deixou de fazer policiamento a pé pelas ruas para evitar quaisquer emboscadas às forças de segurança. Um activista foi atacado com tacos de basebol por homens com o rosto tapado. Um polícia foi alvo também de um violento ataque com uma faca à saída de um turno, na sexta-feira. Das exigências Em Hong Kong vive-se um impasse político, depois de os manifestantes terem exigido inicialmente a retirada de uma lei que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China, para depois somarem outras reivindicações, uma delas o sufrágio universal. A chefe do Governo admitiu chamar a si poderes reforçados face à situação de emergência que se vive no território e com a China a estacionar tropas na cidade vizinha, Shenzen. O movimento pró-democracia definiu cinco reivindicações: a retirada definitiva da lei da extradição, a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial, e finalmente a demissão da chefe de Governo Carrie Lam e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
Hoje Macau SociedadeGoverno faz aposta no regresso de ‘talentos’ para competir com regiões vizinhas [dropcap]M[/dropcap]acau quer reforçar as políticas para garantir o regresso de quadros qualificados para competir com os incentivos de regiões vizinhas, como é o caso da zona económica especial de Qianhai, na cidade chinesa de Shenzhen. Os membros do Grupo Especializado do Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau defenderam que as futuras políticas “deverão ser elaboradas (…), tendo como referência (…) os recursos investidos pelas regiões vizinhas na procura, com competitividade, de quadros qualificados, com vista a torná-las mais atractivas”, pode ler-se num comunicado das autoridades ontem divulgado. Recorde-se que, a título de exemplo, a imprensa chinesa avançou no final de Agosto que a zona económica especial de Qianhai aprovou um fundo de 150 milhões de yuan para atrair licenciados das cidades vizinhas de Macau e Hong Kong. O fundo abrange subsídios de transporte, residência ou isenção de impostos. Durante a segunda reunião do grupo de trabalho em 2019, alguns dos membros defenderam também a necessidade de se conceber “uma proposta viável para o aumento da proporção de docentes locais nas instituições do ensino superior”. Por outro lado, o grupo entende que se deve proceder “ao reforço dos vários meios de contacto com os quadros qualificados no exterior, tais como, organização de visitas de delegações a zonas em que se concentram residentes de Macau (…) para se criar um intercâmbio mais directo e de proximidade com os mesmos”, de acordo com a mesma nota. Importa recordar que a concessão de incentivos para estimular o regresso de quadros qualificados a Macau é uma aposta expressa por sucessivos governos do território. A promoção de intercâmbios profissionais com os serviços públicos e as entidades públicas e acções de partilhar experiências com os jovens de Macau são algumas das iniciativas destacadas pelas autoridades. Acção directa Em 2017 ficou concluído o “Estudo do Plano de Acção de Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau”, que fundamentou a concretização, “de forma contínua, do “Plano de Acção para a Visita a Macau dos Talentos no Exterior”, o desenvolvimento e lançamento da “Plataforma de informações sobre o regresso de pessoas de Macau”, a produção de folhetos informativos e o seu envio, juntamente com os cheques da comparticipação pecuniária, apelando aos residentes de Macau no exterior para que efectuem o seu registo”. Finalmente, as autoridades lançaram, em conjunto com o Fundo do Ensino Superior, o “Programa do prémio para pessoal docente, investigador e administrativo que regressa a Macau para trabalhar num curto prazo”.
Hoje Macau SociedadeGoverno faz aposta no regresso de 'talentos' para competir com regiões vizinhas [dropcap]M[/dropcap]acau quer reforçar as políticas para garantir o regresso de quadros qualificados para competir com os incentivos de regiões vizinhas, como é o caso da zona económica especial de Qianhai, na cidade chinesa de Shenzhen. Os membros do Grupo Especializado do Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau defenderam que as futuras políticas “deverão ser elaboradas (…), tendo como referência (…) os recursos investidos pelas regiões vizinhas na procura, com competitividade, de quadros qualificados, com vista a torná-las mais atractivas”, pode ler-se num comunicado das autoridades ontem divulgado. Recorde-se que, a título de exemplo, a imprensa chinesa avançou no final de Agosto que a zona económica especial de Qianhai aprovou um fundo de 150 milhões de yuan para atrair licenciados das cidades vizinhas de Macau e Hong Kong. O fundo abrange subsídios de transporte, residência ou isenção de impostos. Durante a segunda reunião do grupo de trabalho em 2019, alguns dos membros defenderam também a necessidade de se conceber “uma proposta viável para o aumento da proporção de docentes locais nas instituições do ensino superior”. Por outro lado, o grupo entende que se deve proceder “ao reforço dos vários meios de contacto com os quadros qualificados no exterior, tais como, organização de visitas de delegações a zonas em que se concentram residentes de Macau (…) para se criar um intercâmbio mais directo e de proximidade com os mesmos”, de acordo com a mesma nota. Importa recordar que a concessão de incentivos para estimular o regresso de quadros qualificados a Macau é uma aposta expressa por sucessivos governos do território. A promoção de intercâmbios profissionais com os serviços públicos e as entidades públicas e acções de partilhar experiências com os jovens de Macau são algumas das iniciativas destacadas pelas autoridades. Acção directa Em 2017 ficou concluído o “Estudo do Plano de Acção de Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau”, que fundamentou a concretização, “de forma contínua, do “Plano de Acção para a Visita a Macau dos Talentos no Exterior”, o desenvolvimento e lançamento da “Plataforma de informações sobre o regresso de pessoas de Macau”, a produção de folhetos informativos e o seu envio, juntamente com os cheques da comparticipação pecuniária, apelando aos residentes de Macau no exterior para que efectuem o seu registo”. Finalmente, as autoridades lançaram, em conjunto com o Fundo do Ensino Superior, o “Programa do prémio para pessoal docente, investigador e administrativo que regressa a Macau para trabalhar num curto prazo”.
Hoje Macau SociedadeSMG | Nova área de baixa pressão no Mar do Sul da China [dropcap]O[/dropcap] mau tempo em Macau vai manter-se. Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau (SMG) adiantaram ontem que “que outra área de baixa pressão pode desenvolver-se, progressivamente, sobre a parte central do Mar do Sul da China”. Ainda assim, a depressão tropical que tem afectado o território desde domingo afastou-se ontem de Macau, levando a que os SMG baixassem ontem, às 13h, o sinal 3 para sinal 1, que continuou em vigor ao longo do dia. Por essa altura, a depressão tropical encontrava-se a cerca de 580 quilómetros a sudoeste de Macau. “Devido a interacções mútuas, entre estes dois sistemas, haverá incertezas no futuro movimento e desenvolvimento da depressão tropical. Prevê-se que esta semana, o tempo na região seja instável”, avisaram ontem os SMG.
Hoje Macau SociedadeSMG | Nova área de baixa pressão no Mar do Sul da China [dropcap]O[/dropcap] mau tempo em Macau vai manter-se. Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau (SMG) adiantaram ontem que “que outra área de baixa pressão pode desenvolver-se, progressivamente, sobre a parte central do Mar do Sul da China”. Ainda assim, a depressão tropical que tem afectado o território desde domingo afastou-se ontem de Macau, levando a que os SMG baixassem ontem, às 13h, o sinal 3 para sinal 1, que continuou em vigor ao longo do dia. Por essa altura, a depressão tropical encontrava-se a cerca de 580 quilómetros a sudoeste de Macau. “Devido a interacções mútuas, entre estes dois sistemas, haverá incertezas no futuro movimento e desenvolvimento da depressão tropical. Prevê-se que esta semana, o tempo na região seja instável”, avisaram ontem os SMG.
Hoje Macau PolíticaHabitação social | Song Pek Kei quer ajustes nas condições de acesso [dropcap]A[/dropcap] deputada Song Pek Kei defende a necessidade de o Governo fazer uma revisão das condições de acesso das famílias carenciadas à habitação pública. Numa interpelação escrita, a legisladora, ligada ao empresário Chan Meng Kam, elogiou os aumentos dos tectos máximos nos critérios de acesso a este tipo de habitação, que permitem incluir mais famílias, mas considera que é preciso ir mais longe para alargar o número de agregados familiares que podem recorrer a este mecanismo de apoio social. No documento, Song Pek Kei denuncia o que considera ser uma injustiça nos concursos actuais, uma vez que os pensionistas com mais de 65 anos podem excluir a pensão dos rendimentos contabilizados para acederem à habitação social. Segundo a deputada esta excepção deveria incluir igualmente os pensionistas que têm entre 60 e 65 anos. Neste sentido, a legisladora espera que o Governo justifique o facto de ainda não ter feito a alteração que sugere. No que diz respeito aos critérios de acesso à habitação social, a deputada questiona o Executivo sobre se factores como a mediana do rendimento mensal e o salário mínimo vão passar a ser equacionados na fórmula que calcula a atribuição das habitações sociais. Este é um tipo de habitação arrendado pelo Governo com preços de renda acessíveis. Por outro lado, Song Pek Kei alerta para as dificuldades no acesso à habitação privada em Macau, que resultam de um mercado com preços muito “elevados” que se conjugam com a crescente inflação. Segundo a legisladora, esta situação faz mesmo com que grande parte da população não tenha forma de aceder a uma habitação, e que isto se torne no “maior problema” das suas vidas.
Hoje Macau PolíticaHabitação social | Song Pek Kei quer ajustes nas condições de acesso [dropcap]A[/dropcap] deputada Song Pek Kei defende a necessidade de o Governo fazer uma revisão das condições de acesso das famílias carenciadas à habitação pública. Numa interpelação escrita, a legisladora, ligada ao empresário Chan Meng Kam, elogiou os aumentos dos tectos máximos nos critérios de acesso a este tipo de habitação, que permitem incluir mais famílias, mas considera que é preciso ir mais longe para alargar o número de agregados familiares que podem recorrer a este mecanismo de apoio social. No documento, Song Pek Kei denuncia o que considera ser uma injustiça nos concursos actuais, uma vez que os pensionistas com mais de 65 anos podem excluir a pensão dos rendimentos contabilizados para acederem à habitação social. Segundo a deputada esta excepção deveria incluir igualmente os pensionistas que têm entre 60 e 65 anos. Neste sentido, a legisladora espera que o Governo justifique o facto de ainda não ter feito a alteração que sugere. No que diz respeito aos critérios de acesso à habitação social, a deputada questiona o Executivo sobre se factores como a mediana do rendimento mensal e o salário mínimo vão passar a ser equacionados na fórmula que calcula a atribuição das habitações sociais. Este é um tipo de habitação arrendado pelo Governo com preços de renda acessíveis. Por outro lado, Song Pek Kei alerta para as dificuldades no acesso à habitação privada em Macau, que resultam de um mercado com preços muito “elevados” que se conjugam com a crescente inflação. Segundo a legisladora, esta situação faz mesmo com que grande parte da população não tenha forma de aceder a uma habitação, e que isto se torne no “maior problema” das suas vidas.
Hoje Macau ReportagemNo ‘hub’ tecnológico da China também se produzem os artistas do futuro João Pimenta, jornalista da agência Lusa [dropcap]S[/dropcap]entados em frente ao portátil nos escritórios da Star Master Entertainment, funcionários produzem, das 09:00 às 17:00, letras sobre o amor, enquanto, no piso abaixo, divididos em cubículos, jovens chineses treinam coreografia, técnicas vocais ou etiqueta. “Nós concebemos bandas”, resume à agência Lusa Nikki, administradora da Star Master, uma das maiores promotoras chinesas de artistas pop e dona de centenas de espaços nocturnos no país. “Eles vêm de diferentes escolas de música e nós construímos a sua imagem”, descreve. “É como criar um produto”, acrescenta. Milhares de potenciais ídolos acorrem semanalmente aos testes e exames na academia da Star Master, ilustrando o ‘boom’ da indústria pop na China, apesar do controlo ideológico exercido pelo regime chinês, que submete os artistas aos “valores socialistas”. A academia fica em Shenzhen, uma das mais prósperas cidades chinesas, usada como laboratório à abertura do país à economia de mercado, nos anos 1980. Situada na fronteira com Hong Kong, Shenzhen tornou-se um ‘hub’ global para fabrico de instrumentos electrónicos e sede das principais firmas tecnológicas do país, como o grupo de telecomunicações Huawei, a fabricante automóvel BYD ou o gigante da Internet Tencent. Apenas 1.200 candidatos são aceites a cada seis meses – o tempo de duração do programa. “A boa aparência é uma condição básica”, revela Nikky. Os jovens, alguns adolescentes, moram em regime de internato, e treinam e estudam até doze horas por dia, incluindo canto, dança, relações públicas, etiqueta, maquilhagem ou desporto. “Os artistas têm uma dieta e rotina de exercício físico rigorosa: nós é que definimos a alimentação”, descreve a administradora. O peso é verificado “diariamente” e sair com amigos “não é autorizado”. “Se eles querem ser artistas, têm que estar dispostos a sacrificar tudo”, aponta. Regras do jogo A promotora não cobra propinas, mas fica com um valor gerado pelas futuras performances dos artistas nos mais de 600 espaços de entretenimento que gere em toda a China, incluindo restaurantes, bares, discotecas ou clubes da karaoke. A febre pelo pop na China advém da vizinha Coreia do Sul, onde a multibilionária indústria K-pop criou já alguns sucessos mundiais, como as bandas BTS (Bangtan Boys) e Black Pink ou o artista PSY. A indústria é ainda impulsionada por concursos televisivos de talentos como Super Girl ou Voice of China, no qual Nikky participou, e que permitem criar estrelas pop da noite para o dia, alimentando o sonho de milhões de jovens chineses. A Star Master tem alunos a participar em concursos por toda a China. “Alguns deles tornam-se famosos, outros desaparecem”, conta Nikky. Os fãs podem ser adolescentes (“uma geração louca”), mas também mães, nascidas nos anos 1970 ou 1980. “Existe o clube Fãs Mães. Elas não apreciam tanto a música, mas mais a imagem: a boa aparência dos artistas”, revela. À semelhança de outros agentes culturais, e apesar de privada, a Star Master Entertainment ostenta nos seus escritórios painéis com as directrizes do Partido Comunista Chinês, lembrando que, na China, a criatividade cultural deve obedecer aos “valores socialistas”. Tatuagens, por exemplo, são proibidas, seguindo uma ordem do Governo chinês, no ano passado, que abrange todas as figuras públicas do país, incluindo músicos, actores ou futebolistas. Mas Nikky desdramatiza: “Não é como há vinte anos. As gerações mais novas não sentem tanta pressão ideológica”. Mas admite que por vezes as letras têm que ser alteradas, excluindo conteúdo perceptível de ser “contra o comunismo ou a sociedade no geral”. É um “acordo tácito”, diz. “Desde que não vás contra o Governo, o Governo não vai contra ti”, sintetiza.
Hoje Macau China / ÁsiaPortugal | Número de turistas chineses aumentou 18,4% até Junho [dropcap]O[/dropcap] número de turistas chineses a visitar Portugal aumentou 18,4 por cento no primeiro semestre deste ano, disse na sexta-feira Filipe Silva, administrador do Turismo de Portugal, à margem da inauguração da rota aérea Lisboa-Xi’an-Pequim. “Este ano estamos com um crescimento de 18,4 por cento nos hóspedes e 16 por cento nas dormidas”, afirmou Filipe Silva aos jornalistas, acrescentando que as percentagens dizem respeito a “cerca de 200 mil hóspedes e 300 mil dormidas” no final de Junho de 2019. Em 2018, o número de turistas chineses em Portugal alcançou as 315 mil pessoas, afirmou Filipe Silva. O responsável do Turismo de Portugal falava à margem da cerimónia de apresentação do voo inaugural Lisboa-Xi’an-Pequim, da Beijing Capital Airlines, que decorreu junto a uma das portas de embarque do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. “Com o novo voo, temos condições para aumentar esta percentagem. São três frequências semanais” num avião com capacidade para “300 pessoas”, o que representa “mais 50 por cento do que o avião anterior”, frisou, numa referência à ligação aérea Lisboa-Pequim-Hangzhou, suspensa em Outubro de 2018. Filipe Silva referiu que um dos objectivos é “aumentar a estadia média” do turista chinês em Portugal, utilizando argumentos “quer do ponto de vista gastronómico, quer do ponto de vista cultural”. O responsável salientou também “a parte de compras, que é bastante sensível e apelativa”, acrescentando que “Portugal está cada vez mais capacitado não só na oferta de compras adaptadas ao turista chinês, mas também nas próprias condições em termos de ‘tax free’ [compras livres de impostos], que é um elemento que valorizam bastante”. A ligação inaugural na sexta-feira aterrou em Lisboa pelas 17:41 e trouxe 202 pessoas, com o voo de regresso, que partiu para Xi’an às 22:58, a totalizar 177 passageiros, disse à Lusa uma representante da Beijing Capital Airlines.