Hoje Macau SociedadeIndústria de viagens | Macau procura distanciar-se de Hong Kong Macau tem tentado convencer a indústria de viagens de que os protestos em Hong Kong não estão a afectar o território, encorajando pacotes turísticos que excluem a ex-colónia britânica [dropcap]N[/dropcap]uma altura em que Hong Kong assinala quatro meses de protestos marcados pela violência nas ruas, os Serviços de Turismo de Macau têm encorajado agências de viagens no sudeste asiático a lançar pacotes que incluam Macau e mais duas, três ou até quatro cidades chinesas da província de Guangdong. A estratégia foi apontada numa resposta à Lusa pela própria Direcção dos Serviços de Turismo (DST), no mesmo dia em que é conhecido o número de entradas no território durante a “semana dourada”. Nos primeiros sete dias de Outubro, Macau recebeu 984.996 visitantes, um aumento de 11,5 por cento face a igual período do ano passado, segundo dados oficiais divulgados ontem, que não discriminam, contudo, o número de turistas e de excursionistas. São estes últimos – que chegam a Macau através de um pacote muito popular entre agências chinesas e no qual Hong Kong está incluído – que mais preocupam as autoridades. Em Agosto, mês em que os protestos em Hong Kong chegaram a paralisar durante dois dias um dos mais movimentados aeroportos do mundo, as viagens em grupo para Macau registaram uma queda de 18,7 por cento, de acordo com a DST. Nesse mesmo mês, o número total de visitantes cresceu, mas a ritmo lento, sublinhou o mesmo organismo. “O número total de visitantes em Agosto registou um crescimento homólogo de 6,5 por cento, o que representa uma diminuição significativa em comparação com o crescimento de 16,3 por cento registado em Julho”, vincou a DST, na resposta à Lusa. De portas abertas Os protestos na antiga colónia britânica são “a principal razão” identificada pela DST, que para inverter os números tem representantes no estrangeiro a contactar diferentes agências garantindo que Macau “está em pleno funcionamento”. Os novos pacotes, promovidos pela DST junto das agências de viagens asiáticas, como na Malásia e na Tailândia, contemplam Macau e as nove cidades da província chinesa de Guangdong que fazem parte do projecto da Grande Baía. Algumas agências de viagens do mercado indiano reforçaram também a promoção de produtos para Macau, utilizando como escala cidades no sudeste asiático com voos directos para o território.
Hoje Macau SociedadeIndústria de viagens | Macau procura distanciar-se de Hong Kong Macau tem tentado convencer a indústria de viagens de que os protestos em Hong Kong não estão a afectar o território, encorajando pacotes turísticos que excluem a ex-colónia britânica [dropcap]N[/dropcap]uma altura em que Hong Kong assinala quatro meses de protestos marcados pela violência nas ruas, os Serviços de Turismo de Macau têm encorajado agências de viagens no sudeste asiático a lançar pacotes que incluam Macau e mais duas, três ou até quatro cidades chinesas da província de Guangdong. A estratégia foi apontada numa resposta à Lusa pela própria Direcção dos Serviços de Turismo (DST), no mesmo dia em que é conhecido o número de entradas no território durante a “semana dourada”. Nos primeiros sete dias de Outubro, Macau recebeu 984.996 visitantes, um aumento de 11,5 por cento face a igual período do ano passado, segundo dados oficiais divulgados ontem, que não discriminam, contudo, o número de turistas e de excursionistas. São estes últimos – que chegam a Macau através de um pacote muito popular entre agências chinesas e no qual Hong Kong está incluído – que mais preocupam as autoridades. Em Agosto, mês em que os protestos em Hong Kong chegaram a paralisar durante dois dias um dos mais movimentados aeroportos do mundo, as viagens em grupo para Macau registaram uma queda de 18,7 por cento, de acordo com a DST. Nesse mesmo mês, o número total de visitantes cresceu, mas a ritmo lento, sublinhou o mesmo organismo. “O número total de visitantes em Agosto registou um crescimento homólogo de 6,5 por cento, o que representa uma diminuição significativa em comparação com o crescimento de 16,3 por cento registado em Julho”, vincou a DST, na resposta à Lusa. De portas abertas Os protestos na antiga colónia britânica são “a principal razão” identificada pela DST, que para inverter os números tem representantes no estrangeiro a contactar diferentes agências garantindo que Macau “está em pleno funcionamento”. Os novos pacotes, promovidos pela DST junto das agências de viagens asiáticas, como na Malásia e na Tailândia, contemplam Macau e as nove cidades da província chinesa de Guangdong que fazem parte do projecto da Grande Baía. Algumas agências de viagens do mercado indiano reforçaram também a promoção de produtos para Macau, utilizando como escala cidades no sudeste asiático com voos directos para o território.
Hoje Macau PolíticaIdosos | Académico considera que Xi Jinping chega a todos [dropcap]U[/dropcap]m homem com uma preocupação e capacidade de comunicar com todos os sectores da população. Foi desta forma que Chan Kin Sun, coordenador do curso de mestrado em Administração Pública da Universidade de Macau, destacou a carta enviada pelo Presidente Xi Jinping aos idosos voluntários do Centro I Chon da União Geral das Associações dos Moradores de Macau. Em declarações à Rádio Macau, Chan afirmou que a carta mostra que Governo Central reconhece os trabalhos do Governo da RAEM, e que a comunicação não se limita apenas aos titulares dos principais cargos da sociedade, mas também a cidadãos de diversos níveis e áreas. Esta postura, segundo o académico, reduz a sensação de distância entre o Presidente e os residentes do território. No que diz respeito contributo dos idosos para a sociedade, Chan Kin Sun que além de se incentivarem as associações tradicionais a promover a herança cultural, a experiência dos mesmos pode ainda ser integrada nos materiais de aprendizagem, aumentando assim o senso de pertença por parte dos jovens. Em relação à participação activa na construção da Grande Baía, o professor disse que, actualmente muitos idosos têm moradias na Baía, e que se pode prever que o novo Governo aplicará mais medidas relativas ao desenvolvimento da Grande Baía.
Hoje Macau PolíticaIdosos | Académico considera que Xi Jinping chega a todos [dropcap]U[/dropcap]m homem com uma preocupação e capacidade de comunicar com todos os sectores da população. Foi desta forma que Chan Kin Sun, coordenador do curso de mestrado em Administração Pública da Universidade de Macau, destacou a carta enviada pelo Presidente Xi Jinping aos idosos voluntários do Centro I Chon da União Geral das Associações dos Moradores de Macau. Em declarações à Rádio Macau, Chan afirmou que a carta mostra que Governo Central reconhece os trabalhos do Governo da RAEM, e que a comunicação não se limita apenas aos titulares dos principais cargos da sociedade, mas também a cidadãos de diversos níveis e áreas. Esta postura, segundo o académico, reduz a sensação de distância entre o Presidente e os residentes do território. No que diz respeito contributo dos idosos para a sociedade, Chan Kin Sun que além de se incentivarem as associações tradicionais a promover a herança cultural, a experiência dos mesmos pode ainda ser integrada nos materiais de aprendizagem, aumentando assim o senso de pertença por parte dos jovens. Em relação à participação activa na construção da Grande Baía, o professor disse que, actualmente muitos idosos têm moradias na Baía, e que se pode prever que o novo Governo aplicará mais medidas relativas ao desenvolvimento da Grande Baía.
Hoje Macau PolíticaExecutivo | Larry So pede transparência ao próximo Governo [dropcap]A[/dropcap] transferência de 60 mil milhões de patacas do erário público para um fundo e os casos do Sin Fong Garden e Pearl Horizon são exemplos elencados pelo académico Larry So de falta de transparência governativa. Evitar repetir situações destas, que provocam descontentamento da sociedade, deveriam ser os objectivos do Executivo liderado por Ho Iat Seng rumo à transparência governativa. Larry So, em declarações ao Jornal do Cidadão, referiu que a implementação do sufrágio universal seria um passo importante no sentido de aumentar a participação dos residentes na vida política, mas também de fiscalização da acção governativa. Face aos casos enumerados, e num contexto de sufrágio universal, o académico destaca a necessidade de responsabilização dos titulares dos principais cargos. No actual registo, o académico entende que os políticos só têm poderes e não responsabilidades. A implementação redundante de políticas e a burocracia foram, na opinião do docente do IPM, características do Governo de Chui Sai On que importa mudar no futuro, nomeadamente através de medidas que promovam a transparência e a responsabilização. Em relação à situação económica de Macau, Larry So entende que, além da influência dos distúrbios em Hong Kong, a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos tem tido um impacto indirecto negativo. Assim sendo, para o académico, o maior desafio de Ho Iat Seng será diminuir a dependência de turistas continentais. I.N.N.
Hoje Macau PolíticaExecutivo | Larry So pede transparência ao próximo Governo [dropcap]A[/dropcap] transferência de 60 mil milhões de patacas do erário público para um fundo e os casos do Sin Fong Garden e Pearl Horizon são exemplos elencados pelo académico Larry So de falta de transparência governativa. Evitar repetir situações destas, que provocam descontentamento da sociedade, deveriam ser os objectivos do Executivo liderado por Ho Iat Seng rumo à transparência governativa. Larry So, em declarações ao Jornal do Cidadão, referiu que a implementação do sufrágio universal seria um passo importante no sentido de aumentar a participação dos residentes na vida política, mas também de fiscalização da acção governativa. Face aos casos enumerados, e num contexto de sufrágio universal, o académico destaca a necessidade de responsabilização dos titulares dos principais cargos. No actual registo, o académico entende que os políticos só têm poderes e não responsabilidades. A implementação redundante de políticas e a burocracia foram, na opinião do docente do IPM, características do Governo de Chui Sai On que importa mudar no futuro, nomeadamente através de medidas que promovam a transparência e a responsabilização. Em relação à situação económica de Macau, Larry So entende que, além da influência dos distúrbios em Hong Kong, a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos tem tido um impacto indirecto negativo. Assim sendo, para o académico, o maior desafio de Ho Iat Seng será diminuir a dependência de turistas continentais. I.N.N.
Hoje Macau PolíticaSulu Sou e Coutinho pedem a Chui Sai On que pare nomeações para órgãos consultivos A tomada de posse do Executivo liderado por Ho Iat Seng aproxima-se a passos largos. Até lá, os deputados Sulu Sou e Pereira Coutinho gostariam que o actual Chefe do Executivo, Chui Sai On, parasse de nomear elementos para os vários órgãos consultivos que coadjuvam na governação. In Man Ng [dropcap]N[/dropcap]esse aspecto, Pereira Coutinho considera que não é correcto que o actual Chefe do Executivo continue a renovar as nomeações de titulares de cargos em conselhos consultivos, algo que retira margem de manobra a Ho Iat Seng. Aliás, em termos de renovação de nomeações, o deputado referiu ao portal All About Macau que a legislação não estabelece consequências caso não se faça uma nomeação findo o prazo para o exercício de um cargo. Sulu Sou concorda com esta interpretação legal e política e considera Chui Sai On deve ter consciência política, ser autodisciplinado, respeitar a mudança do Governo a fim de tornar a transferência mais suave e facilitar os trabalhos do próximo Chefe do Executivo. Conselho de amigo Outra das preocupações dos dois deputados prende-se com a composição do próximo Conselho Executivo. Neste capítulo, Pereira Coutinho vê correspondência entre o elenco do organismo e a distribuição de medalhas de mérito atribuídas pelo Governo da RAEM. Mais precisamente, o deputado salienta que entre os distinguidos de este ano estão os membros do Conselho Executivo que ainda não tinham esta distinção. Este será um sinal de que haverá alterações de fundo ao elenco do importante organismo. Como tal, Pereira Coutinho espera que Ho Iat Seng ponha em prática as prioridades do seu programa político e que considere o slogan de campanha “Mudanças e Inovações” também para a composição do Conselho Executivo. Já Sulu Sou considera que o elenco do Conselho Executivo deve ser alterado de forma a coincidir com a opinião pública. Citado pelo All About Macau, o deputado refere que “a insatisfação dos residentes com o Governo nos últimos anos é óbvia. A responsabilidade do Conselho Executivo é ajudar o Chefe do Executivo a decidir políticas, por isso, estes também são responsáveis pelo desempenho do Governo”. Além disso, o pró-democrata considera que o desempenho das pessoas nomeadas deve basear-se no bem-estar social e que a lista de membros tem de ter em conta a percepção do público.
Hoje Macau China / ÁsiaGoverno de Hong Kong admite proibir o acesso à Internet [dropcap]O[/dropcap] governo de Hong Kong admitiu hoje impor restrições ao acesso à Internet, três dias depois da proibição de máscaras em manifestações, o que fez intensificar os protestos para exigir a democratização do sistema político local. “O governo não descartará a possibilidade de proibir a Internet”, disse à agência noticiosa AFP Ip Kwok-Im, membro do Conselho Executivo da Região Administrativa Especial chinesa e deputado alinhado pelas posições do governo central chinês. O movimento pró-democracia usa fóruns online e e-mail encriptado para organizar as acções de protesto. Ip Kwok-Im, no entanto, enfatizou que restringir o acesso à Internet pode ter consequências negativas para Hong Kong. “Penso que uma das condições de implementação da proibição da Internet seria não afectar as empresas de Hong Kong”, disse o membro do conselho executivo, o órgão consultivo da chefe do Governo, Carrie Lam. A ameaça de restrições ao acesso à Internet surge após três dias de ‘flashmobs’ e ações não autorizadas, que reuniram dezenas de milhares de pessoas em várias zonas de Hong Kong. Muitas estações de metropolitano foram vandalizadas por grupos radicais e grande parte da rede foi fechada durante o fim de semana. Algumas estações e lojas não reabriram na segunda-feira, feriado local. Empresas com vínculos com a China, incluindo bancos, também foram alvo de vandalismo. Na noite de segunda-feira, as paredes de uma agência do Banco da China foram pintadas com “slogans”. Também à noite, grupos radicais vandalizaram fachadas de lojas, bloquearam artérias em muitos bairros e causaram prejuízos em duas estações de metro. A polícia usou gás lacrimogéneo contra os manifestantes, em pelo menos três locais. Na segunda-feira à tarde, manifestações de manifestantes mascarados ocorreram em vários centros comerciais, na sequência da decisão, tomada na sexta-feira, de proibir os rostos tapados. Carrie Lam deu esse passo depois de se reunir com o conselho executivo, considerando necessário encerrar quatro meses de protestos sem precedentes.
Hoje Macau China / Ásia MancheteChefe do Governo de Hong Kong admite entrada de exército chinês se protestos piorarem [dropcap]A[/dropcap] líder de Hong Kong, Carrie Lam, admitiu hoje que os militares chineses podem vir a intervir no território se a violência dos protestos piorar, mas reiterou que o Governo ainda espera resolver a crise. Lam exortou os críticos estrangeiros a aceitarem que os quatro meses de protestos marcados pela escalada da violência não podem mais ser caracterizados como “um movimento pacífico pela democracia”. A chefe do Governo disse que a possibilidade de Hong Kong pedir uma intervenção chinesa está prevista na mini-constituição do território, a Lei Básica, mas não indicou em que circunstâncias o poderá fazer. “Eu ainda sinto, fortemente, que devíamos encontrar soluções. Essa também é a posição do Governo central [chinês], de que Hong Kong deve resolver o problema por conta própria, mas se a situação piorar, nenhuma opção poderá ser descartada, se quisermos que Hong Kong tenha pelo menos uma outra oportunidade”, afirmou, em conferência de imprensa. Os protestos começaram em Junho por causa de uma proposta de emendas a uma lei que permitiria extraditar suspeitos de crimes para território e países sem acordos prévios, como a China, mas cedo se transformou num movimento antigovernamental e pró-democracia. Os manifestantes diziam temer que a proposta, entretanto abandonada pelo Governo de Hong Kong, fosse mais um exemplo da crescente influência de Pequim sobre a ex-colónia britânica, à qual foi prometido um alto nível de autonomia quando regressou ao domínio chinês em 1997. A contestação teve um forte impacto no turismo local e prejudicou as empresas no centro financeiro internacional, lesando ainda mais a economia da cidade, à medida que enfrenta os efeitos da guerra comercial Estados Unidos/China. Num endurecimento da posição do Governo perante os protestos na semana passada, Lam invocou uma lei de emergência da era colonial para criminalizar o uso de máscaras em manifestações, mas a decisão parece ter aumentado a violência, que se intensificou no passado fim de semana. Na semana passada, polícias dispararam pela primeira vez balas reais sobre manifestantes, ferindo dois adolescentes. A aplicação da proibição das máscaras começou no sábado, e Lam disse que era muito cedo para avaliar se a medida tinha falhado. Até hoje, dois jovens foram acusados de violar a proibição que pode resultar numa pena até um ano de prisão e numa multa de quase três mil euros. Os críticos temem que a lei invocada, que dá a Lam amplos poderes de decisão, ultrapassando o processo politico legislativo, possa abrir caminho para a declaração de um estado de emergência. A chefe do Governo disse que o Governo faria uma “avaliação cuidadosa” antes de impor outras medidas legais, como restrições ou bloqueios à Internet. Lam também se comprometeu a continuar o diálogo e a adoptar medidas para resolver os problemas económicos e de subsistência no discurso sobre políticas a seguir no território que deve ocorrer no dia 16 de Outubro, quando forem retomados os trabalhos no Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong. Os manifestantes invadiram e danificaram o edifício do Conselho Legislativo em 1 de Julho. Lam apelou à paz aquando da abertura da sessão legislativa, alertando que mais interrupções atrasariam a aprovação de projectos de lei e impediriam o desenvolvimento da cidade.
Hoje Macau China / Ásia60 norte-coreanos resgatados após colisão com embarcação japonesa [dropcap]S[/dropcap]essenta tripulantes de um barco norte-coreano foram resgatados ontem após uma colisão no mar do Japão contra uma embarcação de patrulha da Agência de Pesca japonesa, segundo um novo balanço divulgado pela comunicação social nipónica. O incidente ocorreu a cerca de 350 quilómetros a noroeste da Península de Noto (Japão central), no Mar do Japão e em águas da Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Japão, sublinhou em conferência de imprensa um responsável pela Agência de Pesca Japonesa. As autoridades nipónicas alertaram o navio norte-coreano de que tinha invadido águas japonesas e ordenaram que a embarcação deixasse a área, utilizando inclusivamente disparos de canhão de água. Após a colisão entre as duas embarcações, o navio norte-coreano começou a afundar-se e a sua tripulação caiu na água, de acordo com as autoridades japonesas. Segundo o canal de televisão pública japonês NHK, os 60 tripulantes resgatados foram levados para outro barco norte-coreano que se encontrava numa zona próxima. O acidente não provocou feridos japoneses, avançaram os meios de comunicação do Japão. Num anterior balanço, as autoridades japonesas, que estão a conduzir a operação de resgate, indicavam mais de 20 pescadores norte-coreanos resgatados após o naufrágio da sua embarcação. À pesca “Continuaremos a agir decisivamente para impedir operações ilegais de embarcações estrangeiras na ZEE [Zona Económica Exclusiva] do nosso país”, reagiu ontem o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, perante o Parlamento. Nos últimos anos foram registados centenas de casos de navios norte-coreanos que entraram em águas japonesas, bem como de pescadores resgatados pela Guarda Costeira nipónica ou encontrados sem vida após naufrágios. Acredita-se que os pescadores norte-coreanos frequentemente se afastem das suas costas em busca de maiores capturas, devido à escassez de alimentos no seu país ou para cumprir as quotas de produção estatais.
Hoje Macau China / ÁsiaCimeira | Modi e Xi reúnem-se sexta-feira para discutir relações bilaterais [dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o Presidente chinês, Xi Jinping, irão reunir-se na sexta-feira no sul da Índia para discutir as relações bilaterais e disputas territoriais, anunciaram ontem as autoridades indianas. A reunião entre os líderes das duas nações mais populosas do mundo será uma “cimeira informal”, seguindo o formato da reunião anterior, que aconteceu em Abril de 2018 na cidade de Wuhan, na China. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia não anunciou oficialmente a cimeira, mas anunciou a abertura da credenciação à imprensa. O encontro irá decorrer na cidade de Mamallapuram, no estado indiano de Tamil Nadu, conhecida pelos seus templos e esculturas em pedra, informou a imprensa indiana. Os dois líderes deverão visitar os pontos turísticos da cidade após a reunião. O estatuto de independência da Caxemira Indiana, revogado neste Verão por Nova Deli, e a sua divisão em dois territórios separados não agradaram ao líder chinês. A China, por seu lado, reivindica partes de Ladaque, um deserto dos Himalaias que faz fronteira com as regiões de Xinjiang e do Tibete, na parte oriental da Caxemira. “A Índia perseverou em corroer a soberania territorial da China, alterando unilateralmente a sua lei doméstica”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, em Agosto. A Índia reivindica partes de Ladaque controladas pela China. Nova Deli também está preocupada com o projecto “Nova Rota da Seda”, uma rede de infraestruturas e rotas de transporte convergentes para a China, parte da qual atravessa a Caxemira paquistanesa, um território que a Índia vê como seu. Para a troca O comércio representa igualmente um ponto de discórdia entre os dois países asiáticos. De acordo com a imprensa local, a Índia levantou recentemente a questão do seu défice comercial de 50 mil milhões de euros e instou a China a dar às empresas indianas um melhor acesso ao seu mercado doméstico. O líder chinês Xi Jinping deverá convidar Narendra Modi a abrir o mercado indiano às redes 5G da empresa de equipamentos para redes e telecomunicações Huawei, a multinacional tecnológica que está na lista negra do governo norte-americano por suspeita de espionagem em nome das autoridades chinesas.
Hoje Macau China / ÁsiaCimeira | Modi e Xi reúnem-se sexta-feira para discutir relações bilaterais [dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o Presidente chinês, Xi Jinping, irão reunir-se na sexta-feira no sul da Índia para discutir as relações bilaterais e disputas territoriais, anunciaram ontem as autoridades indianas. A reunião entre os líderes das duas nações mais populosas do mundo será uma “cimeira informal”, seguindo o formato da reunião anterior, que aconteceu em Abril de 2018 na cidade de Wuhan, na China. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia não anunciou oficialmente a cimeira, mas anunciou a abertura da credenciação à imprensa. O encontro irá decorrer na cidade de Mamallapuram, no estado indiano de Tamil Nadu, conhecida pelos seus templos e esculturas em pedra, informou a imprensa indiana. Os dois líderes deverão visitar os pontos turísticos da cidade após a reunião. O estatuto de independência da Caxemira Indiana, revogado neste Verão por Nova Deli, e a sua divisão em dois territórios separados não agradaram ao líder chinês. A China, por seu lado, reivindica partes de Ladaque, um deserto dos Himalaias que faz fronteira com as regiões de Xinjiang e do Tibete, na parte oriental da Caxemira. “A Índia perseverou em corroer a soberania territorial da China, alterando unilateralmente a sua lei doméstica”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, em Agosto. A Índia reivindica partes de Ladaque controladas pela China. Nova Deli também está preocupada com o projecto “Nova Rota da Seda”, uma rede de infraestruturas e rotas de transporte convergentes para a China, parte da qual atravessa a Caxemira paquistanesa, um território que a Índia vê como seu. Para a troca O comércio representa igualmente um ponto de discórdia entre os dois países asiáticos. De acordo com a imprensa local, a Índia levantou recentemente a questão do seu défice comercial de 50 mil milhões de euros e instou a China a dar às empresas indianas um melhor acesso ao seu mercado doméstico. O líder chinês Xi Jinping deverá convidar Narendra Modi a abrir o mercado indiano às redes 5G da empresa de equipamentos para redes e telecomunicações Huawei, a multinacional tecnológica que está na lista negra do governo norte-americano por suspeita de espionagem em nome das autoridades chinesas.
Hoje Macau EventosDST | Japão vence 30.º concurso internacional de fogo-de-artifício [dropcap]O[/dropcap] Japão venceu o 30.º concurso internacional de fogo-de-artifício de Macau (CIFAM), tendo a China e a França ficado no segundo e terceiro lugares, respectivamente, anunciou a Direcção dos Serviços de Turismo (DST). As últimas apresentações do concurso, que começou a 7 de Setembro, decorreram no sábado, junto à Torre de Macau, e couberam às companhias pirotécnicas do Japão e da Austrália. Este ano, a DST convidou pela primeira vez 12 equipas para seis noites de espectáculos pirotécnicos, que decorreram em 7, 13, 21 e 28 de Setembro e a 1 e a 5 de Outubro, sob o tema “Dupla Celebração em Macau”. As 12 equipas participantes na edição deste ano do CIFAM eram, por ordem de actuação, da Malásia, Filipinas, Portugal, Coreia do Sul, Reino Unido, Roménia, África do Sul, Canadá, França, China, Japão e Austrália. Para este ano, o orçamento do concurso, cuja primeira edição se realizou em 1989, foi superior a 24 milhões de patacas, que contemplou a realização de actividades complementares e de uma palestra ao longo dos seis dias de espectáculo.
Hoje Macau EventosDST | Japão vence 30.º concurso internacional de fogo-de-artifício [dropcap]O[/dropcap] Japão venceu o 30.º concurso internacional de fogo-de-artifício de Macau (CIFAM), tendo a China e a França ficado no segundo e terceiro lugares, respectivamente, anunciou a Direcção dos Serviços de Turismo (DST). As últimas apresentações do concurso, que começou a 7 de Setembro, decorreram no sábado, junto à Torre de Macau, e couberam às companhias pirotécnicas do Japão e da Austrália. Este ano, a DST convidou pela primeira vez 12 equipas para seis noites de espectáculos pirotécnicos, que decorreram em 7, 13, 21 e 28 de Setembro e a 1 e a 5 de Outubro, sob o tema “Dupla Celebração em Macau”. As 12 equipas participantes na edição deste ano do CIFAM eram, por ordem de actuação, da Malásia, Filipinas, Portugal, Coreia do Sul, Reino Unido, Roménia, África do Sul, Canadá, França, China, Japão e Austrália. Para este ano, o orçamento do concurso, cuja primeira edição se realizou em 1989, foi superior a 24 milhões de patacas, que contemplou a realização de actividades complementares e de uma palestra ao longo dos seis dias de espectáculo.
Hoje Macau EventosColagens | Livraria Portuguesa recebe trabalhos de Burry Buermans [dropcap]A[/dropcap] entidade D’As Entranhas Macau – Associação Cultural inaugura esta sexta-feira, por volta das 18h30, a exposição de colagens de Burry Buermans Retrospectiva, na Galeria de Arte da Livraria Portuguesa. A mostra apresenta uma selecção de 20 trabalhos do artista plástico belga, realizados com colagens, a partir de livros antigos, revistas e jornais , cujos desenhos e imagens datam de 1874 até ao presente. A exposição estará patente até ao dia 31 de Outubro, tendo entrada livre. Nascido em 1982, Burry Buermans nasceu na Bélgica e vive em Portugal desde 2012. Autodidacta no domínio das artes plásticas, desde cedo experimentou diferentes formas artísticas. Percorreu um longo caminho à procura do seu próprio meio de expressão, até que acidentalmente encontrou as colagens. Sem recurso ao Photoshop, a sua inspiração são as notícias diárias, o cinema e a sua própria fantasia de assinatura belga, absurda e surreal. O seu lema de vida é “perseguir os seus sonhos, onde quer que eles o levem”, e assim recuperou velhos carros Trabant, começou uma companhia de teatro, produziu e decorou as suas próprias festas e andou pelo mundo à boleia. Já expôs na Bélgica e em Portugal.
Hoje Macau EventosColagens | Livraria Portuguesa recebe trabalhos de Burry Buermans [dropcap]A[/dropcap] entidade D’As Entranhas Macau – Associação Cultural inaugura esta sexta-feira, por volta das 18h30, a exposição de colagens de Burry Buermans Retrospectiva, na Galeria de Arte da Livraria Portuguesa. A mostra apresenta uma selecção de 20 trabalhos do artista plástico belga, realizados com colagens, a partir de livros antigos, revistas e jornais , cujos desenhos e imagens datam de 1874 até ao presente. A exposição estará patente até ao dia 31 de Outubro, tendo entrada livre. Nascido em 1982, Burry Buermans nasceu na Bélgica e vive em Portugal desde 2012. Autodidacta no domínio das artes plásticas, desde cedo experimentou diferentes formas artísticas. Percorreu um longo caminho à procura do seu próprio meio de expressão, até que acidentalmente encontrou as colagens. Sem recurso ao Photoshop, a sua inspiração são as notícias diárias, o cinema e a sua própria fantasia de assinatura belga, absurda e surreal. O seu lema de vida é “perseguir os seus sonhos, onde quer que eles o levem”, e assim recuperou velhos carros Trabant, começou uma companhia de teatro, produziu e decorou as suas próprias festas e andou pelo mundo à boleia. Já expôs na Bélgica e em Portugal.
Hoje Macau SociedadeBranqueamento de capitais | Macau cumpre requisitos do Grupo Ásia-Pacífico [dropcap]O[/dropcap] relatório do Grupo Ásia-Pacífico (APG) contra branqueamento de capitais, no qual Macau passou a todas as recomendações de conformidade técnica em Agosto último, foi revisto e aprovado por todos os membros do grupo, foi anunciado. O documento, que fornece um resumo da luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo em Macau, tinha sido concluído em Agosto, depois de o território se ter tornado na primeira jurisdição mundial a obter notações positivas nas 40 recomendações da do FATF [Financial Action Task Force]. Já neste mês, o primeiro relatório de progresso efectuado (FUR) de Macau de 2019, já aprovado em plenário do APG, foi sujeito a um processo de revisão pelos membros do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI/FATF) para garantir a conformidade com os padrões internacionais, de acordo com um comunicado divulgado na sexta-feira pelo Gabinete de Informação Financeira (GIF) do território. O APG foi criado em 1997 e é um dos membros do FATF. As 41 regiões que integram o APG são obrigadas a cumprir rigorosamente os padrões definidos pelo FATF. Em 2001, Macau passou a ser um dos membros do APG. O GAFI, é também uma organização intergovernamental fundada em 1989 e visa combater a lavagem de dinheiro global e o financiamento do terrorismo.
Hoje Macau SociedadeBranqueamento de capitais | Macau cumpre requisitos do Grupo Ásia-Pacífico [dropcap]O[/dropcap] relatório do Grupo Ásia-Pacífico (APG) contra branqueamento de capitais, no qual Macau passou a todas as recomendações de conformidade técnica em Agosto último, foi revisto e aprovado por todos os membros do grupo, foi anunciado. O documento, que fornece um resumo da luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo em Macau, tinha sido concluído em Agosto, depois de o território se ter tornado na primeira jurisdição mundial a obter notações positivas nas 40 recomendações da do FATF [Financial Action Task Force]. Já neste mês, o primeiro relatório de progresso efectuado (FUR) de Macau de 2019, já aprovado em plenário do APG, foi sujeito a um processo de revisão pelos membros do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI/FATF) para garantir a conformidade com os padrões internacionais, de acordo com um comunicado divulgado na sexta-feira pelo Gabinete de Informação Financeira (GIF) do território. O APG foi criado em 1997 e é um dos membros do FATF. As 41 regiões que integram o APG são obrigadas a cumprir rigorosamente os padrões definidos pelo FATF. Em 2001, Macau passou a ser um dos membros do APG. O GAFI, é também uma organização intergovernamental fundada em 1989 e visa combater a lavagem de dinheiro global e o financiamento do terrorismo.
Hoje Macau SociedadeGIF | Transacções suspeitas descem 32,2% até Setembro [dropcap]M[/dropcap]acau registou, nos três primeiros trimestres deste ano, 2.089 participações de transacções suspeitas, menos 32,2 por cento comparativamente a igual período de 2018, indicou o Gabinete de Informação Financeira (GIF). De acordo com o site do GIF, que publicou a informação na sexta-feira, a diminuição deveu-se ao número de transacções suspeitas comunicadas “pelo sector financeiro e por outras instituições”. A maioria das denúncias foi das operadoras de jogo (66,2 por cento), com 1.382 registos, e de instituições financeiras e companhias de seguros (30,6 por cento), com 649 participações, enquanto outras instituições comunicaram 67 (3,2 por cento), acrescentou o GIF. Em 2018, Macau registou 3.716 participações de transacções suspeitas, mais 20,45 por cento do que em relação a 2017. Os sectores referenciados, como os casinos, são obrigados a comunicar às autoridades qualquer transacção igual ou superior a 500 mil patacas, no âmbito da lei de combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao turismo.
Hoje Macau SociedadeGIF | Transacções suspeitas descem 32,2% até Setembro [dropcap]M[/dropcap]acau registou, nos três primeiros trimestres deste ano, 2.089 participações de transacções suspeitas, menos 32,2 por cento comparativamente a igual período de 2018, indicou o Gabinete de Informação Financeira (GIF). De acordo com o site do GIF, que publicou a informação na sexta-feira, a diminuição deveu-se ao número de transacções suspeitas comunicadas “pelo sector financeiro e por outras instituições”. A maioria das denúncias foi das operadoras de jogo (66,2 por cento), com 1.382 registos, e de instituições financeiras e companhias de seguros (30,6 por cento), com 649 participações, enquanto outras instituições comunicaram 67 (3,2 por cento), acrescentou o GIF. Em 2018, Macau registou 3.716 participações de transacções suspeitas, mais 20,45 por cento do que em relação a 2017. Os sectores referenciados, como os casinos, são obrigados a comunicar às autoridades qualquer transacção igual ou superior a 500 mil patacas, no âmbito da lei de combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao turismo.
Hoje Macau SociedadeSSM | Esclarecido caso de alegada administração de vacina fora do prazo [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram ontem um comunicado em que esclarecem um alegado caso de administração de uma vacina fora da validade. O esclarecimento foi feito após informações publicadas nas redes sociais “que relatam que um fiscal dos Serviços de Saúde aconselhou uma enfermeira de uma clínica, que estava a ser investigada por eventual suspeita de administrar uma vacina fora do prazo de validade a um bebé, a descartar as vacinas fora do prazo da validade naquele mesmo dia”. Os SSM negam ter efectuado uma acção de vistoria no dia do incidente, uma vez que os seus fiscais “apenas foram notificados do incidente após o encerramento da clínica (na noite do dia 24 de Setembro)”. “Após a notificação os Serviços de Saúde contactaram os familiares da vítima, que se encontrava no hospital, para entender a situação” e, no dia seguinte, “quando a clínica já estava aberta, os Serviços de Saúde enviaram o seu pessoal para proceder a uma fiscalização no local”, esclarecem. Aquando da visita “não foi encontrado nenhum armazenamento de vacinas durante a auditoria, mas foram instaurados um auto de notícia e um processo, de modo a acompanhar e apurar as responsabilidades legais do pessoal envolvido”, conclui o mesmo comunicado.
Hoje Macau SociedadeSSM | Esclarecido caso de alegada administração de vacina fora do prazo [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram ontem um comunicado em que esclarecem um alegado caso de administração de uma vacina fora da validade. O esclarecimento foi feito após informações publicadas nas redes sociais “que relatam que um fiscal dos Serviços de Saúde aconselhou uma enfermeira de uma clínica, que estava a ser investigada por eventual suspeita de administrar uma vacina fora do prazo de validade a um bebé, a descartar as vacinas fora do prazo da validade naquele mesmo dia”. Os SSM negam ter efectuado uma acção de vistoria no dia do incidente, uma vez que os seus fiscais “apenas foram notificados do incidente após o encerramento da clínica (na noite do dia 24 de Setembro)”. “Após a notificação os Serviços de Saúde contactaram os familiares da vítima, que se encontrava no hospital, para entender a situação” e, no dia seguinte, “quando a clínica já estava aberta, os Serviços de Saúde enviaram o seu pessoal para proceder a uma fiscalização no local”, esclarecem. Aquando da visita “não foi encontrado nenhum armazenamento de vacinas durante a auditoria, mas foram instaurados um auto de notícia e um processo, de modo a acompanhar e apurar as responsabilidades legais do pessoal envolvido”, conclui o mesmo comunicado.
Hoje Macau PolíticaSegurança | Leonel Alves destaca severidade legal em detenção de jovens [dropcap]A[/dropcap] lei é severa, algo radical”, mas as autoridades temem “um efeito multiplicador junto da juventude, tendo em conta Hong Kong”, o que leva “a hipervalorizar estes factos”, comentou o advogado Leonel Alves. Em declarações à Lusa, o ex-deputado fez uma breve análise aos recentes episódios de reforço securitário, como a detenção de dois jovens que colavam cartazes de apoio aos protestos em Hong Kong e à recusa de entrada em Macau de activistas da região vizinha. Para o também membro do Conselho Executivo, os episódios levantam questões de “direitos e liberdades como a de expressão” que ilustram a intenção das autoridades em “prevenirem um rastilho que leve a perturbações mais graves, à semelhança do que se passa em Hong Kong”, explicou. No passado domingo, contudo, o secretário para a Segurança, negou a existência de uma ‘lista negra’, mas salientou que “as autoridades têm a responsabilidade de salvaguardar a segurança, a estabilidade e paz do território, sendo esses pressupostos do desenvolvimento e prosperidade local”. Leonel Alves, que esteve na Assembleia Legislativa entre 1996 e 2017 e que em 2008 se tornou membro do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, defendeu que “a questão das entradas em Macau é já um ‘clássico’, uma vez que na perspectiva da polícia tratam-se de ‘personas non gratas’ e que podem perturbar a ordem pública, (…) algo que é sempre subjectivo e questionável”. Por outro lado, identificou aquele que é um dos conselheiros do Governo, esta é uma situação que se pode agudizar tendo em conta o que se passa em Hong Kong, mas também pelo facto de ser esperada em Macau a visita do Presidente chinês em Dezembro.
Hoje Macau PolíticaSegurança | Leonel Alves destaca severidade legal em detenção de jovens [dropcap]A[/dropcap] lei é severa, algo radical”, mas as autoridades temem “um efeito multiplicador junto da juventude, tendo em conta Hong Kong”, o que leva “a hipervalorizar estes factos”, comentou o advogado Leonel Alves. Em declarações à Lusa, o ex-deputado fez uma breve análise aos recentes episódios de reforço securitário, como a detenção de dois jovens que colavam cartazes de apoio aos protestos em Hong Kong e à recusa de entrada em Macau de activistas da região vizinha. Para o também membro do Conselho Executivo, os episódios levantam questões de “direitos e liberdades como a de expressão” que ilustram a intenção das autoridades em “prevenirem um rastilho que leve a perturbações mais graves, à semelhança do que se passa em Hong Kong”, explicou. No passado domingo, contudo, o secretário para a Segurança, negou a existência de uma ‘lista negra’, mas salientou que “as autoridades têm a responsabilidade de salvaguardar a segurança, a estabilidade e paz do território, sendo esses pressupostos do desenvolvimento e prosperidade local”. Leonel Alves, que esteve na Assembleia Legislativa entre 1996 e 2017 e que em 2008 se tornou membro do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, defendeu que “a questão das entradas em Macau é já um ‘clássico’, uma vez que na perspectiva da polícia tratam-se de ‘personas non gratas’ e que podem perturbar a ordem pública, (…) algo que é sempre subjectivo e questionável”. Por outro lado, identificou aquele que é um dos conselheiros do Governo, esta é uma situação que se pode agudizar tendo em conta o que se passa em Hong Kong, mas também pelo facto de ser esperada em Macau a visita do Presidente chinês em Dezembro.